Corrosão e Protecção. Prevenção da Corrosão. Docente: João Salvador Fernandes Instituto Superior Técnico Lab. de Tecnologia Electroquímica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Corrosão e Protecção. Prevenção da Corrosão. Docente: João Salvador Fernandes Instituto Superior Técnico Lab. de Tecnologia Electroquímica"

Transcrição

1 Corrosão e Protecção Prevenção da Corrosão Docente: João Salvador Fernandes Instituto Superior Técnico Lab. de Tecnologia Electroquímica

2 Prevenção da Corrosão Selecção de Materiais Design de Materiais Modificação do Meio Corrosivo Modificação do Potencial do Sistema Protecção por Revestimentos 2

3 Selecção de Materiais Selecção de Materiais Metais e Ligas Uso de bases de dados para obter a combinação adequada metal/meio Materiais não-metálicos borrachas (naturais ou sintéticas) plásticos cerâmicos carbono e grafite madeira 3

4 Design de Materiais Design (projecto) de Materiais evitar acumulação de líquidos evitar formação de interstícios evitar a formação de pares galvânicos evitar tensões mecânicas elevadas evitar tubagens com curvas apertadas (corrosão-erosão) prever a necessidade de manutenção (pintura, limpeza) /reparação / substituição sobredimensionar as espessuras, para compensar a redução futura, devida à corrosão 4

5 Design de Materiais 5

6 Design de Materiais 6

7 Modificação do Meio Corrosivo Modificação do Meio Corrosivo diminuição da temperatura (excepções) diminuição da velocidade dos fluidos corrosivos (excepções) alteração da concentração dos agentes corrosivos remoção do oxigénio ou oxidantes uso de inibidores de corrosão 7

8 Modificação do Potencial do Sistema Protecção Catódica b PASSIVAÇÃO a CORROSÃO IMUNIDADE 8

9 Protecção Catódica - Fundamentos Exemplo: ferro e zinco isolados (em solução de HCl) Dissolução do zinco Zn Fe Dissolução do ferro Libertação de hidrogénio Libertação de hidrogénio 9

10 Protecção Catódica - Fundamentos Exemplo: ferro e zinco em contacto (em solução de HCl) Zn 2+ H + Dissolução do zinco Zn e - Fe Libertação de hidrogénio Ânodo Cátodo 10

11 Protecção Catódica - Factos Sir Humphry Davy (1824) Primeiros estudos, na Royal Society (Fe e Cu) Aplicação ao primeiro navio (HMS Samarang) Estados Unidos Inicia-se no século XIX a construção de pipelines começam a surgir falhas por corrosão Anos 30 inicia-se a protecção (revestimentos e protecção catódica) 1936 surge a Mid-Continent Cathodic Protection Association NACE Hoje obrigatório o uso de CP em tanques e pipelines enterrados Bahrain 1º sistema de protecção catódica em 1939 Portugal?????? 11

12 Protecção Catódica - Tipos Protecção Catódica - Tipos Correntes Impostas Ânodos Sacrificados 12

13 Protecção Catódica Correntes Impostas Correntes Impostas Ânodo usualmente inerte (Pt, Pb, C, Ni, Ti, Ti/Pt) 13

14 Protecção Catódica Correntes Impostas 14

15 Protecção Catódica Correntes Impostas Rectificador 15

16 Protecção Catódica Sacrificial Ânodos Sacrificiais Ânodo de metal menos nobre: Mg, Zn, Al protegem o aço Ânodo de Magnésio 16

17 Protecção Catódica Sacrificial Ânodos Sacrificiais (cont.) Protecção catódica por ânodos sacrificiais de um termoacumulador de uso doméstico 17

18 Protecção Catódica - Instalação montagem da rede de Ti Instalação dos cabos de ligação Adequado a estruturas de grandes dimensões 18

19 Protecção Conjugada Protecção Conjugada 19

20 Protecção Catódica Bibliografia Peabody, A.W., Control of Pipeline Corrosion, NACE (1967) Morgan, J., Cathodic Protection, 2 nd Ed., NACE (1993) Corrosion, 2 nd Volume, Shreir, L.L., Jarman, R.A., Burstein, G.T., Edts, 3 rd Ed., Butterworth Heinemann (1993) 20

21 Revestimentos Revestimentos Camada superficial com propriedades diferentes das do metal-base Classificação: Orgânicos Inorgânicos, metálicos 21

22 Revestimentos Orgânicos Revestimentos Orgânicos Consistem numa barreira, constituída por resinas orgânicas (e outros aditivos) entre o material a proteger e o meio Têm a propriedade de formar um filme (película sólida) contínuo e aderente ao substrato. O processo mais comum de formação de películas orgânicas consiste na transformação de monómeros ou de polímeros lineares em polímeros tridimensionais 22

23 Revestimentos Orgânicos Tinta: Verniz: Produto pigmentado, normalmente aplicado na forma líquida sobre uma superfície Ao secar, forma uma película sólida e insolúvel em água, aderente e opaca, com características protectoras ou apenas decorativas Semelhante à tinta, mas normalmente sem pigmento, pelo que a sua principal característica é a transparência, formando películas mais ou menos duras e brilhantes 23

24 Revestimentos Orgânicos Protecção por Pintura: Protecção activa: efeito inibidor protecção catódica etc... Protecção Passiva: efeito barreira 24

25 Revestimentos Metálicos Revestimentos Metálicos - Classificação: Quanto ao método de aplicação electrodeposição projecção folheação imersão difusão via química técnicas de vácuo (deposição de vapor, implantação iónica,...) Quanto ao seu efeito protector apenas efeito barreira (revestimentos mais nobres que o metal) efeito barreira associado a protecção catódica (revestimentos menos nobres que o metal) 25

26 Revestimentos Metálicos Electrodeposição: Revestimento muito fino e livre de poros Utiliza uma célula electrolítica solução contendo os iões do metal a depositar ânodos inertes ou do metal a depositar Variáveis: Temperatura, densidade de corrente, tempo, composição da solução, etc Exemplos: Revestimentos de ouro, prata, cobre, estanho, cádmio (!!!), zinco,... Niquelagem dos aços Aços cromados: cobreagem (aderência) niquelagem (protecção) cromagem (protecção + efeito decorativo) 26

27 Revestimentos Metálicos Projecção (metalização): Utiliza uma pistola com 3 zonas: alimentação de combustível (acetileno) e ar comprimido fusão do metal (fio ou pó) projecção Materiais usados zinco, alumínio, ligas zinco-alumínio Revestimentos porosos podem ser posteriormente pintados Preparação de superfícies Aplicação in-situ (pontes e outras super-estruturas...) 27

28 Revestimentos Metálicos Folheação (cladding): Aplicação de uma folha fina de material a proteger Permite combinar as propriedades estruturais do material-base com a resistência à corrosão do material de revestimento Produzido por laminagem (rolling) simultâneo do material a proteger e da(s) película(s) protectora(s) Utiliza-se frequentemente a laminagem a quente Exemplo: ligas de alumínio (duralumínios) ALCLAD 28

29 Revestimentos Metálicos Imersão (hot dipping): é o mais antigo método de revestimento e um dos mais usados o seu exemplo mais comum é a galvanização: imersão de aço em banho de Zn fundido ( C) difusão superficial no material a proteger, com formação de várias camadas de liga bimetálica Fe-Zn e uma camada exterior de zinco revestimentos espessos (não se conseguem revestimentos finos) e não uniformes (75-100µm) não há limitações de geometria pode ser pintado (após fosfatação ou depois de um período de envelhecimento do galvanizado) 29

30 Revestimentos Metálicos Difusão: envolve um tratamento térmico que leva à difusão de um metal (normalmente em pó) no outro (metal-base) o processo mais conhecido é o da Sherardização : difusão de zinco em pó sobre peças de aço ou ferro utilizado em peças de pequenas dimensões (porcas, parafusos) utiliza um tambor rotativo temperaturas de C revestimentos semelhantes aos obtidos por galvanização 30

31 Revestimentos Metálicos Via química (deposição electroless): difere da electrolítica por não necessitar de corrente eléctrica metais depositados: Ni, Co, Cu, Pd, Au,... deposição de níquel (niquelagem química): hipofosfito (1) H PO 2 (2) Ni 2+ (3) H PO 2 (4) HPO H H + H 2 + Ni O H catalizador catalizador HPO H 2 NiHPO Ni + 2H H O + OH - catalizador + P ortofosfito η 38% 31

32 Técnicas de (alto) vácuo: Revestimentos Metálicos preço elevado utilizam-se para peças críticas (indústria da defesa, implantes metálicos) câmara de vácuo deposição de vapor: materiais de pequenas dimensões os produtores de equipamento afirmam estar em condições de produzir equipamento para uso em linhas de produção vapor do metal produzido por aquecimento/vaporização ou sputtering deposição por efeito de um campo eléctrico aplicado implantação iónica iões provenientes de um acelerador de partículas chocam com o metal, penetrando nas suas camadas superficiais a zona afectada pelo processo apresenta composição e propriedades distintas do resto do material 32

33 Revestimentos Inorgânicos (Não-Metálicos) Tratamentos de Conversão: Formação de películas sobre superfícies metálicas, por reacção das suas camadas externas com aniões adequados. Processos mais comuns: Cromatação óxidos e hidróxidos de crómio, cromatos Fosfatação fosfatos Objectivos: aumentar a resistência à corrosão do metal ou revestimento metálico aumentar a aderência de tintas ou outros revestimentos orgânicos efeitos decorativos 33

34 Revestimentos Inorgânicos (Não-Metálicos) Anodização (do alumínio): O alumínio, quando exposto ao ar, forma espontaneamente uma película de óxidos (10-15 nm) Através da polarização anódica do alumínio, pode promover-se a formação de películas mais espessas de óxido de alumínio Podem obter-se óxidos espessos (dezenas de µm) Electrólitos mais comuns: Ácido sulfúrico (15%-20%) não utilizável em objectos com cavidades ou sujeitos a fadiga mecânica Ácido Crómico (5%) não apresenta os problemas da anodização sulfúrica reagentes tóxicos e cancerígenos Ácido oxálico (3%) Alumite (Japão) 34

35 Revestimentos Inorgânicos (Não-Metálicos) Anodização (do alumínio): I Ânodo Cátodo Camada de alumina Alumínio Electrólito 35

36 Revestimentos Inorgânicos (Não-Metálicos) Anodização (do alumínio): 200 nm 100 nm Filme de óxido destacado ( X) Secção transversal ( X) 36

37 Revestimentos Inorgânicos (Não-Metálicos) Anodização (do alumínio): coloração: após a anodização, a camada porosa é adequada a receber coloração usam-se geralmente corantes orgânicos pode também obter-se coloração durante o processo de anodização colmatagem: tem como função fechar os poros do anodizado acima dos 80 C, a alumina monohidratada (Al 2 O 3.H 2 O) dá origem à bohmite (Al 2 O 3.3H 2 O) o aumento de volume daí resultante leva à colmatagem dos poros a colmatagem pode efectuar-se por imersão em água fervente, usando vapor ou ainda em soluções ferventes com inibidores. 37

Degradação e Protecção de Materiais

Degradação e Protecção de Materiais Degradação e Protecção de Materiais Capítulo 4 - Prevenção da Corrosão Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Prevenção da Corrosão Prevenção

Leia mais

CORROSÃO. Processo de destruição superficial de um metal, dando origem a sais iónicos (óxidos hidróxidos) do referido metal

CORROSÃO. Processo de destruição superficial de um metal, dando origem a sais iónicos (óxidos hidróxidos) do referido metal CORROSÃO Processo de destruição superficial de um metal, dando origem a sais iónicos (óxidos hidróxidos) do referido metal Corrosão Química: reacção superficial de transferência de carga em ambiente seco

Leia mais

Corrosão e Protecção. Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964

Corrosão e Protecção. Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Corrosão e Protecção Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Introdução Definição de Corrosão Deterioração de um material ou das suas propriedades

Leia mais

ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO

ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO Valentim M B Nunes, 2003 ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO CORROSÃO 1. Corrosão Podemos definir como corrosão a interacção físico-química de um metal com o meio do qual resultam alterações das propriedades do

Leia mais

Corrosão e Protecção. Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964

Corrosão e Protecção. Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Corrosão e Protecção Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Introdução Definição de Corrosão Deterioração de um material ou das suas propriedades

Leia mais

PROTECÇÃO DOS METAIS

PROTECÇÃO DOS METAIS PROTECÇÃO DOS METAIS FORMAÇÃO DE LIGAS Neste caso associase o metal a proteger a outro, originando uma liga altamente resistente à corrosão. Exemplo: aço inox PROTECÇÃO CATÓDICA A protecção catódica é

Leia mais

Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle

Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle Curso Técnico Integrado em Química Físico-química III VÍDEO AULA Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle 1 Professor: Me. Sebastião Junior T. Vasconcelos

Leia mais

Cap. 5 - Prevenção da Corrosão

Cap. 5 - Prevenção da Corrosão Cap. 5 - Prevenção da Corrosão 1. Selecção de Materiais 2. Alteração do Meio 3. Desenho de Estruturas 4. Alteração do Meio 5. Inibidores de Corrosão 6. Protecção Catódica 7. Protecção Anódica 8. Revestimentos

Leia mais

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5 Sumário 1 Introdução................................ 1 2 Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica........ 5 2.1 POTENCIAIS ELETROQUÍMICOS............................ 5 2.2 PILHAS DE CORROSÃO...................................17

Leia mais

Materiais e Corrosão - Cap 3 FORMAS DE CORROSÃO. Fontana, cap. 3. Formas de Corrosão- A.Simões_2006 3a.1

Materiais e Corrosão - Cap 3 FORMAS DE CORROSÃO. Fontana, cap. 3. Formas de Corrosão- A.Simões_2006 3a.1 Materiais e Corrosão - Cap 3 FORMAS DE CORROSÃO Fontana, cap. 3 Formas de Corrosão- A.Simões_2006 3a.1 FORMAS DE CORROSÃO No aspecto morfológico, a corrosão pode ser classificada em duas grandes categorias:

Leia mais

Corrosão de peças metálicas à atmosfera Condições para que ocorra:

Corrosão de peças metálicas à atmosfera Condições para que ocorra: Corrosão de peças metálicas à atmosfera Condições para que ocorra: existência de zonas catódicas e anódicas; possibilidade de circulação de electrões entre elas; presença do electrólito para transporte

Leia mais

Factores Influentes na Corrosão e Protecção de Metais. Química 12º Ano

Factores Influentes na Corrosão e Protecção de Metais. Química 12º Ano Factores Influentes na Corrosão e Protecção de Metais Química 12º Ano Unidade 1 Metais e ligas metálicas Actividades de Projecto Laboratorial Outubro 2005 Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva Dep. Eng. Cerâmica

Leia mais

Degradação e Protecção de Materiais

Degradação e Protecção de Materiais Degradação e Protecção de Materiais Capítulo 2 - Passivação Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Tipos de Passivação Passivação por Corrente

Leia mais

Estudo das reações químicas para geração de energia.

Estudo das reações químicas para geração de energia. Estudo das reações químicas para geração de energia. Células Galvânicas (Pilhas e Baterias): Conversão de Energia Química em Energia Elétrica (Reações Espontâneas) Células Eletrolíticas: Conversão de Energia

Leia mais

FORMAÇÃO DE CORROSÃO GALVÂNICA

FORMAÇÃO DE CORROSÃO GALVÂNICA FORMAÇÃO DE CORROSÃO GALVÂNICA EJC ENGENHARIA DE UTILIDADES WWW.EJCENGENHARIA.COM.BR CORROSÃO GALVÂNICA O aço inox ou o alumínio, quando utilizados em placas de identificação para vasos de pressão, através

Leia mais

5. Corrosão Intergranular

5. Corrosão Intergranular 5. Corrosão Intergranular Corrosãolocalizadanazonaounavizinhançados limites de grão Em geral os limitres de grão (zonas intercristalinas) têm energia mais alta e por isso são ligeiramente mais reactivos.

Leia mais

ELETROQUÍMICA. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI

ELETROQUÍMICA. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Profª Loraine Jacobs DAQBI CORROSÃO Corrosão Processo espontâneo Contato do metal com um eletrólito Reações Anódicas e Catódicas Frequente

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. QUÍMICA II (1º Ano/2º Semestre)

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. QUÍMICA II (1º Ano/2º Semestre) INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente QUÍMICA II (1º Ano/2º Semestre) 2ª Série de Exercícios ELECTROQUÍMICA Tomar (2004) 1 Revisão

Leia mais

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS Corrosão em Fresta Abertura estreita junções: gaxetas, parafusos depósitos; produtos aderidos Materiais passivos Al; Ti Exemplo: liga 825 (44Ni-22Cr- 3Mo-2Cu) - água do mar 6 meses Trocador de calor com

Leia mais

Workshop. Alumínio 100% a Favor

Workshop. Alumínio 100% a Favor Alumínio 100% a Favor Uma iniciativa conjunta do ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto e da APAL - Associação Portuguesa do Alumínio e representante em Portugal das marcas de qualidade para

Leia mais

Índice. Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio...

Índice. Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio... Índice Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio... VII IX XI CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO... 1 1.1 Definição da Corrosão... 1 1.2 Importância Econômica da Corrosão... 3 1.3 Análise Econômica

Leia mais

Painel: Corrosão em Ativos de Geração

Painel: Corrosão em Ativos de Geração Painel: Corrosão em Ativos de Geração A Corrosão em Linhas de Transmissão e Subestações Alberto P. Ordine, Cristina C. Amorim, Elber V. Bendinelli, Marcos M. Sá Centro de Pesquisas de Energia Elétrica

Leia mais

Catálogo de produtos

Catálogo de produtos Catálogo de produtos Galvanização a fogo (zincagem por imersão a quente) - Conforme NBR 6323 O processo de zincagem por imersão a quente é o mesmo que qualquer produto, podendo variar na espessura da camada

Leia mais

ESCOLA SALESIANA DE MANIQUE TESTE DE AVALIAÇÃO DE QUÍMICA ANO LECTIVO 2010/2011

ESCOLA SALESIANA DE MANIQUE TESTE DE AVALIAÇÃO DE QUÍMICA ANO LECTIVO 2010/2011 ESCOLA SALESIANA DE MANIQUE TESTE DE AVALIAÇÃO DE QUÍMICA ANO LECTIVO 2010/2011 Nome: 12.º Ano Turma Nº: Encarregado de Educação: Classificação: Professor: GRUPO I 1. A revolução industrial foi construída

Leia mais

Materiais / Materiais I

Materiais / Materiais I Materiais / Materiais I Guia para o Trabalho Laboratorial n.º 4 CORROSÃO GALVÂNICA E PROTECÇÃO 1. Introdução A corrosão de um material corresponde à sua destruição ou deterioração por ataque químico em

Leia mais

CORROSÃO E DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS. Proteção e Combate à Corrosão CARLA SOARES SOUZA

CORROSÃO E DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS. Proteção e Combate à Corrosão CARLA SOARES SOUZA CORROSÃO E DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS Proteção e Combate à Corrosão CARLA SOARES SOUZA O controle da corrosão inclui as medidas tomadas em cada etapa desde o projeto até a fabricação, instalação e utilização

Leia mais

METALIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES NÃO CONDUTORAS: ABS

METALIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES NÃO CONDUTORAS: ABS MTLIZÇÃO D UPFÍCI NÃO CONDUTO: B Leonardo odrigues Maria Inês maral Maria Inês esende Maria Inês ocha Maria João Vilela ofia ira-velha 201306124 201303841 201305573 201305829 201305832 201306014 quipa

Leia mais

Metais não ferrosos Prof. Dr. Julio Cesar Sabadini de Souza

Metais não ferrosos Prof. Dr. Julio Cesar Sabadini de Souza Ligas não ferrosas Metais não ferrosos Prof. Dr. Julio Cesar Sabadini de Souza Dentre as mais importantes na construção civil estão incluídas as ligas de Alumínio Cobre Zinco Alumínio É o terceiro elemento

Leia mais

CORROSÃO EM FRESTAS ("crevice corrosion")

CORROSÃO EM FRESTAS (crevice corrosion) CORROSÃO EM FRESTAS ("crevice corrosion") Corrosão relativamente localizada em frestas de uma peça metálica, ou formadas pela sobreposição de outro metal ou de materiais inertes sobre o metal. Exemplos

Leia mais

Corrosão e degradação de materiais. Modificação aparência. Interação Comprometimento pp mecânicas

Corrosão e degradação de materiais. Modificação aparência. Interação Comprometimento pp mecânicas Corrosão e degradação de materiais Modificação aparência Interação Comprometimento pp mecânicas Deterioração é diferente para os diversos tipos de materiais: M Dissolução (corrosão) Formação de crosta

Leia mais

Aluno (a): Data: / / Obs: Data de entrega: 12/11 (Todas as respostas devem apresentar justificativa) Resposta à caneta, organizada e completa.

Aluno (a): Data: / / Obs: Data de entrega: 12/11 (Todas as respostas devem apresentar justificativa) Resposta à caneta, organizada e completa. Disciplina: Química Turma: 2 série Escola SESI Jundiaí Professor: Rosilene Paulino da Silva Aluno (a): Data: / / 2018. Obs: Data de entrega: 12/11 (Todas as respostas devem apresentar justificativa) Resposta

Leia mais

ZAMAC MEGA ZINCO METAIS

ZAMAC MEGA ZINCO METAIS ZAMAC MEGA ZINCO METAIS Zinco Alumínio Magnésio Cobre 1 ZAMAC - Composição Química COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS LIGAS DE ZINCO ASTM B 240 07 - LINGOTES Elemento Químico ZAMAC 3 ZAMAC 5 Zamac 8 Alumínio - Al

Leia mais

Fonte: «Do velho se faz novo», PROTESTE, 248, pp , Junho 2004 (adaptado)

Fonte: «Do velho se faz novo», PROTESTE, 248, pp , Junho 2004 (adaptado) I O automóvel é um dos grandes culpados pela poluição atmosférica. Durante o uso, emite gases poluentes, tais como os que contribuem para o efeito de estufa, a ocorrência de chuvas ácidas e o smog de Verão.

Leia mais

Força relativa de oxidantes e redutores

Força relativa de oxidantes e redutores Força relativa de oxidantes e redutores Os metais comportam-se como redutores nas reações de oxidação-redução e a sua oxidação está associada à sua corrosão. Reação ácido-metal Se colocarmos uma placa

Leia mais

Faculdade Multivix Campus Vitória - Rua José Alves, Goiabeiras, , Vitória - ES

Faculdade Multivix Campus Vitória - Rua José Alves, Goiabeiras, , Vitória - ES VANTAGENS DO SISTEMA DUPLEX A PINTURA DO AÇO GALVANIZADO À QUENTE COMO UMA ALTERNATIVA EFICIENTE PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO Wandercleiton da Silva Cardoso Brena da Silva Porcino; Faculdade Multivix

Leia mais

Ocorre quando dois materiais metálicos diferentes estão em contato elétrico num mesmo eletrólito.

Ocorre quando dois materiais metálicos diferentes estão em contato elétrico num mesmo eletrólito. Corrosão Galvânica Referências: 1. WOLYNEC, tephan. Técnicas Eletroquímicas em Corrosão. ão Paulo. EDUP, 2003. Capítulo 7. 2. HRER, L. L. Corrosion. 2 a. ed. London. Newnes - Butterworths, 1976; p.1:192

Leia mais

Aplicações de líquidos iónicos para painéis solares

Aplicações de líquidos iónicos para painéis solares Aplicações de líquidos iónicos para painéis solares Disciplina de Líquidos Iónicos e Sistemas Supercríticos Mestrado em Química Tecnológica Faculdade de Ciências Departamento de Química e Bioquímica Salomé

Leia mais

Reacções de Redução/Oxidação. Redox

Reacções de Redução/Oxidação. Redox Reacções de Redução/Oxidação Redox Troca de iões Troca de protões Reacção Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Ácido-Base Troca de neutrões Radioactividade Troca de electrões Reacções Redox 2.Fe 3+ +

Leia mais

Reacções de Oxidação-Redução

Reacções de Oxidação-Redução Reacções de Oxidação-Redução Há transferência de electrões entre espécies reagentes, com variação do número de oxidação de elementos dessas espécies. Regras simples para determinar o número de oxidação

Leia mais

ANODIZAÇÃO E COLORAÇÃO DE PEÇAS DE ALUMÍNIO. Apontamentos sobre anodização: Q.A.E. Laura Martins

ANODIZAÇÃO E COLORAÇÃO DE PEÇAS DE ALUMÍNIO. Apontamentos sobre anodização: Q.A.E. Laura Martins ANODIZAÇÃO E COLORAÇÃO DE PEÇAS DE ALUMÍNIO 1 VANTAGENS DA ANODIZAÇÃO DURABILIDADE A maior parte dos produtos anodizados têm um tempo de vida extremamente longo oferecendo vantagens significativas do ponto

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS REAÇÕES OXIRREDUÇÃO, ELETROQUÍMICA E CORROSÃO.

LISTA DE EXERCÍCIOS REAÇÕES OXIRREDUÇÃO, ELETROQUÍMICA E CORROSÃO. FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIA FTC COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL DOCENTE: SHAIALA AQUINO. LISTA DE EXERCÍCIOS REAÇÕES OXIRREDUÇÃO, ELETROQUÍMICA E CORROSÃO. Q01. Cobre e ferro

Leia mais

Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica

Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica - Se o material do eletrodo não se transforma em produto; - em principio, é apenas para transferir elétrons; - mas, podendo também participar adsorvendo reagentes

Leia mais

Degradação e. Capítulo 1.2 Fundamentos

Degradação e. Capítulo 1.2 Fundamentos Degradação e Protecção de Materiais Capítulo 1.2 Fundamentos Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, Piso 4 -Ext. 1964 joao.salvador@tecnico.ulisboa.pt Princípios

Leia mais

SUMÁRIO. 1 Introdução Obtenção dos Metais Apresentação do IBP... xiii. Apresentação da ABENDI... Apresentação da ABRACO...

SUMÁRIO. 1 Introdução Obtenção dos Metais Apresentação do IBP... xiii. Apresentação da ABENDI... Apresentação da ABRACO... SUMÁRIO Apresentação do IBP... xiii Apresentação da ABENDI... xv Apresentação da ABRACO... xvii Prefácio... xix 1 Introdução... 1 1.1 Exercícios... 3 2 Obtenção dos Metais... 5 2.1 Minérios... 5 2.1.1

Leia mais

Tratamento de superfícies metálicas

Tratamento de superfícies metálicas Tratamento de superfícies metálicas Melhorar as propriedades de proteção das superfícies metálicas, promover novas características funcionais para favorecer tratamentos posteriores ou proporcionar um acabamento

Leia mais

Z.I. de Vagos, lote Vagos. Aveiro Tel.: (+351)

Z.I. de Vagos, lote Vagos. Aveiro Tel.: (+351) Z.I. de Vagos, lote 61 3840-385 Vagos. Aveiro Tel.: (+351) 234 799 740 2015 geral@prirev.com www.prirev.com ENQUADRAMENTO Denominação Atividade Comercial Prirev Equipamentos e Revestimentos Técnicos, Lda

Leia mais

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS 2.5 Tipos de corrosão: generalizada Detalhes: Perda de massa efeito dos produtos de corrosão: polarização e despolarização das reações parciais efeito do aumento da área morfologia da corrosão generalizada

Leia mais

REACÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO (REDOX)

REACÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO (REDOX) REACÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO (REDOX) Reacções que envolvem variação do número de oxidação das espécies intervenientes Número de oxidação (de um átomo, isolado ou integrado numa espécie química): Nº de

Leia mais

Corrosão por frestas em um sistema de tubulação de aço inox 304L causa: soldagem sem penetração completa

Corrosão por frestas em um sistema de tubulação de aço inox 304L causa: soldagem sem penetração completa CORROSÃO EM FRESTAS CARACTERÍSTICAS Tipo de corrosão localizada; Frequentemente associada a líquidos estagnados no interior de furos, superfícies de gaxetas, juntas sobrepostas, depósitos superficiais,

Leia mais

P o d e s e r u t i l i z a d o c o m o r e v e s t i m e n t o i n t e r m e d i á r i o e m a p l i c a ç õ e s t é c n i c a s.

P o d e s e r u t i l i z a d o c o m o r e v e s t i m e n t o i n t e r m e d i á r i o e m a p l i c a ç õ e s t é c n i c a s. AÇOS REVESTIDOS Além dos acabamentos de superfície convencionais, a tira relaminada pode ainda ser revestida superficialmente pelos mais diversos metais com propósitos técnicos, decorativos ou outros fins,

Leia mais

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS 2.5 Tipos de corrosão: generalizada Detalhes: Perda de massa efeito dos produtos de corrosão: polarização e despolarização das reações parciais efeito do aumento da área morfologia da corrosão generalizada

Leia mais

O NOVO PROCESSO DE GALVANIZAÇÃO PARA SISTEMAS DE CAMINHO DE CABOS DA OBO BETTERMANN

O NOVO PROCESSO DE GALVANIZAÇÃO PARA SISTEMAS DE CAMINHO DE CABOS DA OBO BETTERMANN DOUBLE DIP O NOVO PROCESSO DE GALVANIZAÇÃO PARA SISTEMAS DE CAMINHO DE CABOS DA OBO BETTERMANN A OBO Bettermann inclui na sua ampla gama de produtos uma grande variedade de soluções em calha caminho de

Leia mais

- MANCAL DE FRICÇÃO -

- MANCAL DE FRICÇÃO - Estanho ( 0,002-0,003 mm) bronze Aço Bronze ( 1-2 mm) Materiais e sua Aplicação Materiais relativamente macios como ligas de e metal patente adquirem propriedades relativamente altas de resistência mecânica.

Leia mais

CIN Protective Coatings REVESTIMENTOS DE ALTA DURABILIDADE. Escola Superior de Tecnologia de Tomar 13 de Maio 2014

CIN Protective Coatings REVESTIMENTOS DE ALTA DURABILIDADE. Escola Superior de Tecnologia de Tomar 13 de Maio 2014 CIN Protective Coatings REVESTIMENTOS DE ALTA DURABILIDADE Escola Superior de Tecnologia de Tomar 13 de Maio 2014 1 PORQUÊ PINTAR? Estética Cor Imagem Funcional Protecção anticorrosiva Protecção ao fogo

Leia mais

para as soluções e pressão para gases. Identificar o par

para as soluções e pressão para gases. Identificar o par Escola Secundária de Lagoa Química 12º Ano Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 2 Metais e Ligas Metálicas: Pilhas e Baterias: uma oxidação útil Proteção dos metais Metais, complexos e cor Conteúdos e Metas

Leia mais

PRODUTOS SIDERÚRGICOS MCC1001 AULA 11

PRODUTOS SIDERÚRGICOS MCC1001 AULA 11 PRODUTOS SIDERÚRGICOS MCC1001 AULA 11 Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil 1. PRODUTOS

Leia mais

química química na abordagem do cotidiano

química química na abordagem do cotidiano 1 Respostas dos exercícios essenciais 1 Alternativa E. I. é incorreta, pois a eletrólise não é espontânea; ela é forçada com o uso de um gerador de corrente apropriado. II. é incorreta, pois o zinco tem

Leia mais

ANOMALIAS DE ELEMENTOS METÁLICOS NA FAIXA COSTEIRA

ANOMALIAS DE ELEMENTOS METÁLICOS NA FAIXA COSTEIRA ANOMALIAS DE ELEMENTOS METÁLICOS NA FAIXA COSTEIRA Teresa de Deus Ferreira, Mestre em Construção Jorge de Brito, Professor Associado IST Os metais têm como principal processo de degradação a corrosão.

Leia mais

Guia de Defeito Zinco Alcalino sem Cianeto

Guia de Defeito Zinco Alcalino sem Cianeto Guia de Defeito Zinco Alcalino sem Cianeto Deposito fosco com a1) Concentração do banho e dos a1) Anotar os valores, para granulação bem fina em toda aditivos dentro do especificado referências futuras.

Leia mais

PMT 2507 Corrosão e Proteção dos Materiais Segunda Lista de Exercício Prof. Dr. Hercílio Gomes de Melo

PMT 2507 Corrosão e Proteção dos Materiais Segunda Lista de Exercício Prof. Dr. Hercílio Gomes de Melo PMT 2507 Corrosão e Proteção dos Materiais Segunda Lista de Exercício 2015 Prof. Dr. Hercílio Gomes de Melo 1 Esquematize um sistema de proteção catódica por anodo de sacrifício. Indique claramente o fluxo

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta Controle de Processos Químicos Ciência dos Materiais Prof Ailton. Metais Não Ferrosos

Centro Universitário Padre Anchieta Controle de Processos Químicos Ciência dos Materiais Prof Ailton. Metais Não Ferrosos Metais Não Ferrosos 8.1 - Introdução Denominam-se metais não ferrosos, os metais em que não haja ferro ou em que o ferro está presente em pequenas quantidades, como elemento de liga Os metais não ferrosos

Leia mais

Atividade complementar de Química. Substância pura e mistura de substâncias

Atividade complementar de Química. Substância pura e mistura de substâncias Atividade complementar de Química Substância pura e mistura de substâncias Educação de Jovens e Adultos Sobre as substâncias químicas, é importante que esteja claro, que todas as substâncias são constituídas

Leia mais

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição.

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Ocorre sob um filme fino de eletrólito adsorvido à superfície do metal É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Classificação das atmosferas:

Leia mais

ÓXIDO-REDUÇÃO REAÇÕES REDOX : CONCEITO E IMPORTÂNCIA PILHAS E BATERIAS POTENCIAL DE ELETRODO CORROSÃO E PROTEÇÃO ELETRÓLISE

ÓXIDO-REDUÇÃO REAÇÕES REDOX : CONCEITO E IMPORTÂNCIA PILHAS E BATERIAS POTENCIAL DE ELETRODO CORROSÃO E PROTEÇÃO ELETRÓLISE ÓXIDO-REDUÇÃO REAÇÕES REDOX : CONCEITO E IMPORTÂNCIA PILHAS E BATERIAS POTENCIAL DE ELETRODO CORROSÃO E PROTEÇÃO ELETRÓLISE 1 POR QUE ESTUDAR AS REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO? -DESENVOLVIMENTO DE NOVAS BATERIAS

Leia mais

Aula 20 Eletrodeposição

Aula 20 Eletrodeposição Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia Aula 20 Eletrodeposição Dr. Tiago P. Camargo Eletrólise Eletroquímica Processo inverso das pilhas. Células galvânicas

Leia mais

Proteção anódica e catódica

Proteção anódica e catódica 6/2/17 PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO Proteção catódica e anódica Inibidores - Revestimentos - - Proteção anódica e catódica Como prevenir ou minimizar os efeitos da corrosão de um metal? 4-1823, Sri Humplrray

Leia mais

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS AULA 09 TURMA INTENSIVA

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS AULA 09 TURMA INTENSIVA RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS AULA 9 TURMA INTENSIVA 1. Item [C] Q De acordo com a definição de corrente elétrica, temos: i =, em que 1 A = 1 C/s: Δt Cálculo da carga fornecida pela bateria. 1 C ----------

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL PROCEL PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL VANDERLEI SÉRGIO BERGAMASCHI E-mail: vsberga@ipen ipen.br PROCEL / IPEN-SP OUTUBRO / 2003 COMBUSTÍVEL PETRÓLEO: VANTAGENS: -LÍQUIDO DE FÁCIL

Leia mais

Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas

Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas Instituto Federal de Santa Catarina Campus Florianópolis Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica Curso Técnico em Mecânica Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas Módulo II Mecânica

Leia mais

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Materiais Metálicos Generalidades Metal Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Alta dureza Grande resistência mecânica Elevada

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr.

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr. HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA Prof. Carlos Falcão Jr. de um sólido em fase aquosa natureza do sólido (iônico, covalente ou metálico) processo: físico químico eletroquímico de redução eletrolítico

Leia mais

AULA DE RECUPERAÇÃO PROF. NEIF NAGIB

AULA DE RECUPERAÇÃO PROF. NEIF NAGIB AULA DE RECUPERAÇÃO PROF. NEIF NAGIB ELETROQUÍMICA Estuda os fenômenos envolvidos na produção de corrente elétrica a partir da transferência de elétrons em reações de óxido-redução, e a utilização de corrente

Leia mais

Propriedades dos Materiais ENGENHARIA DOS MATERIAIS PROF. KARLA NUNES 2017

Propriedades dos Materiais ENGENHARIA DOS MATERIAIS PROF. KARLA NUNES 2017 Propriedades dos Materiais ENGENHARIA DOS MATERIAIS PROF. KARLA NUNES 2017 Porque devo conhecer as propriedades dos materiais? O conhecimento das propriedades dos materiais é muito importante na seleção

Leia mais

Alficlean 138 Produto sólido fracamente emulsionante, de aplicação universal; tempo de retenção elevado (tempo de vida do banho).

Alficlean 138 Produto sólido fracamente emulsionante, de aplicação universal; tempo de retenção elevado (tempo de vida do banho). Ciclo de Tratamento Desengordurantes alcalinos Aroclean 4117 Desengordurante em pó fracamente alcalino, com tensioactivos, isento de silicatos. Aplicação: desengorduramento por imersão de alumínio e suas

Leia mais

Em conformidade com os parâmetros abaixo recomendados na implementação do revestimento, você previne danos às pedras Preciosa.

Em conformidade com os parâmetros abaixo recomendados na implementação do revestimento, você previne danos às pedras Preciosa. Galvanização A galvanoplastia é um processo que utiliza a corrente elétrica contínua para a eliminação dos revestimentos finos dos metais a partir de uma solução dos seus sais em objetos condutores elétricos.

Leia mais

Grupo. Grupo RH: 650. Turnover: 90 M. Componentes plásticos para a indústria automovél. Equip. e sistemas de rega e estufas

Grupo. Grupo RH: 650. Turnover: 90 M. Componentes plásticos para a indústria automovél. Equip. e sistemas de rega e estufas Capa Grupo RH: 650 Turnover: 90 M Grupo Componentes plásticos para a indústria automovél Moldes de injeção de plásticos e fundição injetada Industria de fudição injetada em aluminio e zamac Equip. e sistemas

Leia mais

Oque é? Conjunto estabelecido pela associação da tinta de acabamento a respectivas massas e fundos, através de ferramentas/utensílios específicos.

Oque é? Conjunto estabelecido pela associação da tinta de acabamento a respectivas massas e fundos, através de ferramentas/utensílios específicos. Sistemas de pintura Oque é? Conjunto estabelecido pela associação da tinta de acabamento a respectivas massas e fundos, através de ferramentas/utensílios específicos. Sua aplicação resulta em uma película

Leia mais

02/10/2017 ELETRÓLISE AQUOSA

02/10/2017 ELETRÓLISE AQUOSA ELETRÓLISE AQUOSA Ocorre quando um eletrólito é dissolvido em água (havendo ionização ou dissociação do mesmo), além dos seus íons, devemos considerar a ionização da própria água. 1 Experimentalmente,

Leia mais

ELETROQUÍMICA. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI

ELETROQUÍMICA. paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs. Profª Loraine Jacobs DAQBI lorainejacobs@utfpr.edu.br paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs Profª Loraine Jacobs DAQBI Eletrodo Padrão de Hidrogênio(EPH) Nem todas as reações envolvem um sólido redutor Condutor metálico inerte

Leia mais

AUMENTO DE CAPACIDADE PRODUTIVA

AUMENTO DE CAPACIDADE PRODUTIVA AUMENTO DE CAPACIDADE PRODUTIVA A Brasmetal Waelzholz investe em tecnologia de ponta para aumentar a produtividade, reduzir custos e oferecer produtos cada vez melhores. Plano interno da fábrica TIRAS

Leia mais

Goniwater IN. Resultados de Ensaio Salt Spray

Goniwater IN. Resultados de Ensaio Salt Spray Goniwater IN Resultados de Ensaio Salt Spray Mais de 3 anos de P&D... Desenvolvida pela Marangoni para pintar os produtos fornecidos para o exigente mercado elétrico Resultado dos quase 70 anos da Marangoni

Leia mais

ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS

ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS T. SILVA 1, D. MIRANDA 1, G. ALVES 3, O.L ROCHA 2, J.C. CARDOSO FILHO 1 1 Universidade Federal do Pará/ Laboratório de Corrosão 2 Instituto Federal

Leia mais

REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING

REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT &

Leia mais

Concepção arquitectónica na faixa costeira MEDIDAS PREVENTIVAS EM ELEMENTOS METÁLICOS

Concepção arquitectónica na faixa costeira MEDIDAS PREVENTIVAS EM ELEMENTOS METÁLICOS Concepção arquitectónica na faixa costeira MEDIDAS PREVENTIVAS EM ELEMENTOS METÁLICOS Teresa de Deus Ferreira, Arq.ª, Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Jorge de Brito, Eng.º Civil, Professor

Leia mais

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO Em Sistemas Críticos de Alta Pureza TIPOS DE CONTAMINAÇÃO (FONTES) Contaminação Orgânica Sujidade oriunda de resíduos dos produtos, gorduras, proteínas, óleos, etc. Contaminação

Leia mais

Corrosão Metálica. Introdução. O que é corrosão? Classificação dos processos de corrosão. Principais tipos de corrosão

Corrosão Metálica. Introdução. O que é corrosão? Classificação dos processos de corrosão. Principais tipos de corrosão Corrosão Metálica Introdução O estudo da corrosão de superfícies é importante para a solução de problemas de peças e equipamentos. Ter o conhecimento dos tipos de corrosão existentes, compreender os seus

Leia mais

Interpretar as reacções químicas que ocorrem quando se efectua a electrólise da água com eléctrodos de grafite, ferro e zinco.

Interpretar as reacções químicas que ocorrem quando se efectua a electrólise da água com eléctrodos de grafite, ferro e zinco. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL Objectivo Interpretar as reacções químicas que ocorrem quando se efectua a electrólise da água com eléctrodos de grafite, ferro e zinco. Duração Tempo de realização 45 minutos.

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA DO BANHO NA ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-Mo

ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA DO BANHO NA ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-Mo ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA DO BANHO NA ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-Mo Lorena Vanessa Medeiros Dantas¹; Victória Maria dos Santos Pessigty; Luana Sayuri Okamura; José Anderson Machado Oliveira; Renato

Leia mais

Degradação e Protecção de Materiais

Degradação e Protecção de Materiais Degradação e Protecção de Materiais Capítulo 1.1 Introdução Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Dados sobre a cadeira Aulas Teóricas

Leia mais

Como a galvanização reduz custos e aumenta a durabilidade das estruturas de painéis fotovoltaicos. Julho/2017

Como a galvanização reduz custos e aumenta a durabilidade das estruturas de painéis fotovoltaicos. Julho/2017 Como a galvanização reduz custos e aumenta a durabilidade das estruturas de painéis fotovoltaicos Julho/2017 Energia Solar Energia Solar irradiada capaz de produzir 1700kWh/ano.m² Disponibilidade depende

Leia mais

Parte 2. Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida

Parte 2. Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida Tópicos especiais Corrosão na construção civil Parte 2 Propriedades de alguns elementos metálicos Química Aplicada 1 Professor Willyan Machado Giufrida Propriedades Físicas dos Metais São, geralmente,

Leia mais

Ligar cuidadosamente a fonte de alimentação.

Ligar cuidadosamente a fonte de alimentação. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL Objectivos Interpretar as reacções químicas que ocorrem quando se efectua a electrólise de uma solução aquosa de cloreto de cobre (II) com eléctrodos de grafite, ferro e zinco.

Leia mais

reações químicas Oxidação-redução

reações químicas Oxidação-redução reações químicas Oxidação-redução 8º ano JCR 11 Evolução dos conceitos Reacções de oxidação redução como troca de oxigénio Durante muito tempo, os químicos consideraram reacções de oxidação, qualquer reacção

Leia mais

15. Trabalho Experimental - Proteção Catódica

15. Trabalho Experimental - Proteção Catódica 15. Trabalho Experimental - Proteção Catódica 15.1 - Introdução A proteção catódica é um método de controle de corrosão que consiste em transformar a estrutura à proteger no cátodo de um célula eletroquímica

Leia mais

Prova escrita de: 2º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 30 de Junho de Nome: Resolução

Prova escrita de: 2º Teste de Ciência de Materiais. Lisboa, 30 de Junho de Nome: Resolução Prova escrita de: 2º Teste de Ciência de Materiais Lisboa, 30 de Junho de 2008 Nome: Número: Curso: Resolução 1. Considere o diagrama de equilíbrio de fases Titânio Níquel (Ti-Ni) representado na figura.

Leia mais

Conteúdo: Eletrólise (ígnea, aquosa e aspectos quantitativos)

Conteúdo: Eletrólise (ígnea, aquosa e aspectos quantitativos) 3º Trimestre Sala de Estudo - Química Data: 30/10/17 Ensino Médio 2º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Eletrólise (ígnea, aquosa e aspectos quantitativos) Questão 01 - (PUC Camp SP/2017)

Leia mais