O PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL DE EGRESSOS DO MÉTODO DE EXECUÇÃO PENAL APAC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL DE EGRESSOS DO MÉTODO DE EXECUÇÃO PENAL APAC"

Transcrição

1 1 O PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL DE EGRESSOS DO MÉTODO DE EXECUÇÃO PENAL APAC Luiz Felipe Viana Cardoso (PPGPSI/UFSJ) luizfelipevcardoso@gmail.com; Marcos Vieira-Silva (PPGPSI/UFSJ) mvsilva@ufsj.edu.br; Maria Nivalda de Carvalho-Freitas (PPGPSI/UFSJ) nivalda@ufsj.edu.br. Introdução Em tempos de crise no sistema prisional brasileiro, muito se questiona sobre sua estrutura e a sua real capacidade de cumprir seus objetivos no que toca a reintegração social do presidiário. A violência urbana, sobretudo seu crescimento, é um problema social que tem trazido preocupação a sociedade brasileira (Adorno, 2002), visto os altos índices de crimes cometidos nos últimos anos, bem como a sensação de insegurança e de impunidade. O sistema prisional cuja função é de punir e reeducar, não cumpre sua função, pois o número de vagas é insuficiente e o modelo correcional brasileiro não tem cumprido sua função de recuperação do condenado. A prisão brasileira não assegura as regras instituídas no Código Internacional do Preso Comum, da ONU, visto as péssimas condições que os condenados cumprem sua pena, como torturas, ambiente físico inadequado, condições sanitárias precárias, ausência de assistência médica, educacional, jurídica, sócio assistencial, violação ao Direito Humano e a perda do direto à vida (Adorno, 1991). Assim, em grande parte o sistema prisional brasileiro desumaniza, já que não atinge o seu papel de recuperar o condenado, e em muitos casos, agrava sua condição social. A partir desta questão, o presente texto é fruto de uma revisão bibliográfica parte da pesquisa de mestrado em curso intitulada A reintegração social de egressos do Método de Execução Penal APAC. Partindo do campo da Psicologia Social Comunitária, buscaremos abordar o processo de reintegração social aproximando-o de um modelo de inclusão psicossocial, por entender que a inclusão é mais ampla na medida em que a percepção do sujeito sobre sua reinserção na comunidade é um fator determinante para esse processo.

2 2 Para isso, nos limitaremos em nosso objeto de estudo que são os egressos da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC), que vem se consolidando nos últimos anos como um modelo alternativo de execução penal com taxas de reincidência reduzidos se comparados ao sistema prisional comum. Longe de ser um modelo perfeito, o Método APAC apresenta suas possibilidades e desafios, mas que comparado ao sistema comum traz diversos avanços na concepção de reintegração social. Em relação a reintegração social, Baratta (1990) coloca que a prisão da forma como ela é não é capaz de promover a ressocialização. Este autor faz diferenciação entre os conceitos de ressocialização, reabilitação e reintegração social, sendo que a primeira acaba por ser uma postura mais ativa das instituições, na qual o indivíduo precisa ser readaptado a sociedade; a reabilitação diz somente do esforço do indivíduo e pouco das instituições e sociedade em reinseri-lo; e por último o processo de reintegração social se constitui como aquele que possui certa igualdade entre as partes, ou seja, há envolvimento ativo tanto do preso, quanto da comunidade no processo de inserção do mesmo. O Método de Execução Penal APAC Atualmente, a população carcerária do Brasil é de aproximadamente 600 mil presos, colocando o país na 4ª posição do ranking dos países com maior população carcerária do mundo, sendo superado apenas pelos Estados Unidos, China e Rússia em relação ao número absoluto do contingente de presidiários (CNJ, 2014a). Conforme o Conselho Nacional de Justiça (CNJ, 2014b) a taxa de reincidência é de mais de 70% no sistema prisional comum, enquanto que nas APACs essa taxa é de 8% a 15%. Já a taxa anual de crescimento do número de presidiários no país é de 12% (Andrade, 2014). A Lei de Execução Penal (LEP) Nº 7.210/1984, no seu capítulo II, no Art.10, determina que a assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade (Lei Nº , 1984). Assim, no artigo 11 é garantido a assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa do condenado. Nesse sentido, Ottoboni (2001) coloca a

3 3 dupla finalidade da APAC: recuperar o homem e permitir o cumprimento digno da pena, garantindo os direitos do condenado. Sendo assim, a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) é uma alternativa a superlotação, as más condições, a falta de dignidade e descumprimento dos direitos humanos do sistema prisional brasileiro comum. Para Andrade (2014) o método APAC parte do pressuposto de que somente recuperado o indivíduo deixa de representar um risco a comunidade (p.27), ou seja, diminui-se assim a reincidência de atos criminosos. Criado em 18 de novembro de 1972, na cidade de São José dos Campos/SP o Método APAC foi idealizado por Mário Ottoboni (Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais [TJMG], 2011). Inicialmente era um trabalho inserido nas atividades Pastoral Penitenciaria. A partir de 1974 ganhou personalidade jurídica, se configurando como uma entidade civil que busca à recuperação e à reintegração social do condenado. Atualmente existem aproximadamente 150 experiências de APACs em todo o Brasil, sendo algumas já em funcionamento, outras em processo de implantação e algumas já com sua sede própria (TJMG, 2011). Em Minas Gerais, conforme dados do TJMG 1, existem cerca de 30 APACs em funcionamento (TJMG, 2014). Também há experiências internacionais de implantação do método APAC, dentre essas destacam-se Alemanha, Cingapura, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Hungria, Latvia, México, Moldávia, Nova Zelândia e Noruega (TJMG, 2011). Sem perder de vista a finalidade punitiva da pena, o método APAC visa recuperar o preso, proteger a sociedade, socorrer as vítimas e promover a justiça. Seu método se difere do sistema prisional comum por partir da valorização humana. Na APAC, o preso é chamado de recuperando, e a ele é prestado uma assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica, além da participação da comunidade e o acesso a escolarização. O recuperando é corresponsável pela sua recuperação, segurança e disciplina (TJMG, 2011). Não há presença de agente penitenciário ou policiais, e nos seus lugares dão espaço aos voluntários, funcionários e equipe de plantonistas. Outra diferença é que a APAC permite a municipalização da execução penal, ou seja, o condenado tem a oportunidade de cumprir sua pena (em regime aberto, semi aberto ou 1 Dados do Programa Novos Rumos, do TJMG. Disponível em:

4 4 fechado) em um presídio local e próximo de sua família. Apesar de ser um presídio e no qual o recuperando deve cumprir integralmente sua pena, a APAC se diferente do sistema prisional comum no que se refere a sua metodologia, que busca recuperar integralmente o ser humano (TJMG, 2011, p.27). A filosofia da APAC consiste no que se entende por matar o criminoso e salvar o homem (TJMG, 2011, p.27), ou seja, desenvolver um trabalho que contribua para a não reincidência do recuperando ao crime. O método APAC consiste em 12 elementos (Ottoboni, 2001) que são fundamentais para seu desenvolvimento. Veja na Figura 1 a representação do Método de Execução Penal APAC. Figura 1. Descrição dos 12 elementos do Método APAC É a partir desses elementos que o processo de recuperação do condenado é trabalhado, contemplando aspectos como: a participação da comunidade nas atividades da APAC; o recuperando ajudando recuperando no cotidiano da instituição; a experiência do trabalho; a experiência da espiritualidade; o acesso ao atendimento jurídico; a assistência à saúde, com serviços médicos e psicológicos; a valorização humana; o envolvimento e o trabalho com as famílias; a ação do voluntário; a estrutura do Centro de Reintegração Social; o mérito; e a experiência espiritual da Jornada de Libertação com Cristo.

5 5 Por um modelo de reintegração social no sistema prisional O encarceramento é uma experiência que provoca intensas mudanças na vida de uma pessoa e de todo seu universo afetivo. Os laços familiares, afetivos e profissionais podem ficar rompidos ou ameaçados. Ao ser afastado temporariamente do seu convívio social, o indivíduo tem a sensação de romper com a sua própria história, vindo a não reconhecer sua identidade, constituindo o que Goffman (1990) denominou como processo de mortificação do eu, resultado da perda de alguns dos papeis devido a separação do indivíduo com o mundo externo a instituição. Mameluque (2006), ao fazer uma reflexão sobre a incapacidade do atual sistema prisional brasileiro de não favorecer a ressocialização e a recuperação do ser humano, questiona como o psicólogo inserido no contexto prisional trata a subjetividade. A autora também faz o mesmo apontamento ao trabalho do psicólogo no método APAC, visto que nesta perspectiva de trabalho há uma preocupação com a humanização da pena. Para Tavares e Menandro (2004), é preciso compreender também as condições que estão imbricadas nas situações que levaram os protagonistas ao encarceramento, propondo uma reflexão também sobre a realidade de exclusão social destes sujeitos. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) por meio de sua resolução Nº 012/2011 orienta que o psicólogo no contexto prisional deve priorizar em sua prática os Direitos Humanos dos indivíduos presos, tendo em vista a construção da cidadania por meio de intervenções e de práticas psicológicas que visem a sua reinserção e o fortalecimento de seus laços sociais (CFP, 2011). Baratta (1990) concebe que o sistema prisional como é não consegue de fato cumprir a sua função ressocializadora. A partir da sua análise, o sistema prisional comum cumpre mais a função de neutralizar o criminoso, do que reintegrá-lo à sociedade. Para o autor: Não se pode conseguir a reintegração social do sentenciado através do cumprimento da pena, entretanto se deve buscá-la apesar dela; ou seja, tornando menos precárias as condições de vida no cárcere, condições essas que dificultam o alcance dessa reintegração. Sob o prisma da integração social e ponto de vista do criminoso, a melhor prisão é, sem dúvida, a que não existe (Baratta, 1990, p.02).

6 6 Nesse sentido, a função de reintegrar deve ser pensada para além do cumprimento da pena. Toda a execução penal deve conceber um modelo no qual o condenado seja levado a reaproximação com sua comunidade, e, para isso, é necessário olhar também para situação de exclusão e marginalização na qual o mesmo está submetido. Ao diferenciar os termos reabilitação (ou tratamento) e ressocialização, da concepção de reintegração social, Baratta (1990) entende que os dois primeiros modelos colocam o condenado como passivo e a instituição como ativa nesse processo. Já a ideia de reintegração social concebe que para se reintegrar é preciso tanto um esforço do ex condenado, como da sociedade, sendo necessária uma constante comunicação e interação entre os dois. Para Andrade, Oliveira Júnior, Braga, Jakob e Araújo (2015), a uma contradição na lei de execução penal, na medida em que se espera que o condenado se ajuste às regras da sociedade, estando segregados desta. Para os autores, os efeitos dos programas de reintegração social são insuficientes para impactar a vida dos condenados e, por sua vez, o número de egressos acompanhados pelas políticas de reintegração social é pequeno. Conforme Baratta (1990), se faz necessário abrir a prisão à sociedade, e na mesma proporção abrir a sociedade para os privados de liberdade: Um dos elementos mais negativos das instituições carcerária, de fato, é o isolamento do microcosmo prisional do macrocosmo social, simbolizado pelos muros e grades. Até que não sejam derrubados, pelo menos simbolicamente, as chances de ressocialização do sentenciado continuarão diminutas. Não se pode segregar pessoas e, ao mesmo tempo, pretender a sua reintegração (Baratta, 1990, p.03). Nesse sentido, para se pensar em um modelo de reintegração social no sistema prisional é necessário responder algumas questões: 1) Como colocado por Baratta (1990), a prisão não deve ser função em si mesma, ou seja, existir para neutralizar o indivíduo que comete crime, mas para reintegrá-lo de fato a sociedade e para, a longo prazo, deixar de existir. 2) A prisão é reflexo dos desajustes e conflitos resultantes da nossa organização social. Desta forma, nenhum modelo de sistema prisional dará conta de reintegrar o preso, sem olhar para os problemas sociais que circundam a nossa sociedade e que, em certa medida, contribuem para as causas da criminalidade e encarceramento. 3) Não basta ser um modelo que reintegre o sujeito de volta a

7 7 sociedade, mas é preciso incluí-lo. Entendemos por inclusão o movimento que considere não só o esforço do egresso, da instituição prisional e da sociedade de reintegrar, mas a própria dimensão subjetiva que consiste no sentimento real de pertencimento do indivíduo para com a sua comunidade. Nesse sentido, Barbalho e Barros (2014, p.561) acreditam que o sujeito só vai de fato se apropriar da sua autonomia quando ele participar dos espaços de decisão. Conclusão A partir destas discussões, reflete-se que embora prevista pela Lei de Execução Penal, a reintegração social do egresso do Sistema Prisional Comum é um desafio em grandes proporções para ser executado no Brasil, visto que a deficiente estrutura e a quase inexistência de políticas públicas adequadas vão na contramão da função ressocializadora da privação de liberdade. Como já discutido anteriormente, o Método APAC não é um modelo perfeito de execução penal e de reintegração social, contudo, no universo das prisões brasileiras apresenta uma metodologia diferenciada e pensada para promover a reintegração social. Para Baratta (1990, p. 2) nenhuma prisão é boa e útil o suficiente para essa finalidade, mas existem algumas piores do que outras. Nessa mesma direção, o autor coloca que se há uma proposta de prisão que reduza os danos e a dor do preso, ainda que seja para privar a liberdade, essa iniciativa deve ser vista com seriedade, caso se baseie nos direitos, no destino e na humanização destas pessoas. O modelo de execução penal da APAC pode ser visto como uma destas pioneiras iniciativas no Brasil. Por fim, o maior modelo de reintegração social é aquele que contribua para o desencarceramento, ou seja, para Baratta (1990), não é suficiente ter uma boa prisão, é preciso que a longo prazo ela deixe de ser necessária em nossa sociedade. Referências Adorno, S. (1991). Sistema penitenciário no Brasil: problemas e desafios. Revista USP, Dossiê Violência. 9,

8 8 Adorno, S. (2002). O monopólio estatal da violência na sociedade brasileira contemporânea. In: Sérgio Miceli, O que ler na ciência social brasileira (3), Andrade, C. C. de, Oliveira Júnior, A. de, Braga, A. de A., Jakob, A. C., & Araújo, T. D. (2015). O desafio da reintegração social do preso. Revista de Estudos Empíricos Em Direito, 2(2), Andrade, D. A. (2014). APAC: a face humana na prisão. Belo Horizonte: Expressa. Andrade, C. C. de, Oliveira Júnior, A. de, Braga, A. de A., Jakob, A. C., & Araújo, T. D. (2015). O desafio da reintegração social do preso. Revista de Estudos Empíricos Em Direito, 2(2), Baratta, A. (1990). Ressocialização ou controle social: uma abordagem crítica da reintegração social do sentenciado, 1 9. Retrieved from reintegração-social -do-senten Barbalho, L. de A., & Barros, V. A. de. (2014). Entre a cruz e a espada: a reintegração de egressos do sistema prisional a partir da política pública do governo de Minas Gerais. Psicologia Em Revista, 20(3), Conselho Federal de Psicologia [CFP]. (2011). Resolução CFP 012/2011. Regulamenta a atuação da(o) psicóloga(o) no âmbito do sistema prisional. Brasília: CFP. Conselho Nacional de Justiça [CNJ]. (2014a). Novo diagnóstico de pessoas presas no Brasil. Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF). Brasília, DF: CNJ. Disponível em: Conselho Nacional de Justiça [CNJ]. (2014b). CNJ recomenda expansão das APACS para a redução da reincidência criminal do país. Disponível em:

9 9 Goffman, E. (1990). Manicômios, Prisões e Conventos. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva. Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (1984). Institui a Lei de Execução Penal. Brasília. Recuperado em 12 de setembro de 2014, de: Mameluque, M. da G. C. (2006). A subjetividade do encarcerado, um desafio para a psicologia. Psicologia Ciência e Profissão, 26 (4), Ottoboni, M. (2001). Vamos matar o criminoso: o método APAC. São Paulo: Paulinas. Tavares, G. M.; Menandro, P. R. M. (2004). Atestado de Exclusão com Firma Reconhecida: o Sofrimento do Presidiário Brasileiro. Psicologia: Ciência e Profissão, 24 (2), Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais [TJMG]. (2011). Programa Novos Rumos. Belo Horizonte. Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais [TJMG]. (2014). Programa Novos Rumos. Acesso em: 12 de setembro de Disponível em:

Elionaldo Fernandes Julião A RESSOCIALIZAÇÃO ATRAVÉS DO ESTUDO E DO TRABALHO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO

Elionaldo Fernandes Julião A RESSOCIALIZAÇÃO ATRAVÉS DO ESTUDO E DO TRABALHO NO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Elionaldo Fernandes Julião A RESSOCIALIZAÇÃO ATRAVÉS DO ESTUDO E DO TRABALHO

Leia mais

A 1. Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária. Fonte: FALCONI, 1996.

A 1. Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária. Fonte: FALCONI, 1996. ANEXOS I A 1 Princípios e Valores Fundamentais de Uma Política Penitenciária Fonte: FALCONI, 1996. II 1. Respeito à dignidade do homem, aos seus direitos individuais e coletivos e à crença no potencial

Leia mais

Educação no Sistema Prisional

Educação no Sistema Prisional Educação no Sistema Prisional Pacto Federativo Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.

Leia mais

SUBJETIVIDADE E DIREITOS HUMANOS: APOIO PSICOSSOCIAL E MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO CÁRCERE NA PARAÍBA

SUBJETIVIDADE E DIREITOS HUMANOS: APOIO PSICOSSOCIAL E MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO CÁRCERE NA PARAÍBA SUBJETIVIDADE E DIREITOS HUMANOS: APOIO PSICOSSOCIAL E MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DO CÁRCERE NA PARAÍBA D ANDREA, Isadora Grego ¹ SILVA JUNIOR, Nelson Gomes de Sant ana 2 TANNUSS, Rebecka Wanderley 3

Leia mais

PORTAL DE TRANSPARÊNCIA CARCERÁRIA

PORTAL DE TRANSPARÊNCIA CARCERÁRIA PORTAL DE TRANSPARÊNCIA CARCERÁRIA Atendendo-se os Princípios Constitucionais que regem a Administração Pública no Brasil, as diretrizes de Transparência em Gestão Pública contempladas na Lei n.º 12.527,

Leia mais

A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO

A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO Selson Garutti 1 ; Rita de Cássia da Silva Oliveira 2. RESUMO: Este trabalho apresenta um estudo qualiquantitativo exploratório que tem por objetivo

Leia mais

DA LINEARIDADE À TRANSDISCIPLINARIDADE

DA LINEARIDADE À TRANSDISCIPLINARIDADE DA LINEARIDADE À TRANSDISCIPLINARIDADE SEGURANÇA LINEARIDADE SAÚDE MULTIDISCIPLINARIDADE EQUIPE MÉDICA ESTUDO JURÍDICO EXAME PSIQUIÁTRICO EXAME PSICOLÓGICO ESTUDO SOCIAL SÍNTESE MÉDICA MULTIDISCIPLINARIDADE

Leia mais

cada órgão de segurança, através de publicação, de forma acessível.

cada órgão de segurança, através de publicação, de forma acessível. EIXO I - Gestão Democrática: Controle Social e Externo, Integração e Federalismo 1. Divulgação das atribuições específicas de cada órgão de segurança, através de publicação, de forma acessível. 1 EIXO

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO ESTADO DO AMAPÁ CENTRO DE EXCELÊNCIA EM SERVIÇOS PENAIS ANEXO I

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO ESTADO DO AMAPÁ CENTRO DE EXCELÊNCIA EM SERVIÇOS PENAIS ANEXO I ANEXO I COD DISCIPLINA CARGA HORÁRIA FORMAÇÃO EXIGIDA CONTEÚDO PLANO DE AULA / APRESENTAÇÃO 01 Sistema de Segurança Pública no Amapá Instituto de Administração Penitenciária do Amapá - competências 02

Leia mais

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio de 2017 Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

Leia mais

O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos

O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos O presídio Feminino Júlia Maranhão como espaço de atuação do Projeto Ressocialização Feminina, Cidadania e Direitos Humanos BEZERRA 1, Leonardo P. BRAGA 2, Rafaelle ORIENTADOR: Prof. Gustavo Barbosa de

Leia mais

JUVENTUDE VIVA: VULNERABILIDADE DA POPULAÇÃO EGRESSA DO SISTEMA PRISIONAL

JUVENTUDE VIVA: VULNERABILIDADE DA POPULAÇÃO EGRESSA DO SISTEMA PRISIONAL Projeto de Reinserção social de egressos do sistema prisional Pastoral Carcerária Coordenador geral do projeto: José de Jesus Coordenadora da equipe: Gabriela Cunha Ferraz Equipe: Edina Maciel, Catarina

Leia mais

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE 206/2002 D.O.U. 29/01/2002 ORGANIZAÇÃO SETE DE SETEMBRO DE CULTURA E ENSINO LTDA CNPJ:

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE 206/2002 D.O.U. 29/01/2002 ORGANIZAÇÃO SETE DE SETEMBRO DE CULTURA E ENSINO LTDA CNPJ: PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Direito Disciplina: Direito Processual Penal III Professor: Marco Antônio de Jesus Bacelar Código: DIR4 Carga Horária: 80 H Créditos: 04

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Aplicação das medidas de segurança ao doente mental como forma de ressocialização no sistema penal brasileiro Lílian Pereira Miranda O presente estudo tem como objeto o modelo de

Leia mais

ATUAÇÃO PROFISSIONAL CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTOS IDOSOS

ATUAÇÃO PROFISSIONAL CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTOS IDOSOS EDUCADOR SOCIAL ATUAÇÃO PROFISSIONAL CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTOS IDOSOS ÁREAS DE ATUAÇÃO ASSISTÊNCIA SOCIAL SAÚDE EDUCAÇÃO MAIORES DIFICULDADES FALTA DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS NOVA PROFISSÃO REGULAMENTAÇÃO

Leia mais

A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO SITEMA PRISIONAL BRASILEIRO

A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO SITEMA PRISIONAL BRASILEIRO A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO SITEMA PRISIONAL BRASILEIRO ARTHUR CYPRIANO DE ALMEIDA PINTO 1 JORDAN TOMAZELLI LEMOS 2 INTRODUÇÃO No presente texto trataremos da marginalização do sistema prisional.

Leia mais

IX JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL A PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CRAS PALMEIRA¹ / PR.

IX JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL A PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CRAS PALMEIRA¹ / PR. IX JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL A PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CRAS PALMEIRA¹ / PR. MARTINS, Mayara Lucia (Estágio I), e-mail: mayamartins1993@hotmail.com.

Leia mais

A PERCEPÇÃO DE DETENTOS SOBRE OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A CONTUNUIDADE DOS ATOS INFRACIONAIS

A PERCEPÇÃO DE DETENTOS SOBRE OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A CONTUNUIDADE DOS ATOS INFRACIONAIS A PERCEPÇÃO DE DETENTOS SOBRE OS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A CONTUNUIDADE DOS ATOS INFRACIONAIS André Luis Gomes 1 Daniele Ruela de Carvalho 1 Andréa Fonseca da Silva 1 Adriana de Souza Lima Coutinho

Leia mais

AS MAZELAS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO E MÉTODO ALTERNATIVO DE ENCARCERAMENTO 1

AS MAZELAS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO E MÉTODO ALTERNATIVO DE ENCARCERAMENTO 1 AS MAZELAS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO E MÉTODO ALTERNATIVO DE ENCARCERAMENTO 1 Flaviane Meller Gonçalves 2, José Ricardo Maciel Nerling 3, Victória Gatelli 4, Monique Soranzo Galatto 5. 1 Trabalho

Leia mais

(Re)integração familiar no contexto de acolhimento

(Re)integração familiar no contexto de acolhimento (Re)integração familiar no contexto de acolhimento Fluxo do atendimento CT; JIJ; MP Média Complexidade Diagnóstico: Manutenção na família ou saída Programas de alta complexidade: Acolhimento institucional

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO DISTRITO FEDERAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO DISTRITO FEDERAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO DISTRITO FEDERAL PROCESSO: 0034032-34.2011.807.0015 IZAQUIEL VERAS SANTOS, já devidamente qualificado nos autos, vem perante Vossa Excelência,

Leia mais

Fundação de Assistência Social e Cidadania FASC Direção Técnica Coordenaçao Rede Básica

Fundação de Assistência Social e Cidadania FASC Direção Técnica Coordenaçao Rede Básica Fundação de Assistência Social e Cidadania FASC Direção Técnica Coordenaçao Rede Básica PROTEÇÃO SOCI AL BÁSI CA - PSB Centro de Referência da Assistência Social CRAS Organização da Rede Socioassistencial

Leia mais

SAÍDA TEMPORÁRIA: INSTITUTO DA EXECUÇÃO PENAL DESACREDITADO PELA SOCIEDADE

SAÍDA TEMPORÁRIA: INSTITUTO DA EXECUÇÃO PENAL DESACREDITADO PELA SOCIEDADE SAÍDA TEMPORÁRIA: INSTITUTO DA EXECUÇÃO PENAL DESACREDITADO PELA SOCIEDADE * GUSTAVO LANA Graduado em Direito pela Universidade Federal de Viçosa (2003) e mestre em Direito pela Universidade Gama Filho

Leia mais

Ponto 12 do plano de ensino

Ponto 12 do plano de ensino Ponto 12 do plano de ensino Livramento condicional: conceito e natureza jurídica, requisitos (objetivos e subjetivos), concessão, condições, revogação obrigatória e revogação facultativa, prorrogação,

Leia mais

O DIREITO DO PRIVADO DE LIBERDADE DE ESTUDAR: A EXPERIENCIA DO CAMPUS AVANÇADO DO SERROTÃO-CAMPINA GRANDE-PB

O DIREITO DO PRIVADO DE LIBERDADE DE ESTUDAR: A EXPERIENCIA DO CAMPUS AVANÇADO DO SERROTÃO-CAMPINA GRANDE-PB O DIREITO DO PRIVADO DE LIBERDADE DE ESTUDAR: A EXPERIENCIA DO CAMPUS AVANÇADO DO SERROTÃO-CAMPINA GRANDE-PB Maria Aparecida Barbosa Carneiro UEPB Doutora em Sociologia - ccarneiro2007@oi.com.br Maria

Leia mais

NOTA TÉCNICA SOBRE A ESCUTA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS OU TESTEMUNHAS DE VIOLÊNCIA

NOTA TÉCNICA SOBRE A ESCUTA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS OU TESTEMUNHAS DE VIOLÊNCIA NOTA TÉCNICA SOBRE A ESCUTA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS OU TESTEMUNHAS DE VIOLÊNCIA O Conselho Regional de Psicologia 8ª Região, diante de sua atribuição de orientar o exercício profissional de

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI N o 3.392, DE 2012 Altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, para permitir que empresas e instituições não governamentais

Leia mais

Sociologia do Conflito

Sociologia do Conflito Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Sociologia Disciplina: Sociologia do Conflito Professor: Arthur Trindade M. Costa Período: 1º / 2016 Sociologia do Conflito Programa

Leia mais

1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de Execução Penal

1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de Execução Penal 1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de Execução Penal 1.2 Pena 1.1.1 Direito de Execução Penal e Direito Penitenciário 1.1.2 Autonomia do Direito de Execução Penal 1.1.3 Antecedentes

Leia mais

1.1.4 Execução penal: conceito, pressuposto fundamental e natureza jurídica

1.1.4 Execução penal: conceito, pressuposto fundamental e natureza jurídica SUMÁRIO 1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de execução penal 1.1.1 Direito de Execução Penal e Direito Penitenciário 1.1.2 Autonomia do Direito de Execução Penal 1.1.3 Antecedentes

Leia mais

Brasil, 10 de Outubro de Senhor Paulo Abrão Secretario Executivo Comissão Interamericana de Direitos Humanos Washington D.C.

Brasil, 10 de Outubro de Senhor Paulo Abrão Secretario Executivo Comissão Interamericana de Direitos Humanos Washington D.C. Brasil, 10 de Outubro de 2016. Senhor Paulo Abrão Secretario Executivo Comissão Interamericana de Direitos Humanos Washington D.C. Referência: Solicitação de audiência sobre a política de encarceramento

Leia mais

FALÊNCIA DO SISTEMA PRISIONAL Hugo Homero Nunes da SILVA 1 Francisco José Dias GOMES 2

FALÊNCIA DO SISTEMA PRISIONAL Hugo Homero Nunes da SILVA 1 Francisco José Dias GOMES 2 FALÊNCIA DO SISTEMA PRISIONAL Hugo Homero Nunes da SILVA 1 Francisco José Dias GOMES 2 RESUMO: O presente trabalho analisou os principais aspectos que levou a falência do sistema prisional brasileiro.

Leia mais

SISTEMA PENITENCIÁRIO

SISTEMA PENITENCIÁRIO Avante Instituto Brasil SISTEMA PENITENCIÁRIO Natália Macedo Sanzovo Coordenadora e Pesquisadora do Instituto Avante Brasil Data: 31/12/2013 Evolução da População Carcerária (1990-2012*) 2 Evolução da

Leia mais

TÍTULO: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA AOS CONDENADOS (APAC) COMO MÉTODO DE INOVAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL

TÍTULO: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA AOS CONDENADOS (APAC) COMO MÉTODO DE INOVAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL 16 TÍTULO: ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA AOS CONDENADOS (APAC) COMO MÉTODO DE INOVAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Modelo Brasileiro de Proteção Social: destaques da concepção e da gestão. Abigail Torres Agosto de 2014

Modelo Brasileiro de Proteção Social: destaques da concepção e da gestão. Abigail Torres Agosto de 2014 Modelo Brasileiro de Proteção Social: destaques da concepção e da gestão Abigail Torres Agosto de 2014 Constituição 1988 Institucionalização da AS LOAS 1993 PNAS 2004 NOB 2005 NOB-RH 2006 Tipificação de

Leia mais

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL CRAS

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL CRAS 1 ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL CRAS Cristina Ionácy Rodrigues e Souza 1 INTRODUÇÃO Ao fomentar que a assistência social é uma política que junto com as políticas setoriais,

Leia mais

O SERVIÇO SOCIAL E SUAS CONTRIBUIÇOES NO PROJETO PATRONATO DE PARANAVAÍ: UMA APROXIMAÇÃO COM A TEMÁTICA

O SERVIÇO SOCIAL E SUAS CONTRIBUIÇOES NO PROJETO PATRONATO DE PARANAVAÍ: UMA APROXIMAÇÃO COM A TEMÁTICA ISSN 2359-1277 O SERVIÇO SOCIAL E SUAS CONTRIBUIÇOES NO PROJETO PATRONATO DE PARANAVAÍ: UMA APROXIMAÇÃO COM A TEMÁTICA Simone Xavier Amâncio, mony.amancio@hotmail.com; Erick Dawson de Oliveira, erickdawson@hotmail.com

Leia mais

egurança Pública Segurança Pública

egurança Pública Segurança Pública V S egurança Pública Segurança Pública mensagem presidencial Segurança pública Desde 2003, as ações do Governo Federal para a garantia da segurança pública têm como objetivo agir sobre as causas da criminalidade

Leia mais

Mostra de Projetos 2011 PENAS ALTERNATIVAS E A COMUNIDADE

Mostra de Projetos 2011 PENAS ALTERNATIVAS E A COMUNIDADE Mostra de Projetos 2011 PENAS ALTERNATIVAS E A COMUNIDADE Mostra Local de: Cornélio Procópio. Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: (Campo

Leia mais

PROPOSTAS DO RELATÓRIO FINAL

PROPOSTAS DO RELATÓRIO FINAL PROPOSTAS DO RELATÓRIO FINAL 1. Construção de unidades prisionais com capacidade máxima entre 300 e 500 presos e em modelo de operação e administração idêntico à Penitenciária Estadual de Canoas I; 2.

Leia mais

Instituto Jurídico para Efetivação da Cidadania

Instituto Jurídico para Efetivação da Cidadania Instituto Jurídico para Efetivação da Cidadania .:: Quem somos Fundando em junho de 2.000, o Instituto Jurídico para Efetivação da Cidadania (IJUCI) é uma associação civil sem fins lucrativos que desenvolve

Leia mais

A LEI DE EXECUÇÃO PENAL Nº E A EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS: QUAIS DISPOSITIVOS?

A LEI DE EXECUÇÃO PENAL Nº E A EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS: QUAIS DISPOSITIVOS? A LEI DE EXECUÇÃO PENAL Nº 7.210 E A EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS: QUAIS DISPOSITIVOS? Dimas de Lima Santos dimasfilos@gmail.com Ana Karla Loureiro da Silva anakarlaloureiro@hotmail.com Maria da Conceição

Leia mais

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 - Conceito de Pena: Uma das espécies de sanção penal, ao lado da medida de segurança. É a resposta estatal consistente na privação ou restrição de um

Leia mais

Comunidade e Sistema Prisional: possibilidades de intervenção

Comunidade e Sistema Prisional: possibilidades de intervenção Comunidade e Sistema Prisional: possibilidades de intervenção Valdirene Daufemback 2008 Ninguém conhece verdadeiramente uma nação até que tenha estado em suas prisões (Mandela) 1. Sistema prisional: uma

Leia mais

PLANO DE AULA. Nome da instituição de ensino: Universidade Federal do Pará (UFPA) Faculdade de Educação

PLANO DE AULA. Nome da instituição de ensino: Universidade Federal do Pará (UFPA) Faculdade de Educação Universidade Federal do Pará (UFPA) Serviço Público Federal Instituto de Ciências da Educação (ICED) Faculdade de Educação ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PRIVADOS DE LIBERDADE PLANO DE

Leia mais

EDUCADOR SOCIAL SITE: FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE

EDUCADOR SOCIAL SITE:  FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE EDUCADOR SOCIAL SITE: WWW.CARITASPORTOALEGRE.ORG FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE ATUAÇÃO PROFISSIONAL CRIANÇAS ADOLESCENTES ADULTOS IDOSOS ÁREAS DE

Leia mais

POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1

POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1 POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1 1. O INÍCIO: A IMPLANTAÇAO DO PROGRAMA NACIONAL DE PENAS ALTERNATIVAS PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Instalado

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR CURSO: PSICOLOGIA HORÁRIA 1 SEMESTRE 2 SEMESTRE 3 SEMESTRE

ESTRUTURA CURRICULAR CURSO: PSICOLOGIA HORÁRIA 1 SEMESTRE 2 SEMESTRE 3 SEMESTRE ESTRUTURA CURRICULAR - 2017 CURSO: PSICOLOGIA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA C. H. TEORICA C.H. PRÁTICA Nº DE 1 SEMESTRE 1 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA 1 ANATOMIA HUMANA 60 60 ---- 3 1/2 1 PSICOLOGIA GERAL 90 90 ----

Leia mais

AS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO E O AUMENTO VERTIGINOSO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA.

AS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO E O AUMENTO VERTIGINOSO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA. AS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO E O AUMENTO VERTIGINOSO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA. Matheus da Silva SANCHES 1 RESUMO: O sistema prisional brasileiro apresenta inúmeros problemas atualmente.

Leia mais

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 PROGRAMA PATRONATO: FOCO RESSOCIALIZADOR

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 PROGRAMA PATRONATO: FOCO RESSOCIALIZADOR 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( X ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO SISTEMA PRISIONAL DE PARNAÍBA-PI

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO SISTEMA PRISIONAL DE PARNAÍBA-PI EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO SISTEMA PRISIONAL DE PARNAÍBA-PI Fábia Sandy Araujo Mendonça-UFPI/fabia_sandy@hotmail.com Miancy Eldine da Silva Vieira-UFPI/mia_eldine@hotmail.com Auricélia Patrícia Costa

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A dificuldade de ressocialização dos egressos do sistema prisional envolve não apenas a situação particular de cada apenado e ex-apenado, mas toda a sociedade, sendo atribuição do

Leia mais

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, TECNOLOGIA E LEGISLAÇÃO PRISIONAL

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, TECNOLOGIA E LEGISLAÇÃO PRISIONAL 14 CAPÍTULO EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, TECNOLOGIA E LEGISLAÇÃO PRISIONAL Leandro da Silva Reis Rangel Machado Simon Fernando José Spanhol Marcio Vieira de Souza 1 INTRODUÇÃO Quando se fala de ressocializar

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL MÓDULO I: Legislação Aplicada e Ordenamento Interno PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO:

Leia mais

A SUPERLOTAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO

A SUPERLOTAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO A SUPERLOTAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO Lídia Mendes da COSTA 1 Marilda Ruiz Andrade AMARAL 2 RESUMO: O presente artigo trata de uma breve análise do quadro geral da superlotação nos estabelecimentos

Leia mais

FORMAÇÃO CÍVICA E HUMANA

FORMAÇÃO CÍVICA E HUMANA Escola Secundária/3 de Barcelinhos ANO LETIVO 2012-2013 FORMAÇÃO CÍVICA E HUMANA 3.º Ciclo Ensino Básico A) ORIENTAÇÕES PROGRAMÁTICAS B) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ÍNDICE A) ORIENTAÇÕES PROGRAMÁTICAS 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

S U R S I S SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA

S U R S I S SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA S U R S I S SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA arts. 77 a 82 do CP e 156 e s. da LEP. Deriva do verbo surseoir (suspender). Quer dizer suspensão. Expressão já utilizada pelo CP/1940. Conceitos: É o ato pelo

Leia mais

Eixo temático: Política Social e Trabalho

Eixo temático: Política Social e Trabalho ISSN 2359-1277 A COMPREENSÃO DO CONCEITO VULNERABILIDADE SOCIAL PELOS TRABALHADORES DA POLITICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Aluna Gabriela Nunes da Silva PIC (PIBIC/Fundação Araucária) Unespar/Campus Paranavaí,

Leia mais

EFETIVIDADE DAS PENAS ALTERNATIVAS

EFETIVIDADE DAS PENAS ALTERNATIVAS EFETIVIDADE DAS PENAS ALTERNATIVAS Hugo Homero Nunes da SILVA 1 Caio Cezar Amorim SOBREIRO 2 O presente trabalho analisou as questões que envolveram a efetividade da aplicação das Penas Alternativas. O

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo III Políticas Públicas e Direitos Humanos Aula 7 Gestão em Segurança

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO PRISIONAL

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO PRISIONAL AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO PRISIONAL Regina Wrubel (Monografia de final de curso de Especialização em Saúde Mental e Intervenção Psicológica, Departamento de Psicologia, UEM, Maringá-Paraná, Brasil),

Leia mais

Os depoimentos dos egressos do sistema prisional convergem ao enfatizar a omissão do Estado com o sistema prisional, para eles o Estado:

Os depoimentos dos egressos do sistema prisional convergem ao enfatizar a omissão do Estado com o sistema prisional, para eles o Estado: O ESTADO E AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS IMPLANTADAS NO SISTEMA PRISIONAL MIRANDA, Camila Maximiano UFU SILVA, Maria Vieira UFU GT-05: Estado e Política Educacional Esta investigação tem como propósito analisar

Leia mais

Coordenador: Prof. Dr. Martinho Braga Batista e Silva Co-coordenadora: Profa. Dra. Maria Célia Delduque

Coordenador: Prof. Dr. Martinho Braga Batista e Silva Co-coordenadora: Profa. Dra. Maria Célia Delduque Relatório do Projeto de Pesquisa Do Plano à Política: garantindo o direito à saúde para todas as pessoas do sistema prisional Etapa 1: 01.01.2012 a 31.03.2012 Coordenador: Prof. Dr. Martinho Braga Batista

Leia mais

Cooperativas Sociais. Marcelo Mauad Assessor jurídico da UNISOL/Brasil Professor Universitário Autor do livro: Cooperativas de Trabalho Editora LTr

Cooperativas Sociais. Marcelo Mauad Assessor jurídico da UNISOL/Brasil Professor Universitário Autor do livro: Cooperativas de Trabalho Editora LTr Cooperativas Sociais Marcelo Mauad Assessor jurídico da UNISOL/Brasil Professor Universitário Autor do livro: Cooperativas de Trabalho Editora LTr Ressalva inicial Não se pretende substituir o imprescindível

Leia mais

Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)

Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) O que é o SCFV? É realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo

Leia mais

Carta. de Direitos e Deveres. do Cliente

Carta. de Direitos e Deveres. do Cliente Carta de Direitos e Deveres do Cliente Índice 1 - PREÂMBULO 3 2 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3 3 - DIREITOS DOS IDOSOS 3 4 - DIREITOS DOS FAMILIARES 4 5 - DEVERES DOS IDOSOS 5 6 - DEVERES DOS FAMILIARES 6 7 -

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE CONCILIADORES E MEDIADORES ÁREAS DE UTILIZAÇÃO DA MEDIAÇÃO. Dra. Ana Luiza Pretel 23 /03 / 2016

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE CONCILIADORES E MEDIADORES ÁREAS DE UTILIZAÇÃO DA MEDIAÇÃO. Dra. Ana Luiza Pretel 23 /03 / 2016 CURSO DE CAPACITAÇÃO DE CONCILIADORES E MEDIADORES ÁREAS DE UTILIZAÇÃO DA MEDIAÇÃO Dra. Ana Luiza Pretel 23 /03 / 2016 ÁREAS DE UTILIZAÇÃO DA MEDIAÇÃO 1.Esperamos alcançar o que? resolvermos a questão

Leia mais

Promover a inserção social de pessoas e grupos mais vulneráveis; Estimular o desenvolvimento de projectos de vida;

Promover a inserção social de pessoas e grupos mais vulneráveis; Estimular o desenvolvimento de projectos de vida; São nossos objectivos: 1ª fase: Promover a inserção social de pessoas e grupos mais vulneráveis; Alargar e consolidar a rede de parcerias de forma a fomentar e a criar novos recursos, propiciando condições

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007)

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007) COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Projeto de Lei da Câmara nº 3131/2008 (Projeto de Lei do Senado nº 88/2007) (Apensos os Projetos de Lei nºs. 6132, de 2002; 3716, de 2004;

Leia mais

Leandro de Castro Silva 1

Leandro de Castro Silva 1 1 Leandro de Castro Silva 1 Defensoria Pública e Conselho da Comunidade Categoria: Práticas Exitosas São José do Rio Preto - SP 2011 1 Defensor Público do Estado de São Paulo, lotado na Vara de Execuções

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO AUTOR(ES): MARISTELA MELATO SANTOS

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO AUTOR(ES): MARISTELA MELATO SANTOS TÍTULO: VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO ANTE A AUSÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL DO EGRESSO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Leia mais

Programas de Atendimento aos Estudantes

Programas de Atendimento aos Estudantes Programas de Atendimento aos Estudantes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP Câmpus Guarulhos 1. Integração dos Ingressantes O atendimento ao estudante no IFSP Guarulhos

Leia mais

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos Débora Martini Saúde Direito de todos Núcleo de Apoio a Saúde da Família - NASF Atenção Primária à Saúde Centros de Saúde Assistência

Leia mais

Procurador de Justiça, Dr. Rogério Greco falou sobre os aspectos controvertidos do Direito Penal em palestra em Assis

Procurador de Justiça, Dr. Rogério Greco falou sobre os aspectos controvertidos do Direito Penal em palestra em Assis Procurador de Justiça, Dr. Rogério Greco falou sobre os aspectos controvertidos do Direito Penal em palestra em Assis Na palestra realizada por meio da parceria entre a Escola Paulista de Magistratura

Leia mais

ALTERNATIVAS PENAIS E REDE SOCIAL

ALTERNATIVAS PENAIS E REDE SOCIAL ALTERNATIVAS PENAIS E REDE SOCIAL Márcia de Alencar 1 Desde 1984, o direito penal brasileiro possibilita que o Estado ofereça uma resposta penal diferenciada aos infratores de baixo e médio potencial ofensivo,

Leia mais

Nove homens condenados no processo do mensalão foram conduzidos neste sábado

Nove homens condenados no processo do mensalão foram conduzidos neste sábado Nove condenados do mensalão são conduzidos para presídios em Brasília Condenados transferidos de SP e MG saíram do aeroporto para a Papuda. Detentos se apresentaram à polícia após STF expedir mandados

Leia mais

DIREITO À MATERNAGEM: APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL À REALIDADE DO CENTRO DE REEDUCAÇÃO FEMININA MARIA JÚLIA MARANHÃO

DIREITO À MATERNAGEM: APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL À REALIDADE DO CENTRO DE REEDUCAÇÃO FEMININA MARIA JÚLIA MARANHÃO DIREITO À MATERNAGEM: APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL À REALIDADE DO CENTRO DE REEDUCAÇÃO FEMININA MARIA JÚLIA MARANHÃO RESUMO Autoras CAMPOS 1, Larissa de França CAVALCANTI 2, Priscila Thaís Diniz

Leia mais

RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO: Dificuldades no retorno ao seio social 1

RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO: Dificuldades no retorno ao seio social 1 RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO: Dificuldades no retorno ao seio social 1 Bruno Cézar Hargreaves Gonzalez 2 Lucas Magalhães Lima 3 Lucas Vital do Valle Lopes 4 Washington Luiz Toledo Xavier Júnior 5 Willy Negreiros

Leia mais

IV JORNADA DE ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL SERVIÇO SOCIAL NO CREAS: ENTREVISTA COM A ASSISTENTE SOCIAL DO CREAS

IV JORNADA DE ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL SERVIÇO SOCIAL NO CREAS: ENTREVISTA COM A ASSISTENTE SOCIAL DO CREAS ISSN 2359-1277 SERVIÇO SOCIAL NO CREAS: ENTREVISTA COM A ASSISTENTE SOCIAL DO CREAS Brenda de Oliveira Dias, brendadiasoliveira3@gmail.com Débora dos Santos Marques, dmarx670@yahoo.com.br Gabriela Machado

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL NO CENTRO HOSPITALAR DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DE SÃO PAULO

IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL NO CENTRO HOSPITALAR DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DE SÃO PAULO IMPLANTAÇÃO DO SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL NO CENTRO HOSPITALAR DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DE SÃO PAULO ARIANA SANTIAGO ZOCARATTO CRISTIANE SINNES ORSETTI DANIELA HABIRO PRISCILLA FERES SPINOLA THÉLBIA

Leia mais

República Federativa do Brasil Lei n /2006

República Federativa do Brasil Lei n /2006 ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS COMISSÃO INTERAMERICANA PARA O CONTROLE DO ABUSO DE DROGAS QUADRAGÉSIMA SESSÃO REGULAR 29 de Novembro - o primeiro de Dezembro de 2006 Santa Cruz de la Sierra, Bolivia

Leia mais

Poder Judiciário Conselho Nacional de Justiça ESTRATÉGIA JUDICIÁRIO Poder Judiciário 2015/2020

Poder Judiciário Conselho Nacional de Justiça ESTRATÉGIA JUDICIÁRIO Poder Judiciário 2015/2020 Poder Judiciário Conselho Nacional de Justiça ESTRATÉGIA JUDICIÁRIO 2020 Poder Judiciário 2015/2020 ESTRATÉGIA JUDICIÁRIO 2020 Missão do Poder Judiciário - Realizar Justiça. Descrição - Fortalecer o Estado

Leia mais

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS PESSOAS COM VIH/SIDA E SUAS FAMÍLIAS

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS PESSOAS COM VIH/SIDA E SUAS FAMÍLIAS Manual de GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS PESSOAS COM VIH/SIDA E SUAS FAMÍLIAS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/7 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Apoios Sociais Pessoas

Leia mais

Ressocialização de detentas: Direitos humanos X preconceito no contexto do CRF Rio Claro

Ressocialização de detentas: Direitos humanos X preconceito no contexto do CRF Rio Claro Ressocialização de detentas: Direitos humanos X preconceito no contexto do CRF Rio Claro Camila Cardoso Ribeiro Larissa Lemes Paes Michelly Piacenso Real Miriam Giovana Toledo Moraes Regina Claret Kapp

Leia mais

APÊNDICE A Plano Político Pedagógico da Escola de Pais

APÊNDICE A Plano Político Pedagógico da Escola de Pais APÊNDICE A Plano Político Pedagógico da Escola de Pais Apresentação e Justificativa A exclusão é parte do convencional na coletividade humana. A discriminação tem origem em preconceitos antigos gerados

Leia mais

Indicadores. da situação da mulher no Brasil

Indicadores. da situação da mulher no Brasil Indicadores da situação da mulher no Brasil A Seção INDICADORES do Observatório da Justiça traz, neste mês, de forma simples e didática, números que ajudam a entender a situação de desigualdade da mulher

Leia mais

ASSOCIAÇÃO TODOS PELOS OUTROS - TPO PLANO DE ATIVIDADES

ASSOCIAÇÃO TODOS PELOS OUTROS - TPO PLANO DE ATIVIDADES PLANO DE ATIVIDADES 2014 1. Introdução A ASSOCIAÇÃO TODOS PELOS OUTROS - TPO, é uma Associação sem fins lucrativos, com sede na Rua D. Duarte Nuno, nº 50, 3025-582 São Silvestre, na freguesia de São Silvestre,

Leia mais

DA CONDIÇÃO DE RESSOCIALIZAÇÃO DOS EGRESSOS DO SISTEMA PRISIONAL

DA CONDIÇÃO DE RESSOCIALIZAÇÃO DOS EGRESSOS DO SISTEMA PRISIONAL DA CONDIÇÃO DE RESSOCIALIZAÇÃO DOS EGRESSOS DO SISTEMA PRISIONAL TAYSA SILVA SANTOS 1 SIMONE BRANDÃO SOUZA 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB) Palavras-chave: Criminoso; Reintegração Social;

Leia mais

PARCERIA, TERCEIRIZAÇÃO, PRIVATIZAÇÃO E RESSOCIALIZAÇÃO: QUE RELAÇÃO É ESSA? Lídia Mendes da COSTA 1 Marilda Ruiz Andrade AMARAL 2

PARCERIA, TERCEIRIZAÇÃO, PRIVATIZAÇÃO E RESSOCIALIZAÇÃO: QUE RELAÇÃO É ESSA? Lídia Mendes da COSTA 1 Marilda Ruiz Andrade AMARAL 2 PARCERIA, TERCEIRIZAÇÃO, PRIVATIZAÇÃO E RESSOCIALIZAÇÃO: QUE RELAÇÃO É ESSA? Lídia Mendes da COSTA 1 Marilda Ruiz Andrade AMARAL 2 RESUMO: O presente artigo teve como objeto de preocupação, compreender

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br PROGRESSÃO DE REGIME PRISIONAL ESTANDO O PRESO SOB REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO (RDD) Renato Flávio Marcão Dezembro/2004 1. INTRODUÇÃO Conforme bem salientou o jurista e magistrado

Leia mais

Declaração sobre Medidas Alternativas à Prisão e Liberdade Condicional

Declaração sobre Medidas Alternativas à Prisão e Liberdade Condicional Declaração sobre Medidas Alternativas à Prisão e Liberdade Condicional (Resultado da Tertúlia realizada n O Companheiro a 31 de Maio de 2016) I- Punição ou reabilitação? A escolha necessária. A qualidade

Leia mais

MULHERES DA PAZ. Levando a cultura da paz para a sua comunidade

MULHERES DA PAZ. Levando a cultura da paz para a sua comunidade MULHERES DA PAZ Levando a cultura da paz para a sua comunidade República Federativa do Brasil Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministério da Justiça Ministro da Justiça Tarso Genro Secretaria

Leia mais

O Estado neoliberal e os direitos humanos: A ofensiva contra os direitos sociais e fortalecimento do sistema penal punitivo

O Estado neoliberal e os direitos humanos: A ofensiva contra os direitos sociais e fortalecimento do sistema penal punitivo O Estado neoliberal e os direitos humanos: A ofensiva contra os direitos sociais e fortalecimento do sistema penal punitivo Parte I DA CRISE DO ESTADO PROVIDÊNCIA AO NEOLIBERALISMO Crise do Estado Providência

Leia mais

4ª CÂMARA CRIMINAL RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO Nº DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE FOZ DO IGUAÇU RECORRENTE: RECORRIDA:

4ª CÂMARA CRIMINAL RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO Nº DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE FOZ DO IGUAÇU RECORRENTE: RECORRIDA: 4ª CÂMARA CRIMINAL RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO Nº 1.312.465-9 DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE FOZ DO IGUAÇU RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ RECORRIDA: CRISTIANE SOUZA DIAS RELATOR:

Leia mais

LIVRAMENTO CONDICIONAL

LIVRAMENTO CONDICIONAL LIVRAMENTO CONDICIONAL Arts. 83 a 90 do CP e 131 e s. da LEP. Consagrado no CP de 1890, mas com efetiva aplicação pelo Decreto 16.665 de 1924. É mais uma tentativa de diminuir os efeitos negativos da prisão.

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1483/XII/4.ª. Recomenda ao governo que regule o exercício da profissão de Criminólogo EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1483/XII/4.ª. Recomenda ao governo que regule o exercício da profissão de Criminólogo EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1483/XII/4.ª Recomenda ao governo que regule o exercício da profissão de Criminólogo EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Através do Memorando de Entendimento (MoU) estabeleceu-se, no âmbito das

Leia mais

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso.

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Cretella Júnior e Cretella Neto Direito Constitucional III Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Base da ordem social

Leia mais

A ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL COMO MEDIDA PARA A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO EM FACE DO SISTEMA PRISIONAL

A ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL COMO MEDIDA PARA A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO EM FACE DO SISTEMA PRISIONAL A ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL COMO MEDIDA PARA A RESSOCIALIZAÇÃO DO APENADO EM FACE DO SISTEMA PRISIONAL Alberto Castelo Branco Filho CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO UNICEUMA, alberto.branco.filho@gmail.com

Leia mais

VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR, IDOSO INTERVENÇÃO E SERVIÇO SOCIAL

VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR, IDOSO INTERVENÇÃO E SERVIÇO SOCIAL VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR, IDOSO INTERVENÇÃO E SERVIÇO SOCIAL Denise Nayara Lourenço* Marisa Aparecida Simões de Freitas** JUSTIFICATIVA O envelhecimento, antes considera um fenômeno hoje faz parte, da realidade

Leia mais

INDICADORES E METAS ESTRATÉGICOS

INDICADORES E METAS ESTRATÉGICOS 1 Reduzir homicídios Redução do número de homicídios Identificar a redução do número de homicídios no país 5% ao ano por 3 anos ou 15 % no final de 2018 2 Reduzir a violência no trânsito das rodovias federais

Leia mais