CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS

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1 CAPÍTULO 2 p. 25 VÍRUS os seres de organização mais simples O rapaz acordou gripado. Escovou os dentes. Pouco comeu, apenas queijo. Quais são os seres vivos envolvidos nessa situação? GRIPE ESPANHOLA e 1919 Surgiu na Ásia e espalhou-se pelo mun-do, deixando 40 milhões de mortos. No Brasil, 300 mil mortes, inclusive o presidente da república. Vírus influenza (passou das aves p/ o homem). Sintomas: atacava as vias respiratórias e evoluía p/febre alta, diarréia e hemor-ragias. O que são vírus? Que defesas possuímos contra eles? CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS Não possuem organização celular (não possuem células são acelulares). Só se reproduzem no interior de células vivas, causando doenças. São parasitas (instalam-se no corpo dos seres vivos provocando doenças) intracelulares obrigatórios (só se reproduzem no interior das células). Fora das células, são inertes, podendo cristalizar-se. Não pertencem a nenhum dos 5 reinos. P/ alguns cientistas não são seres vivos por ñ terem metabolismo próprio. Outros consideram que a capacidade de replicação, a hereditariedade e a evolu-ção são suficientes p/ considerá-los como seres vivos. Entretanto, possuem uma classificação própria baseada na entre DNA e RNA. As sp podem ser indicadas por iniciais do nome, HIV (human immunodeficiency virus). As sp podem ser em variedades (HIV1 e HIV2). 1. ESTRUTURA E REPRODUÇÃO Medem entre 0,01 e 0,9 m; São formados por uma cápsula de proteína, o CAPSÍDEO, com várias subnidades, os CAPSÔMEROS. No interior do capsídeo há um ácido nucleico (DNA ou RNA). Esse conjunto recebe o nome de NUCLEOCAPSÍDEO. Vírus envelopados: são aqueles em que o capsídeo é coberto por uma camada lipídica. Vírion: vírus fora da célula. Reprodução: utilizam o equipamento metabólico da célula p/ se reproduzir, entretanto o processo é comandado pelo seu ácido nucleico e não pelo da célula. Especificidade dos vírus Cada tipo de vírus parasita apenas certos tipos de célula. Ex.: HIV infecta os linfócitos T4 do sangue. Essa especificidade é dada pela cápsula que adere apenas às células que possuem proteínas da membrana (receptores) capazes de se encaixar nas suas proteínas.

2 REPRODUÇÃO de um vírus de DNA Bacteriófago (vírus q. ataca bactérias).) O processo começa c/o encaixe das fibras da cauda do vírus na membr. da bactéria. A cápsula vazia fica do lado de fora; No interior da cél. o DNA do vírus assumi o comando do metabolismo celular, usan-do o material da cél. para produzir cópias suas e cápsulas de proteínas. Estas associam-se às cópias de DNA e formam de 100 a 200 novos vírus em meia hora. A cél. da bactéria morre. Ciclo reprodutivo de bacteriófago 1) CICLO LÍTICO: o DNA viral passa a comandar o metabolismo da bactéria infectada e passa a formar novos vírus. Ocorre a lise da bactéria. REPRODUÇÃO de um vírus de DNA 1ª) Quando o ácido nucléico é o DNA: processo tradicional. DNA --- RNA ---- Síntese protéica Transcrição Tradução Ex.: vírus da herpe, varíola, etc. BACTERIÓFAGOS: São vírus que infectam bactérias. VÍDEO: Biologia bacteriófago - Duração: 1min.10 REPRODUÇÃO de um vírus de RNA 1. Em alguns tipos de vírus, como o da gripe, o RNA orienta a produção de uma mol. de RNA, que comanda a síntese de proteínas da cápsula e de outros RNAs. 2. Nos RETROVÍRUS, como é o caso do HIV o RNA por meio da transcriptase reversa sintetiza um DNA, que poderá orientar a produção de novas moléculas de RNA virais e das proteínas da cápsula. REPRODUÇÃO de um vírus de RNA a) RNA --- RNA --- Síntese proteica Ex.: vírus da gripe, raiva, sarampo poliomielite, etc. b) RNA --- DNA --- RNA --- Síntese proteica Ex.: vírus da AIDS. A DESCOBERTA DOS VÍRUS VIROLOGIA: Ciência que estuda os vírus Mayer mostrou que o caldo da folha do tabaco transmitia a doença (mosaico) de uma planta p/outra planta. Achou que uma pequena bactéria transmitia a doença Ivanovski filtrou o caldo e provou que mesmo assim a doença era transmitida (uma toxina transmitia a doença) Stanley cristalizou o vírus do tabaco foi possível visualizar esse vírus no microscópio eletrônico. 2. VIROIDES E PRÍONS São agentes infecciosos ainda mais simples que os vírus. Viroides: são formados por uma mol. de RNA e não possuem cápsula protéica. Atacam células vegetais. Príons (partículas infecciosas de proteínas): são uma forma alterada de uma proteína normal presente na membrana das cés. nervosas do cérebro de vertebrados. Por ser menos solúvel, deposita-se nas células nervosas, provocando a morte das células e consequente perda de controle motor, demência morte do indivíduo.

3 Pode ser herdado ou adquirido por meio de um transplante por exemplo e 1990 o príon provocou a chamada doença da vaca louca (prejuízo nos rebanhos da Inglaterra). 3. DEFESAS CONTRA VÍRUS ANTICORPOS: Quando um vírus ou outro microrganismo invade o corpo, há produção de anticorpos, moléculas que atacam o invasor. Em alguns casos o anticorpo fornece proteção permanente. Ex. sarampo, rubéola e caxumba. Mas a reação do organismo p/produzir anticorpos leva certo tempo (depende do microrganismo e da pessoa). VACINA: São fabricadas com microrganismos mortos ou atenuados, não causam doenças, mas estimulam o organismo a produzir anticorpos ou células que produzem anticorpos com mais rapidez se o organismo for invadido pelo agente, destruindo o invasor antes de causar a doença. É um tratamento preventivo, que deve ser aplicado antes do indivíduo contrair o vírus. SORO: Se a pessoa já foi contaminada, pode-se injetar um SORO, extraído do sangue de algum animal (cavalo). Nesse líquido há anticorpos contra o vírus, que foram produzidos pelo animal previamente vacinado. Não é uma defesa permanente como ocorre com algumas vacinas. VÍDEO: CASCAVEL CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS EPIDEMIA: toda doença que surge de forma súbita e se espalha rapidamente em uma região, acometendo maior n o de pessoas que o habitual. Ex. gripe. ENDEMIA: Se a doença persistir por vários anos em um lugar. Ex. Malária na Amazônia. PANDEMIA: é o aparecimento de um n o de casos dessa doença fora do comum, em todo o mundo. TERMOS IMPORTANTES AGENTE ETIOLÓGICO ou PATOGÊNICO: organismo causador da infecção. PARASITA: organismo que se instala no corpo do hospedeiro, extraindo alimento e prejudicando-o. VETOR: ser vivo capaz de transmitir o agente patogênico. RESERVATÓRIO: ser vivo em que o agente infeccioso vive e se multiplica, sem causar grandes danos. PROFILAXIA: conj. de medidas de prevenção da doenças. DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS 1. Gripe 2. Resfriado 3. Poliomielite 4. Dengue 5. Febre amarela 6. Raiva

4 7. Hepatite viral 8. Herpes 9. Sarampo 10. Rubéola 11. Catapora 12. Caxumba 13. Condiloma 14. Rotavírus 15. Mononucleose 16. Febre aftosa VÍDEO: Dengue - Duração: 3min. 13 SEMINÁRIOS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Pesquisar e apresentar sobre: Principais sintomas; Modo de transmissão; As medidas profiláticas (como evitar). Tratamento (vacina ou medicamentos), etc. AIDS AIDS: Síndrome da imunodeficiência adquirida. AGENTE CAUSADOR: HIV (vírus da imunodeficiência humana). A AIDS é uma síndrome que caracteriza-se por um conjunto de infecções oportunistas que surgem devido à queda da imunidade, que ocorre pela redução dos linfócitos T auxiliadores, que são destruídos pelo HIV. Existem dois tipos de HIV1 e HIV2. Análises do HIV1 demonstram que ele surgiu a partir do vírus que ataca chimpanzés no continente africano. A partir da década de 70 ele se espalhou pelo mundo. É um vírus do tipo envelopado do grupo dos retrovírus. A proteína + externa d o HIV encaixa-se à proteína CD4 da membrana do linfócito T4 auxiliador. Com isso ocorre a destruição progressiva dos linfócitos T4, e com o tempo compromete todo o sistema imunitário. Dessa forma, o organismo fica sem defesa contra outros microrganismos, e o doente pode morrer vítima de uma série de infecções. A transmissão do HIV pode ocorrer através de vários fluídos corporais contaminados: Sangue Sêmen Secreção vaginal Leite materno Líquido amniótico. Não há evidências de que o vírus seja transmitido por: Suor Urina Lágrima Saliva.

5 Havendo feridas ou sangramento das gengivas, o vírus pode ser transmiti-do em beijos prolongados (saliva). TRANSMISSÃO DO HIV Transfusão de sangue contaminado Relação sexual com portador, sem preservativo; Pela mãe contaminada durante a gestação, o parto ou aleitamento. Uso de material contaminado (seringa, agulhas, alicates de unha, etc.) devem esterelizados. Não se transmite o HIV Apertos de mão; Abraços; Beijo social; Espirro; Uso de piscinas; Picada de mosquito; Uso de toalhas, copos, talheres, etc. SINTOMAS Febre; Suores noturnos; Inflamação dos linfanodos (da cabeça, do pescoço e das axilas) ínguas; Erupções (feridas) na pele, na boca e órgãos genitais; Diarréia; Dores abdominais; Falta de apetite e perda de peso; Naúsea e vômitos. Com a continuação da multiplicação dos vírus, pode chegar o momento (pode levar muitos anos), o no de linfócitos diminui bastante e começa a aparecer infecções por germes oportunistas: Tuberculose; Pneumonia; Diarréias crônicas; Meningites; Herpes cutâneo Candidíase, etc. Medidas Profiláticas: Usar preservativo nas relações sexuais; Usar seringa e agulhas descartáveis; Em transfusões de sangue, recorrer a bancos confiáveis; Usar materiais cirúrgicos e de manicure esterelizados. TRATAMENTO DA AIDS Os medicamentos não destroem os vírus, mas podem retardar a evolução da doença e combater as infecções oportunistas. Existem drogas que inibem a ação da transcriptase reversa, o que impede a síntese do DNA viral (AZT, 3TC, DDI, DDC). O tratamento clínico atual utiliza a associação de vários antivirais (coquetel de drogas).

6 Vacina anti-hiv: Temos protótipos de vacinas contra a AIDS em fase de testes. Entretanto o sucesso é ameaçado pela grande taxa de mutação do HIV. Um dos maiores problemas para o desenvolvimento de uma vacina é a capacidade de o vírus sofrer mutações rapidamente. ATIVIDADES pág. 27 a 36 1.O que significa dizer que os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios? (3) 2.Como é a estrutura de um vírus? Desenhe um bacteriófago.(4) 3. Cite 10 viroses.(3) Explique: (2 linhas cada) a) Viroides: b) Príons: c) Epidemia: d) Endemia: e) Pandemia: f) Vacina: g) Soro: Compreendendo o texto: 1 e 6 (pág. 39) Testes - 5, 6, 7 e 8 (pág. 40 e 41) ENEM - 1 e 2 (pág. 42)

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