Discursos e práticas nos sistemas de intervenção e as vozes das sobreviventes

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1 Discursos e práticas nos sistemas de intervenção e as vozes das sobreviventes Encontros Culturais na Intervenção em Tráfico para fins de Exploração Sexual Vera Inês costa da Silva

2 Metodologia análise dos contextos legais e socioculturais nos 4 países grupos focais com profissionais: juristas/forças de segurança/estado, ONG s/ipss s/saúde entrevistas com as vítmas/sobreviventes workshops criajvos com as víjmas/sobreviventes análise comparajva dos resultados objdos nos focus groups desde os discursos das e dos profissionais nos 4 países análise triangular dos resultados objdos através das narrajvas de intervenção das víjmas/sobreviventes; os discursos das e dos profissionais e os contextos legais dos 4 países

3 Discursos dos/as profissionais - 1 Dilemas que os profissionais encontram na intervenção: falta de recursos e pessoal especializado o consenjmento da víjma e a recusa da mulher em idenjficarse como víjma confirmação do estatuto de víjma confidencialidade e parjlha de informação e a autodeterminação das víjmas processos judiciais como dilema éjco dilemas à volta da prosjtuição a cultura de descrença nas víjmas contradições entre os deveres do estado de punir os traficantes e de dar apoio às víjmas a intervenção com mulheres de minorias e de países terceiros contradição nos deveres do estado entre o dever de controlar a imigração ilegal e apoiar as víjmas

4 Discursos dos/as profissionais - 2 Representações e entendimentos sobre cultura culturalização da violência: outras culturas como tradicionalistas, patriarcais que legijmam a dominação masculina e a violência contra as mulheres Eslovénia foco na pobreza e não na cultura processo de outridade: as outras culturas foram enquadradas em oposição à nossas, em termos do que lhes falta. Inglaterra e País de Gales não enquadraram significajvamente a cultura nos seus discursos sobre a intervenção

5 Discursos dos/as profissionais - 3 As percepções das/os profissionais sobre as ví?mas e perpetradores de países terceiros condições socioeconómicas extremas como causa para as mulheres se submeterem a situações de TSE retrato da víjma: origens culturais e/ou condições económicas mais dificuldades em intervir sobre o tráfico interno e idenjficar víjmas de países europeus estatuto de ilegal como indicador de situação de TSE

6 Vozes das sobreviventes mulheres 8 na Alemanha, 7 em Inglaterra e País de Gales e 2 em Portugal: a maioria provêm de países terceiros, mas 4 são da Europa e uma mulher é nacional de um país da EU. percursos da intervenção: primeiro contacto com os sistemas de intervenção o não ressarcimento das sobreviventes em que os perpetradores incorreram em processos judiciais grajdão significajva sobre os processos de intervenção desconhecimento da existência de estruturas de apoio

7 Vozes das sobreviventes - 2 a longa espera de tempo e falta de informação nos processos judiciais encontros com as forças de segurança e agências estatais ONG S e 3º sector: grajdão e reconhecimento do apoio prestado a autodeterminação das víjmas e a necessidade de apoios conjnuados

8 Vozes das sobreviventes - 3 incertezas, longas esperas e limitação devido ao estatuto e regularização da autorização de residência apoios prestados por ONG s e organizações do 3ºsector a víjmas não sinalizadas racismo e discriminação o desejo de liberdade, segurança e autonomia na tomada de decisões

9 Encontros culturais na Intervenção em Tráfico de Mulheres para Fins de Exploração Sexual culturalização da violência e processos de outridade a agências das víjmas sobreviventes discriminação, invisibilidade e silenciamento das vítmias sobreviventes culturas como mutuamente consjtujvas combater a violência e racismo insjtucional mediação e diálogo interculturais nos sistemas de intervenção em TSE intersubjecjvidades e agências das víjmas sobreviventes na definição das políjcas e prájcas de intervenção

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