ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 5
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- Cacilda Camila Castelhano Cesário
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1 ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 5
2 Índice 1. Direito Civil - Continuação O Estatuto das Pequenas e Médias Empresas Origem e Evolução das Micro e Pequenas Empresas no Brasil Contratos de prestação de serviços Classificação das pessoas jurídicas
3 1. DIREITO CIVIL - CONTINUAÇÃO 1.1. O ESTATUTO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Origem e Evolução das Micro e Pequenas Empresas no Brasil Não se pode afirmar com precisão o momento em que as micro e pequenas empresas surgiram no Brasil. As poucas informações disponíveis estão nas obras de historiadores, como Caio Prado Jr., em que constam informações referentes à atividade produtiva na época colonial em pequenas propriedades privadas, além de pontos de comércio ainda incipientes. O crescimento das atividades voltadas à agricultura de subsistência gerou, ao longo dos anos, uma série de pequenas empresas que, ainda embrionárias, participariam ativamente das principais atividades econômicas. O Brasil colônia crescia produzindo suprimentos para a Coroa, em Portugal, e depois para os centros urbanos que se formavam ao largo da costa, centros estes que se expandiram intensamente a partir da chegada de D. João VI e sua comitiva ao Brasil, no ano de A partir daquele ano, as atividades empresariais se multiplicavam nas diversas regiões do país, e tiveram impulso graças ao início das operações do primeiro banco no Brasil, em 1809, que passaria a emitir notas bancárias. Com o advento da República e a expansão das atividades produtivas, com destaque para os ciclos do café e da borracha, cujos produtos eram exportados e contribuíram para a geração de divisas para o país. Nos anos 1950, o Brasil já diversificava sua pauta de exportação, devido ao aumento da produção de manufaturados. Nos anos 70/80, ocorreu um grande crescimento da economia brasileira, conhecido, na época, como Milagre Econômico. A partir de então, e até atualmente, a economia brasileira vem crescendo e atravessando as turbulências das crises econômicas que se sucederam. Durante todo esse período, dos tempos coloniais até hoje, as micro e pequenas empresas vêm se constituindo em importante sustentáculo do crescimento e do desenvolvimento nacional. Dados estatísticos, elaborados e divulgados pelo SEBRAE, demonstram que o segmento das micro e pequenas empresas representava, em 2004, 25% do Produto Interno Bruto (PIB), gerava 14 milhões de empregos, correspondentes a 60% do emprego formal, e constituía 99% dos seis milhões de estabelecimentos formais existentes. Atuando em mercados de crescente competitividade, essas pequenas e médias organizações careciam de tratamento diferenciado para atuar junto às grandes corporações. Até o ano de 1984, as micro e pequenas empresas não contavam com legislação específica, quando entrou em vigor o estatuto da micro empresa, Lei nº daquele ano. Atualmente, vigora a Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999, que institui o estatuto da microempresa e da empresa de pequeno porte, favorecendo- 3
4 as com tratamento diferenciado e simplificado nos campos administrativo, fiscal, previdenciário, trabalhista, creditício e de desenvolvimento em presarial : Para fins de enquadramento no SIMPLES Sistema Integrado e Pagamento de Impostos e Contribuições de Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte, considera-se microempresa, a pessoa jurídica que aufira receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 (cento e vinte mil reais) por ano, e empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica que aufira receita bruta superior a R$ ,00 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (um milhão e duzentos mil reais) por ano 1. Cerca de dois milhões de microempresas e empresas de pequeno porte se beneficiam dessa lei, uma vez que, por não possuírem os benefícios de produção em grande escala, possuem menor capacidade econômico financeira Contratos de prestação de serviços O crescente desenvolvimento das atividades empresariais, notadamente numa época em que os relacionamentos virtuais se ampliam com grande rapidez, exige uma postura cautelosa e preventiva por parte de todos que, direta ou indiretamente, promovem qualquer tipo de transações, compra, venda, locação, etc. Para se evitar contratempos, desgastes e conflitos, e gerar harmonia e confiança entre os parceiros de negócios, é de vital importância a adoção de um instrumento capaz de promover segurança jurídica nas relações, o contrato. Ao estabelecer, formalmente, os direitos e deveres que vinculam as partes envolvidas, o contrato permite afiançar o comprometimento referente aos compromissos assumidos, sejam eles societários, comerciais ou de outra categoria. Os contratos que formalizam os acordos entre as pessoas, conforme vontade para sua realização, podem ser expressos de forma escrita ou oral e devem obedecer aos pressupostos legais. Segundo Campos (2006), direito contratual é um conjunto de regras que se dispõe a regular as declarações de vontade das pessoas, estabelecendo um vínculo jurídico com o fim de resguardar, modificar ou extinguir direitos e obrigações. 1 Texto disponível em: < 4
5 Classificação das pessoas jurídicas 5
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