FAQ's - Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas (RCTFP)

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1 FAQ's - Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas (RCTFP) I - Regime de férias, faltas e licenças aplicável aos trabalhadores em CTFP» 1. O Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, que estabelece o regime das férias, faltas e licenças dos funcionários e agentes da administração central, regional e local é aplicável aos trabalhadores contratados (contrato de trabalho em funções públicas)? O RCTFP regula de forma tendencialmente exclusiva todos os aspectos do regime do contrato de trabalho em funções públicas, como é o caso do regime das férias, faltas e licenças. Assim, no que respeita às férias e faltas, o RCTFP dispõe e organiza pormenorizadamente a matéria no Capítulo II sobre a prestação do trabalho, distribuindo-a da seguinte forma: as férias encontram-se previstas na subsecção X (artigos 171.º a 183.º), ao passo que as faltas estão previstas na subsecção XI (artigos 184.º a 193.º). Quanto às licenças, estão elas previstas na subsecção III do Capítulo V sobre vicissitudes contratuais (artigos 234.º e 235.º). Residualmente, aplicam-se algumas disposições do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março (ver FAQ n.º 3).» 2. Pode então dizer-se que o regime do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, se encontra revogado? Com a entrada em vigor do RCTFP não pode deixar de se considerar tacitamente revogado o Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, na parte relativa ao seu âmbito de aplicação (artigo 1.º). Ou seja, por força do RCTFP, os trabalhadores da Administração Pública cuja relação jurídica de emprego seja constituída por contrato de trabalho em funções públicas deixam de estar incluídos no seu âmbito subjectivo de aplicação. O Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, mantém-se como o regime jurídico sobre férias, faltas e licenças aplicável ao pessoal cuja relação jurídica de emprego público se constitua através de nomeação.» 3. Porque se fala então em aplicação residual do Decreto-Lei n.º 100/99 aos trabalhadores contratados em contrato de trabalho em funções públicas? O que quer isso significar? O RCTFP salvaguarda essa aplicação residual em duas sedes distintas. Na lei preambular, o artigo 19.º consagra algumas regras especiais de aplicação no tempo relativas à protecção social dos trabalhadores que exercem funções públicas. 1

2 Assim, o seu n.º 3 mantém, para todos os trabalhadores vinculados por contrato de trabalho em funções públicas e beneficiários do regime de protecção social da função pública, até à regulamentação do regime de protecção social convergente, a aplicação das normas relativas à manutenção do direito à remuneração, justificação, verificação e efeitos das faltas por doença que lhes vêm sendo aplicáveis. Trata-se de uma disposição de direito transitório. Em matéria de licenças, o n.º 5 do artigo 234.º do Regime dispõe que as licenças sem remuneração para acompanhamento de cônjuge colocado no estrangeiro e para o exercício de funções em organismos internacionais são concedidas nos termos previstos na lei aplicável ao pessoal nomeado.» 4. Os trabalhadores contratados têm direito ao período complementar de cinco dias de férias previsto no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março? A partir de 1 de Janeiro de 2009, o regime de férias constante do Decreto-Lei n.º 100/99 deixou de aplicar-se aos trabalhadores que, até então, eram detentores da qualidade de funcionários ou agentes da Administração Pública e que, nos termos do disposto na Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro (LVCR), transitaram para a modalidade de contrato de trabalho em funções públicas nela estabelecido. Não existindo na lei em causa, nem no RCTFP, qualquer norma que preveja, ou da qual decorra, que os trabalhadores naquele regime têm direito ao aludido período complementar, não poderão continuar a ser-lhes concedidos os cinco dias correspondentes às denominadas "férias frias", ao invés do que anteriormente sucedia. No entanto, os (então) funcionários e agentes que, ao abrigo do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 100/99, tenham adquirido o direito aos cinco dias complementares de férias e não os tenham gozado até 31 de Dezembro de 2008, poderão gozá-los, em 2009, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 175.º do RCTFP, atendendo a que, nem este diploma, nem a LVCR, têm eficácia retroactiva (cfr. artigo 12.º, n.º 1, do Código Civil).» 5. As férias vencidas e não gozadas no ano ou anos anteriores pelos trabalhadores que transitaram para a modalidade de contrato de trabalho em funções públicas (RCTFP) têm necessariamente que ser gozadas no primeiro trimestre de 2009? Embora o n.º 2 do artigo 175.º do RCTFP restrinja ao primeiro trimestre do ano civil seguinte a possibilidade de gozo das férias acumuladas, deve entender-se que tal restrição não abrange os trabalhadores que, até 1 de Janeiro de 2009, eram detentores da qualidade de funcionários ou agentes e que, nos termos do disposto na LVCR, transitaram para a modalidade de contrato de trabalho em funções públicas. Efectivamente, a legislação pela qual os trabalhadores em questão se encontravam abrangidos antes da transição, e que regula as férias adquiridas na sua vigência, consagra expressamente o princípio da sua imprescritibilidade e não estabelece qualquer limite temporal para o gozo de férias acumuladas do ano ou anos anteriores, permitindo, antes, a sua marcação e gozo nos mesmos moldes das vencidas no próprio ano (conforme resulta do artigo 2.º, n.º 8 e da articulação entre o artigo 5.º e os artigos 8.º e 9.º todos do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março). Interpretação diversa da anteriormente apontada implicaria que tivesse que se considerar que o citado n.º 2 do artigo 175.º tinha efeitos retroactivos, o que seria contrário ao princípio geral da não retroactividade da lei constante do artigo 12.º, n.º 1, do Código Civil. Assim, à luz da lei, é de admitir, em paralelo ao regime introduzido pelo RCTFP, que as férias transitadas em acumulação, relativas a período anterior à data da entrada em vigor do RCTFP, podem ser gozadas, nos termos do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de 2

3 Março, para além do 1.º trimestre do ano civil seguinte ao da entrada em vigor do mesmo Regime, incluindo nos anos seguintes, no respeito pela conveniência de serviço, mediante acordo entre o trabalhador e a entidade empregadora pública e de acordo com os demais termos legais aplicáveis. O RCTFP aplica-se, assim, às férias vencidas e eventualmente em acumulação para anos seguintes, a partir da data da sua entrada em vigor; ou seja, apenas estas devem ser gozadas até ao 1.º trimestre do ano civil seguinte ao do vencimento, em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 175.º. Note-se ainda que o n.º 6 do artigo 173.º do RCTFP, permite ao trabalhador, recebendo por esse período a remuneração e o subsídio respectivos, a renúncia parcial ao direito a férias, no pressuposto de que se assegure o gozo efectivo de 20 dias úteis.» 6. Os trabalhadores contratados em regime de contrato de trabalho em funções públicas que se ausentem justificadamente do serviço por motivo de campanha eleitoral perdem a respectiva retribuição? Não. Os trabalhadores contratados em regime de contrato de trabalho em funções públicas que se ausentem justificadamente do serviço, por motivo de campanha eleitoral, não perdem o direito à percepção da respectiva retribuição, conforme decorre das leis eleitorais para a Assembleia da República, Autarquias Locais e Parlamento Europeu, porquanto estas leis, na qualidade de leis orgânicas com valor reforçado, regulam toda a disciplina relativa ao acto eleitoral, prevalecendo sobre a norma contida do n.º 4 do artigo 191.º do RCTFP.» 7. Qual o regime de férias, faltas e licenças aplicável aos trabalhadores da Administração Pública? Depende da modalidade de constituição da relação jurídica de emprego público. a) Quando a relação jurídica de emprego público se constituiu por nomeação ou o trabalhador transitou para esta modalidade o regime aplicável será o previsto no Decreto-lei n.º 100/99, de 31 de Março, como se vê do artigo 80.º n.º 1 alínea d) da Lei n.º 12-A/2008. Ainda nesta hipótese haverá que ter em consideração também o disposto no artigo 8.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, no qual se enumeram os preceitos do "Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas" (RCTFP) e do respectivo "Regulamento" que são aplicáveis, com as necessárias adaptações, aos trabalhadores que exercem funções públicas na modalidade de nomeação. b) Quando a relação jurídica de emprego público se constituiu por contrato de trabalho em funções públicas ou o trabalhador tenha transitado para esta modalidade o regime aplicável será o constante do RCTFP e do correspondente Regulamento, ambos aprovados pela Lei n.º 59/2008, como decorre da alínea d) do n.º 1 do artigo 81.º da Lei n.º 12-A/2008. c) Quando a relação jurídica de emprego público se constituiu por comissão de serviço ou o trabalhador tenha transitado para esta modalidade o regime aplicável será o das alíneas a) ou b) conforme a relação jurídica de emprego público de origem esteja titulada por um acto de nomeação ou por um contrato de trabalho em funções públicas (alínea d) do n.º 1 do artigo 82.º da Lei n.º 12-A/2008). Naqueles casos em que não haja ou não subsista uma relação jurídica de emprego público de origem deverá atender-se ao preceituado na alínea e) do n.º 1 do artigo 82.º da LVCR que remete para o artigo 80º do mesmo diploma cujo n.º 1 alínea d) manda aplicar as "leis gerais cujo âmbito de aplicação subjectivo se circunscreva aos então designados funcionários e agentes", ou seja, o Decreto-lei n.º 100/99. Também aqui haverá que fazer a ressalva constante da parte final da alínea a), atendendo ao disposto no já citado artigo 8.º da Lei n.º 59/

4 » 8. As faltas por doença dadas pelo pessoal contratado em regime de contrato de trabalho em funções públicas podem dar lugar à perda ou redução do subsídio de Natal? Não. Este tipo de faltas, mesmo que dê lugar à suspensão do contrato por se prolongar por mais de 30 dias não se repercute no direito ao subsídio de Natal nem no seu montante que continua a ser de valor igual a um mês de retribuição base mensal pagável em Novembro de cada ano, como resulta das disposições conjugadas dos artigos 207.º n.ºs 1 e 2 alínea c) e 232.º do RCTFP. II - Regime de Transição Entre Modalidades de Relação Jurídica de Emprego Público - Tempo Parcial» 1. Os trabalhadores contratados em regime de contrato individual de trabalho ao abrigo do artigo 11.º-A do Decreto-Lei n.º 184/89, de 2 de Junho (pessoal auxiliar), estão abrangidos pelas normas de transição previstas no artigo 88.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro? Sim. Com a aprovação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro (LVCR), nenhum trabalhador que seja titular de uma relação jurídica de emprego público pode deixar de estar sujeito às regras de transição reguladas nos artigos 88.º e seguintes, transitando para a modalidade de contrato de trabalho em funções públicas.» 2. Como se concretiza então a sua transição para a modalidade de contrato de trabalho em funções públicas? A transição para a modalidade de contrato de trabalho em funções públicas é feita sem dependência de quaisquer formalidades, considerando-se que os documentos que suportam a relação jurídica anteriormente constituída são título bastante para sustentar a relação jurídica de emprego público constituída por contrato, nos termos do artigo 17.º, n.º 2, da lei preambular (Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro).» 3. A transição deve concretizar-se no regime regra de trabalho a tempo completo? Nada na lei o impõe e o RCTFP admite a prestação de trabalho a tempo parcial. Assim, por força da transição, não é alterada a duração do contrato previamente acordada. A conversão do contrato e as regras de transição que a concretizam, sem prejuízo da observância das disposições imperativas do RCTFP, salvaguardam o aquis contratual em tudo o que as não contrarie. Justamente por essa razão, o n.º 2 do artigo 17.º da lei preambular do RCTFP, ao consagrar a não sujeição a quaisquer formalidades da transição, impressivamente refere que os documentos que suportam a relação jurídica anteriormente constituída são título bastante. Os contratos de trabalho por tempo indeterminado, aos quais, de resto, se aplicavam já as regras dos artigos 180.º a 187.º do Código do Trabalho, convertem-se em contratos de trabalho em funções públicas a tempo parcial sujeitos ao regime dos artigos 142.º a 148.º do RCTFP.» 4. Esta interpretação não conduz a um resultado injusto para o trabalhador? Não. Defender-se a obrigatoriedade da aplicação do regime regra de trabalho a que corresponde o trabalho a tempo completo seria impor, quer ao trabalhador, quer à sua entidade empregadora, um regime de sete horas por dia e de trinta e cinco horas semanais que, 4

5 na prática, se poderia revelar de todo contrário aos seus interesses. Desde logo do trabalhador, na medida em que a duração e organização da sua vida profissional e do seu tempo de trabalho há já longo tempo se molda no trabalho a tempo parcial. Mas também da entidade empregadora, na medida em que a gestão, duração e organização do tempo de trabalho dos seus recursos podem, pura e simplesmente, não contemplar para estas funções a prestação de trabalho a tempo completo.» 5. Podem as partes proceder a uma alteração da duração do trabalho? Sim. As partes podem, mediante acordo escrito e nos termos do artigo 147.º do RCTFP, ajustar em novos moldes a duração do trabalho. III - Renovação de Contratos de Trabalho a Termo Resolutivo Certo em Execução em » 1. As consequências previstas nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 14.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro (alteração de mapa de pessoal e abertura de procedimento concursal), dependem de requerimento de eventuais interessados? Não. A renovação do contrato de trabalho a termo resolutivo certo prevista no n.º 2 do artigo 14.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, quando se enquadre na previsão do n.º 4 do mesmo artigo, tem as consequências das suas alíneas a) e b), ou seja, equivale ao reconhecimento pela entidade empregadora pública da necessidade de ocupação de um posto de trabalho com recurso à constituição de uma relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, determinando: a) A alteração do mapa de pessoal do órgão ou serviço, de forma a prever aquele posto de trabalho; b) A imediata publicitação de procedimento concursal para recrutamento de trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado; Tais consequências não dependem de requerimento de eventuais interessados, uma vez que aquelas alíneas constituem comandos dirigidos à Administração.» 2. A renovação de contratos de trabalho a termo resolutivo carece de autorização dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da Administração Pública? Em regra não. Com a revogação da RCM n.º 97/2002 e despachos complementares operada pela alínea bg) do artigo 116.º da LVCR, tal autorização deixou de ser exigida a partir de 1 de Janeiro de Exceptuam-se, no entanto, as hipóteses prevenidas na alínea b) do n.º 3 do artigo 4.º e no n.º 3 do artigo 14.º ambos da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro. Neste último caso - n.º 3 do artigo 14.º -, quando se trate de contratos celebrados no âmbito de instituições públicas de ensino superior e não abrangidos pelo n.º 3 do artigo 4.º, deve entender-se que a competência para autorizar a renovação cabe ao reitor da universidade ou ao presidente do instituto politécnico em causa.» 3. O artigo 14.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro (contratos a termo resolutivo certo em execução) é aplicável às instituições públicas de ensino superior? Sim, porquanto estas se situam no âmbito de aplicação objectivo da Lei n.º 59/2008, havendo, porém, que ter em consideração que a competência inscrita no n.º 3 deste artigo deve entender-se reportada ao reitor da universidade ou instituto universitário ou ao presidente do 5

6 instituto politécnico em homenagem ao princípio da autonomia de que gozam estas instituições tal como este se encontra conformado pela Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro.» 4. A abertura do procedimento concursal para recrutamento de trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado a que se refere o n.º 4 do artigo 14.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, carece de ser requerida por eventuais interessados? Não, uma vez que o citado preceito constitui um comando dirigido à administração. IV - Contratos Trabalho Termo Resolutivo Certo. Execução Projectos Investigação Desenvolvimento» 1. As normas do n.º 3 do artigo 4.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, só se aplicam a factos novos, isto é, a celebrações e renovações ocorridas a partir de 1 de Janeiro de 2009? Sim. De acordo com o artigo 4.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, os contratos a termo certo para execução de projectos de investigação e desenvolvimento a que se refere o artigo 122.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro (Regime jurídico das instituições de ensino superior), quando tenham duração superior a 3 anos, estão sujeitos a autorização dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração Pública e da tutela: a) No momento da celebração do contrato, quando o período inicialmente contratado seja superior a 3 anos; ou, b) No momento da renovação do contrato, quando a duração do mesmo, incluindo a renovação, seja superior a 3 anos. Estas normas só se aplicam a factos novos (celebrações e renovações ocorridas a partir de 1 de Janeiro de 2009) uma vez que o artigo 12.º do Código Civil determina que a lei só dispõe para o futuro. V - Listas de Antiguidade» 1. Os serviços devem elaborar listas de antiguidade para os trabalhadores em RCTFP? A organização de listas de antiguidade com as exigências do regime definido no Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, não é aplicável aos trabalhadores com vínculo de RCTFP. Os órgãos ou serviços devem, no entanto, elaborar e manter permanentemente actualizado o registo do pessoal com indicação do nome, data de nascimento e admissão, modalidade do contrato, categoria, promoções, remunerações, datas de inicio e termo das férias e faltas que impliquem perda da remuneração ou diminuição dos dias de férias, nos termos em que tal é exigido pela alínea j) do artigo 87.º do Regime. 6

7 VI - Trabalho extraordinário» 1. Quando a jornada de trabalho diária comporta dois períodos de trabalho separados por um intervalo de descanso, pode haver duas primeiras horas de trabalho extraordinário - uma no primeiro período e outra no segundo? Não. A distinção legal, para efeitos remuneratórios, entre a primeira hora de trabalho extraordinário e as horas ou fracções subsequentes reporta-se ao dia normal de trabalho, sendo irrelevante para o caso que a jornada de trabalho diária esteja ou não dividida em dois períodos (cfr. artigos 136.º e 212.º n.º 1 alíneas a) e b) do RCTFP). 7

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