VIROLOGIA. Felipe Seixas Leandro Parussolo
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- Isadora Bicalho Faria
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1 VIROLOGIA Felipe Seixas Leandro Parussolo
2 1892 Iwanowski vírus do mosaico do tabaco (TMV) 1898 Beijerinick confirmou o resultado de Iwanowski e referiu-se aos vírus como contagium vivum fluidum. - Freidrich, Loeffler e Frosch agente filtravel causador da Foot-and-mouth disease Frederick Twort vírus que infectam bactérias Felix d Herelle bacteriófagos
3 1949 Enders, Weller & Robbins crescimento do poliovírus em cultivo de células de origem humana Howard Temin & David Baltimore descoberta da enzima transcriptase reversa Stanley Prusiner prion (scrapie) Luc Montaigner and Robert Gallo descoberta do HIV.
4 Vírus Latim veneno Constituem um grupo grande e heterogêneo de agentes infecciosos; São os menores agentes infecciosos que se conhece.
5 Vírus
6 Vírus
7 Características gerais dos vírus São parasitas intracelulares obrigatórios; Podem parasitar animais, vegetais, insetos, bactérias, fungos e algas; Possuem um único tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA; São partículas composta de proteína (capsídeo) que circunda o ácido nucléico (DNA ou RNA).
8 Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios que por definição contém material genético próprio, protegido por uma cobertura protéica. Alguns vírus ainda contém um envelope lipídico.
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10 Os vírus não são considerados organismos vivos porque são inertes fora das células hospedeiras; Porém são considerados vivos quando proliferam dentro da célula hospedeira infectada; Clinicamente podem ser considerados vivos pois causam infecção e doença; Não possuem capacidade de movimentação.
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12 Para a sua reprodução os vírus dependem de uma célula eucariótica ou procariótica, que fornece a maquinaria total ou parcialmente para a síntese do material genético e proteínas virais. Núcleo Vírus Célula Eucariótica
13 TAXONOMIA VIRAL nomeclatura Ordem sufixo virales FAMÍLIAS sufixo viridae SUBFAMÍLIAS sufixo virinae GÊNERO sufixo vírus ESPÉCIE variável, sem um sufixo definido
14 Herpesviridae Família Subfamílias Alphaherpesvirinae Betaherpesvirinae Gammaherpesvirinae Varicellovirus Cytomegalovirus Gammaherpesvirus Herpesvírus humano tipo III Citomegalovirus humano Herpesvírus bovino tipo III Gênero Espécie
15 ESTRUTURA VIRAL Virion É a partícula viral completa, composta por um ácido nucléico envolto por uma cobertura proteica que o protege do meio ambiente, e serve como veículo na transmissão de um hospedeiro para outro.
16 ESTRUTURA VIRAL Componentes do virion: Ácido nucleico (DNA ou RNA); Capsídeo (subunidades protéicas chamadas capsômeros); Envelope (lipídeos, proteínas e carboidratos).
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18 Ácido nucléico Os vírus possuem somente DNA ou RNA, nunca ambos; O ácido nucléico viral pode ser de fita simples ou de fita dupla; Portador das infecciosidade. informações genéticas e
19 Capsídeo Capsídeo protege o ácido nucléico viral, e é formado por subunidades protéicas chamadas de capsômeros
20 Capsídeo Formado por capsômeros e estes por unidades estruturais responsável pela (proteínas), antigenicidade é e especificidade; Pode apresentar simetria icosahédrica (cúbica), helicoidal ou combinada.
21 Capsídeo envelope capsômeros Nucleocapsídeo (capsídeo + genoma)
22 Simetria viral Estruturas simétricas do capsídeo icosahédrica helicoidal
23 Simetria icosahédrica Modelo do adenovírus
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25 VÍRUS poliédricos Espículas Envelope lipoproteico Acido nucléico (no cerne) Capsídeo (capa proteica formada por capsômeros)
26 Capsídeo - Herpesvírus
27 VÍRUS helicoidais Acido nucléico (no cerne) Obs. O vírus helicoidais podem ser rígidos ou flexíveis a c i e t o r ) p s a o p r a e c ( m ô o s e p d í a s c p r a o C p a d a form
28 Simetria helicoidal Vírus do mosaico do tabaco
29 Envelope viral Alguns vírus possuem o capsídeo coberto por um envelope, que normalmente consiste de uma combinação de lipídeos, proteínas e carboidratos; Alguns vírus humanos saem do hospedeiro por um processo de extrusão, no qual a partícula é envolvida por uma camada de membrana plasmática celular que constitui o envelope viral; Em alguns casos o envelope possui proteínas que se projetam no envelope, chamadas espículas, estas proteínas são codificadas pelo genoma viral.
30 Envelope Viral Necessário para infectividade; Co-responsável pela antigenicidade; Adquirido na fase final da replicação viral; Derivado diretamente de membranas celulares; Membrana celular + Proteínas virais.
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33 Proteínas Virais Qual a função das proteínas virais? Protegem o ácido nucléico Penetração Ligação na membrana celular a receptores celulares
34 Além da importância para a estrutura e manutenção do vírus da natureza, qual outra função das proteínas virais?
35 Grupos, Tipo -A tipos (sorotipos), isolados Tipo -A antígeno específico Tipo - B Antígeno grupo específico Tipo - C Grupos (Ex.. Vírus da gripe) isolado Tipo - C antígeno específico
36 Sorotipos e anticorpos neutralizantes Den-1 Den-2 Den-3 Den-4 Sorotipos do vírus da Dengue receptor Proteína de ligação ao receptor celular Anticorpos anti proteína de ligação do sorotipo Den-1 vão neutralizar vírus do sorotipo Den-1, mas não do sorotipo Den-2.
37 SISTEMA VÍRUS-CÉLULA Replicação Viral Infecção
38 Definição: Os vírus são entidades infecciosas não celulares cujo genoma pode ser DNA e/ou RNA. Replicam-se somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da célula para a síntese e transferência de copias de seu próprio genoma para outras células.
39 SISTEMA VÍRUS-CÉLULA Replicação Viral Infecção A reprodução do vírus Os vírus dependem da energia e do mecanismo de síntese das células parasitadas; Os vírus patogênicos aos humanos penetram na célula e o processo de divisão se dá em seu interior.
40 Devido ao grande número de tipos de vírus humanos na natureza, os processos de reprodução são variados, podem ocorrer no núcleo ou citoplasma da célula infectada; Porém há algumas fases que são comum em todas as infecções virais: Adsorção (fixação) Penetração Desnudamento Replicação Reunião das partículas (maturação) Liberação
41 Adsorção (fixação) É uma ligação do vírus com a superfície da célula. Ocorre com a participação de receptores específicos entre a superfície da célula hospedeira e do virion; Os vírus envelopados possuem proteínas e fixam-se através destas. Os não envelopados possuem regiões que se ligam aos receptores das células.
42 Adsorção (fixação) A especificidade destas interações é alta, como em um modelo chavefechadura, e determina o tropismo viral para infectar determinadas células e tecidos específicos.
43 Penetração Pode ser por uma invaginação da membrana celular em volta da partícula viral, englobando-a (endocitose); Os vírus que possuem envelope sofrem fusão do envoltório lipoprotéico viral com a membrana citoplasmática da célula, liberando o núcleo capsídio no interior dela.
44 Desnudamento (Decapsidação) Nesta fase o envoltório proteico (capsídeo) da partícula viral é removido pela ação de enzimas celulares existentes nos lisossomos com liberação do ác. nucléico viral; Nesse momento alguns vírus podem ser destruídos pela ação destas enzimas logo no início do processo, perdendo a capacidade de infecção.
45 Replicação Após o desnudamento, o ác. nucléico é liberado no interior da célula e inicia-se a Transcrição; Transcrição: mudança nas bases nitrogenadas do ác. nucléico; A fase de replicação é diferente para RNA e DNA vírus.
46 Replicação Viral Penetração por endocitose ou fusão.
47 Transcrição e tradução precoces proteínas relacionadas a regulação da replicação. Replicação do material genômico produção de cópias do material genético viral. Transcrição e tradução tardios proteínas estruturais.
48 Maturação viral as proteínas estruturais unem-se com as cópias do ác. Nucléicos, formando um novo vírus que pode ou não receber um envelope formado a partir da membrana celular (RNA) ou nuclear (DNA vírus). Liberação arranjo final das proteínas estruturais e saída da célula por brotamento, exocitose ou lise.
49 Etapas : a) Adsorção ou aderência b) Penetração c) Decapsidação c) Biossíntesse viral c) Maturação e liberação
50 Penetração do vírion na célula hospedeira pela fusão do envelope viral e membrana celular Vírion Envelope viral funde-se com a membrana celular Envelope viral integrado à membrana celular Nucleocapsídeo Envelope viral Membrana celular Citoplasma da célula hospedeira
51 Penetração de um vírion em célula hospedeira por ingestão vacuolar com um vírus envelopado Membrana celular Vacúolo Citoplasma célula hospedeira Lisossomo Liberação do nucleocapsídeo Vesícula Ex: Vírus do herpes
52 1. Adsorção 2. Penetração e desnudamento 3. Replicação do mat. genético e síntese de proteínas virais 4. Maturação 5. Liberação RNA vírus
53 Liberação por Brotamento vírus envelopado
54 Liberação por exocitose vírus envelopado ou nu
55 DNA vírus
56 Espículas (carboidratoproteína) presentes ou não O envelope nem sempre está presente EL=Envelope lipoprotéico (lipídios, proteínas, carboidratos) CP=Capsídeo (formado por proteínas chamadas capsômeros) AC= Ácido nucleico
57 ÁCIDOS NUCLEICOS (DNA e/ou RNA) Os vírus muitas vezes são divididos em dois grupos, de acordo com o tipo de ácido nucleico (DNA ou RNA) que exibem como material genético; todos os vírus contém um ou outro. No entanto, há ainda um terceiro grupo de vírus que emprega ambos (DNA e RNA) como material genético, ocorrendo em diferentes estágios de seu ciclo reprodutivo. Ex: Retrovírus (Madigan et al., 2008)
58 CLASSIFICAÇÃO DOS VÍRUS QUANTO AO TIPO DE ÁCIDO NUCLÉICO Vírus com DNA. DNA RNA Proteína Ex.: Bacteriófago Poxvírus (Varíola) Herpesvírus Hepadnavírus (HepatiteB) Papovavírus (HPV)
59 Vírus com RNA. RNA Proteínas Ex.: Influenza (Gripe) Rabdovírus(Raiva) Filovírus(Ebola) Reovírus(Encefalite) Flavivírus(Hepatite C) Paramixovírus(Sarampo,caxumba)
60 Vírus com RNA e Transcriptase Reversa RNA DNA RNA PROTEÍNAS. Ex.: HIV HTLV-1 HTLV -2
61 RNA vírus O vírus que possui o RNA, após penetrar na célula do hospedeiro, irá perder seu capsídeo (desnudamento), e o seu ácido nucléico (RNA) irá se duplicar no citoplasma da célula infectada, após o RNA viral fará a transcrição em RNAm, que irá aos ribossomos e codificará (tradução) as proteínas estruturais e não estruturais (ác. nucléico) que formarão o capsídio viral.
62 Doenças Virais em Humanos RNA Vírus
63 Dengue e Febre amarela gênero: Flavivírus Transmissor: fêmea Aedes aegypti (RNA envelopado) Hematofaga!!
64 Dengue A Dengue é uma virose, ou seja, uma doença causada por vírus. O vírus (família flaviridae) é transmitido para uma pessoa através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes aegypti.
65 DENGUE Vírus: sorotipos Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4 {(Den-5)} - Tipo 4 voltou a circular no Brasil após 30 anos. Característica: endêmica no Brasil desde a década de 80
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67 Sintomas dores de cabeça e muscular; febre alta vermelhidão no corpo; aumento das glândulas linfáticas; comprometimento das vias aéreas superiores.
68 DENGUE Sintomas (hemorrágica): (geralmente segunda infecção) Hemorragias gastrointestinal, cutânea, gengival e nasal; Tontura; Queda de pressão; Pode levar à morte.
69 Prevenção (profilaxia)
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71 FEBRE AMARELA Sintomas : Uma fase de 3 dias: febre calafrios, dor de cabeça, náuseas, vômitos e dores musculares; Melhora: 1 a 2 dias; Fase com sintomas graves: insuficiência renal e hepática, hemorragias e redução da frequência dos batimentos cardíacos; Pode levar à morte.
72 FEBRE AMARELA Transmissão (2 formas): Urbana: fêmea Aedes aegypti Silvestre: espécies do gênero Haemagogus - Norte (macacos são hospedeiros principais, o homem e hospedeiro acidental)
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74 Prevenção Mesmas medidas usadas na dengue e também através da vacinação. A vacinação deve ser aplicada de 10 a 20 dias antes da viagem/ reaplicada a cada 10 anos
75 RUBÉOLA Vírus: Rubivirus (RNA envelopado) Transmissão: - Saliva - Contato direto com pessoas contaminadas
76 RUBÉOLA Características: febre baixa, aumento dos linfonodos do pescoço e pequenas manchas vermelhas no corpo. Pode ser grave se ocorrer em gestantes (surdez e catarata) Profilaxia: Vacinação (tríplice - Sarampo + caxumba) evitar contato com doentes; A cepa utilizada no Brasil é a RA27/3, via subcutânea.
77 GRIPE Vírus: Influenzavirus (RNA envelopado) Influenza A (diferentes animais), B e C (humanos).
78 Três tipos de Influenzavírus: Tipo A ou Flu A: mais importante, grandes pandemias Tipo B ou Flu B: menor frequência de epidemias, infecta somente humanos Tipo C ou Flu C: doenças respiratórias leves, infecta somente humanos
79 Influenzavírus - Características Segmentado A e B: 8 segmentos de RNA C: 7 segmentos de RNA 2 proteínas importantes no envelope: H e N: H (hemaglutinina): responsável pela ligação do vírus às células do hospedeiro, 500 moléculas em cada vírus; N (neuraminidase): cliva o ácido neuramínico (presente no muco), 100 a 250 moléculas em cada vírus. Gripe humana (H1, H3, h3, H5, H9 e N1 e N2)
80 PANDEMIAS DE INFLUENZA NO SÉCULO XX - XXI 1918: Gripe Espanhola A (H1N1) 1957: Gripe Asiática A (H2N2) 1968: Gripe Hong-Kong A (H3N2) 2003: Gripe Aviária A (H5N1) 2009: Gripe SUÍNA A (H1N1) Milhões de mortes 1-4 Milhões de mortes 1-4 Milhões de mortes (?) de mortes (?) de mortes
81 Riscos de complicações Idosos > 60 anos Crianças < 2 anos Gestantes portadores de doenças crônicas Complicações: pneumonias (internação hospitalar)
82 MEDIDAS SIMPLES QUE A POPULAÇÃO DEVE TOMAR PARA PROTEGER CONTRA A GRIPE Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
83 MEDIDAS PREVENTIVAS Ao tossir ou espirrar cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
84 RESFRIADO Vírus: Rhinovirus (RNA não-envelopado) (+ de 200 tipos) Transmissão: via respiratória.
85 RESFRIADO Características: afeta as vias aéreas superiores. Profilaxia: Evitar contato direto com doentes; Evitar frio, bebidas geladas e ambientes fechados;
86 RESFRIADO/INFLUENZA Diferenças
87 POLIOMIELITE Vírus: poliovírus (RNA não-envelopado) Transmissão: saliva ingestão de água ou alimentos contaminados por excretas de pessoas contaminadas
88 POLIOMIELITE Características: entra pela boca, no intestino passa para o sangue. Afeta o sistema nervoso e a musculatura Profilaxia: vacinação
89 Hepatite Agente: Vírus (tipos A,B,C,D,E). Transmissão: contagio direto, água, alimentos e utensílios contaminados, sangue contaminado e contato sexual (DST). Sintomas: mal-estar, fraqueza, falta de apetite, náuseas, dores abdominais, icterícia, cirrose hepática. Prevenção: vacinas, medidas de higiene, preservativos, controle dos bancos de sangue. uso de
90 CAXUMBA Vírus: Paramixovirus (RNA envelopado) Transmissão: via respiratória uso comum de utensílios domésticos a devida higienização sem Características: inflamação das glândulas salivares (parotidas). Pode infectar testículos (esterilidade em casos raros), ovários, pâncreas e cérebro.
91 CAXUMBA Profilaxia: vacinação (tríplice viral) evitar contato com o doente ou com objetos contaminados.
92 SARAMPO Vírus: Paramixovirus (RNA envelopado) Transmissão: via respiratória saliva
93 SARAMPO Características: Febre, manchas vermelhas na pele, tosse, coriza e manchas brancas na face interna das bochechas Profilaxia: vacinação (tríplice) evitar contato direto com doentes
94 Raiva (Hidrofobia) Transmissão: mordida de - Cachorro - Gato Causador: Rabdovirus RNA vírus - Furão (ferrets) - Raposas - Coiotes - Guaxinins - Gambás - Morcegos
95 Raiva humana Hospedeiro acidental Incubação - 20 e 60 dias Sintomas : - Confusão - Desorientação - Agressividade - Alucinações - Dificuldade de deglutir - Paralisia motora - Espasmos - Salivação excessiva 100% de morte após os sintomas
96 DNA vírus O DNA vírus, irá penetrar a célula do hospedeiro, e sofrerá o desnudamento, no citoplasma; Após seu ácido nucléico (DNA) penetra o núcleo da célula infectada, onde a enzima Transcriptase celular irá transcrever em RNAm, que irá deixar o núcleo em direção ao citoplasma, codificando (tradução) no ribossomos as proteínas estruturais e não estruturais (Replicase cópias do ác. nucléico viral), que serão introduzidas no núcleo e formarão o capsídeo e o DNA viral que foi copiado.
97 Tradução é a passagem do RNAm pelos ribossomos (aminoácidos), estimulando-os a sintetizar as proteínas estruturais que irão formar o capsídeo, e as proteínas não estruturais que atuarão como enzimas envolvidas no metabolismo do DNA, como a Replicase que vão atuar na síntese viral, sendo responsável pelas cópias do ác. nucléico viral.
98 Doenças Virais em Humanos DNA Vírus
99 VARÍOLA Vírus: Poxvirus (DNA envelopado) Transmissão: Saliva; Contato direto com as lesões; Uso de utensílios contaminados.
100 VARÍOLA Características: feridas grandes e numerosas na pele que deixam cicatrizes. Profilaxia: vacinação * doença já erradicada
101 CATAPORA (ou VARICELA) Vírus: Herpesvirus (DNA envelopado) Imunidade: Quem já teve a doença dificilmente a desenvolverá novamente Transmissão: - saliva - contato direto ou indireto com as lesões da pele
102 CATAPORA (ou VARICELA) Características: erupções cutâneas que causam coceira intensa; geralmente não deixa cicatriz. Profilaxia: Vacinação (particular); Evitar o contato direto com doentes.
103 CATAPORA Herpes Zoster O vírus tem a habilidade de ficar latente no corpo. Migra ate os gânglios nervosos que ficam perto da coluna; Apos um longo período (baixa imunidade) Herpes Zoster. Migra pelos nervos periféricos ate os nervos sensoriais da pele, onde se manifestam provocando feridas que se dispõem ao longo do trajeto do nervo e que causa muita dor.
104 Herpes Labial Causador: HSV 1 (vírus do herpes simples tipo 1) Fica latente no gânglio nervoso do nervo trigêmeo
105 Sintomas
106 Transmissão Via oral ou respiratória, ou pelo contato com as feridas na fase de manifestação da doença
107 Herpes genital Causador: HSV 2 Fica latente no gânglio nervoso do nervo sacral
108 Sintomas Transmissão: Contato sexual na fase de manifestação da doença.
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112 RETROVÍRUS
113 O que é um retrovírus? É qualquer vírus que possui o RNA como material genético e que, após a infecção da célula hospedeira precisa transformá-lo em DNA para conseguir se reproduzir. Estes micro-organismos só conseguem fazer isso porque possuem uma enzima especial, a transcriptase reversa. RNA(viral) DNA(viral)
114 Como o vírus HIV se reproduz no organismo humano? O vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana) é um retrovírus específico, ou seja, ele ataca apenas um tipo de célula humana, o linfócito T. Este linfócito é uma célula de defesa muito importante.
115 Replicação Vírica de um Retrovírus (RNAvírus) O retrovírus diferencia-se dos outros RNA vírus por possuir a enzima Transcriptase Reversa (TR), que é uma DNA polimerase RNA dependente; O genoma viral é RNA; Após o desnudamento, o ác. nucléico (RNA), fica livre no citoplasma da célula infectada, e sofre a ação da Transcriptase Reversa, que vai copiar em DNA, esse DNA será então duplicado por ação de outra enzima, e o RNA original será destruído por enzimas celulares. O DNA viral duplicado irá para o núcleo da célula e se incorpora ao DNA da célula, com as informações do RNA original. A célula vai se duplicar, duplicando esse DNA junto sem perceber o invasor;
116 Nesta fase algumas células são eliminadas pelos macrófagos, mas outras ficam no organismo por tempo indeterminado sendo o indivíduo portador aparentemente normal. Quando a célula duplica, também sintetiza proteínas e nessa situação vão sintetizar proteínas erradas que não formam capsídeos virais e nem partes da própria célula, é estranha, então há produção de anticorpos para a proteína sem importância para o organismo e sim para o diagnóstico.
117 Fatores que levam à reversão (voltar a ser RNA): - Estresse - Subst. Imunossupressoras - Drogas (Cocaína) Quando volta a ser RNA vai para o citoplasma, funciona como o RNA vírus e causa a doença, pois haverá a multiplicação normal, com proteínas estruturais e não estruturais.
118 Ciclo reprodutivo do vírus HIV:
119 Ciclo reprodutivo do vírus HIV:
120 HIV O AGENTE ETIOLÓGICO DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADIQUIRIDA, EM SERES HUMANOS.
121 AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune Deficiency Syndrome) Familia: Retroviridae (retrovírus envelopado)
122 SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA 1. ESTE VÍRUS PROPORCIONA A DIMINUIÇÃO DO TEOR DE LINFÓCITOS T4 NO ORGANISMO; 2. O ORGANISMO FICA VULNERÁVEL A DIVERSAS PATOLOGIAS.
123 REPRODUÇÃO DO HIV
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125 AIDS Sintomas: Inicialmente assintomático; febre, fadiga, inchaço nos linfonodos, diminuição do número de linfócitos; São acometidos por outros vírus, ex.: herpes; infecções oportunistas. Transmissão: relações sexuais; uso de seringas ou material cirúrgico; mãe-filho (gestação ou lactação).
126 AIDS Tratamento: Vacinação ineficaz alta capacidade de mutação viral Drogas inibidoras de enzimas que atuam no ciclo viral ex: AZT, 3TC, DDI e DDC (inibem a transcriptase reversa) Ex: outros inibem a protease Coquetel de drogas!!!! (evitar o aparecimento de formas resistentes)
127 HTLV - 1 Vírus linfotrópico da célula humana. Família: Retroviridae; Causa Linfoma de Células T; Responsável também pela Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia (quadro neurológico degenerativo crônico); Mundo: 10 a 20 milhões de infectados mas somente 2 a 3% desenvolvem o Linfoma de células T.
128 HTLV - 1 Transmissão: Contato sexual; Amamentação; Transfusão sanguínea; Agulhas e instrumentos contaminados com sangue.
129 Interferon É um inibidor viral, produzido pelas células parasitadas por um vírus. É uma proteína ácido estável, conserva-se ativo, inclusive em um valor de ph 2 a 3, sensível a tripsina. Células produtoras: fibroblastos no tecido conjuntivo, linfócitos, leucócitos, células hepáticas, renais...
130 Interação: O Interferon não impede a penetração do vírus, somente inibe a tradução, não havendo a síntese de vírus infecciosos. O Interferon não tem influência sobre o vírus fora da célula. A proteína antiviral vai incapacitar a tradução do ác. nucléico do vírus, não há formação de proteína estrutural e não estrutural.
131 Engenharia Génetica: interferon produzido industrialmente para uso em tratamento de infecções virais. Interferon protege apenas as espécies de células que os produz, e não demonstra especificidade em relação ao vírus que inibe.
132 PRIONS São proteínas infectantes, mas não são considerados vírus, por não ser visualizado o ác. nucléico ( RNA ou DNA). Prion = partículas proteináceas infectantes. - Multiplicam-se rapidamente e são capazes de converter moléculas de proteína em substância perigosa, simplesmente alterando sua estrutura espacial. São responsáveis por doenças transmissíveis e hereditárias. Teorias:
133 Particularidades: - Resistentes ao formaldeído; - Resistentes as proteases nucleares; - Resistentes à pasteurização e cozimento normal; - Resistem 24 h. ao calor seco a 160o C; - São inativados na autoclavagem (120o C em 30 min);
134 Encefalopatia Espongiforme Bovina EEB (vaca louca): Degenerações fatais no cérebro, ocorrendo tanto no homem como em animais. As degenerações são caracterizadas pela presença de vacúolos microscópicos e deposição de proteínas amielóides na substância cinzenta no cérebro. Período de incubação: 4 a 5 anos. Evolução da doença para morte: 1 a 14 semanas ou até 1 ano. Sintomas: pânico, nervosismo, medo, agressividade, salivação, tremores. Transmissão: não há evidências que possa ser por contato direto entre bovinos ou entre bovinos e outras espécies. Porém há uma baixa evidência que possa haver transmissão maternal.
135 Corpúsculo de Inclusão (C.I.) Ocorre no núcleo ou citoplasma da célula infectada, parecem estruturas esféricas que se coram tipicamente e pode ser visualizados ao microscópio = 2 a 10 nm. São agregados de vírus incompletos e que se formam sempre no local da multiplicação viral (citoplasma ou núcleo da célula infectada). - Corpúsculo de inclusão citoplasmático : ex. : raiva - Corpúsculo de inclusão nuclear: ex. : hepatite - Corpúsculo de inclusão citop. e nuclear: ex. : sarampo
136 Diagnóstico - Microscopia eletrônica necessita de muitas partículas (~1011/mL)
137 Diagnóstico Pode-se utilizar para a identificação do vírus infectante: - Provas histológicas - Provas sorológicas
138 Prova histológica: ex. Raiva O Corpúsculo de Inclusão de Negri (raiva) - a importância de saber sua presença é o diagnóstico. O da raiva localiza-se no citoplasma (são restos da replicação, misturados com substâncias da célula). Utiliza-se os Cornos de Amon, localizado no Hipocampo. Fazse um esfregaço por impressão, cora-se e observa o Corpúsculo de Inclusão num microscópio óptico. Caso não tenha o C. I., não significa que não tem a doença.
139 Sorologia Propriedades sorológicas de determinados vírus Auxiliar aos outros métodos Técnicas moleculares PCR RT-PCR
140 CULTIVO CELULAR
141 Cultivo Primário/Secundário: Células de Linhagem PB-Pulmão Bovino MDBK(Madin- Darby Bovine Kidney)Rim Bovino PFB-Pulmão de Feto Bovino BT(Bovine Turbinate)-Corneto Bovino RB-Rim Bovino VERO-Rim de Macaco MSC-Membrana Sinovial Caprina CRFK(Crandell-Rees Feline Kidney)Rim Felino TT-Testículo de Terneiro MDCK(Madin-Darby Canine Kidney)Rim Canino PCO-Plexo Coróide Ovino BHK-21(Baby Hamster Kidney)-Rim de Hamster
142 Cultivos Celulares MSO50 TMSOpSV1
143 CONTAMINAÇÕES Micro-organismos manipulação ambiente material
144 CULTIVO PRIMÁRIO Fibroblasto camundongo
145 CULTIVO PRIMÁRIO Fibroblasto camundongo útero prenhe
146 CULTIVO PRIMÁRIO Fibroblasto camundongo fetos
147 CULTIVO PRIMÁRIO Fibroblasto camundongo Fetos macerados
148 CULTIVO PRIMÁRIO Rim Retirada da cavidade
149 CULTIVO PRIMÁRIO Rim Retirada da pélve e cálice
150 CULTIVO PRIMÁRIO Rim Preparo para digestão enzimática
151 CULTIVO PRIMÁRIO Fibroblasto de embrião de galinha
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153 CULTIVO PRIMÁRIO Fibroblasto de embrião de galinha
154 CULTIVO PRIMÁRIO Fibroblasto de embrião de galinha
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