O CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL EM GRUPOS VULNERÁVEIS
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- Thiago Estrela Palmeira
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1 O CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL EM GRUPOS VULNERÁVEIS 2013 Nilton Soares Formiga Doutor em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente é professor do curso de Psicologia na Faculdade Mauricio de Nassau (Brasil) Roberto Cezar Maia de Souza Érika Alunos e colaboradores do projeto no curso de Psicologia da Faculdade Mauricio de Nassau (Brasil) nsformiga@yahoo.com RESUMO O problema do excesso consumo de álcool inclui-se nas relações interpessoais de forma quase imperceptível; este, é gerador de padrão de sociabilidade e até, fator de proteção de doenças. A ingestão de álcool tem causado problemas sociais, psicológicos e de saúde humana. Por tal gravidade psicossocial, estudos em várias áreas científicas buscam avaliar o perfil dos consumidores no uso de álcool, mas, poucos têm informado sobre essa variável em grupos vulneráveis socialmente. O objetivo desse estudo trata-se de avaliar, em termos de uma triagem, o excessivo consumo de álcool em grupos em vulnerabilidade social. Participaram do estudo, 48 sujeitos de 19 a 57 anos, homens e mulheres, de diferentes grupos vulneráveis, da cidade de João Pessoa-PB; eles responderam o instrumento o CAGE e dados sócio-demográficos. Observou-se, que mais de 60% dos respondentes tem problemas com o excesso no consumo de álcool; mas, na especificidade dos grupos, as prostitutas e os dependentes químicos em tratamento sãos o que mais tem problemas com a ingestão do álcool, aproximando da dependência. Palavras-chave: Consumo de álcool, grupos vulneráveis, CAGE 1 Siga-nos em
2 INTRODUÇÃO Não é de hoje que a ingestão de álcool tem sido incluída na dinâmica social entre as pessoas e suas comemorações e gerando um padrão social em relação ao consumo dessa substância. Apesar desse fenômeno contemplar uma perspectiva positiva na dinâmica das relações humanas, ele ainda é causador de problemas sociais, econômicos, psicológicos e de saúde na vida das pessoas em todo o mundo, deflagrando um problema de saúde publica (Agante, 2009; Bye & Rossow, 2010; Garcia, Aguilar & Facundo, 2008). Devido a gravidade desse problema é que os estudiosos em diversas áreas têm buscado uma atenção urgente, justamente, porque observa-se um aumento progressivo no consumo de álcool por parte dos jovens e jovens-adultos (Carlini, Carlini-Contrim & Silva-Filho, 2007; Carlini-Contrim, Gazal-Carvalho & Gouveia, 2000; Kerr-Corrêa, Andrade, Bassit & Boccutto, 1999; Matute & Pillon, 2008; Silva, Malbergier, Stempliuk & Andrande, 2006). Tal condição é comprovada a partir de estudos em vários países que avaliam a incidência, gravidade e intervenção desse problema entre os jovens; pois, em todos eles, independente dos instrumentos avaliadores desse fenômeno e o grupo social pesquisado, os indicadores estatísticos revelam um crescimento no consumo do álcool e o consumo problemático (Lucas et al., 2006; Picolotto et al. 2010; Peuker, Fogaça & Bizarro, 2006; Stempliuk et al. 2005; Wagner & Andrade, 2008). Frente a essa situação, pesquisadores nas áreas das ciências humanas da saúde, humana e social têm avaliado tanto o perfil dos consumidores no uso de álcool, quanto as variáveis influenciadoras do problema com uso do álcool na vida das pessoas (Silva, Malbergier, Stempliuk & Andrande, 2006). Desta forma, um dos interesses principais é mapear a motivação, bem como, o comportamento no consumo dessa substância, avaliando avaliar o impacto desse comportamento nas variáveis psicológicas e sociais (Balaguer & Pastor, 2001; Llorens, Palmer & Perellón del Rio, 2005). Tal condição visa contribuir para a compreensão da iniciação, constância e padrão de consumo dessa substância, pois o uso de álcool tem prejudicado a saúde física e mental e, inclusive, um prejuízo nas relações interpessoais, que, em alguns momentos da vida, associa-se a delituosidade (por exemplo, condutas desviantes, comportamento agressivo, etc.) (Andrade, Anthony & Silveira, 2009; Formiga, 2011; Formiga, Estevam, Camino, Mathias & Santos, 2010; Romera, 2008). Sendo assim, dos muitos instrumentos que avaliam o uso de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas (Coelho, 2010; Henrique et al., 2004; Meneses-Gaya et al. 2011), o CAGE, ainda tem sido um dos instrumentos mais utilizados no mundo em pesquisas sobre o problema de transtorno com álcool. Esse instrumento é usado como referência para identificação positiva do excesso e/ou dependência com o álcool. Nele, é possível avaliar, a partir de respostas positivas em apenas 2 Siga-nos em
3 um ou mais questões do instrumento, respectivamente, os níveis de risco e/ou suspeita de alcoolismo de diversas categorias de grupos sociais e espaços da saúde e sociedade (Aertgeerts et. al., 2000; Carvalho, 2010; Corradi-Webste, Laprega & Furtado, 2005; Herrán & Ardila, 2009; Maisto, Connors & Allen, 1995; Nunes et. al., 1995; Nunes et. al., 2012; Paz Filho et al., 2001). Apesar desses estudos apresentaram consistências em seus resultados, realizou-se uma pesquisa nos sites de busca da publicação para aferir a existência de alguma produção sobre o tema no Brasil que contemplasse o CAGE e grupos em vulnerabilidade (IndexPsi, 2013; Scielo, 2013), não encontrando estudos nessa direção. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo avaliar o nível do consumo excessivo de álcool em grupos sociais em vulnerabilidade (prostitutas, dependentes de álcool em tratamento e transsexuais). MÉTODO Amostra Compuseram o estudo, 48 sujeitos de 19 a 57 anos (M = 23,78; d.p. = 8,75) em situação de vulnerabilidade, sendo 63% mulheres, todos da cidade de João Pessoa-PB. Os sujeitos eram distribuídos nos seguintes grupos: 63% eram prostitutas, 23% do Alcoólico anônimo (AA) e 14% transsexuais. A amostra foi não probabilística, pois considerou-se o sujeito que, consultado, se dispôs a colaborar, respondendo o questionário a ele apresentado. Instrumentos Os sujeitos responderam um questionário com o seguinte instrumento: CAGE (C - Cut down; A - Annoyed; G - Guilty; E - Eye opener) este instrumento foi desenvolvido por Ewing e Rouse (1968; Ewing, 1984), validado no Brasil por Mansur e Monteiro (1983); de acordo com esse autor, o instrumento, destinado a triagem de problemas com álcool nas pessoas (Aertgeerts et. al., 2000) no Brasil, apresentou garantia de sua medida acima de 80% na sensibilidade e especificidade no pesquisados. Sendo um instrumento de auto-relato em relação aos problemas com álcool e, especialmente, por ser uma dos mais utilizados em pesquisas sobre o tema (Masur & Monteiro, 1983; Maisto, Connors & Allen, 1995) é composto por quatro itens que admitem respostas dicotômicas, as quais variam em pontuações de zero (0) e um (1), chegando a encontrar em seus escores totais uma variação de zero (0) a quatro (4); este instrumento visa o rastreamento de consumo excessivo de álcool e casos suspeitos de dependência. Com isso, o CAGE refere-se as seguintes questões (estas expressas em inglês): 3 Siga-nos em
4 C Cut down Have you ever felt you should cut down on your drinking? (Alguma vez que sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida ou parar de beber?) A Annoyed Have people annoyed you by criticizing your drinking? (As pessoas o (a) aborrecem porque criticam seu modo de beber?) G Guilty Have you ever felt bad or guilty about your drinking? (Você fica chateado ou se sente culpado (a) pela maneira com que costuma beber?) E Eye opener Have you ever had a drink first thing in the morning to stead your nerves or to get rid of a hangover? (Você costuma beber pela manhã para diminuir o nervosismo ou ressaca?). De acordo com Aertgeerts et. al. (2000), as questões C (Cut down alguma vez que sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida ou parar de beber?), A (Annoyed - as pessoas o (a) aborrecem porque criticam seu modo de beber?) e G (Guilty - Você fica chateado ou se sente culpado (a) pela maneira com que costuma beber?), avaliam os aspectos abstratos quanto ao consumo de álcool e a quarta questão, a E (Eye opener Você costuma beber pela manhã para diminuir o nervosismo ou ressaca?) investiga os problema com a abstinência alcoólica. Procedimentos Todos os procedimentos adotados nesta pesquisa seguiram as orientações previstas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e na Resolução 016/2000 do Conselho Federal de Psicologia (CNS, 1996; ANPEPP, 2000) com seres humanos. Administração Colaboradores com experiência prévia na administração da escala EAER foram responsabilizados pela coleta dos dados, e apresentaram-se as pessoas nas ruas dos bairros da cidade de João Pessoa-PB, como interessados em conhecer as opiniões e os comportamentos deles sobre as questões descritas no instrumento da pesquisa. Solicitou-se a colaboração voluntária das pessoas no sentido de responderem um breve questionário. Após ficarem cientes das condições de participação na pesquisa, assinaram um termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi-lhes dito que não havia resposta certa ou errada. A todos foi assegurado o anonimato das suas respostas informando que estas seriam tratadas em seu conjunto. O CAGE foi respondido individualmente, seja em sala de aula quando aplicado nas escolas e universidades; mas, quando aplicado às pessoas em vulnerabilidade, estes, respondiam no setor de saúde em estavam sendo atendidos.. Apesar de o instrumento ser auto-aplicável, contando com as instruções necessárias para que possam ser respondidos, os colaboradores na aplicação estiveram presentes durante toda a 4 Siga-nos em
5 aplicação para retirar eventuais dúvidas ou realizar esclarecimentos que se fizessem indispensáveis. Um tempo médio de 30 minutos foi suficiente para concluir essa atividade. Quanto à análise dos dados, realizou-se uma estatística descritiva (média, desvio padrão, qui-quadrado) com o objetivo avaliar a distribuição de freqüências nas questões do CAGE. RESULTADOS E DISCUSSAO Considerando que o CAGE, de acordo com Ewing e Rouse (1968) e Mansur e Monteiro (1983) no contexto brasileiro é organizado, em termos fatoriais, em apenas um fator; no qual, todos os itens estão reunidos e que tem o objetivo de triagem quanto aos problemas com álcool nas pessoas, buscou-se então, identificar o nível desse transtorno em distintos grupos em venerabilidades. Para isso, avaliou-se a freqüência de respostas dos sujeitos vulneráveis no CAGE; no gráfico 1, em termos gerais, no que se refere ao sentimento de diminuir a quantidade da bebida ou para de beber (C Cut down), para 79% dos sujeitos, afirmam já ter sentido isso na sua vida; no diz respeito ao sentir-se aborrecido por criticarem o modo de beber (A Annoyed), para 64% deles, esse sentimento é identificado. Por outro lado, em relação a bem a questão G Guilty, referente a ficar chateado ou se sentir culpado (a) pela maneira com que costuma beber e a questão E Eye opener, quanto ao costume de se beber pela manhã para diminuir o nervosismo ou ressaca, mais de 50% das respostas foram atribuídas negativamente. Gráfico 1: Freqüência, em percentagem, das respostas dos sujeitos no CAGE. 79% 64% 70% 36% 30% 53% 47% Não Sim Não se aplica 13% 8% C Cut down A Annoyed G Guilty E Eye opener 5 Siga-nos em
6 Os resultados apresentados no gráfico 1, refere-se ao rastreamento do consumo excessivo de álcool e casos suspeitos de dependência, de acordo com Aertgeerts et. al. (2000). Neste instrumento o CAGE de acordo com os autores supracitados, as questões C (Cut down), A (Annoyed) e G (Guilty), avaliam os aspectos abstratos quanto ao consumo de álcool; considerando tais resultados, os respondentes no presente estudo, apresentaram maiores freqüências na afirmativa das questões C (Cut down) e A (Annoyed), condição que, provavelmente, poderá apontar o excesso no consumo de álcool para esses sujeitos; até porque com base em Aertgeerts et. al. (2000), ao identificar-se a freqüência da resposta do sujeito em pelo menos um item positivo do instrumento é possível avaliar que o respondente tem um indício de problemas relacionados ao álcool. Já a questão E (Eye opener) investiga os problema com a abstinência alcoólica, mas, para essa faceta observou-se que mais de 50% dos respondentes negativaram tal questão. A partir desses resultados gerais, optou-se em avaliar a distribuição de freqüência no CAGE em relação aos grupos de vulneráveis. Na tabela 1, é possível avaliar a intensidade dessas freqüências, tendo as maiores delas pontuada pelos dependentes em tratamento (100%) e em seguida pelas prostitutas (83%) na questão C Cut down (χ 2 = 21,85, gl = 4, p < 0,05); na questão A Annoyed, as prostitutas (70%) e os dependentes (73%) apresentaram percentagens acima de 50% na afirmação desta questão (χ 2 = 6,65, gl = 2, p < 0,05); em relação a questão G Guilty, os dependentes no AA (64%) tiveram maior freqüência na afirmação positiva do que as prostitutas (20%) e os transsexuais (17%) (χ 2 = 7,89, gl = 2, p < 0,05); por fim, na questão E - Eye opener, apesar de se observar uma percentagem acima de 50% na afirmativa positiva nesta resposta para os dependentes, a diferença na freqüência não foi significativa. Tabela 1: Freqüência, em percentagem, do CAGE em diferentes grupos sociais. Questões CAGE GRUPOS SOCIAIS Prostitutas Dependentes Transsexuais C Cut down Sim 83% 100% 17% Não 13% 0% 17% Não se aplica 4% 0% 66% A Annoyed Sim 70% 73% 17% Não 30% 27% 83% G Guilty Sim 20% 64% 17% Não 80% 36% 83% E Eye opener Sim 43% 73% 17% Não 57% 27% 83% 6 Siga-nos em
7 Algo merece ser considerado a fim de discutir esses resultados; no questionário CAGE, o sujeito ao responder uma questão positiva sugere-se uma avaliação de indício ao problema relacionado ao álcool, classificando o sujeito em alto risco alcoólico; ao responder duas ou mais respostas positivas, poderá considerá-lo caso de suspeita de alcoolismo (Aertgeerts et. al., 2000). A partir dos achados neste estudo, têm-se um delineamento do transtorno com o álcool em relação ao alto risco e possível alcoolismo, especificamente, para o grupo das prostitutas e os dependentes em tratamento do alcoolismo; porém, atenção maior deve ser dada aos dependentes, pois, todas as questões CAGE, estes tiveram maiores percentagens nas respostas, o mais curioso é que eles estão em tratamento contra o alcoolismo. Mesmo que tais resultados comprovem a hipótese que se esperava, ainda é necessário salientar, a partir dos grupos vulneráveis, especialmente, na questão C Cut down e A Annoyed, as prostitutas apresentaram percentagens em suas respostas positivas próximas as respostas dos dependentes; esse resultado merece ser chamado à atenção, pois é uma alta freqüência na questão atribuída a indícios de problemas relacionados ao álcool e que, seja devido às questões sociais, seja as de trabalho na vulnerabilidade, isto tem sido uma condição de risco psicossocial de grande impacto, o que permitiria dar maior atenção não apenas em relação a segurança sexual e interpessoal na dinâmica social desse grupo, mas, também, a outros problemas que podem passar despercebidos na relação de tal grupo. De forma geral, o trabalho a respeito da triagem sobre o problema no uso de álcool é importante e, muito mais, principalmente, quando se avalia grupos sociais segregados como os que participaram desse estudo; estes revelam resultados que deflagram que o problema com tais grupos é mais do que a exposição ao risco social, trata-se de um problema, também, individual e que muitas vezes poderá sofrer adesão não porque eles tenham motivação, mas, que, provavelmente, eles experimentam para alguma busca de sensação, desinibição ou uma espécie de anestesia pscissocial (Araújo & Gomes, 1998; Smith et. all., 1995). Considerando esses resultados, desenvolvê-los a luz de políticas públicas e formação educativa quanto à intervenção sobre o problema no excesso de consumo do álcool, independente do grupo social, não somente poderia incluir mais uma variável no quebra cabeça das políticas de saúde psicossocial dessas pessoas. O presente estudo, não pretende apenas indicar as formas e maneiras para se evitar o excesso no consumo de álcool, deve-se, a partir desses achados, esclarecer as causas e conseqüências quanto a tal problema, especialmente, a inclusão de variáveis psicológicas (por exemplo, a auto-estima, bem-estar subjetivo, etc.). 7 Siga-nos em
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Espera-se que o objetivo deste estudo tenha sido cumprido, principalmente, no que diz a verificação das diferenças percentuais nas respostas dos grupos vulneráveis em relação ao excesso e dependência no consumo de álcool sob a autoestima; tais resultados poderão ser empregados em áreas afins da psicologia, por exemplo: educação, assistência social, saúde, etc. Apesar de se ter em conta que os resultados neste estudo são confiáveis, atenta-se para a replicação dos mesmos a outros contextos sociais e geo-políticos que contribua para a identificação dos aspectos mais específicos ou universais de cada cultura ou grupo. Por um lado, é importante considerar as dimensões locais, específicas ou exclusivas (emics) da orientação de cada cultura, bem como, e não menos importante, avaliar as dimensões universais (etics) da Cultura, com o objetivo de comparar os construtos estudados aqui para outro espaço geo-político e social (Triandis et. al., 1993; Triandis, 1994; Van De Vijve & Leung, 1997; Muenjohn & Armstrong, 2007). Apesar dos achados aqui encontrados corroborar o que se pretendia, alguns limites no estudo deve ser considerados: conhecer os aspectos que podem ser comuns e específicos, quanto ao excessivo consumo do álcool e os motivos que levam a consumir insistentemente; outro estudo importante seria a avaliação dessas variáveis no processo socializador na familiar, grupo de amigos, etc. Também seria importante, reunir evidências da validade e precisão intra, inter e pan-cultural, na validade critério ou convergente com construtos correlatos, bem como, conhecer a estabilidade temporal (teste-reteste) tanto para os grupos do presente estudo quanto outros grupos sociais em risco ou não. 8 Siga-nos em
9 REFERÊNCIAS Aertgeerts, B. et al. (2000). The value of cage, cuge, and audit in screening for alcohol abuse and dependence among college freshmen. Clinical and Experimental Researcch, 24 (1), Agante, D. M. C. (2009). Comportamentos relacionados com o consumo de bebidas alcoólicas durante as festas académicas nos estudantes do ensino superior. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra. Andrade, A. G.; Anthony, J. C. & Silveira, C. M. (2009). Álcool e suas consequências: uma abordagem multiconceitual. Barueri, SP: Minha Editora. Associação Nacional De Pesquisa E Pós-Graduação Em Psicologia - ANPEPP. (2000). Contribuições para a discussão das Resoluções CNS nº. 196/96 e CFP Nº 016/2000. Recuperado em 02 de Setembro de 2011, da WEB (página da WEB): Bye, E. K. & Rossow, I. (2010). The impact of drinking pattern on alcohol related violence among adolescents: an international comparative analysis. Drug and Alcohol Review. 29 (2), Carlini, E. A. Carlini-Contrim B. & Silva-Filho, A. R. (2007). II levantamento nacional sobre o uso de psicotrópicas em estudantes de 1º e 2º graus. São Paulo: Centro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo. Carlini-Cotrim B.; Gazal-Carvalho C. & Gouveia N. (2000). Comportamento de saúde entre jovens estudantes das redes pública e privada da área metropolitana do estado de São Paulo. Revista de Saúde Pública, 34 (6), Carvalho, F. N. (2010). Hábitos Alcoólicos dos Estudantes do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade da Beira Interior. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós- Graduação em Ciências da Saúde, Universidade da Beira Interior, Portugal. Coelho, M. S. (2010). Preditores do consumo de álcool: O papel das expectativas e dos motivos. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Psicologia da educação, desenvolvimento e aconselhamento. Universidade de Coimbra, Portugal. 9 Siga-nos em
10 Conselho Nacional De Saúde CNS. (1996). Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. Recuperado em 02 de Setembro de 2011, da WEB (página da WEB): Corradi-Webster, C. M.; Laprega, M. R. & Furtado, E. F. (2005). Avaliação do desempenho do CAGE com pacientes psiquiátricos ambulatoriais. Revista Latino-americana de enfermagem, 13 (número especial), Ewing J. A. (1984). Detecting alcoholism, the CAGE questionnaire. JAMA, 252, Ewing, J.A. & Rouse, B.A. (1970). Identifying the hidden alcoholic/ Apresentado no "29th International Congress on Alcoholism and Drug Dependence". Sidney, Australia. Formiga, N. S. (2011). Um nexo causal entre variáveis da violência em jovens. Caderno de pesquisa interdisciplinar em ciências humanas, 12 (100), Formiga, N. S.; Estevam, I. D.; Camino, C.; Mathias, A. & Santos, J. B. (2010). Montando o Quebra - Cabeça da Violência entre os Jovens: Testagem de um Modelo Teórico. In: I congresso internacional adolescência e violência: Perspectiva clínica educacional e jurídica. Brasilia - DF. [Resumo eletrônico]. Guimarães, V. V.; Florindo, A. A.; Stopa, S. R.; César, C. L. G; Barros, M. B. A.; Carandina, L. & Goldbaum, M. (2010). Consumo abusivo e dependência de álcool em população adulta no Estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 13(2), Henrique, I. F. S. et al. (2004). Validação da versão brasileira do teste de triagem do envolvimento com o álcool, cigarro e outras substâncias. (ASSIST). Revista da Associação Médica Brasileira, 50 (2), Herrán, N. O. & Ardilla, M. (2009). Alcohol consumido y variables asociadas en Bucaramanga, Colombia. Revista Chilena de Nutrição, 36 (3), IndexPsi. (2013). Consumo álcool, moradores de rua (Pagina da web: Pesquisa realizada em 15 Abril de 2013). Kerr-Corrêa, F., Andrade, A. G., Bassit, A. Z. e Boccuto, N. M. (1999). Uso de álcool e drogas por estudantes de medicina da Unesp. Revista Brasileira de Psiquiatria, 21 (2): Llorens A. Palmer P, & Perellón del Río M. (2005). Características de personalidad en adolescentes como predictores de la conducta de consumo de sustancias psicoactivas. Trastornos Adictivos, 7 (2), Siga-nos em
11 Lucas, A. C. S. et al. (2006). Uso de psicotrópicos entre universitários da área da saúde da Universidade Feferal do Amazonas, Brasil. Caderno de Saúde Pública, 22 (3), Maisto, S. A; Connors, G. J. & Allen, J. P. (1995). Contrastanto auto-relatos para os problemas do álcool: uma revisão. Álcool Experimental Clinical Research, 19, Masur J. & Monteiro M. G. (1983). Validation of the "CAGE" alcoholism screening test in a Brazilian psychiatric inpatient hospital setting. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, 16 (3), Matute, R. C. & Pillon, S. C. (2008). Uso de bebidas alcoólicas em estudantes de Enfermagem em Honduras. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 16, Meneses-Gaya C.; Zuardi A. W.; Loureiro, S. R. & Crippa J. A. S. (2009). Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT): an updated systematic review of psychometric properties. Psychology & Neuroscience, 2 (1), Muenjohn, N. &Armstrong, A. (2007). Transformational Leadership: The Influence of Culture on the Leadership Behaviours of Expatriate Managers. International Journal of Business and Information, 2 (2), Nunes, S. O. V.; Takayama, S. A.; Souza, C. R.; Sanches, R. F.; Martin, A. & Brito, A. P. (1995). Prevalência de dependência do álcool em hospital geral. Semina: Ciência Biológicas e da Saúde, 16 (2), Nunes, J. M.; Campolina, L. R.; Vieira, M. A. & Caldeira, A. P. (2012). Consumo de bebidas alcoólicas e prática do binge drinking entre acadêmicos da área da saúde. Revista de Psiquiatria Clínica, 39 (3), Pastor, Y.; Balaguer, I. & García-Merita, M.L. (2000). Estilo de vida saludable en la adolescencia media: análisis diferencial por curso y sexo. Revista de Psicología de la Salud, 12 (2), Paz Filho, G. J.; Sato, L. J.; Tuleski, M. J.; Takata, S. Y.; Ranzi, C. C. C.; Saruhashi, S. Y. & Spadoni, B. (2001). Emprego do questionário CAGE para detecção de transtornos de uso de álcool em prontosocorro. Revista da Associação Médica Brasileira, 47 (1), Peuker, A. C.; Fogaça, J. & Bizarro, L. (2006). Expectativas e beber problemático entre universitários. Psicologia: teoria e pesquisa. 22 (2), Picolotto, E. et al. (2010). Prevalência e fatores associados com o consumo e substâncias psicoativas por acadêmicos de enfermagem da Universidade de Passo Fundo. Ciência e Saúde Coletiva, 15 (3), , 11 Siga-nos em
12 Romera, L. A. (2008). Juventude, lazer e uso abusivo de álcool. Disponível em: < http: // www. Bibliotecadigital.unicamp.br/document/code=vtls >. Acesso em 20 maio Scielo. (2013). CAGE e grupos em vulnerabilidade. (Pagina da web: Pesquisa realizada em 25 de Maio de 2013). Silva, L. V. E. R.; Malbergier, A.; Stempliuk, V. A. & Andrade, A. G. (2006). Fatores associados ao consumo de álcool e drogas entre estudantes universitários. Revista de Saúde Pública, 40 (2), Stempliuk, V. De A. et al. (2005). Comparative study of drug use among undergraduate studentes at the University of São Paulo, São Paulo campus in 1996 and Revista Brasileira Psiquiatria, 2 (3), Triandis, H. C. (1996). The psychological measurement of cultural syndromes. American Psychologist, 51, Trianis, H. C.; Mccusker, C.; Betancourt, H.; Iwao, S.; Leung, K.; Salazar, J. M. ; Setiadi, B.; Sinha, B. P.; Touzard, H.; Zaleski, Z. (1993). Na etic-emic analysis of individualism and collectivism. Journal of cross-cultural psychology, 24 (3), Van de Vijver, F.; Leung, K. (1987). Methods and data analysis for cross-cultural research. Thousand Oaks, CA: Sage Publications. Wagner, G. A. & Andrade, A. G. (2008). Uso de álcool, tabaco e outras drogas entre estudantes brasileiros. Revista Psiquiatria Clinica, 35, Siga-nos em
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