ESTUDO E AVALIAÇÃO DO BALANÇO DE UMIDADE NA COMPOSTAGEM

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1 ESTUDO E AVALIAÇÃO DO BALANÇO DE UMIDADE NA COMPOSTAGEM Marcelo de Paula Neves Lelis (1) Engenheiro Civil pela (UFV). M.Sc. em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (1998) pela (UFMG). Assessor na área de Saneamento do Centro Mineiro para Conservação da Natureza (CMCN). Coordenador Técnico do Laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental (LESA) da Universidade Federal de Viçosa. João Tinôco Pereira Neto Eng o Civil pela UFMA. M.Sc. em Eng. Sanitária pela UFPB. Ph.D. em Eng Sanitária e Ambiental (1987) pela Universidade de Leeds. Professor Titular da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Consultor em Resíduos Sólidos de vários Órgãos Nacionais e Internacionais. Profissional Agraciado com a Comenda do Meio Ambiente pela OAB. Endereço (1) : Rua Álvaro Gouveia, Viçosa - MG - CEP: Brasil - Tel: (031) Fax: (031) mplelis@mail.ufv.br RESUMO Um dos processos mais adequados de tratamento da matéria orgânica presente nos resíduos sólidos urbanos (lixo), é a sua reciclagem através da compostagem. Entretanto, o processo de compostagem é influenciado por diversos fatores, dentre os quais destaca-se o teor de umidade, fator de extrema importância por estar associado a vários aspectos de ordem ambiental e operacional, interferindo diretamente na condução do processo e na qualidade do produto final. Este estudo fundamentou-se na avaliação e comparação do grau de estabilização da matéria orgânica proveniente de resíduos sólidos urbanos submetida à compostagem sob diferentes teores de umidade controlados. Buscou-se determinar os teores de umidade considerados limitantes ao processo, em função da velocidade de degradação e do controle dos impactos ambientais (produção de odor e chorume). Verificou-se ser a compostagem um eficiente sistema de tratamento e reciclagem dos resíduos orgânicos, transformando-os num produto mineralizado e humificado que apresenta excelentes possibilidades de uso, principalmente no meio agrícola. Observou-se que a manutenção do teor de umidade na faixa considerada como ótima (45 a 55%), objetivando a maximização da velocidade de degradação e a redução dos impactos ambientais associados ao processo, bem como a eliminação de microrganismos patógenos, pode ser obtida mediante um simples controle operacional do processo. PALAVRAS-CHAVE: Compostagem, Lixo Urbano, Resíduo Orgânico, Umidade, Controle. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1699

2 INTRODUÇÃO Um dos maiores desafios enfrentados pelas municipalidades tem sido o gerenciamento adequado dos RSU que tem, como fase mais importante, o sistema de tratamento e de destinação final adotado. Nesta fase deve-se considerar, antes de tudo, as características dos resíduos produzidos. O Brasil produz mais de duzentos e quarenta mil toneladas de lixo por dia (IPT, 1995). Como quase 90% desse total é jogado a céu aberto (BRASIL, 1997), há no país uma dificuldade para o controle de epidemias, pois os lixões fornecem condições propícias (alimentação e abrigo) para a proliferação de vetores biológicos de doenças, como moscas, baratas e ratos, formando um triste quadro de degradação ambiental e social, com graves conseqüências econômicas. A composição típica do lixo brasileiro, apresentando aproximadamente 65% de matéria orgânica (PEREIRA NETO, 1996), aliado às características agrícolas do país, induzem ao aproveitamento dessa enorme massa de resíduos como fertilizante agrícola, uma forma eficiente de reciclagem. Um dos processos mais adequados para essa reciclagem é a compostagem, sendo esta entendida (KIEHL, 1985; GOLUEKE, 1991; PEREIRA NETO, 1995; HAUG, 1996), como sendo um processo biológico, controlado e sanitariamente seguro de transformação da matéria orgânica em húmus (composto orgânico). Este processo é influenciado por diversos fatores, dentre os quais destaca-se o teor de umidade, fator de extrema importância por estar associado a vários aspectos de ordem ambiental e operacional, interferindo diretamente na qualidade do produto final. Por outro lado, os maiores entraves relacionados à utilização da compostagem como processo de reciclagem e tratamento dos resíduos orgânicos urbanos são a emissão de maus odores, com a conseqüente atração de vetores biológicos responsáveis pela veiculação de uma série de doenças, e a produção de lixiviados. Esses fatores, fruto na maioria das vezes de negligência operacional, causam sérios impactos ambientais, o que têm ocasionado o fechamento de muitas unidades de compostagem no país e desencorajado as municipalidades a adotarem esse eficiente processo de reciclagem e tratamento dos resíduos orgânicos. Ressalta-se que, tanto a emissão de maus odores como a produção de lixiviados, são problemas que podem ser evitados quando se procede ao controle da umidade durante o processo de compostagem. Além de gerar problemas relacionados aos impactos ambientais, o ineficiente controle do teor de umidade é responsável também por problemas operacionais, podendo resultar na obtenção de um produto final de qualidade duvidosa quanto à sua higienização, fertilidade e grau de estabilização. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1700

3 OBJETIVO Este estudo fundamentou-se na avaliação e comparação do grau de estabilização da matéria orgânica proveniente de resíduos sólidos urbanos (lixo urbano) submetida à compostagem sob diferentes teores de umidade controlados. Buscou-se determinar os valores extremos de projeto em função da velocidade de degradação, controle da anaerobiose, emissão de odor e produção de chorume. Neste sentido, o presente estudo visa demonstrar que a umidade é um parâmetro controlador de todos esses fatores mencionados, e estabelecer os teores a serem utilizados na compostagem da fração orgânica do lixo urbano, afim de se obter a minimização dos problemas ambientais e operacionais associados ao processo. MATERIAIS E MÉTODOS Para a execução desta pesquisa, foram montados e monitorados cinco experimentos, na forma de pilhas de compostagem, cada qual mantido sob diferente faixa de teor de umidade (20 a 30%, 30 a 40%, 40 a 50%, 50 a 60% e acima de 60%). Os experimentos foram montados com repetições, contando ainda com uma pilha adicional, de controle, na qual não se procedeu à correção da umidade, totalizando onze experimentos monitorados. As pilhas foram designadas pela sigla PLTR (pilha de lixo triturado aerado por reviramento) seguida do número de referência do experimento. A matéria-prima utilizada na montagem dos experimentos foi a fração orgânica dos resíduos sólidos domiciliares proveniente da Unidade de Triagem e Compostagem de lixo do município de Betim (MG). Após a chegada do material ao pátio do LESA, o mesmo foi revolvido com o auxílio de pás e enxadas, garantindo-se assim uma maior homogeneização. Os experimentos situados na faixa de umidade mais elevadas foram montados imediatamente após a chegada do material. Já o material referente aos demais experimentos foi espalhado ao longo do pátio em uma camada de aproximadamente 10 cm, afim de que perdesse a umidade excessiva. Durante o período de exposição o tempo se manteve estável, apresentando temperatura de 25 C e umidade relativa do ar de 51% (média de três dias). Na Tabela 1 encontram-se resumidas as informações sobre a montagem dos experimentos. Tabela 1: Denominação e seqüência de montagem dos experimentos. Experimento Teor de Umidade Preparação e Montagem PLTR 1 e 2 acima de 60% montagem imediata com correção da umidade PLTR 3 e 4 50 a 60% montagem imediata PLTR 5 e 6 40 a 50% montagem após 24hs de secagem PLTR 7 e 8 30 a 40% montagem após 48hs de secagem PLTR 9 e a 30% montagem após 72hs de secagem PLTR 11 sem correção montagem imediata 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1701

4 Os trabalhos foram conduzidos no Laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental (LESA) do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa, durante os meses de janeiro a agosto de 1997, sendo realizado, nesse período, uma repetição parcial dos experimentos visando a comprovação dos resultados. Para propiciar a aeração do material, foi utilizado um sistema de reviramento manual com reversão de camadas, Windrow versão LESA/UFV (PEREIRA NETO, 1996). Durante o período de compostagem avaliado (90 dias), foi realizado um criterioso monitoramento dos experimentos, através de determinações físicas (temperatura e densidade), análises físico-químicas (ph, teor de umidade e sólidos voláteis), químicas (concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio) e bacteriológicas (determinação de Estreptococcus fecais). Além disso os experimentos foram observados, ao longo do período de compostagem, quanto à mudança da coloração do material, emissão de odor, geração de percolados (chorume) e atração de vetores RESULTADOS E DISCUSSÃO 1 Aeração/Ciclo de Reviramento O ciclo de reviramento empregado mostrou-se satisfatório para a oxigenação da massa de compostagem, avaliado pelo desenvolvimento de temperaturas termófilas decorrentes da atividade microbiológica apresentando, ainda, resultados satisfatórios com relação ao controle da emanação de odores pela massa orgânica em decomposição, eliminando assim a atração de vetores. Somente nos casos em que o teor de umidade apresentou valores extremos (U>60%) é que não foi notada significativa influência da aeração. Este fato está relacionado à reduzida porosidade apresentada por este material. Pôde-se observar que o ciclo de reviramento adotado satisfez a demanda bioquímica de oxigênio, não sendo, entretanto, suficiente para agir como mecanismo de controle da temperatura (liberando o excesso de calor produzido). Tornou-se necessário, portanto, a alteração da configuração geométrica das pilhas, afim de garantir uma maior dissipação do calor produzido. Tal procedimento se fez necessário no período que foi do décimo ao vigésimo dia do período de compostagem monitorado. Dessa forma sugere-se que, ao se compostar materiais bem balanceados, desde que observados os demais parâmetros de controle (como umidade e ciclo de reviramento), deva ser procedido o aumento da área superficial da pilha ou leira de compostagem, sempre que esta apresente temperaturas elevadas (>65 C) que não sejam controladas apenas por meio do reviramento. 1 Em virtude do pouco espaço disponível, os resultados serão apresentados de forma sintética, sem a utilização de quadros, tabelas e gráficos, constantes do texto original 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1702

5 Temperatura Praticamente todas as pilhas passaram a registrar temperaturas termófilas (>40 C) a partir do terceiro dia após a montagem dos experimentos. As exceções ficaram por conta dos experimentos situados na faixa de umidade entre 20 e 30% (PLTR 09 e 10), que apresentaram temperaturas superiores a 40 C no intervalo entre 3 a 6hs após a sua montagem, e aqueles situados entre 30 e 40% (PLTR 07 e 08), que no dia seguinte ao qual foram montados (aproximadamente 18 a 24hs) já se encontravam na faixa termófila. Este resultado pode ter sua explicação pelo fato de que, no período necessário à secagem da matéria orgânica, sob condições de aeração e umidade favoráveis, intensificou-se a atividade dos microrganismos mesófilos, o que propiciou o rápido aquecimento da massa de compostagem após a montagem da pilha que, com a retenção desse calor, deu início às atividades termófilas. Durante o período de compostagem foram registradas temperaturas superiores a 70 C em todos os experimentos, sendo que em algumas pilhas foram registrados picos de até 84 C. Estes valores elevados foram imediatamente eliminados mediante a aeração da massa de compostagem (através do reviramento manual). Os experimentos mantidos na faixa de umidade superior a 60% (PLTR 01 e 02) foram os primeiros a apresentarem temperaturas abaixo da faixa termófila. Isto ocorreu por volta do vigésimo segundo dia, sendo que a partir daí as pilhas não mais recuperaram a condição inicial. Este fato nos leva a acreditar que a umidade elevada deve absorver o calor produzido na massa de compostagem, quando já se encontram esgotadas as fontes de carbono mais imediatas, responsáveis pelas reações exotérmicas mais intensas. Os experimentos que apresentaram teores de umidade controlados entre 20 e 30% (PLTR 09 e 10) foram os que apresentaram maior período para a fase de degradação ativa, permanecendo na faixa termófila por um período médio de 57 dias. Esta constatação nos induz a concluir que os baixos teores de umidade apresentados por estas pilhas reduziram a atividade microbiológica (de efetiva degradação), aumentando o período de compostagem sem, entretanto, paralisar o processo. O experimento no qual não se procedeu à correção da umidade (PLTR 11) registrou temperaturas termófilas até o vigésimo oitavo dia. A partir daí, em função da baixa umidade apresentada (aproximadamente 10%), a temperatura que se encontrava em declínio passou a apresentar valores próximos da ambiente durante o restante do período de monitoramento. Este resultado nos induz a acreditar que teores de umidade próximos a 20% são suficientes para a manutenção das atividades dos microrganismos termófilos, porém não trazem eficiência em termos de degradação da matéria orgânica, medida pela variação no teor de sólidos voláteis, quando comparados com materiais compostados sob teores de umidade mais elevados. Por outro lado, quando reativada, mediante a correção da umidade para valores da ordem de 50%, a pilha voltou a apresentar intensa atividade biológica, com o retorno do processo à sua normalidade. Foram detectadas, após a reativação, temperaturas termófilas (>40 C) por um período de 28 dias, o que sugere que o material não se encontrava devidamente estabilizado. Os demais experimentos mantiveram-se dentro da faixa termófila de temperatura por um período médio de 53 dias, intervalo usualmente encontrado para o processo. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1703

6 A presença de temperaturas termófilas registradas nos experimentos durante a 1ª fase, demonstra que estas podem tornar-se um eficiente mecanismo a ser usado para a eliminação de microrganismos patógenos e para aumentar a taxa de decomposição da matéria orgânica. A manutenção destas temperaturas só não foi possível nos experimentos mantidos sob teores de umidade máximos (U>60%), que apresentaram alta contagem de indicadores, demonstrando a interferência causada pelo excesso de umidade na manutenção de temperaturas termófilas no decorrer do processo de compostagem. Estas últimas, são as principais responsáveis pela sanitização da massa orgânica em compostagem. Por outro lado, nos experimentos mantidos sob baixos teores de umidade (U:20-30%), a manutenção da fase de degradação ativa se deu por um maior período de tempo, sugerindo a lenta degradação do material quando submetido a baixos teores de umidade. Ou seja, embora exista atividade microbiológica (observada pelo desenvolvimento de temperaturas termófilas), fica evidente que esse teor de umidade inibe ou retarda a eficiência de degradação da matéria orgânica. Densidade Os materiais que se tornaram mais densos, ao final do período avaliado, foram aqueles relativos aos experimentos onde se manteve a umidade controlada entre 50 e 60% (PLTR 03 e 04) e entre 40 e 50% (PLTR 05 e 06), faixas essas em que a redução do teor de sólidos voláteis foi mais expressiva, indicando uma maior eficiência do processo como reflexo do maior grau de mineralização e humificação da matéria orgânica. Teor de Umidade A manutenção dos teores de umidade controlados dentro das faixas de projeto, durante a 1 a fase de monitoramento, foi possível mediante a aspersão de água sobre a massa de compostagem, durante as operações de reviramento, ou sempre que necessário, de acordo com os resultados obtidos pelas análises. Este procedimento mostrou-se plenamente satisfatório para a manutenção da massa de compostagem nas faixas de umidade pré-estabelecidas para cada experimento. Sólidos Voláteis Em todos os experimentos monitorados foi detectada a redução do teor de sólidos voláteis (SV) durante o processo de compostagem, resultado que já era esperado. A variação registrada durante a 1 a fase do monitoramento (60 dias), para cada faixa de umidade controlada, foi a seguinte: - PLTR 01 e 02 (U > 60%): redução média de 48,0 %; - PLTR 03 e 04 (U: 50-60%): redução média de 52,5%; - PLTR 05 e 06 (U: 40-50%): redução média de 52,1%; - PLTR 07 e 08 (U: 30-40%): redução média de 41,1%; - PLTR 09 e 10 (U: 20-30%): redução média de 36,3%; - PLTR 11 (sem correção): redução média de 41,2%. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1704

7 Estes resultados nos induzem a acreditar que, mesmo quando o teor de umidade se encontra próximo a valores extremos (máximos e mínimos), a atividade microbiológica não para. O que foi observado é que a umidade torna essa atividade mais ou menos intensa, em função do teor em que se encontra no ambiente avaliado. Como pode-se observar, a maior redução no teor de SV foi detectada para os experimentos mantidos sob a umidade controlada entre 40 e 60%. Isto indica que a faixa ótima do teor de umidade para a degradação da matéria orgânica durante o processo de compostagem, deve estar situada entre 45 e 55%. O acentuado nível de redução do teor de sólidos voláteis, obtido para as pilhas mantidas sob teores de umidade elevados (PLTR 01 e 02), pode estar associado ao fato de que, nas camadas superiores das pilhas, a umidade apresentava-se em menor teor do que a verificada nas camadas inferiores (base), permitindo assim a decomposição aeróbia da matéria orgânica. Os resultados obtidos da PLTR 11, que não teve a umidade corrigida durante a compostagem, indicam que o valor limite de umidade no qual é possível detectar uma gradual redução de sólidos voláteis é de aproximadamente 10%. Para valores inferiores a este, não foi registrada alteração significativa no teor de SV, isto observando-se a perda de umidade até valores da ordem de 5%. Entretanto, mesmo praticamente seca, a massa de compostagem pode ser reativada mediante a correção do teor de umidade, fazendo com que as reações ativas de degradação voltem a se processar dentro da normalidade do processo. Ou seja, o material mantido a baixos teores de umidade (<10%) poderá estar fisicamente estabilizado, mas não necessariamente biologicamente estabilizado, conforme preconizam DE BERTOLDI et al (1983) e PEREIRA NETO (1989). ph O ph que se apresentava inicialmente ácido (com valores da ordem de 4,6 a 5,8) manteve um contínuo e gradual aumento durante a 1 a fase, após a qual foram verificados valores situados entre 8,8 e 9,5. Em todos os experimentos foi detectado um período médio de 7 a 8 dias para que o ph atingisse valores dentro da faixa alcalina. Não foi verificada influência significativa do teor de umidade com relação à variação do ph, tendo este apresentado comportamento similar para todos os experimentos. Os valores finais, situados na faixa alcalina, indicam um dos benefícios da utilização do composto orgânico na correção da acidez dos solos, além de se constituir em uma fonte adicional de nutrientes e de material orgânico. Relação C/N Os resultados obtidos foram considerados satisfatórios com relação a este parâmetro. Todos os experimentos monitorados apresentaram relação C/N final inferior a 15/1, o que, segundo a bibliografia especializada, reflete um bom grau de estabilização da matéria orgânica, indicando que o material se encontra maturado. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1705

8 Nitrogênio Total, Fósforo, Potássio, Cálcio e Magnésio A concentração destes elementos apresentou oscilações durante todo o período de compostagem avaliado. Segundo PEREIRA NETO et al, 1985, essas pequenas variações são atribuídas, em sua maior parte, às transformações por que passa a matéria orgânica, à heterogeneidade da matéria-prima (fração orgânica dos RSU) e à técnica de análise utilizada, que emprega reduzida quantidade de material em cada determinação. Ao término do processo de compostagem, a maioria dos experimentos apresentou teores de nutrientes que atenderam aos padrões recomendados por GONÇALVES (1997) e KIEHL (1985), ressaltando a importância da mineralização da matéria orgânica na disponibilização de nutrientes para o solo. Estreptococcus fecais O processo de compostagem utilizado (LESA), mostrou-se bastante eficiente na redução da população de microrganismos patógenos, indicados pela presença de colônias de Estreptococcus fecais, nos casos em que o teor de umidade não se tornou limitante para o desenvolvimento de temperaturas termófilas na massa de compostagem. Os experimentos mantidos sob teor de umidade superior a 60% (PLTR 01 e 02) não apresentaram redução, a níveis satisfatórios, na contagem de Estreptococcus fecais durante o período de monitoramento, em decorrência do pequeno período em que ficaram submetidos à temperaturas termófilas. Foi verificado, em alguns experimentos, a tendência à recontaminação da massa de compostagem submetida a temperaturas elevadas (material central), pelo material da camada superficial (temperatura próxima da ambiente), quando realizados os revolvimentos necessários à aeração da matéria orgânica. Torna-se, portanto, de fundamental importância a complementação do processo, através da fase de maturação, período após o qual a maioria dos experimentos apresentou uma baixa contagem de Estreptococcus fecais (<10 2 col/g). Resultados similares são relatados por PEREIRA NETO et al (1989) que, trabalhando com a compostagem da fração orgânica dos RSU, constataram que a eliminação dos indicadores só atingiu níveis considerados satisfatórios (<10 2 col/g) após um período de 30 dias de maturação. Isto demonstra a importância dessa fase no processo de compostagem, pois além de proporcionar um estágio mais avançado de decomposição e humificação da matéria orgânica, garante a redução, a um nível aceitável, da população de microrganismos patógenos que estejam presentes na massa de resíduos orgânicos em compostagem. Segundo PEREIRA NETO (1987) e ZUCCONI e DE BERTOLDI (1987), isto se deve, principalmente, à ação dos fungos, que, através de sua ação antibiótica, promovem uma maior sanitização do material. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1706

9 Observações Gerais O processo de compostagem empregado neste estudo mostrou-se eficiente no controle da emanação de odores, da produção de chorume, bem como da atração e proliferação de vetores biológicos para a maioria dos experimentos monitorados. Entretanto, a umidade excessiva, superior a 60% (PLTR 01 e 02) não permitiu um controle adequado do processo, sendo verificado, além da emanação de odores e presença de larvas de insetos por um período de até 35 dias, a constante presença de lixiviados (chorume) na base da pilha, tendo a massa orgânica apresentado-se compacta e sem porosidade. Além dessas observações, notou-se também que o excesso de umidade dificulta, por demais, o processo de reviramento das pilhas, o qual requer maior esforço físico. Constatou-se, ainda, que baixos teores de umidade (<30%), trouxeram o inconveniente de liberar da pilha de compostagem sólidos particulados (poeiras) e, provavelmente, fungos, durante o processo de reviramento. Por outro lado, os experimentos desenvolvidos sob teores de umidade mantidos na faixa de umidade de 40 a 60% mostraram que esses inconvenientes são facilmente contornados, desde que o processo tenha um efetivo controle operacional que mantenha o teor de umidade a níveis satisfatórios (preferencialmente entre 45 e 55%) e um ciclo de reviramento que permita a aeração da massa orgânica em compostagem. CONCLUSÃO Verificou-se ser a compostagem um eficiente sistema de tratamento e reciclagem dos resíduos orgânicos, transformando-os num produto mineralizado e humificado (composto orgânico), que apresenta excelentes possibilidades de uso, principalmente no meio agrícola. A flexibilidade da compostagem em relação ao teor de umidade faz com que este processo possa ser aplicado amplamente em todo o país, que apresenta uma grande diversidade de clima, possibilitando assim a obtenção de um fertilizante orgânico que traria grandes benefícios à nossa agricultura, haja visto que a maioria dos solos brasileiros apresentam deficiência de nutrientes. De acordo com as observações citadas anteriormente, recomenda-se manter a massa em compostagem sob teores de umidade da ordem de 45 a 55%, objetivando a maximização da velocidade de degradação (através da eficiente redução do teor de sólidos voláteis e da relação C/N) e a redução dos impactos ambientais associados ao processo (emanação de odores e produção de chorume), bem como a eliminação de microrganismos patógenos, geralmente presentes nos resíduos orgânicos destinados à compostagem. A manutenção do teor de umidade nessa faixa, considerada como ótima, pode ser obtida mediante um simples controle operacional do processo. O teor de umidade na massa de compostagem torna-se, portanto, um fator de extrema importância por estar associado a vários fatores de ordem ambiental e operacional, interferindo diretamente na qualidade do produto final. Conclui-se que a compostagem só 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1707

10 estará associada aos impactos usualmente observados nas unidades de tratamento de resíduos existentes no país, se o controle operacional for negligenciado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BRASIL se prepara para a virada do milênio sem conseguir superar seus problemas de saneamento ambiental. Bio, Rio de Janeiro, v.9, n.3, p.22-31, jul/ago DE BERTOLDI, M., VALLINI, G., PERA, A. The biology of composting: a review. In: WASTE management & research. [s.l.:s.n.], v.1, p GOLUEKE, C.G. Principles of composting. In: STAFF of biocycle. Biocycle guide to the art & science of composting. Emmaus: J. G. Press, p GONÇALVES, M.J.S. Composto de resíduos sólidos urbanos: qualidade e utilização. In: SEMINÁRIO - PRODUÇÃO DE CORRECTIVOS ORGÂNICOS A PARTIR DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: SUA IMPORTÂNCIA PARA A AGRICULTURA NACIONAL E AMBIENTE, 1, 1997, Matosinhos. [Anais...]. Porto: Lipor, Paginação irregular. 5. HAUG, R.T. Composting plant design and process management. In: DE BERTOLDI, M., SEQUI, P., LEMMES, B. (Ed.). The science of composting. London: Blackie Academic & Professional, v.1, p INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS - IPT. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. São Paulo, p. 7. KIEHL, E.J. Fertilizantes orgânicos. Piracicaba: Agronômica Ceres, p. 8. LELIS, M.P.N. Influência da Umidade na Velocidade de Degradação e no Controle de Impactos Ambientais da Compostagem. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, p. Dissertação (Mestrado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos) - Universidade Federal de Minas Gerais. 9. PEREIRA NETO, J.T. On the treatment of municipal refuse and sewage sludge using aerated static pile composting; a low cost technology approach. Leeds: University of Leeds, p. Tese (Doctor of Philosophy) - University of Leeds, PEREIRA NETO, J.T. Conceitos modernos de compostagem. Engenharia Sanitária, Rio de Janeiro, n.2, p , abr./jun PEREIRA NETO, J. T. Reciclagem de resíduos orgânicos; compostagem. In: ENCONTRO NACIONAL DE RECICLAGEM, AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE, 1, 1995, Campinas. Anais...Campinas: [s.n.], p PEREIRA NETO, J.T. Manual de compostagem. Belo Horizonte: UNICEF, p. 13. PEREIRA NETO, J.T., STETIFORD, E.I., MARA, D.D. Sistemas de compostagem por pilhas estáticas aeradas: uma proposição de tratamento de lixo urbano e lodos de esgotos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 13, 1985, Maceió. Anais...[S.l.:s.n.], p. 14. PEREIRA NETO, J.T., CALMETO, J.C., AZEVEDO, M.A. Uma nova concepção de compostagem por reviramento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 15, 1989, Belém. Anais...Belém: ABES, v. 2, tema 3, p ZUCCONI, F., DE BERTOLDI, M. Compost especifications for the production and characterization of compost from municipal solid waste. In: DE BERTOLDI, M., FERRANTI, M.P., HERMITE, P. (Ed.). Compost: production, quality and use. London: Elsevier Applied Science, p. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1708

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