MUDANÇA DE REFERENCIAL E ATUALIZAÇÃO DE COORDENADAS ENTRE O IGS14 (ITRF2014) E O SIRGAS2000 (ITRF2000)

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1 Presidente Prudente - SP, de julho de 2017 p MUDANÇA DE REFERENCIAL E ATUALIZAÇÃO DE COORDENADAS ENTRE O IGS14 (ITRF2014) E O SIRGAS2000 (ITRF2000) FRANCIELE LÚCIA SILVA BRAGA 2 WILLIAM RODRIGO DAL POZ 1,2 Universidade Federal de Viçosa - UFV Centro de Ciências Exatas CCE Departamento de Engenharia Civil, Viçosa, MG 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil 2 franciele.braga@ufv.br, dalpoz@gmail.com RESUMO O IGS (International GNSS Service) adotou no final de janeiro de 2017, o mais novo sistema de referência, o IGS14, que é baseado na última materialização do ITRS (International Terrestrial Reference System), o ITRF2014. O objetivo deste estudo foi aplicar os conceitos ligados às etapas do processo de transformação de referenciais e atualização de coordenadas, do sistema de referência oficial do Brasil, o SIRGAS2000, para o mais novo referencial utilizado pelo IGS, o IGS14 (ITRF2014), empregando parâmetros fornecidos pelo IGN (Institut National de L Information Géographique et Forestière). Desta forma, foram estimadas as coordenadas de 29 estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS) no serviço IBGE-PPP online, referenciadas ao IGS14, época 2017,16. As coordenadas estimadas foram comparadas com as coordenadas de referência das estações (SIRGAS2000, época 2000,4), de três formas distintas: 1. Referenciais e épocas incompatíveis; 2. Compatibilização apenas dos referenciais; e 3. Referenciais e épocas compatíveis. As discrepâncias das coordenadas reduziram em média na ordem de 8mm com o processo de compatibilização de referenciais. No entanto, o fator predominante na alteração das coordenadas planimétricas se refere à sua evolução temporal. Portanto, os resultados reforçam a importância de compatibilizar os referenciais e épocas em trabalhos de precisão. Palavras chave: IGS14, ITRF2014, SIRGAS2000, GNSS, Serviços de PPP online, Transformação de referenciais, Atualização de coordenadas. ABSTRACT - The IGS (International GNSS Service) adopted at the end of January 2017, the newest reference system, the IGS14 which is based on the latest embodiment of the ITRS (International Terrestrial Reference System), the ITRF2014. The objective of this study was to apply the concepts related to the steps of the referential transformation and coordinates updating, from Brazil s official reference system, SIRGAS2000, to the new referential used by IGS, IGS14 (ITRF2014), using parameters provided by IGN (Institut National de L Information Géographique et Forestière). Thus, the coordinates of 29 stations of the RBMC (Brazilian GNSS Systems Continuous Monitoring Network) were estimated in the online IBGE- PPP service, referenced to IGS14, epoch Then, they were compared with the reference coordinates of the stations (SIRGAS2000, epoch ), in three different ways: 1. Incompatible referential and epochs; 2. Referentials only compatibilization; and 3. Compatible referentials and epochs. The planimetric discrepancies reduced on average by 8mm with the process of compatibility of referentials. However, the predominant factor in the change in planimetric coordinates refers to their temporal evolution. Therefore, the results reinforce the importance of making the referential and epochs compatible in precision works. Key words: IGS14, ITRF2014, SIRGAS2000, GNSS, online PPP services, Transformation of referentials, Coordinate update.. 1 INTRODUÇÃO O IGS adotou no final de janeiro de 2017 (semana GPS 1934) o mais novo referencial, denominado IGS14. Este referencial é baseado na última materialização do ITRS (International Terrestrial Reference System), o ITRF2014 (REBISCHUNG & SCHMID, 2016). O IGS14 é formado por uma rede de 252 estações de referência. Em comparação com o IGb08, o IGS14 contém 65 novas estações, localizadas principalmente em áreas anteriormente cobertas escassamente (REBISCHUNG, 2016). A atualização do IGS14 alinhará os produtos IGS com o ITRF2014, e aumentará a acurácia desse alinhamento,

2 integrando estações de referência adicionais com coordenadas mais precisas e atualizadas (IGS, 2017). Em vista disso, desde do dia 29 de janeiro de 2017, as coordenadas dos satélites obtidas por meio da utilização das efemérides precisas do IGS se encontram referidas ao IGS14 (IGS, 2017). Em outras palavras, desde o dia 29/01/2017, todo o serviço de Posicionamento Por Ponto Preciso online, incluindo o IBGE PPP online, passou a fornecer as coordenadas estimadas referenciadas ao IGS14. Desta forma, o IBGE passou a utilizar novos parâmetros de transformação que relacionam o IGS14 e o SIRGAS2000. Porém, destaca-se que há outra possibilidade para realizar a transformação de referencial e atualização de coordenadas entre o IGS14, época de coleta dos dados, e o SIRGAS2000, época 2000,4. Este processo consiste em utilizar os parâmetros de transformação disponibilizados pelo IGN (Institut National de L Information Géographique et Forestière) (IGN, 2017). Esses parâmetros de transformação permitem transformar o referencial e atualizar as coordenadas entre os vários ITRFs. Neste caso, considera-se a compatibilidade entre o IGS14 e o ITRF2014 (REBISCHUNG, 2016) e entre o SIRGAS2000 e o ITRF2000 (WESTON & SOLER, 2012). Este trabalho tem como objetivo transformar o referencial e atualizar as coordenadas de 29 estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS), referenciadas em SIRGAS2000, época , para o IGS14, época de coleta dos dados. Na sequência, essas coordenadas serão comparadas com as estimadas pelo IBGE PPP online, que foram estimadas no referencial IGS14, época de coleta dos dados. Desta forma, as coordenadas serão comparadas no mesmo sistema e época de referências, permitindo, desta forma, avaliar os novos parâmetros de transformação que relacionam o ITRF2014 (IGS14) com as materializações anteriores. Além disso, também foram analisados os deslocamentos destas 29 estações, em relação a sua evolução temporal, ou seja, no intervalo de tempo entre a época de determinação de suas coordenadas de referência (época 2000,4) e a época de interesse (época 2017,16). Para realização desta análise foram realizados dois procedimentos: primeiramente as coordenadas estimadas e as de referência das estações são comparadas em diferentes sistemas de referência e épocas; após, as coordenadas oficiais e estimadas são comparadas no mesmo sistema de referência (IGS14), entretanto em épocas distintas. 2 METODOLOGIA DO TRABALHO No desenvolvimento deste trabalho foram utilizadas as coordenadas de referência de 29 estações pertencente à RBMC (Tabela 1), disponibilizadas pelo IBGE em seus respectivos descritivos, no referencial SIRGAS2000, época 2000,4. Além disso, também foram utilizadas observáveis GNSS (arquivos RINEX) com o intervalo de rastreio de 24 horas, destas 29 estações, para o dia 1 de março de Com esses arquivos foi realizado o pós processamento no IBGE PPP online (IBGE-PPP, 2017). A rotina para transformação de referenciais e atualização de coordenadas, além dos cálculos das discrepâncias planimétricas e altimétricas foram realizados empregando o software Matlab versão R2012b, licença do Departamento de Engenharia Civil (DEC), da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Tabela 1 Estações da RBMC utilizadas neste estudo. Estações da RBMC BEPA NAUS SALU BOAV PBJP SAVO BRAZ PITN SCCH BRFT POLI SCFL CEFE POVE SPAR CUIB RECF SPBO MABB RIOB TOPL MAPA RIOD UFPR MGBH RSAL VICO MGRP RSPE As coordenadas estimadas no IBGE-PPP foram estimadas no referencial IGS14 (ITRF2014), na época de coleta dos dados, ou seja, na época 2017,16 (01/03/2017 dia do ano 60). Desse modo, estas coordenadas estimadas foram comparadas com as coordenadas de referência das estações da RBMC, de acordo com três formas distintas: Primeira forma: realizou-se o cálculo das discrepâncias das coordenadas obtidas no pósprocessamento PPP (IGS14, época de coleta dos dados), em relação às coordenadas oficiais das estações, sendo estas referenciadas ao SIRGAS2000, época 2000,40; Segunda forma: as coordenadas estimadas (IGS14, época de coleta dos dados) foram comparadas com as coordenadas oficiais, porém, transformadas para o IGS14, época 2000,4, e; Terceira forma: coordenadas estimadas (IGS14, época de coleta dos dados) foram comparadas com as coordenadas oficiais, porém, transformadas e atualizadas para o IGS14, época de coleta dos dados (2017,16). Considerando a primeira forma, as discrepâncias entre as coordenadas estimadas (IGS14, época 2017,16) e as de referências (SIRGAS2000, época 2000,40), estarão relacionadas, tanto em relação aos referenciais distintos, quanto as épocas distintas, fazendo com que as coordenadas que foram estimadas em uma determinada época (no caso, SIRGAS2000, época 2000,4), alterem com o tempo (ALMEIDA et al., 2016; RAMOS, 2015). Na segunda forma, foi realizada a compatibilização de referencial entre as coordenadas estimadas e as de referência. Este procedimento possibilita que seja analisado o deslocamento das estações no intervalo de tempo entre a época de determinação das coordenadas de referência e a época de interesse, em consequência ao

3 IV Simpósio Brasileiro de Geomática SBG2017 movimento da placa tectônica (CARVALHO & DAL POZ, 2014). Na terceira forma, foi realizada a compatibilização de referencial entre as coordenadas estimadas (SIRGAS2000 para IGS14) em conjunto com a compatibilização de épocas (época 2000,4 para 2017,16). As etapas do processo de transformação de referencial e atualização de coordenadas, empregadas neste trabalho, consiste em: primeiramente são atualizados os parâmetros de transformação para a época de interesse; em seguida realiza-se a transformação de coordenadas; e por fim, as coordenadas são atualizadas, sendo que para tal, deve-se ter conhecimento da velocidade da estação. Uma descrição resumida dos principais passos é apresentada na sequência. A etapa de atualização dos parâmetros da época inicial t 0 para a época t, pode ser obtida através da Equação 1 (ITRF, 2017b) e (MONICO, 2008): onde: P(t) = P t0 + P (t t 0 ) T X (t) T Y (t) T X (t 0 ) T Y (t 0 ) T X T Y T Z (t) T Z (t 0 ) T Z S(t) = S(t 0 ) + S e X (t) ε X (t 0 ) ε X e Y (t) ε Y (t 0 ) ε Y (t t 0 ) ( e Z (t)) ( ε Z (t 0 )) ( ε Z) P: é a taxa de variação dos parâmetros. T: é o vetor das translações em X, Y e Z entre os dois referenciais, dadas em metros; s: é o fator de escala entre os dois referenciais, adimensional, dado em ppb; ε: é a matriz das rotações diferenciais em torno dos eixos X, Y e Z, dadas em radianos; T, S e ε : são as taxas de variações em translação, fator de escala, e rotação no ITRF com relação ao tempo. Em seguida, realiza-se a transformação entre os sistemas de referência, por meio de três translações, três rotações e um fator de escala. De acordo com as convenções do IERS (2010), a expressão matemática para transformar as coordenadas no sistema origem (t 0 ) para o sistema destino (d) é dado pela Equação 2, sendo que as coordenadas dos pontos nos dois sistemas devem estar na mesma época. X [ Y] Z d X T X S ε Z ε Y X = [ Y + [ TY ] + [ ε Z S ε X ] [ Y] Z T ]t0 Z ε Y ε X S Z A última etapa refere-se à atualização das coordenadas das estações da época (t 0) para a época de interesse (t) pode ser realizada de acordo com a Equação 3 (SIRGAS, 2017a): t 0 (1) X (t) = X (t0 ) + V X (t t 0 ) Y (t) = Y (t0 ) + V Y (t t 0 ) (3) Z (t) = Z (t0 ) + V Z (t t 0 ) onde: t: época de interesse; t 0: época de origem; X(t 0),Y(t 0),Z(t 0): coordenadas cartesianas geocêntricas de uma estação na época de origem; X(t),Y(t),Z(t): coordenadas cartesianas geocêntricas de uma estação na época de destino. V X, V y e V Z : Vetor velocidade do ponto X(t 0),Y(t 0),Z(t 0), na época de origem. Os parâmetros de transformação que relacionam o ITRF2005 e o ITRF2000, na época 2000,0, são fornecidos por Altamimi et al. (2007). Analogamente, parâmetros de transformação que relacionam o ITRF2008 e o ITRF2005, na época 2005,0, são fornecidos por Altamimi et al. (2012). A Tabela 2 apresenta os novos parâmetros de transformação que relacionam o ITRF2008 e o ITRF2014. Tabela 2 - Parâmetros de transformação do ITRF2014 para ITRF2008, época 2010,0. Fonte: (ITRF, 2017a) T X T Y T Z s ε X ε Y ε Z ( mm) (mm) (mm) (ppb) ) ) ) 1,6 1,9 2,4 0,02 0,000 0,000 0,000 ±0,2 0,1 0,1 0,02 0,006 0,006 0,006 T Ẋ (mm T Ẏ T Ż s ε Ẋ ε Ẏ (mm (mm (ppb 0,0 0,0-0,1 0,03 0,000 0,000 0,000 ±0,2 0,1 0,1 0,02 0,006 0,006 0,006 *mas: milisegundo de arco As componentes do vetor velocidade das estações (Vx, Vy e Vz), necessárias para a atualização de coordenadas foram calculadas empregando o modelo VEMOS2009 (modelo de velocidades para América do Sul e Caribe), este modelo corresponde a uma grade de 1 x1 com velocidade horizontal conhecida (DREWES & HEIDBACH, 2012). Salienta-se que, devido ao VEMOS calcular as velocidades referenciadas ao ITRF2005, foi necessário realizar a mudança de referencial de velocidade do ITRF2005 para o ITRF2008, e posteriormente do ITRF2008 para o ITRF 2014 (ver fluxograma ilustrado na Figura 1). Essa etapa foi calculada de acordo com a Equação 4 (SOLER & SNAY, 2004). V X V X T x S ε Z ε Y X (2) [ VY = [ VY ] + [ T Y ] + [ ε Z S ε X ] [ Y] (4) V Z V ]d Z t 0 T Z ε Y ε X S Z t 0 A Figura 1, representa um fluxograma das etapas para transformação de referencial e atualização de coordenadas aplicado nesse estudo. ε Ż

4 b = ,314 m ( semi-eixo menor do GRS80). Discrepância planimétrica em metros é dada pela Equação 10: T = Δ φ(metros) 2 + Δ λ(metros) 2 (10) Adjacente, a discrepância altimétrica em metros é obtida através da Equação 11: Δ h(metros) = h (estimada) h (referência) (11) 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 1 - Fluxograma realizado para transformação de referencial e atualização das coordenadas de referência. Visto que todas as coordenadas estimadas estão referenciadas ao IGS14 e são cartesianas, empregou-se a transformação das coordenadas cartesianas para coordenadas geodésicas (ϕ, λ, h), no mesmo referencial, sendo o elipsoide de referência o GRS80. No cálculo da discrepância da resultante planimétrica, foram utilizadas as coordenadas geodésicas (ϕ, λ). As Equações 5 a 10 demonstram como foram obtidas as discrepâncias da resultante planimétrica em unidades métricas, considerando o elipsoide GRS80. Os resultados referentes às discrepâncias planimétricas para as vinte nove estações são ilustrados através das Figuras 2, 3 e 4. Já as discrepâncias altimétricas foram ilustradas através das Figuras 5, 6 e 7. Todos os gráficos foram construídos com escala em unidade métrica, com amplitude igual a 0,25 metros (valor padronizado para facilitar a comparação visual). A Figura 2, refere-se as discrepâncias planimétricas entre as coordenadas estimadas no serviço IBGE-PPP online (IGS14, época 2017,16) em relação às coordenadas oficiais (SIRGAS2000, época 2000,40). Desse modo, a Figura 2 ilustra as discrepâncias entre as coordenadas oficiais e estimadas, sem considerar a compatibilização de referenciais e épocas. Δ φ(graus) Δ λ(graus) = φ (estimada) φ (referência) λ (estimada) λ (referência) (5) Δ φ(metros) M Δ φ(rad) = Δ λ(metros) N cos φ Δ λ(rad) (6) Sendo M o raio de curvatura da seção meridiana (Equação 7) e N o raio de curvatura da seção primeiro vertical (Equação 8), dados por: a(1 e 2 ) M = (1 e 2 sen 2 φ ) 3 2 a N = (1 e 2 sen 2 φ ) 1 2 e 2 = a2 b 2 a 2 onde: e 2 : Segunda excentricidade; φ: Latitude média das coordenadas estimadas; a = ,000 m ( semi-eixo maior do GRS80); (7) (8) (9) Figura 2 - Discrepâncias planimétricas entre as coordenadas estimadas (IGS14, época 2017,16) e as de referência (SIRGAS2000, época 2000,40). Analisando a Figura 2, nota-se que 96,5% das discrepâncias planimétricas foram maiores que 0,20 metros. Salienta-se que essas discrepâncias estão relacionadas tanto, em relação aos referenciais distintos, quanto a evolução temporal das coordenadas entre a época 2000,40 para época 2017,16. A Figura 3 ilustra a segunda forma de análise, ou seja, a comparação entre as coordenadas estimadas (época 2017,16) e as de referência (época2000,40), ambas no mesmo referencial (IGS14). Portanto, na Figura 3 foi

5 considerada a compatibilização de referenciais a partir dos parâmetros de transformação disponibilizados pelo IGN. Desse modo, as discrepâncias planimétricas encontradas nesta etapa demostram o deslocamento das estações no intervalo de tempo entre 2000,40 para 20017,16, em consequência ao movimento da placa tectônica Sul Americana. Analisando os resultados da Figura 4, 68,9% das discrepâncias planimétricas foram menores que 0,02 metros (2 centímetros). Deste modo, nota-se a importância, do processo de transformação de referencial e atualização de coordenadas em aplicações geodésicas de alta precisão A Figura 5 refere-se as discrepâncias altimétricas entre as coordenadas estimadas no serviço IBGE PPP online (IGS14, época 2017,16) em relação as coordenadas oficiais (SIRGAS2000, época 2000,40). Desta forma, os resultados apresentados na Figura 5, foram obtidos sem considerar a compatibilização de referenciais e épocas. Figura 3 - Discrepâncias planimétricas entre as coordenadas estimadas (IGS14, época 2017,16) e as de referência (IGS14, época 2000,40). Ressalta-se que as diferenças encontradas entre a Figura 2 e 3, refletem a mudança de referencial do SIRGAS2000 para o IGS14. Nota-se que a diferença não é significativa, em torno de 8 milímetros em todas as estações. A Figura 4 corresponde a comparação entre as coordenadas estimadas e as de referência das estações, ambas referenciadas ao IGS14, época 2017,16. Portanto, a Figura 4 reflete a qualidade dos parâmetros utilizados pelo IGN, na transformação dos referenciais do ITRF2000 para ITRF2014, em conjunto com o processo de atualização das coordenadas (época 2000,4 para época 2017,16). Figura 5 - Discrepâncias altimétricas entre as coordenadas estimadas (IGS, época 2017,16) e as de referência (SIRGAS2000, época 2000,40). Analisando a Figura 5, nota-se que 89,6% das discrepâncias altimétricas foram menores que 0,05 metros, portanto, valores bem menores se comparados com as discrepâncias planimétricas (Figura 2). A Figura 6 refere-se as discrepâncias altimétricas entre as coordenadas estimadas (época 2017,16) e as de referência (época2000,40), ambas no mesmo referencial (IGS14). Portanto, nos resultados apresentados na Figura 6, houve a compatibilização dos referenciais, ou seja, as coordenadas oficiais foram transformadas para o mesmo sistema de referência das coordenadas estimadas (IGS14). Figura 4 - Discrepâncias planimétricas entre as coordenadas estimadas e as de referência, ambas referenciadas ao IGS14 época 2017,16. Figura 6 - Discrepâncias altimétricas entre as coordenadas estimadas (IGS14, época 2017,16) e as de referência (IGS, época 2000,40).

6 Analisando os resultados, nota-se que as mudanças entre as Figuras 5 e 6, relativas as mudanças dos referenciais do SIRGAS2000 para o IGS14, alteraram as coordenadas na ordem de 9 mm A Figura 7 corresponde as discrepâncias altimétricas entre as coordenadas estimadas e as de referência das estações, ambas referenciadas ao IGS14, época 2017,16. Isto é, as coordenadas de referência das estações foram transformadas para o IGS14, empregando os parâmetros do IGN, e posteriormente atualizadas para época 2017,16. E por fim, comparadas com as coordenadas estimadas (IGS14, época 2017,16). O IBGE também fornece no arquivo *.SUM as coordenadas cartesianas no SIRGAS2000, na época do levantamento. A Figura 8 ilustra a comparação entre as coordenadas estimadas (época 2017,2) e as de referência (época2000,40), ambas no mesmo referencial (SIRGAS2000). Figura 8 - Discrepâncias planimétricas entre as coordenadas estimadas (SIRGAS2000, época 2017,2) fornecidas no arquivo *.SUM e as de referência (SIRGAS2000, época 2000,40). Figura 7 - Discrepâncias altimétricas entre as coordenadas estimadas e as de referência, ambas referenciadas ao IGS14 época 2017,16. Analisando as Figuras 6, e 7, nota-se que as discrepâncias altimétricas não apresentaram diferenças entre as metodologias propostas neste estudo. Salienta-se que o modelo de velocidade VEMOS2009 só é valido para movimentos horizontais, como se encontra declarado na página oficial do SIRGAS (SIRGAS, 2017b). Portanto, não é possível analisar a evolução temporal na componente altimétrica. Ressalta-se que o IBGE-PPP fornece no arquivo *.SUM (arquivo dos resultados de processamento) os parâmetros de transformação entre IGS14 para SIRGAS2000 (Tabela 3). Além disso, não é necessário atualizar os parâmetros para uma época específica, pois as variações temporais são nulas. Analisando as Figuras 2 e 8, nota-se que o efeito da mudança de referencial do IGS14 para o SIRGAS2000, empregando os parâmetros de transformação do IBGE- PPP foi em torno de 0,014m (1,4cm). A Figura 9 corresponde a comparação entre as coordenadas estimadas e as de referência das estações, ambas referenciadas ao SIRGAS2000, época 2000,40. Portanto, as coordenadas estimadas (IGS14, época 2017,2) foram transformadas para SIRGAS2000, empregando os parâmetros fornecidos pelo IBGE-PPP (Tabela 3), e atualizadas para época de referência (2000,4). Salienta-se que o IBGE-PPP também utiliza VEMOS2009 para o processo de atualização de coordenadas (IBGE, 2017). Tabela 3 - Parâmetros de transformação entre os sistemas de referência IGS14 (ITRF2014) para o SIRGAS2000, época 2017,2. Fonte: (IBGE, 2017) T X T Y T Z s ε X ε Y ε Z (cm) (cm) (cm) (ppb) ) ) ) 0,26 0,18-0,61-0,05 0,308 0,106-0,096 T ẋ T ẏ T ż s ε ẋ ε ẏ ε ż (cm (cm (cm (ppb 0,0 0,0 0,0 0,0 0,000 0,000 0,000 Figura 9 - Discrepâncias planimétricas entre as coordenadas estimadas e as de referências, ambas referenciadas ao SIRGAS2000, na época 2000,40.

7 Analisando a Figura 9, 73,33% das discrepâncias planimétricas das estações foram menores que 0,02m. Desta forma, as discrepâncias planimétricas ilustradas na Figura 9 fornecem a qualidade dos parâmetros utilizados pelo IBGE, na transformação dos referenciais do IGS14 para SIRGAS2000, em conjunto com o processo de atualização das coordenadas (época 2017,2 para época 2000,4). 5 CONCLUSÕES Ao apoio financeiro que foi dado pela CAPES através do consentimento da bolsa de estudos. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. S.; OLIVEIRA, G. D.; DAL POZ, W. R. Comparação de coordenadas de estações da RBMC transformadas e atualizadas para o ITRF2014. VI Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação, Recife - PE, de agosto de As discrepâncias planimétricas apresentadas na Figura 2, que são da ordem de 0,22 m, evidenciam a evolução temporal das coordenadas, bem como a incompatibilidade de referenciais. Porém, de acordo com a Figura 3, ficou claro que o fator predominante na alteração das coordenadas se refere evolução temporal das coordenadas, em função do movimento da placa Sul Americana, que ocorre, predominantemente, na direção noroeste. Contudo, ao compatibilizar os referencias empregando os parâmetros fornecidos pelo o IGN, bem como a época das coordenadas, as discrepâncias diminuíram, na média, em torno de 07 vezes (0,22 m para 0,03 m). Isso comprova a necessidade de compatibilização dos referenciais e épocas das coordenadas, para trabalhos de precisão. Ao realizar a compatibilização de referenciais do IGS14 para SIRGAS2000, utilizando os parâmetros de transformação utilizados pelo IBGE-PPP, as discrepâncias planimétricas diminuíram em torno de 14mm, em relação as discrepâncias apresentadas na Figura 2 (discrepâncias planimétricas entre as coordenadas estimadas em relação as coordenadas oficiais, sem realizar os processos de compatibilização de referenciais e épocas). Já utilizando os parâmetros de transformação de referenciais fornecidos pelo IGN, as discrepâncias planimétricas diminuíram em torno de 8mm na média, após a compatibilização de referenciais. Além disso, nota-se que o efeito da mudança de referencial nas discrepâncias altimétricas, empregando os parâmetros de transformação do IGN, foi em torno de 9mm (diferença entre as Figuras 5 e 6). No entanto, como o modelo de velocidade VEMOS2009 utilizado no processo de atualização de coordenadas é horizontal, não é possível realizar análise da evolução temporal na componente altimétrica (Figura 7). Em resumo, os resultados mostram a importância do processo de compatibilização de referenciais e épocas, em aplicações geodésicas de alta precisão. AGRADECIMENTOS Esta pesquisa teve o incentivo da Universidade Federal de Viçosa através do Departamento de Engenharia Civil, curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil que disponibilizaram seus equipamentos, instalações e aplicativos computacionais. ALTAMIMI, Z.; COLLILIEUX, X.; LEGRAND, J. GARAYT, B. & BOUCHER, C. ITRF2005: A new release of the International Terrestrial Reference Frame based on time series of station positions and Earth Orientation Parameters, J. Geophys. Res., 112, B09401, doi: /2007jb ALTAMIMI, Z.; COLLILIEUX, X. & MÉTIVIER, L. Analysis and results of ITRF2008. (IERS Technical Note; 37) Frankfurt am Main: Verlag des Bundesamts für Kartographie und Geodäsie, 54 pp., ISBN (print version), CARVALHO, A. S.; DAL POZ, W. R. Posicionamento geodésico referenciado ao SIRGAS2000 (ITRF2000) com base em serviços e ferramentas gratuitas disponíveis na internet. V Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação, Recife - PE, de Nov de DREWES. H., HEIDBACH O. (2012). The 2009 Horizontal Velocity Field for South America and the Caribbean. In: Kenyon S., M.C. Pacino, U. Marti (Eds.), "Geodesy for Planet Earth", IAG Symposia, 136: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Coordenação de Geodésia. Diretoria de Geociências. Manual do Usuário - Aplicativo Online IBGE-PPP Versão: janeiro Disponível em: manual_ppp.pdf. Acesso: 11 junho de IBGE-PPP (Serviço de Posicionamento por Ponto Preciso on-line). Disponível em: < >. Acesso: 20 março IERS Conventions (2010). Gérard Petit and Brian Luzum (eds.). IERS Technical Note 36. Frankfurt am Main: Verlag des Bundesamts für Kartographie und Geodäsie, pp., ISBN Disponível em < otes/tn36.html>.>. Acesso: 20 março 2017.

8 IGN (2017). Institut National de L Information Géographique et Forestière. Disponível em: < estimation-itrf-international-terrestrial-reference-frame>. Acesso em: 16 fevereiro IGS (2017). International GNSS Service. IGS Products. Disponível em: < reference-frame-transition >. Acesso: 20 fevereiro ITRF (2017a). International Terrestrial Reference Frame. Disponível em: < Acesso em: 21 janeiro ITRF (2017b). International Terrestrial Reference Frame. Disponível em: < ITRF2008_ITRFs.txt >. Acesso em: 20 fevereiro MONICO, J.F.G. Posicionamento pelo GNSS-Descrição, fundamentos e aplicações. 2.ed. São Paulo: Editora UNESP, p. RAMOS, M. P. Análise Das Possibilidades de Transformação de Referencial e Atualização de Coordenadas No PPP f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil / Informações Espaciais) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa REBISCHUNG, P.; SCHMID, R. Preparations for the IGS realization of ITRF Disponivel em:< GU pdf >. Acesso: 23 março REBISCHUNG, P. Upcoming switch to IGS14/igs14.atx Disponível em: < html>. Acesso: 23 março SIRGAS (2017a). Modelo de Velocidades de para a América do Sul e Caribe (VEMOS2009). Disponível em: < Acesso em: 18 fevereiro SIRGAS (2017b). Modelo de Velocidades de para a América do Sul e Caribe (VEMOS2009). Disponível em: < Acesso em: 02 julho SOLER, T; SNAY, R. A. Transforming positions and velocities between the International Terrestrial Reference Frame of 2000 e North American datum of Journal of Surveying Engineering. v. 130, nº.2 p , May 1, WESTON, N. D.; SOLER, T. Rigorous Geodetic Positioning in the Americas Disponível em: < SolerFIG-2012-Montevideo.pdf>. Acesso: 22 março 2017

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