Estrutura formal e relações temáticas no primeiro movimento da Sinfonia n. 3 de Mahler

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estrutura formal e relações temáticas no primeiro movimento da Sinfonia n. 3 de Mahler"

Transcrição

1 Estrutura formal e relações temáticas no primeiro movimento da Sinfonia n. 3 de Mahler Ronaldo Alves Penteado ECA-USP ronaldousppenteado@usp.br Resumo: Este trabalho apresenta argumentação, justificativa, técnicas de análise, síntese da bibliografia fundamental e contextualização histórica de uma pesquisa de mestrado recém iniciada, cujo foco principal consiste em analisar o primeiro movimento da Terceira Sinfonia em Ré menor de Gustav Mahler, traçar o desenvolvimento da Forma Sonata nas décadas finais do século XIX e iniciais do século XX, assim como verificar a contribuição da obra de Mahler e de concepções estruturais do Romantismo Tardio ao desenvolvimento estrutural da Forma Sonata, que tornou possível a adaptação de novos materiais e técnicas composicionais a esta forma no século XX. Palavras-chave: Gustav Mahler; Análise musical; Forma Sonata; Romantismo Tardio; Música do século XX. Formal Structure and Thematic Relationship in the First Movement of Symphony nr. 3, by Mahler Abstract: This work presents the arguments, justification, analytical techniques, main bibliography synthesis, and historical context of a master's degree research recently started. Its main focus is to analyze the first movement of the Third Symphony in D minor by Gustav Mahler, to trace the Sonata Form development at the final decades of Nineteenth-Century and the early decades of the Twentieth- Century, as well as verify the contribution of Mahler s work and the structural conceptions of Late Romanticism to the structural development of Sonata Form, making possible the adaptation of new materials and of compositional techniques to this form in Twentieth-Century. Keywords: Gustav Mahler; Musical Analysis; Sonata Form; Late Romanticism; Twentieth-Century Music. 1. Introdução Dentre os diversos aspectos inerentes à música do século XX, podemos citar três parâmetros cuja expansão foi crucial para a busca por novas sonoridades no início do século: forma, ritmo e harmonia. Paul Griffiths chega a associar o termo revolução ao referir-se a estes parâmetros - respectivamente, em Jeux ( ) de Claude Debussy, A Sagração da Primavera (1913) de Igor Stravinsky e Drei Klavierstücke, op. 11 (1909) de Arnold Schoenberg: com estas obras completavam-se os alicerces da música moderna, pois as aventuras harmônicas do atonalismo de Schoenberg eram igualadas em audácia e influência pelo novo manancial rítmico revelado na Sagração e a liberdade formal de Jeux. (GRIFFITHS, 1998: 38). Esta revolução, porém, não corresponde a mera ruptura, mas a um esgotamento de possibilidades harmônicas tonais. Na segunda metade do século XIX, a harmonia cromática de Richard Wagner ( ), vista por seus contemporâneos como o ponto de partida para

2 uma nova fase da tonalidade, trazia consigo uma dilatação que a tornava pouco condizente com as formas que dependiam de estruturas harmônicas tonais. Tomemos, então, como exemplo a Forma Sonata. Segundo o musicólogo Charles Rosen, em seu livro Sonata Forms (1988), na forma comumente estabelecida a Exposição de uma Forma Sonata apresenta o material temático e articula o movimento da tônica para a dominante [...] (ROSEN, 1988: 229). A modulação de um tema à tônica para outro, à dominante, ocorre em uma parte específica chamada ponte modulante. A seção central da forma, chamada Desenvolvimento, é onde os temas que foram apresentados na Exposição sofrem uma série de transformações. Dentre as diversas possibilidades de variação temática podemos citar fragmentação, intersecção, reapresentação em nova textura e timbre, e articulação simultânea de dois ou mais temas. A seção do Desenvolvimento é caracterizada por constantes e rápidas modulações. Na Reexposição, a terceira seção da forma, os temas A e B são reexpostos, ambos à tônica. Rosen nos chama a atenção para o fato dos temas não serem literalmente repetidos, havendo uma reinterpretação do padrão da exposição" (ROSEN, 1988: 284). A estrutura da Forma Sonata nasceu sustentada pela harmonia. Porém, com a expansão da tonalidade na segunda metade do século XIX, passou a haver a possibilidade de um tema começar em uma tonalidade e modular diversas vezes, sem que fosse necessária a existência de uma forte cadência de confirmação. Assim, a própria apresentação temática começou a ganhar características de Desenvolvimento. E, sendo o próprio tema modulante e instável, partes como as pontes modulantes muitas vezes se tornaram desnecessárias. Com isto, as estruturas formais já não dependiam unicamente da harmonia, o que colocou em risco a própria forma. Mas se a forma estava em risco, como a coerência do discurso musical pôde ser mantida? Uma resposta foi dada por Franz Liszt ( ) que, apesar de ter levado a dimensões inusitadas a estrutura da Forma Sonata na Sonata para piano em Si menor (1854), buscou suportes literários para o desenvolvimento temático musical, com base na experiência adquirida ao compor obras como os 13 Poemas sinfônicos ( ). Nesses casos, a leitura de um programa previamente apresentado prepara para a escuta dos temas e desenvolvimentos, cuja composição procurou traduzir musicalmente imagens narrativas (GRIFFITHS, 1998: 13). Richard Strauss ( ) levou adiante a ideia de poema sinfônico em obras como Assim Falou Zaratustra (1891) e Uma Vida de Herói (1898). Um caminho alternativo ao discurso narrativo de compositores como Wagner, Liszt e Strauss foi o da primazia formal de compositores como Johannes Brahms ( ) e

3 César Franck ( ). Na segunda metade do século XIX, estes compositores optaram por manter a forma e deixar que a estrutura temática sobressaísse sobre a harmonia. Para ilustrar este pensamento, tomemos como exemplo o segundo movimento da Sonata para Violino (1886) de Franck, cuja estrutura da Forma Sonata é bastante expandida. Na Exposição, o grupo temático A (comp. 4-43), é apresentado em Ré menor com progressão harmônica fortemente cromática que lhe confere característica própria de Desenvolvimento, além de constituir-se numa pequena forma a-b-a. O pequeno trecho de quatro compassos que conecta o grupo temático A ao B (comp ), não constitui uma ponte modulante propriamente dita, funcionando apenas como um elo preparatório, por não estabelecer harmonicamente uma cadência à dominante do grupo temático B. No grupo temático B (comp ), a tônica é afirmada somente uma vez, na cadência do comp. 78 (com uma pequena extensão até 80.2) e em Fá menor o que nos surpreende, pois esperaríamos uma cadência em Fá Maior, tonalidade relativa de Ré menor. Uma vez que a harmonia é instável, o que determina as divisões da Exposição são os temas. A Reexposição, iniciada no compasso 138, repete o mesmo esquema formal da Exposição, com centro Ré, e uma breve Coda conclui o movimento 1. Este exemplo da Sonata de Franck ilustra como alguns compositores optaram por manter o pensamento formal, deixando a questão temática se sobressair à harmônica. Uma vez que a harmonia deixou de ser o suporte convencional formal, aspectos de textura, como densidade, além de timbre e aspectos rítmicos são trazidos também ao primeiro plano estrutural. O ápice destes processos puderam ser notados nas duas últimas décadas do século XIX e na primeira do século XX, período chamado de Romantismo Tardio. Assim como o ponto culminante do desenvolvimento do poema sinfônico se deu nas mãos de Richard Strauss, o auge da harmonia tonal altamente expandida e com sólida estrutura formal verificou-se na obra de Gustav Mahler ( ). Em sua época, Mahler se destacou como regente. Como compositor, iniciou sua carreira escrevendo lieder, dentre as quais podemos destacar Das Knaben Wunderhorn ( ), cujas canções podem ser encontradas em algumas de suas Sinfonias seu principal meio de expressão. Segundo o crítico musical Michael Kennedy, a linhagem sinfônica germânica de Joseph Haydn ( ), Franz Schubert ( ), Ludwig van Beethoven ( ) e Anton Bruckner ( ) teria atingido um apogeu com as nove Sinfonias de Mahler (KENNEDY, 1988: 84 e 90). Sua conduta harmônica na obra sinfônica contribuiu fortemente para a dissolução da tonalidade, de maneira que Arnold Schoenberg

4 ( ), seu amigo e sucessor na linhagem composicional germânica, acabou optando por mergulhar de vez na atonalidade. Retornando, agora, para suas primeiras sinfonias, a Segunda ( ), a Terceira ( ) e a Quarta ( ) são denominadas Sinfonias Wunderhorn, por utilizarem em sua estruturação temática pelo menos uma canção de Das Knaben Wunderhorn. Originalmente, Mahler forneceu um programa a cada uma delas, mas os retirou das versões finais, uma vez que foram estruturadas de maneira a serem entendidas sem esses suportes. A preocupação de Mahler para que suas sinfonias funcionassem como música pura é explicitada pelo musicólogo inglês Philip Barford: As três sinfonias Wunderhorn de Mahler foram todas munidas de explicações programáticas retiradas após a primeira execução. Mahler desejava, compreensivelmente, ser conhecido como compositor que trabalhava com notas, independente de material não musical (BARFORD, 1983: 27). Tomaremos, então, a Terceira Sinfonia em Ré menor 2 ( ) como ponto de investigação. Partindo do pressuposto de que Mahler é um dos compositores que mais longe levou o desenvolvimento formal do Romantismo Tardio, e levando em conta que a harmonia tonal já havia alcançado o auge de sua expansão, nossa pesquisa de mestrado apresentará um percurso percorrido pela Forma Sonata no final do século XIX e início do XX, para então responder como está estruturado o primeiro movimento de sua Terceira Sinfonia, investigando através de uma análise musical a obra considerados aspectos de textura, densidade, timbre e orquestração, dinâmica e articulação, tempo, métrica e rítmica. Sobre a maneira segundo a qual Mahler arquiteta a Forma Sonata, um dos aspectos que mais chama a atenção na Terceira Sinfonia de Mahler é que os temas são desenvolvidos e variados já na Exposição. Um exemplo é o característico tema que segue a famosa abertura das trompas: em Ré menor, ele ocorre duas vezes na Exposição. Em sua primeira aparição (compassos ), sobre um motivo rítmico que confere a este tema uma característica de marcha, notamos um diálogo entre trompetes, que executam uma tríade de Ré menor com uma sétima maior e as trompas, que executam uma melodia característica. Já em sua recorrência (compassos ), uma nova melodia executada por um trombone solo se torna a característica mais marcante deste grupo temático (Ex. 1)

5 Ex. 1: Parte da melodia do trombone solo (comp ), que se torna a principal característica temática na recorrência do grupo em Ré menor - já variado e desenvolvido na Exposição. No parâmetro textural, podemos notar algumas características importantes da música do século XX. Uma delas é a utilização da textura em camadas e da massa sonora, como por exemplo, no Desenvolvimento (comp ), em que todo o movimento musical converge para uma textura em camadas que funciona como clímax da seção a partir do compasso 605. Sua característica mais marcante é a textura em massa sonora nas cordas apresentada sob fragmentos dos temas do movimento em eventual contraponto com passagens executadas pelos sopros (Ex. 2). Ex. 2: Parte do trecho em massa sonora executada pela seção das cordas (comp ). Juntamente com fragmentos temáticos em contraponto, formam uma textura em camadas, funcionando como clímax do Desenvolvimento.

6 Compreender o procedimento composicional desta obra, uma das peças chave para o entendimento da transição da música do século XIX para a música do século XX, poderá responder também como Mahler possivelmente contribuiu para que compositores do século XX pudessem adaptar à Forma Sonata novos materiais e técnicas composicionais, uma vez que a referida forma continuou a interessar os compositores do século XX e mesmo do século XXI. 2. Objetivos e justificativa A pesquisa proposta neste trabalho visa a contribuir ao fluxo de pesquisa atual sobre a estruturação do primeiro movimento da Terceira Sinfonia por Mahler e a possível compreensão do movimento sem suportes programáticos. Nesta análise musical, serão enfocados os seguintes aspectos: Análise formal, ressaltando a aproximação de Mahler com a Forma Sonata e sua contribuição para o desenvolvimento estrutural da mesma. Análise temática, entendida como suporte formal, procurando verificar: as variações temáticas desde a Exposição, o embate direto que estes temas irão sofrer no Desenvolvimento e a peculiar recapitulação temática na Reexposição. Análise de textura, densidade, timbre e orquestração, dinâmica e articulação, tempo, métrica e rítmica, verificando sua valorização em uma obra em que a questão temática se sobressai à harmônica. Análise de aspectos ligados à expansão harmônica e que já não mais obedecem a padrões estabelecidos. O trabalho será contextualizado por um panorama da expansão da Forma Sonata no Romantismo do final do século XIX e início do século XX. Para tanto, serão enfocadas obras de Brahms, Franck, Schoenberg, Alban Berg e Béla Bartók. Uma vez que Mahler é uma das peças chave para o entendimento da transição da música do século XIX para a do século XX, o trabalho mostrará como ele possivelmente ajudou a abrir os caminhos para que os compositores do século XX pudessem adaptar à Forma Sonata novos materiais e técnicas composicionais, uma vez que a referida forma continuou a interessar os compositores do século XX e mesmo do século XXI. Entendemos que um detalhamento de concepções estruturais do Romantismo Tardio muitas vezes considerado demasiadamente exagerado em suas proporções pelos compositores modernos ajudará a compreender a importância desta fase como decisiva para a nova música do século XX.

7 3. Quadro teórico de referências As análises serão baseadas em conceitos presentes nos títulos que seguem: Aspectos formais: Sonata Forms (1988), de Charles Rosen; Form in Music (1966), de Wallace Berry; The Analysis of Musical Form (2007), de James Mathes; Elements of Sonata Theory: Norms, Types, and Deformations in the Late-Eighteenth-Century Sonata (2006) de James Hepokosky e Warren Darcy; A forma sonata em três obras inaugurais: diálogos da nova música de Berg, Schoenberg e Santoro com a tradição (2010), de Juliane Larsen. Aspectos motívicos: The Analysis of Musical Form (2007), de James Mathes; Fundamentos da composição musical (2008), de Arnold Schoenberg. Aspectos rítmicos e texturais (considerados densidade, timbre, articulação, dinâmica e movimento musical): Structural Functions in Music (1987), de Wallace Berry; Analytic Approaches to Twentieth-Century Music, de Joel Lester; Materials and Techniques of Twentieth- Century Music, de Stefan Kostka; The Study of Orchestration (2002), de Samuel Adler. Aspectos harmônicos tonais e atonais: Harmony in Context (2003), de Miguel Francolí; Tonal Harmony: With an Introduction to Twentieth-Century Music (2000), de Stefan Kostka e Dorothy Paine; Materials and Techniques of Twentieth-Century Music, de Stefan Kostka; Funções Estruturais da Harmonia (2004), de Arnold Schoenberg; Análise Musical na Teoria e na Prática (2012), de Jonathan Dunsby e Arnold Whittall. Estrutura e prolongamentos: Harmony and Voice Leading (2003), de Edward Aldwell e Carl Schater; Structural Hearing (1982), de Felix Salzer. Referências: ADLER, Samuel. The Study of Orchestration. 3 ed. New York: W. W. Norton and Company, ALDWELL, Edward; SCHATER, Carl. Harmony and Voice Leading. 3 ed. Belmont: Thomson Schirmer, BARFORD, Philip. Mahler: sinfonias e canções. Rio de Janeiro: Zahar Editores S. A., BERRY, Wallace. Form in Music. New Jersey: Prentice-Hall, BERRY, Wallace. Structural Functions in Music. New York: Dover Publications, DUNSBY, Jonathan; WHITTALL, Arnold. Análise musical na teoria e na prática. Tradução de Norton Dudeque. Curitiba: Editora UFPR, FRANCK, César. Violin Sonata in A major. Moscow: Muzgiz, partitura.

8 FRANCOLÍ, Miguel A. Roig. Harmony in Context. New York: McGraw-Hill GRIFFITHS, Paul. A Música Moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy a Boulez. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, HEPOKOSKI, James; DARCY, Warren. Elements of Sonata Theory: Norms, Types, and Deformations in the Late-Eighteenth-Century Sonata. New York: Oxford University Press, KAPLAN, Richard A. Temporal Fusion and Climax in the Symphonies of Mahler. Music The Journal of Musicology, v. 14, n. 2, 1996, p KENNEDY, Michael. Mahler. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, KOSTKA, Stefan M. & PAINE, Dorothy. Tonal Harmony: With an Introduction to Twentieth- Century Music. 4 ed. New York: McGraw-Hill, KOSTKA, Stefan M. Materials and Techniques of Twentieth-Century Music. 3 ed. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, LARSEN, Juliane C. A forma sonata em três obras inaugurais: diálogos da nova música de Berg, Schoenberg e Santoro com a tradição. São Paulo, f. Dissertação (Mestrado em Música). Universidade de São Paulo. LESTER, Joel. Analytic Approaches to Twentieth Century Music. NY: W. W. Norton, MAHLER, Gustav. Symphonies nos. 3 and 4 in full score. New York: Dover Edition partituras. MATHES, James. The Analysis of Musical Form. Upper Saddle River: Prentice Hall, ROSEN, Charles. Sonata Forms. Revised Edition. New York: W. W. Norton and Company, SALZER, Felix. Structural Hearing. New York: Dover, SCHOENBERG, Arnold. Funções estruturais da harmonia. São Paulo: Via Lettera Editora SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. 3 ed. São Paulo: Edusp, Notas 1 Nestas observações a respeito da Sonata para Violino, II, de Franck, não nos referimos a parâmetros como densidade, timbre e orquestração, dinâmica e articulação, tempo, métrica e rítmica. No entanto, em nosso projeto de pesquisa estes aspectos serão amplamente considerados na análise musical. 2 Quando buscamos informações sobre estas sinfonias ainda encontramos explicações programáticas para os movimentos puramente instrumentais dessas obras. Este tipo de abordagem parece ter sido uma tendência de autores que abordaram a obra de Mahler até finais da década de A partir da década de 1990 esta tendência começa a mudar e as obras de Mahler passam a serem objetos de exame analítico (conforme relato de Kaplan, 1996: 213, na bibliografia que acompanha este pôster). Atualmente, a abordagem da obra de Mahler conta com uma gama de explorações analíticas estruturais. Nosso projeto de pesquisa visa contribuir ao fluxo de pesquisa atual de como Mahler estrutura o primeiro movimento de sua Terceira Sinfonia.

Formas de Sonata nos séculos XVIII e XIX. Análise Musical II CMU 0367 Prof. Paulo de Tarso Salles ECA/USP 2015

Formas de Sonata nos séculos XVIII e XIX. Análise Musical II CMU 0367 Prof. Paulo de Tarso Salles ECA/USP 2015 Formas de Sonata nos séculos XVIII e XIX Análise Musical II CMU 0367 Prof. Paulo de Tarso Salles ECA/USP 2015 Gêneros que empregam a forma Sonatas para instrumentos solo Duos, trios, quartetos e demais

Leia mais

Arnold Schoenberg. Projeto composicional

Arnold Schoenberg. Projeto composicional Arnold Schoenberg RICHARD WAGNER JOHANNES BRAHMS Projeto composicional 1. Fase Tonal (até 1908) Noite Transfigurada Op. 4, Pelleas e Melisande Op. 5, Sinfonia de Câmara n 1 Op. 9 2. Fase Atonal (1908 a

Leia mais

Aura. um estudo de caso à luz da Teoria dos Conjuntos

Aura. um estudo de caso à luz da Teoria dos Conjuntos Aura um estudo de caso à luz da Teoria dos Conjuntos por Marisa Rezende Aura, de Alexandre Schubert, escrita em 1996 para orquestra de cordas, revelou-se uma peça na qual o plano formal está intrinsecamente

Leia mais

Câmpus de São Paulo Plano de Ensino Curso Ênfase Identificação Disciplina Docente(s) Unidade Departamento Créditos Carga Horaria Seriação ideal

Câmpus de São Paulo Plano de Ensino Curso Ênfase Identificação Disciplina Docente(s) Unidade Departamento Créditos Carga Horaria Seriação ideal Curso null - null Ênfase Identificação Disciplina LEM1416T1 - Percepção e Rítmica I Docente(s) Graziela Bortz Unidade Instituto de Artes Departamento Departamento de Música Créditos 0 60 Carga Horaria

Leia mais

CLAUDIO SANTORO, PRELÚDIO N. 11: INTERAÇÕES ENTRE CONJUNTOS DE SONS E ESTRUTURA

CLAUDIO SANTORO, PRELÚDIO N. 11: INTERAÇÕES ENTRE CONJUNTOS DE SONS E ESTRUTURA CLAUDIO SANTORO, PRELÚDIO N. 11: INTERAÇÕES ENTRE CONJUNTOS DE SONS E ESTRUTURA Iracele Vera Lívero iracelelivero@iar.unicamp.br UNICAMP Resumo Este trabalho tem por objetivo realizar uma análise de aspectos

Leia mais

A inter-relação entre conjuntos, textura e conduções de vozes na Pequena peça para piano nº 5 opus 19, de Arnold Schoenberg

A inter-relação entre conjuntos, textura e conduções de vozes na Pequena peça para piano nº 5 opus 19, de Arnold Schoenberg A inter-relação entre conjuntos, textura e conduções de vozes na Pequena peça para piano nº 5 opus 19, de Arnold Schoenberg MODALIDADE: COMUNICAÇÃO SUBÁREA: TEORIA E ANÁLISE Renata Coutinho de Barros Correia

Leia mais

HOMOGENEIDADE TEMÁTICA

HOMOGENEIDADE TEMÁTICA DEFINIÇÕES Música em vários movimentos onde o material temático do início é reapresentado em movimentos posteriores (Hugh MacDonald, in: Grove Online, 2001). Haydn: Sinfonia nº 31( Hornsignal ): alusão

Leia mais

ANÁLISE DA SONATA PARA VIOLINO N.9 OP. 47 ( KREUTZER ), DE LUDWIG VAN BEETHOVEN

ANÁLISE DA SONATA PARA VIOLINO N.9 OP. 47 ( KREUTZER ), DE LUDWIG VAN BEETHOVEN 1 ANÁLISE DA SONATA PARA VIOLINO N.9 OP. 47 ( KREUTZER ), DE LUDWIG VAN BEETHOVEN Rafael Amaral é Mestre em Composição Musical com Honors pela Boston University e Bacharel pela Universidade de São Paulo.

Leia mais

FUVEST - VESTIBULAR 2009 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA

FUVEST - VESTIBULAR 2009 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE MÚSICA FUVEST - VESTIBULAR 2009 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA Curso: ( ) Licenciatura ( ) Canto ( ) Instrumento ( ) Regência ( ) Composição

Leia mais

Inversão de Acordes. (Revisão) Profa. Kadja Emanuelle

Inversão de Acordes. (Revisão) Profa. Kadja Emanuelle Inversão de Acordes (Revisão) Profa. Kadja Emanuelle www.aulademusika.com Inversão das Tríades e Tétrades (DUDEQUE,2003) Inversão das tríades e tétrades Quando tocamos um acorde com sua nota fundamental

Leia mais

Harmonia III Introdução

Harmonia III Introdução Harmonia III 2017 - Introdução 1- Caderno (ou similar), moodle, monitor 2- Temas: problematizando a ideia de harmonia. Outras harmonias. Textos: Barraud (cap. 2 e 3), Olivier Alain, Tenney, Costa/Antenor.

Leia mais

ANÁLISE SHENKERIANA DO SEGUNDO MOVIMENTO DA SÉTIMA SINFONIA DE BEETHOVEN (TEMA A)

ANÁLISE SHENKERIANA DO SEGUNDO MOVIMENTO DA SÉTIMA SINFONIA DE BEETHOVEN (TEMA A) 553 ANÁLISE SHENKERIANA DO SEGUNDO MOVIMENTO DA SÉTIMA SINFONIA DE BEETHOVEN (TEMA A) Ricardo De Alcantara Stuani rstuani@hotmail.com UNESP/Instituto de Artes Resumo: Este trabalho tem como objetivo realizar

Leia mais

César Franck: sonata para violino e piano (1886)

César Franck: sonata para violino e piano (1886) Análise Musical II - CMU0367 César Franck: sonata para violino e piano (1886) Prof. Paulo de Tarso Salles ECA/USP, 2017 Sonata no século XIX Definições de d Indy: a sonata é uma série de três ou quatro

Leia mais

DISPOSIÇÕES TEXTURAIS Nº 1: UMA DEMONSTRAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO COMPOSICIONAL RELACIONADO À TEXTURA

DISPOSIÇÕES TEXTURAIS Nº 1: UMA DEMONSTRAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO COMPOSICIONAL RELACIONADO À TEXTURA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DA LINGUAGEM VERBAL NO PROCESSO COMPOSICIONAL 113 DISPOSIÇÕES TEXTURAIS Nº 1: UMA DEMONSTRAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO COMPOSICIONAL RELACIONADO À TEXTURA J. Orlando Alves As

Leia mais

Codex Troano: análise particional e principais gestos composicionais

Codex Troano: análise particional e principais gestos composicionais Codex Troano: análise particional e principais gestos composicionais MODALIDADE: COMUNICAÇÃO André Codeço dos Santos andrecdoeco@gmail.com Pauxy Gentil-Nunes pauxygnunes@gmail.com Resumo: Codex Troano

Leia mais

Departamento de Música da ECA-USP - Vestibular Gabarito da Prova Teórica de Música

Departamento de Música da ECA-USP - Vestibular Gabarito da Prova Teórica de Música Departamento de Música da ECA-USP - Vestibular 2013 Gabarito da Prova Teórica de Música 1 a 3. Percepção musical 1. Ditado melódico a uma voz. O ditado será repetido seis vezes, sempre precedido por dois

Leia mais

FUVEST 2014 Música (FFCLRP-USP) Prova Escrita

FUVEST 2014 Música (FFCLRP-USP) Prova Escrita FUVEST 2014 Música (FFCLRP-USP) Prova Escrita NOME: Nota da Prova Escrita: (uso interno, não preencher) Nota da Prova Prática: (uso interno, não preencher) Nota Final: (uso interno, não preencher) 2 Acompanhe

Leia mais

FUVEST 2014 Música (FFCLRP-USP) Prova Escrita

FUVEST 2014 Música (FFCLRP-USP) Prova Escrita FUVEST 2014 Música (FFCLRP-USP) Prova Escrita NOME: Nota da Prova Escrita: (uso interno, não preencher) Nota da Prova Prática: (uso interno, não preencher) Nota Final: (uso interno, não preencher) 2 Acompanhe

Leia mais

Sumário. Unidade 1. Unidade 2. Unidade 3. Prefácio da tradução Prefácio...13

Sumário. Unidade 1. Unidade 2. Unidade 3. Prefácio da tradução Prefácio...13 Sumário Prefácio da tradução... 11 Prefácio...13 Unidade 1 Melodia 1A Ditado melódico: melodias formadas com base em escalas (conjunto diatônico)... 15 Melodia 1B Reconhecimento do modo: escala maior e

Leia mais

A TONALIDADE NO SÉCULO XX

A TONALIDADE NO SÉCULO XX 110 André Nobre Mendes A TONALIDADE NO SÉCULO XX André Nobre Mendes A organização harmônica da música do século XX apresenta uma dificuldade especial de classificação e terminologia para os analistas que

Leia mais

Desenvolvendo o baixo do acompanhamento: Harmonia Moderna. Flaviandekson Pereira Teixeira

Desenvolvendo o baixo do acompanhamento: Harmonia Moderna. Flaviandekson Pereira Teixeira Desenvolvendo o baixo do acompanhamento: Flaviandekson Pereira Teixeira Acompanhamento Desenvolvendo o baixo do acompanhamento As partes secundárias (subordinadas) em uma textura musical. Também, o ato

Leia mais

FUVEST - VESTIBULAR 2008 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA

FUVEST - VESTIBULAR 2008 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE MÚSICA FUVEST - VESTIBULAR 2008 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA Curso: ( ) Licenciatura ( ) Canto ( ) Instrumento ( ) Regência ( ) Composição

Leia mais

FUVEST - VESTIBULAR 2007 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA

FUVEST - VESTIBULAR 2007 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE MÚSICA FUVEST - VESTIBULAR 2007 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA Curso: ( ) Licenciatura ( ) Canto ( ) Instrumento ( ) Regência ( ) Composição

Leia mais

O Acorde Napolitano. Uso convencional do Napolitano

O Acorde Napolitano. Uso convencional do Napolitano Capítulo 22 O Acorde Napolitano Introdução Apesar da progressão I-V-I ser a força organizacional básica na harmonia tonal, muito do interesse harmônico da superfície em uma passagem tonal pode ser obtido

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE ARTES APLICADAS. Concurso Local de Acesso

INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE ARTES APLICADAS. Concurso Local de Acesso INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE ARTES APLICADAS Concurso Local de Acesso Licenciatura em música VARIANTE DE INSTRUMENTO E VARIANTE DE CANTO I 1. Memorização e escrita de melodia

Leia mais

TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL

TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL 2 a Etapa TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL CADERNO 1 SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente o CARTAZ sobre ELIMINAÇÃO AUTOMÁTICA, afixado na parede da sala, à sua frente, e as instruções que se seguem.

Leia mais

TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL

TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL 2 a Etapa TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL CADERNO 3 SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente o CARTAZ sobre ELIMINAÇÃO AUTOMÁTICA, afixado na parede da sala, à sua frente, e as instruções que se seguem.

Leia mais

TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL

TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL 2 a Etapa TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL CADERNO 2 SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente o CARTAZ sobre ELIMINAÇÃO AUTOMÁTICA, afixado na parede da sala, à sua frente, e as instruções que se seguem.

Leia mais

TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL

TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL 2 a Etapa TEORIA E PERCEPÇÃO MUSICAL CADERNO 4 SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente o CARTAZ sobre ELIMINAÇÃO AUTOMÁTICA, afixado na parede da sala, à sua frente, e as instruções que se seguem.

Leia mais

Contraponto Tonal: Um Manual Prático

Contraponto Tonal: Um Manual Prático Contraponto Tonal: Um Manual Prático por Any Raquel Carvalho Desde 1992 venho desenvolvendo um trabalho relacionado ao ensino de contraponto. O primeiro trabalho publicado, em forma de livro, foi O Ensino

Leia mais

Nas fronteiras do tonalismo: estrutura tonal e superfície modal/não-tonal como estratégia composicional na transição do século XIX para o século XX

Nas fronteiras do tonalismo: estrutura tonal e superfície modal/não-tonal como estratégia composicional na transição do século XIX para o século XX Nas fronteiras do tonalismo: estrutura tonal e superfície modal/não-tonal como estratégia composicional na transição do século XIX para o século XX MODALIDADE: COMUNICAÇÃO Arthur Rinaldi Instituto de Artes

Leia mais

Relações entre os materiais utilizados por Villa-Lobos na peça O Polichinelo

Relações entre os materiais utilizados por Villa-Lobos na peça O Polichinelo XX Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música Florianópolis - 2010 Relações entre os materiais utilizados por Villa-Lobos na peça O Polichinelo Walter Nery Filho Universidade

Leia mais

PRIMEIRA SINFONIA DE CÂMARA OP.9, DE ARNOLD SCHOENBERG: NAS FRONTEIRAS DA TONALIDADE

PRIMEIRA SINFONIA DE CÂMARA OP.9, DE ARNOLD SCHOENBERG: NAS FRONTEIRAS DA TONALIDADE PRIMEIRA SINFONIA DE CÂMARA OP.9, DE ARNOLD SCHOENBERG: NAS FRONTEIRAS DA TONALIDADE autor: Carlos de Lemos Almada 1 e-mail: calmada@microlink.com.br orientadora: Profª. Dª. Vânia Dantas leite Esta comunicação

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CURSO TÉCNICO EM INSTRUMENTO MUSICAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA CURSO TÉCNICO EM INSTRUMENTO MUSICAL PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO CURSO: TÉCNICO EM INSTRUMENTO MUSICAL NOME DA UNIDADE ACADÊMICA: IV COMPONENTE CURRICULAR: HARMONIA TONAL CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas ANO/SÉRIE: 3º ANO (1º SEMESTRE) CARGA

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 2008

PROCESSO SELETIVO 2008 1 PROCESSO SELETIVO 2008 10/12/2007 Esta prova de habilidade específica em música é composta por questões de análise textual, de análise teórica e de audição. As questões de número 1 a 18 devem ser lidas

Leia mais

SONATAS D APRÈS SCHUBERT/BRAHMS: UMA LEITURA

SONATAS D APRÈS SCHUBERT/BRAHMS: UMA LEITURA 832 SONATAS D APRÈS SCHUBERT/BRAHMS: UMA LEITURA RIZOMÁTICA DO FLUXO DE CONSCIÊNCIA Yuri Behr Kimizuka yuribaer@gmail.com UDESC - PPGMus A forma sonata 1 é um dos grandes arcabouços dentre as formas musicais

Leia mais

Variações Rítmicas opus 15 de Marlos Nobre: elementos de fusão estilística

Variações Rítmicas opus 15 de Marlos Nobre: elementos de fusão estilística Variações Rítmicas opus 15 de Marlos Nobre: elementos de fusão estilística MODALIDADE: COMUNICAÇÃO Aline Alves Universidade de São Paulo (Usp) - asalves@usp.br Maurícy Martin Universidade Estadual de Campinas

Leia mais

HORÁRIO DAS OFICINAS DO SEMINÁRIO DE MÚSICA Semestre

HORÁRIO DAS OFICINAS DO SEMINÁRIO DE MÚSICA Semestre HORÁRIO DAS OFICINAS DO SEMINÁRIO DE MÚSICA Semestre 2017.2 APRECIAÇÃO MUSICAL OFICINA DE APRECIAÇÃO MUSICAL - A PARTIR DE 18 ANOS Análise de literatura musical e análise de instrumentos (seus timbres,

Leia mais

Organização harmônica no movimento final do Quarteto de Cordas nº 15 de Villa-Lobos

Organização harmônica no movimento final do Quarteto de Cordas nº 15 de Villa-Lobos Organização harmônica no movimento final do Quarteto de Cordas nº de Villa-Lobos Paulo de Tarso Salles Universidade de São Paulo paulotarsosalles@hotmail.com Introdução O ciclo villalobiano de quartetos

Leia mais

ÁREA: Música SUB-ÁREA: Teoria da Música, Análise Musical e Música do Século XX

ÁREA: Música SUB-ÁREA: Teoria da Música, Análise Musical e Música do Século XX UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE ARTES - IARTE Telefax: 3239.4424 e-mail: secretaria@iarte.ufu.br Campus Santa Mônica Bloco 1I - Sala 226 38.408-100 Uberlândia MG PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO

Leia mais

O TRATAMENTO TEMÁTICO NA ORQUESTRAÇÃO DO RICERCAR A 6 DE J. S. BACH POR ANTON WEBERN

O TRATAMENTO TEMÁTICO NA ORQUESTRAÇÃO DO RICERCAR A 6 DE J. S. BACH POR ANTON WEBERN O TRATAMENTO TEMÁTICO NA ORQUESTRAÇÃO DO RICERCAR A 6 DE J. S. BACH POR ANTON WEBERN Áurea Helena de Jesus Ambiel ambiel1@itelefonica.com.br Resumo Este artigo faz parte de uma dissertação de mestrado

Leia mais

OS PROCEDIMENTOS COMPOSICIONAIS NO PRIMEIRO MOVIMENTO DO SEPTETO DE IGOR STRAVINSKY

OS PROCEDIMENTOS COMPOSICIONAIS NO PRIMEIRO MOVIMENTO DO SEPTETO DE IGOR STRAVINSKY 1038 OS PROCEDIMENTOS COMPOSICIONAIS NO PRIMEIRO MOVIMENTO DO SEPTETO DE IGOR STRAVINSKY Paulo Henrique Raposo Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO PPGM Mestrado em Música Composição

Leia mais

Análise para a performance: coleções de classes de alturas na Sonatina n.1 de Almeida Prado

Análise para a performance: coleções de classes de alturas na Sonatina n.1 de Almeida Prado Análise para a performance: coleções de classes de alturas na Sonatina n.1 de Almeida Prado Cíntia Macedo Albrecht Universidade Estadual de Campinas e-mail: pianista@terra.com.br Sumário: Esse artigo apresenta

Leia mais

Gestos musicais no Trio para cordas (1945) de Villa-Lobos

Gestos musicais no Trio para cordas (1945) de Villa-Lobos Gestos musicais no Trio para cordas (1945) de Villa-Lobos MODALIDADE: COMUNICAÇÃO Norton Dudeque (UFPR) norton.dudeque@ufpr.br Resumo: O presente texto tem como objetivo apresentar uma análise do Trio

Leia mais

Paralelos harmônicos entre a canção europeia romântica e o standard estadunidense

Paralelos harmônicos entre a canção europeia romântica e o standard estadunidense Paralelos harmônicos entre a canção europeia romântica e o standard estadunidense MODALIDADE: COMUNICAÇÃO SUBÁREA: MÚSICA POPULAR Luiz Fernando de Oliveira Neto Conservatório Souza Lima - lefeneto@gmail.com

Leia mais

Análise Formal do Concerto para Oboé e orquestra de Richard Strauss

Análise Formal do Concerto para Oboé e orquestra de Richard Strauss Análise Formal do Concerto para Oboé e orquestra de Richard Strauss Cleobaldo de Oliveira Chianca Universidade Federal do Rio Grande do Norte e-mail: cchianca@hotmail.com Sumário: Mesmo fornecendo indicações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO LETRAS E ARTES INSTITUTO VILLA-LOBOS PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO LETRAS E ARTES INSTITUTO VILLA-LOBOS PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO LETRAS E ARTES INSTITUTO VILLA-LOBOS CURSO: Bacharelado em música PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: de piano e instrumentos de corda

Leia mais

A Caboclinha, da Prole do Bebê no.1, e suas Coleções Referenciais

A Caboclinha, da Prole do Bebê no.1, e suas Coleções Referenciais A Caboclinha, da Prole do Bebê no.1, e suas Coleções Referenciais Rodrigo de Carvalho Vasconcelos Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo vasconcelosrodrigo@hotmail.com Resumo: Esse

Leia mais

Área e subárea: Lingüística, Letras e Artes: Música. Palavras-chave: Harmonia, Repertório, Bittencourt. Resumo:

Área e subárea: Lingüística, Letras e Artes: Música. Palavras-chave: Harmonia, Repertório, Bittencourt. Resumo: ORGANIZAÇÃO, UNIFORMIZAÇÃO METODOLÓGICA E DIAGRAMAÇÃO DIGITAL DOS ARQUIVOS DE ANÁLISE ESTRUTURAL DE REPERTÓRIO MUSICAL CRIADOS PELO PROJETO DE PESQUISA 1423/2010 Camila Fernanda Silva de Souza (PIBIC/CNPq/Uem),

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO LETRAS E ARTES INSTITUTO VILLA-LOBOS PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO LETRAS E ARTES INSTITUTO VILLA-LOBOS PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Violoncelo I CÓDIGO: APC 0217 PRÉ-REQUISITOS: Prova de Habilidade Específica EMENTA: Desenvolvimento do repertório do violoncelo e suas interfaces: escuta, memória musical, técnica do violoncelo,

Leia mais

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total.

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total. INSTRUÇÕES Para a realização desta prova, você recebeu este Caderno de Questões. 1. Caderno de Questões Verifique se este Caderno de Questões contém a prova de Conhecimentos Específicos referente ao cargo

Leia mais

Sumário. B Modelos diatônicos e fragmentos melódicos para o canto de intervalos: 2M e 2m 28

Sumário. B Modelos diatônicos e fragmentos melódicos para o canto de intervalos: 2M e 2m 28 Sumário Prefácio 15 Agradecimentos 21 Prefácio da tradução 23 Unidade 1 A Ritmo Métrica simples: Durações com uma, duas ou três pulsações 25 Seção A1. Módulos em métrica simples 25 Seção A2. Frases em

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA Prova de Conhecimentos Gerais de Música 3 de Junho de 2016 História da Música Iº Grupo Nome: Curso(s):

ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA Prova de Conhecimentos Gerais de Música 3 de Junho de 2016 História da Música Iº Grupo Nome: Curso(s): ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA Prova de Conhecimentos Gerais de Música 3 de Junho de 2016 História da Música Iº Grupo Nome: Curso(s): 1ª parte Os trechos musicais que vai ouvir apresentam certas características

Leia mais

Interações entre Coleções em Le Joyaux et les Fruits de Eunice Katunda

Interações entre Coleções em Le Joyaux et les Fruits de Eunice Katunda Interações entre Coleções em Le Joyaux et les Fruits de Eunice Katunda Iracele Vera Lívero UNICAMP SP iracelelivero@iar.unicamp.br Maria Lúcia Pascoal UNICAMP SP mlpascoal@gmail.com Sumário: Esta comunicação

Leia mais

PROVA TEÓRICA LICENCIATURA EM MÚSICA

PROVA TEÓRICA LICENCIATURA EM MÚSICA Realização: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ TESTE DE HABILIDADES ESPECÍFICAS (THE) EDITAL 19/2017 COPESE COORDENADORIA PERMANENTE DE SELEÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PROVA TEÓRICA

Leia mais

exemplo musical correspondente

exemplo musical correspondente Nas questões de 1 a 9, responda de acordo com o comando de cada uma delas. A questão 1 exige resposta a ser construída pelo próprio candidato; as questões 2, 5, 6, 7, 8 e 9 são de associação ou complementação.

Leia mais

PROVA DE APTIDÃO ESPECÍFICA B

PROVA DE APTIDÃO ESPECÍFICA B MÚSICA PROVA DE APTIDÃO ESPECÍFICA B BACHARELADO em ou LICENCIATURA SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este caderno contém sete páginas, numeradas de 3 a 9. Antes

Leia mais

Um sopro de clarineta no Brasil: Resgate de Crônica de Um Dia de Verão Fantasia para Clarineta Bb e Orquestra de Cordas de Almeida Prado

Um sopro de clarineta no Brasil: Resgate de Crônica de Um Dia de Verão Fantasia para Clarineta Bb e Orquestra de Cordas de Almeida Prado Um sopro de clarineta no Brasil: Resgate de Crônica de Um Dia de Verão Fantasia para Clarineta Bb e Orquestra de Cordas de Almeida Prado Elaine Pires Universidade Estadual de Campinas UNICAMP claraelaineh@sigmanet.com.br

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL 6.º Ano

PLANIFICAÇÃO ANUAL 6.º Ano PLANIFICAÇÃO ANUAL 6.º Ano Disciplina de Educação Musical METAS DE APRENDIZAGEM Domínios e Subdomínios Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação: Interpretação e Comunicação INDICADORES

Leia mais

TAM I - aula 3 UFJF - IAD. Prof. Luiz E. Castelões

TAM I - aula 3 UFJF - IAD. Prof. Luiz E. Castelões TAM I - aula 3 UFJF - IAD Prof. Luiz E. Castelões luiz.casteloes@ufjf.edu.br Plano Geral da Aula: (1) Princípios básicos de Teoria Musical; (2) Aplicação da Teoria do item (1) na análise de pequenos trechos

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DAS TEIAS ESTRUTURAIS NA COMPOSIÇÃO DA PEÇA INTENSIFICAÇÕES PARA QUINTETO DE METAIS E PIANO

A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DAS TEIAS ESTRUTURAIS NA COMPOSIÇÃO DA PEÇA INTENSIFICAÇÕES PARA QUINTETO DE METAIS E PIANO A UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DAS TEIAS ESTRUTURAIS NA COMPOSIÇÃO DA PEÇA INTENSIFICAÇÕES PARA QUINTETO DE METAIS E PIANO J. Orlando Alves RESUMO: Este texto aborda o processo composicional da peça Intensificações,

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR EXPERIMENTAL PARA O ENSINO DE MÚSICA DE 1ª. A 4ª. SÉRIES TEMA 1: DURAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR EXPERIMENTAL PARA O ENSINO DE MÚSICA DE 1ª. A 4ª. SÉRIES TEMA 1: DURAÇÃO MATRIZ CURRICULAR EXPERIMENTAL PARA O ENSINO DE MÚSICA DE 1ª. A 4ª. SÉRIES CECÍLIA CAVALIERI FRANÇA TEMA 1: DURAÇÃO Tópico 1: Curto e longo Diferenciar entre sons curtos e longos, não proporcionais e proporcionais.

Leia mais

Análise e considerações técnico-pianísticas sobre os Três Estudos em Forma de Sonatina de Oscar Lorenzo Fernandez

Análise e considerações técnico-pianísticas sobre os Três Estudos em Forma de Sonatina de Oscar Lorenzo Fernandez Análise e considerações técnico-pianísticas sobre os Três Estudos em Forma de Sonatina de Oscar Lorenzo Fernandez Kátia Suzette Braga Gurgel Aluna do PPGM Práticas Interpretativas UFPB e-mail: katiasuzette@yahoo.com.br

Leia mais

07 de JUNHO de Conteúdo: NOME: CARTEIRA Nº. 20 questões. Este caderno não será liberado

07 de JUNHO de Conteúdo: NOME: CARTEIRA Nº. 20 questões. Este caderno não será liberado 07 de JUNHO de 2009 ²3½ ±æ è ÜËÎßY]Ñ Üß ÐÎÑÊßæ ìø Conteúdo: 20 questões Este caderno não será liberado NOME: CARTEIRA Nº PROVA DE HABILIDADES ESPECÍFICAS MÚSICA ETAPA TEÓRICA Para responder às questões

Leia mais

Centricidade como Determinante Composicional

Centricidade como Determinante Composicional Centricidade como Determinante Composicional Pedro Kröger No desenvolvimento da música deste século inúmeros materiais e procedimentos foram criados, abandonados e recriados para dar coerência à música

Leia mais

Recorrências rítmico-melódicas na produção composicional para flauta de Bruno Kiefer

Recorrências rítmico-melódicas na produção composicional para flauta de Bruno Kiefer Recorrências rítmico-melódicas na produção composicional para flauta de Bruno Kiefer PÔSTER Vinícius Dias Prates UFRGS - viniciusprates@yahoo.com.br Leonardo Loureiro Winter UFRGS llwinter@uol.com.br Any

Leia mais

Almeida Prado: uma perspectiva de análise em trabalhos na Unicamp

Almeida Prado: uma perspectiva de análise em trabalhos na Unicamp Almeida Prado: uma perspectiva de análise em trabalhos na Unicamp Maria Lúcia Pascoal Unicamp - mlpascoal@gmail.com Resumo: A partir de uma contextualização de Teoria e Análise, este trabalho apresenta

Leia mais

13 de fevereiro INÍCIO: 8h DURAÇÃO: 4 horas. 20 questões MÚSICA NOME: CARTEIRA :

13 de fevereiro INÍCIO: 8h DURAÇÃO: 4 horas. 20 questões MÚSICA NOME: CARTEIRA : 13 de fevereiro 2011 INÍCIO: 8h DURAÇÃO: 4 horas CONTEÚDO: 20 questões MÚSICA NOME: CARTEIRA : PERCEPÇÃO MUSICAL 01. Indique a notação correta da melodia que será ouvida a seguir. A melodia será tocada

Leia mais

Parte Cinco CROMATISMO 2

Parte Cinco CROMATISMO 2 . Parte Cinco CROMATISMO 2 Capítulo 21 Mistura de Modos Introdução O termo mistura de modos refere-se ao uso de notas de um modo (aqui, modo refere-se aos modos maior e menor) em uma passagem que predominantemente

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSOR II MÚSICA

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSOR II MÚSICA 17 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSOR II MÚSICA QUESTÃO 21 As produções musicais assimilam intensa contribuição de diferentes povos. Assinale a afirmativa INCORRETA: a) O órgão é egípcio. b)

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA PPGMUS PROCESSO SELETIVO PARA ALUNO(A) REGULAR 2018/2

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA PPGMUS PROCESSO SELETIVO PARA ALUNO(A) REGULAR 2018/2 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA PPGMUS PROCESSO SELETIVO PARA ALUNO(A) REGULAR 2018/2 PROVA DE MÚSICA :: RESPOSTAS ESPERADAS 1. No Fundamentos da composição musical, Schoenberg descreve a Sentença

Leia mais

XXIV Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música São Paulo 2014

XXIV Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música São Paulo 2014 Proposição de um sistema composicional gerado a partir da reengenharia dos parâmetros musicais levantados na análise schenkeriana da canção Chovendo na Roseira, de Tom Jobim MODALIDADE: COMUNICAÇÃO Ricardo

Leia mais

PROVA DE HABILIDADES ESPECÍFICAS GABARITO 2015

PROVA DE HABILIDADES ESPECÍFICAS GABARITO 2015 1 e 2. Percepção musical PROVA DE HABILIDADES ESPECÍFICAS GABARITO 2015 1. Ditado melódico PROVA A PROVA B PROVA C 2. Identificação de tríades PROVA A a) menor b) aumentada c) diminuta d) maior e) menor

Leia mais

APONTAMENTOS ACERCA DA ANÁLISE SCHENKERIANA NA MÚSICA POPULAR: UM ESTUDO DE CASO EM DOIS PRELÚDIOS DE LUIZÃO PAIVA

APONTAMENTOS ACERCA DA ANÁLISE SCHENKERIANA NA MÚSICA POPULAR: UM ESTUDO DE CASO EM DOIS PRELÚDIOS DE LUIZÃO PAIVA 664 APONTAMENTOS ACERCA DA ANÁLISE SCHENKERIANA NA MÚSICA POPULAR: UM ESTUDO DE CASO EM DOIS PRELÚDIOS DE LUIZÃO PAIVA Thiago Cabral Carvalho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Leia mais

FUVEST - VESTIBULAR 2015 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA

FUVEST - VESTIBULAR 2015 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE MÚSICA FUVEST - VESTIBULAR 2015 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA Curso: ( ) Licenciatura ( ) Bacharelado em Canto ( ) Bacharelado em Instrumento

Leia mais

Prova de Habilitação Específica. Música Teste Teórico-Perceptivo

Prova de Habilitação Específica. Música Teste Teórico-Perceptivo Prova de Habilitação Específica Música - 2018 Teste Teórico-Perceptivo Instruções Verifique se este caderno contém 20 questões do Teste Teórico-Perceptivo (questões de 01 a 20). Se necessário, solicite

Leia mais

Transformações e funções motívicas: uma análise do enérgico 1º movimento da Sonata Breve para piano de Oscar Lorenzo Fernandez

Transformações e funções motívicas: uma análise do enérgico 1º movimento da Sonata Breve para piano de Oscar Lorenzo Fernandez Transformações e funções motívicas: uma análise do enérgico 1º movimento da Sonata Breve para piano de Oscar Lorenzo Fernandez Maria Bernardete Castelan Póvoas Universidade do Estado de Santa Catarina

Leia mais

Musical Aprendida. Analysis as learned musical language. Iracele Vera Lívero de Souza 1

Musical Aprendida. Analysis as learned musical language. Iracele Vera Lívero de Souza 1 A Análise como uma Linguagem Musical Aprendida Analysis as learned musical language Iracele Vera Lívero de Souza 1 1 Doutora em música pela UNICAMP e professora do curso de música da Universidade Sagrado

Leia mais

Intertextualidade aplicada ao processo criativo a partir da Sagração da Primavera e Prélude à L'après-midi d'un faune

Intertextualidade aplicada ao processo criativo a partir da Sagração da Primavera e Prélude à L'après-midi d'un faune Intertextualidade aplicada ao processo criativo a partir da Sagração da Primavera e Prélude à L'après-midi d'un faune MODALIDADE: COMUNICAÇÃO SUBÁREA: COMPOSIÇÃO Daniel Moreira de Sousa Universidade Federal

Leia mais

Considerações sobre as Teorias e o Método de Análise Schenkerianos

Considerações sobre as Teorias e o Método de Análise Schenkerianos Considerações sobre as Teorias e o Método de Análise Schenkerianos Roberto Saltini 1 A teoria e o método analítico associados ao pianista e teórico Heinrich Schenker (1868 1935), desenvolveram-se com o

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE FREQUÊNCIA DAS LICENCIATURAS DA FCSH DOS INDIVÍDUOS ABRANGIDOS PELO DECRETO-LEI 64/2006 (MAIORES DE 23 ANOS)

Leia mais

Grelhas de conteúdos programáticos

Grelhas de conteúdos programáticos Grelhas de conteúdos programáticos > disciplina de Formação Musical ACADEMIA MUSICAL DOS AMIGOS DAS CRIANÇAS Academia Musical dos amigos das Crianças - GRELHAS DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DA DISCIPLINA

Leia mais

Sistemas de Afinação: Um Apanhado Histórico

Sistemas de Afinação: Um Apanhado Histórico Sistemas de Afinação: Um Apanhado Histórico Alexandre Torres Porres, Jônatas Manzolli Departamento de Música - Instituto de Artes Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora Universidade Estadual de

Leia mais

Simetria Inversional como fator de coerência no início do Choros Nº4 de Villa-Lobos

Simetria Inversional como fator de coerência no início do Choros Nº4 de Villa-Lobos Simetria Inversional como fator de coerência no início do Choros Nº4 de Villa-Lobos Joel Miranda Bravo de Albuquerque ECA/USP joeltrompa@hotmail.com Resumo: Esta pesquisa pretende analisar trechos do início

Leia mais

- PROVA TEÓRICA - LICENCIATURA EM MÚSICA

- PROVA TEÓRICA - LICENCIATURA EM MÚSICA Realização: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ EDITAL 20/2016 COPESE COORDENADORIA PERMANENTE DE SELEÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - PROVA TEÓRICA - LICENCIATURA EM MÚSICA DATA: 04/12/2016

Leia mais

Capítulo 10 Ritmo e Métrica II

Capítulo 10 Ritmo e Métrica II Capítulo 10 Ritmo e Métrica II 1. Métrica assimétrica 1.1.Métrica que contraria o agrupamento de dois ou três batidas ao agrupar ambos 2 e 3. Por exemplo um 5/4 que pode ser agrupado como 2+3 ou 3+2. Daí

Leia mais

Harmonia III/2015 Programa

Harmonia III/2015 Programa Harmonia III/2015 Programa 1- Redefinindo a palavra: expandindo o conceito histórica e cientificamente (textos do Curtis Roads, Olivier Alain, Makis, prefácio do livro do Antenor Ferreira). O que é harmonia?

Leia mais

Habilidade Específica

Habilidade Específica PROCESSO SELETIVO 2012 Anos Edital 08/2012-16/10/2011 INSTRUÇÕES 1. Confira, abaixo, o seu número de inscrição, turma e nome. Assine no local indicado. 2. Aguarde autorização para abrir o caderno de prova.

Leia mais

001. Prova de Conhecimento e Habilidade em Música

001. Prova de Conhecimento e Habilidade em Música vestibular 2014 001. Prova de Conhecimento e Habilidade em Música presencial Confira seus dados impressos neste caderno. Esta prova contém 30 questões objetivas e terá duração total de 2 horas. Para cada

Leia mais

Qualificação de Intervalos

Qualificação de Intervalos Qualificação de Intervalos Intervalo Justos Intervalos Maiores, Menores Intervalos Aumentados e Diminutos Profa. Kadja Emanuelle www.aulademusika.com Qualificação de intervalos Além do número de notas,

Leia mais

A Composição nos detalhes

A Composição nos detalhes A Composição nos detalhes Maria Lúcia Pascoal UNICAMP mlpascoal@gmail.com Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar alguns detalhes da composição de Ricardo Tacuchian (1939), tendo por base as próprias

Leia mais

Vetor textural: uma proposta para descrição de eventos texturais

Vetor textural: uma proposta para descrição de eventos texturais Vetor textural: uma proposta para descrição de eventos texturais MODALIDADE: COMUNICAÇÃO Weskley Roberto da Silva Dantas Departamento de Música da UFPB (DEMUS/UFPB) weskley.dantas@gmail.com José Orlando

Leia mais

Stravinsky - Sinfonias de Sopros/1920 revisada em 1947

Stravinsky - Sinfonias de Sopros/1920 revisada em 1947 Stravinsky - Sinfonias de Sopros/1920 revisada em 1947 Trata-se de uma obra de música "pura" (não relacionada a algum texto extramusical: balé, canção, ópera, etc.) do final do chamado "período russo".

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LEM1420T1 - Teoria Musical I

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LEM1420T1 - Teoria Musical I Curso null - null Ênfase Identificação Disciplina LEM1420T1 - Teoria Musical I Docente(s) Marcos Fernandes Pupo Nogueira Unidade Instituto de Artes Departamento Departamento de Música Créditos 0 60 Carga

Leia mais

FUVEST - VESTIBULAR 2016 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA

FUVEST - VESTIBULAR 2016 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE MÚSICA FUVEST - VESTIBULAR 2016 PROVA DE APTIDÃO EM MÚSICA Curso: ( ) Licenciatura em Música ( ) Bacharelado em Canto ( ) Bacharelado

Leia mais

Processo Seletivo ª Etapa Teoria Musical

Processo Seletivo ª Etapa Teoria Musical UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Processo Seletivo 2012.1 2ª Etapa Teoria Musical Candidato (a): Feira de Santana, 27 de fevereiro de 2012. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA

Leia mais

Estruturas Musicais Simétricas na Seção A do Estudo para Violão N o 10 de Heitor Villa-Lobos

Estruturas Musicais Simétricas na Seção A do Estudo para Violão N o 10 de Heitor Villa-Lobos Estruturas Musicais Simétricas na Seção A do Estudo para Violão N o 10 de Heitor Villa-Lobos Ciro Visconti CMU-ECA/USP, São Paulo, SP - cirovisconti@gmail.com Paulo de Tarso Salles CMU-ECA/USP, São Paulo,

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LEM1418T1 - Percepção e Rítmica II

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de São Paulo. Curso null - null. Ênfase. Disciplina LEM1418T1 - Percepção e Rítmica II Curso null - null Ênfase Identificação Disciplina LEM1418T1 - Percepção e Rítmica II Docente(s) Mauricio Funcia de Bonis Unidade Instituto de Artes Departamento Departamento de Música Créditos 0 60 Carga

Leia mais

MÚSICA LEIA AS INSTRUÇÕES

MÚSICA LEIA AS INSTRUÇÕES MÚSICA 20 de março 2016 INÍCIO: 8h DURAÇÃO: 4 horas CONTEÚDO: 20 questões LEIA AS INSTRUÇÕES 1. Confira, na etiqueta colada na carteira, os seus dados cadastrais. Qualquer erro, solicite a correção ao

Leia mais

2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PERCEPÇÃO MUSICAL. Duração total das Questões de 01 a 08: TRÊS HORAS.

2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PERCEPÇÃO MUSICAL. Duração total das Questões de 01 a 08: TRÊS HORAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PERCEPÇÃO MUSICAL 2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Prova contém nove questões abrangendo um total

Leia mais