Venação VENAÇÃO. Trinervadas. Pinadas. Plinervadas ou suprabasais. Paralelinérvia. Palmadas. Laterais primárias. Perfis da nervura central

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1 64 Nervuras ou veias nas folhas têm duas funções: são dutos para transferência de água e nutrientes e são estruturas que proporcionam rigidez à folha, auxiliando na sustentação do tecido parenquimático. Assim como a configuração da margem foliar, a forma Venação da lâmina e a posição de glândula(s), a organização das nervuras estão incluídas no estudo da arquitetura foliar como elementos da expressão da estrutura foliar. Existem várias classes de veias que formam uma hierarquia das maiores até as menores. PRIMÁRIA, PRINCIPAL, MEDIANA OU CENTRAL Geralmente tem só uma que é obviamente a maior e central. Podem ocorrer veias primárias laterais que se originam na base da central e são da mesma espessura. Algumas famílias, como por exemplo Melastomataceae e Loganiaceae, têm três ou cinco nervuras igualmente grossas nascidas na base da lâmina que são as laterais primárias e formam a venação do tipo trinérvia ou palmada. Todas, portanto, central e primárias laterais, são nervuras de primeira ordem. Com base no número e organização dessas nervuras, vários padrões podem ser definidos para as famílias da Reserva. Três nervuras principais têm origem na base da lâmina. Aristolochiaceae, Cucurbitaceae, Menispermaceae,, e Cecropiaceae são outras famílias com venação trinérvia. Dioscoreaceae Trinervadas Melastomataceae Loganiaceae Pinadas A nervura central é o ponto de origem das veias superiores, as secundárias são regulares e espaçadas. Ocorre na maioria das famílias. Plinervadas ou suprabasais Melastomataceae Dioscorea spicata Aciotis purpusracens Strychnos jobertiana Quando duas nervuras laterais primárias saem um pouco acima da base da lâmina. A base mantém o aspecto trinervado. Henriettea granulata Menispermaceae Rhamnaceae Smilacaceae Paralelinérvia Abuta panurensis Ampelozizyphus amazonicus Smilax syphilitica Duas ou mais primárias laterais ou secundárias espessadas seguem paralelas à central até o ápice. Podem ser retas ou curvadas, características em Monocotiledôneas (Poaceae, Cyperaceae, Arecaceae, Orchidaceae, Bromeliaceae etc.). Palmadas Quatro ou mais nervuras laterais primárias têm origem na base da lâmina. Conceveiba martiana Laterais primárias Podem finalizar de três maneiras: diluindo e desaparecendo na lâmina; terminando na margem, e, às vezes, ultrapassando-a e formando múcron (); e acompanhando a nervura central até o ápice, arqueando e convergindo com essa ( venação curvinérvia). VENAÇÃO Perfis da nervura central Em secção transversal é freqüentemente muito importante o perfil da nervura central para diferenciar espécies parecidas, principalmente porque o aspecto da nervura central em ambas as faces da lâmina auxilia na determinação. Plana Imerso ou submerso Carenado, aristado ou cristado Impresso ou sulcado Impresso em "v" Bicôncavo Impresso côncavo Proeminente ou saliente Quadrado Convexo Biconvexo

2 São as nervuras laterais que têm início na veia central e correm em direção à margem da folha. O padrão, número, forma e maneira de finalização são caracteres muito úteis na identificação. Nervuras secundárias podem ser retas ou arqueadas e podem terminar na margem da folha, denominada venação craspedódroma. Se a terminação não toca a próxima nervura e se as veias não estão nitidamente unidas na margem da folha, chama-se venação eucampdódroma (ou livre); se as veias estão unidas ou anastomosadas, chama-se venação broquidódroma (ou fechada). Algumas vezes as veias podem ser parcialmente broquidódromas e eucamptódromas; nesse caso, podemos dizer predominantemente broquidódroma ou eucampdódroma. SECUNDÁRIAS Eucampdódroma Bulada Broquidódroma A superfície da lâmina entre as secundárias pode ser plana ou não. Quando a superfície é elevada, chama-se bulada. Craspedódroma 65 Intersecundárias São nervuras intermediárias entre as secundárias com origem na veia central. Em geral são menores e menos proeminentes que as secundárias. Podem ser curtas, medianas ou atingir a margem, são paralelas às secundárias ou estabelecem a mesma relação com outras nervuras. Às vezes é difícil distinguir entre secundárias e intersecundárias (ou até as terciárias), especialmente no tipo visto em Clusia. Intersecundárias "Tipo Clusia" Intramarginais, marginais e submarginais Intramarginais são nervuras que estão paralelas à margem da folha a partir da união das secundárias broquidódromas, mas com aspecto independente. Perto da margem pequenas veias originadas nas secundárias freqüentemente formam laços. Às vezes são várias camadas de laços de secundárias convergentes. Em alguns casos, os laços terminam na margem formando uma nervura marginal (Apocynaceae e Vochysiaceae) ou as nervuras formam uma nervura submarginal, típica de Myrtaceae. Myrtaceae Vochysiaceae Lecythis poiteaui Calophyllum aff. brasiliense Eugenia cf. feijoi Eugenia florida Ruizterania albiflora TERCIÁRIAS São veias menores que têm origem nas secundárias. O ângulo em relação à veia central pode ser importante. Veias contínuas chamam-se percurrentes (escalariformes), se não, são reticuladas. Às vezes, quando esta venação é muito reticulada, não é possível distinguir entre as terciárias e quaternárias. Veias quaternárias e níveis mas altos (de quinto grau ou mais) geralmente precisam do auxílio de lupa para serem vistas. Formam um retículo e são elas que realmente estabelecem contato com as células fotossintéticas e estômatos. As últimas ordens das nervuras podem ser incompletas, sendo que a nervura termina sem juntar-se com uma outra, ou podem formar aréolas, pequenos espaços limitados por veias anastomosadas (duas veias que se unem diretamente ou por meio de uma terceira), rodeadas com nervuras. A forma da aréola e a presença de nervuras incompletas dentro da aréola podem ser QUATERNÁRIAS Percurrentes ou escalariformes oblíqua perpendicular paralela reticuladas úteis na identificação. Em venação areolada os estômatos ficam nas cavidades e são às vezes até protegidos por pubescência, como por exemplo em algumas Chrysobalanaceae. Lauraceae Aniba canelilla Moraceae Brosimum parinarioides Chrysobalanaceae Licania sprucei VENAÇÃO

3 66 Refere-se à presença de pêlos, acúleos, escamas e pêlos glandulares na superfície da planta. Existem muitos termos para tipos e variações de indumento. Neste guia, tentamos evitar as complexidades e usamos termos mais descritivos, como "pêlos longos", "pêlos densos", "pêlos saindo ao toque" etc. Também geralmente consideramos partes pubescentes quando a pubescência é óbvia Em geral os mesmos termos se aplicam independentemente do lugar de ocorrência e também é normal que ramos jovens, pecíolos etc. tenham o mesmo tipo de pubescência da lâmina. Freqüentemente a pubescência é mais abundante nas veias do que na lâmina, e na grande maioria das espécies com folhas pilosas os pêlos são muito mais abundantes na face inferior. Indumento POSIÇÃO TIPO a olho nu ou ao toque. Quando a lâmina não apresenta evidência de pêlos ou outra estrutura na superfície, denominamos glabra. Em relação à presença de cera branca ou azulada que geralmente sai quando esfregada (pulverulento), denominamos lâmina icana ou glauca, respectivamente. Estas páginas mostram os tipos de padrões de pubescência mais importantes. margem ciliada tufos axilares pêlos nas nervuras Um pêlo é uma unidade da pubescência. O termo tricoma também pode ser usado e neste caso poderia incluir todas as formas possíveis, como escamas e pêlos complexos. Com uma lupa é possível perceber a diferença entre pêlos simples (não divididos) e outros tipos, por exemplo: bífidos trífidos estrelados dendríticos cerdas acúleos uncinados escamas aracnóides escamas lepidotas forma de T (malpiguiáceo) papilas glandulares SUPERFÍCIE Tipos de superfície com pêlos. Existem muitos termos para tipos de pubescência; os mais usados são ilustrados aqui. Em azul é a disposição do pêlo, em preto o nome da superfície. Os termos pubescente e piloso são também usados para a presença de pêlos em geral, curtos ou longos. Pêlos + curtos Pêlos rígidos, lineares Pêlos macios, flexíveis Pêlos curvados até enrolados Estrigosa (deitados) Pubescente (menos densos) Velutinosa Áspera ou escabra (não deitados) Canescente (densos e esbranquiçados) Tomentosa (formando um tapete) INDUMENTO Pêlos + longos Híspida Hirsuta (mais rígidos) Serícea (densos e deitados - adpressos) Pilosa (eretos) Vilosa (esparsados) Lanosa (densos)

4 EXEMPLOS 67 Os exemplos a seguir são de várias formas de pubescência da lâmina foliar (face inferior) em algumas das famílias em que os pêlos são mais característicos (todos com ca. 4 x o tamanho Cecropiaceae Piperaceae Malpighiaceae Menispermaceae Ebenaceae Pourouma tomentosa ssp. apiculata Piper cf. cyrtopodon Byrsonima duckeana Abuta grisebachii Leguminosae Diospyros pseudoxylopia Pourouma Pourouma ferruginea Ancistrothyrsus tessmannii Ormosia grossa Swartzia ulei Machaerium caudatum Apocynaceae Clusiaceae Lauraceae Convolvulaceae Liana sp. 1 Vismia cauliflora Licaria oppositifolia Licaria martiniana Endlicheria multiflora Dicranostyles sericea Maripa scandens Annonaceae Solanaceae Siparunaceae Annona aff. excellens Guatteriopsis blepharophylla Duguetia stelecantha Guatteria discolor Solanum fulvidum Solanum crinitum Siparuna decipiens Sapotaceae Combretaceae Chrysophyllum ucuquiranabranca Pouteria petiolata Pouteria manaosensis Pouteria hispida Micropholis guyanensis Chrysophyllum prieurii Combretum laxum Melastomataceae Miconia nervosa Miconia gratissima Couepia obovata Couepia magnoliifolia Miconia elaeagnoides Chrysobalanaceae Leandra secunda Couepia robusta Licania rodriguesii Clidemia novemnervia Licania impressa Adelobotrys marginata Bombacaceae Rhodognaphalopsis cf. duckei Miconia duckei Scleronema micranthum INDUMENTO

5 68 Folhas simples podem ter margem inteira ou contínua, sem divisões ou projeções na lâmina, ou podem ter uma variedade de padrões de divisão. Os exemplos aqui mostram as Margens das folhas possibilidades mais comuns. Em certos casos, a definição da divisão da margem pode ser subjetiva ou em uma mesma folha aparecer mais de um tipo de divisão. DETALHES DA MARGEM Em lâminas inteiras pode acontecer de as nervuras secundárias ultrapassarem a margem (venação craspedódroma) ou a margem apresentar glândulas prologando a lâmina, tornando-a irregular. Entretanto, a margem continua inteira, porém mucronada ou com glândulas. O múcron pode ocorrer também nas margens partidas e, nesse caso, sair nas reentrâncias, mas com maior freqüência nas saliências. Inteira Sinuada Crenada Crenulada Liso, sem indentações ou lobos. Lobos simétricos e regulares, indentações iguais com os lobos. Lobos simétricos e arredondados; indentações agudas. Crenada numa escala menor. Denteada Denticulada Lobada Lobulada Lobos agudos e regulares, indentações arredondadas. Denteada numa escala menor. Lobos simétricos e arredondados, indentações arredondadas, menores que os lobos. Lobada mas com mais ondulações numa escala menor nos lobos. Revoluta e involuta Serreada Lobos agudos e assimétricos, indentações arredondadas. Serrilhada Serreada numa escala menor. A margem da folha também pode ser curvada no sentido abaxial, ou seja, a margem é fortemente enrolada para baixo (revoluta), ou no sentido adaxial (involuta), embora seja mais rara a ocorrência desta. Revoluta Involuta FOLHAS PARTIDAS São folhas simples mas cuja lâmina apresenta divisões que podem parecer com folhas compostas, mas neste caso cada secção não apresenta peciólulo. Bifida Trifida Digitada Palmisecta Pinatifida Pinatisecta

6 EXEMPLOS DE MARGENS DE FOLHAS 69 Os padrões são repetidos em várias famílias. Algumas famílias grandes sempre têm margens inteiras (Sapotaceae, Lauraceae, Rubiaceae etc.). Nenhuma das famílias maiores sempre têm folhas não-inteiras. Alguns exemplos das famílias mais representativas estão ilustrados a seguir. Note a presença de múcrons em alguns casos e que a definição exata da categoria nem sempre é fácil. Serreadas Crenadas a crenuladas Denteadas Sinuadas MARGENS Burseraceae Protium subserratum Serrilhadas Nealchornea yapurensis Elaeocarpaceae Gesneriaceae Codonanthe calcarata Elaeocarpaceae Sloanea pubescens Cucurbitaceae Gurania bignoniacea Elaeocarpaceae Sloanea rufa Quiinaceae Touroulia guianensis Lecythidaceae Lecythis poiteaui Flacourtiaceae Carpotroche crispidentata Caryocaraceae Caryocar villosum Gesneriaceae Nautilocalyx pictus Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Tiliaceae Lueheopsis rosea Urticaceae Laportea aestuans Melastomataceae Clidemia epibaterium Melastomataceae Miconia duckei Thurniaceae Thurnia sphaerocephala Mabea subsessilis Flacourtiaceae Casearia duckeana Passiflora edulis Moraceae Clarisia ilicifolia Gesneriaceae Paradrymonia ciliosa Quiinaceae Cespedezia sprucei Humiriaceae Endopleura uchi Croton lobatus Passiflora quadriglandulosa Theophrastaceae Clavija sp. Scrophulariaceae Scoparia dulcis Dilleniaceae Doliocarpus magnificus Ochnaceae Ouratea odora Vitaceae Cissus guyanensis

7 GLÂNDULAS 70 Glândulas ou nectários extraflorais são órgãos pequenos que secretam alguma substância. A exsudação serve para atrair insetos, especialmente formigas (ver p. 81). Nessas relações mutualísticas a planta em geral tem, em troca da secreção, proteção contra herbivoria. Em alguns casos, como em Inga (Leg: Mimosoideae), as glândulas secretam um líquido adocicado de composição conhecida. Em muitos outros grupos, no entanto, o que é secretado não é conhecido. Provavelmente algumas glândulas servem também para Glândulas repelir herbívoros. A estrutura das glândulas pode variar muito, representando processos evolutivos independentes (paralelismos) entre os diversos grupos taxonômicos em que ocorrem. Em geral são estruturas grandes e pode-se visualizar a exsudação, mas podem ser apenas pequenas manchas planas que se destacam um pouco da superfície, ou áreas descoloridas, ou até pequenas pontuações translúcidas. Glândulas podem ocorrer também em pêlos (ver p. 66). Glândula única no ápice do folíolo Simaroubaceae Glândulas espalhadas na lâmina Bignoniaceae Chrysobalanaceae Cucurbitaceae Lythraceae Loranthaceae Polygalaceae (algumas Moutabea) Gesneriaceae Meliaceae Glândulas na axila das nervuras secundárias Chrysobalanaceae Glândulas na margem, às vezes nos dentes Chrysobalanaceae (poucas) (Mabea, Sapium e outras) Icacinaceae (Pleurisanthes emarginata) Campos de glândulas pequenas na lâmina (pontuações) Clusiaceae (Vismia) Flacourtiaceae Monimiaceae Rutaceae Siparunaceae Theaceae Myrtaceae Bignoniaceae Glândulas na nervura central Sterculiaceae (Byttneria) Moraceae (Ficus) Folhas bipinadas com glândulas interfoliolares ou entre as pinas, ou no pecíolo Leg: Mimosoideae - quase todas Folhas pinadas com glândulas interfoliolares Glândulas na base da folha Chrysobalanaceae Bignoniaceae Malpighiaceae Moraceae (Ficus) Rosaceae Leg: Mimosoideae (Inga) Leg: Caesalpinioideae (Senna, Chamaecrista, Batesia floribunda) Glândulas no ramo (interpeciolares) Bignoniaceae Gesneriaceae Glândulas no pecíolo Chrysobalanaceae Combretaceae Malpighiaceae Turneraceae Meliaceae Glândulas na base do pecíolo Polygalaceae Vochysiaceae Glândulas nas estípulas/ pseudoestípulas Bignoniaceae Bignoniaceae Combretaceae Stizophyllum riparium Memora moringiifolia Arrabidaea inaequalis Tynanthus panurensis Buchenavia macrophylla Buchenavia grandis

8 Chrysobalanaceae Cucurbitaceae 71 Licania heteromorpha Chrysobalanus venezuelanus Licania impressa Licania macrophylla Cayaponia duckei Cayaponia duckei Clusiaceae Vismia sandwithii Micrandra spruceana Aparisthmium cordatum Croton glandulosus Sapium paucinervium Croton lanjouwensis Ebenaceae Gesneriaceae Flacourtiaceae Loranthaceae Meliaceae Diospyros guianensis Codonanthopsis ulei Codonanthe crassifolia Casearia ulmifolia Psittacanthus corynocephalus Carapa guianensis Leg: Mimosoideae Leg: Caesalpinioideae Moraceae Macrosamanea pubiramea Cedrelinga cataeniformis Parkia multijuga Batesia floribunda Senna cf. hymenaefolia Ficus trigona Malpighiaceae Myrtaceae Myrsinaceae Rosaceae Rubiaceae Banisteriopsis martiniana Mascagnia bracteosa Myrcia gigas Cybianthus guyanensis Prunus myrtifolia Henriquezia verticillata Polygalaceae Passiflora coccinea Passiflora edulis Passiflora aff. auriculata Passiflora coccinea Securidaca sp. 5 Securidaca sp. 3 Rutaceae Adiscanthus fusciflorus Simaroubaceae Simarouba amara Sterculiaceae Byttneria cordifolia Theaceae Ternstroemia dentata Turneraceae Turnera ulmifolia Vochysiaceae Qualea sp. 1 GLÂNDULAS

9 72 Domáceas O termo domácea é aplicado a depressões, bolsas, sacos ou tufos de pêlos na axila da nervura central, ápice do pecíolo, base da lâmina foliar ou ramo. Elas são freqüentes em plantas de regiões tropicais e subtropicais, embora possam ocorrer em plantas de áreas temperadas. AXILARES Consiste em estruturas pequenas, que provavelmente não têm a ver com formigas. Podem ter a forma de uma cavidade, circundada ou não por pêlos formando um tufo na axila das nervuras secundárias com a central ou uma cavidade com pêlos na margem. Possivelmente elas fornecem residência para ácaros ou outros artrópodes pequenos que desempenham o serviço de limpeza da folha, retirando esporos (de fungos ou líquens) ou outra sujeira da lâmina. Ocorrem especialmente em Lauraceae e Combretaceae e esporadicamente em outras famílias. Combretaceae Lauraceae Annonaceae Buchenavia congesta Buchenavia macrophylla Ocotea argyrophylla Ocotea nigrescens Ocotea percurrens Annona foetida Apocynaceae Sapindaceae Sandwithia guianensis Odontadenia sp. 1 Forsteronia gracilis Forsteronia acouci Paullinia sp. 4 Paullinia sp. 1 São estruturas na planta que propiciam um espaço interno onde elas podem fazer ninhos. É o resultado de uma simbiose entre formigas e plantas. A planta fornece abrigo e as formigas providenciam proteção ABRIGOS DE FORMIGAS (ver p. 81). Diferentes das galhas, elas são formadas pela planta sem a participação de animais e podem ocorrer em folhas, ramos ou raízes, com as mais variadas formas. Ramo oco Podem representar uma etapa básica na evolução de domáceas de formigas. Ocorrem em uma variadade de plantas, incluindo espécies das famílias Cecropiaceae, Bignoniaceae, Rubiaceae, Combretaceae e outras. Bignoniaceae Rubiaceae Combretaceae Pecíolo/base da folha engrossado Domáceas ocorrem em três espécies de Hirtella (folhas alternas); em folhas opostas, iguais em Tococa e desiguais em Maieta. Em Rubiaceae, as folhas são verticiladas. Melastomataceae Chrysobalanaceae Rubiaceae Tococa bullifera Hirtella duckei Duroia saccifera DOMÁCEAS Stizophyllum riparium Palicourea corymbifera Ramo engrossado e oco As domáceas de Cordia nodosa (Boraginaceae) são dilatações evidentes na região internodal. Buchenavea guianensis Pecíolo da folha composta engrossado Ocorre em espécies de Tachigali e Sclerolobium. Caesalpinioideae Tachigali venusta

10 Características de lianas A estrutura do caule de lianas ou cipós é geralmente diferente da de árvores, arvoretas e arbustos. Ao contrário de proporcionar rigidez proporcionam flexibilidade, mas com a mesma função fisiológica. A organização dos tecidos nesses caules varia entre as famílias formando diversos padrões. Algumas famílias têm exsudatos visíveis ao corte. Geralmente as famílias de lianas podem ser conhecidas através da secção transversal do caule em função dos padrões formados pelas diferentes fibras. No entanto, para isso é necessário sacrificar a planta. Algumas famílias têm exsudatos visíveis ao corte, eles dão uma idéia do padrão e podem ser vistos através de um corte superficial na casca e também em ramos, mas quando estes são muito jovens isto não é nítido. Algumas famílias apresentam lianas com desenvolvimento das fibras desigual. O crescimento anômalo é considerado uma adaptação ao hábito lianescente aumentando a flexibilidade mecânica dos ramos. Entre os tecidos condutores existem áreas amplas de parênquima importantes também na regeneração do caule. 73 São estruturas especiais para lançar e agarrar suportes auxiliando a planta na sustentação. Na Reserva ocorrem em oito famílias, Bignoniaceae, Cucurbitaceae, Leguminosae, Loganiaceae,, Sapindaceae, Smilacaceae e Vitaceae. O gênero Gouania (Rhamnaceae) ocorre próximo à Reserva. Gavinhas verdadeiras têm origem caulinar, foliar ou radicular. Lianas precisam de um suporte para subir. Geralmente usam troncos e ramos de outras plantas, um tipo de parasitismo relativamente inócuo. Assim elas conseguem chegar até o dossel sem investir em um tronco grande. Para não cair, elas têm que ter uma maneira de ficar presas. Algumas simplesmente se encostam em outras plantas (rasteiras), pois têm um tronco flexível. Outras usam partes já existentes, um pouco modificadas, para se apoiar. Exemplos disso incluem estípulas endurecidas retroflexas em Leg: Papilionoideae (p.e. GAVINHAS Machaerium spp.); e a maneira curvada de crescer que resulta num caule espiralado em volta de um outro tronco (volúvel). Algumas lianas têm estruturas colantes ou raízes para efetivamente fixar a planta num tronco, deixando-a crescer verticalmente (p.e. em Pteridófitas, Araceae, Gesneriaceae). Um outro mecanismo para subir são espinhos recurvados como ganchos que são empurrados para o alto com o movimento do vento. Ocorre especialmente em Mimosoideae, Arecaceae e Cyperaceae (pêlos recurvados endurecidos), por exemplo. Em outras famílias, a região de crescimento apical funciona como uma gavinha, crescendo verticalmente e espiralando, buscando e capturando ramos para suportá-la (especialmente em Leguminosae). O número e posição das gavinhas, especialmente em combinação com a forma da folha facilitam sua identificação. Folhas compostas Folhas simples e alternas Folhas opostas Axila do pecíolo Saindo do pecíolo Apenas em Bignoniaceae, que apresenta dois tipos de gavinhas: ou ela nasce no lugar de um folíolo (maioria das espécies), ou ela é axilar (apenas algumas espécies de Arrabidaea). Axilar Foliolar Folhas alternas Axilar em Sapindaceae. Em Leguminosae existem dois tipos: o prolongamento do ápice do ramo (várias espécies), ou o prolongamento do ápice da folha Em (folhas simples, gavinhas em pares ou bifurcadas). Oposta ao pecíolo Em Rhamnaceae (1 gavinha) e Smilacaceae (sempre 2 gavinhas no pecíolo). 90 graus relativo ao pecíolo Axilar No ápice da folha Ápice do ramo Vitaceae Cucurbitaceae LIANAS

11 74 FOLHAS SIMPLES COM GAVINHA Tronco circular ou mais freqüentemente acanalado e suberoso em uma espécie (Passiflora aff. alata). Ao corte, com raios. Folhas alternas com gavinhas e a maioria com glândulas no pecíolo. Gavinha axilar. Passiflora acuminata Dilkea retusa Dilkea sp. 1 Ancistrothrysus tessmannii Passiflora acuminata Passiflora acuminata Passiflora aff. riparia Passiflora coccinea Cucurbitaceae Folhas simples, inteiras, partidas ou lobadas. Gavinhas ramificadas (Cayaponia spp.) ou simples, saindo a 90 o em relação ao pecíolo. Gurania bignoniacea Helmontia cf. leptantha Cayaponia rigida Smilacaceae Gavinhas não ramificadas saindo em pares próximas à base do pecíolo. De fato, estas gavinhas são estípulas modificadas, parcialmente fundidas na base. Vitaceae Gavinha exatamente oposta ao pecíolo. Cissus erosa Loganiaceae LIANAS Smilax sp. As Loganiaceae são fortemente lenhosas, têm folhas opostas e gavinhas recurvadas. Strychnos subcordata

12 FOLHAS SIMPLES, OPOSTAS E SEM GAVINHAS 75 Hippocrateaceae Tronco geralmente circular ou um pouco achatado. Em secção geralmente com raios e ou anéis circulares, com exsudato vermelho em Prionostemma. Folhas opostas, sem estípulas persistentes. Anthodon decussatum Cheiloclinium hippocrateoides Salacia impressifolia Tontelea fluminensis Cheiloclinium hippocrateoides Anthodon decussatum Malpighiaceae Sem características óbvias; caule circular, acanalado ou torcido, sem látex e sem padrões no corte. Folhas opostas, mas sem estípulas óbvias como em Rubiaceae e em geral com glândulas. Banisteriopsis wurdackii Hiraea schultesii Mascagnia cordifolia Mezia angelica Banisteriopsis wurdackii Mascagnia bracteosa Mascagnia sp. 3 LIANAS

13 76 Apocynaceae e Asclepiadaceae Caule circular e lenticelado ou estriado. Látex branco ao corte. As Asclepiadaceae são em geral sublenhosas com ritidoma suberoso, esbranquiçado. Secondatia duckei Forsteronia acouci Odontadenia puncticulosa Odontadenia verrucosa Odontadenia verrucosa Secondatia duckei Odontadenia sp. 1 Combretaceae Uma espécie de liana, tronco circular; folhas opostas, com venação pinada. Gnetaceae Ramo circular, com nós distintos sem ócrea. Com resina ao corte. Parece dicotiledônea com "folhas" opostas. Gnetum nodiflorum Gnetum paniculatum Rubiaceae Algumas espécies de cipós. Ramo circular muito lenticelado. Estípula presente, geralmente terminal e caduca. Combretum laxum Schradera polycephala Malanea sp. 2 Melastomataceae Verbenaceae LIANAS Também tem espécies lenhosas. São fáceis de reconhecer devido à venação multinervada com três ou mais veias principais paralelas. As Melastomataceae cipós são pouco lenhosas. Caule circular com cicatrizes de folhas suberosas. Ramos lenticelados e glabros em Petrea bracteata. Corte transversal com raios nítidos. Petrea bracteata Petrea brevicalyx

14 FAMÍLIAS COM FOLHAS SIMPLES, ALTERNAS E SEM GAVINHAS 77 Dilleniaceae Caule circular e tipicamente avermelhado com desprendimento evidente e abundante. Casca viva laranja/vermelha, secção sem padrão distinto. Folhas alternas, freqüentemente serreadas e coriáceas. Doliocarpus amazonicus Doliocarpus amazonicus Tetracera willdenowiana Doliocarpus brevipedicellatus Pinzonia coriacea Menispermaceae Caule apresenta crescimento cambial anômalo, com anéis assimetricamente concêntricos. Algumas vezes, o caule apresenta-se fortemente plano, deixando o centro próximo à margem. Abuta grisenbachii Abuta obovata Abuta imene Abuta panurensis Abuta rufescens Abuta grisebachii Anomospermum solimoesanum Odontocarya wullschlaegelii Convolvulaceae Ramos circulares, em secção mostrando anéis concêntricos com exsudato escuro. Maripa reticulata Maripa glabra Dicranostyles ampla LIANAS

15 78 Icacinaceae Ramos circulares, em secção com raios em Casimirella e achatados em Pleurisanthes. Ericaceae Mais ou menos circular com desprendimento, exsudato vermelho no corte e raios. Pleurisanthes cf. parviflora Casimirella rupestris Psammisia guianensis Polygalaceae Ramos com secção i r r e g u l a r m e n t e concêntrica, apresentam crescimento anômalo e secções geralmente assimétricas. Moutabea sp. 3 Moutabea sp. 1 Moutabea sp. 2 Securidaca rivinaefolia Securidaca sp. 1 Rhamnaceae Caule circular e folhas alternas. Em Ampelozizyphus faltam gavinhas, mas Gouania (que ocorre perto da Reserva) tem gavinhas tipo "língua de borboleta". Venação trinervada. Aristolochiaceae Tronco circular com secção única. Folhas tipicamente cordadas na base. Ampelozizyphus amazonicus Solanaceae Aristolochia silvatica Marcgraviaceae Dichapetalaceae Caule circular, com desprendimento papiráceo, parecendo Dilleniaceae, mas sem casca avermelhada. Folhas alternas, florescendo no pecíolo (observar cicatrizes das folhas velhas). Caule cilíndrico e ritidoma com desprendimento pulverulento. Caule cilíndrico e ritidoma lenticelado. Em geral muito macia ao corte (suberoso). LIANAS Dichapetalum odoratum Dichapetalum spruceanum Solanum sendtnerianum Marcgravia sp. 1

16 FOLHAS COMPOSTAS 79 Leguminosae Na Reserva o único gênero de lianas com gavinhas é Bauhinia (Caesalpinioideae) não associadas às folhas (pareadas por causa da falta de crescimento entre elas, não devido à duplicação). Clitoria leptostachya Dalbergia multiflora Machaerium sp. 3 Bauhinia cupreonitens Gavinha de Bauhinia sp. 3 Clitoria sp. Dioclea megacarpa Machaerium hoehneanum Piptadenia minutiflora Sapindaceae Em Sapindaceae, o crescimento anômalo ocorre em Serjania. Gavinhas aos pares ou furcadas podem sair regularmente dos ramos ou na inflorescência. Paullinia sp. 1 Cupania scrobiculata Paullinia cf. cupana Paullinia rugosa Paullinia stipularis Serjania paucidentada Serjania circumvallata Paullinia cf. grandifolia Paullinia sp. 4 Paullinia sp. 5 LIANAS

17 80 Bignoniaceae Ramos circulares ou quadrangulares, com 4 (ou 8) grupos de floema em forma de cruz. Ramo externo e internós bem delimitados, às vezes, estriados. Algumas espécies têm cheiro forte. Folhas com primeira divisão em três, com um dos folíolos substituído por uma gavinha. Arrabidaea prancei Arrabidaea triplinervia Tynanthus panurensis Arrabidaea chica Schlegelia paraense Leucocalantha aromatica Pyrostegia cinerea Distictis pulverulenta Memora flavida Cydista aequinoctialis LIANAS Stizophyllum riparium Arrabidaea chica Pleonotoma jasminifolia

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