Polícia Nacional de Honduras se renova para enfrentar o crime organizado transnacional

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1 Polícia Nacional de Honduras se renova para enfrentar o crime organizado transnacional Em maio, o General José Leandro Osorio Santos, que já exercia o cargo de Diretor Nacional de Investigação Criminal, foi empossado também como Diretor de Inteligência da Polícia Nacional de Honduras. Diálogo conversou com o Gen Osorio durante sua participação em um workshop sobre os problemas enfrentados pelos países do Triângulo Norte, em especial sobre o crime organizado transnacional, realizado entre 23 e 26 de junho de 2015 no Centro de Conferências das Américas do Comando Sul dos Estados Unidos, em Miami, Flórida. Marcos Ommati/Diálogo 13 July 2015 O General Osorio Santos, Diretor de Inteligencia e Investigação Criminal da Polícia Nacional de Honduras, conversou con Diálogo em 24 de junho de 2015, em Miami, Flórida. [Foto: Richard Araujo/Diálogo] No último mês de maio, o General José Leandro Osorio Santos, que já exercia o cargo de Diretor Nacional de Investigação Criminal, foi empossado também como Diretor de Inteligência da Polícia Nacional de Honduras. Essa nomeação representa uma demonstração clara e firme do compromisso do governo de continuar promovendo um verdadeiro processo de transformação dentro da Polícia Nacional, disse o porta-voz da Secretaria de Segurança do país, Leonel Sauceda.

2 Para entender melhor esta declaração e discutir outros temas relativos à Polícia Nacional hondurenha, Diálogo conversou com o Gen Osorio durante sua participação em um workshop sobre os problemas enfrentados pelos países do Triângulo Norte, em especial sobre o crime organizado transnacional, realizado entre 23 e 26 de junho de 2015 no Centro de Conferências das Américas do Comando Sul dos Estados Unidos, em Miami, Flórida. Diálogo: Qual é a importância de um evento como esse workshop de países centro-americanos realizado pelo Comando Sul? General Osorio: A importância é a de integrar os protocolos de atuação em nossos países, já que o crime organizado não tem fronteiras e evolui a cada momento. O criminoso também evolui e, nesse sentido, integrar os protocolos, integrar os critérios, integrar as políticas é fundamental para nossos países. Diálogo: Para os países que não possuem essa função específica em forças policiais, qual é a função do diretor de inteligência e investigação criminal? General Osorio: O diretor de inteligência e investigação criminal promove a integração entre a inteligência e a investigação, no sentido de que a inteligência é aquela responsável por recolher toda a informação em nível nacional sobre as diferentes modalidades de crime, enquanto a investigação criminal é a encarregada de fazer o trabalho com os crimes de morte, com delitos que são tratados de acordo com as diferentes modalidades de crime; então, uma reúne e a outra é responsável por executá-la e materializá-la. A inteligência é uma nova modalidade na qual estamos trabalhando em Honduras. O chefe, diretor de inteligência, lida tanto com a inteligência quanto com a investigação criminal, integrando ambas. Diálogo: E quais são seus principais objetivos como atual diretor desse órgão? General Osorio: Um dos objetivos é reduzir a taxa de criminalidade nos diferentes ramos do crime. De fato, estamos conseguindo. Honduras já foi considerada como o país mais violento da América Central e um dos mais violentos do mundo. Agora estamos reduzindo estas taxas. Estamos fora dos cinco países mais violentos da América e nos retiraram dessa lista dos cinco países que lideravam em criminalidade. Nosso país contava com uma taxa de 67 homicídios para cada habitantes e agora estamos em 50 para cada habitantes. Diálogo: E o que foi que mudou para que ocorresse esse declínio no número de homicídios em Honduras? General Osorio: Creio que isso se deva à política do presidente Juan Orlando Hernández, que tem combatido frontalmente aquilo que constitui o crime organizado. Já extraditamos sete traficantes de drogas para os Estados Unidos e no total serão 10, e pelo que sei, há mais mandados de prisão para pessoas que cometeram crimes em suas diversas modalidades e que serão extraditadas para os EUA. O presidente tem sido muito enfático e muito direto contra as quadrilhas e gangues. Só no ano passado julgamos mais de 300 líderes de quadrilhas e gangues e, no primeiro semestre desse ano, já prendemos quase 300 líderes de quadrilhas e gangues. Diálogo: General, na época da extradição de Pablo Escobar, na Colômbia, a questão da extradição foi muito discutida, tendo ele se entregado à polícia só depois que o Congresso Nacional da Colômbia cancelou o processo de extradição de presos para os Estados Unidos. O senhor já sofreu algum tipo de pressão por parte dos criminosos? Ou seja, parem com a extradição e nós reduziremos a violência, ou algo semelhante? General Osorio: Não, isso não aconteceu. Pelo contrário, temos enfrentado ainda mais o crime. Estamos permanentemente capturando quadrilhas organizadas, estamos capturando líderes, estamos enfrentando

3 essas estruturas criminosas de traficantes de drogas. Na verdade, os traficantes que lideravam o tráfico de drogas em nosso país estão nos Estados Unidos e os demais estão fugindo para fora de Honduras. Isso significa que o Estado, tanto sua estrutura da Polícia como as Forças Armadas, está atuando em um bloco único contra esses traficantes de drogas que têm causado tantos danos ao país. Diálogo: O senhor ou sua família já sofreu alguma ameaça? General Osorio: Eu sofri várias ameaças por parte de quadrilhas e gangues partindo das penitenciárias. São riscos que corro como policial. Todo policial corre riscos, mas procuro realizar meu trabalho com o maior profissionalismo possível e com a maior dedicação. Tenho sacrificado minha família, meus filhos, meus pais, que têm sofrido ameaças, são situações muito complicadas. Não tenho vida privada. Tenho que colocar a segurança em primeiro plano. Diálogo: As forças armadas dos países centro-americanos estão cada vez mais envolvidas na luta contra o narcotráfico e o crime organizado transnacional. Como funciona essa interoperabilidade entre a Polícia Nacional de Honduras e as Forças Armadas hondurenhas? General Osorio: O presidente traçou um esquema especial no qual se integrou o trabalho da polícia ao das Forças Armadas em um programa chamado FUSINA (Força de Segurança Institucional), onde os operadores da justiça, como o Ministério Público, o Poder Judiciário, a Polícia Nacional, as Forças Armadas, a COPECO, bem como a Interpol e outras instituições, formam, todos juntos, um bloco. A FUSINA está orientada em sistema interagencial contra o crime organizado e contra o crime comum, e tem nos trazido bons resultados justamente porque trabalhamos em bloco. Porém, não tem sido fácil. No caminho temos corrigido muitas questões e creio que hoje em dia a integração melhorou. Diálogo: Além da FUSINA, foram criadas forças-tarefa menores para tarefas específicas, como no caso de El Salvador? General Osorio: Na verdade, estamos enfrentando os crimes de lavagem de dinheiro, enfrentando as estruturas criminosas, a logística dessas estruturas criminosas de traficantes de drogas que haviam dividido o país.creio que, com a política do presidente para construir a FUSINA, estamos, como já lhe disse, integrados em um bloco contra tais criminosos. Pois esses criminosos haviam se infiltrado nas instituições do Estado, na Polícia Nacional e em outras instituições, e outros agentes também haviam sido infiltrados por essas estruturas criminosas. O trabalho tem sido difícil porque nossas instituições foram contaminadas por eles e estamos trabalhando também nesse sentido, no trabalho de remover as maçãs podres da instituição policial. Diálogo: Então, quando o senhor diz "infiltrados" quer dizer que eram pessoas atuando para os criminosos que realmente usavam uniforme, servindo oficialmente como policiais ou como militares? General Osorio: Sim. Haviam se infiltrado nas instituições do Estado. Considero, em minha humilde opinião, que houve uma proteção aos delitos do crime organizado durante vários anos. Não se tocou nas estruturas do crime organizado. Abriram-se as portas para que civis ingressassem nas unidades policiais. Vou falar no caso da polícia. As portas se abriram sem controle sobre quem iria entrar e com um período de formação de três ou quatro meses apenas. Para que o policial se forme, deve ter no mínimo um ano de formação e mais um ano de serviço nas ruas. Diálogo: E isso aconteceu por causa da necessidade de um maior número de policiais em menos tempo? General Osorio: Sim. Para ter mais policiais nas ruas. Consequentemente, não tivemos um processo de seleção, entrava qualquer um e sofremos a infiltração de quadrilhas e gangues, de todas as estruturas do

4 crime organizado. Isso fez com que a instituição policial chegasse quase ao fundo do poço. Estamos trabalhando para conduzir os processos de certificação dos nossos policiais com uma política linha-dura. Como dizem sobre o bambu, duro porém flexível. Não tem sido fácil e continua não sendo, porque as leis em nosso país são complacentes a esse respeito, e afastar um policial... bem, é mais fácil afastar um funcionário ou um ministro do que afastar um policial, pois, para isso, há inúmeras ações que devem ser levadas a cabo contra o Estado. Nesse momento, nos vemos impossibilitados de afastar um sem número deles. Recentemente falou-se que iriam ser afastados 800. Diálogo: Vão expulsá-los da corporação? General Osorio: Vamos buscar uma maneira de afastá-los. São quase 200 oficiais de todos os níveis. É difícil. Já começamos a conduzir esse processo de remover as maçãs podres, mas é muito difícil, pois as leis não se encaixam com as nossas ideias. Temos leis muito protetoras, um Código de Processo Penal de primeiro mundo que não está em sintonia com a nossa realidade, um código processual garantista que nos dificulta remover as maçãs podres da instituição policial. Porém, estamos realizando todos os esforços. O presidente está apoiando. É difícil, mas temos que fazer. Diálogo: Em relação ao crime organizado transnacional e especificamente à Guatemala e a El Salvador, há um intercâmbio de inteligência com esses dois países? General Osorio: Sim. Fazemos isso com El Salvador e com a Guatemala, pois temos os mesmos problemas, as mesmas quadrilhas e gangues que operam em nosso país também operam em El Salvador. O modus operandi dessas gangues é o de, após realizarem qualquer ação contra a população, fugir para o nosso país, ou vice-versa. Descobrimos membros de gangues de El Salvador que vêm ao nosso país realizar treinamentos de membros de gangues sobre técnicas sofisticadas e novas. Tivemos um modus operandi que ocorria em El Salvador e que não ocorria em Honduras, mas logo passou a ocorrer também em Honduras, como a queima de ônibus, a queima de taxistas e de táxis. Já temos essa modalidade em nosso país. Detivemos em Honduras membros de gangues de El Salvador, da Mara18 e da MS13, treinando membros de gangues hondurenhas, ensinando formas de comunicação com o exterior por meio de um alfabeto próprio, por meio de sinais, por meio de escritas muito peculiares; há relações dessas gangues de El Salvador em nosso país. Quando ocorre um evento em El Salvador, uma situação criminosa, logo ocorre em Honduras. Temos visto isso na região de fronteira situada na região de Lempira e de Amatillo, perto da Nicarágua e perto também da Guatemala. Temos essas estruturas de quadrilhas e gangues que possuem o mesmo modus operandi e que têm também uma forma própria de se comunicar entre si, já que possuem páginas na internet, sua própria forma de comunicação, de onde podem conhecer suas políticas de criminalidade. A outra situação é que operam de dentro das penitenciárias, porque mesmo estando presos, seguem dando instruções para o mundo externo. A mesma problemática enfrentada por El Salvador é enfrentada por nós. Diálogo: A polícia de Honduras realiza ações conjuntas com os Estados Unidos? Qual é sua opinião a respeito? General Osorio: O apoio que recebemos dos EUA tem sido fundamental. Ele é permanente e sem esse apoio não poderíamos estar como estamos neste momento, no qual a força do crime organizado, como disse anteriormente, foi substancialmente reduzida. Na verdade, com os Estados Unidos temos um programa de educação e treinamento para resistir às gangues chamado G.R.E.A.T ( Gang Resistance Education and Training ), que é um programa fenomenal e permanente. Estamos capacitando e formando pessoas em todo o país e os Estados Unidos têm conduzido esse programa. É um apoio enorme, um tremendo impulso para nosso país. Contudo, ainda nos falta que esse programa se dissemine por todo o território nacional.

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