INTRODUÇÃO. Pré-diagnóstico Concelhio. A mesa do pobre é escassa, mas o leito da pobreza é fecundo (Adágio Popular)

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1 INTRODUÇÃO A mesa do pobre é escassa, mas o leito da pobreza é fecundo (Adágio Popular) A pobreza e a exclusão social não são figurantes recentes no nosso país, antes têm vindo a assumir-se como fenómenos multidimensionais de natureza estrutural.ambos advêm da necessidade de um novo desenvolvimento social e segundo o sociólogo Edgar Morin, a ideia-chave de desenvolvimento social, por sua vez, decorre do desenvolvimento socioeconómico, que alimentado pelo desenvolvimento científico-técnico, vai conseguindo o desabrochar do progresso, do poder e das virtudes humanas. Sabemos que toda a humanidade lutou desde sempre pelo dito pão nosso de cada dia traduzido por melhorias de qualidade de vida, contudo, é um facto, que nem todos os indivíduos têm iguais oportunidades e que o fenómeno da pobreza é muitas vezes encarado como um fenómeno natural, parafraseando Josué de Castro uma autêntica praga social em que coexistem preconceitos de ordem moral e principalmente interesses económicos. A pobreza e as suas modificações conduzem-nos frequentemente à configuração de novas exclusões sociais, pois a estreita relação da pobreza com atomização social e com a precariedade de emprego, dificulta enormemente qualquer tipo de relações sociais. Por exclusão social entendemos o acto de marginalizar indivíduos que não se adequam aos padrões sociais, culturais, intelectuais e/ou económicos estabelecidos. Certos grupos são particularmente vulneráveis aos problemas de exclusão social, tais como os jovens e adultos com baixas qualificações, reformados com baixas pensões, famílias de fracos rendimentos, imigrantes e minorias étnicas, populações de determinadas zonas, com incidência nos bairros periféricos e nas zonas rurais. 9

2 Deste modo, a exclusão determina todas as vulnerabilidades que existem no campo da saúde, emprego, educação, habitação, resultando de um processo de desqualificação social e dissolução de relações sociais. Esta combinação de problemas conduz à persistência de bolsas de pobreza e situações sociais graves, que devem ser confrontadas no sentido de uma mudança para um modelo social e económico mais justo, através da articulação das diversas políticas sectoriais com os diferentes agentes de intervenção social a nível local e regional. Sem qualquer indiferença acerca desta questão, estes factos, conduziram o Ministério de Solidariedade e Segurança Social e o Instituto de Solidariedade e Segurança Social, em particular, a desenvolver novas políticas e estratégias que pudessem colmatar ou diminuir as proporções da pobreza e da exclusão social em Portugal. Estas estratégias passaram por uma intervenção territorializada e racionalizada, com o objectivo de sinalizar localmente determinados problemas de exclusão e pobreza e encontrar soluções para estes. É neste sentido que a Rede Social, ou seja, todo o programa gerente, conta com diversas Câmaras Municipais, que por sua vez, colaboram com diversas instituições locais sem fins lucrativos, que desejem participar em parcerias na elaboração e prossecução da Rede Social Local. A Rede é financiada pelo Fundo Social Europeu (FSE), o que permitiu ao Programa Operacional, Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), integrá-lo no seu Eixo nº 5, o qual visa iniciativas integradas de base local, no âmbito da tipologia Depois desta breve contextualização, qual é então o primeiro passo, a ser dado para iniciar a Rede Social? 10

3 Efectivamente, Pré-diagnosticar o Concelho alvo é uma prioridade, pois é através deste, que vamos poder reconhecer forças, fraquezas, oportunidades, ameaças e conseguir o sucesso das nossas estratégias e possíveis intervenções. Esta sustentação teórica será sumamente importante para posteriormente podermos realizar o Diagnóstico Social Concelhio, onde podemos analisar com mais profundidade algumas questões e assim conseguir não só conhecer mas igualmente compreender a realidade que é nosso objecto. A este primeiro trabalho damos o nome de Pré-diagnóstico, pois é, o resultado das primeiras recolhas efectuadas acerca do nosso Concelho. Nesta primeira parte, realizamos uma breve introdução ao que vai ser este estudo, seguindo-se-lhe a metodologia a adoptar. Numa segunda fase, preparamos uma sintética apresentação do Concelho de, onde elaboramos uma caracterização social, económica e demográfica. Apoiam-nos nesta fase as informações estatísticas recolhidas de diversas fontes, enunciadas na bibliografia deste trabalho. Finalmente, apresentamos as considerações finais que vão funcionar como uma espécie de diagnóstico inicial, onde serão apresentadas as principais conclusões retiradas do nosso objecto de análise, ou seja o Concelho de. Em seguida, aplicamos instrumentos de recolha de dados, não descurando o objectivo último deste trabalho, que é a identificação dos problemas concelhios. 11

4 Metodologia Já se vê que a metodologia, enquanto prática de investigação só pode existir articulada com uma teoria de referência, que comanda o desenrolar dos processos de produção de conhecimentos. E essa articulação define-se portanto, uma hierarquia, atribuindo prioridade ao momento teórico. Almeida Pinto A metodologia é um instrumento de selecção dos métodos e técnicas a utilizar de acordo com o nosso objecto de estudo, por forma, a atingir objectivos previamente definidos. Numa abordagem generalista, qual é então o principal objectivo deste trabalho? - Realizar uma primeira aproximação ao conhecimento e compreensão da realidade social concelhia de, bem como aos seus problemas, necessidades e recursos. Assim, a metodologia adoptada pretendeu dar-nos a conhecer melhor as diferentes áreas e problemáticas vividas no Concelho, através da observação e análise a indicadores de âmbito qualitativo e quantitativo. Numa primeira parte, recorremos à pesquisa indirecta, através da análise documental e informações já existentes, socorremo-nos aqui de algumas publicações do Instituto Nacional de Estatística referentes aos Censos de 1991 e 2001, sejam estes dados provisórios e ou definitivos. Consultamos também o site do INE, e o site da Câmara Municipal de, municipio@cm-chaves.pt. A nível bibliográfico recorremos, ainda, ao Atlas das Cidades de Portugal (publicação do INE) e alguns livros temáticos. Até este momento a informação recolhida foi da responsabilidade do Núcleo Executivo que nos permitiu caracterizar demográfica, social, cultural e economicamente o Concelho, analisando a evolução populacional do mesmo, por sexo e idade, a tipologia familiar, alojamentos e edifícios, o nível de instrução, educação, cultura e condições sociais, indicadores de saúde, economia, turismo, população economicamente activa e o desemprego. 12

5 Esta base de dados conta ainda com a definição de alguns conceitos, de forma a ser possível contextualizar melhor os leitores, e ainda, com a visualização de quadros e gráficos, onde se cruzam diferentes variáveis com referências aos totais por cada área geográfica, mais propriamente os relativos ao Concelho de, ao Alto-Trás-os-Montes e à Zona Norte. Concluída a caracterização sectorial do Concelho de, realizamos umas grelhas de recolha de informação, mais concretamente uma análise às forças, oportunidades, fraquezas e ameaças, a chamada Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats), em português, Análise F.O.F.A, funcionando estas como uma primeira aproximação de carácter mais genérica aos problemas existentes. Estas grelhas foram aplicadas a todos os membros pertencentes ao CLASC, Conselho Local de Acção Social de, constituído aquando da aprovação do Regulamento Interno. A discriminação dos parceiros e outros intervenientes aos quais foram também aplicadas as grelhas, é apresentada através de tabelas (tabelas 1, 2, 3). Estas tabelas dividem os parceiros por grupos, sendo o primeiro destes o CLAS, depois os presidentes de Junta e por fim, os párocos locais. Findo o processo de preenchimento das grelhas, sendo a informação obtida da responsabilidade dos nossos parceiros, segue-se a análise de conteúdo às mesmas e a realização da nossa nuvem de problemas. A nuvem de problemas é uma técnica de visualização e agrupamento de problemas ou áreas problemáticas, onde todos os implicados no CLASC tiveram participação. A análise de conteúdo permitiu-nos descrever e compreender a informação obtida através das já faladas grelhas, articulandoa com todo o contexto social envolvente, daí a sua importância no nosso estudo. A apresentação da análise SWOT (F.O.F.A.), permitirá abordar vários dos problemas na sua vertente mais positiva e/ou negativa, sendo este um objectivo essencial do estudo e o ponto de partida para a realização do Diagnóstico Social e de Planos Estratégicos de Acção. A realização deste Pré-diagnóstico Social Concelhio decorreu entre Julho de 2003 e Março de

6 Tabela 1. Discriminação da População Alvo (Grelhas) Grupos População Alvo Discriminação Total π Grupo I π Parceiros constituintes do CLASC π Câmara Municipal de Presidente Dr. João Batista π Santa Casa da Misericórdia de e Boticas π Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Vila Real π Centro de Saúde nº1 e nº2 de π Delegação de Saúde de π Delegação Escolar de π Centro de Formação Profissional de π Centro de Emprego de π Hospital Distrital de πassociação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega (ADRAT) π Associação Empresarial do Alto Tâmega (ACISAT) π Comissão Executiva Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso π Representantes dos Agrupamentos de Freguesia π 21* 14

7 Tabela 2. Discriminação da População Alvo (Grelhas) Grupos População Alvo Discriminação Total π Grupo II π Juntas de Freguesia (Presidentes/ representantes no CLASC) π Presidente da Junta de Freguesia de Vilela Seca π Presidente da Junta de Freguesia de Vidago π 8* π Presidente da Junta de Freguesia de Valdanta π Presidente da Junta de Freguesia de Tronco π Presidente da Junta de Freguesia da Madalena π Presidente da Junta de Freguesia de Eiras π Presidente da Junta de Freguesia de Bustelo π Presidente da Junta de Freguesia Águas Frias 15

8 Tabela 3. Discriminação da População Alvo (Grelhas) Grupos População Alvo Discriminação Total π Grupo III π Párocos do Concelho de π Reverendo Pároco Alberto Aguieiras π Reverendo Pároco Albino Lage Dias π 20 π Reverendo Pároco António Joaquim Mateus π Reverendo Pároco António Guerreiro Guerra π Reverendo Pároco António Diogo Martins π Reverendo Pároco António Lopes Amador π Reverendo Superior dos Padres Vicentinos Domus Flávia π Reverendo Pároco Augusto de Moura π Reverendo Pároco António Alves Calvão π Reverendo Pároco Delmino Rodrigues Fontoura π Reverendo Pároco Adalberto Fernandes Paiva π Reverendo Pároco Domingos Gonçalves Guerra π Reverendo Pároco Fernando Pereira 16

9 π Reverendo Pároco Luís António Saavedra π Reverendo Pároco Fernando António Rodrigues π Reverendo Pároco Joaquim Silveira π Reverendo Pároco José Guerra Banha π Reverendo Pároco Ladislau José Sousa e Silva π Reverendo Pároco João Martins Calheno π Reverendo Pároco Valdemar Pereira Correia 17

10 1. CHAVES Em todo o Norte de Portugal desde o rio Minho aos contrafortes extremos do Douro internacional, construiu a natureza uma fronteira de rudezas bravas que sempre dificultaram o passo das gentes. Apenas ficou um lugar onde a passagem é fácil e protegida, e por ela se estende o leito do rio Tâmega, nascido mais além, em terras da Galiza. Júlio Montalvão Machado é herdeira de um património recheado de contactos com culturas e povos ao longo da sua história. Actualmente é sinónimo de cidade termal, devendo esta designação aos povos romanos que descobriram as excepcionais propriedades medicinais das suas águas que brotam do solo a 73ºC. Aquae Flaviae foi o nome dado pelo Imperador Tito Flávio Vespasiano, no ano de 78 da Era Cristã, foi então uma terra famosa, onde se destacavam e continuam a destacar, para além das águas, os seus monumentos, tal como a Ponte Romana de Trajano (ex-libris da cidade), construída entre os anos de 98 e 104 da Era Cristã, constituída por 18 arcos, estando 6 destes soterrados numa extensão de 140 metros, onde se destaca ainda um padrão levantado a montante, conhecido pelo Padrão dos Povos. Entre outros vários e importantes monumentos que aqui existem, nomeamos ainda a Torre de Menagem que alberga desde o ano de 1978 o Museu Militar, os Fortes de São Neutel e São Francisco, a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia, o Paço dos Duques de Bragança onde está implantado o Museu da Região Flaviense. foi elevada à categoria de cidade a 12 de Março de 1929, possui actualmente habitantes e uma área total de 591,3 km O Concelho de Quadro nº 1 Caracterização Genérica do Concelho de Localização Alto Trás-os-Montes Área 591,3 km2 Freguesias (nº) 51 População Residente Densidade Populacional 73,8 hab/km2 Variação da Pop. Residente 1991 / ,4% Fonte INE 18

11 O Concelho de situa-se no denominado Alto Trás-os-Montes. Pertence ao Distrito de Vila Real, com quem faz fronteira a sul, distanciando desta capital de distrito em 60 km. A norte faz fronteira com a região espanhola da Galiza, mais concretamente com a província de Ourense, e distancia-se da primeira localidade espanhola (Feces) em 10 km2. Constitui conjuntamente com Boticas, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Montalegre e Ribeira de Pena, o Agrupamento de Municípios do Alto Tâmega. O clima é do tipo húmido atlântico e continental, muito frio no Inverno e um verão seco e quente. Trata-se de uma região com características de povoamento concentrado, e uma das principais sedes urbanas que ao longo dos anos tem verificado uma cada vez maior concentração populacional, sobretudo na cidade de. Contudo, esta população concelhia, ainda está muito separada por grandes distâncias geográficas e deficitárias comunicações. A acessibilidade é assim difícil, pois a rede rodoviária é insuficiente e não existem comunicações ferroviárias ou aéreas. é vista como uma das principais sedes de capital do Norte Transmontano, sendo-lhe atribuído algum dinamismo sócio-económico, para o qual as relações comerciais com a Espanha vizinha se tornam fundamentais. Sendo marcado pela ruralidade, o Concelho deve grande parte da sua actividade à agricultura, sendo esta por sua vez, marcada pela dispersão e pouca organização. Integra uma importante zona verde, a Veiga de e possuí solos com boa aptidão agrícola, uma vez que são solos antigos, sedimentares e muito férteis, deve aqui salientar-se a excelente qualidade dos produtos obtidos. O total da área ocupada pelas explorações agrícolas era em 1993 e segundo o INE, cerca hectares. A destacar é também a área florestal, tendo registrado um significativo aumento entre 1979 e 1993 em mais de 25%, sendo em 1993 cerca de hectares ocupados com esta mancha florestal. As principais espécies florestais deste Concelho são, o Pinheiro Bravo, o Carvalho e o Castanheiro. 19

12 Relativamente ao sector industrial pode considerar-se como incipiente, já que labora com pequenas unidades não recorrendo a novas tecnologias. Entre algumas das actividades, têm algum peso as industrias extractivas e florestais, bem como a exploração de granitos, rochas, estas muito utilizadas para fins ornamentais e de construção e por fim, as nascentes de águas minerais. Importa, atribuir a devida importância às termas de e Vidago, constituindo estas umas das mais importantes fontes de receitas turísticas e de emprego. As termas são um verdadeiro pólo de atracção a visitantes, não só pela sua localização mas pelas suas propriedades terapêuticas e medicinais. A procura destas águas termais, tem vindo a aumentar significativamente, o que implica também uma maior oferta de alojamento e portanto fortes investimentos para aumentar a qualidade destas unidades hoteleiras e ainda melhorar as condições das estâncias termais. Para além das termas, são também atractivos a inúmeros visitantes, os magníficos monumentos como o Castelo de Monforte de Rio Livre, Castelo de Santo Estevão, Igreja de Nossa Senhora da Azinheira, Igreja de São João da Castanheira, Capela de São Julião, a Calçada Romana de Sanjurge e São Lourenço, os 43 Castros, a Pedra Bolideira, entre outros. A gastronomia da qual se enaltece o já conhecido presunto, os enchidos diversos, o artesanato, e os belíssimos jardins da cidade, entre os quais se destaca o Jardim Público de. 20

13 Torre de Menagem Fig.1 Ponte Romana Fig.2 2. Demografia 2.1. Localização Geográfica 21

14 Fig.3 Mapa de Localização do Concelho de Quadro nº 2 Caracterização Territorial Área (km2)* Nº de Freguesias Área Média Freguesias (km2) Alto Trás-os Montes Região Norte * valores arredondados Fonte: INE 22

15 Gráfico nº 1 Área (km2) Alto Trás-os-Montes Região Norte ocupa 2,7% da área total da Zona Norte e 7,2% da área total do Alto Trás-os-Montes. Constituem este Concelho 51 freguesias, tendo sido no ano transacto de 2002 constituída a ultima deste grupo, a Freguesia de Santa Cruz/Trindade. Ao longo deste trabalho não serão apresentados alguns dados referentes a esta nova freguesia, porque estes ainda não existem, poderão ser analisados conjuntamente com a freguesia à qual Santa Cruz/Trindade pertencia, ou seja, a freguesia de Outeiro Seco. A área média de cada uma destas freguesias ronda os 12 km2, sendo a Freguesia de São Vicente aquela que tem a maior área, cerca de 36 km 2, seguese-lhe a Freguesia de Águas Frias com 27,95 Km2 e São Pedro de Agostém com uma área de 24,64 km2.recorrendo à mesma lógica, estão entre as mais pequenas a Freguesia de Stª Cruz/Trindade com 2,9 km2, Cela e Vilarinho das Paranheiras com 3,80 km2. De seguida apresentamos na tabela nº 4, as áreas correspondentes a cada uma das Freguesias: Tabela nº 4: Distribuição de Áreas por Freguesias Concelho de Freguesias Águas Frias Anelhe Arcossó 7.50 Bobadela 6.03 Área (km2) 23

16 Bustelo 9.34 Calvão Cela 3.80 Cimo de Vila da Castanheira Curalha 9.13 Eiras 4.88 Ervededo Faiões 8.75 Lama de Arcos Loivos Madalena 5.00 Mairos Moreiras Nogueira da Montanha Oucidres Oura Outeiro Seco Paradela 8.53 Póvoa de Agrações 7.93 Redondelo Roriz 7.23 Samaiões 7.63 Sanfins Sanjurge Santa Cruz Trindade 2.9 Santa Leocádia Santa Maria Maior 4.30 Santo António de Monforte Santo Estevão São Julião de Montenegro São Pedro de Agostém São Vicente Seara Velha Selhariz 8.55 Soutelinho da Raia 5.47 Soutelo 8.99 Travancas Tronco 8.18 Vale de Anta 9.84 Vidago 8.21 Vila Verde da Raia 9.54 Vilar de Nantes 7.33 Vilarelho da Raia Vilarinho das Paranheiras 3.80 Vilas Boas 6.97 Vilela Seca Vilela do Tâmega 8.57 Fonte: Câmara Municipal de 24

17 2.2. População Ao longo dos anos o estudo demográfico foi abordado com muita atenção por diversos autores, pois sempre, constituiu um importante reflexo das condições económicas e sociais e até mesmo religiosas de uma sociedade. A questão do envelhecimento é umas das principais preocupações levantadas actualmente, em toda a Europa este facto é crescente e Portugal que durante alguns anos contou com uma população jovem comparativamente ao resto da Europa, conhece hoje, este envelhecimento populacional. Em 1900 a percentagem de população com menos de 15 anos era de 34% e a daqueles que tinham mais de 65 anos era de 6%, actualmente a tendência demonstra que estas proporções passam a ser mais equilibradas, 19% e 14%, respectivamente Densidade Populacional A densidade populacional expressa a relação entre o número de habitantes de uma área territorial determinada e a superfície desse território, ou seja, o número de habitantes por quilómetro quadrado. Gráfico nº 2 Densidade Populacional Alto-Trásos-Montes 73,8 Zona Norte 173,2 27,3 O resultado do gráfico nº2 indica que o menor número de habitantes por Km2 observa-se no Alto Trás-os-Montes, com um valor de 27,3%, segue-se o 25

18 Concelho de com 73,8%, e por fim, a Zona Norte com uma percentagem de 173,2 habitantes por km Evolução Populacional Para melhor compreensão, importa aqui definir população presente e população residente. Por População Presente entendem-se os indivíduos que no momento censitário, zero horas desse mesmo dia, se encontravam numa unidade de alojamento, mesmo que aí não residam, ou que, mesmo não estando presentes, lá chegaram até às 12 horas desse dia. População Residente refere-se aos indivíduos que, independentemente do momento censitário, zero horas do dia em questão, estarem presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento, aí habitavam a maior parte do ano com a família ou detinham a totalidade ou a maior parte dos seus haveres. Segundo os censos de 1991 viviam no concelho habitantes, comparativamente com os dados de 1900, podemos constatar um significativo êxodo que se foi acentuando a partir dos anos 60. Assim, entre 1981 e 1991 o Concelho perde população, cerca de 5000 habitantes, uma vez que no ano de 1981 residiam em habitantes, sendo então o saldo migratório de e a variação populacional de -10,77%. Os censos de 2001 contrariam a tendência registada nos anos anteriores, demonstrando, por sua vez, um aumento populacional para este Concelho. Quadros nº 3: Comparação entre 1991 e População Presente População Residente Fonte INE A variação da população residente entre 1991 e 2001 situou-se nos 6,7%. 26

19 Quadro nº 4 Evolução da População por Zona Geográfica ZONA GEOGRÁFICA INDICADOR VALOR Alto Trás-os-Montes Pop. Residente HM Pop. Presente HM Zona Norte Pop. Residente HM Pop. Presente HM Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) No sentido inverso, encontra-se a população residente no Alto Trás-os- Montes, ou seja, diminuiu em indivíduos, sendo em 1991, um total de habitantes. A variação foi então de 5,1%. A Zona Norte viu a sua população aumentar em habitantes, em 1991 a população total era então de habitantes, sendo a variação de 6,2%. Gráfico nº 3 População Residente por Zona Geográfica 6% 1% Zona Norte 93% Alto Trás-os- Montes A análise ao gráfico dá-nos as percentagens respectivas à população residente, mostrando que é a Zona Norte que detém a maior das fatias, 93% da população total, enquanto que ao Alto Trás-os-Montes correspondem 6% dos habitantes, é possível verificar uma diferença significativa entre a distribuição populacional, uma vez que a quebra populacional é aqui bastante visível. Por fim, a fatia mais pequena de apenas 1% pertence a. 27

20 Quadro nº 5 Evolução da População por Sexo - INDICADOR VALOR População Residente HM População Residente H População Residente M População Presente HM População Presente H População Presente M Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Na continuidade desta análise importa fazer aqui, uma deambulação pela evolução da população residente por sexo neste Concelho. Assim em 1991, a diferença entre ambos os sexos era de apenas 848 indivíduos, sendo do sexo feminino o maior número de residentes, ou seja, 51%. Em 2001 continuaram a ser as mulheres que detêm o pódio, sendo neste ano, um total de mulheres, com uma diferença relativamente aos homens de 1305 habitantes, mantendo-se a percentagem de 51% para o sexo feminino e 49% para o sexo masculino Evolução Populacional por Grupos Etários A fim de enriquecer a nossa informação, apresentamos também a evolução da população por grupos etários. Começamos pela menor das três áreas geográficas que até aqui têm vindo a ser consideradas, ou seja, pelo Concelho de e a sua respectiva variação entre 1991 e Assim, com menos de 14 anos e em valores absolutos encontramos indivíduos, a variação é assim de 23,9%, entre os 15 e 24 temos indivíduos e uma variação de -5,7%, dos 24 a 65 anos, indivíduos e 14,4% de variação, por fim com mais de 65 anos, indivíduos e uma variação de 34,8%. 28

21 Concluindo, a faixa que compreende aqueles que têm mais de 14 anos perde população, sendo o intervalo que corresponde desde os 25 aos 64 anos que sente o maior acréscimo. Relativamente e comparando com o Alto Trás-os-Montes, a faixa entre 0 e 14 anos regista indivíduos, de 14 a 25 anos, indivíduos, entre 25 a 64 anos indivíduos, a ultima das faixas etárias, ou seja, aqueles com mais de 65 anos são no total As variações vêm demonstrar um envelhecimento da população, visível na sua base e topo, ou seja a faixa dos 0 aos 14 anos a variação percentual é negativa com perdas de 34,6%, o mesmo acontece no intervalo que vai desde os 15 aos 25 anos em que a percentagens são igualmente negativas -15,9%. Na faixa de 25 aos 65 anos, a variação tem um valor relativamente baixo, ainda que positivo, de 0,1%, em valores absolutos assistimos a um aumento populacional de 61 indivíduos. A faixa com mais de 65 anos vê aumentar o número absoluto em indivíduos, sendo a variação de 24,7%. O envelhecimento populacional é aqui evidente sendo de resto, esta uma tendência nacional. Tabela nº 5 População por Freguesias Concelho de Freguesias População Presente População Residente Águas Frias Anelhe Arcossó Bobadela Bustelo Calvão Cela Cimo de Vila da Castanheira Curalha Eiras Ervededo Faiões Lama de Arcos Loivos Mairos

22 Moreiras Nogueira da Montanha Oucidres Oura Outeiro Seco* Paradela Póvoa de Agrações Redondelo Roriz Samaiões Sanfins Sanjurge Santa Leocádia Santo António de Monforte Santo Estevão São Julião de Montenegro São Pedro de Agostém São Vicente Seara Velha Selhariz Soutelinho da Raia Soutelo Travancas Tronco Vale de Anta Vidago Vila Verde da Raia Vilar de Nantes Vilarelho da Raia Vilarinho das Paranheiras Vilas Boas Vilela Seca Vilela do Tâmega Santa Maria Maior Madalena Fonte: Censos 2001 Resultados Preliminares - Norte * estes valores incluem a Freguesia de Santa Cruz/Trindade Para facilitar a consulta do leitor à tabela, indicamos a seguir as freguesias que têm o maior número de habitantes, sendo elas, Santa Maria Maior com habitantes, segue-se a freguesia de Santa Cruz/Trindade, que apesar de ainda não existirem dados diferenciados sobre o total de população residente e presente, sabemos que o total de habitantes é de 2 600, Vilar de Nantes com habitantes, e a freguesia da Madalena com habitantes Se compararmos à população residente em 1991, todas estas freguesias, 30

23 aumentaram o número de residentes, Santa Maria Maior tinha então habitantes, Madalena com habitantes, e Vilar de Nantes habitantes. Até aqui, a análise foi realizada às freguesias com maior população, a seguir realizamos a análise às freguesias com menor população. Em 1991, Bobadela tinha 163 habitantes, Seara Velha 206 habitantes, Soutelinho da Raia, 237 habitantes, Cela 250 Habitantes e finalmente Vilarinho das Paranheiras com 254 habitantes. Os censos 2001, revelam que Bobadela perde 34 habitantes, tendo actualmente 124 hab., Seara Velha 189 hab., perde igualmente população, mais concretamente 17 hab., Soutelinho da Raia e Cela seguem a mesma tendência, perdendo a primeira 55 hab.e a segunda 20 dos seus hab., Vilarinho das Paranheiras passa a ter menos 35 hab., ou seja, 219 habitantes Natalidade e Mortalidade Na continuidade do estudo da população não podemos deixar de destacar as taxas de natalidade e mortalidade, uma vez que estes são indicadores importantes na análise das dinâmicas demográficas, e ainda na averiguação de causas e efeitos, no que concerne à situação de uma dada população, por exemplo, o estudo do envelhecimento populacional. Assim, e para uma melhor compreensão, importa explicar aquilo que estes indicadores representam. De modo sucinto e objectivo, estas taxas indicam o número de nados vivos ou de óbitos por cada 1000 habitantes. Quadros nº 6 Taxa de Natalidade e Mortalidade por Zona Geográfica Valor Tx. Natalidade 8,7% Tx. Mortalidade 12% Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Alto Trás-os-Montes Valor Tx. Natalidade 8,2% Tx. Mortalidade 12,8% Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos 31

24 Zona Norte Valor Tx. Natalidade 12,3% Tx. Mortalidade 8,7% Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) O escalpelo aos quadros acima, permite-nos auferir que a tendência da Zona Norte é inversa aquela que se regista no Alto Trás-os-Montes e no Concelho de. Deste modo, a taxa de crescimento natural na Zona Norte tem um saldo positivo, uma vez que a taxa de mortalidade é inferior à taxa de natalidade. Estes resultados porém, não se verificam nas restantes zonas geográficas, assim, o saldo para ambas é negativo, ou seja, a taxa de mortalidade tem valores mais altos do que comparativamente regista a taxa de natalidade. Gráfico nº 4 Taxa de Natalidade Zona Norte 42% 30% Alto Trás-os- Montes 28% 32

25 Gráfico nº 5 Taxa de Mortalidade Zona Norte 26% 36% Alto Trás-os- Montes 38% A diminuição do número de nascimentos indica um estreitamento de base e portanto um envelhecimento de topo. Contudo, não significa isto que tenhamos velhos a mais, mas antes nascimentos a menos. Entre várias consequências para este facto podemos recorrer as citadas por Óscar Barata a tendência para os casais se formarem mais cedo, terem menos filhos e terem os filhos que deseja logo a seguir ao casamento, indicam que a natalidade portuguesa será cada vez mais decidida pela conjuntura económica e social e pela atitude de cada casal constituído. A este movimento também se associam as influências da emigração e portanto as assimetrias de crescimento populacional, ou seja, numa zona em que a emigração sempre foi uma constante, visto tratarem-se de zonas do interior, como é o caso do Alto Trás-os-Montes, a tendência é mesmo para uma baixa natalidade. Quadro nº 7 Nados-vivos entre 1991 e Fonte INE 33

26 Quadro nº 8 Óbitos entre 1991 e Fonte INE A observação destes quadros, permite-nos verificar que entre 1991 e 2001, o número de nascimentos é sempre menor que o número de óbitos, o que nos indica um saldo fisiológico negativo (diferença entre o número de nascimentos e de óbitos) Emigração A emigração sempre foi um fenómeno muito presente neste Concelho, podemos mesmo afirmar que, raros são os flavienses que não estiveram no exterior. Apesar de toda a década de 1900, denunciar um contínuo de emigração, esta atinge o seu pico a partir dos anos 60, os principais destinos de então foram: a França, Brasil e Estados Unidos. Tal como em outras regiões do país, esta população encontrou na emigração, um veículo para procurar soluções para os grandes problemas económicos de que sofriam na altura, assim entre a década de sessenta e setenta verificou-se uma grande diminuição de mão-de-obra, sobretudo em meios rurais, onde o êxodo foi acentuado. Desde então, muitos têm sido os esforços desenvolvidos em favor do crescimento populacional e da diminuição da emigração, e apesar deste ser um processo de resultados conseguidos a longo prazo, este aumento de população é verificado nos censos de É no mês de Agosto que em se observa um aumento de população, ou seja, quando a maioria destes emigrantes regressam às suas Terras Natal, aumentando o fluxo de trânsito, o comércio e o dinamismo citadino. 34

27 3. Família Depois de realizado o estudo sobre a população, vamos saber como esta se distribui em termos de tipologias familiares. Antes de mais nada, iremos distinguir Famílias Clássicas e Famílias Institucionais. Segundo os resultados definitivos dos censos de 1991, a Família Clássica determina um conjunto de pessoas que residem debaixo de um mesmo tecto e têm entre si relações de parentesco, podendo estes ocupar parte ou o total do alojamento. Considera-se também uma Família Clássica um indivíduo que independentemente do parentesco, ocupa parte ou o total do alojamento. Família Institucional, refere um conjunto de pessoas que residem num alojamento colectivo, que independentemente do parentesco, têm regras e objectivos comuns, pertencem a uma mesma instituição podendo ser governados por uma unidade interior ou exterior ao grupo. Quadros nº 9 Comparação entre 1991 e Fonte INE Tal como o verificado no item que nos refere o aumento de população entre 1991 e 2001, o número de famílias segue esse mesmo ritmo, e entre estes dez anos aumenta também o seu número em 2537 famílias. Estas dividem-se por sua vez em Famílias Clássicas Residentes e apenas 17 Famílias do tipo Institucional. Quadro nº 10 Distribuição por Tipologia Familiar - INDICADOR VALOR Famílias Clássicas Residentes Famílias Institucionais 17 Núcleos Familiares Residentes Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) A taxa de crescimento destas famílias é de 40,9% e a sua dimensão média de 2,8%. 35

28 Quadro nº 11 Distribuição da Tipologia Familiar por Zona Geográfica ZONA GEOGRÁFICA INDICADOR VALOR Alto Trás-os-Montes Famílias Clássicas Residentes Famílias Institucionais 108 Zona Norte Famílias Clássicas Residentes Famílias Institucionais 959 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Quer estejamos a contemplar a Zona Norte ou o Alto Trás-os-Montes, constatamos que a grande maioria das famílias existentes são famílias do tipo clássico. A média de membros por cada unidade familiar é para a Zona Norte de 3,04% e para o Alto Trás-os-Montes 2,73% Tabela nº 6 Distribuição das Famílias por Freguesias - Freguesias Águas Frias 312 Anelhe 179 Arcossó 140 Bobadela 50 Bustelo 175 Calvão 197 Cela 76 Cimo de Vila da Castanheira 219 Curalha 204 Eiras 214 Ervededo 298 Faiões 309 Lama de Arcos 168 Loivos 281 Mairos 141 Moreiras 126 Nogueira da Montanha 254 Oucidres 95 Oura 251 Outeiro Seco* Paradela 108 Póvoa de Agrações 116 Redondelo 209 Roriz 86 Famílias (nº) 36

29 Samaiões 470 Sanfins 132 Sanjurge 135 Santa Leocádia 172 Santo António de Monforte 170 Santo Estevão 246 São Julião de Montenegro 112 São Pedro de Agostém 513 São Vicente 137 Seara Velha 76 Selhariz 113 Soutelinho da Raia 81 Soutelo 134 Travancas 208 Tronco 118 Vale de Anta 374 Vidago 381 Vila Verde da Raia 298 Vilar de Nantes 690 Vilarelho da Raia 259 Vilarinho das Paranheiras 83 Vilas Boas 84 Vilela Seca 128 Vilela do Tâmega 157 Santa Maria Maior Madalena 706 Fonte: Censos 2001 Resultados Preliminares Norte As freguesias do Concelho de com o maior número de famílias, são exactamente aquelas que têm também o maior número de população residente, ou seja, Santa Maria Maior é a freguesia com mais população, distribuindo-se por famílias, segue-se a esta, Outeiro Seco com hab. e famílias (*inclui os valores referentes à freguesia de Santa Cruz/Trindade), Vilar de Nantes hab. e 690 famílias, Madalena com habitantes e 706 famílias e Samaiões hab. distribuídos por 470 famílias. Por sua vez, aquelas que têm o menor número de famílias são Seara Velha com 189 hab. e 76 famílias, Soutelinho da Raia, com 182 hab. e 81 famílias, Vilarinho das Paranheiras com 219 hab. e 83 famílias, Vilas Boas com 215 hab. e 84 famílias e Oucidres com 234 habitantes e 95 famílias. 37

30 4. Alojamentos e Edifícios O que entendemos por alojamento? É um local distinto e independente que, pelo modo como foi construído, reconstruído, ampliado ou transformado, se destina à habitação humana. Por distinto, significa que é cercado por paredes, coberto, servindo a um grupo de pessoas como abrigo, para dormir e fazer refeições. Por independente, significa que os seus habitantes não têm de passar outros alojamentos para entrar ou sair da sua unidade de alojamento. Edifícios, são uma construção que compreende um ou mais alojamentos, divisões ou outros espaços, cobertos e com paredes externas ou divisórias. É independente e pode ter como principal fim a residência, ou ainda, servir objectivos industriais, agrícolas, culturais, comerciais e prestação de serviços. Quadros nº 12 Comparação entre 1991 e Alojamentos Edifícios Alojamentos Edifícios Fonte INE Fonte INE No Concelho de o número de alojamentos e edifícios tem vindo a crescer, tal como a população e o número de famílias. No ano censitário de 2001, o total de habitantes deste concelho era de habitantes, distribuindo-se por alojamentos, dos quais são do tipo familiar clássico, ou seja, pelo tipo em que se construiu ou se utiliza, se destina a penas a uma família e 54 destes alojamentos são do tipo colectivo, aqui a unidade de alojamento pode destinar-se a mais de uma família, residentes ou presentes não residentes e finalmente, 17 alojamentos de outro tipo. 38

31 Quadro nº 13 Distribuição por Tipos de Alojamento - INDICADOR VALOR Alojamentos Familiares (clássicos) Alojamentos Familiares (outros) 101 Alojamentos Familiares (total) Alojamentos Colectivos 54 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Até aqui estivemos a analisar a distribuição de alojamentos apenas para o Concelho de, agora vejamos, através do quadro nº14 o que ocorre na Zona Norte e no Alto Trás-os Montes. Quadro nº 14 Distribuição dos Alojamentos por Zona Geográfica Zona Geográfica Alto Trás-os-Montes Zona Norte Alojamentos Familiares (clássicos) Alojamentos Familiares (outros) Alojamentos Familiares (total) Alojamentos Colectivos Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Gráfico nº 6 Alojamentos Familiares 1% 8% 91% Alto Trás-os- Montes Zona Norte Não é difícil antever a conclusão, de que é de facto a Zona Norte que comparando com Concelho de e com a sub-região do Alto Trás-os- 39

32 Montes, ocupa a maior das fatias do nosso gráfico de sectores nº6, ou seja 91%, em que são alojamentos clássicos e são colectivos. Na Sub-região do Alto Trás-os-Montes, que ocupa no mesmo espaço 8% do seu total, distribuem-se alojamentos clássicos e 234 colectivos. Ao Concelho de corresponde apenas 1% das famílias e como já tínhamos concluindo acima, alojamentos dos quais 54 são do tipo colectivo. Tabela nº 7 Alojamentos por Freguesias - Freguesias Águas Frias 515 Anelhe 315 Arcossó 279 Bobadela 102 Bustelo 318 Calvão 404 Cela 104 Cimo de Vila da Castanheira 410 Curalha 295 Eiras 321 Ervededo 544 Faiões 424 Lama de Arcos 343 Loivos 461 Mairos 262 Moreiras 23 Nogueira da Montanha 375 Oucidres 157 Oura 392 Outeiro Seco* Paradela 183 Póvoa de Agrações 186 Redondelo 354 Roriz 159 Samaiões 643 Sanfins 252 Sanjurge 244 Santa Leocádia 287 Santo António de Monforte 264 Santo Estevão 323 São Julião de Montenegro 174 São Pedro de Agostém 869 Alojamentos 40

33 São Vicente 273 Seara Velha 147 Selhariz 182 Soutelinho da Raia 238 Soutelo 216 Travancas 315 Tronco 214 Vale de Anta 559 Vidago 643 Vila Verde da Raia 441 Vilar de Nantes Vilarelho da Raia 513 Vilarinho das Paranheiras 134 Vilas Boas 139 Vilela Seca 228 Vilela do Tâmega 229 Santa Maria Maior Madalena Fonte: Censos 2001 Resultados Preliminares - Norte A tabela nº 7 possibilita-nos saber que as freguesias com mais alojamentos são: Outeiro Seco, *conjuntamente com a actual freguesia de Santa Cruz/Trindade (1 694), Santa Maria Maior (6 818), Madalena (1 070), Vilar de Nantes (1 002) e São Pedro de Agostém (869). Quanto aos edifícios, estes aumentam igualmente a sua oferta com o crescimento populacional ou necessidades de outros serviços, uma vez que estes podem ser exclusivamente residenciais ou não. Pelo escalpelo ao quadro de comparação nos anos de 1991 e 2001 no Concelho de os edifícios aumentam para registando um crescimento de 6,4%. Tabela nº 8 Edifícios por Freguesias - Freguesias Águas Frias 511 Anelhe 314 Arcossó 277 Bobadela 102 Bustelo 311 Calvão 398 Cela 104 Cimo de Vila da Castanheira 409 Edifícios 41

34 Curalha 292 Eiras 312 Ervededo 544 Faiões 422 Lama de Arcos 341 Loivos 461 Mairos 262 Moreiras 235 Nogueira da Montanha 375 Oucidres 157 Oura 391 Outeiro Seco* Paradela 181 Póvoa de Agrações 185 Redondelo 343 Roriz 159 Samaiões 587 Sanfins 250 Sanjurge 243 Santa Leocádia 285 Santo António de Monforte 263 Santo Estevão 323 São Julião de Montenegro 174 São Pedro de Agostém 856 São Vicente 270 Seara Velha 146 Selhariz 182 Soutelinho da Raia 238 Soutelo 216 Travancas 315 Tronco 214 Vale de Anta 554 Vidago 561 Vila Verde da Raia 438 Vilar de Nantes 743 Vilarelho da Raia 511 Vilarinho das Paranheiras 134 Vilas Boas 139 Vilela Seca 226 Vilela do Tâmega 227 Santa Maria Maior Madalena Fonte: Censos 2001 Resultados Preliminares - Norte 779 É possível constatar uma relação directa entre a distribuição populacional, o número de famílias e destas com a distribuição pelo maior ou 42

35 menor número de alojamentos e ramificados pelo maior ou menor número de edifícios. Desta forma, continuam a ser a freguesia de Santa Maria Maior (3 126), Madalena (779), Outeiro Seco* conjuntamente com Santa Cruz/Trindade (1 542), São Pedro de Agostém (856) e Vilar de Nantes (743), as freguesias com o maior número de edifícios, ao invés, com o menor número de edifícios estão Vilarinho das Paranheiras, Vilas Boas, Seara Velha, Oucidres e Roriz. 5. Qualidade de Vida 5.1. Alojamentos Clássicos de Residência Habitual 1991 Quadro nº 15 Electricidade % 1991 Zona Geográfica Total Zona Norte 98.2% Alto Trás-os-Montes 96.1% 96.6% Fonte: Programa Pólis - Plano Estratégico de Quadro nº 16 Água % Zona Geográfica Total Rede Pública Zona Norte % Alto Trás-os-Montes % % Fonte: Programa Pólis - Plano Estratégico de Quadro nº 17 Saneamento % Zona Geográfica Total Rede Pública Zona Norte 87.3% 27.1% Alto Trás-os-Montes 69.8% 29.9% 74.1% 29.0% Fonte: Programa Pólis - Plano Estratégico de 43

36 Quadro nº 18 Consumos de Electricidade 1992 / 1996 Indicador Zona Norte Alto Trás-os-Montes Consumo Doméstico Electricidade (KWH P/Capita) (1992) Consumo Doméstico Electricidade (KWH P/Capita) (1996) Consumo Industrial de Electricidade (KWH /Indústria) (1992) Consumo Industrial de Electricidade (KWH /Indústria) (1996) Fonte: Programa Pólis - Plano Estratégico de Quadro nº 19 Taxa de Motorização (1000 Habitantes) 1997 Zona Norte 373 Alto Trás-os-Montes Fonte: Programa Pólis - Plano Estratégico de Quadro nº 20 Postos Telefónicos por Zona Geográfica 1997 Indicadores Zona Norte Alto Trás-os- Montes Postos Telefónicos em (1000 Habitantes) Postos Telefónicos em (1000 Habitantes) Postos Telefónicos em 1997 (Km2) Fonte: Programa Pólis - Plano Estratégico de Quadro nº 21 Bancos, Caixas Económicas e de Crédito Agrícola Mútuo Fonte: Censos 2001 Total 29 44

37 6. Educação Todas as pessoas, ou melhor, raras são as pessoas que não se sentem afectados pelos problemas da escola, segundo graus e motivações muito diferentes, consoante sejam jovens e ou adultos, filhos ou pais de família, alunos ou professores, empregadores ou à procura de emprego. Em toda e qualquer sociedade a educação tem um papel fundamental, dizemos muitas vezes que uma reflecte a outra. Através da educação a sociedade adquire regras e é sob o respeito destas, que todos os membros vivem, sendo portanto, eminentemente sociais. O saber dado pela escola é também um factor de desenvolvimento, pois, novos conhecimentos satisfazem novas necessidades e trazem necessariamente o progresso. 6.1 Taxa de Analfabetismo A taxa de analfabetismo é definida nos resultados definitivos dos censos 2001, tendo como referência a idade a partir da qual um indivíduo que acompanhe o percurso escolar, dito como normal, deve saber ler e escrever. Dez anos é a idade correspondente à conclusão do ensino básico. Quadros nº 22 Comparação entre 1991 e ,4% 12,5% Fonte INE O quadro acima revela uma importante diminuição da taxa de analfabetismo no Concelho de, sendo este decréscimo de 2,1%. Pela estratificação que vislumbramos no quadro nº23 em baixo, a população residente com o 1º ciclo do ensino básico é aquela que tem o maior número de efectivos, precisamente dos residentes, sendo seguido pelo grupo de residentes sem nenhum nível de ensino, residentes, por fim os analfabetos com indivíduos. Este facto permite-nos reflectir sobre a baixa formação literária desta população concelhia e da sua relação com as taxas de 45

38 desemprego, uma vez que à segunda apontam-se muitas vezes a falta qualificação da mão-de-obra. Quadro nº 23 Nível de Ensino da População Residente Indicador Valor Pop. Residente HM nenhum nível de ensino Pop. Residente HM 1º ciclo ensino básico Pop. Residente HM 2º ciclo ensino básico Pop. Residente HM 3º ciclo ensino básico Pop. Residente HM ensino secundário Pop. Residente HM ensino médio 290 Pop. Residente HM ensino superior Pop. Resid. HM analfabetos (10 ou+anos) Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Em 2001 a maioria da população possui o 1º ciclo, alunos, comparativamente com o 2º e 3º ciclo ambos têm menos efectivos, no 2º ciclo e no 3º ciclo alunos. O ensino superior tem indivíduos, sendo no ensino médio onde se regista o valor mais baixo de matriculados. No Alto Trás-os-Montes a percentagem de analfabetismo é de 15,8% e na Zona Norte é de 8,3%. Quadro nº 24 Número de Alunos Matriculados por Zona Geográfica Indicador Zona Norte Portugal Alunos Matriculados 1º ciclo ens. básico º ciclo ens. básico º ciclo ens. básico Ens. Secundário Ens. Superior Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) 46

39 Quadro nº 25 Número de Estabelecimentos por Zona Geográfica Indicador Zona Norte Portugal Estabelecimentos 1º ciclo ens. básico º ciclo ens. básico º ciclo ens. básico Ens. Secundário Ens. Superior Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Quadro nº 26 Número de Docentes por Zona Geográfica Indicador Zona Norte Portugal Docentes 1º ciclo ens. básico º ciclo ens. básico º ciclo ens. básico Ens. Secundário Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Para complementar o nosso estudo Concelhio sobre educação, terminamos por referir que estão a frequentar o Ensino Recorrente 580 alunos. Quanto ao Ensino Especial, existem na cidade de duas salas de apoio educativo especial, designadas também de salas de apoio suplementar, uma delas situa-se no Caneiro e tem 5 alunos a outra situa-se no Campo de Cima e tem 6 alunos. 47

40 7. Cultura O Homem é criador de cultura e, através deste caminho, realiza-se a si mesmo e às suas próprias possibilidades humanas. J. Gevaert, II Problema dell Uomo A cultura define um povo, ou seja, define a sua maneira de viver, de sentir e de pensar. Seguindo a linha deste raciocínio vamos focar alguns elementos relevantes da cultura flaviense. 7.1 MUSEUS: Os Museus são instituições sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, que investigam, incorporam, inventariam, conservam, restauram, interpretam, expõem e divulgam testemunhos do Homem e da natureza, com os objectivos de aumentar o saber, salvaguardar o património, educar e consciencializar para a identidade de uma região. Museu da Região Flaviense: Composto por duas salas de exposição permanente, a saber: Sala de exposição de arqueologia (metalurgia pré-romana, estátuas-estela da idade do bronze, pré-história recente, da pré-história recente à protohistória, Padrão dos Povos, Aquae Flaviae, cidade e território, epigrafia votiva, honorífica e funerária, marcos miliários e de divisão territorial e o fim do domínio romano segundo Idácio.). Sala de exposição de pintura Nadir Afonso (15 quadros do Pintor Nadir Afonso). Fig.4 Museu da Região Flaviense 48

41 Museu Militar: O Castelo de, do qual resta apenas a Torre de Menagem, alberga desde o dia 30 de Maio de 1978, aquando das Comemorações dos XIX Séculos do Município de, o Museu Militar, que permite o contacto com a evolução tecnológica do armamento, desde a Idade Média até aos nossos dias. Conforme podemos constatar através do espólio exposto nos quatro pisos, a saber: 1º Piso: D. João I ( ); 2º Piso: Guerra Peninsular ( ); 3º Piso: Primeira Grande Guerra Mundial ( ); 4º Piso: Guerra Colonial ( ). Quadro nº 27 Relação de Visitantes (Museu da Região Flaviense e Museu Militar) ANO Visit. Que pagaram Gratuitos Total Núcleo Museológico da Região de Vidago: 1 Tendo em conta o espólio que a Junta de Freguesia de Vidago possuía, este núcleo museológico é constituído por quatro secções, a saber: Arte sacra; Etnografia (armaria e arte doméstica); 1 Não dispõe de controlo de visitantes. A visita é gratuita. 49

42 Numismática;; Pintura Sala de Pintura da Dr.ª Priscila. Núcleo Museológico de Vilarelho da Raia: 2 Secção de Etnografia. Jardim Museu: Brasão de Armas de, do frontão da antiga ponte das Caldas; Brasão Real, retirado da coluna a montante da Ponte de Trajano; Esfera armilar, com o escudo da República; Pilão ou Pio em granito; Calha em granito; Colunelos em granito gravado; Moinho de Vaivém ou barquiforme, Etc.. Secção Museológica da CP Bibliotecas: Quadro nº 28 Número de Bibliotecas BIBLIOTECAS Número Bibliotecas de livre acesso 7 Utilizadores para consulta Utilizadores para empréstimo Pensando no leitor, tentamos resumir os diferentes espaços culturais no quadro a baixo. 2 Não dispõe de controlo de visitantes. A visita é gratuita. 3 É particular e está encerrado ao público. 50

43 Quadro nº 29 Cultura - Concelho de Museus / Núcleos Museológicos 6 Bibliotecas de Livre Acesso 7 Publicações Periódicas 6 Exposições: (dados referentes a 2002) - Exposições individuais - Exposições colectivas - Obras expostas - Autores representados - Visitantes Cinema 1 Rádio (Emissoras) 2 Associações (total): -A. Cultural, Recreativa e Desportiva -A. Cultural e Desportiva -A. Cultural e Recreativa -A. Desportiva e Recreativa -A. Desportiva -A. Cultural -A. Musical -A. de Desenvolvimento -A. Ambiental -A. de Solidariedade -A. de Deficientes Festas e Romarias As romarias populares, as festas e as peregrinações periódicas a determinados Santuários onde se veneram os Santos de devoção local são o resultado da sobrevivência de um culto a determinado Deus pagão, por exemplo a devoção a Santa Marta é sucessora de um culto a Marte. Ainda hoje, a crença do nosso povo flaviense mistura o profano com o sagrado, dando às romarias um sinónimo de espectáculo. Não podemos deixar de referir que o termo romaria deriva da imposição na Idade Média a determinados lugares Santos, como o Santo Sepulcro, em Jerusalém, o Túmulo de Santiago, em Compostela e os corpos de São Pedro e São Paulo em Roma. 51

44 Mas o tempo alterou, confundiu e interpretou de modo abusivo a sua significação original e, assim, as romarias e as festas populares permaneceram, apenas, como provas da tenacidade da tradição cultural popular, ou seja, como herança social, não geneticamente transmitida de usos e costumes de vários povos que no passado habitaram o território português e nos legaram o seu património cultural, como podemos constatar através do conjunto de festas e romarias existentes no nosso Concelho. Quadro nº 30 Festas e Romarias - FREGUESIAS (nº) FESTAS / ROMARIAS (nº) Quadro nº 31 Festas e Romarias por Freguesias FREGUESIAS Águas Frias Anelhe Arcossó Bobadela Bustelo Calvão Cela Cimo de Vila da Castanheira Curalha Eiras Ervededo Faiões Lama de Arcos Loivos Madalena Mairos Moreiras Nogueira da Montanha Oucidres Oura Outeiro Seco Paradela de Monforte FESTAS / ROMARIAS São Pedro (29 de Junho) S. Brás (03 de Fevereiro) Santa Bárbara (15 de Agosto) Santa Bárbara (15 de Agosto) Santa Maria Madalena (22 de Julho) N. Sr.ª da Aparecida (1º dom. de Set.) N. Sr.ª das Neves (05 de Agosto) São João (24 de Junho) Senhor da Piedade (4º dom. de Agosto) Santo André (30 de Novembro) São Lourenço (10 de Agosto) São Caetano (1º dom. de Agosto) N. Sr.ª da Conceição (Agosto) S. António e S. Caetano(2º dom. Agosto) Santa Bárbara (3º dom. de Julho) Santa Maria Madalena (22 de Julho) N. Sr.ª da Conceição (4º dom. Agosto) Santa Luzia (13 de Dezembro) N. Sr.ª dos Favores (15 de Agosto) N. Sr.ª da Natividade (1º quinzena de Agosto) Santo André (última semana de Julho) Santo António (1ªsemana de Agosto) São Tiago (último domingo de Julho) N. Sr.ª da Azinheira (08 de Setembro) N. Sr.ª das Neves (05 de Agosto) 52

45 Póvoa de Agrações Redondelo Roriz Samaiões Sanfins Sanjurge Santa Leocádia Santa Maria Maior Santo António de Monforte Santo Estevão São Julião de Montenegro São Pedro de Agostém São Vicente Seara Velha Selhariz Soutelinho da Raia Soutelo Travancas Tronco Valdanta Vidago Vila Verde da Raia Vilar de Nantes Vilarelho da Raia Vilarinho das Paranheiras Vilas Boas Vilela do Tâmega Vilela Seca São Bartolomeu (23 de Agosto) São Bernardino (20 de Maio) Santo António (13 de Junho) São Martinho (11 de Novembro) Santíssimo Sacramento (último domingo Junho) Senhor dos Milagres (1º dom. Agosto) Senhor dos Aflitos (11 de Maio) S. Pedro Sr.ª da Aparecida ((15 de Agosto) N. Sr.ª do Rosário (06 de Outubro) Santíssima Trindade (06 de Junho) N. Sr.ª das Brotas (20 de Abril) Santo António (13 de Junho) Senhor dos Aflitos (15 de Agosto) Santa Luzia (13 de Dezembro) São Mateus (último dom. de Setembro) Santo Estevão (26 de Setembro) São Julião (Agosto) N. Sr.ª da Saúde (29 de Junho) Santa Ana (25 de Julho) São Siríaco (08 de Agosto) N. Sr.ª dos Milagres (1º dom. Agosto) N. Sr.ª da Natividade (08 de Setembro) São Tiago (25 de Julho) Santo António (13 de Julho) Sr. dos Desamparados (1º dom. Junho) Santo António (13 de Junho) Coração de Jesus (Junho) N. Sr. da Saúde (Agosto) N. Sr.ª da Conceição (Outubro) Senhor dos Passos (2º dom. de Agosto) Senhor dos Passos (2º dom. de Agosto) São Domingos Data de elevação a Vila (20 de Julho) 1º Domingo de Agosto (Nossa Senhora da Conceição). Senhor dos Milagres (1º dom. Setembro) Santa Ana (último dom. de Julho) Sr.ª da Esperança (último dom. Agosto) São Tiago (25 de Julho) Sr. da Paz das Almas (3º dom. Agosto) N. Sr.ª da Saúde (Agosto ou Setembro) Santa Bárbara (Maio) N. Sr.ª das Neves (Agosto) Santo António (13 de Junho) N. Sr.ª da Assunção (15 de Agosto) N. Sr.ª das Dores (17 de Setembro) N. Sr.ª da Assunção (15 de Agosto) 53

46 8. Condições Sociais Segundo Max Weber a acção social, como toda a acção, pode ser, racional no que respeita aos fins e determinada por expectativas de comportamento, tanto de objectos do mundo exterior como de outros homens. Sendo essas expectativas condições ou meios para realizar fins próprios racionalmente medidos e perseguidos Protecção Social Quadro nº 32 Pensionistas por Zona Geográfica em 1996 Indicadores Zona Norte Alto Trás-os-Montes Total Invalidez % 17,9 15,0 12,5 Velhice % 60,0 65,7 66,5 Sobrevivência % 23,2 19,3 21,0 Pensionistas/ população residente % 22,4 32,4 27,4 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) O escalpelo ao quadro acima apresentado, indica-nos que 27,4% da população total em usufrui de pensões, mas é no Alto Trás-os-Montes que esta percentagem atinge maiores valores, ou seja, 32,4 da população residente, por outro lado, é na Zona Norte que se encontra a percentagem mais baixa, 22,4%. Os censos 2001 para o Concelho de revelam uma ligeira diminuição na percentagem total de pensionistas, sendo assim, entre 1991 e 2001 o seu total sobre a população residente foi de 25,4% e o decréscimo de 2%. A Zona Norte e o Alto Trás-os-Montes também registam uma diminuição no número de pensionistas em 1,2% e 0,7% respectivamente. 54

47 Em todas as áreas geográficas as pensões mais atribuídas são as que respeitam à velhice, seguidas pelas de sobrevivência e por fim as de invalidez. Em termos absolutos existem actualmente pensionistas em, dos quais são-no por motivo de invalidez, por velhice e de sobrevivência. No Alto Trás-os-Montes encontram-se pensionistas, sendo inválidos, por velhice e para a sobrevivência. Por fim, no que respeita à Zona Norte o total é de entre os quais são inválidos, de velhice e sobrevivência habitantes. Quadro nº 33 Estabelecimentos da Segurança Social 1996 Estabelecimentos Zona Norte Alto Trás-os-Montes Centros de Convívio Centros de Dia Creches e jardins de infância Lares de crianças e jovens Apoio domiciliário Actividades e tempos livres Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Não estando mencionados os Lares da 3ª Idade, importa agora realizar uma análise aos mesmos. De acordo, com os Censos, existiam em dois lares da 3ª idade que por sua vez albergavam 55 indivíduos acamados e 75 utentes não acamados. Actualmente existem 5 destes lares cuja capacidade é de 324 indivíduos, albergando 301 utentes. 9. Indicadores de Saúde 55

48 Quadro nº 34 Estabelecimentos de Saúde por Zona Geográfica 1996 Estabelecimentos Zona Norte Alto Trás-os-Montes Hospitais Centros de Saúde Extensões dos Centros de Saúde Farmácias Fonte: Programa Polis Plano Estratégico de De acordo com os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística o número de estabelecimentos de saúde, nomeadamente centros de saúde, extensões e hospitais para o Concelho de e Alto Trás-os-Montes entre 1996 e 2001 não sofreram qualquer alteração, o que revela a falta de investimentos em termos de saúde. No que concerne à Zona Norte em 2001 existiam mais 2 hospitais e mais 6 centros de saúde. Vejamos agora, qual a percentagem ocupada pela farmácias: Zona Norte: 2,1% Alto Trás-os-Montes: 2,1% : 2,6% Quadro nº 35 Número de Médicos por zona Geográfica Zona Geográfica Médicos (1000 hab.) 2,5% Alto Trás-os-Montes 1,6% Zona Norte 2,8% Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) 56

49 Gráfico nº 7 Médicos (1000 hab.) 41% 23% 36% Alto Trásos-Montes Zona Norte O gráfico nº7 indica-nos que a região mais desfasada de médicos é o Alto Trás-os-Montes com apenas 348 médicos. aproxima-se da média observada na Zona Norte, esta última tem um total de médicos e tem um total de 109 médicos. Em Portugal em 1999, por cada 1000 habitantes existiam 318 médicos. 9.1 Deficientes A deficiência é muitas vezes denominada pela nossa sociedade como uma desvantagem ou inferioridade de um indivíduo. Hamonet em 1990, definiu-a como no domínio da saúde a deficiência corresponde a qualquer perda de substância ou alteração de uma função, estrutura psicológica, fisiológica ou anatómica ou seja, uma incapacidade que surge de uma anomalia ou insuficiência dos órgãos vitais ou das suas funções. O número de deficientes em Portugal era segundo os Censos de 2001 de 6,1% da população total residente. Os homens eram os maiores afectados por todo o tipo de deficiências, mas sobretudo pelas motoras, assim em Portugal por cada 131,7 homens portadores de deficiência existiam 100 mulheres. Segundo o INE a Região Centro é aquela que tem a maior taxa de incidência (6,7%), contudo, a estatística recolhida ao nível distrital (uma vez que ao nível Concelhio ainda não se encontravam disponíveis) e ainda, através de 57

50 informações que fomos recolhendo de forma informal, junto do nosso Concelho Local de Acção Social, tudo nos leva a creer que esta questão deve ser analisada com alguma pertinência. Quadro nº 36 Famílias Clássicas segundo a sua Dimensão e nº de Deficientes Norte Zona Geográfica Dimensão Familiar Com 1 Pessoa sem deficientes 1 deficiente Norte Com 3 Pessoas sem deficientes 1 deficiente 2 deficientes 3 deficientes Com 4 Pessoas sem deficientes 1 deficiente 2 deficientes 3 ou + deficientes Fonte INE: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (resultados Definitivos) Segundo as informações do Secretariado Nacional de Reabilitação (SNR) em 1994, do total de deficientes, destes pertencem ao distrito de Vila Real, ou seja, 15,9% do total populacional deste distrito. O maior número de deficientes estão incluídos nas seguintes categorias: Incapacidade face a situações refere-se a incapacidades do foro fisíco, ou de resistência física e ambiental. Incapacidade de Locomoção Incapacidade relativa a actividades de deslocação, do próprio ou de objectos. Incapacidade de Visão Ausência ou redução da capacidade para ver. 58

51 10. Actividade Económica Taxa de Actividade A taxa de actividade permite definir qual o peso da população activa em relação à população total. Observando os quadros que são apresentados de seguida, podemos auferir um aumento de 3,8% na taxa de actividade para o Concelho de. Relativamente ao Alto Trás-os-Montes este sentido também se verifica, o aumento é de 1,7%, passando de 35,7% para 37,4%. No respeitante à Zona Norte em 1991 a taxa era de 48,1%. Quadros nº 37 Comparação entre 1991 e Taxa de Actividade HM 36% 39,8% Taxa de Actividade H 48,8% 48,9% Taxa de Actividade M 23,7% 31,3% Fonte INE: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Quadro nº 38 Taxa de Actividade por Zona Geográfica Zona Geográfica Taxa de Actividade Alto Trás-os-Montes 37,4% Zona Norte 48,1% Fonte INE: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) 59

52 Gráfico nº 8 Taxa de Actividade ,8 37,4 Alto-Trásos_Montes 48,1 Zona Norte Condição perante a Actividade Económica Entende-se por condição perante a actividade económica, a relação que existe entre o indivíduo e a actividade económica desenvolvida. Consideram-se aqui três categorias: Empregado Desempregado Sem actividade económica De seguida, apresentamos os indicadores, quadro nº39 e gráfico nº9, que respeitam à informação recolhida sobre a população economicamente activa e empregada no Concelho, a quem pertence a primazia deste estudo, a análise contudo fará alusão às três áreas geográficas. Quadro nº 39 População Economicamente Activa Indicador Valor População Economicamente Activa HM População Economicamente Activa H População Economicamente Activa e Empregada HM População Economicamente Activa e Empregada H Fonte INE: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) 60

53 Gráfico nº 9 População Economicamente Activa em População economicamente activa HM População economicamente activa H População economicamente activa e empregada HM População economicamente activa e empregada H Antes de mais nada, importa definir o que tratamos quando falamos de população activa. Activos são o conjunto de indivíduos com idade mínima de 15 anos, que constituem mão-de-obra disponível para a produção de bens e serviços que entram no circuito económico. Consideram-se aqui, a população empregada, a população empregada à procura de novo emprego e a população desempregada à procura do primeiro emprego. De acordo com os dados que possuimos, apuramos uma diferença de activos entre os sexos. A população total de activos é de indivíduos, dos quais pertencem ao sexo masculino, as mulheres potencialmente activas são 7 035, assim, ao sexo masculino corresponde 60% dos activos e os restantes 40% são naturalmente do sexo feminino. A população activa no Alto-Trás-Montes é de indivíduos, dos quais são homens. A Zona Norte tem um activo de indivíduos dos quais são do sexo masculino. Em suma, os homens são em qualquer uma destas áreas geográficas a população mais activa. Para que se possam efectuar algumas comparações é importante de seguida, saber qual o número de indivíduos que são economicamente activos e igualmente estão empregados. Contudo, como esta apresentação é realizada 61

54 através dos CAE (Códigos de Actividade Económica), o primeiro dos quadros diz respeito às actividades que correspondem a cada um dos CAE. Quadro nº 40 Códigos de Actividade Económica CAE 0 CAE 1 CAE 2 CAE 3 CAE 4 CAE 5 CAE 6 CAE 7 CAE 8 CAE 9 Fonte: INE Forças Armadas Membros dos corpos legislativos, quadros dirigentes da função pública, directores e quadros dirigentes de empresas Profissões intelectuais e científicas Profissões técnicas intermédias Empregados administrativos Pessoal dos serviços de protecção e segurança, serviços pessoais, domésticos e trabalhadores similares Trabalhadores da agricultura e pescas Trabalhadores da produção industrial e artesãos Operadores de instalações industriais e máquinas fixas, condutores e montadores Trabalhadores não qualificados da agricultura, industria, comércio e serviços. Quadro nº 41 População Economicamente Activa 2001 Indicador População Economicamente Activa e Empregada, CAE 0 População Economicamente Activa e Empregada, CAE 1 a 4 População Economicamente Activa e Empregada, CAE 5 a 9 População Economicamente Activa e Empregada, CAE 5 a 9 (Relação Actividade Económica) Valor Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) O CAE 0 é aquele que possui o menor número de efectivos no Concelho de compreendendo indivíduos, na sub-região do Alto Trás-os- Montes temos e na Zona Norte indivíduos. 62

55 O CAE 1 a 4 é o sector que respeita ao sector terciário onde já se encontram algumas habilitações académicas, ao Concelho de pertencem-lhe indivíduos, à sub-região e à Zona Norte efectivos. Relativamente ao CAE 5 a 9 correspondem-lhe indivíduos em, no Alto Trás-os-Montes e na Zona Norte indivíduos, ou seja, a maioria da população encontra-se assim afecta ao sector primário e secundário, onde as habilitações são menores e onde o pessoal é menos qualificado comparativamente aos incluídos no sector terciário, ou melhor ao CAE de 1 a 4. Em termos percentuais correspondem a estes CAE 25,4% da população total da Zona Norte, 34,2% do total de residentes no Alto Trás-os-Montes e 35,7% do Concelho de. Gráfico nº11 % População por CAE 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Alto Trás-os- Montes Zona Norte A título de curiosidade e para que tenhamos uma informação mais detalhada acerca das actividades económicas, realizamos uma pesquisa ao Atlas das Cidades de Portugal em 1999 e ficamos a saber que no referido ano o pessoal ao serviço por CAE se dividia do seguinte modo: Industrias Transformadoras: 19,8% Construção: 14,5% Comércio: 39% 63

56 Alojamento e Restauração: 8,3% Actividades Imobiliárias: 3,7% Outras: 14,7% Gráfico nº 12 Pessoal ao serviço por CAE 1999 Outras 14,7% Actividades Imobiliárias 3,7% Alojamneto e Restauração 8,3% Comércio 39% Construção 14,5% Indústrias Transformadoras 19,8%

57 11. Desemprego Desemprego é muito objectivamente a situação de um indivíduo sem emprego. Podemos aqui distinguir o desempregado em sentido lato, o indivíduo com idade mínima de 15 anos, que se encontra sem trabalho mas disponível, sendo este remunerado ou não. Em sentido restrito, indivíduo com idade mínima de 15 anos que se encontra sem trabalho, mas disponível para trabalhar, seja este trabalho remunerado ou não, mas que se encontra à procura de emprego, tendo feito diligências para tal nos últimos 30 dias. Quadros nº 42 Comparação entre 1991 e Taxa de Desemprego HM 6% 10,3% Taxa de Desemprego H 3,9% 6,6% Taxa de Desemprego M 10% 15,7% Fonte INE Quadro nº 43 População Desempregada por Sexo Indicador Valor População Desempregada HM População Desempregada H 682 População Desempregada M Fonte INE: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Pelo escalpelo aos quadros verificamos que a taxa de desemprego para ambos os sexos é de 10,3%, tendo aumentado relativamente ao ano de 1991 em 4,3%. Em qualquer um dos anos em que se realizaram os censos, podemos constatar que o maior número de desempregados são pertencentes ao sexo feminino, constituindo desempregados, 6,1%. 65

58 Na sub-região do Alto Trás-os-Montes são também as mulheres as maiores afectadas, representando 60,3% do total de desempregados. Em números absolutos nesta região temos desempregados, sendo mulheres. Na Zona Norte este fenómeno atinge , sendo homens e mulheres, ou seja, 56% da população. Quadro nº 44 População Desempregada à Procura de Novo Emprego Indicador Valor Pop. Desempregada, procura novo emprego HM Pop. Desempregada, procura novo emprego H 526 Pop. Desempregada, procura novo emprego M 708 Fonte INE: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Chegamos ao ponto de fazer a análise ao total de desempregados em situação de procura de novo emprego, ou seja, o indivíduo que já trabalhou ou que já teve emprego e que está à procura de um novo. No Concelho de são indivíduos aqueles que se encontram nesta situação, sendo como nas anteriores análises pertencente ao sexo feminino mais concretamente 708 mulheres. No Alto Trás-os-Montes o total de pessoas à procura de novo emprego são 5 005, dos quais são homens e mulheres, neste ponto podemos verificar que a diferença entre os sexos não é nesta zona tão significativa em termos absolutos como a registada em, assim em termos percentuais, 44% refere-se ao sexo masculino e 56% ao sexo feminino. A pesquisa à Zona Norte, indica indivíduos nesta situação em que são homens e mulheres, ou seja, 45,6% e 54,3% respectivamente. 66

59 Por fim, o estudo à taxa de desemprego. Como se calcula? Taxa de Desemprego / = População Desempregada x 100 População Activa A relação desta taxa representa o número de desempregados involuntários, podem ser resultado de mudanças e alterações na actividade económica. De acordo, com um inquérito realizado pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, em Portugal, no âmbito da ISSP (International Social Survey Programme) em 1995, reforçaram-se as ideias de que são as mulheres, os jovens e aqueles indivíduos de escolaridade média aqueles que têm maior dificuldade em conseguir emprego, e são efectivamente aqueles que fazem maiores diligências à procura de novo emprego. Quadro nº 44 Taxa de Desemprego por Zona Geográfica Zona Geográfica Taxa de Desemprego 10,3% Alto Trás-os-Montes 8,6% Zona Norte 6,7% Fonte INE: Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 (Resultados Definitivos) Gráfico nº 13 Taxa de Desemprego 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% Alto Trásos-Montes Zona Norte Pela observação ao quadro e gráficos ressalta já o facto de ser efectivamente o Concelho de aquele que regista a maior taxa de 67

60 desemprego, seguido pelo Alto Trás-os-Montes, sendo na maior das três zonas geográficas onde se regista a menor taxa de desemprego. Realizando uma comparação à evolução desta taxa entre 1991 e 2001, podemos concluir que em todas as áreas é visível uma ascensão. Em 1991 a taxa de desemprego era no Concelho de de 6%, ao sexo masculino correspondiam 3,9%, ao feminino 10%. Para o Alto Trás-os-Montes a taxa de desemprego era nesse mesmo ano 4,0% para os homens e 10,4% para as mulheres, finalmente a Zona Norte registava 5,0%, esta taxa afectava 3,8% dos homens e 6,5% das mulheres. Comparativamente ao ano de 2001, efectivamente a taxa de desemprego sobe no Concelho de, as mulheres passam a representar 15,7% e os homens 6,6%, o total era então de 10,3%, sendo a taxa mais elevada da três áreas geográficas por nós estudadas. Na sub-região do Alto Trás-os-Montes sobe em 2,4%, estabelecendo para os homens 5,6% e para as mulheres 13,4% do total. Na Zona Norte o desemprego sobe em 1,5%, os homens passam a ser 5,2% do total e as mulheres 8,6%. Concluindo: Sendo o desemprego um dos mais importantes indicadores de depressão, este facto conduz-nos a pensar na necessária melhoria da economia Concelhia, quer seja uma melhoria qualitativa ou quantitativa, de forma a incrementar o tão desejado desenvolvimento. São inúmeras as ameaças que afectam o Concelho de, contudo combatidas estas podem transformar-se em soluções, identificando as principais dificuldades a ultrapassar e empreendendo estratégias de luta, tais como este tipo de estudo, a formação profissional, a aposta nas empresas de inserção, a implantação de novos segmentos de mercado e actividades, entre outras acções, pode ser um dos caminhos a seguir. 12. Turismo 68

61 Genericamente pode dizer-se que o desenvolvimento local é o conjunto de estratégias cujo principal objectivo é aumentar o nível de vida e bem estar das populações. O turismo é uma dessas estratégias. No Concelho de as potencialidades turísticas são evidentes, estas vão desde o património arquitectónico, paisagístico, termal e rural, este último muito procurado com o enaltecimento do turismo rural Fotos de Atractivos Turísticos Fig.5 Castelo de Monforte Fig.6 Câmara Municipal de Fig.7 Igreja da Misericórdia Fig.8 Jardim Público Quadro nº 46 Oferta Turística

62 Total de Estabelecimentos 29 Hotéis 5 Albergaria 1 Pensões 5 Residenciais 6 Turismo em Espaço Rural 12 Fonte Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso Segundo a Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso no ano de 2002 o total de visitantes ao nosso Concelho, registados no posto de turismo, foi de Contudo, este número de visitantes ao Concelho é muito maior, sabendo-se que a maioria dos turistas a Trás-os-Montes passam por, cerca de 48%. Em termos de visitantes estrangeiros estimam-se 4 143turistas, foram espanhóis e 730 franceses. As principais razões desta visita são sobretudo a procura do repouso e a saúde, o que leva estes turistas a visitar e frequentar os espaços rurais e as termas. Neste item, ainda devemos referenciar a existência de uma parque de campismo situado na Quinta do Rebentão, cuja oferta de lazer e entretenimento é bastante boa. Este é um parque recente inaugurado no ano 2000, cujo número de campistas foi em valores arredondados 6000, sendo estes provenientes de 27 países Termas As termas do Concelho de são um importante recurso económico para esta região, desde há já muitos anos que estas têm sido procuradas, quer seja, pelas propriedades terapêuticas e medicinais das suas águas, mas igualmente por se tratarem de excelentes espaços de repouso Breve Caracterização das Termas 70

63 Vidago As termas de Vidago possuem um espaço verde envolvente muito aprazível, com buvete e balneário, piscinas e campos de golfe. As suas águas gasocarbónicas, bicarbonetadas, sódicas e fluoretadas, estão recomendadas para o tratamento de doenças respiratórias, sistema nervoso, aparelho digestivo e da pele. Os meses de maior procura são Julho, Agosto e Setembro, a faixa etária que mais procura estes tratamentos vai desde os 45 aos 64 anos. O total de aquistas foi de 626, no ano de apreciadas. Como águas de mesa, as águas de Vidago, são ainda muito Em as termas situam-se no coração da cidade, onde existe um espaço verde e de lazer importante. Por ali corre o rio Tâmega, existe um parque infantil, as piscinas municipais, um buvete, um centro de repouso e tratamento, hotéis, pensões e estalagens, inúmeros restaurantes e bares. As suas águas são hipertermais, (73º) gasocarbónicas, bicarbonetadas e sódicas, estão recomendadas no tratamento de reumatismo, stress, problemas de atrofia muscular e fracturas do esqueleto, aparelho digestivo entre outras. Quadro nº48 Número Total de Inscrições às Termas de Relatório final da época termal de 2002 Caldas de Número de Inscrições Os meses de maior procura foram Agosto e Setembro, em termos de escalões etários aqueles que procuram mais estes serviços situam-se no 71

64 intervalo dos 45 aos 64 anos, dos quais o maior número de utentes pertencem ao sexo feminino, ou seja, do total de utentes. Fig.9 Termas de Fig. 10 Buvete das Termas de 13. Serviços Públicos e de Segurança 72

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