MOVIMENTOS OCULARES NA LEITURA SILENCIOSA E EM VOZ ALTA EM CRIANÇAS

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1 MOVIMENTOS OCULARES NA LEITURA SILENCIOSA E EM VOZ ALTA EM CRIANÇAS Daniel Sá Roriz Fonteles Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento - Professor Assistente do Curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie danfonteles@gmail.com; daniel.fonteles@mackenzie.br Elizeu Coutinho de Macedo Doutor em Psicologia - Professor do Curso de Pós-Graduação Strictu Senso em Distúrbios do Desenvolvimento ecmacedo@mackenzie.br José Salomão Schwartzman Doutor em Neurologia Professor do Curso de Pós-Graduação Strictu Senso em Distúrbios do Desenvolvimento josess@mackenzie.br

2 RESUMO Este estudo teve por objetivo compreender melhor a diferença entre os movimentos oculares na leitura silenciosa e em voz alta em crianças. Para tanto, foi utilizado um instrumento de avaliação apropriado e equipamento computadorizado para rastrear os movimentos oculares. Participaram do estudo um total de 30 meninos, 15 num grupo (Leitura Silenciosa) e 15 noutro grupo (Leitura em Voz Alta). Foi feita a relação entre a Extensão das Palavras, o Número de Fixações e o Tempo de Fixação. Os resultados sugeriram uma diferença não significante entre grupos, mas encontraram relação entre a extensão das palavras e o número de fixações. PALAVRAS CHAVE: Dislexia, Leitura, Extensão da Palavra, Fixação, Sacádico. INTRODUÇÃO Pode-se definir a leitura como o ato de decifrar signos gráficos que traduzem a linguagem oral. Uma leitura eficiente envolve muitas variáveis como a automaticidade do reconhecimento das palavras, familiaridade com o tipo de texto e o tema por ele tratado, percepção de várias estratégias e o uso consciente dessas estratégias de leitura (PANG, 2008). No entanto, cinco a dez por cento das crianças em idade escolar têm dificuldades na leitura e não conseguem aprender a ler apesar irem a escola e de apresentarem inteligência normal (HABIB, 2000). A essa dificuldade dá-se o nome de Dislexia do Desenvolvimento, ou apenas Dislexia, que é considerada como de origem constitucional e pode estar ligada a problemas de memória (VELLUTINO, 1987), a alterações cerebrais nas áreas da linguagem (GALABURDA, 1988), dentre outras possibilidades. Evidências sugerem que a Dislexia tenha uma de suas causas num padrão ineficiente dos movimentos oculares (STEIN; RICHARDSON; FOWLER, 2000; MACKEBEN et al., 2004), por outro lado, existem pesquisadores que acreditam que esses padrões ineficientes de movimentos oculares seriam o sintoma e não a causa dela (HODGETTS et al., 1998; OLITSKY; NELSON, 2003). Durante a leitura de um texto numa folha de papel, movimentos oculares rápidos

3 ocorrem, progredindo de lado a lado, numa série de rapidíssimos saltos com breves momentos de parada (ELLIS, 1995, p.17). Os saltos são chamados de movimentos sacádicos ou só sacádicos e as paradas são as fixações. Ocorrem também sacádicos regressivos, quando, por exemplo, o leitor quer checar a compreensão de algo que já foi lido (COËFFÉ; O'REGAN, 1987; KOWLER; BLASER, 1995). Embora os sacádicos corresponderem ao próprio impulso dos olhos para se movimentarem, não são tão relevantes para tarefas típicas de processamento de informação, como a leitura (RAYNER, 1998; TATLER; WADE, 2003). Ao passo que as fixações são muito importantes nesse sentido, pois a entrada da informação ocorre quando os olhos fixam no texto (WOLVERTON, 1979; BLANCHARD, 1985). A este respeito Rayner (1998) demonstra que as fixações são importantes para a aquisição da informação e que seu tempo médio de duração é de 225ms na leitura silenciosa e 275ms na leitura em voz alta. Outros apresentam a duração média das fixações numa tarefa de leitura silenciosa de 180ms (MCCONKIE; ZOLA 1989), de 200 a 250ms (ELLIS, 1995, p. 17) e de 225 a 250ms (RAYNER; CASTELHANO, 2007). Quando um texto é lido, os olhos do leitor não se fixam em espaços em branco do texto (entre palavras) (RAYNER 1975), mas fixam-se entre o começo e o meio das palavras (RAYNER, 1979). As palavras mais extensas tendem a ser fixadas mais vezes (RAYNER, 1979; HYÖNÄ; OLSON, 1995). Palavras de função, como conectivos e verbos de ligação, são menos fixadas do que palavras de conteúdo, porque tendem a ser mais curtas. Portanto, há uma relação entre a probabilidade de se fixar uma palavra e sua extensão, ou seja, quanto mais extensa for uma palavra, maior será a probabilidade de ela ser fixada. Portanto, palavras de oito ou mais letras são quase sempre fixadas (e geralmente mais de uma vez), enquanto as de duas e três letras são fixadas apenas 25% das vezes (RAYNER e MCCONKIE, 1976; RAYNER, 1998). Na leitura silenciosa as fixações ocorrem de forma diferente de quando se lê em voz alta. Quando um texto é lido em voz alta, a duração média das fixações é maior do que na leitura silenciosa. Os olhos geralmente ficam à frente da voz, assim, ocorrem fixações nas quais os olhos parecem estar aguardando num ponto para não ficarem muito à frente da voz. Rayner, Well e Pollatsek (1980) mostraram que as informações visuais não são captadas simetricamente em torno do ponto de fixação, ao invés disso, os leitores assimilam mais informações à direita do que à esquerda da fixação em línguas ocidentais. Existem alguns estudos importantes publicados no Brasil relacionando os movimentos oculares às habilidades de leitura, como os de Macedo et al. (2007); Ogusuko, Lukasova, Macedo (2008); Yokomizo et al. (2008), dentre outros. O presente estudo se destaca por

4 apresentar dados de crianças sem Dislexia envolvidas numa tarefa de leitura textual, tendo em vista que a maior parte dos estudos desse tipo explora a leitura de palavras isoladas. O presente estudo teve por objetivo geral comparar os movimentos oculares ocorridos na leitura silenciosa e na leitura em voz alta. Os objetivos específicos foram verificar, a partir do registro das fixações, as diferenças entre a leitura silenciosa e em voz alta; e ainda, relacionar a extensão das palavras com a quantidade de fixações ocorridas durante a leitura. Materiais e Métodos Participaram do experimento 30 meninos da 4ª série (5º ano) do ensino fundamental, com idades entre 10 e 11 anos, considerados bons leitores por suas professoras de português e história. Os pais ou responsáveis de cada um dos meninos receberam e assinaram uma carta de informação ao participante da pesquisa e um termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi conduzido com dois grupos, sendo um de leitura silenciosa e outro de leitura em voz alta, cada um com 15 participantes. A aplicação do instrumento de avaliação da leitura ocorreu no Laboratório Interdisciplinar do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo. Para tanto, foi utilizado o equipamento Tobii 1750 para o rastreamento dos movimentos oculares dos participantes e o registro do número e a duração das fixações durante a leitura de quatro textos curtos, exibidos individualmente na tela do computador.

5 Resultados e Discussão Na Tabela 1 vê-se que a média do Número Total de Fixações e do Tempo Total das Fixações foi bastante aproximada em nos dois os grupos, não havendo diferença estatisticamente significante entre ambos, diferentemente dos resultados sugeridos por Ellis (1995, p. 17), Rayner (1998), Rayner e Castelhano (2007). Talvez isso se explique pelo fato de uma criança de dez anos só ter desenvolvido 2/3 da capacidade de leitura de um adulto, que ainda amadurecerá, diminuindo o número de fixações e ampliando a extensão dos sacádicos (Rayner, 1986). Percebe-se que na Leitura Silenciosa houve 71,65 fixações em 17,2s, já na Leitura em Voz Alta a relação foi inversa, ou seja, menos fixações (67,43) para um tempo maior (18,83s) de fixações. O esperado seria que na leitura em voz alta houvesse um maior número de fixações relacionadas a um tempo também maior, tendo em vista que o número de fixações e a sua duração estão diretamente relacionadas ao tipo de leitura que é feita. Isso pode ser explicado, em parte, pelo maior número de regressões (COËFFÉ; O'REGAN, 1987; KOWLER; BLASER, 1995) que podem ter sido feitas enquanto o participante lia silenciosamente.

6 Na Tabela 2, observa-se que também não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos de Leitura Silenciosa e Leitura em Voz Alta. No entanto, houve diferença estatisticamente significante quando comparados os números de fixações quanto à Extensão das Palavras. O fenômeno aqui observado está de acordo com o descrito na literatura, sendo maior a palavra, maior será o número de fixações que ela tenderá a receber. (RAYNER; MCCONKIE, 1976; RAYNER, 1979). Na Tabela 3 observa-se que não houve diferença estatisticamente significante nos grupos de Leitura Silenciosa e Leitura em Voz Alta. O Tempo de Fixação foi diretamente proporcional à

7 extensão das palavras, semelhante à relação que houve na Tabela 2. Para a análise foram utilizadas comparações entre os dois grupos quanto ao número médio de fixações e quanto ao tempo médio gasto em fixações. Dados expressos na Tabela 1. Foram conduzidas análises de variância (ANOVA) unifatoriais para a comparação dos grupos segundo: 1) o Número Total de Fixações quanto à Extensão das Palavras, de acordo com a quantidade de sílabas (1, 2, 3 e 4), monossílabas, dissílabas, trissílabas, polissílabas, respectivamente; 2) o Tempo Total de Fixações quanto à Extensão das Palavras. Artigos, numerais, pronomes, conjunções, preposições, conectivos em geral, não foram incluídos na análise, visto a sua grande frequência de ocorrência na língua e sua insignificância do ponto de vista da quantidade do número de fixações na leitura. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados deste estudo sugerem que em meninos de 10 e 11 anos, escolarizados, os movimentos oculares na leitura silenciosa são semelhantes aos da leitura em voz alta. Verificouse que a Extensão das Palavras interferiu diretamente sobre a quantidade de fixações produzidas durante a leitura, conforme descrito na literatura, assim como os Tempos de Fixação. O instrumento criado para esse trabalho deverá ser utilizado em crianças com Dislexia, o que poderá ajudar a responder se os movimentos oculares ineficientes são causa ou consequência da Dislexia. Porém, há de se investigar se os achados do presente estudo são replicáveis.

8 BIBLIOGRAFIA BLANCHARD, Harry E. Investigations of information utilization during fixations in reading. In: CENTER FOR THE STUDY OF READING. Technical Report n. 356, University of Illinois at Urbana, Illinois: National Institute of Education, Dec COËFFÉ, C.; O'REGAN, J. K. Reducing the influence of non-target stimuli on saccade accuracy: predictability and latency effects. Vision Research, v.27, p , ELLIS, A.W. Leitura, escrita e Dislexia: uma análise cognitiva. Tradução por Dayse Batista. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, p. GALABURDA, A.M. The pathogenesis of childhood dyslexia. In: PLUM, F. (Ed.). Language, Communication and the brain. New York: Raven Press, p HABIB, M. The neurological basis of developmental dyslexia: an overview and working hypothesis. Brain, v. 123, p , HODGETTS, D. J. et al. Normal reading despite limited eye movements. Journal of the American Association for Pediatric Ophthalmology and Strabismus (AAPOS), v. 2, p , HYÖNÄ, J.; OLSON, R. K. Eye fixation patterns among dyslexic and normal readers: effects of word length and frequency. Journal of Experimental Psychology: Learning, Memory, and Cognition, v. 21, n. 6, p , KOWLER, E.; BLASER, E. The accuracy and precision of saccades to small and larger targets. Vision Reasearch, v. 35, p , MACEDO, Elizeu Coutinho et al. Processos perceptuais e cognitivos na leitura de palavras: propriedades dos movimentos oculares. Psicologia Escolar e Educacional. V. 11, n. 2, p , dez MACKEBEN, M. et al. Eye movement control during single-word reading in dyslexics. Journal of Vision. v. 4, p , MCCONKIE, G. W.; ZOLA, D. Some characteristics of reader's eye movements. In: von EULER, C.; LUNDBERG, I.; LENNERSTRAND G. (Eds.) Brain and reading. London: Macmillan Press, p OGUSUKO, Meiry Tiaki; LUKASOVA, Katerina; MACEDO, Elizeu Coutinho de. Movimentos oculares na leitura de palavras isoladas por jovens e adultos em alfabetização. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v.10, n.1, jun OLITSKY, S. E.; NELSON, L. B. Reading disorders in children. Pediatric Clinics of North

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