Plano de aula Sugestão Didática

Transcrição

1 Lição 4 Abraão: alcançado pela justificação Texto bíblico: Romanos Plano de aula Sugestão Didática 1- OBJETIVO DA LIÇÃO: a- Apresentar as características da igreja em Roma. b-mostrar que a história humana segue o calendário AC/DC. c- Conhecer a história da vida de Abraão com Deus. d-apresentar e trabalhar com a classe a diferença entre tempo da LEI e tempo da GRAÇA. 2- Técnicas Utilizadas no decorrer da lição: Monólogo. Conceito de Termos apresentados na lição. Visualização de conceitos e ações de Deus pelos homens 3- MATERIAL NECESSÁRIO Bíblia Revista da EBD Lição de hoje em forma de Monólogo. (abaixo) Pessoa vestida de roupa típica. Inicie a aula assim: Dê suas boas vindas a classe. Faça um momento de gratidão e intercessão, não abra tempo para pedidos. Ore pelos alunos, pela vida financeira de todos, pela sabedoria que necessitam ter para administrarem seus bens nesta época de crise no país. Ore pela liderança política do Brasil e do Rio de Janeiro. Se tiver alguém na igreja que faça monólogo, peça que apresente a história de Abraão desta forma. (Se todas as classes estiverem na mesma lição, veja com a direção da EBD se pode haver uma classe única com a realização do monólogo). A pessoa deve se vestir com roupas típicas se caracterizando como Abraão. (Anexo 1- Abraão). Utilize a figura para apresentar toda a introdução da lição de hoje. (Anexo 1- Abraão).

2 VOCÊ PROFESSOR: Bom dia pessoal. Hoje estaremos recebendo um visitante muito ilustre em nossa classe. Pode entrar. Seja muito bem-vindo. Por favor se apresente e conte sua história para nossa classe. ABRAÃO: Bom dia. Sou Abraão. Eu fazia parte do divino propósito de Deus para a formação de um povo especial, para a concretização da vinda de Jesus, assumindo a forma humana para caminhar da manjedoura de Belém para o Calvário, onde Ele assumiria a cruz para pagar o preço dos pecados de todos os homens. Seguindo a determinação divina, eu com minha família deixamos minha terra e a minha parentela e fomos para uma terra que Deus iria mostrar. Ao longo de minha vida, procurei desenvolver um melhor relacionamento com Deus, tanto que já aprendi que no livro sagrado de vocês há um texto bíblico que me chama de "amigo de Deus" (Tg 2.23). Acho isso um grande privilégio e forte responsabilidade. Quando minha fé foi colocada à prova, porque teria que entregar meu filho Isaque como o cordeiro do sacrifício, foi muito doloroso, pedi tanto um filho, Deus me prometeu que o daria a mim e a Sara. Mas Deus o estava pedindo de volta. Não recuei, mas prossegui cumprindo os desígnios de Deus, na certeza da

3 provisão divina, mesmo diante daquilo que poderia ser impossível. Mesmo com tudo isso, eu também precisava ser justificado por Deus. Caminhei sempre na fé de que Deus, na plenitude dos tempos, haveria fazer a sua vontade. VOCÊ PROFESSOR: É verdade Abraão. Deus cumpriu o prometido e hoje, no nosso tempo, vivemos o tempo da GRAÇA pois o Filho de Deus, foi o sacrifico vivo, o sacrifico maior oferecido por nós. Deus enviou o seu Filho, e cremos que foi cumprindo firmemente a promessa de oferecer a divina justificação. Vamos ver um pouco o que é justificação: E A justificação é a resposta de Deus à mais importante de todas as questões humanas: Como uma pessoa pode se tornar aceitável diante de Deus? A resposta está clara no Novo Testamento, especialmente nos escritos de Paulo, como a passagem clássica de Romanos Biblicamente, a justificação é um conceito jurídico ou forense, e tem o significado de declarar justo. É o ato de Deus mediante o qual ele, em sua graça, declara justo o pecador, isentando-o de qualquer condenação. Infelizmente, a palavra portuguesa justificação, originária do latim, dá a idéia de tornar justo, no sentido de produzir justiça no justificado. Mas o termo grego original dikaiosyne não se refere a uma mudança intrínseca no indivíduo, e sim a uma declaração feita por Deus. Visto que não temos justiça própria e somos culpados diante de Deus, ele nos declara justos com base na expiação de nossos pecados por Cristo e na sua justiça imputada a nós. Por isso que Paulo descreve a justificação, através da experiência pessoal de Abraão, colocando à margem a possibilidade das obras ajudarem ou serem instrumentos exclusivos para garantir a justificação. Aqui, o apóstolo vai repetir a mesma argumentação apresentada à Igreja em Éfeso, quanto ao caminho para a justificação: "... Não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.9). A

4 prática de obras pode conduzir à autossatisfação de quem as realiza. Este não é o caminho para que ninguém se glorie. A vida pessoal de Abraão, mas as informações registradas no Livro de Deus, nos garante a sua proximidade com seu Deus e certamente isso ficava evidente através das obras que realizava. ABRAÃO: Mas tudo isso, no entanto, eram consequências do meu relacionamento com Deus, mas nunca a motivação para a aceitação divina da minha vida. Ninguém pode se gloriar diante de Deus por aquilo que é ou pelo que faz. A visão de Deus sobre todo ser humano, o que estava na minha vida: "Não há uma só pessoa que faça o que é certo; não há ninguém que tenha juízo; não há ninguém que adore a Deus" (Rm 3.10,11 - NTLH). VOCÊ PROFESSOR: Cresce neste tempo grupos religiosos que produzem ensinos enganosos que visam atribuir a pessoas ações que possam agradar a Deus para a sua própria justificação. São ciladas próprias do inimigo para desviar pessoas do principal e único foco que é Jesus Cristo. No céu não entra pecado! Se houvesse qualquer possibilidade de êxito nesses ensinos enganosos, cada pessoa iria se gloriar e deixar totalmente à margem o sacrifício de Cristo em nosso lugar; porque entrariam no céu pelos merecimentos de suas próprias obras. Relembre que na aula passada foi dado no quadro das religiões e as ações humanas para que haja salvação. As obras não são instrumentos para a justificação, porque o conjunto de suas práticas jamais alcançaria a exigência da justiça divina. Obras podem isoladamente agradar ao seu praticante, mas jamais serão aceitas por Deus no processo de justificação, ou seja, a declaração de que uma pessoa está justificada. 2. A fé imputada como justiça a Abraão (v. 9,11,12)

5 A presença de judeus na Igreja de Roma suscitava muitos valores resultantes do cumprimento da Lei. Esses cristãos judeus viveram pessoalmente os significados da transição da Lei para a graça. Eles estavam também sob o abrigo da palavra de Jesus que veio cumprir toda a lei e os profetas e, desta maneira, libertálos dos vigores da lei para a plenitude da graça. Paulo revelou que tanto os circuncidados quanto os que não eram circuncidados poderiam, em igualdade de condições, serem alcançados pela justificação. Para isso, todos precisavam seguir os mesmos passos de Abraão que estava no abrigo desta declaração bíblica: "Abraão creu em Deus, e por isso Deus o aceitou" (Rm 4.3). ABRAÃO: Assim como Deus, me conhecia conhece a todos vocês, porque nada está encoberto aos seus olhos. Eu sabia que a minha fé era plena no cumprimento da promessa da vinda do filho de Deus. Por isso Deus qualificou a fé, na dimensão daqueles que recebem a devida justificação divina. A minha fé não foi um ato isolado que iria alcançar somente a mim e minha família. Recebi a grande tarefa de formar, através de minha família, o grande povo de Israel, o qual teria o privilégio de receber o Deus-Filho que tomaria a forma humana. No decorrer do cumprimento da missão que Deus me confiou a eu também fui circuncidado, ajustando-me à exigência da lei e, desta forma, a minha liderança de fé estendeu-se também aos circuncidados. Mas meu exemplo de fé era anterior ao ato de ser circuncidado. No meu coração, eu percebi que precisava adotar essa posição, porque esta não estava condicionada às práticas da lei, mas a uma fé sólida.

6 VOCÊ PROFESSOR: Semelhante ao que Jesus iria realizar na cruz do Calvário, que iria garantir a declaração divina de que não havia mais culpa para os nossos pecados, porque Jesus pagou o preço por todos eles, por isso Abraão estava justificado, e todos que igualmente crermos. 3. Abraão passou no teste da fé (v. 19,20) ABRAÃO: A experiência de fé que vivi não ficou restrita à justificação de Deus para a minha vida, mas foi um exemplo de fé de forma continuada. Eu vivenquei a fé e a confiança em Deus sem limites, pois sabia que para Deus não há impossíveis. Confiava que os impossíveis humanos são possíveis para Deus. Também, eu conhecia na prática a declaração de que: "A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem". Deus separou a mim e minha Sara para, através de nós, formar a grande nação de Israel. Não tínhamos filhos, e poderíamos imaginar que a promessa não seria realizada através de nós. Eu já estava com 100 anos. Nesta altura da vida, o meu corpo sofria os desgastes naturais, fruto da longevidade que me alcançava. O seu corpo já não possuía a mesma vitalidade. Sara. Ah minha Sara. Minha esposa, não podia ter filhos por ser estéril e a sua idade também já era avançada. Estávamos diante de intransponíveis dificuldades na visão humana. No entanto, minha fé não enfraqueceu. Este era o meu momento de passar pela prova das coisas que se não veem. O jeito de Deus está muito acima do que pensamos ou imaginamos. Nunca perdi a fé de que através dele e de minha esposa, Deus formaria uma grande nação. Nunca duvidei da promessa de Deus.

7 Quando Deus comunicou a Sara que ela teria um filho, ela colocou argumentos humanos para dizer que ela e eu não tínhamos mais condições de gerar filhos. O anjo do Senhor lhe perguntou: "Haveria alguma coisa impossível ao Senhor?" (Gn 18.14) Para Deus todas as coisas são possíveis de acordo com sua divina vontade. Passei no teste da fé e deixei a prova de que "tudo é possível ao que crê" (Mc 9.23). 4. O alcance da justificação (v. 23,24) VOCÊ PROFESSOR: O "aceite de Deus" para Abraão não tornava essa experiência com Deus exclusiva para ele. O "aceite de Deus" não foi apenas para Abraão, mas é exemplar para tantos quanto desejarem experimentar a justificação. O apóstolo Paulo faz a inserção das experiências de Abraão, para induzir outras pessoas a caminharem na mesma direção. Naquele tempo e para todos os tempos, o Evangelho continuaria a ser anunciado e, como consequência, muitos haveriam de crer no plano salvador através do sacrifício de Cristo na cruz. Porque isso nossa fé não está firmada em um Jesus que ficou retido pela morte no sepulcro, mas no Jesus que venceu a morte, ratificando a ação de Deus de justificar a todos os que creem em Jesus. Logo, todos os que aceitaram ou aceitarem a Jesus como Salvador e Senhor foram alcançados e ou serão, pela justificação. Obrigada Abraão por seu testemunho e exemplo de vida. Uma salva de palmas para nosso exemplo de vida neste dia. Solicite que os alunos leiam os itens de: Para pensar e agir Cada um lendo um item. - As obras devem ser consequência de uma vida comprometida com Deus, seu Senhor e Salvador.

8 - O plano salvador de Deus foi sempre através de Jesus Cristo. Antes, no Antigo Testamento, durante o Novo Testamento e nos tempos que se seguem. - Abraão é um exemplo típico do Antigo Testamento que colocou a sua fé na promessa da vinda de Jesus na plenitude dos tempos. Abraão também é um precioso exemplo de fé nos impossíveis que Deus pode realizar. - Todos os que creem em Jesus Cristo, em todos os tempos e em todos os lugares, são também alcançados pela justificação divina, representando o esquecimento de Deus para os pecados cometidos. Ore com a classe para que haja fé nos corações, como Abraão teve. Para encerrar: Novamente convide a classe a retornar na próxima semana e os desafie a trazerem alguém para participar da EBD. Encerre. Deus continue te abençoando.

9 Anexo1 Abraão

10 Referencia Bibliográfica: