PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO ATRAVÉS DA REFORMA-VAPOR DO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO ATRAVÉS DA REFORMA-VAPOR DO"

Transcrição

1 PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO ATRAVÉS DA REFORMA-VAPOR DO ETANOL PARA APLICAÇÕES EM CÉLULAS A COMBUSTÍVEL. PROTÓTIPO DE PRIMEIRA GERAÇÃO. ANTONIO JOSÉ MARIN NETO (1,2) ENNIO PERES DA SILVA (1,2) JOÃO CARLOS CAMARGO (1,2) NEWTON PIMENTA NEVES JR. (1,2) CRISTIANO DA SILVA PINTO (2) (1) Laboratório de Hidrogênio, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brasil (2) Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio, Campinas, São Paulo Brasil RESUMO Este trabalho descreve os resultados preliminares obtidos no desenvolvimento de um sistema para reforma-vapor de etanol para a produção de gás-de-síntese, maximização da concentração de hidrogênio e a purificação deste combustível para sua utilização em células a combustível do tipo PEMFC. O sistema foi dimensionado para o acoplamento a uma célula a combustível de 500 W e e 45% de eficiência elétrica, o que implica numa vazão de aproximadamente 0,45 Nm 3.h -1, com um teor máximo de 30 µmol.mol -1 (ppm) de monóxido de carbono (CO). O estudo foi realizado analisando-se o gás-de-síntese gerado numa extensa faixa de temperaturas através de cromatografia gasosa e para o primeiro catalisador experimentado. Este catalisador foi testado para temperaturas inferiores a 700ºC, 1 bar e uma razão estequiométrica de etanol e água. Antes da implementação do reator seletivo para a conversão do CO (shift), o gás-de-síntese foi conduzido diretamente à etapa de purificação composta por três segmentos de peneiras moleculares implementadas em duas colunas de purificação. O reator de shift do CO está em desenvolvimento e busca maximizar a eficiência do equipamento na produção de hidrogênio assim como o tempo de vida em ciclo de purificação das colunas de separação do hidrogênio. Inclui-se também, visto os resultados observados, algumas reações parciais que possam estar relacionadas à reforma-vapor do etanol. ABSTRACT This paper describes preliminary results obtained with the allothermal ethanol reforming system for synthesis gas (syn-gas) production and hydrogen upgrading and purification for fuel cell applications. The system was designed to supply hydrogen to a 500 W PEM (Proton Exchange Membrane) fuel cell, with an electrical efficiency of 45%, which requires approximately 0.45 m 3.h -1 of hydrogen, with a maximum carbon monoxide concentration of 20 µmol.mol -1 (ppm). The study was performed changing the operation temperature and analyzing the resulting syn-gas through gas chromatography for a specific catalyst. This catalyst was tested up to 700ºC, 1 bar and fixed stoichiometric steam to carbon ratio. The syn-gas, before carbon monoxide shift reactor implementation, was submitted to a two-bed-three-segments purification step composed of chemical and physical molecular sieves for hydrogen purification. The carbon monoxide shift reactor (water gas shift reactor) is under development to improve the efficiency-to-hydrogen and maximize the life of the purification bed. The final results also include a discussion about possible reactions involved in ethanol steam-reforming for such catalyst. PALAVRAS CHAVE Palavra chave 1; Reforma-vapor do etanol 2; Hidrogênio 3; Células a Combustível 4; Protótipo. 1

2 1. INTRODUÇÃO MOTIVAÇÃO PELO USO DO ETANOL A utilização do etanol para geração de eletricidade é uma atrativa oportunidade para os países com agricultura remarcada pelo cultivo de cana-de-açucar, principalmente quando se consideram sistemas de célula a combustível. As vantagens do etanol produzido da cana-de-açucar são superiores àquelas do etanol produzido do milho devido ao maior valor da razão entre a energia disponível no combustível final (poder calorífico do etanol) e a energia consumida durante o cultivo da matéria-prima e seu processamento para produção do combustível final. Para o etanol proveniente da cana-de-açucar este valor é de aproximadamente 7 enquanto para o combustível do milho está em torno de 1,3 [1]. Outra vantagem da utilização do etanol é a sua maior densidade volumétrica de energia quando comparado ao hidrogênio. Isto sugere uma interessante alternativa para o armazenamento de hidrogênio na utilização deste vetor em veículos elétricos com células a combustível. Esta é uma solução imediata para países que possuem uma consolidada logística de distribuição e infraestrutura de abastecimento, como é o caso do Brasil. Considerando o volume de combustível estocado, o ganho energético proveniente do armazenamento de etanol hidratado (etanol usado como combustível em motores de combustão interna - MCI) está por volta de 11,5 vezes à estocagem de hidrogênio à 200 bar. Além disso, o armazenamento de etanol em veículos elétricos com células a combustível (puros ou híbridos) agrega ao sistema maior segurança uma vez que o etanol está menos propenso à vazamentos que o hidrogênio e este combustível hidratado, o etanol, para utilização em processadores para a produção de hidrogênio, mostra-se muito menos tóxico que outros combustíveis hidrocarbônicos alcoólicos ou não. Em relação aos aspectos ambientais, o uso do bio-etanol (álcool da biomassa) traz outras vantagens relacionadas à sustentabilidade dos subprodutos da reforma. Considerando a reação global (Reação 1), o dióxido de carbono produzido será re-absorvido pela próxima plantação de cana-de-açucar visto fazer parte do processo fotossintético. De fato, está fonte renovável de hidrogênio pode decisivamente contribuir para a inserção dos países em desenvolvimento na nascente economia do hidrogênio, visto serem os principais produtores de cana-de-açucar do mundo, incluindo também outras oportunidades de negócios para estes países. PROCESSAMENTO DO ETANOL Há essencialmente três processos diferentes para reforma de combustíveis hidrocarbônicos: 1. Reforma-vapor; 2. Reforma autotérmica; 3. Oxidação parcial não catalítica. Estes processos aplicados para o caso do etanol convergem nas seguintes reações globais: C 2 H 5 OH + 3H 2 O 6H 2 + 2CO 2 (1) C 2 H 5 OH + 1,784H 2 O + 0,607O 2 4,784H 2 + 2CO 2 (2) C 2 H 5 OH + 1,5O 2 3H 2 + 2CO 2 (3) As reações (1), (2) e (3) correspondem às reações globais de cada um dos processos abordados servindo apenas como primeira aproximação. Para o caso particular da reforma-vapor do etanol reações verificadas experimentalmente serão apresentadas em momento oportuno. REFORMA-VAPOR A reforma-vapor consiste na reação catalítica entre o combustível em questão e água, situação remarcada por grande consumo energético. Definir-se-á seletividade como a capacidade do referido catalisador em promover a formação de um específico produto, numa bem estabelecida condição termodinâmica. Será admitida como a fração molar de um determinado produto numa específica condição. Outro importante parâmetro em questão é a atividade catalítica. Esta 2

3 grandeza será admitida como a capacidade do catalisador em converter o combustível processado. O catalisador é geralmente o foco central da maioria dos estudos publicados sobre a reforma de combustíveis que estão voltados ao desenvolvimento de sistemas que sejam capazes de operar em temperaturas mais baixas (usualmente entre 350 e 700ºC), e minimizar as dimensões dos sistemas desenvolvidos para a produção de um insumo específico e os custos relacionados a estes materiais de construção [2]. Freqüentemente este insumo é o hidrogênio [3-14], todavia catalisadores podem ser desenvolvidos para maior seletividade à outros compostos. REFORMA AUTOTÉRMICA Na reforma autotérmica duas diferentes reações são acopladas: a reação exotérmica, representada pela oxidação do combustível em questão, e a endotérmica, representada pela reforma-vapor. Geralmente a reação exotérmica de oxidação, numa situação normalizada por mol do combustível, é muito mais energética que a reação de reforma deste mesmo combustível. Isto implica para uma dada quantidade de combustível, maior fração reformada por conta do calor gerado pela menor fração oxidada. As temperaturas de operação deste processo são similares às temperaturas de operação da reforma-vapor. OXIDAÇÃO PARCIAL NÃO CATALÍTICA Uma quantidade sub-estequiométrica de oxigênio, ou ar, é utilizada na reação de oxidação parcial não catalítica. Esta menor quantidade de oxidante produz água e uma quantidade suficiente de energia térmica para que a quantidade não oxidada produza hidrogênio e dióxido de carbono, considerando a primeira aproximação global do processo, mostrada na reação (3). Todavia, sistemas práticos fundamentados sobre esta tecnologia produzem uma quantidade menor de hidrogênio que outras técnicas como a reforma autotérmica e reforma-vapor. Uma grande quantidade de monóxido de carbono é produzida. As temperaturas de operação são também maiores, por volta de 1000ºC. 2. OBJETIVOS EXIGÊNCIA DE UM SISTEMA DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL Os gases-de-síntese encontrados na literatura são geralmente compostos por hidrogênio (H 2 ), dióxido de carbono (CO 2 ), metano (CH 4 ) e monóxido de carbono (CO). Estes compostos estão geralmente relacionados ao processamento de gás natural ou exclusivamente metano de forma que, para o etanol, outros compostos podem também ser encontrados ou até mesmo termodinamicamente previstos. Doze produtos são reportados experimentalmente. Além dos quatro previamente descritos há a verificação da ocorrência de eteno (C 2 H 4 ), éter-dietílico (C 2 H 5 OC 2 H 5 ), etano (C 2 H 6 ), acetaldeído (CH 3 CHO), ácido acético (CH 3 COOH) e carbono (C). Etanol e água residuais também podem ser encontrados. Caso não haja condições de processar, a priori, produtos em fase líquida quando em condições ambientes de temperatura e pressão, em reatores seletivos ou desenvolver catalisadores que sejam cada vez menos seletivos a tais produtos, estes podem ser facilmente removidos do gásde-síntese por condensação, o que ainda permite que a energia térmica contida no gás-de-síntese seja utilizada para aquecer qualquer parte desejada ou qualquer insumo do processador de combustível. Produtos gasosos requerem uma etapa de purificação. Tal purificação pode ser iniciada no próprio reator de reforma, no caso de reatores do tipo membrana ou em reatores convencionais de leito fixo com a utilização de catalisadores seletivos a determinados subprodutos. Para o caso de sistemas de células a combustível do tipo PEM (Proton Exchange Membrane), o caso do presente estudo, compostos como CH 4 e o CO 2 promovem principalmente a diluição do hidrogênio-combustível quando na célula. Esta diluição promove uma queda reversível no desempenho elétrico do dispositivo, o que pode ser previsto pela equação de Nerst. Monóxido de carbono interage irreversivelmente com os eletro-catalisadores de uma PEMFC, devido à baixa temperatura de operação deste tipo de célula (geralmente entre 60-80ºC), 3

4 promovendo uma queda irreversível em seu desempenho elétrico [15]. Este é o primeiro problema a ser solucionado para a operação confiável de tais sistemas visto que as PEMFC comercialmente disponíveis possuem limites de tolerância inferiores a 30 µmol.mol-1 para o CO. Uma solução possível para tal problema está na implementação de reatores de shift de alta e/ou baixa temperatura [16, 17, 18] anteriores a etapa de purificação, componente que assegurará a qualidade do combustível fornecido à célula a combustível. Estes reatores promovem cataliticamente uma reação de simples-troca entre o CO e a água produzindo hidrogênio adicional e CO METODOLOGIA EXPERIMENTAL Este trabalho reporta o desenvolvimento de uma bancada de teste para o processamento de etanol, a maximização da concentração de hidrogênio, sua purificação e a demonstração da viabilidade técnica de integração de tal sistema à uma célula a combustível do tipo PEM. O sistema de reforma-vapor do etanol é composto por um reator alotérmico de aquecimento por dissipação elétrica externa a tal reator através de um forno eletronicamente controlado, seguido por um reator para shift do CO e a etapa de purificação do gás-de-síntese. A mistura de etanol e água é previamente preparada e bombeada ao reator através de uma bomba peristáltica elétrica manualmente controlada. Muitos pontos de amostragem estão posicionados por todo o sistema de forma que se faz possível analisar as eficiências de todos os componentes em qualquer parte do sistema. O aparato está conforme Figura 1. Figura 1. Bancada de teste para avaliação de um sistema de reforma-vapor de etanol. A etapa de purificação inicia-se num condensador do tipo casco e tubo, de apenas um passe e refrigerado por água, e seguido por um trap responsável pela retenção da fase líquida (produzida ou não processada) após o processamento do etanol e do CO. O gás-de-síntese parcialmente seco (fisicamente seco) segue então para a primeira coluna onde será definitivamente seco e onde serão removidos CO 2 e CH 4. Finalmente, na segunda coluna de purificação, a separação do CO é exclusivamente promovida. Muitos pontos de amostragem estão posicionados por todo o sistema. A determinação da composição do gás-de-síntese é fundamental para a verificação de modelos teóricos tanto para os catalisadores como para os elementos de purificação, tornando também possível a determinação do tempo de vida destes sistemas e assim possibilitando a implementação de ciclos híbridos do 4

5 tipo PSA (Pressure Swing Adsorption) e TSA (Temperature Swing Adsorption) em operação autônoma. A integração do proposto sistema a uma célula a combustível do tipo PEM presta-se apenas para demonstrar a viabilidade técnica de tal acoplamento. Como o sistema está fundamentado num forno elétrico para o fornecimento da energia à reação e considerando todas as perdas energéticas envolvidas no processo a afirmação que tal sistema corresponde a um gerador de energia elétrica fundamentado em etanol e numa via termo-eletroquímica de geração, não é verdadeira. Todavia este sistema faz possível a determinação de parâmetros necessários para a implementação de um processador autotérmico, projeto em andamento. Este novo sistema será conforme esquema apresentado na Figura 2. Figura 2. Reformador autotérmico de etanol. A primeira avaliação do sistema demonstrado na Figura 1 é uma análise da escolha de todos os materiais escolhidos para a contrução do sistema assim como do catalisador escolhido. O sistema CuNi / γ - Al 2 O 3 foi previamente estudado com relação à sua estrutura e composição para diferentes rotinas de preparação [5, 6, 7]. Neste trabalho o catalisador foi avaliado para maiores temperaturas de operação ( ºC) e pressão atmosférica. Os resultados serão apresentados a seguir. PREPARAÇÃO DO CATALISADOR O catalisador foi preparado pelo método de impregnação utilizando como precursores dos elementos ativos nitrato de níquel hexahidratado (PA-ECIBRA) e nitrato de cobre-ii trihidratado (PA-ECIBRA) e água destilada para a preparação da solução aquosa. Pellets de γ-alumina (OXITENO, 200 m 2.g -1, 0,04 m 3.g -1, e pellets de 1 cm comprimento) foram utilizados como suporte para os metais. O material verde (6% Cu e 6% Ni, m/m) foi seco em ar à 100ºC durante 12 horas e calcinado em ar à 500ºC durante 3 horas. Os catalisadores não foram reduzidos antes de sua operação de forma que os dados passaram a ser coletados 2 horas após o início de operação. A razão estequiométrica de etanol e água (1:3) foi escolhida como primeira aproximação para análise do processo assim como do sistema. 5

6 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO DESEMPENHO DO CATALISADOR E DO SISTEMA NA REFORMA-VAPOR DO ETANOL A eficiência para a produção de hidrogênio será definida como o produto entre a seletividade para tal substância, numa definida condição térmica, e a conversão do combustível (atividade catalítica na conversão do combustível). O valor máximo desta grandeza foi notado em aproximadamente 600ºC [19], e numa menor faixa de temperatura, foi melhor avaliada. O comportamento do catalisador pode ser visto na Figura Concentração (%) H 2 CH 4 CO 2 CO Temperatura (ºC) Figura 3. Desempenho do catalisador NiCu / γ - Al 2 O 3 na reforma-vapor do etanol. A distribuição dos produtos da reforma-vapor do etanol foi obtida por cromatografia gasosa das amostras coletadas. Para o gás-de-síntese concentrado a análise foi realizada utilizando sensor TCD (Thermal Conductivity Detector), uma coluna Porapak N de 3,6 m ( mesh) seguida por outra coluna recheada por uma peneira 5A de 0,9 m (60-80 mesh). Argônio foi utilizado como fase móvel. Os testes foram realizados com o reator operando em flutuações de temperatura não superiores a 4ºC. A mistura foi fornecida ao reator numa taxa de 40 ml.h -1 e a conversão do combustível foi sempre superior a 93%, para temperaturas entre 590 e 640ºC. A quantidade de hidrogênio gerada nesta situação, se empregada numa célula a combustível como descrita neste trabalho geraria uma potência elétrica igual a 57 W. A temperatura ótima de produção de hidrogênio esteve em 613ºC correspondendo a 5,38 moles de hidrogênio por mol de etanol processado. Isto relata ao reator uma eficiência de 89,7% para a produção de hidrogênio. Uma análise preliminar dos resultados obtidos para a reforma-vapor do etanol à 613ºC leva a possível ocorrência da decomposição do etanol seguida pela reforma-vapor do metano e a promoção de simples-troca entre o CO e a água. Este mecanismo é representado como a seguir: C 2 H 5 OH CH 4 + CO + H 2 (4) CH 4 + H 2 O 3H 2 + CO (5) CO + H 2 O H 2 + CO 2 (6) 6

7 Em 598ºC, temperatura muito próxima ao ponto ótimo, a promoção da reforma-vapor do metano é desfavorecida e isto implica numa diminuição da concentração de H 2. Esta situação também parece caracterizada pela ocorrência da metanificação do CO: 2CO + 2H 2 CH 4 + CO 2 (7) O gás-de-síntese foi então conduzido à etapa de purificação. O resultado após 16 minutos de operação está representado na Figura Concentração (µmol.mol -1 ) CH 4 CO 2 CO Temperatura do Reator (ºC) Tempo (minutos) 600 Figura 4. Desempenho da etapa de purificação sem a implementação do reator de shift do monóxido de carbono. A primeira coluna da etapa de purificação, após condensador, está composta por sílica-gel (Synth, esferas de 1-4 mm, PA) como agente desidratante para remoção química da água residual após condensação e carvão ativo (Synth, material granulado de 1-2 mm) para remoção preferencial de CO 2 e CH 4. A segunda coluna de purificação está dedicada exclusivamente à remoção de CO através de uma zeolite do tipo 5A (Baylith - Bayer, esferas de 1-4 mm). A quantidade de cada elemento não é igual mas proporcional à importância de cada contaminante. De acordo com os dados ilustrados na Figura 4, o hidrogênio produzido portou pureza de aproximadamente 99,98% com um teor máximo de CO em 25 µmol.mol -1, medidos após 16 minutos de operação contínua do sistema agregado à etapa de purificação. Estes resultados mostram grande viabilidade para aplicações práticas do sistema mesmo sem a implementação do reator seletivo ao processamento do CO. Este reator está sendo desenvolvido fundamentado no catalisador Cu-ZnO / γ - Al 2 O 3 em grãos dispersos cerâmicos. Este catalisador será obtido de nitratos-precursores e irá conter 7 m/m % de cada elemento metálico. Ao menos 85% de atividade é esperada para a conversão do CO, o que irá resultar num aumento da vida útil da etapa de separação do CO com a mesma ordem de grandeza. O novo sistema, mostrado na Figura 2, colapsa a etapa de purificação para apenas uma coluna e duplica esta configuração para operação push-pull deste sistema prático. 5. CONCLUSÕES O presente trabalho reportou os resultados iniciais do desenvolvimento de uma bancada de testes para a avaliação da reforma-vapor do etanol e os sistemas anciliares indispensáveis ao 7

8 desenvolvimento de um sistema prático de geração de energia elétrica através deste combustível, com o uso de células a combustível do tipo PEM. Os resultados iniciais obtidos sobre o catalisador NiCu / γ-al 2 O 3, um catalisador de baixo custo, demonstraram boa seletividade para a produção de hidrogênio e boa atividade catalítica. O melhor valor da seletividade para o hidrogênio, 68%, ocorreu em 613ºC, numa conversão do etanol superior a 93% e que implicou em 5,38 moles de hidrogênio gerados por mol de etanol processado, uma eficiência catalítica de aproximadamente 89,7%. A longevidade de tal catalisador não foi ainda avaliada. A pureza do hidrogênio obtido esteve em 99,98%, para um intervalo avaliado de 16 minutos, de forma que o teor máximo de monóxido de carbono esteve em 25 µmol.mol -1. Esta etapa de purificação foi composta por um condensador para secagem física do gás-de-síntese e peneiras moleculares para adsorção química e física. Estes resultados buscam o desenvolvimento de um reformador autotérmico de etanol, inicialmente desenhado para a potência nominal de 5 kw, acoplado a um sistema de célula a combustível do tipo PEM. As vantagens e oportunidades do uso do bio-etanol da cana-de-açucar para a geração de eletricidade em nichos bem definidos foram também discutidas. 6. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP, ao CENPES PETROBRÁS e a FINEP pelo suporte financeiro aos projetos correntes. Os autores também agradecem ao Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento CNPq e ao Ministério de Minas e Energia pelo suporte financeiro. Os agradecimentos são estendidos à Ana Carolina Sanches Zeferino e a Miriam Camila Garcia Lima pela preciosa colaboração na análise cromatográfica do gás-de-síntese. 8. REFERÊNCIAS [1] Macedo, I.C.; [2] Duane, M.B.; Ariff, G.D.; James, B.D.; Lettow, J.S.; Thomas, C.E.; Kuhn, R.C.; Cost and performance comparison of stationary hydrogen fueling appliances: Task 2 Report. DirectedTechnologies, Inc. 2002, [3] Hübner, P.; Research on the reforming of ethanol in Proceedings of 3rd LAMNET Workshop,3-5, December, Brasilia, Brasil; [4] Breen, J.P.; Burch, R. & Coleman, H.M.; Metal-catalysed steam reforming of ethanol in the production of hydrogen for fuel cell applications, Applied Catalysis B, vol. 39, pp , 2002; [5] Mariño, F.; Boveri, M.; Baronetti, G. & Laborde, M.; Hydrogen production from steam reforming of bioethanol using Cu/Ni/K/γ-Al2O3 catalysts. Effect of Ni, International Journal of Hydrogan Energy (IJHE), vol. 26, pp , 2001; [6] Mariño F.; Baronetti G.; Jobbagy, M. & Laborde, M.; Cu-Ni-K/γ-Al 2 O 3 supported catalysts for ethanol steam reforming. Formation of hydrotalcite-type compounds as a result of a metal-support interaction, Applied Catalysis A, vol. 238, pp , 2003; [7] Mariño, F.; Cerella, E. G.; Duhalde, S.; Jobbagy, M. & Laborde, M.; Hydrogen from steam reforming of ethanol. Characterization and performance of cupper-nickel supported catalysts, IJHE, vol. 23, pp , 1998; [8] Galvita, V. V. et al; Synthesis gas production by steam reforming of ethanol, Applied Catalysis A, vol. 220, pp , 2001; [9] Segal, S. R. et al; Catalytic decomposition of alcohols, including ethanol, for in situ H2 generation in a fuel stream using a layered double hydroxide-derived catalysts, Applied Catalysis A, vol. 8563, pp. 1-13, 2003; [10] Diagne, C.; Idriss, H. & Kiennemann, A.; Hydrogen production by ethanol reforming over Rh / CeO 2 -ZrO 2 catalysts ; Catalysis Communications, vol. 3, pp , 2002; [11] Cavallaro, S. & Freni, S.; Ethanol steam reforming in a Molten Carbonate Fuel Cell. A preliminary kinetic investigation, IJHE, vol. 21, pp , 1996; 8

9 [12] Freni, S.; Maggio, G. & Cavallaro, S.; Ethanol steam reforming in a Molten Carbonate Fuel Cell: a thermodynamic approach, Journal of Power Sources (JPS), vol. 62, pp , 1996; [13] Freni, S.; Cavallaro, S.; Mondello, N.; Spadaro, L.; Frusteri, F.; Steam reforming of ethanol on Ni/MgO catalysts: H 2 production for MCFC, Journal of Power Sources, 108, 53-57, 2002; [14] Batista, M.S. et al.; Characterization of the activity and stability of supported cobalt catalysts for the steam reforming of ethanol ; Journal of Power Sources, vol 124, pp , [15] Zhigang, Q., Chunzhi, H.e Kaufman, A.; Effect of CO in the anode fuel on the performance of PEM fuel cell cathode, Journal of Power Sources, v.111, pp , 2002; [16] Tanaka, Y. et al; CO removal from reformed fuel over Cu/ZnO/Al 2 O 3 catalysts prepared by impregnation and coprecipitation methods, Applied Catalysis A: General, 238, 11-18, 2003; [17] Tanaka, Y. et al; Water gas shift reaction over Cu-mixed oxides for CO removal from the reformed fuels, Applied Catalysis A: General, 242, , 2003; [18] Utaka, T.; Sekizawa, K.; Eguchi, K.; CO removal by oxygen-assisted water gas shift reaction over supported Cu catalysts, Applied Catalysis A: General, , 21-26, 2003; [19] Carolino, I.R., Relatório Final de Iniciação Científica submetido ao CNPq/PIBIC, julho de

ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES DESTINADOS À PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DE METANOL E DIMETIL ÉTER

ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES DESTINADOS À PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DE METANOL E DIMETIL ÉTER ESTUDO DO DESEMPENHO DE CATALISADORES DESTINADOS À PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DE METANOL E DIMETIL ÉTER J. L. C. W. Pimenta 1, H. O. Correia 1, R. Menechini Neto, O. A. A. Santos

Leia mais

Análises termodinâmica e físico-química da reforma a vapor do etanol: produção de hidrogênio para uso em PEMFC

Análises termodinâmica e físico-química da reforma a vapor do etanol: produção de hidrogênio para uso em PEMFC Análises termodinâmica e físico-química da reforma a vapor do etanol: produção de hidrogênio para uso em PEMFC THERMODYNAMIC AND PHYSICAL-CHEMICAL ANALYSES OF STEAM REFORMING OF ETHANOL: HYDROGEN PRODUCTION

Leia mais

ESTUDO DA SELETIVIDADE DO CATALISADOR INDUSTRIAL APLICADO NA REFORMA A VAPOR DE METANOL

ESTUDO DA SELETIVIDADE DO CATALISADOR INDUSTRIAL APLICADO NA REFORMA A VAPOR DE METANOL ESTUDO DA SELETIVIDADE DO CATALISADOR INDUSTRIAL APLICADO NA REFORMA A VAPOR DE METANOL R. MENECHINI 1, G. G. LENZI 1, L. M. S. LPINI 2, H. J. ALVES 3, O. A. A. SANTOS 1 e L. M. M. JORGE 1 1 Universidade

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UM REATOR INTEGRAL DE REFORMA A VAPOR DE METANOL

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UM REATOR INTEGRAL DE REFORMA A VAPOR DE METANOL ANÁLISE DO DESEMPENHO DE UM REATOR INTEGRAL DE REFORMA A VAPOR DE METANOL Lucas Iwankiw Lessa 1 ; Raphael Menechini Neto 2 ; Luiz Mário Matos Jorge 3 RESUMO: Por muito tempo tem-se discutido formas de

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL PROCEL PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL VANDERLEI SÉRGIO BERGAMASCHI E-mail: vsberga@ipen ipen.br PROCEL / IPEN-SP OUTUBRO / 2003 COMBUSTÍVEL PETRÓLEO: VANTAGENS: -LÍQUIDO DE FÁCIL

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM REATOR DE REFORMA A VAPOR DE METANOL

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM REATOR DE REFORMA A VAPOR DE METANOL 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM REATOR DE REFORMA A VAPOR DE METANOL Raphael Menechini Neto 1, Mauricio Pereira Cantão 2, Onelia Aparecida Andreo dos Santos

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO EM UMA UNIDADE DE BANCADA DE REFORMA DE ETANOL

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO EM UMA UNIDADE DE BANCADA DE REFORMA DE ETANOL SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPT - 4 16 a 1 Outubro de 005 Curitiba - Paraná GRUPO II PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO EM UMA

Leia mais

EFICIÊNCIA DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL SOBRE CATALISADORES COBALTO-SUPORTE

EFICIÊNCIA DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL SOBRE CATALISADORES COBALTO-SUPORTE EFICIÊNCIA DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL SOBRE CATALISADORES BALTO-SUPORTE MARCELO S. BATISTA (1), ELISABETE M. ASSAF (1), EDSON A. TICIANELLI (1) JOSÉ M. ASSAF (2) (1) Instituto de Química de São Carlos

Leia mais

Exercício. Questão 48 Engenheiro de Processamento Petrobras 02/2010

Exercício. Questão 48 Engenheiro de Processamento Petrobras 02/2010 Operações Unitárias Apresentação Grandezas Físicas Questão 48 Engenheiro de Processamento Petrobras 02/2010 O número de cavitação (Ca) é um número adimensional empregado na investigação da cavitação em

Leia mais

GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA E CÉLULA A COMBUSTÍVEL: SISTEMA COM CÉLULA TIPO PEMFC

GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA E CÉLULA A COMBUSTÍVEL: SISTEMA COM CÉLULA TIPO PEMFC GASEIFICAÇÃO DE BIOMASSA E CÉLULA A COMBUSTÍVEL: SISTEMA COM CÉLULA TIPO PEMFC AEXANDRE SORDI Unicamp Faculdade de Engenharia Mecânica ENNIO PERES DA SILVA Unicamp Instituto de Física, Laboratório de Hidrogênio

Leia mais

Análise energética e exergética da reforma a vapor de etanol para produção de hidrogênio

Análise energética e exergética da reforma a vapor de etanol para produção de hidrogênio Análise energética e exergética da reforma a vapor de etanol para produção de hidrogênio ENERGETIC AND EXERGETIC ANALYSIS OF STEAM REFORMING OF ETHANOL TO HYDROGEN PRODUCTION Antonio Carlos Caetano de

Leia mais

Temas de Dissertação. Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense. Lisiane Veiga Mattos

Temas de Dissertação. Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense. Lisiane Veiga Mattos Temas de Dissertação Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense Lisiane Veiga Mattos Temas de Dissertação 1) Produção de hidrogênio para células a combustível do

Leia mais

Célula de Combustível

Célula de Combustível Modelagem Matemática de Células de Combustível Alcalinas Elise Meister Sommer Engenheira Química Bolsista Msc PRH4 ANP Orientador: Prof. José Viriato Coelho Vargas, PhD PGMEC Pós Graduação em Engenharia

Leia mais

Energia da Biomassa Células a combustível

Energia da Biomassa Células a combustível PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Aula de Fontes Energia da Biomassa Células a combustível slide 1 / 19 BIOMASSA Oleoginosas (palma, canola, girassol, dendê, mamona, etc) Esmagamento Óleos

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DO SUPORTE EM CATALISADORES DE COBALTO E NÍQUEL PARA OBTENÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL

ESTUDO DO EFEITO DO SUPORTE EM CATALISADORES DE COBALTO E NÍQUEL PARA OBTENÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL ESTUDO DO EFEITO DO SUPORTE EM CATALISADORES DE COBALTO E NÍQUEL PARA OBTENÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA A VAPOR DO ETANOL S. G. da Silva (1) ; F. M. S. Carvalho (1); M. Ribeiro (2); F. B. Noronha

Leia mais

CON SIMULAÇÃO DA REFORMA AUTOTÉRMICA DO ETANOL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO

CON SIMULAÇÃO DA REFORMA AUTOTÉRMICA DO ETANOL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 21 de agosto de 2010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 21, 2010 Campina Grande Paraíba Brazil CON10-1771-

Leia mais

(22) Data do Depósito: 05/02/2014. (43) Data da Publicação: 08/12/2015 (RPI 2344)

(22) Data do Depósito: 05/02/2014. (43) Data da Publicação: 08/12/2015 (RPI 2344) INPI (21) BR 102014002809-9 A2 (22) Data do Depósito: 05/02/2014 *BR102014002809A República Federativa do Brasil Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior Instituto Nacional da Propriedade

Leia mais

ESTUDO DE REGENERAÇÃO DE CATALISADOR Cu-Co-Al PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GÁS NATURAL

ESTUDO DE REGENERAÇÃO DE CATALISADOR Cu-Co-Al PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GÁS NATURAL ESTUDO DE REGENERAÇÃO DE CATALISADOR Cu-Co-Al PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GÁS NATURAL F.M. BERNDT 1, O.W. PEREZ LOPEZ 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia

Leia mais

Células de Hidrogênio

Células de Hidrogênio Células de Hidrogênio Dr. Julio Cesar Martins da Silva quimijulio@gmail.com Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN/CNEN-SP Centro de Células a Combustível e Hidrogênio - CCCH Av. Prof. Lineu

Leia mais

Modelagem e Simulação dos Efeitos Térmicos de um Reator de Leito Fixo para Reforma do Alcatrão para Geração de Gás Combustível

Modelagem e Simulação dos Efeitos Térmicos de um Reator de Leito Fixo para Reforma do Alcatrão para Geração de Gás Combustível Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume, Número 1, 016 Modelagem e Simulação dos Efeitos Térmicos de um Reator de Leito Fixo para Reforma do Alcatrão para Geração de Gás Combustível Silva, F.

Leia mais

ESTUDO DE CATALISADORES SUPORTADOS EM NIÓBIA PARA OXIDAÇÃO SELETIVA DE CO EM BAIXAS TEMPERATURAS

ESTUDO DE CATALISADORES SUPORTADOS EM NIÓBIA PARA OXIDAÇÃO SELETIVA DE CO EM BAIXAS TEMPERATURAS Copyright 24, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP Este Trabalho Técnico Científico foi preparado para apresentação no 3 Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, a ser realizado no período

Leia mais

Otimização Dinâmica de uma Planta de Gaseificação para Geração de Combustível

Otimização Dinâmica de uma Planta de Gaseificação para Geração de Combustível Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume 2, Número 1, 2016 Otimização Dinâmica de uma Planta de Gaseificação para Geração de Combustível Silva, F. R. Escola Politécnica de Pernambuco Universidade

Leia mais

Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Avenida Colombo, 5790, Bloco D-90, Maringá - Paraná, CEP

Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Avenida Colombo, 5790, Bloco D-90, Maringá - Paraná, CEP PRODUÇÃO DE H 2 POR REFORMA DO ETANOL: DESEMPENHO DE CATALISADORES DE Cu/ 2 O/Nb 2 O 5 COM DIFERENTES TEORES DE 2 O 1 Carolina C. Gaioto, 2 Fernanda de Andrade, Alves, 3 Christian G. Alonso, 3 Nadia R.C.

Leia mais

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Produção de açúcar e álcool (e eletricidade) (produz açúcar estocado nas células de parênquima da planta, além de etanol por fermentação de sacarose.

Leia mais

Reforma a vapor de biogás usando catalisadores de óxidos mistos Ni-Mg-Al obtidos a partir de hidrotalcitas

Reforma a vapor de biogás usando catalisadores de óxidos mistos Ni-Mg-Al obtidos a partir de hidrotalcitas Processos Químicos Reforma a vapor de biogás usando catalisadores de óxidos mistos Ni-Mg-Al obtidos a partir de hidrotalcitas Itânia Pinheiro Soares 1, Felippe Heimer Correia 2, Isabela C. Curado 3, Emerson

Leia mais

PARTE III Balanço de massa

PARTE III Balanço de massa PARTE III Balanço de massa 1. Procedimentos para cálculo de Balanço de Massa i. Escolha como base de cálculo uma quantidade ou vazão de uma das correntes do processo. ii. Desenhe o fluxograma e rotule

Leia mais

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado

Leia mais

Produção de hidrogênio a partir do biogás

Produção de hidrogênio a partir do biogás Produção de hidrogênio a partir do biogás Líderes: Emerson Léo Schultz (2013-2015) Itânia Pinheiro Soares (2015-2016) Equipe: Fábio Bellot Noronha (INT) Introdução Processos de reforma de metano são usados

Leia mais

R: a) t r = 2,23 h b) nº bateladas = 7 c) N Rt = 179,4 kmol por dia

R: a) t r = 2,23 h b) nº bateladas = 7 c) N Rt = 179,4 kmol por dia Reator batelada 1- Uma solução aquosa de acetato de etila deve ser saponificada com uma solução diluída de hidróxido de sódio. A concentração inicial de acetato é 5 g/l e a densidade de mistura reacional

Leia mais

2º trimestre Sala de Estudo Química Data: 08/05/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº

2º trimestre Sala de Estudo Química Data: 08/05/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº 2º trimestre Sala de Estudo Química Data: 08/05/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Termoquímica (entalpia padrão de formação) Questão 01 - (PUC RS/2017) O metano é uma

Leia mais

Energia para Metalurgia

Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 CO 2 + energia Carbono é combustível, usado para gerar energia reagindo com oxigênio

Leia mais

PEA 2597 Uso racional da energia. Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras

PEA 2597 Uso racional da energia. Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras PEA 2597 Uso racional da energia Fontes Renováveis de Energia Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras slide 1 / 23 Fontes Renováveis Biomassa Rejeitos Agricolas Bagaço da cana Fazendas energéticas

Leia mais

Sinopse das funções orgânicas

Sinopse das funções orgânicas Sinopse das funções orgânicas - Funções orgânicas oxigenadas: Álcoois - 7ª Aula- E.M. 1 1- Propriedades Físicas dos Álcoois Os álcoois possuem pontos de ebulição muito mais altos que éteres ou hidrocarbonetos

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL A

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL A PARTIR DO ETANOL FÁBIO BELLOT NORONHA (1) LISIANE VEIGA MATTOS (1) (1) Instituto Nacional de Tecnologia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil RESUMO Neste trabalho

Leia mais

Análise Termoquímica de Reformador de Etanol: Produção de Hidrogênio para Acionamento de uma Célula a Combustível do Tipo PEM de 1 kw

Análise Termoquímica de Reformador de Etanol: Produção de Hidrogênio para Acionamento de uma Célula a Combustível do Tipo PEM de 1 kw Análise Termoquímica de Reformador de Etanol: Produção de Hidrogênio para Acionamento de uma Célula a Combustível do Tipo PEM de 1 kw MÁRCIO EVARISTO DA SILVA 291 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS

Leia mais

Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System -

Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System - Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System - Ricardo Abe Gerente de Engenharia de Produto Nissan do Brasil Automóveis LTDA Maiores desafios para a indústria automotiva atualmente Energia Aquecimento

Leia mais

Tratamento de Esgoto

Tratamento de Esgoto Geração de Energia a partir de Biogás s em Estações de Tratamento de Esgoto Suani Teixeira Coelho Recife, 19 de maio de 2010 Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes Óleos Vegetais Cana-de-açúcar Carvão

Leia mais

Controle de qualidade de biocombustíveis

Controle de qualidade de biocombustíveis UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA Controle de qualidade de biocombustíveis Rodrigo Sequinel Professor Adjunto - Química Analítica Departamento - Engenharias E Exatas Universidade Federal Do

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1998 QUESTÃO 01 Uma mistura de hidrogênio, H 2 (g), e oxigênio, O 2 (g), reage, num recipiente hermeticamente fechado, em alta temperatura e em presença de um catalisador, produzindo

Leia mais

Energia para metalurgia

Energia para metalurgia Energia para metalurgia Consumo energético brasileiro Consumo Energético Brasileiro 2006: 190.000.000 tep/ano Outros 19% Transporte 28% Industrial 41% Residencial 12% Metalurgia 35% da industria e 14,7

Leia mais

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química:

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química: . (Enem 6) O benzeno, um importante solvente para a indústria química, é obtido industrialmente pela destilação do petróleo. Contudo, também pode ser sintetizado pela trimerização do acetileno catalisada

Leia mais

PRODUÇÃO DE ETANOL ENRIQUECIDO UTILIZANDO ADSORÇÃO EM FASE LÍQUIDA COM MULTIESTÁGIOS OPERANDO EM BATELADA E ALTA EFICIÊNCIA DE ENERGIA

PRODUÇÃO DE ETANOL ENRIQUECIDO UTILIZANDO ADSORÇÃO EM FASE LÍQUIDA COM MULTIESTÁGIOS OPERANDO EM BATELADA E ALTA EFICIÊNCIA DE ENERGIA PRODUÇÃO DE ETANOL ENRIQUECIDO UTILIZANDO ADSORÇÃO EM FASE LÍQUIDA COM MULTIESTÁGIOS OPERANDO EM BATELADA E ALTA EFICIÊNCIA DE ENERGIA Mairlane Silva de Alencar 1 ; Marcelo José do Carmo 2 ; Gabriela Rodrigues

Leia mais

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES COMBUSTÍVEIS E REDUTORES Combustíveis e redutores usados em metalugia são as matérias primas responsáveis pelo fornecimento de energia, e pela redução dos minérios oxidados a metal A origem destas matéria

Leia mais

MODELAGEM E OTIMIZAÇÃO DE UMA UNIDADE DE ABATIMENTO DE CO DE UMA CÉLULA A COMBUSTÍVEL AUTÔNOMA

MODELAGEM E OTIMIZAÇÃO DE UMA UNIDADE DE ABATIMENTO DE CO DE UMA CÉLULA A COMBUSTÍVEL AUTÔNOMA MODELAGEM E OTIMIZAÇÃO DE UMA UNIDADE DE ABATIMENTO DE CO DE UMA CÉLULA A COMBUSTÍVEL AUTÔNOMA T. C. FERRARI 1, A. C. FORNARI 1, R. MENECHINI NETO 1, M. H. N. O. SCALIANTE 1 e L. M. M. JORGE 1 1 Universidade

Leia mais

Química Geral e Experimental II Termoquímica Resolução comentada de exercícios selecionados versão termo_v1_2005 Prof. Fabricio R.

Química Geral e Experimental II Termoquímica Resolução comentada de exercícios selecionados versão termo_v1_2005 Prof. Fabricio R. Química Geral e Experimental II Termoquímica comentada de exercícios selecionados Prof. Fabricio R. Sensato (1) O calor específico do níquel é 0,445 J/g K. Qual a quantidade de calor necessária para aquecer

Leia mais

Processamento da Energia de Biocombustíveis

Processamento da Energia de Biocombustíveis Processamento da Energia de Biocombustíveis Professor: Marcello Mezaroba Dr. Email: marcello.mezaroba@udesc.br Junho de 2016 Sumário I. Biomassa II. Cogeração de energia a partir de biocombustíveis III.

Leia mais

Biogás e combustíveis derivados de resíduos:

Biogás e combustíveis derivados de resíduos: COPPE/UFRJ - Departamento de Engenharia Mecânica 5 de dezembro de 2014 Biogás e combustíveis derivados de resíduos: Conjugação de tratamento de resíduos e geração de energia José Geraldo de Melo Furtado

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Blucher Chemical Engineering Proceedings Dezembro de 2014, Volume 1, Número 1 X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Influência da pesquisa em Engenharia Química no desenvolvimento

Leia mais

PRODUÇÃO NÃO CATALITÍCA DE ETIL ÉSTERES DE ÁCIDOS GRAXOS DO ÓLEO DE SOJA

PRODUÇÃO NÃO CATALITÍCA DE ETIL ÉSTERES DE ÁCIDOS GRAXOS DO ÓLEO DE SOJA PRODUÇÃO NÃO CATALITÍCA DE ETIL ÉSTERES DE ÁCIDOS GRAXOS DO ÓLEO DE SOJA Camila da Silva; Fernanda C. Corazza; Karina Fiametti; Marcos L. Corazza; José Vladimir de Oliveira. Departamento de Engenharia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO DO BIOGAS

AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO DO BIOGAS Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO

Leia mais

Controle de qualidade de biocombustíveis

Controle de qualidade de biocombustíveis UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA Controle de qualidade de biocombustíveis Rodrigo Sequinel Professor Adjunto - Química Analítica Departamento - Engenharias E Exatas Universidade Federal Do

Leia mais

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ COMO COMBUSTÍVEIS EM FORNOS ROTATIVOS DE CALCINAÇÃO R. A. RODRIGUES 1, C. S. SALIM 1, L. G. F. PEREIRA 1, E. MORAES 1 e L. F. F. FARIA

Leia mais

LABORATÓRIO DE CATÁLISE

LABORATÓRIO DE CATÁLISE Ambiente e Novas Fontes de Combustível LABORATÓRIO DE CATÁLISE Materiais Avançados LABORATÓRIO DE CATÁLISE INTRODUÇÃO INFRAESTRUTURAS PROJECTOS COOPERAÇÃO/CONTACTOS INTRODUÇÃO A actividade desenvolvida

Leia mais

SÍNTESE DE BIODIESEL UTILIZANDO ARGILA BENTONÍTICA NATURAL E IMPREGNADA COMO CATALISADOR

SÍNTESE DE BIODIESEL UTILIZANDO ARGILA BENTONÍTICA NATURAL E IMPREGNADA COMO CATALISADOR SÍNTESE DE BIODIESEL UTILIZANDO ARGILA BENTONÍTICA NATURAL E IMPREGNADA COMO CATALISADOR J. C. MARINHO 1, P. H. D. FELIX 1, E. G. LIMA, M. W. N. C. CARVALHO e A. A. CUTRIM 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

C (grafite) + 2 H 2(g) + ½ O 2(g) CH 3 OH (l) + 238,6 kj. CO 2(g) C (grafite) + O 2(g) 393,5 kj. H 2(g) + ½ O 2(g) H 2 O (l) + 285,8 kj

C (grafite) + 2 H 2(g) + ½ O 2(g) CH 3 OH (l) + 238,6 kj. CO 2(g) C (grafite) + O 2(g) 393,5 kj. H 2(g) + ½ O 2(g) H 2 O (l) + 285,8 kj Questão 1 (PUC SP) Num calorímetro de gelo, fizeram-se reagir 5,400 g de alumínio (Al) e 16,000 g de óxido férrico, Fe 2 O 3. O calorímetro continha, inicialmente, 8,000 Kg de gelo e 8,000 Kg de água.

Leia mais

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7)

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7) 1ª Fase (Questões 1 a 7) Provas de Vestibular 1. O ácido gama-hidroxibutírico é utilizado no tratamento do alcoolismo. Esse ácido pode ser obtido a partir da gamabutirolactona, conforme a representação

Leia mais

NANOCATALISADOR PARA CÉLULA A COMBUSTÍVEL OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Rafael Dutra Ferrugem 1 Roberto Rauber Pereira 2 Ester Schmidt Rieder 3

NANOCATALISADOR PARA CÉLULA A COMBUSTÍVEL OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Rafael Dutra Ferrugem 1 Roberto Rauber Pereira 2 Ester Schmidt Rieder 3 Anais Expoulbra 2 22 Outubro 215 Canoas, RS, Brasil NANOCATALISADOR PARA CÉLULA A COMBUSTÍVEL OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Rafael Dutra Ferrugem 1 Roberto Rauber Pereira 2 Ester Schmidt Rieder 3 Resumo Este

Leia mais

ADSORÇÃO MULTICOMPONENTE DE CO2 E CH4 EM CARBONO ATIVADO PARA PROCESSOS DE PURIFICAÇÃO DE BIOGÁS

ADSORÇÃO MULTICOMPONENTE DE CO2 E CH4 EM CARBONO ATIVADO PARA PROCESSOS DE PURIFICAÇÃO DE BIOGÁS ADSORÇÃO MULTICOMPONENTE DE CO2 E CH4 EM CARBONO ATIVADO PARA PROCESSOS DE PURIFICAÇÃO DE BIOGÁS C.A. ALVES 1, M. CANTILLO-CASTRILLÓN 1, M. BASTOS-NETO 1 e D.C.S. AZEVEDO 1 1 Universidade Federal do Ceará,

Leia mais

ESTABILIDADE OPERACIONAL POR MEIO DE "BUFFER TANK" INTERMEDIÁRIO*

ESTABILIDADE OPERACIONAL POR MEIO DE BUFFER TANK INTERMEDIÁRIO* ESTABILIDADE OPERACIONAL POR MEIO DE "BUFFER TANK" INTERMEDIÁRIO* Samuel Vasconcellos 1 Resumo Em plantas de separação do tipo PSA ocorrem oscilações na vazão de ar intrínsecas a este processo, devido

Leia mais

ESTUDO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GLICEROL: REUSO DE REJEITOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

ESTUDO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GLICEROL: REUSO DE REJEITOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL ESTUDO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DO GLICEROL: REUSO DE REJEITOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL E. P. FERREIRA 3, M. F. MOURA 4, R. S. ROCHA 5 e S. C. NASCIMENTO 6, E. J. MELO 2, J. I. S. SILVA 1 1,2,3,4,5,6

Leia mais

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I Combustão Aula 01 Prof. Moisés Teles moises.teles@usp.br Departamento de Engenharia Química Escola Politécnica da USP Motivação: combustão e Engenharia

Leia mais

Energia e suas formas

Energia e suas formas Energia e suas formas A energia pode se apresentar de diversas formas, entre as quais podemos mencionar: Energia de radiação Energia química Energia nuclear Energia térmica Energia mecânica Energia elétrica

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA...

USINA TERMOELÉTRICA... USINA TERMOELÉTRICA... Usina Termoelétrica: A usina termoelétrica é uma alternativa para a produção de energia elétrica para uso em geral, é principalmente utilizada no setor industrial. O QUE É UMA TERMOELÉTRICA?

Leia mais

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: Produção de hidrogênio, gás de síntese pelo processo de reforma seca do metano desenvolvido em reator de leito

Leia mais

Combustão: Uma análise estequiométrica

Combustão: Uma análise estequiométrica Combustão: Uma análise estequiométrica Hanniel Freitas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - Campus Apodi Hanniel Freitas Combustão: Uma análise estequiométrica 1

Leia mais

TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS PARA TREINO

TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS PARA TREINO TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS PARA TREINO 1 - Considere a seguinte reação termoquímica: 2NO(g) + O 2 (g) 2NO 2 (g) H = -13,5 kcal / mol de NO e assinale a alternativa falsa. a) A reação é exotérmica. b) São

Leia mais

Operações Unitárias Parte II

Operações Unitárias Parte II Operações Unitárias Parte II Apresentação Aula anterior: - Grandezas físicas; - Balanço de massa; - Balanço de energia; - Conversão; - Reciclo; - Rendimento; - Fração convertida; - Umidade relativa; -

Leia mais

Cálculos envolvendo reações

Cálculos envolvendo reações Cálculos envolvendo reações Cálculo Estequiométrico Misturamos reagentes que não estão em proporção estequiométrica Reagente limitante: consumido totalmente Reagente em excesso: sobra certa quantidade

Leia mais

Geração Termelétrica

Geração Termelétrica Geração Termelétrica Prof. José Antônio Perrella Balestieri (perrella@feg.unesp.br) Departamento de Energia Faculdade de Engenharia Campus de Guaratinguetá/UNESP Versão Set/2015 Perfil da geração elétrica

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CATALISADORES SOL-GEL E INDUSTRIAL FRENTE A REAÇÃO DE REFORMA A VAPOR DE METANOL

AVALIAÇÃO DE CATALISADORES SOL-GEL E INDUSTRIAL FRENTE A REAÇÃO DE REFORMA A VAPOR DE METANOL AVALIAÇÃO DE CATALISADORES SOL-GEL E INDUSTRIAL FRENTE A REAÇÃO DE REFORMA A VAPOR DE METANOL R. MENECHINI 1, G. G. LENZI 1, J. L. C. W. PIMENTA 1, R. M. M. JORGE 2, O. A. A. SANTOS 1 e L. M. M. JORGE

Leia mais

PRODUÇÃO DE ETILENO A PARTIR DO ETANOL COM USO DE DIFERENTES ALUMINAS COMERCIAIS COMO CATALISADORES

PRODUÇÃO DE ETILENO A PARTIR DO ETANOL COM USO DE DIFERENTES ALUMINAS COMERCIAIS COMO CATALISADORES PRODUÇÃO DE ETILENO A PARTIR DO ETANOL COM USO DE DIFERENTES ALUMINAS COMERCIAIS COMO CATALISADORES L. T. SILVA 1, T. F. BRAGA 1, F. S. FERRATO 1, K. A. RESENDE 2 e S. C. DANTAS 1 1 Universidade Federal

Leia mais

Eficiência energética ambiental. Sistemas de ar comprimido. 2 º. semestre, 2017

Eficiência energética ambiental. Sistemas de ar comprimido. 2 º. semestre, 2017 Eficiência energética ambiental Sistemas de ar comprimido 2 º. semestre, 2017 Aplicações de ar comprimido Ar comprimido é utilizado em virtualmente todos os campos na indústria e comércio, tanto na: Manufatura

Leia mais

PURIFICAÇÃO DE BIOGÁS E IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, TÉRMICA E VEICULAR. Rio de Janeiro 2015

PURIFICAÇÃO DE BIOGÁS E IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, TÉRMICA E VEICULAR. Rio de Janeiro 2015 PURIFICAÇÃO DE BIOGÁS E IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, TÉRMICA E VEICULAR Rio de Janeiro 2015 APRESENTAÇÃO Os sistemas de purificação e refino de biogás tem como principais

Leia mais

ANÁLISE EMPÍRICA DO DESEMPENHO DE UMA CÉLULA A COMBUSTÍVEL UNITÁRIA DO TIPO PEMFC

ANÁLISE EMPÍRICA DO DESEMPENHO DE UMA CÉLULA A COMBUSTÍVEL UNITÁRIA DO TIPO PEMFC ANÁLISE EMPÍRICA DO DESEMPENHO DE UMA CÉLULA A COMBUSTÍVEL UNITÁRIA DO TIPO PEMFC A. R. PONSEGGI 1,2 e J. G. de M. FURTADO 2 1 Universidade Federal Fluminense, Departamento de Engenharia Química 2 Centro

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ACIDEZ/TEOR DE Cu NO DESEMPENHO DE CATALISADORES 0,1%K 2 O/Cu/Nb 2 O 5, USADOS NA REFORMA DO ETANOL COM VAPOR D`ÁGUA.

INFLUÊNCIA DA ACIDEZ/TEOR DE Cu NO DESEMPENHO DE CATALISADORES 0,1%K 2 O/Cu/Nb 2 O 5, USADOS NA REFORMA DO ETANOL COM VAPOR D`ÁGUA. INFLUÊNCIA DA ACIDEZ/TEOR DE Cu NO DESEMPENHO DE CATALISADORES 0,1%K 2 O/Cu/, USADOS NA REFORMA DO ETANOL COM VAPOR D`ÁGUA. 1 Camila I. Dias, 1 Isabela Dancini, 2 Christian G. Alonso, 3 Nádia R. C. Fernandes-Machado

Leia mais

ANÁLISE TÉCNICA PRELIMINAR DE REFORMA DE ETANOL PARA ACIONAMENTO DE CÉLULA DE COMBUSTÍVEL DE CARBONATO FUNDIDO

ANÁLISE TÉCNICA PRELIMINAR DE REFORMA DE ETANOL PARA ACIONAMENTO DE CÉLULA DE COMBUSTÍVEL DE CARBONATO FUNDIDO Proceedings of the 10o Brazilian Congress of Thermal Sciences and Engineering -- ENCIT 2004 Braz. Soc. of Mechanical Sciences and Engineering -- ABCM, Rio de Janeiro, Brazil, Nov. Paper CIT04-0479 ANÁLISE

Leia mais

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS

SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS SIMULADO de QUÍMICA 2 os anos 2008 TODOS COLÉGIOS ) Foram misturados 400 mililitros de solução 0,25 molar de ácido sulfúrico com 600 mililitros,5 molar do mesmo ácido. A molaridade da solução final é:

Leia mais

Geração de Potência e Propulsão Aeroespacial com Células de Combustível

Geração de Potência e Propulsão Aeroespacial com Células de Combustível III WORKSHOP PROSUL GERAÇÃO DE POTÊNCIA DISTRIBUÍDA E ENERGIA AUTO- SUSTENTÁVEL Geração de Potência e Propulsão Aeroespacial com Células de Combustível Dr. José Eduardo Ferreira da Costa Gardolinski APRESENTAÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEP. BIOLOGIA / LIC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEP. BIOLOGIA / LIC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DEP. DE CIÊNCIAS NATURAIS DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL 2/2016 CURSOS: BIOMEDICINA / BACH. BIOLOGIA / LIC. BIOLOGIA LISTA

Leia mais

Quí. Monitor: Rodrigo Pova

Quí. Monitor: Rodrigo Pova Quí. Professor: Allan Rodrigues Monitor: Rodrigo Pova Exercícios de estudo de calor nas reações químicas????? EXERCÍCIOS DE AULA 1. (Ufg 2014) Leia as informações a seguir. Uma árvore, em um ambiente natural

Leia mais

Produção de combustíveis sintéticos renováveis a partir de eletricidade, utilizando o conceito ELECTROFUEL

Produção de combustíveis sintéticos renováveis a partir de eletricidade, utilizando o conceito ELECTROFUEL 27 de novembro de 2014 Produção de combustíveis sintéticos renováveis a partir de eletricidade, utilizando o conceito ELECTROFUEL Luís Guerra ; João Gomes ; Jaime Puna ; José Rodrigues Conteúdos Conceito

Leia mais

Curso Engenharia de Energia

Curso Engenharia de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD FACULDADE DE ENGENHARIA Curso Engenharia de Energia Prof. Dr. Omar Seye omarseye@ufgd.edu.br Disciplina: COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS A analise energética é fundamental

Leia mais

Alternativas para o setor Energético

Alternativas para o setor Energético Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG Alternativas para o setor Energético Viçosa, 27 de agosto de 2009 IV SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO DE RESÍDUOS I WORKSHOP INTERNACIONAL DE SUSTEMTABILIDADE ENERGÉTICA

Leia mais

Energia para Siderurgia

Energia para Siderurgia Energia para Siderurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado para reagir com o oxigênio do minério de ferro Carbono

Leia mais

TRANSPORTADORES DE OXIGENIO NiAl 2 O 4 /θ-al 2 O 3 APLICÁVEIS A PROCESSOS COM RECIRCULAÇÃO QUÍMICA.

TRANSPORTADORES DE OXIGENIO NiAl 2 O 4 /θ-al 2 O 3 APLICÁVEIS A PROCESSOS COM RECIRCULAÇÃO QUÍMICA. TRANSPORTADORES DE OXIGENIO NiAl 2 O 4 /θ-al 2 O 3 APLICÁVEIS A PROCESSOS COM RECIRCULAÇÃO QUÍMICA. R. D. Barbosa 1,2, G. M. da Cruz. 1, P. H. L. N. A. Santos 1,2, G. G. Cortez 2, J. A. J. Rodrigues 1

Leia mais

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE GÁS SÍNTESE POR REFORMA AUTOTÉRMICA DIRECIONADA AO PROCESSO GAS TO LIQUID (GTL). AUTORES:

Leia mais

Caldeiras Flamotubulares. Não apropriadas para combustíveis sólidos

Caldeiras Flamotubulares. Não apropriadas para combustíveis sólidos Reações Químicas Caldeiras Flamotubulares Não apropriadas para combustíveis sólidos Caldeiras Aquatubulares Ciclo Termodinâmico de Geração de Eletricidade Combustíveis Todo material que pode ser queimado

Leia mais

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v QUÍMICA 1ª QUESTÃO Umas das reações possíveis para obtenção do anidrido sulfúrico é a oxidação do anidrido sulfuroso por um agente oxidante forte em meio aquoso ácido, como segue a reação. Anidrido sulfuroso

Leia mais

Exemplo 2: A baixas temperaturas a lei de velocidade da reação A + B C + D é r A =

Exemplo 2: A baixas temperaturas a lei de velocidade da reação A + B C + D é r A = Determine a energia de ativação desta reação. Exemplo 1: Para a reação SO 2 + 1 2 O 2 SO 3, se a velocidade de formação de SO 3 é de 2 mol m -3 s -1, então as velocidades de desaparecimento de SO 2, de

Leia mais

Quantidade e qualidade das emissões atmosféricas na carbonização da madeira

Quantidade e qualidade das emissões atmosféricas na carbonização da madeira Quantidade e qualidade das emissões atmosféricas na carbonização da madeira GDET - 28 de Outubro de 2010 Autor: Nazareno de Pina Braga, Dr. II Fórum Nacional sobre carvão vegetal Introdução Este trabalho

Leia mais

Termoquímica e Soluções

Termoquímica e Soluções Ensino Médio QUÍMICA Data: / /01 Atividade : Exercícios de Recuperação Paralela e Anual aula Nome : n o Classe: MB Termoquímica e Soluções 1. (Upf) Para a completa neutralização do ácido acético (ácido

Leia mais

PAG Química Estequiometria

PAG Química Estequiometria 1. 2. 3. Em países de clima desfavorável ao cultivo de cana-de-açúcar, o etanol (C 2 H 6 O) é sintetizado através da reação de eteno (C 2 H 4 ) com vapor de água, a alta temperatura e alta pressão, segundo

Leia mais

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS Para problemas com múltiplas unidades de processamento, realize a análise do número de graus de liberdade para cada unidade, para o

Leia mais

Título: Produção de 5-hidroximetilfurfural a partir da sacarose utilizando uma mistura de catalisadores de nióbio. Autores:

Título: Produção de 5-hidroximetilfurfural a partir da sacarose utilizando uma mistura de catalisadores de nióbio. Autores: Título: Produção de 5-hidroximetilfurfural a partir da sacarose utilizando uma mistura de catalisadores de nióbio Autores: PORTO, N. A. (nathalia.a.porto@gmail.com; Universidade Federal de Viçosa); CATRINCK,

Leia mais

SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO APLICANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL

SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO APLICANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO APLICANDO FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL SANTOS, D. da C.¹ JESUS, L. F. S.¹ NETTO, L. D. de S.¹ FERRAZ, C. ¹ JESUS, E.¹ SILVA, A. S.² PAGANO, R.L.¹ ¹ Universidade Federal

Leia mais

Condensação em Processos de Parada e Partida em Plantas de H2SO4

Condensação em Processos de Parada e Partida em Plantas de H2SO4 19/10/2015 Condensação em Processos de Parada e Partida em Plantas de H2SO4 David Michel Baumann 1 Objetivo e Canários de Estudo Ø Fornecer dados para melhor embasar futuras discussões sobre limites e

Leia mais

FUVEST Segunda Fase. Química 06/01/2003

FUVEST Segunda Fase. Química 06/01/2003 FUVEST 2003 Segunda Fase Química 06/01/2003 Q.01 Em 1861, o pesquisador Kekulé e o professor secundário Loschmidt apresentaram, em seus escritos, as seguintes fórmulas estruturais para o ácido acético

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1999 QUESTÃO 46 Um limão foi espremido num copo contendo água e as sementes ficaram no fundo do recipiente. A seguir, foi adicionado ao sistema um pouco de açúcar, que se dissolveu

Leia mais

UNESP 2014 Vestibular de verão - 1ª fase - Conhecimentos gerais

UNESP 2014 Vestibular de verão - 1ª fase - Conhecimentos gerais UNESP 204 Vestibular de verão - ª fase - Conhecimentos gerais Questão 69 Em 203 comemora-se o centenário do modelo atômico proposto pelo físico dinamarquês Niels Bohr para o átomo de hidrogênio, o qual

Leia mais

Processo Oxo Prof. Marcos Villela Barcza

Processo Oxo Prof. Marcos Villela Barcza Processo Oxo Prof. Marcos Villela Barcza Processo Oxo (Hidroformilação) 1- Introdução: Olefinas reagem com gás de síntese (CO e H2) em presença de catalisadores para formar aldeídos contendo um carbono

Leia mais