Uma aplicação da análise derivativa na música romântica brasileira: O primeiro movimento da Sonata para Violino e Piano Op.14, de Leopoldo Miguéz
|
|
- Teresa Amaro Madeira
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Uma aplicação da análise derivativa na música romântica brasileira: O primeiro movimento da Sonata para Violino e Piano Op.14, de Leopoldo Miguéz Desirée Mayr 1, Carlos Almada 1 1 Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro djmayr@yahoo.com, calmada@globo.com Abstract. This paper presents the first application of the derivative analysis model to examine a piece by a Brazilian composer: the first movement of the Sonata for Violin and Piano op. 14, by Leopoldo Miguéz. The study is part of an ongoing master s research, whose main objective is to investigate the constructive processes employed by the composer in the work. It is possible to observe a notable economy of material in the theme s construction, with the employment of rhythmic-melodic elements which seem to derive, by variation processes, from a reduced group of basic ideas, present at the beginning of the piece, defining a possible Grundgestalt. The finding of this type of constructive procedures justifies the application of the analytical method, which aims to reveal the presence of developing variation techniques. The partial results of the application of the methodology suggest that Miguéz employed an organic conception in the treatment of the themes, connecting to elements of the formal and harmonic construction. Keywords: Derivative analysis, Leopoldo Miguéz s Sonata for Violin and Piano op. 14, Constructive processes, Thematic structure Resumo. Este artigo apresenta a primeira aplicação do modelo de análise derivativa no exame de uma peça de compositor brasileiro: o primeiro movimento da Sonata para Violino e Piano op.14, de Leopoldo Miguéz. O estudo integra uma pesquisa de mestrado em andamento, cujo objetivo essencial é investigar os processos construtivos empregados pelo compositor na referida obra. Observa-se uma notável economia de recursos na constituição dos temas, com o emprego de elementos rítmico-melódicos que parecem derivar, por processos de transformação, de um grupo reduzido de ideias básicas, presentes no início da peça, definindo uma possível Grundgestalt. A constatação de tal tipo de procedimento construtivo justifica a aplicação do modelo analítico, buscando revelar a presença de técnicas de variação progressiva na organização temática. Os resultados parciais da aplicação da metodologia sugerem que Miguéz teria adotado uma concepção orgânica no tratamento dos temas, sintonizado a elementos das estruturas formal e harmônica. Palavras-chave: Análise derivativa, Sonata para Violino e Piano op.14 de Leopoldo Miguéz, Processos construtivos, Estruturação temática
2 1. Introdução Este artigo integra uma pesquisa de mestrado em andamento, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cujo objetivo básico é contribuir para aprofundar os conhecimentos sobre os processos composicionais empregados por Leopoldo Miguéz na construção de suas obras. Visando a tal objetivo, a Sonata para Violino e Piano op.14 em Lá maior (doravante, op.14/i) será analisada sob as perspectivas formal, harmônica e da estrutura temática. 1 O presente artigo é dedicado a este último aspecto, através da aplicação do modelo de análise derivativa (AD), elaborado por Carlos Almada. Uma das abordagens possíveis em AD, denominada análise derivativa-temática, consiste no exame de relações de afinidade entre temas de uma obra musical e de suas derivações em relação a um conjunto primordial de ideias básicas. Tendo sido, até este momento, empregada apenas para análise de obras de Arnold Schoenberg (Almada 2011a) e Alban Berg (id. 2011b; 2013b), compositores que explicitamente adotaram processos construtivos orgânicos, tal abordagem é pela primeira vez aplicada a uma peça de um compositor brasileiro (neste caso, do período romântico), a partir da constatação preliminar sobre a existência de uma forte economia de meios na estruturação temática do op.14/i. Parecem existir, de fato, estreitos vínculos ideológicos entre os temas do movimento, vários deles apresentando transformações que denotam um processo gradual e orgânico de desenvolvimento, o que justificaria a escolha do método para o exame analítico proposto. Antecedendo a análise propriamente dita, as próximas seções descrevem os principais elementos constituintes de AD. 2. O modelo de análise derivativa 2.1. Premissa Fundamentando-se teoricamente nos princípios correlatos da variação progressiva e da Grundgestalt, ambos elaborados por Schoenberg, 2 o modelo toma como premissa básica a divisão do processo derivativo em dois planos de operação, um abstrato e outro concreto. O plano abstrato seria acessível hipoteticamente apenas pela mente do compositor, mas pode ser inferido pelo analista a partir da observação criteriosa e direcionada dos processos de derivação e transformação do material. 3 Os eventos em tal plano não se desenrolam necessariamente em uma cronologia linear, apresentando uma sequência de processos que é em AD denominada variação progressiva de primeira 1 Uma versão em formato pdf da partitura da obra pode ser baixada no seguinte sítio eletrônico: < 2 Em suma, a Grundgestalt de uma determinada peça corresponderia a uma breve configuração musical que conteria (ao menos em tese), em estado latente, todo o material motívico-temático essencial a ser empregado na obra. Os processos de extração desse material correspondem, em suma, às técnicas de variação progressiva, por meio das quais se obteria um crescimento gradual e orgânico da estrutura. Para definições mais aprofundadas e abrangentes sobre ambos os princípios, ver, entre outros, Epstein 1980, Carpenter 1983, Frisch 1984 e Dudeque É também denominado plano genotípico, a partir de uma analogia com os campos da biologia evolutiva e da genética. No plano genotípico, a produção de variantes abstratas procede em nível microscópico ou intracelular, a partir de relações provenientes diretamente da Grundgestalt, que se apresenta aproximadamente como o código genético de uma peça musical.
3 ordem. Neste caso, elementos musicais (contornos intervalares, sequências rítmicas, conjuntos de classes de alturas etc.) são abstraídos da ideia referencial (Grundgestalt), servindo de base para a produção independente de variantes abstratas, a partir de aplicação de operações de transformação de diferentes naturezas (p.ex., inversão, permutação, aumentação etc.), o que pode se estender por inúmeras linhagens e gerações de formas resultantes. É sobre o plano concreto (representado pela partitura) que tais abstrações são recombinadas, gerando configurações musicais concretas (como formas-motivos convencionais), que são introduzidas na estrutura musical dentro de uma ordem de eventos determinada pelo compositor, a partir de suas intenções construtivas. 4 Nesse plano operam os processos de variação progressiva de segunda ordem, nos quais não se considera a via da abstração. Neste caso, as variantes resultam da aplicação direta de operações de transformação sobre formas referenciais já consolidadas, que podem ser motivos característicos ou mesmo ideias temáticas de maior complexidade estrutural. A partir de tais pressupostos, foram concebidas para AD conceituação, terminologia e simbologia específicas, bem como ferramentas gráficas desenvolvidas para análise, descritas sucintamente na próxima subseção Conceitos, terminologia e recursos gráficos de apresentação 5 Em geral, uma Grundgestalt se apresenta subdividida em segmentos denominados Grundgestalten-componentes (Gc s). São indicados por letras maiúsculas em negrito, na ordem alfabética correspondente a seus surgimentos (A, B, C etc.). Cada Gc, por sua vez, pode dar origem a uma ou mais Grundgestalten-abstrações (Ga s), formas nas quais um aspecto musical (ou domínio, na terminologia de AD) é considerado isoladamente. Para este artigo, são levados em conta apenas dois domínios: contorno intervalar (cti) e o contorno rítmico (ctr). As Ga s são graficamente representadas por retângulos em linha cheia, contendo os seguintes dados: Gc de proveniência (vértice superior esquerdo), domínio referencial (vértice superior direito) e descrição algébrica do conteúdo (sobre o lado inferior). 6 O processo de variação progressiva de primeira ordem é iniciado a partir da aplicação de uma operação de transformação sobre uma Ga, resultando em uma forma derivada, denominada geno-variante (Gv). Uma Gv, por sua vez, pode se tornar referência para a produção de outras Gv s em segunda geração e assim por diante, com o processo podendo ser estendido indefinidamente. As Gv s são graficamente representadas por 4 Mantendo a analogia acima apresentada, o plano concreto é também denominado plano fenotípico. Assim, as formas concretas representam a expressão física dos processos abstratos/genotípicos, ou seja, atuam como fenótipos (como a cor dos olhos que resulta de instruções presentes nos genes de uma pessoa). 5 Os elementos abaixo descritos são devidamente exemplificados na seção 3.2 deste artigo, dedicada à análise. 6 Nestas descrições são empregados números inteiros, com significados distintos, dependendo do domínio considerado. No caso de um cti, que corresponde a uma sequência de intervalos, adota-se o semitom como unidade, com os sinais + e - indicando sentidos, respectivamente, ascendente e descendente (ex: <+5-3> equivale à sequência quinta justa ascendente terça menor descendente ). Para um ctr (sequência de durações), a unidade representa uma semicolcheia e os sinais + e - indicam, respectivamente, presença ou ausência de articulação (ex: <-1+3> equivale à sequência pausa de semicolcheia colcheia pontuada ).
4 retângulos em linha tracejada, contendo os seguintes dados: Gc de proveniência, em caixa baixa, acompanhada de respectiva numeração genealógica 7 em subscrito (vértice superior esquerdo), domínio referencial (vértice superior direito) e descrição algébrica do conteúdo (sobre o lado inferior). A recombinação de duas Ga s (em geral, envolvendo os domínios complementares cti / ctr) constitui uma forma concreta derivada, denominada feno-variante (Fv). As Fv s são inseridas no plano concreto/fenotípico de acordo com a ordem cronológica dos eventos pretendida pelo compositor, sendo tal ordem responsável por suas numerações identificadoras. São representadas graficamente em retângulos tripartidos que informam numeração e Ga s de origem O op.14/i 3.1. Informações básicas Em 1883, Miguéz ( ), retornou ao Brasil de sua segunda viagem à Europa, após uma estadia de aparentemente grande proveito para sua formação musical. Nessa ocasião, entra em contato com algumas importantes personalidades da época, que defendiam os postulados wagnerianos na França, como Ernest Reyer, Vincent D Indy e, sobretudo, Cesar Franck (Corrêa 2005: 28). Comporia dois anos depois o op.14, tida como a primeira sonata para violino e piano composta no Brasil (Pontes 2012: 34). A obra não apresenta características nacionalistas, sendo claramente baseada em modelos europeus, com seu primeiro movimento estruturado em uma forma-sonata quase escolástica. Foram identificados sete temas, que serão analisados de acordo com suas relações mútuas de afinidade e com a proveniência de seus elementos constituintes, derivados de uma fonte de motivos básicos. Para efeito da análise, os temas foram nomeados como se segue, associados às respectivas seções formais: A (tema do grupo principal, c.1-33), T (tema transicional, c.64-79), B1 (primeiro tema do grupo secundário, c.87-98), B2 (segundo do grupo secundário, c ), B3 (terceiro tema do grupo secundário, c ), C1 (primeiro tema da seção conclusiva, c ) e C2 (segundo tema da seção conclusiva, c ). Por questões óbvias de espaço, o presente artigo examinará apenas as relações existentes entre o enunciado do tema A, a ideia de maior importância no movimento, e aquela que é proposta por este estudo como a fonte básica de material motívico para a estrutura temática, ou seja a Grundgestalt da peça Análise derivativa-temática A análise derivativa a ser aplicada visa a lançar luzes sobre o pensamento do compositor em relação à construção temática, buscando posteriormente associá-lo àqueles referentes à organização formal e harmônica. Foram identificados seis motivos básicos 7 Trata-se de uma fórmula composta por números separados por pontos que indica, essencialmente, a ordem de produção de uma Gv, sua linhagem (Ga de proveniência) e a geração de surgimento, visando a evitar longas descrições por extenso. Ex: a genealogia da Gv a corresponde à descrição (a fórmula deve ser lida em ordem inversa): quarto descendente em terceira geração do segundo descendente em segunda geração do primeiro descendente em primeira geração ) 8 Para maiores detalhes de AD, bem como de outros elementos não aqui apresentados, ver Almada 2013a.
5 (designados pelas letras A-F), que se apresentam nos quatro primeiros compassos da peça, formando o núcleo do enunciado do tema A (Ex.1). Exemplo 1: Leopoldo Miguéz, op.14/i (c.1-4) Grundgestalt De acordo com a terminologia do modelo analítico, tais elementos seriam as Gc s, cujo conjunto poderia ser considerado a própria Grundgestalt, ainda que não estejam dispostos contiguamente e que duas delas (B e D) sejam provenientes do acompanhamento. 9 É importante ressaltar que a definição da Grundgestalt resulta do reconhecimento analítico dos desdobramentos dessas ideias, que se mostram consideravelmente recorrentes (em versões derivadas) por todo o movimento. O Ex.2 apresenta o grupo de oito Ga s obtidas através da aplicação de processo de abstração sobre as seis Gc s. Apenas duas destas (A e F) podem ser consideradas como bidimensionais (i.e., fornecem duas abstrações distintas intervalar e rítmica) para o subsequente trabalho derivativo. As demais Gc s consistem em formas unidimensionais, tendo apenas um dos domínios abstraídos (intervalar ou rítmico) como relevante para aproveitamento em variações. Segue-se uma breve descrição das características das Ga s estabelecidas: A [ctr] sequência de ataques regulares a cada tempo, com início acéfalo; 10 A [cti] sequência de dois segmentos: movimento escalar ascendente, seguido de salto descendente de terça; B [ctr] configuração rítmica com quatro ataques em contratempos (em complemento a A[ctr]); C [ctr] sequência de semínima pontuada (com ataque no primeiro tempo do compasso) e colcheia; 11 D [cti] sequência cromática descendente formada por três elementos; 9 Segundo Carpenter 1983, em uma abordagem original sobre o assunto, uma Grundgestalt não precisa necessariamente ser uma configuração musical homogênea e literal (como um tema ou sequência de motivos), podendo corresponder a elementos abstratos (o que se ajusta perfeitamente aos pressupostos de AD), não claramente perceptíveis na superfície musical, ou mesmo estar distribuída por linhas hierarquicamente distintas (como no presente caso). 10 Há duas convenções especiais para as abstrações rítmicas: (a) sempre que relevante para sua caracterização, a posição métrica forte da forma será indicada por meio do sinal de acentuação (>) na notação musical e pelo sublinhamento do número correspondente, na descrição algébrica; (b) nos casos em que a duração de um determinado elemento não seja relevante para sua caracterização, a letra n substituirá o número correspondente. Observe-se que, deste modo, a posição de articulação do elemento é preservada. 11 Como sugere a seta tracejada do Ex.2, a configuração rítmica da Gc D pode ser considerada como resultante da aplicação de operação de aumentação (aum) sobre C[ctr], o que revelaria que o processo derivativo se inicia já dentro dos limites da própria Grundgestalt.
6 E [ctr] configuração sincopada (colcheia-semínima-colcheia); 12 F [ctr] mais do que pelas durações, esta Ga é caracterizada pela posição métrica da nota inicial; F [cti] movimento descendente escalar (com a resolução da apogiatura). Exemplo 2: Plano abstrato Gc s e respectivas Ga s Como já apresentado, as Ga s servem de referência para a produção das Gv s, caracterizando o processo de variação progressiva em primeira ordem, por meio de aplicação de operações de transformação. O Ex.3 apresenta as Gv s empregadas na estrutura do trecho inicial do tema A selecionado para análise. A análise derivativa do enunciado do Tema A (Ex.4) se desenvolve no plano concreto, com a identificação das Fv s, resultantes de recombinação de formas provenientes do plano abstrato (Gv s ou Ga s) com domínios complementares (ou seja, cti / ctr). 13 De acordo com os objetivos da presente análise, apenas foram mantidos os eventos musicais que interessam ao exame derivativo. A melodia principal é indicada por notas em tamanho normal, com as linhas melódicas secundárias sendo representadas por notas pequenas Seria também possível considerar sua origem como uma elaboração de B[ctr]. 13 Se um dos domínios de uma Fv não apresenta relevância para os propósitos analíticos, ela passa a ser representada apenas pela abstração que lhe caracteriza (nestes casos, embora sejam igualmente realizações do plano concreto, tais formas quase sempre consistem em estágios intermediários de transformação, portanto, de menor importância em relação às Fv s convencionais ). 14 Por convenção, apenas a primeira apresentação de uma Fv é registrada na análise, desde que não haja derivação explicitamente envolvida. Esta é a razão pela qual, por exemplo, torna-se desnecessário
7 Exemplo 3: Plano abstrato Ga s e respectivas Gv s Exemplo 4: Plano concreto Análise derivativa do enunciado do Tema A (c.1-10) analisar a linha melódica que se transfere do violino para o piano (c.5-8), já que nada de relevante é acrescentado nesse trecho
8 O tema apresenta seis Fv s, indicadas graficamente por retângulos sombreados, que informam as abstrações que lhes dão origem por recombinação. Três delas são puras (1, 3 e 5), ou seja, provém da mesma Gc, tanto rítmica, quanto intervalarmente. As demais são híbridas, originadas do cruzamento de Gc s distintas: D x B (2), AD x BC (4) e D x BC (6). 4. Conclusões Este artigo descreve sucintamente as bases do modelo de análise derivativa e a etapa inicial de sua primeira aplicação em uma obra musical brasileira. Ainda que, até o presente momento, apenas o enunciado do tema A da peça tenha sido abordado sob a perspectiva do método, os resultados obtidos confirmam sua eficácia para o exame analítico proposto, já que evidencia-se um processo de construção caracterizado por transformações de formas abstraídas de uma Grundgestalt. Acrescente-se que observações preliminares (embora superficiais) sugerem que um processo semelhante esteja presente na estruturação dos demais temas, como se pretende demonstrar no desenrolar da pesquisa. Referências ALMADA, Carlos de L. 2013a. Novas perspectivas para a análise derivativa. Revista do Conservatório de Música da UFPel 5 (1): b. Simbologia e hereditariedade na formação de uma Grundgestalt: a primeira das Quatro Canções Op.2 de Berg. Per Musi 27(1): a. A variação progressiva aplicada na geração de ideias temáticas. In: II Simpósio Internacional de Musicologia. Anais... Rio de Janeiro: UFRJ: b. Derivação temática a partir da Grundgestalt da Sonata para Piano op.1, de Alban Berg. In: II Encontro Internacional de Teoria e Análise Musical. Anais... São Paulo: UNESP-USP-UNICAMP. Carpenter, Patricia Grundgestalt as tonal function. Music Theory Spectrum 5(1): Corrêa, Sérgio Nepomuceno Leopoldo Miguéz: catálogo de obras. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Música. Dudeque, Norton Music theory and analysis in the writings of Arnold Schoenberg ( ). Aldershot: Ashgate Publishings. Epstein, David Beyond Orpheus: Studies in music structure. Cambridge: The MIT Press. Frisch, Walter Brahms and the principle of developing variation. Los Angeles: University of California Press. Pontes, Luciano Aspectos idiomáticos em peças brasileiras para violino: De Leopoldo Miguéz (1884) a Estércio Marquez (2000). Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás.
SISTEMA-GR DE COMPOSIÇÃO MUSICAL
SISTEMA-GR DE COMPOSIÇÃO MUSICAL INTRODUÇÃO O Sistema-Gr visa essencialmente a fornecer de maneira sistemática (e, em casos mais concentrados, proximamente exaustiva) material melódico-harmônico para composição
Arnold Schoenberg. Projeto composicional
Arnold Schoenberg RICHARD WAGNER JOHANNES BRAHMS Projeto composicional 1. Fase Tonal (até 1908) Noite Transfigurada Op. 4, Pelleas e Melisande Op. 5, Sinfonia de Câmara n 1 Op. 9 2. Fase Atonal (1908 a
Ciclo Hápticos 1. Para Quinteto de Sopros. Jorge Luiz de Lima Santos 2. Universidade Estadual de Campinas (Brasil)
Ciclo Hápticos 1 Para Quinteto de Sopros Jorge Luiz de Lima Santos 2 Universidade Estadual de Campinas (Brasil) Resumo: Memorial e partitura de Ciclo Hápticos, escrita em 2014 para quinteto de sopros.
PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR 2016 PROVA DE HABILIDADE ESPECÍFICA CURSO DE MÚSICA. Assinatura: PROVA COLETIVA
PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR 2016 PROVA DE HABILIDADE ESPECÍFICA CURSO DE MÚSICA Nome do Candidato: Inscrição: Assinatura: PROVA COLETIVA 1- A prova está dividida em 4 questões com as seguintes pontuações:
Codex Troano: análise particional e principais gestos composicionais
Codex Troano: análise particional e principais gestos composicionais MODALIDADE: COMUNICAÇÃO André Codeço dos Santos andrecdoeco@gmail.com Pauxy Gentil-Nunes pauxygnunes@gmail.com Resumo: Codex Troano
Considerations on Developing Variation in Brazilian Romantic Music: The First Movement of Leopoldo Miguéz s Violin Sonata Op. 14
Considerations on Developing Variation in Brazilian Romantic Music: The First Movement of Leopoldo Miguéz s Violin Sonata Op. 14 MODALIDADE: COMUNICAÇÃO Desirée Johanna Mesquita Mayr Universidade Federal
Grundgestalt como concepção composicional
Grundgestalt como concepção composicional Desirée Johanna Mayr 1 UFRJ/PPGM/DOUTORADO SIMPOM: Musicologia djmayr@yahoo.com Resumo: O conteúdo deste artigo integra o capítulo de fundamentação teórica de
- PROVA TEÓRICA - LICENCIATURA EM MÚSICA
Realização: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ EDITAL 20/2016 COPESE COORDENADORIA PERMANENTE DE SELEÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - PROVA TEÓRICA - LICENCIATURA EM MÚSICA DATA: 04/12/2016
Os ritmos básicos mais comuns, que combinam com os das pulsações cerebrais humanas 1, são os ritmos de 2, 3 e 4 pulsações:
4. RITMO, COMPASSO Ritmo: é a organização do tempo musical em pulsações fortes e fracas. Nossa percepção musical tende a agrupar e dar sentido a pulsações de acordo com regularidades de acentuação os ritmos.
TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo UFAL Curso INSTRUÇÕES GERAIS
Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes - ICHCA TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo
UEL Prova de Habilidades Específicas. Vestibular. M Ú S I C A 2 5 / 0 9 / M a t u t i n o P r o v a C o l e t i v a.
Prova de Habilidades Específicas M Ú S I C A 2 5 / 0 9 / 2 0 1 6 M a t u t i n o P r o v a C o l e t i v a Nome do Candidato: Inscrição: Assinatura: PROVA COLETIVA 1- A prova está dividida em 4 questões
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO - COPESE CONCURSO VESTIBULAR 2010 E MÓDULO III DO PISM - TRIÊNIO 2007/2009
PROVA DE PERCEPÇÃO E TEORIA (HABILIDADE ESPECÍFICA IAD/UFJF 2010) Parte I: PERCEPÇÃO Instruções: Cada uma das questões de 1 a 5 é acompanhada de um exemplo musical gravado; cada exemplo musical será repetido
Segunda Etapa SEGUNDO DIA 2ª ETAPA TEORIA MUSICAL COMISSÃO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS
Segunda Etapa SEGUNDO DIA 2ª ETAPA TEORIA MUSICAL COMISSÃO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS 01. A barra dupla indica: 0-0) fim de um trecho musical. 1-1) mudança de compasso. 2-2) mudança de modo.
A ANÁLISE NEO RIEMANNIANA APLICADA À OBRA DE ALBERTO NEPOMUCENO
1 A ANÁLISE NEO RIEMANNIANA APLICADA À OBRA DE ALBERTO NEPOMUCENO Rita de Cássia Taddei Universidade de São Paulo - taddei.rita@gmail.com Resumo: Agregando teoria e análise, este estudo apresenta uma aplicação
I- Música É a arte dos sons. É constituída de melodia, ritmo e harmonia. II- Representação violão ou guitarra Gráfica do braço do
I- Música É a arte dos sons. É constituída de melodia, ritmo e harmonia. a) Melodia É uma sucessão de sons musicais combinados b) Ritmo É a duração e acentuação dos sons e pausas c) Harmonia é a combinação
07 de JUNHO de Conteúdo: NOME: CARTEIRA Nº. 20 questões. Este caderno não será liberado
07 de JUNHO de 2009 ²3½ ±æ è ÜËÎßY]Ñ Üß ÐÎÑÊßæ ìø Conteúdo: 20 questões Este caderno não será liberado NOME: CARTEIRA Nº PROVA DE HABILIDADES ESPECÍFICAS MÚSICA ETAPA TEÓRICA Para responder às questões
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD Escola Técnica de Artes - ETA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD Escola Técnica de Artes - ETA Prova de Teoria Musical e Percepção Melódica e Rítmica Curso Técnico em Música (Canto Erudito, Piano, Violino
Para responder à questão 1, ouça atentamente o trecho musical I.
Nas questões de 1 a 10, responda de acordo com o comando de cada uma delas. As questões 1, 3 e 8 exigem respostas a serem construídas; as questões 2, 7, 9 e 10 são de associação. As respostas a essas questões
Intervalos. Classificação numérica. Classificação de dimensão
Intervalos Um intervalo é a distância entre duas notas ou sons diferentes, sendo ascendente ou descendente em função da direção melódica que adotar. Estão sujeitos às seguintes classificações: Classificação
Exemplo 13 figuras de tempo e suas relações básicas.
3. FIGURAS DE TEMPO, PAUSAS Figuras de tempo: são usadas para representar as durações das notas. Assim como a representação das notas dentro da pauta, a representação das durações das notas são relativas,
42. Construa a escala maior e indique os tetracordes de cada uma das tonalidades indicadas abaixo:
Escalas Exercícios 42. Construa a escala maior e indique os tetracordes de cada uma das tonalidades indicadas abaixo: A. SOL maior B. LA maior C. SI maior D. FA maior E. MI maior F. RE maior 89 43. Construa
Recorrências rítmico-melódicas na produção composicional para flauta de Bruno Kiefer
Recorrências rítmico-melódicas na produção composicional para flauta de Bruno Kiefer PÔSTER Vinícius Dias Prates UFRGS - viniciusprates@yahoo.com.br Leonardo Loureiro Winter UFRGS llwinter@uol.com.br Any
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO EXAME INTELECTUAL AOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS 2017-18 SOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MÚSICA QUESTÃO:
Para responder à questão 1, ouça atentamente o trecho musical I.
Nas questões de 1 a 9, responda de acordo com o comando de cada uma delas. As questões 1, 3 e 8 exigem respostas a serem construídas pelo próprio candidato; as questões 2, 7 e 9 são de associação ou complementação.
Prova (1º Módulo) Nome do Aluno: data / /
Prova (1º Módulo) Nome do Aluno: data / / 1. O que é música? 2. Qual elemento (a matéria) mais importante da música que sem ele, a mesma não existiria? 3. O que é som? 4. Existem duas espécies de sons.
Novas perspectivas para a análise derivativa. Palavras-chave: variação progressiva e Grundgestalt; análise derivativa; composição musical.
REVISTA DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA UFP EL ISSN 1984-350X Revista do Conservatório de Música da UFPel Pelotas, No. 6, 2013 p. 164-206 Novas perspectivas para a análise derivativa Carlos de Lemos Almada
Teoria e Percepção Musicais 2
Teoria e Percepção Musicais 1 O arranjo a seguir, realizado para quarteto de madeiras, é de uma conhecida canção folclórica brasileira e emprega ostensivamente as técnicas contrapontísticas As questões
GRADE CURRICULAR CAVALLIERI TECLADO
MÓDULO I 1º Semestre 1.1 Apresentação do instrumento - Conhecimento das características e possibilidades de uso com seus recursos sonoros e eletrônicos e diferenças entre o teclado e o piano. 1.2 Postura,
trecho musical ì í î ï ð
Nas questões de 1 a 10, responda de acordo com o comando de cada uma delas. As questões 1, 4, 6, 7 e 9 exigem respostas a serem construídas; as questões 2 e 8 são de associação. As respostas a essas questões
001. Prova de Conhecimento e Habilidade em Música
vestibular 2014 001. Prova de Conhecimento e Habilidade em Música presencial Confira seus dados impressos neste caderno. Esta prova contém 30 questões objetivas e terá duração total de 2 horas. Para cada
1. COMPASSOS EM GERAL
. COMPASSOS EM GERAL Teoria Musical Compasso é a união de tempo em pequenos blocos. Eles dividem a música em partes iguais e definem a unidade de tempo, o ritmo e o pulso da música. Separados por uma barra
CADERNO DE PROVA (Manhã)
Universidade do Estado de Santa Catarina Vestibular 2013.1 CADERNO DE PROVA (Manhã) Conhecimentos Musicais 30 questões NOME DO(A) CANDIDATO(A) Instruções Para fazer a prova você usará: este caderno de
Construção de escalas utilizando o Método dos Crivos de Xenakis
Construção de escalas utilizando o Método dos Crivos de Xenakis Henrique Iwao, Jônatas Manzolli NICS (Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora) UNICAMP Departamento de Música, IA e-mail: {iwao, jonatas}@nics.unicamp.br
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES EDUCAÇÃO MUSICAL PLANIFICAÇÃO ANUAL 6º ANO 2016/2017 Metas Conceitos Conteúdos Objetivos Avaliação
Prof. Juarez Barcellos
ou Notação Musical A teoria serve para que o músico organize a aplicação de sua técnica. Ela é o intelecto, a compreensão da arte. É através dela que as composições rompem os séculos com uma linguagem
Fui no Tororó de Heitor Villa-Lobos: uma investigação sobre sua direcionalidade
Fui no Tororó de Heitor Villa-Lobos: uma investigação sobre sua direcionalidade Juliano Abramovay PPGMUS/ECA/USP jtba@uol.com.br Resumo: Este trabalho faz uma análise da peça Fui no Tororó, de Heitor Villa-Lobos,
XXIV Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música São Paulo 2014
Proposição de um sistema composicional gerado a partir da reengenharia dos parâmetros musicais levantados na análise schenkeriana da canção Chovendo na Roseira, de Tom Jobim MODALIDADE: COMUNICAÇÃO Ricardo
TEORIA MUSICAL. 01. Os tons vizinhos de Ré Maior são: 02. Classifique os intervalos abaixo:
TEORIA MUSICAL 01. Os tons vizinhos de Ré Maior são: 0-0) si m - sol m - Lá M - mi m - fá# m 1-1) si m - Sol M - Lá M - mi m - fá# m 2-2) ré m - Sol M - Lá M - mi m - fá # m 3-3) si m - Sol M - lá m -
Teoria Musical. 01. Na primeira linha das claves de sol e de fá, tem-se, respectivamente, as notas : 02. A respeito do termo VALOR, pode-se dizer que:
Teoria Musical 01. Na primeira linha das claves de sol e de fá, tem-se, respectivamente, as notas : 0-0) mi e mi. 1-1) sol e mi. 2-2) sol e sol. 3-3) mi e sol. 4-4) mi e si. Resposta: FFFVF A clave de
HOMOGENEIDADE TEMÁTICA
DEFINIÇÕES Música em vários movimentos onde o material temático do início é reapresentado em movimentos posteriores (Hugh MacDonald, in: Grove Online, 2001). Haydn: Sinfonia nº 31( Hornsignal ): alusão
TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo UFAL 2016 Edital nº 02/2016/PROGRAD-UFAL. Curso INSTRUÇÕES GERAIS
Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes - ICHCA TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo
CONCURSO VESTIBULAR PROVA DE HABILIDADE ESPECÍFICA CURSO DE MÚSICA. Nome do Candidato: Assinatura: PROVA COLETIVA
CONCURSO VESTIBULR 2.007 PROV DE HBILIDDE ESPECÍFIC CURSO DE MÚSIC Nome do Candidato: ssinatura: PROV COLETIV 1- prova está dividida em 4 questões com as seguintes pontuações: Questão 1: 2,0 Questão 2:
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO EXAME INTELECTUAL AOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS 2017-18 SOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MÚSICA Em se
Teoria Musical. Prof. Rodrigo Faleiros. Prof. Rodrigo Faleiros. blog: rodfaleiros.wordpress.com
Teoria Musical Prof. Rodrigo Faleiros Prof. Rodrigo Faleiros e-mail: rodfaleiros@gmail.com blog: rodfaleiros.wordpress.com 2 Aula 1 Ritmo Ritmo é a sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com
A relação básica entre as figuras rítmicas é uma relação de metade ou dobro de duração: Exemplo 13 (pg. 18) figuras de tempo e suas relações básicas.
10. GRUPOS IRREGULARES, TERCINAS, COMPASSOS COMPOSTOS A relação básica entre as figuras rítmicas é uma relação de metade ou dobro de duração: etc. Exemplo 13 (pg. 18) figuras de tempo e suas relações básicas.
Metas de Aprendizagem: Educação Musical (2º Ciclo)
Metas de Aprendizagem: Educação Musical (2º Ciclo) Domínio: Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação Subdomínio: Interpretação e Comunicação Meta Final 1) O aluno canta a solo e em grupo,
Departamento de Música da ECA-USP - Vestibular Gabarito da Prova Teórica de Música
Departamento de Música da ECA-USP - Vestibular 2013 Gabarito da Prova Teórica de Música 1 a 3. Percepção musical 1. Ditado melódico a uma voz. O ditado será repetido seis vezes, sempre precedido por dois
Critérios de Avaliação PERFIL DE APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS. (Aprovado em Conselho Pedagógico de 18 de julho de 2016)
Escola EB1 João de Deus COD. 242 937 Escola Secundária 2-3 de Clara de Resende COD. 346 779 Critérios de Avaliação PERFIL DE APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS (Aprovado em Conselho Pedagógico de 18 de julho de
Sugestões Metodológicas: Estratégias/Atividades. Metas de Aprendizagem
Ano Letivo - 2012/201 Conteúdos Objetivos Curriculares Metas de Aprendizagem Sugestões Metodológicas: Estratégias/Atividades Avaliação Calendarização Dinâmica Forma Ficheiro 1 Reconhece diferentes timbres,
Universidade Federal da Bahia UFBA LEM Literatura e Estruturação Musical
Universidade Federal da Bahia UFBA LEM Literatura e Estruturação Musical são notas que não são membros de um acorde. Elas podem ser: Submétricas: quando duram uma fração de um tempo e ocorrem ou em porções
EXAME INTELECTUAL AOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS SOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE TEORIA MUSICAL
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx DETMil ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO EXAME INTELECTUAL AOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS 2012-13 SOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE
Capítulo 10 Ritmo e Métrica II
Capítulo 10 Ritmo e Métrica II 1. Métrica assimétrica 1.1.Métrica que contraria o agrupamento de dois ou três batidas ao agrupar ambos 2 e 3. Por exemplo um 5/4 que pode ser agrupado como 2+3 ou 3+2. Daí
Introdução 11 Sobre este Livro 11 Para quem é este livro? 11 Como está organizado este livro 12 Para onde ir a partir daqui 13 PARTE I 15 Ritmo 15
Introdução 11 Sobre este Livro 11 Para quem é este livro? 11 Como está organizado este livro 12 Para onde ir a partir daqui 13 PARTE I 15 Ritmo 15 Capítulo 1 16 O que é a Teoria musical afinal? 16 Como
PLANIFICAÇÃO ANUAL 6.º Ano
PLANIFICAÇÃO ANUAL 6.º Ano Disciplina de Educação Musical METAS DE APRENDIZAGEM Domínios e Subdomínios Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação: Interpretação e Comunicação INDICADORES
Universidade Metodista de Piracicaba Processo Seletivo 2013 Prova de Aptidão Curso Música Licenciatura Prova 1
INSTRUÇÕES A prova de aptidão musical constitui-se de três partes: Universidade Metodista de Piracicaba Processo Seletivo 2013 Prova de Aptidão Curso Música Licenciatura Prova 1 1. HISTÓRICO MUSICAL Você
O CONCEITO DE VARIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO NO PRIMEIRO MOVIMENTO DA SONATA PARA PIANO OP.2/1, DE BEETHOVEN
O CONCEITO DE VARIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO NO PRIMEIRO MOVIMENTO DA SONATA PARA PIANO OP.2/1, DE BEETHOVEN THE CONCEPT OF DEVELOPING VARIATION IN THE FIRST MOVEMENT OF THE PIANO SONATA OP.2/1 BY BEETHOVEN
TESTE DE HABILIDADE ESPECÍFICA
TESTE DE HABILIDADE ESPECÍFICA THE 2010 MÚSICA CONQUISTE ESTA VITÓRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Centro de Humanidades Coordenação do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Música THE 2010
Um sopro de clarineta no Brasil: Resgate de Crônica de Um Dia de Verão Fantasia para Clarineta Bb e Orquestra de Cordas de Almeida Prado
Um sopro de clarineta no Brasil: Resgate de Crônica de Um Dia de Verão Fantasia para Clarineta Bb e Orquestra de Cordas de Almeida Prado Elaine Pires Universidade Estadual de Campinas UNICAMP claraelaineh@sigmanet.com.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE CONCURSO VESTIBULAR VESTIBULAR 2016 MÚSICA INSTRUÇÕES - Ao receber este caderno de prova verifique se contém 30 questões. Caso contrário,
O serialismo em Guerra-Peixe: duas peças para Piano
Simpósio de pesquisa em música 2007 12 O serialismo em Guerra-Peixe: duas peças para Piano Adriano Braz Gado RESUMO: Este trabalho propõe uma análise no domínio da música serial de duas peças para piano
JURITY DE SOUZA FARIAS APRENDER SOLFEJO CONSTRUINDO FRASES
JURITY DE SOUZA FARIAS APRENDER SOLFEJO CONSTRUINDO FRASES Primeiro trabalho didático sobre iniciação musical deu-se em forma de tese, apresentada no concurso para a cadeira de Teoria e Solfejo da Escola
Para responder à questão 1, ouça atentamente o trecho musical I.
Nas questões de 1 a 10, responda de acordo com o comando de cada uma delas. As questões 1 e 8 exigem respostas a serem construídas; a questão 2 é de associação. A resposta a essa questão deverá ser transcrita
Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação - Interpretação e comunicação
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E Educação Musical 6º ANO B Ano Letivo: 06/07. Introdução / Finalidades A música enquanto disciplina tem como um dos objetivos fundamentais o desenvolvimento do pensamento
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD Escola Técnica de Artes - ETA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD Escola Técnica de Artes - ETA Prova de Teoria Musical e Percepção Melódica e Rítmica Curso Técnico em Música (Canto, Violoncelo e Piano)
Técnicas estendidas na obra para violão de Edino Krieger Elementos percussivos e suas notações gráficas.
Técnicas estendidas na obra para violão de Edino Krieger Elementos percussivos e suas notações gráficas. Ricardo Henrique Serrão Unicamp Ricardo-hs@hotmail.com Orientação: Profa. Dra. Denise Hortência
CLASSIFICAÇÃO DOS INTERVALOS MUSICAIS. Ex.
LIÇÃO - 01 INTERVALO MUSICAL As notas musicais indicam as diferentes alturas do som. Assim sendo, entre estas diferentes alturas sonoras, obviamente, cria-se uma distância entre elas, a qual chamamos de
TEORIA MUSICAL EM FOCO
TEORIA MUSICAL EM FOCO Curso Lendo Partituras Em Minutos HENRIQUE RODRIGUES www.teoriamusicalemfoco.com Teoria Musical em Foco 1 Música, Som e Suas Propriedades O que é Música? Música é a arte que expressa
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Expressões e Tecnologias Planificação Anual de Educação Musical 5º ano Ano Letivo 2016/2017
Projeto Escola para Musicistas Iniciantes. Metal Essência Orquestra Ebenézer. Daniel Colhado - Moisés Cezário - Samuel Barreto Reginaldo Freitas
Projeto Escola para Musicistas Iniciantes Metal Essência Orquestra Ebenézer Daniel Colhado - Moisés Cezário - Samuel Barreto Reginaldo Freitas APOSTILA Conteúdo CAPÍTULO I... 2 NOTAS... 3 PENTAGRAMA...
Nome: (ATENÇÃO: coloque seu nome em todas as páginas deste teste) I. TESTE PERCEPTIVO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE ARTES DEPARTAMENTO DE MÚSICA CONCURSO VESTIBULAR 2016 PROVA ESPECÍFICA TESTE TEÓRICO-PERCEPTIVO Nome: (ATENÇÃO: coloque seu nome em todas as páginas
Você ouvirá quatro trechos musicais, com instrumentação variada, que contêm intervalos melódicos que se repetem.
QUESTÃO 01 2 Você ouvirá quatro trechos musicais, com instrumentação variada, que contêm intervalos melódicos que se repetem. Com relação aos trechos ouvidos, é INCORRETO afirmar que, no primeiro, a voz
Prelúdio N. 2 de Claudio Santoro para violão: a busca por uma escrita instrumental idiomática demonstrada através da análise musical
Prelúdio N. 2 de Claudio Santoro para violão: a busca por uma escrita instrumental idiomática demonstrada através da análise musical MODALIDADE: COMUNICAÇÃO Felipe Garibaldi de Almeida Silva PPGMUS ECA/USP
Teoria Musical em Foco
Henrique Rodrigues Teoria Musical em Foco Primeiros Passos Para Começar a Ler Partituras Versão 1.0 2 Índice Índice 3 Introdução 5 Capítulo 1: Música e Som 6 1.1 O que é Música 6 1.2 Mas o que é som? 7
INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 2.º CICLO DO ENSINO BÁSICO EDUCAÇÃO MUSICAL
EDUCAÇÃO MUSICAL 1. INTRODUÇÃO O presente documento, visa dar a conhecer, aos diversos intervenientes no processo de exames, o objeto de avaliação da Prova Escrita e da Prova Prática, a sua estrutura,
TEORIA ESSENCIAL DA MÚSICA
Rosemarie Sánchez Krichel TEORIA ESSENCIAL DA MÚSICA Lema d Origem Título: Autor: Editor: Teoria Essencial da Música Rosemarie Sánchez Krichel Lema d Origem - Editora, L. da editora@lemadorigem.pt Revisão:
- MATRIZES DAS DISCIPLINAS -
- MATRIZES DAS DISCIPLINAS - FORMAÇÃO MUSICAL Anexo II Matrizes das Disciplinas Admissões 2015/2016 Página 30 de 80 1. DITADOS RÍTMICOS FORMAÇÃO MUSICAL ACESSO AO 2º GRAU PROVA ESCRITA 1.1. Duas frases
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco IFPE Campus Barreiros
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco IFPE Campus Barreiros Exame de Seleção / VESTIBULAR IFPE 2016 Curso Técnico Subsequente em Instrumento Musical Avaliação Específica em
CURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS º PERÍODO
CURSO: MÚSICA LICENCIATURA EMENTAS - 2016.2 2º PERÍODO DISCIPLINA: LINGUAGEM E ESTRUTURAÇÃO MUSICAL II Teoria e Percepção Musical II. Desenvolvimento da leitura musical em quatro claves de referência:
Habilidades Específicas
Habilidades Específicas MÚSICA 10 de Junho de 2007 Início: 8h DURAÇÃO DA PROVA: 4H Conteúdo: 20 questões objetivas Este caderno não será liberado NOME: CARTEIRA Nº PROVA DE HABILIDADES ESPECÍFICAS MÚSICA
Conservatório de Música D. Diniz
Conservatório de Música D. Diniz 1ª Sessão Timbre: Vozes/ instrumentos. Identifica e reconhece as notas musicais na pauta; Reconhece diferentes estruturas formais; Execução de melodias e ostinatos; Padrões
Miniaturas n. 3 de Guerra-Peixe: breve análise
Miniaturas n. 3 de Guerra-Peixe: breve análise Marisa Milan Candido 1 UNICAMP/MESTRADO SIMPOM: Pôster/Teoria e Prática da Execução Musical marisamilancandido14@gmail.com Resumo: Este trabalho tem como
Formação Musical. Escola de Música Paroquial de Avintes. Planificação de conteúdos e actividades
Formação Musical Escola de Música Paroquial de Avintes Planificação de conteúdos e actividades António José Ferreira 01 de Setembro de 2007 1º ANO MÓDULO 1 DESENVOLVIMENTO SENSORIAL E AUDITIVO Pág. 2 À
13 de fevereiro INÍCIO: 8h DURAÇÃO: 4 horas. 20 questões MÚSICA NOME: CARTEIRA :
13 de fevereiro 2011 INÍCIO: 8h DURAÇÃO: 4 horas CONTEÚDO: 20 questões MÚSICA NOME: CARTEIRA : PERCEPÇÃO MUSICAL 01. Indique a notação correta da melodia que será ouvida a seguir. A melodia será tocada
100 2 Mãos Versão 1.2: Síncopas & Contratempos (Páginas 1 a 32 de 64)
Ficha Técnica: 100 2 Mãos Versão 1.2: Síncopas & Contratempos (Páginas 1 a 32 de 64) Autor: D. M. C. S. Editor: Bubok Design Interior/Exterior e Montagem: D. M. C. S. 2010/06/20 Lisboa 100 2 Mãos: Síncopas
VESTIBULAR MÚSICA
0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE PRÓ - REITORIA DE ENSINO COMISSÃO DE PROCESSOS VESTIBULARES UNIDADE ACADEMICA DE ARTE E MÍDIA VESTIBULAR 2015.2 TESTE DE HABILIDADE ESPECÍFICA MÚSICA CONQUISTE
MÚSICA. Transcreva o trecho musical I, por completo e sem rasura, para o pentagrama correspondente na folha de respostas. O espaço
INSTRUÇÕES 1 Este caderno é constituído de treze questões. 2 Caso o caderno de prova esteja incompleto ou tenha qualquer defeito, solicite ao fiscal de sala mais próximo que tome as providências cabíveis.
ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O trabalho científico deverá ser organizado de acordo com a estrutura abaixo, NBR 14724/2006: capa; folha de rosto; verso da folha de rosto (ficha catalográfica)
Caderno de Exercícios para as aulas de: LEITURA I PERCEPÇÃO I SOLFEJO I
Conservatório Dramático Musical Maestro Paulino Martins Alves Caderno de Exercícios para as aulas de: LEITURA I PERCEPÇÃO I SOLFEJO I Organização: Rafael Rauski 2012 MANUAL PRÁTICO DE LEITURA EM CLAVES
AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL
AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM º CICLO Ano Letivo 016/017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa de Educação Musical / Metas de Aprendizagem em EM / Manual Banda Sonora 6
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE CONCURSO VESTIBULAR VESTIBULAR 2014 MÚSICA INSTRUÇÕES - Ao receber este caderno de prova verifique se contém 30 questões. Caso contrário,
Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação - Interpretação e comunicação
Educação Musical º ANO C Ano Letivo: 0/0. Introdução / Finalidades A música enquanto disciplina tem como um dos objetivos fundamentais o desenvolvimento do pensamento musical dos alunos, através da compreensão
C-FSG-MU/2017 CÓDIGO - 11
1) São considerados como andamentos médios: (A) Vivo e Adágio. (B) Adagio e Andante. (C) Maestoso e Allegro. (D) Stretto e Animato. (E) Andantino e Sostenuto. 2) Qual o nome do ornamento grafado na pauta
Prova de Teoria Musical e Percepção melódica e rítmica
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD Escola Técnica de Artes - ETA Prova de Teoria Musical e Percepção Melódica e Rítmica Curso Técnico em Música (Canto Erudito, Canto Popular,
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Expressões e Tecnologias Planificação Anual de Educação Musical 5º ano Ano Letivo 2015/2016
MÚSICA. 1ª QUESTÃO A tonalidade relativa de Mi Bemol Maior é. A) Sol Menor. B) Ré Sustenido Maior. C) Dó Menor. D) Dó Maior. E) Mi Bemol Menor.
MÚSICA 1ª QUESTÃO A tonalidade relativa de Mi Bemol Maior é A) Sol Menor. B) Ré Sustenido Maior. C) Dó Menor. D) Dó Maior. E) Mi Bemol Menor. 2ª QUESTÃO A tonalidade de Si Maior tem, em sua armadura convencional,
Estruturas Musicais Simétricas na Seção A do Estudo para Violão N o 10 de Heitor Villa-Lobos
Estruturas Musicais Simétricas na Seção A do Estudo para Violão N o 10 de Heitor Villa-Lobos Ciro Visconti CMU-ECA/USP, São Paulo, SP - cirovisconti@gmail.com Paulo de Tarso Salles CMU-ECA/USP, São Paulo,
Ano letivo de Currículo da Disciplina de Educação Musical 5º Ano I UNIDADE
Ano letivo de 2012-2013 Currículo da Disciplina de Educação Musical 5º Ano I UNIDADE - Ensaiar e apresentar publicamente interpretações individuais e em grupo de peças musicais em géneros e formas contrastantes
DURAÇÃO DA PROVA: 3 horas. Nome: Carteira Nº:
FUNDAÇÃO UNIIVERSIIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PROCESSO SELETIVO DA UFMS LEIA AS INSTRUÇÕES 1. Confira, na etiqueta colada na carteira, os seus dados cadastrais. Qualquer erro, solicite ao fiscal
A estrutura básica para a elaboração de um Artigo Científico corresponde aos:
O ARTIGO CIENTÍFICO Um artigo científico corresponde ao relato sobre as análises realizadas a respeito de um determinado tema e deve trazer dados e informações atuais. Apresenta-se como resultado de pesquisa,
Apontamentos analíticos sobre o Prelúdio II de Cláudio Santoro para violão
Apontamentos analíticos sobre o Prelúdio II de Cláudio Santoro para violão Felipe Garibaldi de Almeida Silva Escola de Comunicações e Artes fegaribaldi@gmail.com Resumo: A concentrada obra de Cláudio Santoro