AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA

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1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA CONSELHO GERAL REGULAMENTO DO PROCESSO CONCURSAL DE RECRUTAMENTO DO DIRECTOR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA Objecto Artigo 1º. O presente regulamento estabelece as condições de acesso e define as normas a observar no procedimento concursal para a eleição do Director do Agrupamento de Escolas António José de Almeida. Concurso Artigo 2º. 1. Para o recrutamento do Director realiza-se um procedimento concursal prévio à eleição, a ser divulgado através de um aviso de abertura, nos termos do artigo seguinte e em conformidade com o nº 2 do artigo 22º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, e com o nº 1 do artigo 5º da Portaria nº 604/2008, de 9 de Julho. 2. Podem ser opositores ao procedimento concursal, os candidatos que reúnam os requisitos constantes dos pontos 3 e 4 do artigo 21º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, e no artigo 2º da Portaria nº 604/2008, de 9 de Julho. Aviso de abertura Artigo 3º 1. O procedimento concursal é aberto por aviso publicitado pelos seguintes meios: a) Página electrónica do Agrupamento, e b) Local apropriado da escola sede do Agrupamento; c) Página electrónica da Direcção Regional de Educação do Centro; d) Aviso publicado na 2ª série do Diário da República; e) Anúncio publicado no Jornal Público, contendo referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado. 1/6

2 2. O aviso de abertura contém obrigatoriamente os elementos constantes do número 2 do artigo 5º da Portaria nº 604/2008. Processo de candidatura Artigo 4º 1. As candidaturas devem ser formalizadas até dez dias úteis, após a publicação do aviso de abertura, em Diário da República, e poderão ser entregues, por mão própria, contra o respectivo recibo, nos Serviços Administrativos do Agrupamento de Escolas António José de Almeida, dentro do seu horário de funcionamento, das 9h às 17h, ou enviadas por correio registado, com aviso de recepção, expedido até ao prazo fixado, para - Agrupamento de Escolas António José de Almeida, ao cuidado da Presidente do Conselho Geral, Rua Dr Homero Pimentel, nº1, , Penacova. 2. No acto de apresentação da candidatura, os candidatos devem, sob pena de exclusão, entregar em suporte de papel e em formato digital: a) Requerimento de apresentação a concurso, em modelo próprio, disponibilizado em ou na página electrónica do Agrupamento, ou nos seus serviços administrativos, dirigido à Presidente do Conselho Geral; b) Curriculum vitae, detalhado, datado, assinado e actualizado, onde constem as habilitações literárias, as funções que tem exercido, a formação profissional e outros elementos considerados pertinentes para o efeito, acompanhado de todas as provas documentais autenticadas, que serão dispensadas para os docentes em serviço no Agrupamento; c) Projecto de Intervenção relativo a este Agrupamento, de acordo com o nº 3 do artigo 6º da Portaria nº 604/2008 de 9 de Julho, contendo a identificação dos problemas, a definição dos objectivos e das estratégias e a programação das actividades que se propõe realizar no mandato; d) Declaração autenticada do serviço de origem, da qual conste a categoria, o vínculo e o tempo de serviço; e) Fotocópia do Bilhete de Identidade e do Cartão de Identidade Fiscal ou, em alternativa, o Cartão do Cidadão; f) Os candidatos podem ainda indicar quaisquer outros elementos, devidamente comprovados, que considerem ser relevantes para apreciação da sua candidatura. 1. As provas documentais dos elementos constantes do curriculum far-se-ão de acordo com o estabelecido no número 2 do art. 6º da Portaria nº 604/ /6

3 Avaliação das candidaturas Artigo 5º 1. As candidaturas são apreciadas por uma Comissão do Conselho Geral, especialmente designada para o efeito, adiante designada por Comissão Especializada, constituída por sete dos seus membros. 2. Previamente à apreciação das candidaturas, a Comissão Especializada procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo da aplicação do artigo 76º do Código de Procedimento Administrativo. 3. É sempre motivo de exclusão a prestação de falsas declarações. 4. A lista dos candidatos admitidos e excluídos a concurso é afixada na escola sede do Agrupamento e divulgada na sua página electrónica no prazo máximo de 5 dias úteis após a data limite de apresentação das candidaturas, sendo esta a única forma de notificação dos candidatos. 5. No caso de candidaturas que não respeitem os requisitos de admissão ao concurso, os candidatos excluídos podem, no prazo de 2 dias úteis após a divulgação, suprir as deficiências detectadas. 6. A Comissão Especializada procede à apreciação das candidaturas, de acordo com o estabelecido no número 3 do artigo 7º da Portaria nº 604/2008, considerando obrigatoriamente: a) A análise do Curriculum Vitae de cada candidato, visando apreciar a sua relevância para o exercício das funções de Director e o seu mérito, considerando: Habilitações Académicas específicas na área de Administração e Gestão Escolar; Experiência Profissional; Experiência Profissional específica no âmbito da Administração e Gestão Escolar; Experiência na gestão de cargos pedagógicos (Presidente do Conselho Pedagógico; Presidente do Conselho Administrativo; Presidente da Assembleia; Coordenador dos Directores de Turma; Coordenador de Departamento/Grupo); Formação Profissional; Formação Profissional no âmbito da Administração e Gestão Escolar; Outras experiências relevantes (actividades desenvolvidas na formação de professores; orientação de estágios; trabalhos de investigação com obra publicada; projectos que tenha dinamizado); b) A análise do Projecto de Intervenção no Agrupamento, considerando: Pertinência e adequação do Projecto de Intervenção à realidade do Agrupamento; Rigor, adequação e sustentabilidade da programação; Identificação clara e pertinente dos problemas; Definição coerente de objectivos e estratégias; 3/6

4 Exequibilidade e gestão eficaz e eficiente dos recursos; c) O resultado da entrevista individual realizada com os candidatos, considerando: Conhecimento da realidade do Agrupamento e da natureza das funções a exercer, bem como das condicionantes do seu desempenho; Capacidade de relacionamento interpessoal; Capacidade de gestão eficiente e eficaz de uma equipa de trabalho; Capacidade de inovação, entendendo-se por tal a qualidade das propostas a desenvolver; Interesse e motivações profissionais; Capacidade de explicitação clara e fundamentada do seu Projecto de Intervenção; d) A análise de outros elementos considerados relevantes para a apreciação do mérito, apresentados pelos candidatos. 7. Na avaliação das candidaturas será dada maior importância à análise do Projecto de Intervenção no Agrupamento. 8. Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a Comissão Especializada elabora, no prazo de 3 dias úteis, um relatório de avaliação das candidaturas que é apresentado ao Conselho Geral, fundamentando, relativamente a cada uma, as razões que aconselham ou não a sua eleição. 9. Sem prejuízo de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a Comissão Especializada não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos. 10. No relatório, a Comissão Especializada pode considerar que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito, transmitindo tal conclusão ao Conselho Geral. Processo de eleição Artigo 6º 1. Compete ao Conselho Geral apreciar o relatório apresentado pela Comissão Especializada, procedendo à discussão e consequente eleição do Director por voto secreto e presencial, sem direita a abstenção, considerando-se eleito o candidato que obtenha a maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efectividade de funções. 2. O Conselho Geral pode, se assim o entender e considerar necessário, antes de proceder à eleição, efectuar a audição dos candidatos nos termos do artigo 8º da Portaria nº604/2008, de 9 de Julho. 4/6

5 3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o Conselho Geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual serão apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição, considerando-se eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e regularmente exigido para que o Conselho Geral possa deliberar. 4. Após a conclusão do procedimento concursal, o Conselho Geral elabora a lista ordenada dos candidatos, sendo o 1º da lista eleito Director. A lista é publicitada na página electrónica do Agrupamento e dela é dado conhecimento ao candidato eleito, por correio registado, com aviso de recepção, no dia útil seguinte à eleição. 5. A decisão do Conselho Geral é comunicada, no dia útil seguinte à eleição, à Direcção Regional de Educação do Centro, para homologação. 6. Compete à Directora Regional de Educação do Centro proceder à homologação do resultado da eleição nos dez dias úteis posteriores à comunicação do mesmo pela Presidente do Conselho Geral, considerando-se, findo esse prazo, tacitamente homologado. Impedimentos e incompatibilidades Artigo 7º 1. Se algum dos candidatos a Director for membro efectivo do Conselho Geral, ou nele tenha assento por inerência de funções, de acordo com o nº 11 do artigo 60º do decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, ficará impedido de participar nas reuniões convocadas para o processo da eleição do director da escola. 2. A substituição dos elementos referidos no número anterior só se realizará se os mesmos solicitarem a renúncia ao cargo de membro do Conselho Geral, sendo a substituição feita de acordo com o estabelecido no nº 4 do artigo 16º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril. Artigo 8º Tomada de posse e mandato 1. O Director toma posse perante o Conselho Geral nos trinta dias subsequentes à homologação da decisão, pela Directora Regional de Educação do Centro. 2. O mandato do Director eleito tem a duração de 4 anos, de acordo com o nº 1 do artigo 25º do Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de Abril. Artigo 9º Disposições finais 1. A legislação subsidiária inerente ao presente regulamento é: a) Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril; b) Portaria nº 604/2008, de 9 de Julho; c) Código do Procedimento Administrativo; 5/6

6 2. O presente Regulamento entra em vigor, após aprovação pelo Conselho Geral. 3. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Geral, no respeito pela lei e pelos regulamentos em vigor. Aprovado em reunião do Conselho Geral em 21 de Abril de 2009 A Presidente do Conselho Geral Maria Fernanda Lopes Brito Amaral 6/6