UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ BRUNA EMANUELE SANTIAGO SANTANA A ORTOTANÁSIA NO BRASIL A PARTIR DO PROJETO DE LEI 6715/2009

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1 0 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ BRUNA EMANUELE SANTIAGO SANTANA A ORTOTANÁSIA NO BRASIL A PARTIR DO PROJETO DE LEI 6715/2009 CURITIBA 2017

2 1 BRUNA EMANUELE SANTIAGO SANTANA A ORTOTANÁSIA NO BRASIL A PARTIR DO PROJETO DE LEI 6715/2009 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Direito da faculdade de Ciências Jurídicas da Universidade Tuiuti do Paraná - UTP, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Direito. Orientadora: Prof.ª Helena de Souza Rocha CURITIBA 2017

3 2 TERMO DE APROVAÇÃO BRUNA EMANUELE SANTIAGO SANTANA A ORTOTANÁSIA NO BRASIL A PARTIR DO PROJETO DE LEI 6715/2009 Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do título de Bacharel no Curso de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba, de Prof. Dr. PhD Eduardo de Oliveira Leite Coordenador do Núcleo de Monografias do Curso de Direito Universidade Tuiuti do Paraná Orientador (a): Prof. a Helena de Souza Rocha Universidade Tuiuti do Paraná Curso de Direito Supervisor: Prof. Universidade Tuiuti do Paraná Curso de Direito Supervisor: Prof. Universidade Tuiuti do Paraná Curso de Direito

4 3 DEDICATÓRIA Dedico o presente trabalho a todos os pacientes terminais que se encontram nos hospitais do nosso país e aos profissionais da saúde, aos que são dedicados em cuidar daqueles que precisam e não medem esforços para proporcionar o bem-estar dos enfermos.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço, primeiramente ao meu Deus, por todas as bênçãos que me concedeu junto com a faculdade de direito, que nesses anos de curso me deu forças para não desistir, que me guiou nos momentos difíceis e me ajudou a chegar até o final e alcançar os meus objetivos. Agradeço a minha família, meus avós, Geraldo e Amélia, aos meus Pais, Jean e Luciana, por terem me ensinado o caminho para ser uma boa pessoa, uma adulta responsável e por terem me proporcionado os meus estudos, obrigada por todo o esforço que fizerem para que eu chegasse até aqui, sem vocês nada teria sido possível. Ao meu namorado, Mauricio, que mesmo longe, nesses últimos meses tem sido paciente comigo, me ouvindo e me apoiando. A todos os professores que tive a honra de conhecer durante o curso, que transmitiram os seus conhecimentos e me mostraram o quão importante é o Direito. À minha professora e orientadora, Helena de Souza Rocha, pela qual tenho grande admiração e respeito, e que me ajudou com paciência e dedicou seu tempo para me orientar.

6 5 RESUMO No Brasil é certa a escassez de informação e de uma legislação específica sobre ortotanásia, um tema tão importante e de grande repercussão necessita de um amparo legal, um amparo que deve ir além do contido nas Resoluções do Conselho Federal de Medicina, uma vez que somente essas resoluções não são capazes de firmar o direito que uma pessoa deseja exercer sobre sua vida. A ortotanásia como medida a ser tomada no final da vida necessita de um instrumento legal para lhe dar força e também estabelecer como essa deve ser realizada, quais medidas devem ser seguidas para a sua correta aplicação, pois a ortotanásia busca o não sofrimento do paciente, visa o seu bem-estar e a realização de sua vontade. O presente estudo busca esclarecer a ortotanásia comparando-a com as outras hipóteses de intervenções de terceiros no momento da morte e mostrando que está é a mais apta a fazer valer a dignidade e a autonomia da vontade do paciente terminal, mas para tanto necessita do alicerce, do firmamento que se dá pela lei. Palavras chaves: Ortotanásia. Direito.. Dignidade. Autonomia da Vontade. Legislação.

7 6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NA MORTE TIPOS DE INTERVENÇÃO Eutanásia Distanásia Mistanásia Suicídio assistido Ortotanásia ORTOTANÁSIA E DIREITOS FUNDAMENTAIS DIGNIDADE VIDA MORTE DIGNA ORTOTANÁSIA E A REGULAMENTAÇÃO NO BRASIL ÉTICA: RESOLUÇÕES DO CFM DIREITO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 38

8 7 1 INTRODUÇÃO A presente monografia tem como objetivo analisar a ortotanásia dentro de suas características e a sua aplicabilidade no Brasil se vier a ser permitida por lei. Em um primeiro momento analisaremos as diversidades de espécies de intervenções de terceiros no momento da morte de uma pessoa, como por exemplo, um paciente em um hospital que se encontra em estado de grande dor e sofrimento em decorrência de uma doença incurável. E dentre as espécies apresentadas elencaremos as suas diferenças para enfim chegarmos a ortotanásia, que é o foco deste trabalho de pesquisa. No segundo capítulo passaremos a vislumbrar a ortotanásia sob os direitos fundamentais, como a dignidade, o direito a vida e o direito a uma morte digna e como estes princípios devem ser levados em consideração pelos médicos, enfermeiros e pelos familiares do paciente na escolha, que em muitas das vezes deve ser feita pelo próprio paciente em momento tão frágil e decisivo de sua vida. E por fim, iremos apresentar a ortotanásia sob a luz da ética e das legislações que embora, ainda não firmadas no nosso país, podem vir a serem instrumentos para a aplicabilidade e para a permissão da ortotanásia no Brasil. Veremos como os Projetos de Leis existentes sobre o tema no Brasil buscam esclarecer a ortotanásia e não deixam margem para dúvidas quanto a sua realização, e que aqueles que serão por ela alcançados terão o amparo que buscam.

9 8 2 INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NA MORTE As intervenções no final da vida humana lidam com uma série de conflitos entre princípios e direitos inerentes à pessoa. Tal interferência de terceiros no momento da morte já acontece há muito tempo, antigamente como uma prática comum fundada em crenças e costumes de forma que a realização de tais condutas não eram mal vistas, todavia hoje com a evolução da sociedade e a grande relevância do assunto sob a luz do princípio da dignidade da pessoa humana a discussão vai além, passando pela relevância social e moral da conduta, até onde e quando pode um ato de um terceiro modificar o estado físico e mental do enfermo e ainda até onde pode a pessoa por sua vontade dispor de sua própria vida buscando o fim de seu sofrimento. 2.1 TIPOS DE INTERVENÇÃO Para chegarmos ao foco desta pesquisa, a ortotanásia e a sua regulamentação no Brasil, precisamos antes entender que existem algumas hipóteses diferentes de se intervir no final da vida de alguém, hipóteses que embora diferentes se não forem bem compreendidas podem vir a causarem dúvidas relacionadas a sua realização, uma vez que o resultado de todas será a morte, mas a forma com que se dará a morte será distinta. Veremos então a eutanásia, a distanásia, a mistanásia, o suicídio assistido e por fim, a ortotanásia Eutanásia Algumas das hipóteses de intervenções de terceiros no fato morte são; a eutanásia, a distanásia e a ortotanásia. É certo que a que mais gera polêmica e muitos questionamentos por se tratar de uma conduta que não é aceita com facilidade por muitos cidadãos, temos a eutanásia, essa que já acontece há muito tempo em todo mundo, mas não de forma permitida em uma legislação. Até os dias atuais, somente em dois países a eutanásia teve a sua prática recepcionada por lei, primeiro a Holanda em 2002, e depois na Bélgica, também em 2002(PERASSO, 2015).

10 9 A eutanásia se caracteriza na conduta de pôr termo à vida de alguém que se encontra em situação de extremo sofrimento, movido (o agente) por compaixão à pessoa que sofre. Segundo TEIXEIRA, Maria Helena Diniz conceitua eutanásia como: a deliberação de antecipar a morte de doente irreversível ou terminal, a pedido seu ou de seus familiares, ante o fato da incurabilidade de sua moléstia, da insuportabilidade de seu sofrimento e da inutilidade de seu tratamento. (DINIZ, 2010, p. 402, apud TEIXEIRA, 2015, p. 17) Atualmente discute-se a sua aplicação no que tange à sua incidência, pois a princípio a sua utilização era voltada apenas para casos de doentes terminais, porém hoje essa prática vem sem utilizada também em pessoas em estado vegetativo de saúde, que seja irreversível, bebês com certas anomalias ou até mesmo naquelas pessoas que sejam consideradas incapazes de cuidar de si mesmas. (BERGONZINI, 2014, p. 38) Nas palavras de Maria Elisa Villas-Bôas (2008, p.62) a eutanásia consiste na antecipação da morte de paciente incurável, geralmente terminal e em grande sofrimento, movido por compaixão para com ele. A autora também classifica a eutanásia em eutanásia ativa e passiva que estão ligadas a atuação do agente na eutanásia; em eutanásia direta e indireta quando estão relacionadas com intenção que influencia a conduta do agente; eutanásia voluntária e involuntária, ligada diretamente à vontade do paciente, e das classificações menos conhecidas estão a eutanásia libertadora, eliminadora e econômica voltadas a finalidade do agente. (VILLAS- BÔAS, 2008, p ) Quanto a classificação da eutanásia Rodrigues (2017) destaca também a sua forma ativa quando há assistência ou a participação de terceiro quando uma pessoa mata intencionalmente o enfermo por meio de artifício que force o cessar das atividades vitais do paciente e entende que a eutanásia passiva é também conhecida como ortotanásia. Com posição diferente sobre essa comparação feita por Araguaia (2017), que entende a eutanásia passiva como ortotanásia, temos a visão de Villa-Bôas (2008, p.64), vejamos;

11 10 Não há, portanto, que se identificar genericamente eutanásia passiva e ortotanásia. A ortotanásia, aqui configurada pelas condutas médico restritivas, é o objeto médico quando já não se pode buscar a cura: visa prover o conforto ao paciente, sem intervir no momento da morte, sem encurtar o tempo natural de vida nem adiá-lo indevida e artificialmente, possibilitando que a morte chegue na hora certa, quando o organismo efetivamente alcançou um grau de deterioração incontornável (VILLA- BÔAS, 2008, p.64). No trabalho realizado por Luís Roberto Barroso e Letícia de Campos Velho Martel (2012, p.5), sob o título A morte como ela é: dignidade e autonomia individual no final da vida encontramos um conceito mais didático, vejamos; Compreende-se que a eutanásia é a ação médica intencional de apressar ou provocar a morte - com exclusiva finalidade benevolente - de pessoa que se encontra em situação considerada incurável, consoante os padrões médicos vigente, que padeça de intensos sofrimentos físicos e psíquicos. Tem-se então a eutanásia de várias formas, ela se divide conforme aspectos externos a ela, aspectos estes relacionados ao agente e ao enfermo. Essa existência de mais de uma forma da eutanásia faz com que fique mais difícil de identificar a sua definição (VILLA-BÔAS, 2008, p.63) Distanásia Passamos agora para a análise do conceito e das características da distanásia; a distanásia significa o prolongamento excessivo da vida daquele que se encontra em estado terminal, são usados de vários meios existentes na medicina para manter o paciente vivo a qualquer custo, não levando em consideração o desgaste físico e psicológico que o excesso de tratamento possa causar. Damião Alexandre Tavares Oliveira (2012) traz em sua pesquisa a visão de Léo Pessini que afirma que a distanásia se dedica a prolongar o máximo a quantidade de vida humana, combatendo a morte como o último grande inimigo e continua (PESSINI, p.218, 2004, , apud, OLIVEIRA, 2012, p. 03) o importante é prolongar ao máximo a duração da vida humana; a qualidade dessa vida, um conceito de difícil mediação para a ciência e a tecnologia, cai para o segundo plano.

12 11 De acordo com Pessini (1996, p.31) ao explicar o termo distanásia diz que trata-se, assim, de um neologismo, uma palavra nova, de origem grega. O prefixo grego dis tem o significado de "afastamento", portanto a distanásia significa prolongamento exagerado da morte de um paciente. E continua Pessini (1996, p.31): O termo também pode ser empregado como sinônimo de tratamento inútil. Trata-se da atitude médica que, visando salvar a vida do paciente terminal, submete-o a grande sofrimento. Nesta conduta não se prolonga a vida propriamente dita, mas o processo de morrer. No mundo europeu fala-se de "obstinação terapêutica", nos Estados Unidos de "futilidade médica" (medical futility). Seria a distanásia uma boa forma de se intervir na vida de alguém que se encontra em situação terminal? Muitos autores entendem que essa opção atenta contra a dignidade do paciente, uma vez que apenas se prolongariam o estágio de enfermidade e o sofrimento do enfermo, e sua vida em si continuaria se esvaindo de forma lenta e dolorosa. Segundo entendimento de Francisconi e Goldim (2017) que caracteriza a distanásia; Devemos utilizar medidas ordinárias ou extraordinárias para manter o paciente vivo? O que são medidas fúteis nestas circunstâncias? Medidas ordinárias são, geralmente, aquelas de baixo custo, pouco invasivas, convencionais e tecnologicamente simples. As extraordinárias costumam ser caras, invasivas, heróicas e de tecnologia complexa. Estas definições certamente simplificam uma questão muito complexa. Por exemplo: a alimentação enteral por sonda na maioria das vezes é uma medida ordinária, mas quando utilizada num paciente em estado vegetativo persistente irreversível ela não passa a ser uma medida extraordinária para mantê-lo vivo? Medidas fúteis são aquelas com baixíssima chance de serem eficazes, não importando o número de vezes em que são utilizadas. A obstinação terapêutica é condenada, inclusive por religiosos, que a caracterizam como prolongamento indevido do sofrimento natural. Para Kilda Mara Sanchez y Sanches e Eliane Maria Fleury Seidl (2013, p.24) a distanásia é aquela tentativa de combater a morte a qualquer custo, prolongando um sofrimento e agonia desnecessários. A distanásia nega o princípio da não-maleficência, por isso pode-se dizer que é uma deformidade da conduta médica. Para Alexandre Magno Fernandes Moreira (2007) a distanásia soa como algo maior em decorrência do avanço da tecnologia e da medicina e assim se faz de tudo

13 12 para que as dores e inclusive a morte sejam levadas ao extremo no sentido de impedir que essas aconteçam, assim destaca; A tecnologia passa a ser capaz de qualquer coisa: prolongar a vida, aumentar o bem-estar da população e, por que não, evitar a morte. O fim da vida passa a ser um acidente inadmissível e todos os meios devem ser utilizados para, ao menos, retardá-lo. Desse equivocado entendimento, nasce a obstinação terapêutica (também chamada de distanásia), em que a cura se demonstra impossível e os procedimentos médicos trazem mais sofrimento do que alívio para o paciente terminal. Simplesmente não se aceita que a medicina tem seus limites, sendo a morte o mais definitivo deles (MOREIRA, 2007, p.1) Mistanásia Do grego mys=infeliz, thanathos=morte. Segundo Pessini (1996) trata-se da vida abreviada de muitos, em nível social, por causa da pobreza, violência, droga, chacinas, falta de infraestrutura e condições mínimas de se ter uma vida digna, entre outras causas. De forma muito simples de se entender a mistanásia de acordo com Dicionário Informal (2017) é um termo pouco utilizado, mas representa a morte miserável, antes da hora, conhecida como eutanásia social. Pode ocorrer em casos de omissão de socorro, erro médico, negligência, imprudência e imperícia. Para Cabette (2013, p.31, apud TEIXEIRA, 2015, p.20): a mistanásia é o abandono social, econômico, sanitário, higiênico, educacional, de saúde e segurança a que se encontram submetidas grandes parcelas das populações do mundo, simplesmente morrendo pelo descaso e desrespeito dos mais comezinhos Direitos Humanos. No caso de comprovada a conduta imprudente ou negligente do médico quando da mistanásia este poderá responder por homicídio culposo quando comprovada a sua culpa, e ainda responsável será pela reparação dos danos morais e materiais que causar ao paciente. (SANTORO, 2012, p. 127, apud, TEIXEIRA, 2015, p. 21).

14 Suicídio assistido O suicídio assistido acontece quando uma pessoa deseja tirar a sua própria vida, porém não consegue realizar tal ação sozinha, então, solicita a ajuda de um outro indivíduo para tanto. Conforme Andressa Cristina Teixeira traz a explicação do que vem a ser o suicídio assistido em seu Trabalho de conclusão de curso, Ortotanásia: Direito De Um Paciente Terminal À Morte Digna Sob A Perspectiva Do Biodireito, O suicídio assistido ocorre quando o próprio paciente, incapaz de suportar os sofrimentos a que está submetido, põe termo a sua vida, necessitando, para tanto, auxílio de um terceiro, mediante a impossibilidade de concretizar este ato sozinho. (TEIXEIRA, 2015 p. 21). Neste sentido Goldim (2004): A assistência ao suicídio de outra pessoa pode ser feita por atos (prescrição de doses altas de medicação e indicação de uso) ou, de forma mais passiva, através de persuasão ou de encorajamento. Em ambas as formas, a pessoa que contribui para a ocorrência da morte da outra, compactua com a intenção de morrer através da utilização de um agente causal. Um relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 2014 afirmou que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo, totalizando 800 mil casos por ano, o que foi classificado como um problema de saúde pública. A questão foi levantada durante 10 anos de pesquisas realizada em vários lugares do planeta, e tal prática é a segunda maior causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos, e dentre os idosos com mais de 70 anos estes estão entre os que mais cometem suicídio (BBC BRASIL, 2014). Apenas alguns países em todo o mundo permitem a realização do suicídio assistido, a Holanda não foi somente o primeiro país a permitir a realização da eutanásia como também descriminalizou o suicídio assistido, porém para que esse possa ser realizado algumas condições devem ser observadas e uma delas é a de que o paciente que queira fazer o suicídio assistido esteja acometido por doença incurável e em situação de grande sofrimento. A Suíça também permite o suicídio assistido, e esse pode ser feito em uma clínica especializada, chamada Dignitas (muito procurada por pessoas do mundo inteiro) que existe no país. Na Bélgica o paciente deve se encontrar em uma situação irreversível, ter proximidade com seu auxiliador no suicídio e ambos

15 14 serem belgas. Nos Estados Unidos a decisão sobre a permissão ou não do suicídio assistido cabe a cada um de seus estados, 5 deles já o permitem, Washington, Oregon, Vermont, New Mexico e Montana. Os pacientes devem ser maiores de 18 anos, e terem um período mínimo de 6 meses de vida pela frente (PERASSO, 2015) Ortotanásia Passamos finalmente para a ortotanásia que é o objeto central desta pesquisa. Dentre os meios existentes de intervenções no final da vida de um paciente terminal a ortotanásia é uma forma de fazer valer a dignidade da pessoa humana e seu direito a uma morte boa, visto que está busca tão somente trazer o máximo de conforto possível ao adoentado quando as possibilidades de tratamento existentes para manutenção da sua vida já restam ineficazes. Ortotanásia vem do grego orthós significa normal, correta, e thánatos significa morte, portanto a ortotanásia consiste na morte correta, aquela que acontece de forma normal e natural, estando longe da eutanásia, que busca o fim da vida de forma imediata, e também muito diferente da distanásia que apenas prolonga o resultado certo do paciente em estado terminal sem chances de cura, a morte. Nas palavras de Villa-Bôas (2008, p.66) a eutanásia é a morte antes do seu tempo, a distanásia é, por sua vez, a morte depois do tempo; e a ambas se contrapõe a ortotanásia: a morte no tempo certo. Como já observado anteriormente a sobre a eutanásia e a distanásia se torna mais fácil a compreensão das suas diferenças com a ortotanásia, na visão de Mariana Araguaia seria de uma forma simplificada o meio-termo entre esses dois procedimentos. É dela a ideia da promoção da morte no momento certo[...]. Assim, ela opta por restringir, ou descartar, tratamentos agressivos e ineficientes, que não reverterão o quadro em questão. A ortotanásia constitui uma interrupção da medicação e tratamento médico "considerado invasivo, usado para prolongar a vida de pacientes terminais, sem chance de cura. Assim, interrompido o tratamento, a morte se dá de forma natural (PIRES, 2009).

16 15 Na visão de Marcelo de Araújo (2013) a ortotanásia representa um caminho natural que a morte tem, e diferente da eutanásia e da distanásia ela não tem a vida como algo que deva se acabar rapidamente quando não for mais possível uma solução ou a vida como um objeto que deva a qualquer custo ser preservado infinitamente, e essa decisão cabe ao próprio paciente com as devidas recomendações do seu médico, vejamos; O que se alega é basicamente o seguinte: o médico que, com a autorização expressa e esclarecida do paciente, interrompe o tratamento não está fazendo nada ativamente. Ele estaria apenas deixando que a vida seguisse naturalmente seu rumo. A morte, assim, seria concebida como parte de um processo natural. Prolongar artificialmente a vida significaria proceder de modo contrário aos desígnios da natureza (ARAÚJO, 2013, p.19). A ortotanásia pode ser entendida então como as condutas de não intervir de forma duradoura, o que se entende por condutas médico restritivas, e é assim que ela se concretiza, quando se realiza a ortotanásia se evita a distanásia e o prolongamento do sofrimento e a morte lenta do paciente (PESSINI, 1996, p ). Para o Professor José Roberto Goldim (2004): A ortotanásia: é a atuação correta frente a morte. É a abordagem adequada diante de um paciente que está morrendo. A ortotanásia pode, desta forma, ser confundida com o significado inicialmente atribuído à palavra eutanásia. A ortotanásia poderia ser associada, caso fosse um termo amplamente, adotado aos cuidados paliativos adequados prestados aos pacientes nos momentos finais de suas vidas. Quando o médico deixa de fazer algo em virtude de um pedido de seu paciente isso não se trata de uma conduta ativa de interrupção do tratamento, pois estaria se esperando o deixando a vida ter o seu curso normal, e então a morte, assim, seria concebida como parte de um processo natural. Prolongar artificialmente a vida significaria proceder de modo contrário aos desígnios da natureza. (ARAÚJO, 2013, p. 19). Um caminho mais fácil de ser trilhado quando se está em uma fase decisiva da vida, a ortotanásia visa o conforto máximo do paciente e a diminuição do seu sofrimento. Aliada aos cuidados paliativos e um acompanhamento psicológico, que deve ser feito também com a família do enfermo, é possível tornar mais suportável a

17 16 ideia da morte certa, uma vez que ainda não foi achada a formula da imortalidade, e o ser humano também não merece ser prejudicado, e sofrer continuamente por meio de tratamentos fortes que não visam assegurar nada mais além que a sua vida, e vida sem dignidade não é o que o homem precisa. Para Macedo Lisboa da Silva (2015, p.40) diz que a ortotanásia em verdade permite ao paciente morrer dignamente conforme seus ideais, não podendo o Estado impor a ele um tratamento que traga dores insuportáveis e frustrações quanto à expectativa de cura, sentimentos que são contrários à dignidade.

18 17 3 ORTOTANÁSIA E DIREITOS FUNDAMENTAIS Dignidade, vida e morte são conceitos interligados, e em certo ponto se encontram (mesmo que vida e morte sejam contrapostas uma influencia diretamente na outra). Não existe dignidade sem vida, e o fim da vida se dá pela morte. A ortotanásia é o procedimento mais adequado quando se trata de assegurar a dignidade do paciente e a realização de sua vontade quando este optar por ter uma morte por meio da ortotanásia. 3.1 DIGNIDADE De acordo com Juliana Aparecida Bergonzini (2014, p.20) que discorre sobre a dignidade humana como princípio fundamental de direito, e ressalta que antigamente não se entendia que o homem deveria ser respeitado pelo simples fato de ser humano, pois a vida das pessoas estava cercada de mistérios, misticismo e desconhecia-se o fato de certos perigos serem, muitas vezes, imaginários, o que muitas vezes os levavam a crer em forças transcendentais, e assim seguiam regras que a eles eram colocadas sob o fundamento de que se não fossem obedecidas iria causar prejuízo a todos daquela sociedade. As mais importantes legislações do mundo abordam o tema Dignidade. A Convenção Americana de Direitos Humanos, art. 11, a proteção da honra e da dignidade, afirma Toda pessoa tem direito ao respeito de sua honra e ao reconhecimento de sua dignidade, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) destaca logo em seu preâmbulo o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, e ainda mais importante, a nossa Carta Magna estabelece no art. 1, III, que a dignidade da pessoa humana é um dos princípios fundamentais a serem protegidos.

19 18 Assim destaca Raquel Santos de Santana (2010): A dignidade da pessoa humana, prevista no artigo 1º, inciso III da Constituição Federal, constitui um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, inerente à República Federativa do Brasil. Sua finalidade, na qualidade de princípio fundamental, é assegurar ao homem um mínimo de direitos que devem ser respeitados pela sociedade e pelo poder público, de forma a preservar a valorização do ser humano. Conforme Ivone Ballao Lemisz (2010) a dignidade é um atributo humano sentido e criado pelo homem; por ele desenvolvido e estudado, existindo desde os primórdios da humanidade [...]. Para Bergonzini (2014, p.22) pode-se dizer que a dignidade da pessoa humana é um valor inerente de todo e qualquer ser humano, ou seja, qualquer pessoa é dotada de dignidade, e deve ter seus direitos além de reconhecidos, tutelados pelo Estado.. A dignidade pode ser vista na sua perspectiva de proporcionar autonomia como uma capacidade de autodeterminação, que propiciam a pessoa tomar decisões sobre a própria vida, mesmo que nem todas as decisões caibam diretamente ao homem, tendo em vista que em certos momentos caberá ao Estado agir legitimamente em nome de interesses e direitos comuns. Ainda podemos ver a dignidade como heteronomia, que não está relacionada a liberdade individual, mas para colocar uma restrição na liberdade individual em virtude de valores e concepções de vida compartilhados. (BARROSO E MARTEL, 2010, p ). Continuam os autores dizendo; A dignidade como autonomia traduz as demandas pela manutenção e ampliação da liberdade humana, desde que respeitados os direitos de terceiros e presentes as condições materiais de psicofísicas para o exercício da capacidade da autodeterminação. A dignidade como heteronomia tem o seu foco na proteção de determinados valores sociais e no próprio bem do indivíduo, aferido por critérios externos a ele. (BARROSO; MARTEL, 2010, p.27). Dessas duas formas de dignidade quando se trata da morte com intervenção, a dignidade como autonomia deve ser levada em consideração, pois a vontade do indivíduo quanto a sua própria vida diz respeito a ele, e a sua escolha deve ser livre.

20 VIDA O mais importante direito garantido pela nossa Constituição Federal é o direito à vida, presente no caput do art. 5, onde diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Esse direito se sobrepõe a todos os outros previstos no art. 5 uma vez que sem vida os outros direitos não seriam possíveis. Por isso se tem a vida como o bem maior e o mais relevante juridicamente. Da mesma forma, o direito a vida é elencado no art. 3, da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, o qual diz Todo indivíduo tem direito à vida [...]. Conforme Teixeira (2015, p. 24) este direito é consagrado como uma garantia fundamental e considerado como fonte primária de todos os demais bens jurídicos tutelados, afinal sem vida, não há que se falar em outras garantias. Desta forma, Cecília Lôbo Marreiro (2012, p. 712, apud SILVA, 2015, p, 40), diz que a inviolabilidade do direito à vida não determina um dever de viver imposto pelo Estado, mas garante uma proteção à vida humana frente ao exercício arbitrário do Poder Público e das agressões cometidas pelos demais indivíduos contra este direito. Maceno Lisboa da Silva (2015, p.37) destaca que a Constituição Federal de 1988 adotou a vida como direito inviolável, reconhecendo não apenas o dever de sobreviver, mas o direito de viver com dignidade. E continua afirmando que; Contudo, para muitas pessoas, a realidade dos hospitais, principalmente das UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) em que pacientes se encontram em estado vegetativo, dependendo de aparelhos, não reflete uma vida digna, mas uma imposição de viver fazendo com que estas pessoas decidam adotar um processo natural de morte (SILVA, 2015, p ). O direito à vida, conforme Barroso e Martel (2010, p.2) constitui o primeiro direito de qualquer pessoa. Contudo, como destaca Villa-Bôas (2008, p.68) o direito à vida não inclui o dever de adiar indefinidamente a morte natural, pelo uso de todos os recursos protelatórios existentes, mesmo quando sumamente cruentos e contra-indicados. Não há um dever de sobrevida artificial.

21 MORTE DIGNA A morte pode ser entendida como ato ou efeito de morrer, interrupção definitiva da vida; termo da existência, para a medicina é a cessação das funções vitais (INFOPÉDIA, 2017). Segundo Teixeira (2015, p. 44); A morte, é o fim natural do que se conhece por processo de vida. Existem duas interpretações no que diz respeito ao conceito de morte digna: a interpretação ética, que sugere a opção do doente em receber o tratamento que achar melhor, mesmo que este não seja o do prolongamento da vida; a interpretação constitucional, que compreende a vida digna. O direito à morte digna, deve ser uma opção do paciente, com consciência e informação, portanto cabe ao médico respeitar e adequar-se aos devidos tratamentos. A respeito da morte nos diz Goldim (2004) quando existe uma doença grave ou outra condição de saúde, incluindo-se aspectos físicos, mentais e sociais, que gera sofrimento a morte passa a ser não só uma probabilidade, mas também uma alternativa. Segundo Francisconi e Goldim (2017) o atendimento a pacientes terminais, ou melhor em pessoas perto de final de suas vidas, pode representar uma situação de extrema dificuldade para os médicos, apesar do fato da morte ser um evento inexorável para os seres vivos A morte é um fato, pelo qual todos estão sujeitos, concluem assim então Barroso e Martel (2010, p.38) que por essa razão, é difícil sustentar a existência de um direito de morrer. [...]. E com o avanço da tecnologia na medicina a morte se tornou um fim que pode ser mais longo e sofrido. Nessa hora, o indivíduo deve poder exercer sua autonomia para que a morte chegue na hora certa, sem sofrimentos inúteis e degradantes. Toda pessoa tem direito a morte digna. (BARROSO E MARTEL, p. 38, 2010). Uma morte digna poderia ser possível? Aqui entram os cuidados paliativos, aliados da ortotanásia, chamados de hospice por Pessini (1996). O autor explica sobre os cuidados paliativos, e podemos entender que esses cuidados básicos quando aplicados fazem toda a diferença para o paciente se sentir mais confortável e ter a sua dignidade respeitada até o fim de sua vida. Vejamos:

22 21 Algumas implicações tornam-se evidentes. Cuidar dignamente de uma pessoa que está morrendo num contexto clínico significa respeitar a integridade da pessoa. Portanto, um cuidado clínico apropriado busca garantir, pelo menos: 1. Que o paciente seja mantido livre de dor tanto quanto possível, de modo que possa morrer confortavelmente e com dignidade. 2. Que o paciente receberá continuidade de cuidados e não será abandonado ou sofrerá perda de sua identidade pessoal.3. Que o paciente terá tanto controle quanto possível no que se refere às decisões a respeito de seu cuidado e lhe será dada a possibilidade de recusar qualquer intervenção tecnológica prolongadora de "vida". 4. Que o paciente será ouvido como uma pessoa em seus medos, pensamentos, sentimentos, valores e esperanças. 5. Que o paciente será capaz de morrer onde queira morrer (PESSINI, 1996) Mas o que vem a ser exatamente os cuidados paliativos? Segundo Maria Helena Villas-Bôas esses cuidados são necessários em todo momento pois eles correspondem à proteção inafastável à dignidade da pessoa, como atitude de respeito pelo ser humano. E ainda a Autora esclarece sobre os cuidados paliativos; Por cuidados paliativos entendem-se os cuidados que visam ao conforto do paciente, sem interferir propriamente na evolução da doença e de que são exemplos a analgesia e outras medicações sintomáticas, a higienização, a atenção devida à pessoa e à família naquele momento de dificuldade. (VILLA-BÔAS, 2008, p. 69). Em se tratando de terminalidade da vida e que podemos entender como os cuidados relacionados que devem ser aplicados neste este momento, Francisconi e Goldim (2017) destacam que a par de problemas clínicos relacionados ao bom atendimento do paciente, no sentido de evitar ao máximo os desconfortos e sofrimentos que são próprios das doenças que provocam direta ou indiretamente a morte dos pacientes. E ainda para Villas-Bôas (2008, p.71) os cuidados básicos (medidas de paliação, higiene, alimentação e hidratação) devem ser mantidos, como medidas proporcionais que são e direitos internacionalmente reconhecidos aos indivíduos enfermos.

23 22 4 ORTOTANÁSIA E A REGULAMENTAÇÃO NO BRASIL A ortotanásia já é possível dentro da Medicina, apoiada por Resoluções do Conselho Federal de Medicina (a resolução 1.805/ que dispõe sobre a ortotanásia em si, e a resolução 1.995/2012 sobre as diretivas da vontade) e pelo próprio Código de Ética Médica que prevê que o médico guardará absoluto respeito pelo ser humano e atuará sempre em seu benefício, respeitando a integridade do paciente bem como a sua dignidade e autonomia, princípios fundamentais da nossa Constituição Federal. Mas sendo um assunto de proporção elevada e de caráter extremamente relevante, pois norteia o maior bem jurídico, a vida, deve ser amparado não somente pela medicina, mas também pelo direito. E hoje em nosso Ordenamento não existe uma regra Jurídica específica que regulamente a ortotanásia. 4.1 ÉTICA: RESOLUÇÕES DO CFM Nas palavras de José de Aguiar Dias (2017) o direito nada pode sem a ética, e não pode haver paz sem Justiça. Toda regra de Justiça envolve amor, que resume, em seu mais amplo sentido, a verdadeira idéia da convivência entre os homens. Para José Roberto Goldim (2004) a ética é o estudo geral do que é bom ou mau. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral e Direito - pois não estabelece regras. A resolução 1.805/2006 do Conselho Federal de Medicina é a que trata sobre o procedimento da ortotanásia e visa a sua regulamentação no âmbito da medicina, com o seguinte texto (BRASIL, 2017a): RESOLUÇÃO CFM Nº 1.805/2006 (Publicada no D.O.U., 28 nov. 2006, Seção I, pg. 169) Na fase terminal de enfermidades graves e incuráveis é permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, garantindo-lhe os cuidados necessários para aliviar os sintomas que

24 23 levam ao sofrimento, na perspectiva de uma assistência integral, respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legal. O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, alterada pela Lei nº , de 15 de dezembro de 2004, regulamentada pelo Decreto nº , de 19 de julho de 1958, e CONSIDERANDO que os Conselhos de Medicina são ao mesmo tempo julgadores e disciplinadores da classe médica, cabendo-lhes zelar e trabalhar, por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam legalmente; CONSIDERANDO o art. 1º, inciso III, da Constituição Federal, que elegeu o princípio da dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil; CONSIDERANDO o art. 5º, inciso III, da Constituição Federal, que estabelece que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante ; CONSIDERANDO que cabe ao médico zelar pelo bem-estar dos pacientes; CONSIDERANDO que o art. 1 da Resolução CFM n 1.493, de , determina ao diretor clínico adotar as providências cabíveis para que todo paciente hospitalizado tenha o seu médico assistente responsável, desde a internação até a alta; CONSIDERANDO que incumbe ao médico diagnosticar o doente como portador de enfermidade em fase terminal; CONSIDERANDO, finalmente, o decidido em reunião plenária de 9/11/2006, RESOLVE: Art. 1º É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal. 1º O médico tem a obrigação de esclarecer ao doente ou a seu representante legal as modalidades terapêuticas adequadas para cada situação. 2º A decisão referida no caput deve ser fundamentada e registrada no prontuário. 3º É assegurado ao doente ou a seu representante legal o direito de solicitar uma segunda opinião médica. Art. 2º O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico, psíquico, social e espiritual, inclusive assegurando-lhe o direito da alta hospitalar. Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogandose as disposições em contrário (BRASIL, 2017a). Sobre a resolução 1.805/2006 entende Alexandre Magno Fernandes Moreira (2007) ser uma vitória do bom-senso e aceitação de que necessariamente tem seu desfecho, mesmo com todas as conquistas tecnológicas do homem moderno. E assim continua;

25 24 Esse sintético normativo deixa claro que não há obrigação do médico em prolongar a vida do paciente a qualquer custo e que cabe a este ou a seu representante legal decidir a respeito da continuação do tratamento, contando com todas as informações disponíveis sobre as alternativas terapêuticas. Consegue-se preservar a autonomia individual e a dignidade do paciente, que receberá os cuidados necessários ao alívio de seu sofrimento. É dada, inclusive, a opção de requisitar alta do hospital, podendo morrer de maneira mais humana, ao lado de sua família (MOREIRA, 2007). Aliada à resolução 1.805/2006 é a resolução 1.995/2012, também do Conselho Federal de Medicina, está resolução dispõe sobre a manifestação de vontade do paciente quanto á sua condição e o que ele entende ser melhor para ele mesmo, vejamos (BRASIL, 2017b): RESOLUÇÃO CFM nº 1.995/2012 (Publicada no D.O.U. de 31 de agosto de 2012, Seção I, p ) Dispõe sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº , de 19 de julho de 1958, e pela Lei nº , de 15 de dezembro de 2004, e CONSIDERANDO a necessidade, bem como a inexistência de regulamentação sobre diretivas antecipadas de vontade do paciente no contexto da ética médica brasileira; CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a conduta do médico em face das mesmas; CONSIDERANDO a atual relevância da questão da autonomia do paciente no contexto da relação médico-paciente, bem como sua interface com as diretivas antecipadas de vontade; CONSIDERANDO que, na prática profissional, os médicos podem defrontar-se com esta situação de ordem ética ainda não prevista nos atuais dispositivos éticos nacionais; CONSIDERANDO que os novos recursos tecnológicos permitem a adoção de medidas desproporcionais que prolongam o sofrimento do paciente em estado terminal, sem trazer benefícios, e que essas medidas podem ter sido antecipadamente rejeitadas pelo mesmo; CONSIDERANDO o decidido em reunião plenária de 9 de agosto de 2012, RESOLVE: Art. 1º Definir diretivas antecipadas de vontade como o conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestados pelo paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade. Art. 2º Nas decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram incapazes de comunicar-se, ou de expressar de maneira livre e independente suas vontades, o médico levará em consideração suas diretivas antecipadas de vontade. 1º Caso o paciente tenha designado um representante para tal fim, suas informações serão levadas em consideração pelo médico.

26 25 2º O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante que, em sua análise, estiverem em desacordo com os preceitos ditados pelo Código de Ética Médica. 3º As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os desejos dos familiares. 4º O médico registrará, no prontuário, as diretivas antecipadas de vontade que lhes foram diretamente comunicadas pelo paciente. 5º Não sendo conhecidas as diretivas antecipadas de vontade do paciente, nem havendo representante designado, familiares disponíveis ou falta de consenso entre estes, o médico recorrerá ao Comitê de Bioética da instituição, caso exista, ou, na falta deste, à Comissão de Ética Médica do hospital ou ao Conselho Regional e Federal de Medicina para fundamentar sua decisão sobre conflitos éticos, quando entender esta medida necessária e conveniente. Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação (BRASIL, 2017b). De acordo com Emerson Wolaniuk (2013) a referida resolução do CFM busca a manutenção do ciclo natural da vida e o asseguramento da dignidade do ser humano ao subtrair sofrimentos desnecessários em casos de doença terminal e em casos nos quais a reversão do quadro clínico seja impossível. Para Matbum e Marchetto (2015, p.90) as diretivas antecipadas de vontade são uma manifestação livre e prévia pela qual uma pessoa, com capacidade e discernimento, renuncia a tratamentos e cuidados médico-hospitalares futuros se, por qualquer razão, na ocasião não puder expressar sua recusa. Segundo Andressa Cristina Teixeira (2015, p.38) a resolução 1.995/2012 do CFM nas situações em que o paciente não mais puder expressar o seu desejo, de modo livre e independente, o médico deverá respeitar as suas diretrizes antecipadas da vontade, salvo se estiverem em desacordo com o disposto no Código de Ética Médica. Contra essas duas resoluções o Ministério Público Federal ajuizou uma ação civil pública com o pedido de suspensão da aplicação da resolução 1.995/2012, do CFM. Segundo Rachel Aisengart Menezes e Miriam Ventura (2013, p.214) as razões de direito apresentadas pelo MPF sustentam que o CFM não possui poder regulamentar para estabelecer como conduta ética um procedimento que é tipificado

27 26 como crime, pois em seu entendimento a ortotanásia configura crime de homicídio eutanásico. Uma das outras justificativas do Ministério Público Federal para pedir a suspensão da resolução 1.995/2012 foi a de que o Conselho Federal de Medicina ao editar tal resolução excedeu-se no seu poder, pois regulamentou tema que possui repercussões familiares, sociais e nos direitos de personalidade e que cabe somente a União discorrer sobre as diretivas antecipadas da vontade. O Juiz, Jesus Crisóstomo de Almeida indeferiu o pedido de liminar feito pelo Ministério Público Federal, pois entendeu que o Conselho Federal de Medicina não extrapolou o seu poder normativo estabelecido pela Lei 3.268/1957, na medida em que a resolução 1.995/2012 apenas regulamentou a conduta médica ética quanto ao fato de o paciente expressar a sua vontade no que toca aos cuidados e tratamentos que este deseja receber caso venha a se encontrar em situação terminal e irremediável. Cabe destacar o que diz o Art. 2, da Lei 3.268/1957 (BRASIL, 2017c); O conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina são os órgãos supervisores da ética profissional em toda a República e ao mesmo tempo, julgadores e disciplinadores da classe médica, cabendo-lhes zelar e trabalhar por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam legalmente. Conforme explicam Menezes e Ventura (2013, p.215) a Resolução do CFM resulta de um processo histórico, centrado em debates sobre os direitos dos doentes, ocorridos em todos os países do Ocidente, dentre os quais se inclui o Brasil, isso se deu após Segunda Guerra Mundial, momento de grandes abusos e violações de direitos, e a partir daí a proteção da pessoa e de sua vida ganharam novas perspectivas. Ainda segundo Menezes e Ventura (2013, p.215) a polêmica no Brasil em torno da Resolução do CFM se insere no imbricamento entre dois movimentos de extrema relevância, no que tange à gestão dos direitos da pessoa humana na sociedade ocidental moderna, especificamente sobre sua dignidade no viver e no morrer. Como observado, a resolução n do Conselho Federal de Medicina que possibilita ao médico juntamente com o paciente ou seu representante legal decidirem

28 27 juntos sobre o prolongamento da vida do paciente em caso de doença terminal. (CABETTE, 2013, p. 14, apud BERGONZINI, 2014, p. 54). Como se observa do contido na resolução 1.805/2006 (BRASIL, 2017a); Na fase terminal de enfermidades graves e incuráveis é permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, garantindo-lhe os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, na perspectiva de uma assistência integral, respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legal. Tal resolução, e em especial este preâmbulo gerou grande impacto, principalmente na esfera penal no tocante à configuração do crime de homicídio pelo médico ou até mesmo em relação aos familiares, pois se afirmava que a resolução não passava de um conjunto de regras sobre a prática de certas atividades profissionais, e que, portanto, não poderia alterar leis. (CABETTE, 2013, p , apud BERGONZINI, 2014, p. 54). Sobre a análise da resolução 1.805/2006, Teixeira (2015, p.35) diz que: O médico tem o dever de prezar pelo consentimento informado do paciente e de lhe prestar os cuidados denominados paliativos no sentido de aliviar os sintomas que lhe causam sofrimento, além de assegurar ao paciente o direito em obter uma segunda opinião médica. Em decisão de apelação do TJRS, o Relator Irineu Mariani, usou a resolução 1.995/2012 do CFM para decidir o caso de um paciente que se negou a ter o seu pé amputado em decorrência de uma lesão que sofreu a algum tempo, e em vista da necrose que se alastrou precisaria de cirurgia para amputação do membro, sendo que se não fizesse o procedimento estaria sujeito a morrer por infecção generalizada. Médicos analisaram a situação do idoso, e através de um laudo constataram que o idoso estava acometido por estado depressivo e desistindo da própria vida, mas não apresentava sinais de demência. Nessa situação o Ministério Público ingressou com pedido de alvará judicial para suprimir a vontade do idoso para que a cirurgia fosse realizada visto que esse não aceitava o procedimento, preferindo a morte do que a amputação do membro de seu próprio corpo. Assim decidiu o Relator;

29 28 APELAÇÃO CÍVEL. ASSISTÊNCIA À SAÚDE. BIODIREITO. ORTOTANÁSIA. TESTAMENTO VITAL. 1. Se o paciente, com o pé esquerdo necrosado, se nega à amputação, preferindo, conforme laudo psicológico, morrer para "aliviar o sofrimento"; e, conforme laudo psiquiátrico, se encontra em pleno gozo das faculdades mentais, o Estado não pode invadir seu corpo e realizar a cirurgia mutilatória contra a sua vontade, mesmo que seja pelo motivo nobre de salvar sua vida. 2. O caso se insere no denominado biodireito, na dimensão da ortotanásia, que vem a ser a morte no seu devido tempo, sem prolongar a vida por meios artificiais, ou além do que seria o processo natural. 3. O direito à vida garantido no art. 5º, caput, deve ser combinado com o princípio da dignidade da pessoa, previsto no art. 2º, III, ambos da CF, isto é, vida com dignidade ou razoável qualidade. A Constituição institui o direito à vida, não o dever à vida, razão pela qual não se admite que o paciente seja obrigado a se submeter a tratamento ou cirurgia, máxime quando mutilatória. Ademais, na esfera infraconstitucional, o fato de o art. 15 do CC proibir tratamento médico ou intervenção cirúrgica quando há risco de vida, não quer dizer que, não havendo risco, ou mesmo quando para salvar a vida, a pessoa pode ser constrangida a tal. 4. Nas circunstâncias, a fim de preservar o médico de eventual acusação de terceiros, tem-se que o paciente, pelo quanto consta nos autos, fez o denominado testamento vital, que figura na Resolução nº 1995/2012, do Conselho Federal de Medicina. 5. Apelação desprovida. (Apelação Cível Nº , Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Irineu Mariani, Julgado em 20/11/2013) (TJ-RS - AC: RS, Relator: Irineu Mariani, Data de Julgamento: 20/11/2013, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 27/11/2013). (BRASIL, 2017d). 4.2 DIREITO No Direito Brasileiro ainda não existe de fato em lei um suporte para a realização da ortotanásia, tal instituto, como visto anteriormente é regulamentado somente em resoluções do Conselho Federal de Medicina, o que para o direito não é suficiente, uma vez que a vida é por ele tutelado como o bem mais valioso dentre todos. Sendo assim, se faz necessário tal regulamentação, o suporte da lei para que a prática de ortotanásia não venha gerar maiores problemas por estar relacionada diretamente com a vida e a morte. Hoje no Brasil, existe apenas dois projetos de Lei que visam a regulamentação da ortotanásia. O primeiro, foi proposto pelos Deputados Hugo Leal e Otavio Leite, é o Projeto de Lei 3.002/ 2008, que visa regulamentar a prática da ortotanásia no território nacional brasileiro. Em seu Art. 2, e incisos o Projeto de Lei 3.002/2008

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