O SETOR MADEIREIRO E OS PLANOS DE MANEJO FLORESTAL EM ATALAIA DO NORTE, BENJAMIN CONSTANT E TABATINGA

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1 O SETO MADEIEIO E OS PLAOS DE MAEJO FLOESTAL EM ATALAIA DO OTE, BEJAMI COSTAT E TABATIGA Documento de trabalho Manaus - Dezembro de 2005

2 Esse documento de trabalho apresenta de forma resumida uma caracterização do setor madeireiro dos municípios de, Benjamin Constant e Tabatinga, Estado do Amazonas. O diagnóstico do setor madeireiro nesses municípios foi realizado no mês de Outubro de 2005 (visita de campo do dia 22 ao dia 31 de Outubro de 2005) pela equipe central do projeto Floresta Viva, junto com o quadro técnico da AFLOAM. O estudo pretende caracterizar o setor madeireiro e avaliar a inserção dos planos de manejo florestal sustentável em pequena escala (PMFSPE) dentro do setor. Os autores desse resumo são Laerte da Silva ogueira (engenheiro florestal), Elenice Assis do ascimento (técnica florestal), Karin Hembick Borges (engenheira florestal) e Jean-François Kibler (engenheiro agro-economista), todos membros da equipe do projeto Floresta Viva. O projeto Floresta Viva tem por objeti a promoção do manejo florestal sustentável com enfoque na produção e comercialização de madeira no Estado do Amazonas. Esta implementado pelo Grupo de Pesquisa e Intercâmbios Técnológicos (GET) e a Agência de Florestas e egócios Sustentáveis do Estado do Amazonas (AFLOAM), em parceria com a Escola Agrotécnica Federal de Manaus (EAFM), a FUndação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação tecnológica (FUCAPI), e o Instituto de Desenlvimento Sustentável de Mamirauá (IDSM). O projeto é co-financiado pelo Governo do Estado do Amazonas por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenlvimento Sustentável do Amazonas (SDS), e pela Comissão Européia (programa UE Florestas tropicais e outras florestas dos paises em desenlvimento - Linha orçamental B7 referência do projeto : EV/2004/ ) por meio do Grupo de Apoio e Intercâmbios Tecnológicos (GET). O projeto teve inicio em Maio de 2005, para uma duração de 36 meses. Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

3 SUMÁIO Pessoas que participaram na realização do diagnóstico... 3 Pessoas entrevistadas O setor madeireiro na região Qual é a historia da eploração madeireira? Quais são as zonas de eploração florestal? Como é eplorada a madeira? Quem etrai, quem beneficia a madeira? Quanta madeira é etraida? onde vai? Quais são as cadeias da madeira? Que forma de organização dos atores? A difusão do MF pela AFLOAM Onde estão os PM? Qual é a capacidade de produção dos PM? Quais são os sistemas de eploração nos PM? Quem são os detentores de PM? Como os detentores se inserem nas cadeias? Como as espécies dos PM respondem a demanda? Sobre que terras estão os PM? Qué tipo de documentação? Os detentores tem financiamento para eplorar?...20 ESUMO...20 Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

4 Pessoas que participaram na realização do diagnóstico Ananias (budda) técnico AFLOAM Sebastião (tião) técnico AFLOAM Jardel - gerente AFLOAM Zan estagiaria AFLOAM Laerte - coordenador Floresta Viva AFLOAM Kika técnica florestal Floresta Viva Karin engenheira florestal Floresta Viva Jean François coordenador Floresta Viva GET Pessoas entrevistadas TABATIGA Pessoas entrevistadas Ocimar - Diocese asteira - moveleiro Mauro José - moveleiro Pedro do Vale Madeireira Amazonas - entreposto Enoc - Entreposto aimundo Augusto Graça - entreposto Hermes - IBAMA Edilson SEFAZ osinaldo Secretário Eecuti do Consórcio do AS BEJAMI COSTAT Pessoas entrevistadas Junior - Prefeito Josinei Assessor de Planejamento e e padre. Tulio e Ercio - AMAS Associação dos Madeireiroa do AS Dona Meire - IDAM Jurimar - ICA Jurandir - Lameport ino Fernandes Coord. Geral - CGTT - Conselho Geral da Tribo Ticuna. Maria de Fátima - presidente da AMACAS Celso Magalhães - Grande serraria com PMFPE Batelão Dono PM em Atalaia, posto gas barco, aluga barco e pua mad. aimundo Graça etrator patronal Victor Braga etrator patronal Flavio Souza da Mata etrator Ailton etrator ATALAIA DO OTE Comunidades visitadas: São afael (Itaquai) São Gabriel (Itaquai) Palmari (Javari) Pirapitinga (Javari) Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

5 Pessoas entrevistadas Antônio Jezimar motoserrista cidade João ibeiro motoserrista cidade Osvaldo motoserrista cidade Antônio Fernando motoserrista cidade Francisco Batista - motoserrista osenir - motoserrista Sebastião Horácio Ení : (Galati) - serraria Júlio Juscelino Secr. Prod. Municipal, Chefe IDAM Francisco - Colônia de Pescadores presidente Jorge Oliveira Duarte - CIVAJA Conselho Indígena do Vale d Marco Antônio movelaria Manuel Souza Lopes presidente comun. Pirapitinga Antônio Costa ibeiro presidente comun. Palmarí LETÍCIA (COLOMBIA) Pessoas entrevistadas William - Móveis Castro moveleiro Milade moveleiro Outro - moveleiro Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

6 1. O setor madeireiro na região 1.1. Qual é a historia da eploração madeireira? Periodização : < 1960 Empresas de Manaus financiam etração da borracha e madeira Sistema «patrões (seringalistas) aviadores (regatões) seringueiros» borracha no verão, madeira no inverno Seringalistas abrem serrarias => mercado local + Manaus 1971 : primeiro encontro dos indigenas Crise da borracha => fim do regatão => primeiro eodo rural Criação de assentamentos Crajari, Urumutum Auge do narcotrafico Eploração da madeira branca => serrarias locais + Manaus Etratores patronais organizam turmas de motoserristas (cedro) «Os indios fecham os rios» => segundo eodo rural Comunidades dos baios rios ficam Fiscalização forte => quebra setor madeireiro => crise Criação de entrepostos em TBT 1993 : criação da AMAS Criação do assentamento Boia PZFV : cooperação com AMAS criação organizações de moveleiros : ASPAMTAB, AMACAS Primeiros PMFSPE louro, jacareuba, ucuuba + cedro Ucuuba + cedro Entra a motoserra ucuuba, sumauma, capinui, cautchou vermelho + cedro louro, jacareuba, tapurusedo, andiroba, muiratinga, marupa, capinui + cedro Idem Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

7 1.2. Quais são as zonas de eploração florestal? Zoneamento : áreas protegidas e fundiário Federal Terras indigenas : TI Vale d (Atalaia Benjamin Constant) TI? (Atalaia) TIs? (Benjamin Constant) TIs? (Tabatinga) Benjamin Constant i Tabatinga Assentamentos : Assto do Boia (Atalaia) Assto do Crajari (Benjamin Constant) Assto do Urumutum (Tabatinga) Terras delutas DS por criar? io Curuçá io io Q uiit o quinho io Ituí io It acu aí Estadual Municipal?? Privado ão tem Propriedades grandes (e seringalistas) Pequenas e madianas propriedades io It uí SeTederasMsInunicdígeipainas km s Litigios fundiário entre indígenas e ribeirinhos Poucas terras disponíveis para etração de madeira assentamentos Zoneamento : eploração madeireira e potencial Médi Javari de baio io Q uiit o i Benjamin Constant o J avari Quiito Itaquaí io Ituí Assentamentos Tabatinga? Eploração intensidade menor Forte eploração (cedro) : grandes etratores io quinh o io Curuçá io It acuaí Area de conflito madeireiros / indigenas io Ituí SeTederasMsInunicdígeipainas km s Eio de transporte (legal e ilegal) Atalaia : área de eploração principal Assentamentos : área de eploração potencial Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

8 1.3. Como é eplorada a madeira? Sistemas de eploração: Varzea Tora Varzea TF baia Pranchas Varzea TF alta Tora, Pranchas Terra firma Prancha Motoserra, jangada 2 pessoas Out março Especies : ucuuba, marupa, tapuruseda (Baia densidade) Motoserra, canoa 2 a 4 pessoas julho novembro Espécies : ipê, jacareuba, louro, angelim, castanha de paca (cedrinho), caferana?, acapu?, cautchou vermelho, cedrorana, maubarana, andiroba (media densidade) Motoserra, jangada Turmas de 6 a 8 julho março ov - abril Especie : cedro também outras espécies Motoserra, canoa, caminhão 2 a 4 pessoas O ano tudo Especies : cedrorana, punão, coquito, castanha de paca, acapu, jacareuba, andiroba, copaiba, gito, palvera, amarelinho (media densidade) Localização dos sistemas de eploração Médi C Javari de baio io io Q uiit o q uinh o i Quiito Itaquaí Benjamin Constant AB B io Ituí D Assentamentos Tipo A B Sistemas técnicos de eploração Floresta : Varzea baia Produto : tora Equipamento : motoserra batelão Florestas : varzea / terra firme baia Produtos : pranchas Equipamento : motoserra batelão SeTe dera BD io Curuçá io It uí io It acu aí smsintabatinga C? uncidígepanaiss C D Florestas : varzea / terra firme alta Produtos : toras Equipamento : motoserra - batelão Florestas : terra firme Produtos : pranchas Equipamento : batelão ou veiculo km impacto do sistema de «caminhão» sobre a floresta? Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

9 1.4. Quem etrai, quem beneficia a madeira? Tipologia de etratores Etratores de comunidades Etratores de cidade Tipo de etrator A Etrator eventual : tora Mais madeira de várzea. Machado em alguns. B Motosserrista : tora, prancha (tabua) Vende para fora ou vende serviço. Pode ter motoserra ou não (motoserras da comunidade) Toras : mais no ri C Motoserrista : pranchas, tabuas Aluga motoserra. Vende serviço. Pode cortar nos Assentamentos. D Médio etrator : toras ou pranchas - Toras : mais no ri E Etratores patronais : toras (Cedro) Organizam turmas de etratores (6-8 pessoas) de junho a março Localizãção Bai, Quiito, Itaquaí 1/3 das familias Madeira é um complemento na economia familiar Bai e Quiito, Itaquaí, assentamentos Medi Tipologia de beneficiadores Atores Detalhe Volume anual (equ tora) Serrarias Atalaia : 1 parada Benjamin Constant : 4 Tabatinga : 16 (40% moveis, 60% esquadrias) Benjamin Constant : 12 (moveis, esquadrias?) Atalaia : 6 (moveis, esquadrias) m m3 Entrepostos Tabatinga : 5 entrepostos 100 m3? Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

10 1.5. Quanta madeira é etraida? onde vai? Fluos e lumes (em m3 equiv. toras) i Colombia Benjamin Constant Tabatinga Manaus e outros mercados io Curuçá io io Q uiit o quinho io Ituí io It acuaí? PODUCÃO : m3 / AO (calculado em equivalentes tora) Via serrarias : m3 Via movelarias : m3 Via entrepostos : 100 m3 io It uí COSUMO LOCAL : m3 (calculado em equivalentes tora) = Potencial local + Leticia (Tulio) SeTederasMsInunicdígeipainas km s EXPOTACÃO : m3 (calculado em equivalentes tora) Toras Pranchas Produtos acabados (tabuas, reguas ) demanda potencial não coberta : m3 - consumo local sobre estimado? - entrepostos sub estimados? Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

11 1.6. Quais são as cadeias da madeira? Esquema geral das cadeias Etração (Atalaia, BC, TBT) Comunidades A - Eventual B Motoserrista Serrarias Leticia Toras Pranchas Produtos acabado C Motoserrista cidade Eportação fora da região D Etrator médio E Etrator patronal Serrarias BC Entrepostos TBT civil local Consumo moveis local Consumo Comunidade Cadeia 1 : toras - serrarias Etração (Atalaia, BC, TBT) Comunidades A - Eventual B Motoserrista C Motoserrista cidade Serrarias Virola Marupá Tapuruzeiro Mogno / aguano? Cedro? Toras Pranchas Produtos acabados D Etrator médio Eistem varios mecanismos de «esquentamento» de madeira ilegal basileira E Etrator patronal Tambem acontece que os etratores patronais organizam turmas de motoserristas brasileiros para etrair madeira do para serrarias do (legal para Brasil) Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

12 Cadeia 2 : toras pranchas serrarias BC Etração (Atalaia, BC, TBT) Comunidades A - Eventual B Motoserrista Cedro Ipê Jatoba Cumaru ferro Jacareuba Louro Angelim Castanha paca Cedrorana Maubarana Leticia Toras Pranchas Produtos acabados C Motoserrista cidade Eportação fora da região D Etrator médio E Etrator patronal Serrarias BC Entrepostos TBT civil local Consumo moveis local Cadeia 3 : pranchas entrepostos e movelarias Etração (Atalaia, BC, TBT) Comunidades A - Eventual B Motoserrista Castanha paca Louro rosa Jacareuba Maubarana Andiroba Cedrorana Angelim Sumauma Assacu Munguba Mulateiro Cedro Leticia Toras Pranchas Produtos acabados C Motoserrista cidade D Etrator médio E Etrator patronal civil Entrepostos Cadeia mais acessivel para madeira ilegal Consumo moveis Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

13 Cadeia 4 : tabuas entrepostos e movelarias Etração (Atalaia, BC, TBT) Comunidades A - Eventual B Motoserrista Castanha paca Louro rosa Jacareuba Maubarana Andiroba Cedrorana Angelim Sumauma Assacu Munguba Mulateiro Cedro Leticia Toras Pranchas Produtos acabados C Motoserrista cidade D Etrator médio E Etrator patronal civil Entrepostos Cadeia mais acessivel para madeira ilegal Consumo moveis Cadeia 5 : tabuas construção civil Etração (Atalaia, BC, TBT) Comunidades A - Eventual B Motoserrista Castanha paca Louro rosa Jacareuba Maubarana Andiroba Cedrorana Angelim Sumauma Assacu Munguba Mulateiro Cedro Toras Pranchas Produtos acabados C Motoserrista cidade D Etrator médio civil Cadeia mais acessivel para madeira ilegal Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

14 Cadeia 6 : produtos acabados consumo comunidade Etração (Atalaia, BC, TBT) Comunidades A - Eventual Toras Pranchas Produtos acabados B Motoserrista Consumo Comunidade 1.7. Que forma de organização dos atores? Origem Composição Serviços AMAS (1993) Crise das terras e da fiscalização => criação da AMAS 7 municipios Etratores de madeira BC : 220 socios Atalai : 108 socios Tabatinga : 7 socios Total zona : 335 Legalizar a etração / cadeia Informar / formar sobre MF Serviço beneficiamento (serraria) Procurar mercado Ajudar comercialização Procurar financiamento AMACAS (2003) Maria de Fatima criou a AMACAS na dinámica do PZFV Benjamin Constant 12 moveleiros 8 carpinteros 15 artesãos Total zona : 35 Procurar financiamento Procurar assistência técnica e formação Defender interesses dos socios ASSPAMTAB (2003) Ja teve eperiência de associação de empresarios que fracassou. asteira criou a ASSPAMTAB na dinamica do PZFV 16 moveleiros 8 carpinteiros / artesões Total zona : 24 Capacitação técnica e gerencial Legalização dos moveleiros Desenlver o projeto do «Polo moveleiro» Tabatinga Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

15 # # 2. A difusão do MF pela AFLOAM 2.1.Onde estão os PM? Médi 1 io Curuçá Javari de baio io io Ituí io Q uiito quinho 3 i Quiito Itaquaí 2 io Ituí io It acuaí 4 5 Assentamento PMSeTeFderaSPEsMsInelaunidígbcipenoradaisas km os PMFSPE individuais 1 Atalaia Javari Zona PM Caracteristica da zona e dos PM 2 Atalaia Javari baio 3 Atalaia - Quiito 4 BC Boia Crajari 5 BC entorno assent. Total Distante e isolada => custo alto PM de 500 ha 35 Mais proimo da cidade => custo mediano PM de 500 ha 11 Proimo da cidade, «fundiario resolvido» nos assentamentos 50 ha no assentamento (5) 300 a 500 ha entorno (6) a repartição dos PM parece equilibrada entre as zonas de eploração tradicionais 1, 2 e 3 as zonas 4 e 5 foram pouco atendidas pela Agência (não teve demanda?) 2.2. Qual é a capacidade de produção dos PM? Volumes inventariados nos PMFSPE Médi 1 io Curuçá io io Ituí io Q uiito quinho i Javari de baio io Ituí Quiito Itaquaí io It acuaí 2 3 PMSeTeFderaSPsMsIn 4 5 Assentamentos Eelaboradouncipaisdígenas km s PMFSPE individuais Zona PM Ha T AEM inventario 1 Atalaia Javari m3 2 Atalaia Javari baio 3 Atalaia - Quiito m3 4 BC Boia Crajari 5 BC entorno assent m3 Total m3 Consumo local potencial : Eportações contratadas : m m3 Volume PM = 148% consumo local B : o lume eplorado é geralmente menor do lume inventariado Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

16 # # 2.3. Quais são os sistemas de eploração nos PM? Médi 1 C Javari de baio io io Q uiito quinho 3 i Quiito Itaquaí io Ituí 2 AB B Assentamentos 4 BD 5 Zona 1 Atalaia Javari 2 Atalaia Javari baio 3 Atalaia - Quiito 4 BC Boia Crajari 5 BC entorno assent Sistemas técnicos Sistema técnico de eploração Varzea / TF alta - toras Varzea baia tora Varzea / TF baia - pranchas Varzea / TF baia - pranchas Terra firme - pranchas io Curuçá io It acuaí Espécies / plano Zona PM 1 a 4 spp 5 a 9 spp > 9 spp io Ituí s PMSeTeFderaSPEsMsInelaunidígbcipenoradaisas km o1 Atalaia Javari 2 Atalaia Javari baio 3 Atalaia - Quiito 4 BC Boia Crajari 5 BC entorno assent Total os sistemas técnicos ficam os mesmos 72% dos PM tem mais de 5 espécies 2.4. Quem são os detentores de PM? Médi 1 Javari de io io Q uiito quinho 3 i 2 Quiito Itaqua io Ituí Assentamentos 4 5 Zona 1 Atalaia Javari 2 Atalaia Javari baio 3 Atalaia - Quiito 4 BC Boia Crajari 5 BC entorno assent Total PM Tipo de etratores D, E B, D, E C, D io Curuçá io Ituí io It acuaí A : etrator eventual na comunidade B : motoserrista na comunidade C : motoserrista da cidade D : mediano etrator da cidade E : etrator patronal PMSeTeFderaSPEsMsInelaunidígbcipenoradaisas km os a maioria dos detentores de PM são da cidade (corresponde a realidade social) alguns etratores patronais (tipo E) concentram varios PM em nome de parentes na região 1 Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

17 2.5. Como os detentores se inserem nas cadeias? A inserção dos PMFSPE dentro das cadeias Etração (Atalaia, BC, TBT) Comunidades?? Serrarias Toras Pranchas Produtos acabados A - Eventual B Motoserrista Leticia C Motoserrista cidade D Etrator médio E Etrator patronal Serrarias BC Entrepostos TBT Eportação fora da região civil local Consumo Moveis local Consumo Comunidade Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

18 # 2.6. Como as espécies dos PM respondem a demanda? Médi 1 Javari de baio io io Q uiito quinho Espécie inventariada --- com mercado i Quiito Itaquaí 2 io Ituí Assentamentos Espécie inventariada ---- sem mercado identificado Espécie com mercado --- não inventariada io Curuçá io Ituí io It acuaí Especies eploradas nos Planos de Manejo / demanda : Espécie Planos de manejo demanda zona 1 zona 2/3 zona 4/5 Serr. Entrep. Mov. andiroba X X angelim cedrinho cedro X X X PMSPEelaborado Secedrorana smuncipais X X Tescopaíba Indígenass ipê 50 Jacareuba X X km macacaúba Marupa X X X maubarana Fderaabacatirana abiurana acapú algodoeiro bacuri caferana castana de paca castanha fava branca faveira freijó gitó Itaúba Jacarandá l quinino l. abacate l. Amarelo l. atrebina l. caroba l. cedro l. nhamuí l. paca l. preto l. rosa louro massaranduba miratauá pinto caspe punã seringaí tanimbuca Assacu X Castanha de paca X X Cumaru-ferro X Jatobá X Louro X X X Louro rosa X X Maçaranduba X X Muirapiranga X X Mulateiro X X Munguba X Sumauma X Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

19 # # 2.7. Sobre que terras estão os PM? Médi 1 Javari de baio io io Q uiito quinho 3 i Quiito Itaquaí 2 io Ituí 4 5 Assentamentos Zona 1 Atalaia Javari 2 Atalaia Javari baio 3 Atalaia - Quiito 4 BC Boia Crajari 5 BC entorno assent Total planos titulado CDU anuência Declara. io Curuçá io It acuaí io Ituí s PMSeTeFderaSPEsMsInelaunidígbcipenoradaisas km oinformação não obtida 2.8. Qué tipo de documentação? Médi 1 io Curuçá Javari de baio io io Ituí io Q uiito quinho 3 i Quiito Itaquaí 2 io Ituí Assentamentos io It acuaí 4 5 PMSeTeFderaSPEsMsInelaunidígbcipenoradaisas km os 81 elaborados 71 Licenciados 49 com pedido de ATPF registrado Zona 1 Atalaia Javari 2 Atalaia Javari baio 3 Atalaia - Quiito 4 BC Boia Crajari 5 BC entorno assent Elaborado LO ATPF Eplorado Total PM m3 25 PM m3 88% dos PM licenciados 65% dos PM com ATPF 31% dos PM eplorados lume eplorado = 42% consumo local Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

20 # 2.9. Os detentores tem financiamento para eplorar? Financiamento AFEAM Médi 1 Javari de baio io io Q uiito quinho 3 i Quiito Itaquaí 2 io Ituí 4 5 Assentamentos Beneficiario etratores Serrarias total n detalhe sede BC Caldas (BC) 6 BC, 2 Atalaia $ contratado $ liberado io Curuçá io It acuaí io Ituí PMSeTeFderaSPEsMsInelaunidígbcipenoradaisasos o pouco financiamento liberado foi enfocado nas movelarias de BC nenhum etrator recebeu financia-mento (problema de garantia?) km ESUMO Zona de fronteira com etração ilegal Estructuração avançada das cadeias Etratores patronais e serrarias dominam as cadeias Organizações econômicas fragis MFSPE avançado : 81 PM individuais Volume manejado = ± demanda local Demanda social : 3 assentamentos e 8 comunidades com potencial de difusão dos PM Projeto de pólo moveleiro / madeireiro Comercialização fora do município / Estado Projeto Floresta Viva O setor madeireiro e PMF em TBT/BC/AD

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