Defender os direitos e a democracia Esta é a pauta dos trabalhadores

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1 Avançar juntos na luta GESTÃO: 2014 / a ANO XXX Nº 227 Defender os direitos e a democracia Esta é a pauta dos trabalhadores Na linha de frente do movimento, bancários intensificaram a campanha em defesa da Caixa e cobraram reforma política para combater a corrupção Dia da Mulher é comemorado com luta Bancárias da capital e do interior paticiparam intensamente das atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher, realizadas pelo Sindicato de 2 a 6 de março. Durante a mobilização, que teve distribuição de camisas e campanha contra o assédio sexual, elas voltaram a condenar a violência doméstica e a discriminação de salários nos bancos Página 7 Sindicato promove em abril mais um curso de CPA10 Página 8 BNB usa avaliação no trabalho para punir quem não cumpre metas Página 3 O dia 13 de março foi marcado por intensa mobilização dos trabalhadores em mais de 20 estados da Federação, durante o Dia Nacional de Luta em defesa dos direitos, da democracia e pela reforma política, convocado pela CUT e os movimentos sociais. Milhares de pessoas foram as ruas repudiar as medidas provisórias que restringem direitos trabalhistas e previdenciários, mas também condenaram a campanha golpista de setores conservadores que não querem aceitar o resultado das eleições. Em Alagoas o movimento reuniu cerca de duas mil pessoas. Os bancários incluíram na pauta a defesa da Caixa 100% pública, além de se engajarem na defesa da Petrobrás. A CUT cobrou do governo e do Congresso Nacional medidas que estimulem o emprego e o crescimento econômico, a taxação das grandes fortunas e dos especuladores, ao invés de medidas que penalizam os trabalhadores e alimentam a recessão. Novas manifestações em defesa dos direitos dos trabalhadores, da democracia e pela reforma política estão previstas para o próximo mês, quando serão realizadas jornadas de luta pela CUT e demais centrais sindicais. Também haverá marchas e concentrações em Brasília para pressionar os parlamentares a rejeitar e/ou modificar o pacote de ajuste fiscal, em especial as MPs 664 e 665, que reduzem direitos dos trabalhadores. Veja mais na página 2

2 Política econômica recessiva gera desemprego Trabalhadores lotaram as ruas de Maceió no Dia Nacional de Luta Trabalhadores vão às ruas defender direitos e democracia Centenas de trabalhadores, lideranças sindicais e militantes dos movimentos sociais, estudantil e popular participaram na manhã do dia 13/03 da mobilização nacional por direitos, em defesa da petrobras e pela reforma política, convocada pela CUT e demais centrais sindicais. Após se concentrarem no início da manhã na Praça Sinimbu, os manifestantes tomaram as ruas do centro de Maceió com faixas, cartazes e bandeiras, exigindo do governo e do Congresso Nacional uma agenda que contemple os interesses do povo e as reivindicações da classe trabalhadora. Os bancários estiveram na linha de frente da manifestação e aproveitaram para intensificar a campanha em defesa da Caixa 100% pública. Usando faixas, banners e gritando palavras de ordem, diretores do Sindicato cobraram uma posição oficial do governo sobre o assunto, bem como o sepultamento desses estudos divulgados pela grande imprensa. "Assim como a Petrobras, que está sendo execrada diariamente e sofrendo enormes prejuízos, a Caixa Econômica Federal é um patrimônio do povo brasileiro e não pode ser entregue ao grande capital", disse Jairo França, presidente do Sindicato. Para ele, existem interesses escusos tanto na exposição e 'sangramento' diário da Petrobras quanto nas notícias sobre a abertura do capital da Caixa. A mobilização convocada pela CUT no dia 13 também foi em defesa da democracia e contra o golpismo que setores conservadores tentam disseminar na sociedade. Os movimentos sindical, social e popular cobram neste momento de crise política, econômica e ética que o governo e o Congresso adotem medidas para estimular o emprego, o crescimento e o combate à corrupção, e não para alimentar a recessão e reduzir os direitos trabalhistas. Não interessa ao país uma crise institucional. E para combater a corrupção precisamos de reforma política. Uma reforma séria, ampla e irrestrita, não apenas eleitoral. Daí a bandeira que defendemos de uma constituinte exclusiva para fazer essa reforma, com a participação de todos os segmentos da população brasileira', acrescenta Jairo. Após percorrer as ruas do Centro, com ampla cobertura da imprensa e grande receptividade dos maceioenses, a mobilização da CUT e dos movimentos sociais retornou à Praça Sinimbu, transformandose em um grande ato político. Representantes de várias entidades fizeram pronunciamentos contra as medidas de ajuste fiscal, entre elas as MPs 664 e 665, que restringem direitos trabalhistas e previdenciários. Presidente do SeecAL, Jairo França defendeu reforma política e rejeição das MPs do governo Por Vagner Freitas * A situação da economia brasileira é delicada, sobretudo se levarmos em consideração o quadro internacional. O governo precisa adotar uma estratégia de médio e longo prazo para administrar essa conjuntura adversa sem mudar a trajetória de desenvolvimento inclusivo e expandido, em especial, nas regiões mais frágeis do Brasil, iniciada em Essa política garantiu o pleno emprego, o aumento do poder de compra dos trabalhadores, além do combate às desigualdades e a distribuição de renda. O ajuste fiscal anunciado pelo governo no fim do ano passado aumenta o desemprego e pode provocar recessão. Em janeiro de 2015, o desemprego já foi maior do que no mesmo mês de A estimativa do IBGE/PNAD para a taxa nacional de desemprego de 2014 é de 8,1% em Durante a caminhada pelo Centro, agências da Caixa foram alvo de protestos 2013 foi de 7,3%, em 2012 foi de 6,3% e em 2011, 6,7%. Se este ano o PIB chegar a 1%, o desemprego pode chegar até 10% da PEA. Isso equivale a cerca de 10,5 milhões de desempregados. A CUT defende uma estratégia que combine o combate à inflação com políticas de estímulo aos investimentos que possam dinamizar desenvolvimento com geração de emprego e renda. Para tanto, é urgente a aprovação de uma reforma tributária que desonere os salários e taxe os lucros/dividendos, ganhos com a especulação financeira e as grandes fortunas. Manter os empregos, a distribuição de renda e o combate a pobreza é fundamental para atravessarmos esse momento delicado da economia brasileira e mundial. * Vagner Freitas é Presidente da CUT Bancários intensificaram nas ruas a campanha em defesa da Caixa

3 Sindicato repudia avaliação por metas no BNB Punições foram aplicadas na reunião da CCASP, em Brasília PF multa bancos por falhas na segurança A Polícia Federal voltou a multar vinte bancos em R$ 8,7 milhões por falhas na segurança de agências e postos de atendimento bancário. A decisão foi tomada no dia 4/03, durante nova reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. O Itaú foi novamente o banco mais punido, com multas de R$ 2,4 milhões, seguido do Bradesco com R$ 1,9 milhão, Santander com R$ 1,5 milhão, Banco do Brasil com R$ 1,3 milhão e Caixa com R$ 564 mil. Além de multas, cinco agências foram interditadas. As principais infrações cometidas pelos bancos foram equipamentos inoperantes, funcionamento de unidades sem plano de segurança aprovado pela Polícia Federal e número insuficiente de vigilantes, dentre outras. Bancários denunciam agências de negócios O Sindicato recebeu denúncias de funcionários do Banco do Nordeste apontado que gestores da instituição estão utilizando a avaliação 360 para punir os gerentes que não batem as metas. Os casos que mais chamam a atenção são de dois Gerentes de Negócios do Pronaf. Eles relataram ao Sindicato que receberam nota abaixo de 7 do gestor imediato. A justificativa, segundo um deles, foi o não atingimento das metas. O referido funcionário informou ainda que, no ano passado, concluiu uma pósgraduação, mas no item da avaliação que trata do desenvolvimento pessoal sua nota foi 5. Outro fato intrigante é que o mesmo funcionário foi promovido para o nível 2 da sua função recentemente, ou seja, o banco o promoveu por méritos no desempenho de suas atribuições, o que contradiz a avaliação do gerente da agência que lhe auferiu nota reduzida. Questionada pelo Sindicato, a Superintendência do BNB em Alagoas informou apenas que solicitou explicações por escrito ao gerente da agência e que as notas abaixo de 7 não mais interferem em eventuais concorrências. O sindicato repudia a forma utilizada pela gestão do banco para cobrar o atingimento das metas e irá envidar todos os esforços necessários a fim de coibir que a avaliação de qualidade no trabalho seja utilizada de forma distorcida por alguns gestores e que venham a prejudicar de alguma forma os funcionários. A ContrafCUT e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) apresentaram novos dados a Polícia Federal sobre a falta de segurança em agências de negócios. As entidades entregaram um envelope com fotos de agências de negócios do Itaú, nas quais fica comprovado o trabalho de bancários junto aos caixas eletrônicos (onde Dirigentes da Polícia Federal receberam documento de bancários e vigilantes ocorre movimentação de numerário), em ambiente totalmente inseguro e desprotegido. Há imagens mostrando claramente funcionários do banco que auxiliam os vigilantes no abastecimento das máquinas e no manuseio dos envelopes com depósitos de clientes. A Polícia Federal disse que irá examinar tudo. Funcionários protestam contra demora na PLR A Diretoria do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) divulgou no dia 24/2 o balanço de 2014 com lucro líquido nominal recorde na história da Instituição: R$ 747,8 milhões. Apesar da proclamação dos resultados ter sido feita no final de fevereiro, o pagamento da 2ª parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos funcionários somente ocorrerá em abril, mais de 40 dias após a publicação do lucro. O movimento sindical bancário mais uma vez critica essa demora, tendo em vista que todos os demais bancos já distribuíram a PLR integralmente aos seus funcionários. Segundo o Banco, o pagamento só pode ocorrer depois da distribuição dos dividendos aos acionistas, o que ocorrerá somente após a Assembleia Geral de Acionistas, convocada para 31 de março. É questionável essa demora para realizar a Assembleia de Acionistas, pois o Banco do Brasil, por exemplo, é submetido à mesma legislação, divulgou seu balanço não muito antes do BNB é já quitou a PLR com o seu funcionalismo no dia 27/2.

4 Após Dia de Luta, bancários preparam nova agenda Ato público na Caixa Filial mobilizou inúmeros bancários No prédio da Superintendência, recado para o governo foi claro: Não à abertura do capital!!! Os funcionários da Caixa Econômica Federal e suas entidades representativas continuam mobilizados para barrar qualquer tentativa de abertura do capital da empresa. A campanha em defesa da Caixa 100% pública prossegue em âmbito nacional e terá em breve novas atividades. O Dia Nacional de Luta, realizado em 27/02, foi de muita movimentação em Alagoas. Além da paralisação de uma hora e do ato público na Caixa Filial, realizado prelo Sindicato, houve manifestações dos empregados em várias agências, com alguns tirando fotos e enviando para as redes sociais. Aqui e nos outros estados da federação, demonstramos que a abertura do capital da empresa é repudiado pelos trabalhadores e a sociedade. Ninguém aceita dividir o banco com especuladores e aproveitadores. A Caixa deve seguir 100% pública e cumprindo seu papel social, disse Jairo França, presidente do Sindicato. No ato da Caixa Filial, além da presença dos bancários e representantes de entidades sindicais, a população também esteve envolvida, assistindo atentamente a manifestação. A unidade ficou coberta de bolas, e faixas e panfletos foram distribuídos pelo Sindicato para mobilizar os bancários, clientes e usuários. O ato do dia 27 foi apenas o começo. Vamos intensificar e fortalecer o movimento em defesa da Caixa 100% Pública com mais debates, manifestações e um forte envolvimento da população, de maneira que as intenções de abrir o capital do banco sejam definitivamente enterradas, observa Ismael Junior, diretor do SeecAL e funcionário da Caixa. Jornal noticia recuo do governo Empregados da Caixa Jatiúca se engajaram no Dia Nacional de Luta e divulgaram no facebook Mobilização foi intensa em diversas unidades, como nas agências Arapiraca e Via Expressa Notícia publicada pelo jornal Valor Econômico no dia 9/03 informou que o governo desistiu de abrir o capital da Caixa Econômica Federal. De acordo com a nota, a medida será feita apenas na Caixa Seguros, seguradora que mantém sociedade com a francesa CNP Assurances e da qual o banco detém 48,2%. Na avaliação do Planalto, diz o texto do jornal, a abertura de capital "seria um processo muito demorado, pouco lucrativo e ainda poderia paralisar os investimentos sociais da instituição". Os funcionários da Caixa e o movimento sindical bancário receberam a notícia com cautela e não vão recrudescer a luta em defesa da Caixa 100% pública. A orientação é para manter a mobilização dos bancários e da sociedade, pois ainda não foi dada uma posição oficial do governo sobre a abertura do capital da empresa. Já fizemos vários pedidos de audiências e, enquanto não formos recebidos, seguiremos intensificando a pressão em defesa da manutenção da Caixa 100% pública", afirma Carlos Cordeiro, presidente da ContrafCUT.

5 Comitê Nacional deliberou sobre novos passos da campanha Debate com Fernando Neiva fortalece movimento em Alagoas As atividades de mobilização em defesa da Caixa 100% pública tiveram prosseguimento no dia 5/03 com um importante debate em Maceió, do qual participou o representante dos empregados no Conselho de Administração da CEF, Fernando Neiva. Diversos bancários da base e diretores do Sindicato participaram das discussões, expondo suas opiniões e esclarecendo dúvidas sobre as verdadeiras intenções para a abertura do capital da empresa. Fernando Neiva reforçou a posição do movimento sindical contrária à medida. "A sociedade brasileira é a dona da Caixa. O banco é detentor de grandes políticas sociais e políticas públicas, como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, o FGTS, depósito judiciais, penhor e muitas outras. Banco privado pensa somente no lucro. Essa é uma das razões pelas quais a abertura de capital da Caixa não é salutar para a sociedade e nem para nós, empregados e empregadas. A luta Debate esclareceu dúvidas e ajudou a fortalecer a defesa da Caixa do movimento sindical é pelo fortalecimento dos bancos públicos e por isso vamos lutar até o fim", declarou. Os bancários e representantes de entidades que participaram do debate foram unânimes em destacar a importância do papel da Caixa para os brasileiros e o risco que os projetos sociais do banco correm caso o capital da empresa seja aberto. Sem falar que o mercado abrirá brechas para a privatização da Caixa, dando espaço ao interesse privado. O presidente do Sindicato, Jairo França destacou a importância de todos os trabalhadores se manterem unidos e engajados na luta, diante da possibilidade de abertura do capital. "Não podemos baixar à guarda! Não lutamos para o retrocesso. Não vamos admitir redução de direitos trabalhistas e precarização de serviços em nome do lucro. A Caixa 100% pública faz parte do modelo de país que defendemos", afirmou. Comitê quer audiência com Belchior e orienta novos atos O Comitê Nacional em Defesa da Caixa 100% Pública continua aguardando uma resposta da presidenta da empresa, Míriam Belquior, sobre o pedido de audiência protocolado no dia 6/03, no qual pretende formalizar a posição contrária dos empregados, das entidades e da sociedade contra a abertura do capital da Caixa. PRÓXIMOS PASSOS Criação de comitês estaduais até o dia 20 de março O pedido de audiência foi deliberado na primeira reunião do Comitê Nacional, realizada também no dia 6/03, em Brasília. Na oportunidade foi debatido ainda um calendário de novas mobilizações, visando unificar e fortalecer o movimento em defesa da Caixa 100% pública. Realização de um "tuitaço" na semana do dia 23 de março. Ficou definido que o trabalho será desenvolvido em três etapas distintas e complementares, com ênfase para ações organizativas, de comunicação e de mobilização. Também ficou definido que essa luta não está restrita apenas à Caixa, mas envolve todas as empresas estatais e o conjunto da sociedade brasileira. O Comitê Nacional em Defesa da Caixa 100% Pública voltará a se reunir na primeira quinzena de abril. Envio de s a parlamentares do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras Municipais Divulgação de um manifesto com assinaturas de intelectuais e personalidades de envergadura nacional Manifestações nas atividades, solenidades e outros eventos da presidenta Dilma Rousseff e da presidenta da Caixa Massificar o slogan "Eu defendo a Caixa 100% pública", a ser divulgado em todo o material de comunicação das entidades Sindicato se reúne com AGECEF para traçar estratégias de luta Buscando ampliar as parcerias e fortalecer a campanha em defesa da Caixa 100% Pública, o Sindicato se reuniu no dia 23/02 com dirigentes da AGECEF (Associação dos Gestores da Caixa Econômica Federal), quando amarrou compromissos para o engajamento das duas entidades na mobilização nacional. Na oportunidade também foram discutidos outros assuntos de interesse dos empregados da Caixa, como a abertura das novas agências, a necessidade de mais contratações, a Dirigentes das duas entidades durante a reunião lotação atual das unidades, reformas de prédios e reclamações dos funcionários e clientes. O presidente da AGECEF, André Siqueira disse que os gestores irão se empenhar na campanha em defesa da Caixa 100% Pública, seja divulgando o movimento, seja estimulando a participação dos gestores e demais empregados. Já estamos fazendo um trabalho em conjunto com a FENAG (Federação Nacional dos Gestores da Caixa) e vamos ampliálo juntandose ao Sindicato, observou.

6 A FORÇA QUE VEM DAS FAVELAS Favelados já somam 12,3 milhões de pessoas Campanha exige da McDonald's fim de abusos e ilegalidades Pagamentos inferiores ao mínimo estabelecido por lei, acúmulo de funções sem a devida remuneração, jornada móvel variável, não reconhecimento à insalubridade, horas extras não remuneradas, supressão de intervalos para descanso e refeições, acusação de fraudes nos holerites e no registro de horas trabalhadas, utilização de mão de obra de menores de idade em atividades proibidas à faixa etária. Estas são algumas das práticas corriqueiras do McDonald's que levaram sindicalistas do mundo inteiro a se somarem para por fim aos abusos da multinacional estadunidense. Com o mote Sem direito não é legal, a Campanha Internacional do Trabalho Decente no McDonald's foi lançada no final de fevereiro no Brasil, com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), que exigem respeito à legislação trabalhista e o fim da impunidade. Maior rede de fastfood do Brasil, onde controla 60% do mercado de comida rápida, a multinacional estadunidense é uma das maiores empregadoras, com cerca de 50 mil trabalhadores, grande parte deles submetidos a condições degradantes. Na América Latina, a rede está presente em mais de 20 países, com mais de duas mil lanchonetes e 90 mil trabalhadores, onde especialistas projetam receita de US$ 2 bilhões anuais metade dela no Brasil. No dia 23 de fevereiro, várias entidades sindicais entraram com uma ação civil pública contra o McDonald's, denunciando que a agressão à legislação trabalhista é uma prática de concorrência desleal por meio de dumping social. A ação reivindica que a multinacional fique impedida de abrir novas lojas no país até que cumpra a lei. No mesmo sentido, foi enviada ação ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para que sejam apuradas as denúncias. (Fonte: CUT Nacional) Lançada com ampla repercussão na mídia alternativa, campanha pede punição para atos ilegais da McDonald s Comunidades movimentam R$ 68 bilhões por ano O crescimento econômico dos últimos doze anos, o aumento da taxa de emprego e a formalização crescente dos contratos de trabalho estão tornando os moradores de favelas em importante segmento produtor e consumidor, com incrível potencial no mercado. Não se trata mais de uma população social e economicamente invisível, como muitos a classificavam no passado, mas uma população que progride e que mostra sua cara. Pesquisa divulgada no dia 3/03 pelo instituto Data Favela mostra que 12,3 milhões de pessoas no país vivem em favelas, criando um mercado que movimenta R$ 68,6 bilhões por ano. Cerca de 53% dessas pessoas têm emprego com carteira assinada, 18% Os servidores federais lançaram no dia 25/02 a Campanha Salarial Unificada com grande ato em Brasília e manifestações em diversos estados. Mas a expectativa de apresentar a pauta emergencial de reivindicações ao Ministério do Planejamento foi frustrada. O órgão deixou de receber a comissão de representantes da categoria, reforçando um sentimento de reação por parte dos trabalhadores, que podem decretar greve em A atitude mantém o processo de negociações estagnado e remete às dificuldades de diálogo enfrentadas pelos servidores no ano passado. Agindo dessa forma nos parece que o ministro Nelson Barbosa irá adotar a mesma metodologia da falta de diálogo que imperou no Planejamento nos últimos anos e isso é um mau sinal, destacou Sérgio Ronaldo da Silva, secretáriogeral da Condsef. trabalham como autônomos, 17% atuam na informalidade e 7% são empregadores. "Se existisse um estado da Federação chamado Favela Brasileira, seria o quinto maior do país. Temos mais favelados do que gaúchos no Brasil", comparou o presidente do Data Popular, Renato Meirelles. O Programa Bolsa Família tem papel importante na complementação de renda das famílias que vivem em favelas. Um em cada quatro lares tem pelo menos um morador que recebe o benefício. O índice chega a 58% em Fortaleza, 40% em Recife e 32% em Belém. Entre os entrevistados na pesquisa, 29% têm entre 25 e 24 anos, 17% entre 19 e 24 e 28% entre 35 e 49. "São brasileiros que não se conformam mais em receber um salário mínimo ou um salário mínimo e meio. Eles sabem que, para transformar o sonho em realidade, precisarão crescer, ganhar mais e ser donos do próprio negócio", explica Renato Meirelles. Fonte: SeecAL com Agência Brasil Planejamento não recebe servidores e negociações ficam estagnadas Servidores cobraram atenção do Ministério para a pauta de reivindicações da categoria Após o lançamento da campanha dos servidores, o Ministério do Planejamento marcou a audiência para 20 de março. Mas as entidades querem antecipar o encontro com Barbosa. A orientação do fórum das entidades nacionais dos servidores públicos federais é fortalecer atividades de mobilização nos estados e organizar a categoria para a jornada de lutas dos dias 7, 8 e 9 de abril. Os servidores federais reivindicam, entre outras coisas, uma política salarial permanente, com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias. Para este ano eles querem reajuste linear de 27,3%.

7 LUTA CONTRA A DESIGUALDADE Bancários se mobilizam no Dia Internacional da Mulher Bancárias receberam mensagens e camisas do Sindicato Mulheres da CUT discutem paridade em Encontro Estadual Dirigentes sindicais de várias categorias profissionais se reuniram no Teatro dos Bancários em 25/02 para discutir o espaço e os avanços conquistados pela mulher dentro do movimento sindical. O debate se deu no Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT, cujo tema foi: "Paridade: Por uma democracia sindical". Nessa abordagem elas reafirmaram o compromisso das entidades representativas dos trabalhadores pelo fortalecimento, a igualdade, a autonomia e a liberdade para as mulheres no movimento sindical. Após longas lutas e muita mobilização das mulheres, nas próximas eleições da CUT, previstas para 2015, a direção nacional da entidade e também as estaduais terão de destinar o mínimo de 50% dos cargos para cada gênero. O palco dessa vitória das mulheres e de todo o movimento sindical foi o 11º Congresso Nacional da CUT, realizado em julho de 2012, evento que entrou para a história por ter garantido mais um importante avanço na luta pela igualdade da mulher trabalhadora. Diretoras do Sindicato estiveram presentes no Encontro do dia 25, engajandose nos debates e reforçando a defesa pela paridade. "Um encontro como esse abre novos horizontes diante da visão das mulheres sindicalistas. Ele contribui para a capacitação e a formação da mulher trabalhadora em sua ascensão não só no trabalho, mas na sociedade. A paridade foi aprovada no Congresso de 2012, onde as mulheres munidas de suas bandeiras de cor Lilás não deixariam o plenário sem a vitória", destacou a secretária Geral do SeecAL, Arivoneide Morais. Além de debaterem a paridade e outros assuntos de interesse das mulheres, o Encontro Estadual elegeu as delegadas que representarão Alagoas no 8º Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, que ocorrerá de 27 a 29 de março, em Brasília. Mulheres discutiram paridade e outros temas Bancários e bancárias da capital e interior marcaram com luta e mobilização a passagem do Dia Internacional da Mulher. Durante uma semana (2 a 6/03), diretores do Sindicato visitaram as agências e debateram com a categoria as desigualdades de gênero, buscando intensificar o engajamento de todos nas bandeiras de luta do movimento feminista. Além de saudar as bancárias pela passagem do 8 de março, que caiu no domingo, o Sindicato distribuiu panfleto e camisa com as colegas, divulgando a campanha contra o assédio sexual nas ruas e homenageando lideranças femininas. As lideranças são mulheres que se destacaram na luta por direitos, cidadania, justiça social, democracia e liberdade, e que contribuíram para a sociedade nos segmentos político, social, artístico e religioso, entre outros. As atividades do Dia Internacional da Mulher foram realizadas nas agências de Santana do Ipanema, Pal Foto: Sinteal A Central Única dos Trabalhadores (CUTAL) e as entidades filiadas também fizeram um ato para marcar o Dia Internacional da Mulher. A atividade ocorreu no dia 6/03, com concentração na Praça Sinimbu. De lá as participantes saíram em caminhada pelas ruas do Centro até o Palácio do Governo, onde entregaram uma pauta meira dos Índios, Arapiraca e Maceió. Em todas elas houve grande receptividade dos bancários, bancárias, clientes e usuários, que se mostraram defensores da luta contra a discriminação e pela igualdade de oportunidades. Contra a Violência O Sindicato também intensificou durante a Semana da Mulher a luta contra a discriminação no trabalho, além de condenar com veemência todo o tipo de violência contra a mulher. A violência doméstica tem sido um dos maiores problemas na atualidade, apesar dos avanços conquistados na legislação. Dados coletados em pesquisas da ContrafCUT e do Dieese demonstram que a desigualdade de gênero nos bancos ainda é muito grande, sobretudo quando se trata dos cargos de chefia e da remuneração. O tema também foi abordado e debatido durante a semana de mobilização, com um jornal específico lançado pela Contraf. Caminhada no Centro de reivindicações ao Executivo. Caminhada pelas ruas do Centro cobrou políticas públicas do Estado Durante o percurso, elas denunciaram a violência contra a mulher no Estado, cobraram políticas públicas para as mulheres e exigiram uma ação permanente do Estado para garantir direitos às mulheres mais empregos, escolas, creches, segurança, etc.

8 GESTÃO: 2014 / 2017 Acesse: Inscrições para o curso de CPA terminam dia 31 O Sindicato volta a realizar no mês de abril mais um curso de CPA10, importante certificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). As inscrições foram abertas no último dia 10 e se estenderão até 31/03. O curso será em Maceió, no período de 7 a 30 de abril, de segunda a quintafeira, das 19 às 22 horas. Os interessados poderão se inscrever através do cpa @bancariosal.com.br. Será formada uma turma com o máximo de 30 alunos e o preenchimento das vagas será por ordem de chegada dos pedidos. Os interessados devem informar o nome completo, banco e agência onde trabalha, além do telefone para contato. Os que não ficarem entre os 30 primeiros ocuparão uma lista de espera para substituir possíveis desistentes. A taxa de inscrição será de R$ 150,00, a ser paga até o dia 6/04. Este valor dá direito ao material didático. As aulas serão ministradas pelo professor Carlos Humberto da Silva, na sede do Sindicato. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Alagoas, além de especialista em gestão empresarial e financeira, ele trabalhou 23 anos como administrador no Banco do Brasil, gerenciando as agências Murici, Boca da Mata, Pilar, São Luiz do Quitunde, Rio Largo, Ponta Verde, Praça Centenário, Farol e Rua do Livramento. Reunião com superintendente foi positiva para concursados Sindicato cobra e BB contrata 25 novos funcionários O Sindicato se reuniu no dia 2/03 com o superintendente do Banco do Brasil em Alagoas, Marcus Augusto Ticianeli, para cobrar mais uma vez a nomeação de aprovados no último concurso. Dias depois a empresa anunciou a contratação de funcionários em todo o país, sendo 25 em Alagoas. As novas contratações foram anunciadas após uma reestruturação realizada pela diretoria, na qual foram extintas vagas da dotação da empresa. Apesar desse corte, o saldo representa um avanço. Agora vamos lutar para criar novas vagas, de maneira que as unidades e os funcionários deixem de operar sobrecarregados, observa Arivoneide Moraes, diretora do Sindicato e funcionária do BB. Segundo ela, que esteve na reunião do dia 2 com o superintendente, a Campanha Nacional deste ano será o momento oportuno para travar essa luta e avançar ainda mais. Avançar juntos na luta Informativo do Sindicato dos Bancários e Financiários de Alagoas. Rua Barão de Atalaia, 50, Centro, CEP , Maceió Alagoas. / bancariosal@bancariosal.com.br / Fone: PABX e Fax: Deptº Jurídico: Deptº de Comunicação: Diretor Juan Gonzalez, fones: e Subsede de Arapiraca: Rua Monsenhor Macedo, nº 89, Centro CEP Fone/Fax: Reportagem, Redação, Edição e Diagramação: Carlos Roberto Pereira Leite (MTE 350AL). Tiragem: exemplares. facebook BANCÁRIOS Foto: Danilo Ramos (SeebSP) Contraf e Sindicato revertem terceirização de prepostos no Santander Após resistência e mobilização da ContrafCUT, federações e sindicatos, o Santander recuou na utilização de terceirizados como prepostos para fazer as homologações das rescisões de demissões de bancários. O banco havia contratado escritórios de advocacia em maio de 2013, exceto na capital de São Paulo, para fazer o desligamento dos trabalhadores. Conforme levantamento feito junto aos integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE), o banco voltou atrás e funcionários da própria empresa voltaram a atuar como prepostos junto aos sindicatos, como vinha sendo feito anteriormente. Esta foi uma vitória dos trabalhadores. Mais empregos Entidades cobraram mais contratações e fim da rotatividade em reunião com Santander No dia 12/03 o Comitê de Relações Trabalhistas retomou as negociações com o banco. Na oportunidade foi cobrado o atendimento de reivindicações pendentes, como mais contratações e o fim da rotatividade O presidente do Sindicato, Jairo França, que participou das negociações em São Paulo, lembrou que o banco fechou postos de trabalho entre 2012 e 2014, reduzindo o quadro de pessoal em 8,7%. No ano passado o corte foi de 312 vagas. A melhoria das condições de trabalho, o fim das metas individuais e o fim do desvio de funções foram outras exigências feitas pelas entidades.