GEOSSÍTIOS NO BRASIL: DISTRIBUIÇÃO, PROTEÇÃO E EXPRESSIVIDADE GEOSITES IN BRAZIL: DISTRIBUTION, PROTECTION AND EXPRESSIVITY

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1 GEOSSÍTIOS NO BRASIL: DISTRIBUIÇÃO, PROTEÇÃO E EXPRESSIVIDADE GEOSITES IN BRAZIL: DISTRIBUTION, PROTECTION AND EXPRESSIVITY Rosangela Garrido M. Botelho, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Professora Colaboradora na Pós-Graduação Lato-Sensu da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, rosangela.botelho@ibge.gov.br; Claudio Henrique C. Leite Graduando em Geografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, estagiário CREN/DGC/IBGE; Romeu Ferreira Emygdio, Químico, Mestre em Meio Ambiente e Saúde, CREN/DGC/IBGE. RESUMO Os geossítios são feições geológicas que podem revelar uma sequência de acontecimentos precursores na formação do espaço habitado e sobre o qual se desenvolve a sociedade. As feições geológicas estão relacionadas à geosfera e a seus diferentes componentes, a litosfera, a hidrosfera e a pedosfera. Identificar, inventariar e mapear geossítios significa estabelecer bases para Geoconservação. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar espaço e temporalmente a distribuição de geossítios no Brasil, considerando as macropaisagens, representadas pelos biomas, e sua situação de proteção legal por meio da sua inserção ou não em unidades de conservação (UCs). O trabalho levanta ainda o número de geossítios em alguns países, buscando referenciais para a avaliação da expressividade do inventário brasileiro. Os resultados revelam que a Mata Atlântica se destaca pelo maior número de geossítios, sendo Amazônia e Pantanal os biomas mais críticos. Dos 111 geossítios já criados, o que pode ser considerado muito pouco se comparado a outros países, apenas 35% estão inseridos em UCs. Destes, 90% estão em UCs de uso sustentável. É fundamental que o inventário nacional seja enriquecido e que legislação específica seja criada. Palavras-Chave: Geoconservação, Biomas, Unidades de Conservação. ABSTRACT The geosites are geological features that can reveal a sequence of previous facts in the formation of habited spaces in which the society grows up. These features are related to geosphere and its different components, the litosphere, hydrosphere and pedosphere. Identifying, surveying and mapping the geosites mean to stablish the basis to the Geoconservation. So, this work goals to evaluate in space and time the distribution of geosites in Brazil, considering the great landscapes represented by biomes and their legal protection verifying if they are inserted in a formal unity of conservation (UC) or not. The work still presents the number of geosites in some countries, as references to evaluate the expressivity of the Brazilian inventory. The results reveal that Mata Atlantica has the greatest number of geosites and Amazonia e Pantanal are the more critic biomes. From 111 geosites created (that can be considered a very small number when compared to other countries) just 35% are located into UC. From this total, 90% are in UC of sustainable use. It s fundamental the national geosites inventory is improved and specific legislation is created. Keywords: Geoconservation, biomes, conservation units. INTRODUÇÃO Os geossítios são caracterizados por feições geológicas, marcas na Terra, que podem revelar toda uma sequência de acontecimentos precursores na formação do espaço habitado e sobre o qual se desenvolve a sociedade. Entende-se por feições geológicas aquelas relacionadas

2 à geosfera e que englobam diferentes escalas e seus diferentes componentes, a litosfera, a hidrosfera e a pedosfera. De acordo com Brilha (2005), um geossítio é a ocorrência de um ou mais elementos da geodiversidade (aflorantes quer por resultado da ação de processos naturais, quer devido à intervenção do homem), bem delimitado geograficamente e que apresenta valor singular do ponto de vista científico, educativo, cultural, turístico ou outro. Como parte do patrimônio geológico e, consequentemente, do patrimônio natural, os geossítios (sítios geológicos) registram a memória da história da Terra, num período que pode alcançar milhares, milhões e até bilhões de anos e que incluem: afloramentos de rochas; minerais; fósseis; conjuntos de valor paisagístico (serras, montanhas, picos, vales); e coleções de museus de geociências ou de história natural (NASCIMENTO et al., 2008). Identificar, inventariar e mapear os geossítios existentes em determinada porção do território significa estabelecer bases para Geoconservação, novo ramo das Geociências, que emerge da necessidade de conservar o patrimônio geológico, na busca por uma equação mais equilibrada de Conservação da Natureza, historicamente mais voltada à preservação e conservação da biodiversidade, como bem demostra a criação das unidades de conservação no mundo e notadamente no Brasil. Neste contexto, vários países, notadamente na Europa, desenvolveram iniciativas para reconhecer sítios geológicos, tais como Reino Unido, Holanda, França, Portugal, Espanha, Itália e Grécia. Acredita-se que uma das primeiras iniciativas mundiais envolvendo a temática da Geoconservação tenha sido a reunião - Geological Site Conservation - organizada pela Geological Society de Londres em Desde então, várias reuniões foram realizadas e grupos de trabalho sobre a temática foram criados em vários países. No Brasil, a Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), criada em 1997, assumiu o papel, inédito até então no país, de identificar, avaliar, descrever e publicar os sítios do Patrimônio Geológico, em consonância com o World Heritage ou Patrimônio Mundial da UNESCO. Os resultados dos seus esforços estão disponíveis em sua homepage e nos três volumes da publicação Sítios Geológicos e Paleobiológicos do Brasil (SCHOBBENHAUS et al., 2002; WINGE et al., 2009; 2013). No que se refere ao enquadramento dos geossítios na legislação de proteção, pode-se afirmar que há ainda muito a ser feito. Internacionalmente, citam-se as cartas patrimoniais da UNESCO, com destaque para a Convenção do Patrimônio Mundial realizada em Paris em 1972, na qual a noção de patrimônio natural foi consagrada. No artigo 2 da Convenção, o patrimônio

3 geológico foi explicitamente citado como parte do patrimônio natural, que também engloba ( ) as formações geológicas e fisiográficas ( ) e os sítios naturais ou as áreas naturais estritamente delimitadas detentoras de valor universal excepcional do ponto de vista da ciência, da conservação ou da beleza natural (UNESCO, 1972). Ainda nos artigos 4 e 5 é atribuída a cada Estado a função de identificar, proteger, conservar, valorizar e transmitir às gerações futuras o patrimônio cultural e natural em seu território, definindo para tal leis e órgãos responsáveis pela sua conservação e valorização. No Brasil, não existe uma lei específica para proteção do patrimônio geológico e nem mesmo uma menção dentro do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC (Lei Federal 9985/2000), centrado na conservação do patrimônio natural biológico. A Constituição Federal tangencia o tema da Geoconservação quando, em seus artigos 23, 24 e 216, menciona a proteção das paisagens naturais notáveis e dos sítios arqueológicos, do patrimônio paisagístico e dos bens e direitos de valor turístico e paisagístico. A definição de uma área ou elemento da paisagem como geossítio é um reconhecimento do seu valor como bem natural, mas não dá a ele nenhuma proteção legal vinculada. Esta precisa ser atribuída por meio de mecanismos de proteção, como o estabelecimento de unidades de conservação (UCs), com respaldo na legislação federal, como ocorre desde a criação do SNUC (BRASIL, 2000). O objetivo deste trabalho é avaliar espaço e temporalmente a distribuição dos geossítios no Brasil, considerando as grandes e distintas paisagens regionais, representadas pelos biomas (IBGE, 2004) e sua situação de proteção legal por meio da sua inserção ou não em unidades de conservação formais no país. Além disso, o trabalho levanta o número de geossítios em alguns países com destaque na temática da Geoconservação para efeitos comparativos e de referência na busca pela valorização e proteção do patrimônio natural. MATERIAIS E MÉTODOS Para a elaboração deste trabalho foram utilizados dados da Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP) sobre a situação, nível de proteção e localização dos sítios geológicos, disponíveis na página da Comissão, em especial a Lista Geral-Inventário, e consultados os três volumes da publicação Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil (SCHOBBENHAUS et al., 2002; WINGE et al., 2009; 2013). A principal atribuição da SIGEP reside no gerenciamento de um banco de dados nacional de geossítios e sua disponibilização ao público. Para construção deste banco, recolhe proposições, cadastra novas ocorrências significativas e avalia as condições de risco e de

4 degradação dos sítios. A SIGEP é composta por representantes das seguintes instituições: Academia Brasileira de Ciências - ABC, Associação Brasileira para Estudos do Quaternário - ABEQUA, Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRAS, Serviço Geológico do Brasil - CPRM, Sociedade Brasileira de Espeleologia - SBE, Sociedade Brasileira de Geologia - SBG, Sociedade Brasileira de Paleontologia - SBP e União da Geomorfologia Brasileira UGB (SIGEP, 2017). Para avaliação da distribuição de geossítios nos biomas brasileiros foram utilizadas técnicas de geoprocessamento, no software livre Qgis, incluindo georreferenciamento e sobreposição de diferentes planos de informação. Foram sobrepostos o mapa de geossítios apresentado no terceiro volume da publicação Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil (WINGE et al., 2013) e o Mapa de Biomas (IBGE, 2004) e contabilizado o número de geossítios em cada um dos seis biomas brasileiros. A densidade de geossítos por biomas também foi calculada a partir das áreas dos mesmos (BOTELHO; CLEVELARIO JUNIOR, Apesar de solicitado, o mapa com a localização dos geossítios não foi disponibilizado em formato shape, o que demandou seu georreferenciamento. Desse modo, destaca-se que a localização dos sítios se encontra aproximada e que assim que o mapa em formato editável estiver disponível, nova sobreposição será realizada. Contudo para traçar um panorama da situação nacional dos geossítios por bioma, acredita-se que os dados apresentados aqui sejam suficientes. Informações sobre localização dos geossítios constantes na lista geral de sítios (SIGEP, 2015) também foram consideradas, notadamente nos casos de proximidade destes com os limites dos biomas. Além da avaliação da distribuição espacial, foi feita uma análise temporal do número de geossítios, considerando os anos de publicação dos três volumes da obra Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil (SCHOBBENHAUS et al., 2002; WINGE et al., 2009; 2013), total e por biomas. Foi realizada ainda uma projeção estimada do número futuro de geossítios a serem publicados a partir das propostas de sítios já aprovados, com ou sem candidatos definidos para descrevê-los. Para obter informação à cerca da situação de proteção legal de cada geossítio, foram conjugados o mapa de geossítios com o de Unidades de Conservação, nas três esferas administrativas: Federal, Estadual e Municipal, num total de 852 UCs (MMA, 2017). Dessa forma, tem-se uma noção do número de geossítios inseridos em UCs, e, portanto, sob algum

5 grau de proteção. Foi considerado também o tipo de categoria da unidade, se de proteção integral ou de uso sustentável. Por fim, é apresentado um quadro com o total de geossítios divulgados a partir da consulta a inventários e/ou base de dados de nove países europeus, quais sejam: Dinamarca, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Itália, Reino Unido (menos Irlanda do Norte), Portugal e República Tcheca. Dados da Austrália também foram levantados. Tais países têm desenvolvido pesquisas relacionadas à temática em questão e podem representar referenciais importantes para o Brasil. Foram calculadas ainda, as densidades de geossítios, em função da relação entre o número total dos mesmos e a extensão territorial de cada país (IBGE, 2017). Dessa forma, propicia-se uma comparação mais equilibrada, tendo em vista à grande extensão do Brasil. RESULTADOS E DISCUSSÕES A seguir são apresentados os resultados desta pesquisa, incluindo a distribuição espaçotemporal dos geossítios no Brasil; sua proteção legal, tendo em vista sua inserção em unidades de conservação; e um breve comparativo internacional sobre o número de geossítios criados em alguns países. Distribuição espaço-temporal de geossítios no Brasil Em pouco mais de 10 anos, de 2002 a 2013, a SIGEP publicou 111 geossítios no território brasileiro, sendo 57 no primeiro volume, 37 no segundo e 17 no terceiro. Do total 45 deles ou 40,5% estão inseridos no Bioma Mata Atlântica. Em seguida, em quantidades bem próximas estão Cerrado e Caatinga com 23,4% e 22,5%, respectivamente. E, em números bem menores, o Pampa (7,2%), a Amazônia (4,5%) e o Pantanal (1,8%) (Tabela 1). Biomas Primeiro Volume (2002) Segundo Volume (2009) Terceiro Volume (2013) Total Densidade geossítios Amazônia ,12 Caatinga ,96 Cerrado ,28 Pantanal ,33 Mata Atlântica ,05 Pampa ,53 Brasil ,30 Tabela 1. Número de geossítios publicados pela SIGEP e sua densidade (x10-5 /km 2 ) por biomas e no Brasil. Fonte dos dados de geossítios: WINGE et al. (2013).

6 Ao avaliar a distribuição dos geossítios por biomas (Figura 1), verifica-se uma má distribuição dos mesmos em território nacional, não só em termos absolutos, mas em relação à sua densidade em cada um dos biomas. Considerando a área de cada bioma e sua participação relativa no território, verifica-se que o bioma com maior densidade de geossítios por área é o Pampa, devido a sua menor extensão territorial (2,1% do país), comparada aos demais. Apenas o Pantanal tem área menor (1,8%), mas, com apenas dois geossítios, a densidade atinge a média nacional (1,30 geossítios x10-5 /km 2 ). O bioma Mata Atlântica (com 13% do território), também se destaca em números relativos (4,05 geossítios x10-5 /km 2 ), sendo mais de três vezes a média do país. O Cerrado e a Caatinga, apesar de possuírem números muito próximos de geossítios, apresentam densidades bem diferentes, pois a área do bioma Caatinga (9,9% do país) é consideravelmente menor que a do Cerrado (23,9%) e, por isso, a densidade de geossítios na Caatinga é maior (2,96 geossítios x10-5 /km 2 ). Figura 1. Distribuição dos geossítios publicados pela SIGEP (2017) por biomas e nas unidades de conservação no Brasil. Fonte dos dados de geossítios: WINGE et al. (2013). Nesse contexto, o pior cenário é o da Amazônia, que, por possuir uma extensa área, quase metade do país (49,3%), e contar apenas com cinco geossítios, apresenta uma densidade

7 ínfima de geossítios (0,12 geossítios x10-5 /km 2 ). Acredita-se que não existam dúvidas sobres as belezas e importância do patrimônio geológico do bioma Amazônia que precisem ser valorizadas e protegidas, principalmente se forem considerados também os geomorfossítios, hidrossítios e pedossitios. Portanto, um esforço na proposição e aprovação de geossítios neste bioma é fundamental para sua geoconservação. No que se refere a temporalidade da criação de geossítios no país, nota-se que o seu número vem diminuindo desde 2002 até 2013, ano da última publicação (ver Tabela 1), notadamente nos biomas Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado, que tiveram números expressivos de geossítios publicados no primeiro ano. O Pampa foi o único bioma que teve aumento, embora pequeno, no número de geossítios publicados nos anos posteriores (2009 e 2013). A situação mais crítica, neste caso, refere-se ao Pantanal, que não teve nenhum geossítio criado após a primeira publicação, em O intervalo entre a segunda e a terceira publicações diminuiu e espera-se que a próxima lista publicada possa sair em breve. Atualmente tem-se 17 propostas de sítios aprovados e com candidatos definidos para descrevê-los e 32 propostas de sítios aprovados e sem candidatos definidos para descrevê-los (SIGEP, 2017). Sendo assim, o número de geossítios presentes em uma publicação futura deve ser maior do que os dos dois últimos volumes. Esse número não deve ser menor que 49 geossítios, considerando que todos já estão aprovados e que pode haver ainda novas aprovações de propostas ainda em análise. A Figura 2 mostra o provável crescimento no número de geossítios, destacado pelo segmento vermelho. Figura 2. Número de geossítios publicados pela SIGEP no Brasil e sua estimativa futura.

8 A criação desses novos geossítios possibilitará um aumento importante no número total de geossítios, que passaria a 160 no total, contribuindo, sobremaneira, para a conservação do patrimônio geológico no Brasil Proteção dos geossítios no Brasil: inserção em unidades de conservação De todos os biomas, a Mata Atlântica é o que apresenta o maior número de Unidades de Conservação, sendo 110 federais, 181 estaduais e 74 municipais, num total de 365 UCs. Em seguida, tem-se o bioma Amazônia, que possui 119 UCs federais, 99 estaduais e 1 municipal, num total de 219. O Cerrado possui 49 UCs federais, 125 estaduais e nenhuma municipal, somando 174 UCs. O bioma Caatinga possui 30 UCs federais, 44 estaduais e também nenhuma municipal, totalizando 74 UCs. O Pampa possui 13 UCs, sendo 4 federais, 7 estaduais e 2 municipais. E o menor dos biomas, o Pantanal, possui apenas 7 UCs, sendo 2 federais, 4 estaduais e 1 municipal, constituindo aquele com o menor número de Unidades de Conservação. Entretanto, vale ressaltar que para avaliação da grandeza da área protegida em cada bioma é fundamental considerar também, além do número de UCs, a área de cada um dos biomas e as áreas das UCs, estas, por exemplo, mais extensas no bioma Amazônia (BOTELHO, 2012) e menores no bioma Mata Atlântica. Contudo, o objetivo aqui é avaliar a proteção dos geossítios brasileiros por estes estarem inseridos em algum tipo de unidade de conservação formal. Portanto, neste sentido, tem-se que menos da metade dos geossítios brasileiros, cerca de 35% do total, estão inseridos em algum tipo de unidade de conservação, o que significa dizer que 65% dos geossítios não estão protegidos por unidades de conservação. Tal fato revela-se ainda mais grave quando se analisa o tipo UC em questão. A grande maioria dos geossítios, aproximadamente 90%, estão em UC de uso sustentável, onde a proteção dos recursos e patrimônio naturais é comparativamente menos intensa do que nas UCs de proteção integral (ver Figura 1). Em termos proporcionais, o bioma Caatinga é aquele que possui maior número de geossítios em UCs, seguido por Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. No caso dos biomas Pantanal e Pampa, nenhum dos geossítios encontra-se inserido em unidade de conservação (Tabela 2).

9 Bioma Geossítios UC Geossítios em UC Geossítios em UC (%) Amazônia Caatinga Cerrado Pantanal Mata Atlântica Pampa Tabela 2. Número de geossítios publicados pela SIGEP em unidades de conservação por biomas brasileiros. Fonte dos dados de geossítios: WINGE et al. (2013). Expressividade do inventário brasileiro Os dez países considerados neste estudo têm em comum inventários divulgados sobre o seu patrimônio geológico. Dois desses países, Reino Unido e Espanha, iniciaram seus levantamentos ainda na década de Outros lançaram suas primeiras listas no início dos anos 2000, como Estônia e Itália (lembrando que no caso do Brasil foi em 2002). Porém, todos estão buscando cada vez mais atualizar seus inventários e criar mecanismos de proteção desse patrimônio por meio de leis e regulamentos. A maior parte desses países possuem leis nacionais que respaldam a criação e a proteção dos seus geossítios, com destaque para Portugal, Reino Unido, França, Espanha, Itália e Finlândia. Entretanto, no contexto numérico, chama a atenção o quanto alguns países já avançaram no reconhecimento, criação e mapeamento do seu patrimônio geológico. É o caso do Reino Unido, Espanha, Itália, França e Finlândia, cujos totais de geossítios ultrapassam os (Tabela 3). Levando em conta esse conjunto de países, verifica-se que atrás do Brasil, com 111 geossítios publicados, estão apenas Dinamarca, com 38, e Estônia com 25. Contudo, como já se pode verificar, estes possuem as menores áreas desse conjunto de países. Ao avaliar as densidades de geossítios, Itália, Reino Unido (excluída a Irlanda do Norte), Finlândia e a República Tcheca se destacam com valores elevados, principalmente este último, que apresenta notáveis 3.756,82 geossítios x10-5 /km 2. Quando comparado ao 1,30 geossítios x10-5 /km 2 do território brasileiro, nota-se a enorme distância entre esses números e o quanto o Brasil necessita avançar no reconhecimento, mapeamento e divulgação do seu patrimônio geológico. Mesmo comparando com a Austrália, país também de dimensões continentais e ainda maior que o Brasil, a densidade de geossítios naquele país é sete vezes maior que a brasileira.

10 País Área (km²) Geossítios Densidade Fonte Austrália ,93 Joyce (2010) Dinamarca ,19 National Committee of Geology (2017) Espanha ,30 Instituto Geológico y Minero de España (IGME, 2017) Estônia ,27 Geological Survey of Estonia (2017) Finlândia ,83 Finnish Environment Institute (SYKE, 2014 apud De Wever et al., 2016) França* ,81 De Wever et al. (2016) Reino Unido** ,40 Joint Nature Conservation Committee (JNCC, 2017) Itália ,85 Istituto Superiore per la Protezione e la Ricerca Ambientale (ISPRA, 2017) Portugal ,00 Brilha (2010) República Tcheca ,82 Czech Geological Survey (2017) *Número de geossítios estimado. ** Menos Irlanda do Norte. Tabela 3. Número de geossítios em diferentes países e sua densidade (x10-5 /km 2 ). No momento estão suspensos os encaminhamentos de novas propostas de geossítios (SIGEP, 2017), o que com certeza vai impactar o inventário do patrimônio geológico brasileiro e consequentemente sua proteção. Entretanto, essa decisão foi tomada justamente por haver carência na regulamentação da Comissão junto ao Poder Público, o que acaba por lhe tirar a capacidade de adotar medidas legais para a preservação dos geossítios. Grande parte do sucesso dos países mencionados é justamente o amparo legal das comissões ou comitês e a existências de leis e regulamentos relacionados diretamente com a proteção da geodiversidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os dados apresentados revelam o longo caminho ainda a ser trilhado pelo Brasil em direção à Geoconservação ou conservação do seu patrimônio geológico. O valor total de 111 geossítios inventariados é muito baixo, se comparado a outros países, mesmo considerando as diferenças de áreas territoriais entre eles. É preciso ampliar significativamente e a curto prazo o inventário de geossítios no território nacional, notadamente, nos biomas Amazônia e Pantanal. É preciso que elementos ou locais de relevante interesse geológico (aqui leia-se no seu sentido mais amplo, representando os diferentes aspectos da geosfera relevo, solos e rios) de distintos sistemas ambientais sejam reconhecidos, valorados, mapeados e divulgados, para que possam ser protegidos.

11 É fundamental que o inventário nacional seja enriquecido quantitativa e qualitativamente, incorporando maior número inclusive de geomorfossítios e pedossitios, estes ainda não representados no inventário nacional. Mesmo dentro de cada bioma é possível verificar a distribuição irregular dos geossítios, com amplas áreas sem nenhum registro, como na porção central do Cerrado. Mesmo no bioma Mata Atlântica, com o maior número de geossítios e densidade mais elevada que a média nacional, há maior concentração de geossítios na sua porção sul, notadamente no estado do Rio de Janeiro, e no litoral nordestino. Talvez a Caatinga, embora não possua a maior densidade, seja o bioma com a melhor distribuição espacial de geossítios em seu território, com destaque para o estado da Bahia. Entretanto, a ampliação da base de dados de geossítios no Brasil esbarra na falta de uma legislação específica que dê o devido respaldo à atuação da SIGEP. A formulação de leis, regulamentos e decretos são urgentes nesse momento. A maior parte dos geossítios não se encontra inserida em unidades de conservação no país, o que já daria a eles alguma proteção imediata. Contudo, como 90% dos geossítios estão em UCs de uso sustentável, o grau de proteção pode ser também discutido. De toda forma, a ampliação das concepções atreladas ao SNUC, concebido e voltado para a conservação da biodiversidade, pode ser uma das alternativas a ser seguida. A criação de UCs fundamentada na proteção da geodiversidade também pode ser uma preocupação e uma meta do SNUC. Afinal, a conservação da natureza envolve a proteção não apenas dos elementos bióticos, mas também dos elementos físicos que os abriga e que podem, assim como os primeiros, serem de rara beleza e fundamentais para o entendimento da história da Terra e do funcionamento dos sistemas naturais. Vale mencionar que a temática aqui abordada será avaliada mais detalhadamente em cada um dos biomas brasileiros, já tendo sido iniciada para o bioma Caatinga, considerado uma área de destaque no cenário da Geoconservação, não propriamente pelo número de geossítios existentes, mas principalmente pelo alto potencial do seu patrimônio geológico, que necessita ser cada vez mais reconhecido e divulgado, e pela necessidade da integração de sua proteção com o desenvolvimento local. Informações acerca da relação da sociedade com os geossítios existentes serão levantadas para contribuir nessa discussão. Por fim, acredita-se que a criação de geossítios, considerando sua quantidade, distribuição, categorias e grau de proteção, pode e deve se constituir num parâmetro indicativo ou um indicador de desenvolvimento sustentável de um país. Os geossítios criados formalmente podem permitir uma leitura do comprometimento de uma nação com a conservação do seu

12 patrimônio natural, com o desenvolvimento da Ciência, da Educação, do Ecoturismo e da própria sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOTELHO, R. G. M. B.; CLEVELÁRIO JUNIOR, J. (coord.). Recursos Naturais e Questões Ambientais. In: Brasil: uma visão geográfica e ambiental no início do século XXI. Adma Hamam de Figueiredo (Org.). Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de Geografia, p. BRASIL. Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000 Criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) Disponível em Acesso em: 13 abr BRILHA, J.B.R. Patrimônio Geológico e Geoconservação: a conservação da Natureza na sua vertente geológica. Palimage Editora p. BRILHA, J. B. R. The national inventory of geosites in Portugal. In: Geoevents, Geological Heritage and the role of the IGCP. Marcos A. Lamolda em tal. (eds.). Caravaca de la Cruz, Disponível em: < Acesso em: abr CZECH Geologycal Survey. Significant geological localities of the Czech Republic. Diesponíbel em:< Acesso em abr DE WEVER, P. et al. Geoheritage, a national inventory in France Disponível em: < DW%20etal%202015%20June%20FINALa.pdf?sequence=1>. Acesso em: abr GEOLOGICAL Survey of Estonia. What is a geosite? Disponível em: < Acesso em: abr IBGE. Mapa de biomas do Brasil: primeira aproximação. Rio de Janeiro: IBGE, 2004a. 1 mapa, color. Escala 1: ; proj. policônica. Disponível em: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/ informacoes_ambientais/vegetacao/mapas/brasil/biomas.pdf>. Acesso: abr IBGE. Países. Disponível em:< Acesso em: 09 de abr IGME. Instituto Geológico y Minero de España. Inventario de LIGs. Disponível em: < Acesso em abr ISPRA. Instituto Superiore per la Protezione e la Ricerca Ambientale. National inventory of Geosites. Disponível em: < Acesso e: abr JNCC. The Geological Conservation Review (GCR). Disponível em: < Acesso em: abr

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