Lei Orgânica da Saúde 8.080/90

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1 1 Lei Orgânica da Saúde 8.080/90 Legislação do SUS Professor (a): Natale Souza 1

2 2 Aula Lei 8.080/90 Tópicos da Aula 1. LEI ORGÂNICA 8.080/90 e as suas particularidades nos concursos públicos Um breve contexto Lei 8.080/ QUESTÕES COMENTADAS...64 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3 3 LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 8.080/90 1.LEI ORGÂNICA 8.080/90 e as suas particularidades nos concursos públicos: 1.1. Um breve contexto: As Leis Orgânicas de Saúde são as leis que regulamentam o Sistema Único de Saúde (SUS). São elas as leis 8.080/90 e 8.142/90. A Lei foi votada em 19 de setembro de Essa lei aborda as condições para promover, proteger e recuperar a saúde, além da organização e o funcionamento dos serviços também relacionados à saúde. Por meio desta lei, as ações de saúde passaram a ser regulamentadas em todo território nacional. A participação da iniciativa privada no SUS é aceita em caráter complementar com prioridade das entidades filantrópicas sobre as privadas lucrativas. 3

4 4 A descentralização político-administrativa é reforçada na forma da municipalização dos serviços e das ações de saúde, com redistribuição de atribuições e recursos em direção aos municípios. A partir desta lei, observamos que algumas das atuações do SUS são: -Assistência terapêutica integral; -Assistência farmacêutica; -Controle e fiscalização de alimentos, água e bebidas, garantindo Orientação familiar; -Participação na preparação de recursos humanos; -Acompanhar a Saúde do trabalhador; -Vigilância epidemiológica; -Vigilância nutricional; -Vigilância sanitária. Trata da gestão dos recursos financeiros, condicionando a existência de conta específica para os recursos da saúde e a fiscalização da movimentação bancária pelo Conselho Municipal de Saúde. Define os critérios para a transferência de recursos: perfil demográfico e epidemiológico, características quantitativas e qualitativas da rede, desempenho técnico e econômico-financeiro no período anterior e nível de participação orçamentária para a saúde, além de definir que o Plano Municipal de Saúde é a base das atividades e da programação de cada nível de direção do SUS. Para concluir, esta lei trata da garantia da gratuidade das ações e dos serviços nos atendimentos públicos e privados contratados e conveniados. 4

5 5 PARA FACILITAR A COMPREENSÃO DAS LEIS E GABARITAR AS QUESTÕES: Fazer uma listagem das disposições de todas as leis, decretos e portarias que são cobradas no edital; Fazer uma relação das SIGLAS, pois reforça o aprendizado e diminui a chance de cair em pegadinhas ; Atentar para o que pede o enunciado: objetivos do SUS? Atribuições? Campo? Pois não basta constar na LEI, a resposta tem que estar de acordo com a pergunta; Evitar vídeos não institucionais. O estudo das Leis Orgânicas para concursos não é apenas a leitura seca e sim o contexto agregado às frases que já caíram em provas. 2. LEI ORGÂNICA DA SAÚDE LOS 8.080/90 5

6 6 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Art. 1º - Esta Lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. O artigo primeiro já traz uma questão de prova: a lei é de âmbito nacional, agregando todas as ações e serviços de saúde, inclusive os que são prestados pela iniciativa privada. TÍTULO I: Das Disposições Gerais Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 1º - O dever do Estado de garantir a saúde consiste na reformulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. O artigo segundo regulamenta o artigo 196 da CF/88. Observe que há mudanças na escrita, mas o contexto é o mesmo: responsabilização do estado perante as ações e serviços de saúde, necessidade de uma política social e econômica com o objetivo 6

7 7 de reduzir risco de doenças e agravos, com o tipo de acesso para todos (universal e igualitário) para as ações já mencionadas e descritas na aula anterior. PODE REPETIR VÁRIAS VEZES EM VOZ ALTA QUE JAMAIS ESQUECERÁ! PARA GRAVAR O ART 196 DA CF E O ART 2ª DA LOS, BASTA FAZER PERGUNTAS, EXEMPLO: - A saúde é um direito de quem? - DE TODOS! - Dever de quem? - DO ESTADO! - Para que ele seja implementada, o que deve ser feito? - UMA POLÍTICA ECONÔMICA E SOCIAL. - Com que objetivo? - REDUZIR O RISCO DE DOENÇAS E DE OUTROS AGRAVOS! - Com que tipo de acesso? - UNIVERSAL E IGUALITÁRIO! - Para que tipo de ações? - PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO! 2º - O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. Este parágrafo traz a corresponsabilidade de TODOS. MAS LEMBRE QUE O DEVER DE PROVER AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE É DO ESTADO! 7

8 8 Art. 3º - Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº , de 2013) Este artigo traz o conceito ampliado de saúde, que foi uma das solicitações da VIII CNS. Observe que a saúde deixa de ser um conceito estanque ausência de doenças, e passa a agregar fatores determinantes e condicionantes. Observe que, em sua maioria, estão ligados a outros setores do poder público. Logo, para que haja condições adequadas de saúde, existe a necessidade de fomentar ações intersetoriais. Este conceito também é conhecido como: conceito social, conceito subjetivo e qualidade de vida Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. TÍTULO II: Do Sistema Único de Saúde: Disposição Preliminar Art. 4º - O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde - SUS. 8

9 9 1º - Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para a saúde. ESTE ARTIGO TRAZ O CONCEITO DO SUS. OBSERVE QUE O SISTEMA DE SAÚDE É O CONJUNTO DE AÇÕES PRESTADAS POR TODAS AS ESFERAS DE GOVERNO! DIRETA E A INDIRETA. INCLUINDO A ADMINISTRAÇÃO 2º - A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde - SUS, em caráter complementar. Este parágrafo vem ratificar o art. 199 da CF/88. Lembre-se que a iniciativa privada pode participar do SUS em caráter complementar, tendo prioridade as instituições filantrópicas e sem fins lucrativos. Mas existe um pré requisito para a contratação ou convênio com a rede privada: haver insuficiência de recursos da rede pública! CAPÍTULO I Dos Objetivos e Atribuições Art. 5º - Dos objetivos do Sistema Único de Saúde - SUS: I - A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; 9

10 10 II - A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômicos e sociais, a observância do disposto no 1º do artigo 2º desta Lei; III - A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. A LOS 8.080/90 traz os 3 objetivos do SUS. Mas, muitas vezes, as bancas transformam estes objetivos em vários. Para lembrar quais são: Objetivo 1: através desta lei o conceito de saúde é ampliado e passa a ser um conjunto de fatores determinantes e condicionantes logo, o primeiro objetivo do SUS é? - Identificar e divulgar estes fatores determinantes! Objetivo 2: vimos que para o Estado prover as ações e serviços de saúde há necessidade de? - Formular uma política econômica e social! Objetivo 3: o art. 196 da CF/88 e o art. 2º desta lei dizem que as ações e serviços de saúde devem ser de promoção, proteção e recuperaçãologo, o terceiro objetivo? - Assistir as pessoas por meio de ações de promoção, proteção e recuperação. Sempre lembrando que deve existir o somatório das ações preventivas e curativas, mas a prioridade: ações preventivas. 10

11 11 1. (2015/FGV/TCE-SE) Considerando os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS), dispostos na Lei nº 8.080/90, analise as afirmativas a seguir: I Um dos objetivos do SUS diz respeito à identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde. II O SUS tem como objetivo principal a execução de ações de vigilância sanitária e epidemiológica e de saúde do trabalhador. III Não está incluída nos objetivos do SUS a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. Está correto somente o que se afirma em: a) I; b) II; c) III; d) I e II; 11

12 12 e) II e III. Comentários: O artigo 5º da LOS 8.080/90 traz os objetivos do SUS: I - A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; II - A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no 1º do art. 2º desta lei; III - A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. Assertiva correta: somente I e as outras são descabidas. Basta lembrar que na LOS 8080 constam 03 objetivos e dentre eles assistir às pessoas por intermédio das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. GABARITO: A Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde-SUS: I - A execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e 12

13 13 d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica. II - A participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; IV - A vigilância nutricional e orientação alimentar; V - A colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho; VI - A formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; VII - O controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; VIII - A fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas, para consumo humano; IX - Participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; X - O incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico; XI - A formulação e execução da política de sangue e seus derivados 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: I - O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e 13

14 14 II - O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: I - Assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho; II - Participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador; IV - Avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; 14

15 15 V - Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional; VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. Este artigo é um dos mais constantes em questões de prova. Traz quais são ações que pertencem ao campo de atuação do SUS, sem especificar qual o âmbito (esfera de governo). Algumas ações elencadas são de responsabilidade do próprio SUS, ou melhor, da área da saúde. Outras ações são de responsabilidade intersetorial*. VAMOS ÀS PEGADINHAS? 15

16 16 1. Os verbos: participar e colaborar ESTÃO RELACIONADOS ÀS AÇÕES INTERSETORIAIS. Atenção para o inciso II, POIS O SANEAMENTO BÁSICO NÃO É UMA AÇÃO DA SAÚDE, MAS A AUSÊNCIA DAS SUAS AÇÕES CAUSAM UM GRANDE IMPACTO NA SAÚDE, POR ISSO É UMA AÇÃO INTERSETORIAL; 2. O inciso III os certames costumam trocar o verbo ORDENAR POR COORDENAR; 3. Atente para situações onde o verbo está no futuro: não lembre da REALIDADE, DO QUE JÁ TEMOS. BASTA VOLTAR AO TEMPO E LEMBRAR QUE A LEI FOI SANCIONADA EM Logo, muitas ações que hoje existem, à época ainda estavam sendo propostas. 4. O parágrafo 1º TRAZ TRÊS CONCEITOS: VIGILÂNCIA SANITÁRIA, VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SAÚDE DO TRABALHADOR (ESTE ÚLTIMO É A JUNÇÃO DAS AÇÕES DAS DUAS VIGILÂNCIAS) O QUE É UMA AÇÃO/REDE INTERSETORIAL*? São aquelas que articulam o conjunto das organizações governamentais, não governamentais e informais, comunidades, profissionais, serviços, programas sociais, setor privado, bem como as redes setoriais, priorizando o atendimento integral às necessidades dos segmentos vulnerabilidades socialmente. 16

17 17 Fonte: 2. (2014/CESGRANRIO/Petrobras) Entende-se por saúde do trabalhador, para fins de Lei Orgânica da Saúde, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à a) imunização, à anamnese, à educação e à prevenção de acidentes do trabalho b) recreação, à informação e ao acompanhamento da recuperação da saúde dos trabalhadores 17

18 18 c) avaliação, à normatização e ao monitoramento de procedimentos nos locais de trabalho d) inspeção, à análise, ao controle, ao exame e ao diagnóstico da saúde dos trabalhadores e) promoção, à proteção, à recuperação e à reabilitação da saúde dos trabalhadores. Comentários: O artigo da LOS 8080/90 que trata da saúde do trabalhador é o artigo 6º, especificamente em seu parágrafo 3º que escreve: Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:... GABARITO: E CAPÍTULO II Dos Princípios e Diretrizes Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde - SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios. 18

19 19 Aqueles com grifo são DIRETRIZES e PRINCÍPIOS CONCOMITANTEMENTE! I - Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - Integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; IV - Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI - Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário; VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; 19

20 20 X - Integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na prestação de serviços de assistência à saúde da população; XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. UNIVERSALIDADE EQUIDADE PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS INTEGRALIDADE REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO PARTICIPAÇÃO POPULAR 20

21 21 PRINCÍPIOS ORGANIZATIVAS SÃO OS MEIOS PELOS QUAIS SE OPERACIONALIZAM OS PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS. Os princípios do sus são cobrados em provas. Muitos certames utilizam em questões a divisão teórica dos princípios: 1- Doutrinários (universalidade, integralidade e equidade*); 2- Organizativos: todos os outros que constam no art. 7 desta lei. 3- Se a pergunta não solicitar a divisão, respondam utilizando o conteúdo do artigo citado. No total são 13 princípios. Falarei um pouco, dos mais importantes: 21

22 22 Universalidade: ACESSO PARA TODOS OS CIDADÃOS; Integralidade: um dos mais cobrados em prova. Notem que este princípio está relacionado: ao indivíduo como um ser social, à oferta das ações de acordo COM A REAL NECESSIDADE, dentro dos NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DO SISTEMA, de forma CONTÍNUA E ARTICULADA. AT 3- Atenção Terciária AS 2- Atenção Secundária AP/AB 1 - Atenção Primária/Básica 1. Primeiro nível do sistema: serviços e ações executadas pelas equipes de saúde da família, estratégia de agentes comunitários dentre outros; 2. Segundo nível do sistema: serviços e ações executadas pelas especialidades; 3. Terceiro nível do sistema: ações e serviços executados pelos Hospitais de Grande Porte e Universitários. REDE HIERARQUIZADA EM NÍVEIS DE COMPLEXIDADE CRESCENTE 22

23 23 Igualdade: Todos são iguais perante a lei. Importante destacar que este conceito é diferente de equidade. 23

24 24 CONCEITUANDO 24

25 25 EQUIDADE: A palavra equidade deriva da palavra equivalente. Ela é muito usada no direito, existem vários sinônimos para representá-la ou igualá-la ao mesmo significado. É a maneira mais comum de se expressar quando queremos que duas coisas, objetos, pessoas e etc. possam ser equivalente uma com as outras. Usualmente vemos a expressão de se um sistema social é ou não equitativo. Aí tem uma representação clara do termo equidade. A equidade adapta a regra para um determinado caso específico, a fim de deixá-la mais justa. Participação da Comunidade: uma diretriz e um princípio. Regulamentado pela LOS 8.142/90; Descentralização Político-administrativa: através da municipalização, de forma REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA; Capacidade de resolução: resolutividade cada nível de complexidade deve executar todas as ações pertinentes ao mesmo. 3. (2014/CESGRANRIO/Petrobras) Segundo a Lei no 8.080/1990, o SUS é um sistema que engloba um conjunto de ações e serviços de saúde com objetivos de promover, proteger e recuperar a saúde dos cidadãos. O SUS é norteado por princípios e diretrizes entre os quais NÃO se inclui: a) garantir igualdade da assistência à saúde. b) garantir atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão c) atender ao cidadão em todos os níveis de complexidade. d) organizar os serviços em níveis de complexidade tecnológica decrescente. 25

26 26 e) redistribuir as responsabilidades quanto às ações entre os vários níveis de governo. Comentários: Assertiva A. Correta. De acordo com a Lei 8080/90 em seu artigo 7º, inciso IVigualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; Assertiva B. correta. Segundo o princípio da Universalidade que constitui uma das três diretrizes do SUS constates no artigo 198 da CF/88 e também é um dos princípios do SUS listado no artigo 7º da lei 8080/90. Assertiva C. correta. Atendimento integral ou integralidade da assistência é também uma das diretrizes do SUS e um princípio que presente no inciso II, artigo 7º LOS 8080/90. Assertiva D. incorreta. A questão está errada, mas não significa que a organização do SUS não possa ser considerada um princípio. O erro está na forma que a assertiva escreve. Mas se estivesse escrita de acordo com o artigo 8º da LOS 8080/90: Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. Assertiva E. correta. De acordo com uma das diretrizes do SUS prevista no artigo 198 da CF, que também é um dos princípios do SUS previsto artigo 7º, inciso IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; GABARITO: D 4. (FUNCAB-Pref. Vila Velha/ES-2012) O princípio da descentralização político-administrativa inclui: 26

27 27 A) o acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência. B) a preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física. C) a integração em nível executivo das ações de saúde e meio ambiente. D) a regionalização e a hierarquização da rede de serviços de saúde. E) a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades na saúde. Comentários: A descentralização é uma diretriz prevista na CF/88 e reafirmada na los 8.080/90, art. 7º como sendo também um dos princípios do SUS, em seu inciso X, alínea b, que escreve: IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde GABARITO: D 5. (RESIDÊNCIA UFG 2013) Um paciente portador de diabetes mellitus do tipo 2 procurou uma unidade básica de saúde, a fim de receber o hipoglicemiante oral, visto que seu plano de saúde privado não fornece tal medicamento. O princípio do Sistema Único de Saúde, que respalda e garante o acesso desse paciente, bem como de qualquer indivíduo aos serviços públicos de saúde, é: (A) participação da comunidade. (B) universalização. (C) regionalização. (D) equidade. Comentários: 27

28 28 O princípio da Universalidade vem afirmar que a Saúde é um direito de todos e dever do Estado. Logo, o paciente do caso hipotético, bem como qualquer outro, sem distinção de raça, cor, religião ou preconceito de quaisquer tipos deverá ter acesso aos serviços do SUS. GABARITO: B CAPÍTULO III Da Organização, da Direção e da Gestão Art. 8º - As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde- SUS, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente. Este artigo traduz a forma de organização do SUS! Questão constante em provas. Como o sus é organizado? - Regionalizado; -Hierarquizado; -Em níveis de complexidade crescente. Art. 9º - A direção do Sistema Único de Saúde - SUS é única, de acordo com o 28

29 29 Inciso I do artigo 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: I - No âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II - No âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente; e III - No âmbito dos Municípios, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente. Art. 10º - Os Municípios poderão constituir consórcios para desenvolver, em conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. 1º - Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única e os respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância. 2º - No nível municipal, o Sistema Único de Saúde - SUS poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. - As frases grifadas já foram questões de provas; - observe que tanto nos consórcios quanto nos distritos, o verbo é: poder. Logo, esta forma de organização é uma possibilidade sugerida pela Lei. 29

30 30 O QUE É CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL? Consórcio significa, do ponto de vista Jurídico e etimológico, a união ou associação de dois ou mais de dois entes da mesma natureza. O consórcio não é um fim em si mesmo; constitui, sim, um instrumento, um meio, uma forma para a resolução de problemas ou para alcançar objetivos comuns. Ao expressar um acordo firmado entre municípios, possibilita aos prefeitos municipais assegurar ações e serviços mediante a utilização dos recursos materiais e humanos disponíveis. A união desses recursos produzirá os resultados desejados, o que não ocorreria se os municípios atuassem isoladamente. 6. (2013/FGV/TJ-AM) O Sistema Único de Saúde SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulado pela Lei n /90, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão. Com base no que dispõe a Lei Orgânica da Saúde, analise as afirmativas abaixo: 30

31 31 I. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. II. A integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico, faz parte dos princípios do SUS. III. No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentários: Proposição I- Correta. De acordo com o artigo 10º da LOS 8080, que escreve: Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. Proposição II- Correta. Segundo o artigo 7º da LOS 8080, inciso X, constitui um dos princípios do SUS a integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; Proposição III. Correta. De acordo com o parágrafo 2º do artigo 10º, LOS 8080: No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde. GABARITO: E 31

32 32 Art. 11º (VETADO) Art. 12º - Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. Parágrafo único - As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS. Art. 13º - A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades: I - alimentação E nutrição; II - saneamento E meio ambiente; III - Vigilância Sanitária e farmacoepidemiologia; IV - Recursos humanos; V - Ciência e tecnologia; e VI - Saúde do trabalhador. Observe que a Lei nº , de 24 de agosto de 2011, acrescenta os artigos 14-a e 14-b. É preciso atenção, pois as bancas podem inclusive perguntar se a Lei acrescenta o artigo 14 da lei 8.080/90, o que está incorreto. O artigo 14 já existia e previa a criação das Comissões Intergestores. Os artigos incorporados vêm reforçar essa criação e também dispor sobre o CONASS e CONASEMS. Art. 14. Deverão ser criadas comissões permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior. 32

33 33 Parágrafo único - Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde - SUS, na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições. Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). (Incluído pela Lei nº , de 2011). Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: (Incluído pela Lei nº , de 2011). I - Decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; (Incluído pela Lei nº , de 2011). II - Definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; (Incluído pela Lei nº , de 2011). III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados. (Incluído pela Lei nº , de 2011). Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº , de 2011). 33

34 34 1º O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. (Incluído pela Lei nº , de 2011). 2º Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos. (Incluído pela Lei nº , de 2011). A lei propõe a criação de duas comissões: 1- Comissão intersetorial, em âmbito nacional e subordinada ao Conselho Nacional de Saúde. Atente para as atividades que esta comissão abrange art. 13º; 2- Comissões permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior; 3- Atentar para os objetivos da CIB e da CIT; 4- Gravar as siglas: CONASS, CONASEMS, COSEMS CAPÍTULO IV Da Competência e das Atribuições 34

35 35 Art. 15º A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: I - Definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e fiscalização das ações e serviços de saúde; II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; Os recursos orçamentários que serão gastos em cada ano, estão nos planos de saúde instrumento de planejamento do SUS e que todas as esferas de governo devem fazer. Válido por 4 anos e é composto por quatro PAS programações anuais de saúde. Ao final de cada ano, deve ser elaborado um relatório de gestão. Todos estes instrumentos devem ser apreciados e aprovados pelo respectivo conselho. III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais; IV - organização e coordenação do sistema de informação em saúde; V - Elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde; VI - Elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador; VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente; Mais uma vez uma ação intersetorial. Atente para os verbos, neste caso: participar. VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; 35

36 36 Já foi explicitado no inciso II lembre-se que é obrigação de todas as esferas de governo, com aprovação do conselho e, além disso, é uma condição sine qua non para o recebimento de recursos fundo a fundo. IX - Participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde; X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde - SUS, de conformidade com o plano de saúde; Basta lembrar que a proposta orçamentária esta inclusa nos planos de saúde XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública; Mesmos aqueles que não são contratados em caráter complementar, são submetidos às normas de funcionamento do sus, pois a saúde é de relevância pública. XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde autorizada pelo Senado Federal; XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XV - Propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento e o meio ambiente; XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde; 36

37 37 XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional, e outras entidades representativas da sociedade civil, para a definição e controle dos padrões éticos para a pesquisa, ações e serviços de saúde; XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde; XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; XX - Definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder da política sanitária; XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial. Os artigos: 15, 16, 17 e 18 são constantes em prova. É importante a leitura seca da lei e a resolução de questões sobre estes itens. Grifei as frases que já caíram em prova. Fique atento. SEÇÃO II Da Competência Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete: I - Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; II - Participar na formulação e na implementação das políticas: a) de controle das agressões ao meio ambiente; b) de saneamento básico; e 37

38 38 c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; III - definir e coordenar os sistemas: a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; b) de rede de laboratórios de saúde pública; c) de vigilância epidemiológica; e d) vigilância sanitária; IV - Participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana; V - Participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador; VI - Coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica; VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano; IX - Promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde; X - Formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais; XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde; XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde; 38

39 39 XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional; XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde; XV - Promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal; XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados; XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais; XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal; XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Vide Decreto nº 1.651, de 1995). Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional. Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete: I - Promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde; II - Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS); 39

40 40 III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde; IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) de vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; e d) de saúde do trabalhador; V - Participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde humana; VI - Participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico; VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho; VIII - em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde; IX - Identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e regional; X - Coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa; XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde; XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano; XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade federada. 40

41 41 Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: I - Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; II - Participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho; IV - Executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; d) de saneamento básico; e e) de saúde do trabalhador; V - Dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde; VI - Colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las; VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; IX - Colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; X - Observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução; XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; 41

42 42 XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação. Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios. CAPÍTULO V Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema Único de Saúde SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionará em perfeita integração. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não-governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de terras, 42

43 43 educação sanitária e integração institucional. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 1º O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 2º O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde residem as populações indígenas, para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem discriminações. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 3º As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção primária, secundária e terciária à saúde. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados de formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999) 1. O subsistema de atenção à saúde indígena SASISUS, faz parte da rede sus e sua organização é feita através dos distritos sanitários especiais indígenas DSEIS; 2. A saúde indígena tem como particularidade o financiamento e execução das ações sob responsabilidade da união. Os estados e municípios poderão participar. 43

44 44 3. As ações para a população indígena devem ser baseadas no princípio da equidade; 4. Terão acesso garantido a todos os níveis do sistema integralidade. 5. Onde há população indígenas existe o direito de participação das instâncias de controle social. CAPÍTULO VI DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR (Incluído pela Lei nº , de 2002) Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. (Incluído pela Lei nº , de 2002) 1º Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio. (Incluído pela Lei nº , de 2002) 2º O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. (Incluído pela Lei nº , de 2002) 3º O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. (Incluído pela Lei nº , de 2002) 1. O atendimento domiciliar faz parte das ações da política nacional de humanizasus; 44

45 45 2. Seus objetivos: reduzir o risco de infecção hospitalar, melhorar o cuidado do usuário através do contato com a família e otimizar leitos; 3. Deve ser feito por equipe multiprofissional. Atentem para os núcleos citados da lei; 4. O atendimento domiciliar só pode ser indicado por profissional médico além da concordância expressa do paciente e da família pré requisitos. CAPÍTULO VII DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO (Incluído pela Lei nº , de 2005) Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 2ºAs ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº , de 2005) 3º Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, em local visível de suas dependências, aviso informando sobre o direito estabelecido no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº , de 2013) Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei nº , de 2005) 45

46 46 1. Toda parturiente tem direito a acompanhante em todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato! 2. O acompanhante será indicado pela parturiente! 3. E todos os hospitais da rede pública ou conveniada devem deixar em local visível este direito estabelecido em lei. CAPÍTULO VIII DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM SAÚDE (Incluído pela Lei nº , de 2011) Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art. 6o consiste em: (Incluído pela Lei nº , de 2011) I - Dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - Oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - SUS, realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado. 46

47 47 Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes definições: I - Produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos médicos; II - Protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. (Incluído pela Lei nº , de 2011) O protocolo clínico também consta na redação do decreto 7.508/11 lembrem que tecnologia em saúde não esta relacionada apenas à densidade tecnológica. Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento de intolerância ou reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira escolha. (Incluído pela Lei nº , de 2011) Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput deste artigo serão aqueles avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 47

48 48 Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será realizada: (Incluído pela Lei nº , de 2011) I - Com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS, observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - No âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Bipartite; (Incluído pela Lei nº , de 2011) III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde. (Incluído pela Lei nº , de 2011) Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 2º O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: (Incluído pela Lei nº , de 2011) 48

49 49 I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. (Incluído pela Lei nº , de 2011) Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão efetuadas mediante a instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 1º O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações especiais: (Incluído pela Lei nº , de 2011) I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de produtos, na forma do regulamento, com informações necessárias para o atendimento do disposto no 2º do art. 19-Q; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - (VETADO); (Incluído pela Lei nº , de 2011) III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; (Incluído pela Lei nº , de 2011) IV - realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da matéria justificar o evento. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 2o (VETADO). (Incluído pela Lei nº , de 2011) 49

50 50 Art. 19-S. (VETADO). (Incluído pela Lei nº , de 2011) Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: (Incluído pela Lei nº , de 2011) I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa. Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite. (Incluído pela Lei nº , de 2011) TÍTULO III Dos Serviços Privados de Assistência à Saúde CAPÍTULO I Do Funcionamento Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas e de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde. Conceito de serviço privado. Lembrem-se que o sus pode contratá-los em caráter complementar, dando prioridade às instituições filantrópicas e sem fins lucrativos. Mas aquelas que não participam do 50

51 51 sus, também serão observadas quanto à forma de funcionamento e princípios éticos. Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde - SUS quanto às condições para seu funcionamento. Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos. 1º Em qualquer caso é obrigatória a autorização do órgão de direção nacional do Sistema Único de Saúde- SUS, submetendo-se a seu controle as atividades que forem desenvolvidas e os instrumentos que forem firmados. 2º Excetuam-se do disposto neste artigo os serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a Seguridade Social. Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos: (Redação dada pela Lei nº , de 2015) I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos; (Incluído pela Lei nº , de 2015) II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar: (Incluído pela Lei nº , de 2015) 51

52 52 a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e (Incluído pela Lei nº , de 2015) b) ações e pesquisas de planejamento familiar; (Incluído pela Lei nº , de 2015) III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e (Incluído pela Lei nº , de 2015) IV - demais casos previstos em legislação específica. (Incluído pela Lei nº , de 2015) O art. 23 da Lei em questão, sofreu alteração através da Lei /15. Antes a participação de empresas e capital estrangeiro na assistência à saúde do país era VEDADA.A partir de 2015, de acordo com a Lei Orgânica da Saúde, é PERMITIDA. Obs.: No art. 199 da CF/88 o texto não sofreu alteração. 52

53 53 53

54 54 CAPÍTULO II Da Participação Complementar Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde - SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. PRÉ REQUISITO PARA A CONTRATAÇÃO OU CONVÊNIO COM A REDE PRIVADA em caráter COMPLEMENTAR: comprovar insuficiência de recursos públicos para cumprir a integralidade da assistência. Após a comprovação darse-á preferência às instituições filantrópicas e sem fins lucrativos. Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde - SUS. Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecida pela direção nacional do Sistema Único de Saúde - SUS, aprovados no Conselho Nacional de Saúde. 1º Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração, aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde - SUS deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômicofinanceiro que garanta a efetiva qualidade dos serviços contratados. 2º Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS, mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. 3º (VETADO) 54

55 55 4º Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde-SUS. SOBRE A REDE PRIVADA CONVENCIONAL COMPLEMENTAR 1. Serão observadas quanto à forma de funcionamento; 2. Serão observadas quanto aos princípios éticos 1.Serão observadas quanto à forma de funcionamento; 2.Serão observadas quanto aos princípios éticos 3. Seguirão os princípios e diretrizes do sus TÍTULO IV Dos Recursos Humanos Art. 27. A política de recursos humanos na área de saúde será formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos: I - Organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal; II - (VETADO) III - (VETADO) 55

56 56 IV - Valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde - SUS. Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde - SUS constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional. Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, só poderão ser exercidos em regime de tempo integral. 1º Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde-SUS. 2º O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo integral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento. Art. 29. (VETADO) Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação das entidades profissionais correspondentes. TÍTULO V 56

57 57 Do Financiamento CAPÍTULO I Dos Recursos Art. 31. O orçamento da Seguridade Social destinará ao Sistema Único de Saúde-SUS, de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em propostas elaboradas pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos de previdência social e da assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de I - (VETADO) II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde; III - ajuda contribuições, doações e donativos; IV - Alienações patrimoniais e rendimentos de capital; V - taxas, multas, emolumentos E preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS; e VI - Rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais; CAPÍTULO II Da Gestão Financeira Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde-SUS serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos conselhos de saúde. 57

58 58 Os recursos da saúde são depositados em uma conta especial fundo de saúde, existente em cada esfera de governo. O gestor de cada esfera de governo, movimenta esta conta sob a fiscalização do respectivo conselho de saúde. O financiamento do SUS é compartilhado, ou seja, obrigação de todas as esferas de governo. Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transferirão automaticamente ao Fundo Nacionais de Saúde - FNS, observado o critério do parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no orçamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS. Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada a mesma proporção da despesa prevista de cada área, do orçamento da Seguridade social. Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas e projetos: I - Perfil demográfico da região; II - Perfil epidemiológico da população a ser coberta; III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; IV - Desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior; V - Níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; VI - Previsão do plano quinquenal de investimentos da rede; 58

59 59 VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de governo; 1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer procedimento prévio. (REVOGADO PELA LEI 141/12) 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os critérios demográficos mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de crescimento populacional, em especial o número de eleitores registrados. 3º VETADO 4º VETADO 5º VETADO 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos órgãos de controle interno e externo e nem a aplicação de penalidades previstas em lei em caso de irregularidades verificadas na gestão dos recursos transferidos. CAPÍTULO III Do Planejamento e do Orçamento Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde- SUS será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União PLANEJAMENTO ASCENDENTE E INTEGRADO NO SUS 59

60 60 LEGENDA: PLANEJAMENTO DESCENTRALIZAÇÃO 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema Único de Saúde-SUS e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária. O plano de saúde é o maior instrumento de planejamento do sus. Composto por programações anuais, onde são descritas: objetivos, metas, ações e a proposta 60

61 61 orçamentária. Deve ser aprovada pelo respectivo conselho. Ao final de cada ano deverá ser elaborado o relatório de gestão. 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde. Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa. Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 39. (VETADO) 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do INAMPS para órgãos integrantes do Sistema Único de Saúde-SUS será feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade Social. 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventariados com todos os acessórios, equipamentos e outros bens imóveis e ficarão disponíveis para utilização pelo órgão de direção municipal do Sistema Único de Saúde- SUS, ou eventualmente, pelo estadual, em cuja circunscrição administrativa se encontre, mediante simples termo de recebimento. 7º (VETADO) 8º O acesso aos serviços de informática e base de dados, mantidos pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, será assegurado às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde ou órgãos congêneres, como suporte ao processo de gestão, de forma a permitir a 61

62 62 gerência informatizada das contas e a disseminação de estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico-hospitalares. Art. 40. (VETADO) Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde - SUS permanecerão como referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para transferência de tecnologia. Art. 42. (VETADO). Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços públicos e privados contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas. Art. 44. E seus parágrafos (VETADOS). Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao Sistema Único de Saúde-SUS, mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão, dos limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados. 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social deverão integrar-se à direção correspondente do Sistema Único de Saúde-SUS, conforme seu âmbito de atuação, bem como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde. 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde-SUS, conforme se dispuser em convênio que, para esse fim, for firmado. Art. 46. O Sistema Único de Saúde-SUS estabelecerá mecanismos de incentivo à participação do setor privado no investimento em ciência e tecnologia e estimulará a transferência de tecnologia das Universidades e institutos de pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Federal e Municípios, e às empresas nacionais. Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde-SUS organizará, no prazo de 2 (dois) 62

63 63 anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços. Art. 48. (VETADO) Art. 49. (VETADO) Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para a implantação dos sistemas unificados e descentralizados de saúde, ficarão rescindidos à proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema Único de Saúde-SUS. Art. 51. (VETADO) Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, artigo 315) a utilização de recursos financeiros do Sistema Único de Saúde-SUS em finalidades diversas das previstas nesta lei. Art. 53. (VETADO) Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à assistência à saúde são aquelas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana, produção e fornecimento de medicamentos e produtos para saúde, laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e de diagnóstico por imagem e são livres à participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros. (Incluído pela Lei nº , de 2015) Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 55. São revogadas a Lei nº , de 3 de setembro de 1954, a Lei nº , de 17 de julho de 1975, e demais disposições em contrário. Brasília, 19 de setembro de 1990; 169º da Independência e 102º da República. FERNANDO COLLOR Alceni Guerra 63

64 64 3. QUESTÕES COMENTADAS 1. (2011-FUNCAB- Pref. Serra/ES) À direção municipal do Sistema Único de Saúde NÃO compete: A) participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições de trabalho. B) formar consórcios administrativos intermunicipais. C) colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que repercutam sobre a saúde. D) estabelecer normas para a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras. E) gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros. COMENTÁRIOS: As competências estão descritas na seção II, lei 8.080/90 nos artigos 15, 16, 17, 18 e 19. As competências da direção municipal estão descritas no artigo 18. Vamos relembrar: Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete: I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde; II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho; IV - executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; 64

65 65 c) de alimentação e nutrição; d) de saneamento básico; e e) de saúde do trabalhador; V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde; VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las; VII - formar consórcios administrativos intermunicipais; VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução; XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde; XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação. Logo, a única assertiva que não se encontra dentre as atribuições dos municípios é a de estabelecer normas para a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras. GABARITO: D 2. (2013-Pref. Cacoal/RO-FUNCAB) A Constituição brasileira estabelece que a saúde é um dever do Estado e a Lei nº 8.080/1990 dispõe sobre as atribuições e competências de cada ente da federação. Marque a alternativa que corresponde a uma competência dos municípios, de acordo com a Lei Orgânica da Saúde. A) Coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica. B) Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do SUS. 65

66 66 C) Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde. D) Definir e coordenar os sistemas de vigilância epidemiológica. E) Fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde. COMENTÁRIOS: Para não ficar repetitivo, vamos utilizar a questão 1 como norte, atentando que agora pede a assertiva correta. Inciso XI do artigo 18: controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde GABARITO: C 3. (FUNCAB-Pref. Vila Velha/ES-2012) O princípio da descentralização político-administrativa inclui: A) o acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência. B) a preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física. C) a integração em nível executivo das ações de saúde e meio ambiente. D) a regionalização e a hierarquização da rede de serviços de saúde. E) a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades na saúde. COMENTÁRIOS: A descentralização é uma diretriz prevista na CF/88 e reafirmada na LOS 8.080/90, art. 7º como sendo também um dos princípios do SUS, em seu inciso X, alínea b, que escreve: IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde 66

67 67 GABARITO: D 4. (RESIDÊNCIA UFG 2013)Um paciente portador de diabetes mellitus do tipo 2 procurou uma unidade básica de saúde, a fim de receber o hipoglicemiante oral, visto que seu plano de saúde privado não fornece tal medicamento. O princípio do Sistema Único de Saúde, que respalda e garante o acesso desse paciente, bem como de qualquer indivíduo aos serviços públicos de saúde, é: (A) participação da comunidade. (B) universalização. (C) regionalização. (D) equidade. COMENTÁRIOS: O princípio da Universalidade vem afirmar que a Saúde é um direito de todos e dever do Estado. Logo, o paciente do caso hipotético, bem como qualquer outro, sem distinção de raça, cor, religião ou preconceito de quaisquer tipos deverá ter acesso aos serviços do SUS. GABARITO: B 67

68 68 5. (RESIDÊNCIA- EESP 2014) A figura acima faz alusão às dificuldades e desafios enfrentados atualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS é um sistema de saúde público e universal criado a partir da Constituição Federal Brasileira de 1988, que foi regulamentado pela Lei Federal nº 8080/90. Sobre a Lei nº 8080/90, é correto afirmar que: A) Dispõe sobre as condições para a prevenção, proteção e tratamento da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências. B) Dispõe sobre a reorientação do modelo de atenção à saúde no País, por meio do apoio à Atenção Básica. C) Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. D) Dispõe sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde, e dá outras providências. E) Estabelece normas para a definição, alteração e suspensão dos valores do limite financeiro global do Município, Estado e Distrito Federal. COMENTÁRIOS: 68

69 69 Artigo 1º da lei 8.080/90, que versa: Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado. GABARITO: C 6. (RESIDÊNCIA UFAL 2012) Sobre a Lei no de 19 de setembro de 1990 é correto afirmar que esta: A) Regula a política de gestão do trabalho na saúde, instituindo o Assistente Social como profissional da saúde. B) Foi sancionada no Governo Sarney, com vetos em itens importantes referentes às formas de financiamento da Política de Saúde. C) Estabelece um modelo hierarquizado de Assistência à Saúde, fundado nos princípios de integralidade da assistência, participação da comunidade e descentralização dos serviços para os municípios, definindo o Programa de Saúde da Família como centro ordenador das redes de atenção à saúde. D) Regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. E) Define a política de desenvolvimento científico e tecnológico na saúde, com ênfase na realização de pesquisas para incremento do Sistema Único da Saúde (SUS). COMENTÁRIOS: Artigo 1º da lei 8.080/90, que versa: Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado. GABARITO: D 69

70 70 7. (RESIDÊNCIA UFF 2012) De acordo com a Lei Orgânica da Saúde (lei 8.080/1990), são objetivos do SUS, exceto: (A) identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde. (B) formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no 1º do art. 2º dessa lei. (C) formação de recursos humanos na área de saúde. (D) assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. COMENTÁRIOS: Os objetivos do SUS estão descritos no artigo 5º e seus respectivos incisos, conforme podemos observar a seguir: Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS: I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no 1º do art. 2º desta lei; III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas ATENÇÃO: NÃO CONFUNDA OBJETIVOS ART. 5º LOS COM COMPETÊNCIAS ART. 200 CF/88. GABARITO: C 8. (ENFERMAGEM UFF 2012) Considerando-se que a direção do Sistema Único de Saúde - SUS é única em cada esfera de governo, assinale a alternativa incorreta. (A) No âmbito da União, é exercida pelo Ministério da Saúde. 70

71 71 (B) No âmbito dos Estados, é exercida pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. (C) No âmbito do Distrito Federal, é exercida pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. (D) No âmbito dos Municípios, é exercida pelo Conselho de Gestor de Saúde Municipal. COMENTÁRIOS: O art. 9º da Lei 8.080/90, versa sobre a direção do SUS, que é única e exercida em cada esfera de governo por órgãos definidos em seus incisos, como segue: Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;(ASSERTIVA A) II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e (ASSERTIVA B, C) III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. GABARITO: D 9. (RESIDÊNCIA UFF 2012). Quanto à participação da iniciativa privada na assistência à saúde, conforme as disposições da Lei nº 8080/90, assinale a afirmativa verdadeira. (A) As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde. (B) Os princípios éticos e as normas que regem o seu funcionamento devem ser submetidos à apreciação pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde. (C) Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos mediante negociação das tabelas praticadas, visando a atingir uma média de valores de mercado. 71

72 72 (D) O cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde não é vedado aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou instituições que prestam serviços contratados pelo sistema público de saúde. COMENTÁRIOS: ASSERTIVA A. correta. Conforme o artigo 24 da lei 8.080/90 e seu parágrafo único e complementando com o caput do artigo 25 da mesma lei: Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). ASSERTIVA B. incorreta. OBSERVEM QUE NÃO SERÃO SUBMETIDOS À APROVAÇÃO E SIM ESTABELECIDOS PELO ORGÃO DE DIREÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento. ASSERTIVA C. incorreta. De acordo com redação dada pelo caput do artigo 26 que diz: Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde. ASSERTIVA D. incorreta. Vejamos o que escreve o parágrafo 4º do artigo 26 da lei 8.080/90: 4 Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS). 72

73 73 GABARITO: A 10. (RESIDÊNCIA UFF 2012) De acordo com a lei 8.080/1990 compete à direção estadual do SUS, dentre outras ações, coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços nas seguintes áreas, exceto a de: (A) vigilância epidemiológica e sanitária. (B) alimentação e nutrição. (C) saúde do trabalhador. (D) saúde da criança e adolescente. COMENTÁRIOS: As competências da direção estadual do SUS estão descritas no artigo 17 da lei e seus respectivos incisos. Quando se trata da coordenação e execução em caráter complementar, estamos nos referindo precisamente ao seu inciso IV e respectivas alíneas, conforme segue: IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) de vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; e d) de saúde do trabalhador; Observando as alíneas do inciso IV, não identificamos a coordenação, nem execução ainda que em caráter complementar da saúde da criança e adolescente, logo: GABARITO: D 11. (RESIDÊNCIA UFF 2013). Quanto a participação e funcionamento nos Serviços Privados de Assistência à Saúde, a Lei 8080/90 (SUS), nos Art. 20, 21, 22 e 23 dispõe: 73

74 74 I- Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde. II -A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. III- Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento. IV- É facultada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos. Assinale a alternativa correta em relação ao texto: (A) As alternativas II e IV estão corretas. (B) As alternativas I e IV estão corretas. (C) As alternativas I, III e IV estão corretas. (D) As alternativas I, II e III estão corretas. COMENTÁRIOS: PROPOSIÇÃO I. Verdadeira. Observe a redação do art. 20 da LOS 8.080/90: Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde PROPOSIÇÃO II. Verdadeira. Artigo 21 da LOS 8.080/90, que diz: Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. PROPOSIÇÃO III. Verdadeira. Veja o que escreve o artigo 22 da LOS 8.080/90: Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às condições para seu funcionamento. 74

75 75 PROPOSIÇÃO IV. Falsa. Observem que de acordo com o artigo 24 da LOS 8.080/90 a participação de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde é VEDADA. Vejamos o artigo: Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos. GABARITO: D 12. (RESIDÊNCIA UFPR 2014). Considere a direção do SUS e seu exercício nas diferentes esferas governamentais: 1. No âmbito da União, pelo Ministério da Previdência Social. 2. No âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente. 3. No âmbito dos Municípios, pela respectiva secretaria de saúde ou órgão equivalente. Está/Estão correto(s) o(s) item(ns): a) 2 apenas. b) 3 apenas. c) 1 e 2 apenas. d) 2 e 3 apenas. e) 1, 2 e 3. COMENTÁRIOS: O art. 9º da Lei 8.080/90, versa sobre a direção do SUS, que é única e exercida em cada esfera de governo por órgãos definidos em seus incisos, como segue: Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com 75

76 76 o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. GABARITO: D 13. (RESIDÊNCIA UFPR 2014) Com relação às disposições da Lei 8.080/90 referentes à Saúde do Trabalhador, quais são as atividades a serem desenvolvidas? a) Ações voltadas à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. b) Ações que evitam as mortes das pessoas doentes e suas sequelas. c) Ações de universalidade, igualdade e integralidade. d) Ações relacionadas a fatores biológicos, psicológicos e sociais. e) Ações específicas para prevenir riscos e exposições às doenças, ou seja, manter o estado de saúde. COMENTÁRIOS: De acordo com redação dada pelo parágrafo 3º do artigo 6º da LOS 8.080/90, serão desenvolvidas ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. Vejamos o teor do parágrafo na integra: 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos 76

77 77 trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. GABARITO: A 14. (HUB 2013 IBFC) A lei 8080/1990 NÃO incluiu no campo de atuação do Sistema Único de Saúde-SUS: A) A participação na formulação da política e na execução de ações de combate à fome e distribuição de renda. B) A ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde. C) A vigilância nutricional e orientação alimentar. D) A colaboração na proteção do meio ambiente. COMENTÁRIO: LEMBRE-SE SEMPRE DE ASSOCIAR CAMPO DE ATUAÇÃO COM O QUE CONSTA NO ART.6º. OBSERVEM QUE QUANDO SE FALA EM CAMPO, NÃO SE EXIGE O ÂMBITO DE GOVERNO QUE EXECUTA. Logo, dentre as assertivas, a única que não PERTENCE AO CAMPO DE ATUAÇÃO DO SUS É A LETRA A, POIS ESTA RELACIONADA A OUTRO ESPAÇO DA GESTÃO PÚBLICA. Muito cuidado para não confundir com ação INTERSETORIAL. GABARITO: A 15. (HUCAM-UFES 2014 AOCP) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Estão incluídas, ainda, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): I. a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico. II. a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde. III. a vigilância nutricional e a orientação alimentar. IV. o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a economia. 77

78 78 A) Apenas I, II e III. B) Apenas I, III e IV. C) Apenas II e III. D) Apenas I e IV. E) I, II, III e IV. COMENTÁRIOS: Questão constante em prova. Atentem para a leitura completa das assertivas, pois a troca de um verbo muda o sentido do que está escrito em lei. Como a questão 1, está também fala de campo de atuação. Observem a assertiva IV: o concursando desatento não gabarita! A BANCA TROCA APENAS UMA PALAVRA BASTA LEMBRAR: SE ESTAMOS FALANDO DE CAMPO DA SAÚDE, AS ASSERTIVAS DEVEM ESTAR RELACIONADAS À SAÚDE. GABARITO: A 16. (UFS 2014 AOCP) O conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos é o que se entende por: A) vigilância sanitária. B) vigilância epidemiológica C) saúde do trabalhador. D) assistência terapêutica integral. E) assistência social. COMENTÁRIO: Questão que também consta no art. 6º, que dispõe sobre o campo. Mais precisamente sobre os conceitos da VIGILÂANCIA SANITÁRIA, EPIDEMIOLÓGICA E SAÚDE DO TRABALHADOR! Observem que TODA VEZ QUE CITAR FATORES DETERMINANTES E CONDICIONATES X PROCESSO SAÚDE E DOENÇA ESTAREMOS DIANTE DO CONCEITO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. 78

79 79 OBS: CASO A QUESTÃO TRAGA A RELAÇÃO ENTRE SAÚDE E BENS DE CONSUMO OU SERVIÇO VIGILÂNCIA SANITÁRIA. GABARITO: B 17. (UFSM 2014 AOCP) Conforme a Lei 8.080/1990, as comissões intersetoriais de âmbito nacional são subordinadas: A) ao Ministério da Saúde. B) à Secretaria de Saúde. C) ao Conselho Nacional de Saúde. D) à Conferência de Saúde. E) ao Sistema Único de Saúde. COMENTÁRIO: Art. 12º - Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil. GABARITO: C 18. (HUCAM-UFES/2014/AOCP) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Ao Sistema Único de Saúde (SUS), compete: I.Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador. II.Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde. III.Legislar sobre as normas atinentes à área de saúde. IV.Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. A) Apenas I, II e IV. B) Apenas I, II e III. C) Apenas I e II. 79

80 80 D) Apenas I e IV. E) I, II, III e IV. COMENTÁRIO: mais uma questão sobre campo. Mas esta tem uma pegadinha! Lembre-se que não compete à direção do SUS legislar. Este tipo de questão está bastante reiterada em prova. Todas as outras assertivas pertencem ao campo. GABARITO: A 19. (HU-UFTM 2013 IADES) À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços, EXCETO: A) de vigilância epidemiológica. B) de vigilância sanitária. C) de atendimento psiquiátrico. D) de alimentação e nutrição. E) de saúde do trabalhador. COMENTÁRIO: DE ACORDO COM O ART 17, DESTA LEI, COMPETE À DIREÇÃO ESTADUAL: IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) de vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; e d) de saúde do trabalhador; LOGO, A ÚNICA AÇÃO QUE, NEM MESMO EM CARÁTER COMPLEMENTAR, SERÁ EXECUTADA PELO ESTADO É O ATENDIMENTO PSIQUIÁTRICO. GABARITO: C 80

81 (UFS 2014 AOCP)Em relação ao Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. I. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto na Lei 8.080/1990. II. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. III. O SUS promoverá a articulação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País. IV. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e nãogovernamentais poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações. A) Apenas I, II e III. B) Apenas I, III e IV. C) Apenas II e III. D) Apenas I e IV. E) I, II, III e IV. GABARITO: E 21. (HU-UFPE-2014-IDECAN) De acordo com a redação atual da Lei nº 8.080/90, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS deve contar com um representante indicado pelo Conselho Federal de Medicina e um representante indicado pelo: A) Ministério da Saúde. B) Conselho Nacional de Saúde. C) Conselho Federal de Farmácia. D) Conselho Federal de Informática. E) Ministério da Ciência e Tecnologia. 81

82 82 COMENTÁRIO: UMA BOA QUESTÃO DE PROVA, POIS GERALMENTE O ITENS DO ART. 19 PASSAM DESAPERCEBIDOS PELOS CONCURSANDOS. Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina. (Incluído pela Lei nº , de 2011) GABARITO: B 22. (HUCAM-UFES 2014 AOCP) De acordo com o que a Lei 8.080/1990 que dispõe sobre a Participação Complementar na saúde, assinale a alternativa INCORRETA. A)Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. B) A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. C)As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). D)Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos por cada órgão local de administração da saúde. 82

83 83 E)Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. COMENTÁRIO: OBSERVE QUE OS VALORES A SEREM PAGOS PELAS AÇOES E SERVIÇOS CONTRATADOS OU CONVENIADOS AO SUS, SERÃO DEFINIDOS PELA DIREÇÃO NACIONAL. UM DOS MOTIVOS É A PADRONIZAÇÃO DESSES VALORES. Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecida pela direção nacional do Sistema Único de Saúde - SUS, aprovados no Conselho Nacional de Saúde. GABARITO: D 23. (HU-UFGD 2014 AOCP) De acordo com a Lei 8.080/1990, sobre a participação complementar, assinale a alternativa INCORRETA. A) Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. B) A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público. C) As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS). D) Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. E) Os proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados deverão necessariamente exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS). 83

84 84 COMENTÁRIO: DE ACORDO COM A LOS: ART 26-4º Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde-SUS. GABARITO: E 84

85 85 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei 8080/90. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Disponível em: Acesso em: 25/09/14. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. A Humanização como Eixo Norteador das Práticas de Atenção e Gestão em Todas as Instâncias do SUS Série B. Textos Básicos de Saúde, DF,

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