CENTRO DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS DE PORTIMÃO E MONCHIQUE I PRINCÍPIOS GERAIS
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- Maria Fernanda Araújo Silveira
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1 CENTRO DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS DE PORTIMÃO E MONCHIQUE REGULAMENTO INTERNO I PRINCÍPIOS GERAIS ARTIGO 1º (CONSTITUIÇÃO) 1. O Centro de Formação de Associação de Escolas de Portimão e Monchique, seguidamente designado por Centro, integra todos os Agrupamentos de Escolas e Escolas Não Agrupadas da rede pública, dos Concelhos de Portimão e Monchique. 2. O Centro poderá alargar o seu âmbito de acção a outras entidades, tais como os Estabelecimentos de Educação e Ensino Particular ou Cooperativo, Autarquias ou outros, mediante acordos a estabelecer. ARTIGO 2º (OBJECTIVOS) a) Promover a cooperação e a articulação entre as Escolas Associadas, nomeadamente no desenvolvimento de Projectos de Educação/Formação; b) Incentivar a auto-formação, a prática de investigação e a Inovação Educacional; c) Promover a identificação das necessidades de formação no âmbito das suas Escolas Associadas; d) Dar resposta a necessidades de formação identificadas e manifestadas pelas Escolas Associadas, no que respeita a Pessoal Docente e Não Docente; e) Fomentar o intercâmbio e a divulgação de experiências pedagógicas; f) Adequar a oferta à procura de formação. ARTIGO 3º (COMPETÊNCIAS) Ao Centro compete: a) Identificar as necessidades de formação dos Docentes e Não Docentes das Escolas Associadas, estabelecendo as respectivas prioridades; [Escrever texto] Página 1
2 b) Apoiar as Escolas Associadas no levantamento das suas necessidades de formação e na elaboração dos respectivos Planos de Formação; c) Elaborar Planos de Acção, a partir dos Planos de Formação das suas Escolas Associadas; d) Promover as Acções de Formação Contínua que respondam às necessidades e de acordo com os Planos de Acção, podendo estabelecer protocolos de cooperação com outras entidades formadoras; e) Coordenar e apoiar projectos de inovação das Escolas Associadas; f) Promover a articulação de Projectos desenvolvidos pelas Escolas, com os Órgãos de Poder local; g) Participar na criação e gestão de Centros de Recursos. ARTIGO 4º (AUTONOMIA) 1. O Centro goza de autonomia Pedagógica, no quadro do disposto no Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores; 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior o Centro atende às orientações do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua. ARTIGO 5º (SEDE) 1. O Centro de Formação tem sede na Escola Secundária Poeta António Aleixo, em Portimão. ARTIGO 6º (VERBAS E RECEITAS PRÓPRIAS) 1. O Centro de Formação tem verbas próprias, inscritas no Orçamento da Escola Sede e tem receitas próprias provenientes da aceitação de liberalidades ou de serviços prestados; 2. A movimentação das verbas referidas no número anterior compete ao Órgão de Gestão da Escola Sede, por propostas do(a) Director(a) do Centro. 1. São órgãos de Direcção e Gestão do Centro: ARTIGO 7º (ESTRUTURA DE DIRECÇÃO E GESTÃO) [Escrever texto] Página 2
3 a) Comissão Pedagógica b) O/A Director/a c) O Conselho de Acompanhamento da Gestão Administrativo-Financeira 2. Os Órgãos referidos no número anterior regem-se pelo disposto no RJFCP e pelas especificidades constantes deste Regulamento Interno. ARTIGO 8º (ESTRUTURA E AFECTAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS) 1. O Centro é dirigido por um/a Director/a; 2. O Funcionamento do Centro é assegurado pelo/a Director/a e por um Secretariado, podendo dispor de Assessorias de natureza Pedagógica, Informática e Financeira e ainda de um/a Consultor/a de Formação; 3. O Secretariado é assegurado por um/a Assistente de Administração Escolar da Escola Sede ou de uma das Escolas Associadas, preferencialmente a tempo inteiro; 4. No respeitante às Assessorias previstas no ponto 2 o Centro deverá dispor de: a) Assessoria Financeira, preferencialmente com a categoria de TOC e pertencente à Escola Sede do Centro de Formação; b) Assessoria Pedagógica, a ser prestada por um ou mais docentes das Escolas Associadas, seleccionado/s de acordo com o perfil de competências aprovado para o desempenho das funções; c) Assessoria Informática, a ser prestada por um/a docente da Escola Sede ou das Escolas Associadas; d) Consultoria de Formação, a ser prestada por um/a docente possuidor/a de currículo relevante, mediante proposta da Comissão Pedagógica do Centro e deliberação de Concessão do referido Estatuto pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua; e) Os perfis, as competências e o número de horas semanais das funções de cada uma das Assessorias atrás referidas são as constantes de documento próprio, a aprovar pela Comissão Pedagógica do Centro, por proposta do/a Director/a. [Escrever texto] Página 3
4 II COMISSÃO PEDAGÓGICA ARTIGO 9º (CONSTITUIÇÃO) A Comissão Pedagógica (CP) tem a composição determinada pelo n.º 2 do artigo 24º do Decreto-Lei n.º 207/96, de 2 de Novembro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro. Director/a do Centro de Formação Presidentes dos Conselhos Pedagógicos das 9 Escolas/Agrupamentos Associados Director/a Executivo/a da Escola Sede Sempre que seja julgado necessário poderão ser convidados elementos exteriores à Comissão, sem direito a voto nas tomadas de decisão. ARTIGO 10º (MANDATO DOS MEMBROS) O mandato dos membros da CP tem a duração inerente à sua permanência no exercício do cargo que determine a sua pertença a este Órgão. ARTIGO 11º (COMPETÊNCIAS) A CP tem as competências determinadas pelo artigo 25º do RJFCP aprovado pelo Decreto-Lei 207/96 com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 15/07, de 19 de Janeiro. 1. A CP funciona das seguintes formas: a) em Plenário ARTIGO 12º (FUNCIONAMENTO) b) em comissões especializadas 2. O Plenário da CP reúne em sessões ordinárias e extraordinárias. As sessões ordinárias terão a periodicidade trimestral. 3. As sessões ordinárias realizam-se, em dia, hora e local a fixar, anualmente, pelo(a) Presidente, ouvida a Comissão. [Escrever texto] Página 4
5 4. As sessões extraordinárias realizam-se por iniciativa do/a Presidente, ou a requerimento de qualquer dos membros da CP. 5. A CP pode constituir comissões especializadas, permanentes ou eventuais. 6. A criação de comissões eventuais é da competência da CP. 7. Os membros da CP distribuem-se pelas comissões especializadas permanentes, de acordo com deliberação do Plenário, a tomar sob proposta do/a Presidente, com a anuência de cada membro designado. 8. Não há limite à participação em comissões eventuais, senão o da anuência de cada membro designado. 9. As deliberações que criem comissões eventuais especificarão com clareza o seu objecto e funções e as condições em que cessarão de funcionar. 10. Às comissões especializadas podem ser agregados/as, por decisão da CP, docentes ou outras individualidades competentes nos assuntos a tratar. ARTIGO 13º (COMPETÊNCIAS DO(A) PRESIDENTE) 1. Compete ao/à Presidente da CP: a) Representar a CP; b) Convocar e presidir às reuniões plenárias, bem como às comissões especializadas em que participar; c) Exercer os demais poderes previstos na lei e neste regulamento. ARTIGO 14º (COMPETÊNCIAS DAS COMISSÕES ESPECIALIZADAS) Compete às comissões especializadas: a) Elaborar estudos, informações e relatórios, a pedido da CP ou por sua iniciativa própria; b) Requerer, através do/a Presidente da CP, as informações ou esclarecimentos necessários aos seus trabalhos; c) Propor à CP a realização de estudos que considerar necessários ao desempenho das suas funções. d) À Comissão especializada para efeitos de avaliação, compete apreciar eventuais recursos `avaliação dos formandos [Escrever texto] Página 5
6 ARTIGO 15º (FUNCIONAMENTO DA CP) 1. As reuniões dos plenários e as das comissões são convocadas pelo/a Presidente da CP e pelos/as respectivos/as coordenadores/as, com antecedência mínima de três dias úteis para as reuniões ordinárias e extraordinárias, com envio de agenda de trabalhos. 2. As reuniões terão a duração máxima de três horas. 3. A convocatória é feita por qualquer meio de comunicação escrita. 4. As reuniões da CP serão secretariadas por um dos membros, em regime de rotatividade, que deve elaborar uma acta das deliberações das reuniões do plenário, a aprovar no início da reunião seguinte e que deverá ser assinada pelo/a Presidente e pelo/a Secretário/a. ARTIGO 16º (QUÓRUM) 1. As sessões plenárias funcionam desde que esteja presente a maioria dos seus membros, entre os quais o/a Presidente. 2. As comissões só podem funcionar com a presença da maioria dos seus membros, entre os quais o/a coordenador/a. 3. Verificando-se a inexistência de quórum, compete ao/à Presidente marcar nova reunião. ARTIGO 17º (VOTAÇÃO) 1. As deliberações do Plenário e das Comissões especializadas são tomadas por maioria simples. 2. Nos termos do artigo 26º do Código de Procedimento Administrativo e em caso de empate na votação, o/a Presidente da Comissão tem voto de qualidade, salvo se a votação se tiver efectuado por escrutínio secreto. 3. Cada membro que haja votado vencido tem o direito de elaborar sucinta declaração de voto, para inserção na acta da respectiva reunião ou anexo a ela. ARTIGO 18º (DESLOCAÇÕES) 1. Aos membros da CP que, em serviço dela, se ausentarem do local da sua residência oficial são abonadas despesas de transporte, de acordo com o estabelecido no despacho de 96/Out/10, de Sua [Escrever texto] Página 6
7 Excelência o Secretário de Estado da Administração Educativa, despesas a suportar pela Escola a que pertencem. III REGIME DE SELECÇÃO DO/A DIRECTOR/A DO CENTRO ARTIGO 19º (SELECÇÃO) 1. O/A Director/a do Centro é seleccionado/a por concurso de entre os docentes do quadro das Escolas Associadas ponto 3, do art.º 24º do RJFCP. 2. O/A Director/a do Centro exerce as suas funções por um período de três anos, renovável. 3. A Comissão Pedagógica decidirá pela renovação do mandato do/a Director/a do CFAE, a seu pedido, durante o mês que antecede o termo do anterior mandato, ou pela abertura de um novo procedimento concursal. 4. O Aviso de Abertura do Concurso é, obrigatoriamente, publicitado em todas as Escolas Não Agrupadas e nas Escolas Sede de Agrupamento, associadas ao Centro de Formação. 5. O processo de concurso para selecção do/a Director/a do Centro é desencadeado pela Comissão Pedagógica, mediante publicitação do respectivo aviso de abertura, do qual constarão os prazos de candidatura e os elementos necessários para a mesma. ARTIGO 20º (PROCESSO DO CONCURSO) 1. O regime legal aplicável ao presente concurso é o constante do Decreto-lei nº 249/92, de 9 de Novembro, com as alterações introduzidas Lei nº 60/93, de 20 de Agosto, e pelos Decretos-lei nº274/94, de 28 de Outubro, nº 207/96, de 2 de Novembro, nº 155/99, de 10 de Maio e Decreto-lei nº 15/2007, de 19 de Janeiro. 2. As candidaturas deverão ser apresentadas, presencialmente, nos Serviços Administrativos da Escola Secundária Poeta António Aleixo, sede do Centro de Formação, durante o período de funcionamento dos serviços, das 9h30 até às 16h30 horas, até ao último dia do prazo. 3. O processo de candidatura é instruído com os seguintes documentos: a) Requerimento dirigido à Comissão Pedagógica do Centro de Formação da Associação de Escolas de Portimão e Monchique; [Escrever texto] Página 7
8 b) Currículo vitae, acompanhado pelos respectivos comprovativos documentais, datado e assinado. ARTIGO 21º (COMPETÊNCIAS E ESTATUTO DO DIRECTOR DO CENTRO DE FORMAÇÃO) 1. As competências do Director do Centro de Formação são as constantes do artigo 26º do regime legal aplicável 2. O estatuto do Director do Centro de Formação é o constante do artigo 27º do regime referido no ponto anterior. ARTIGO 22º (REQUISITOS DE CANDIDATURA) De acordo com o nº1 do artigo 27º e 3 do artigo 24ºdo regime legal aplicável, só podem ser opositores ao presente concurso docentes com a categoria de professor titular, pertencentes aos quadros das Escolas/Agrupamentos que integrem o Centro de Formação. ARTIGO 23º (APRECIAÇÃO DAS CANDIDATURAS) A apreciação das candidaturas será efectuada por uma comissão de análise, constituída para o efeito, de entre os membros da CP e cuja composição será definida em acta. ARTIGO 24º (CRITÉRIOS DE SELECÇÃO) 1. A análise das candidaturas será efectuada com base na avaliação curricular, ponderando os seguintes factores: a) Ser detentor, com aproveitamento, de um curso de formação especializada ou do grau de mestre ou de doutor em Administração Escolar, em Administração Educacional, em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores ou em Gestão e Animação de Formação; [Escrever texto] Página 8
9 b) Ter experiência como Director/a de um Centro de Formação; c) Ter qualificações para o exercício de funções de administração e gestão escolar nos termos da alínea c) do nº 3 do artigo 2º da Portaria 604/2008, de 9 de Julho. ARTIGO 25º (SERIAÇÃO) 1. A seriação será feita da seguinte forma: a) Candidatos detentores, com aproveitamento, de um curso de formação especializada ou do grau de mestre ou de doutor em Administração Escolar, em Administração Educacional, em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores ou em Gestão e Animação de Formação (um dos cursos) 2 pontos; b) Candidatos portadores de experiência como Directores de um Centro de Formação: 1) Director/a de Centro de Formação de Associação de Escolas 5 pontos; 2) Director/a de um Centro de Formação 3 pontos. c) Candidatos com qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar nos termos da alínea c) do nº 3 do artigo 2º da Portaria 604/2008, de 9 de Julho 3 pontos. d) Em caso de empate entre os candidatos com maior pontuação, será critério de desempate o tempo de serviço docente. 2. A pontuação a atribuir será pelo desempenho de cargos ao longo da carreira e não pelo número de mandatos exercidos. ARTIGO 26º (PUBLICITAÇÃO DOS RESULTADOS DO CONCURSO) 1. Finda a análise das candidaturas será efectuada uma lista ordenada por pontuação obtida, devendo, em seguida, esta lista ser afixada em todas as Escolas/Agrupamentos que integrem o Centro de Formação, tendo-se esta afixação por notificação dos candidatos. A lista será afixada ao fim de 5 dias úteis, podendo os candidatos pronunciar-se no prazo de 3 dias úteis. [Escrever texto] Página 9
10 Findo este prazo, não havendo lugar a reclamação, a lista tornar-se-á definitiva. 2. A afixação da lista de classificação final será considerada como notificação dos interessados. ARTIGO 27º (ACEITAÇÃO DO LUGAR TOMADA DE POSSE) Nos três dias úteis subsequentes à afixação da Lista de classificação final, o candidato colocado em 1º lugar na lista confirmará à Comissão Pedagógica a aceitação do cargo, ocorrendo a tomada de posse em reunião da Comissão Pedagógica do Centro de Formação da Associação de Escolas de Portimão e Monchique marcada para o efeito e comunicada ao candidato. IV CONSELHO DE ACOMPANHAMENTO E GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA ARTIGO 28º (COMPOSIÇÃO) O Conselho de Acompanhamento e Gestão Administrativo-Financeira tem a seguinte composição: a) Um membro eleito pela Comissão Pedagógica do Centro; b) O/A Presidente do Conselho Administrativo da Escola Sede do Centro; c) O/A chefe dos serviços administrativos da Escola Sede. ARTIGO 29º (COMPETÊNCIAS) Ao Conselho de Acompanhamento da Gestão Administrativo-Financeira compete: a) Elaborar e aprovar o projecto de orçamento do Centro; b) Exercer o controlo orçamental sobre a actividade do Centro. [Escrever texto] Página 10
11 ARTIGO 30º (FUNCIONAMENTO) 1. O Conselho de Acompanhamento da Gestão Administrativo-Financeira reúne, ordinariamente, uma vez por ano. 2. O Conselho de Acompanhamento da Gestão Administrativo-Financeira reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo Presidente do Conselho Administrativo da Escola Sede, por sua iniciativa própria, ou a requerimento de um dos outros membros. V - REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS EM ACÇÕES DE FORMAÇÃO CONTÍNUA ARTIGO 31º (AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS - DOCENTES) 1. A avaliação dos formandos em acções de formação contínua rege-se, globalmente, pelo estipulado no Regime Jurídico da Formação Contínua e nas Orientações do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua. Em aspectos omissos, vigoram as orientações específicas do Centro de Formação, constantes do seu Regulamento: I Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores Artigo 11º - Avaliação dos Formandos 1. As acções de Formação Contínua devem assegurar a avaliação individual do aproveitamento do Formando; 2. A Avaliação é realizada, preferencialmente, sob a forma escrita sem prejuízo de utilização, cumulativa ou em alternativa, de outros instrumentos, designadamente, relatórios, trabalhos, provas, comentários e apreciações críticas; 3. A responsabilidade final da avaliação cabe à entidade formadora; 4. Do resultado da avaliação realizada nos termos dos números anteriores cabe recurso para o Órgão Científico-pedagógico da Entidade Formadora. [Escrever texto] Página 11
12 Artigo 12º - Avaliação nas modalidades de Estágio e Projecto 1. Os estágios compreendidos na formação contínua de professores pressupõem o acompanhamento por um formador do estabelecimento ou do centro onde os mesmos se realizam, no qual se registe a avaliação do desempenho do professor durante o estágio, em relatório a elaborar para o efeito. 2. Os professores que realizam estágios devem elaborar relatório de avaliação dos mesmos. 3. A entidade formadora deve avaliar a participação dos professores na concepção, desenvolvimento e realização dos projectos. Artigo 13º - Certificação das acções de formação 1. As entidades formadoras devem emitir certificados das acções de formação que ministram, desde que se encontrem satisfeitas as condições de frequência e de aproveitamento previamente definidas e divulgadas. 2. Não podem ser objecto de certificação as acções nas quais a participação do formando não tenha correspondido ao número de horas mínimo definido no respectivo regulamento. 3. Dos certificados de formação devem constar os seguintes elementos: a) Data; b) Designação; c) Duração; d) Modalidade da acção de formação realizada e a classificação quantitativa obtida e menção qualitativa; e) Identificação do formando, do formador e da respectiva entidade formadora. 4. Sempre que a organização dos cursos de formação seja modular, o certificado do curso deve identificar os módulos que o constituem e as respectivas designações. II Orientação conjunta CCPFC/DGRHE sobre avaliação quantitativa das Acções de Formação Carta Circular do CCPFC 3/2007, de Setembro A todas as acções de formação contínua a iniciar após o dia 1 de Outubro de 2007 deve ser atribuída uma classificação quantitativa na escala de 1 a O referencial da Escala de Avaliação é o previsto no n.º 2 do artigo 46º do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo Dec. Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro. [Escrever texto] Página 12
13 Excelente de 9 a 10 valores Muito Bom de 8 a 8,9 valores Bom de 6,5 a 7,9 valores Regular de 5 a 6,4 valores Insuficiente de 1 a 4,9 valores 3. A classificação quantitativa atribuída a cada formando deverá constar dos respectivos certificados. Ex: Bom 6,6 valores ARTIGO 32º (COMUNICAÇÃO DA AVALIAÇÃO) 1. O Certificado de Formação é enviado aos Serviços Administrativos da Escola em que o Docente se encontra a leccionar, para registo no seu processo individual. 2. O original do Certificado é entregue ao Docente, pelos Serviços Administrativos da sua Escola, mediante registo da data de tomada de conhecimento do próprio. 3. O documento de registo de tomada de conhecimento da avaliação pelo Docente, é remetido ao Centro de Formação, pelos Serviços Administrativos. ARTIGO 33º (RECURSO DA AVALIAÇÃO) 1. De acordo com o ponto 4 do Artigo 11º do RJFC, do resultado da Avaliação cabe recurso para o Órgão Científico-pedagógico do Centro de Formação. 2. O recurso mencionado no número anterior é individual, fundamentado em razões de vício de forma, de ilícito disciplinar e/ou de incumprimento dos critérios de avaliação previamente definidos. 3. O recuso deve ser dirigido à Directora do Centro de Formação no prazo de dez dias úteis, contados a partir da data de tomada de conhecimento da avaliação, pelo formando. 4. Recursos recebidos fora do prazo estabelecido ou que não contenham fundamentação adequada, serão liminarmente indeferidos pela Directora do Centro. 5. Não serão considerados na fundamentação do recurso, argumentos baseados em comparação com outros formandos. [Escrever texto] Página 13
14 6. À Directora do Centro cabe uma primeira apreciação do recurso com base na pertinência da fundamentação apresentada e recorrendo aos elementos constantes do dossier pedagógico da Acção de Formação. 7. Considerando o pedido pertinente, a Directora do Centro encaminha-o para o/a Formador/a, solicitando elaboração de um relatório fundamentado sobre a situação em apreço, no prazo de cinco dias úteis. 8. Cabe à Comissão Pedagógica do Centro, ou à Comissão Especializada para efeitos de Avaliação, caso tenha sido constituída, a decisão final, depois de analisados o pedido de recurso, o relatório do Formador e outros elementos de avaliação de que necessite, constantes do dossier pedagógico da acção. 9. Desta decisão e da sua fundamentação será dado conhecimento ao interessado através de carta registada, com aviso de recepção, no prazo máximo de 30 dias úteis, contados a partir da data de recepção do pedido de recurso. 10. Caso haja lugar a alteração da avaliação, deverá ser emitido novo certificado e enviado aos Serviços Administrativos da Escola do Formando, para substituição do anterior. VI DISPOSIÇÕES FINAIS ARTIGO 34º (REVISÃO DO REGULAMENTO) O presente regulamento pode ser objecto de revisão a qualquer tempo, mediante as seguintes condições: a) A revisão do regulamento interno deve constar explicitamente da convocatória da reunião, sendo as propostas de alteração enviadas em anexo à mesma; b) As alterações têm de ser aprovadas por maioria dos membros presentes. [Escrever texto] Página 14
15 ARTIGO 35º (CASOS OMISSOS) À resolução de casos omissos no presente regulamento aplica-se o disposto no Código de Procedimento Administrativo. Versão actualizada, conforme alterações aprovadas pela Comissão Pedagógica, por unanimidade, em reunião realizada no dia 25 de Setembro de 2008, acrescentadas pelo documento aprovado pela Comissão Permanente Especializada para efeitos de avaliação, em reunião datada de nove de Março de dois mil e dez. [Escrever texto] Página 15
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