A QUESTÃO DE GÊNERO NAS POLITICAS PUBLICAS: UMA ANALISE DAS MULHERES AGRICULTORAS NO MUNICÍPIO DE LAGOA SECA - PB

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1 2 A QUESTÃO DE GÊNERO NAS POLITICAS PUBLICAS: UMA ANALISE DAS MULHERES AGRICULTORAS NO MUNICÍPIO DE LAGOA SECA - PB Poliana Rossângela de Oliveira Melo-UEPB Yane Carla Silva dos Santos-UEPB Adália de Sá Costa-UEPB 1-INTRODUÇÃO Considerando que a questão de gênero estuda as relações entre homens e mulheres, bem como os papéis que esses sujeitos desempenham na sociedade o presente trabalho abordará como se constroem essas relações, como também procurou analisar a acessibilidade da mulher agricultora as informações sobre os direitos no que se refere a previdência social. O homem apesar das diversas mudanças sociais e das conquistas femininas, exerce uma relação de superioridade para com a mulher, uma vez que ela é submetida a salários menores, a tratamentos diferenciados, entre outros. Apesar das mudanças sociais ainda existe uma diferença considerável no reconhecimento da mulher perante algumas instancias sociais. O estudo de gênero e sua influencia na vida de mulheres agricultoras de Lagoa Seca se faz necessário pelo fato de que elas são vistas e tratadas de forma diferente tanto no que se refere a sua posição familiar como no momento em que vão usufruir dos seus direitos, como aposentadoria, por exemplo. A questão de gênero apesar de ser por muitos considerado um tema irrelevante, ainda mostra-se presente na vida dessas mulheres, pois muitas vezes elas não reconhecem que estão sendo privadas dos direitos que lhe são garantidos legalmente e geralmente não percebem, que são tratadas de formas diferenciadas. No decorrer do trabalho foi possível identificar que elas se posicionam como ajudantes do marido, muito embora se intitulem como agricultoras, quando argüidas sobre a sua função na agricultura, elas respondem: ajudo o meu marido, não se reconhecem como agricultoras, embora faça tanto quanto eles. Assim, é perceptível a

2 3 subordinação das mulheres em relação a seus maridos tornando-se possível observar a relação de poder existente nessa questão. Considerando o exposto, o estudo em foco tem como ponto principal de discussão a acessibilidade da mulher agricultora de Lagoa Seca as informações previdenciárias, procurando identificar a influência das relações de gênero nessa questão. 2 SEGURIDADE SOCIAL, UMA BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA O regime protetivo da Seguridade Social emergiu devido às lutas dos trabalhadores por condições melhores de vida e de trabalho. Segundo Ivan Kertzman (2009 p. 37), as primeiras normas protetivas editadas tiveram caráter eminentemente assistencial. Com a edição do Poor Relief Act (Lei dos Pobres) em 1601 na Inglaterra, são incluídos a previdência os primeiros auxílios e socorros públicos aos necessitados. Todavia, segundo a visão previdenciária: o primeiro ordenamento legal foi editado na Alemanha, por Otto Von Bismarck, em 1883, com a instituição do seguro-doença. No ano seguinte, foi criada a cobertura compulsória para os acidentes de trabalho. Neste mesmo país, em 1889, foi criado o seguro de invalidez e velhice. Foi a primeira vez que o Estado ficou responsável pela organização e gestão de um benefício por contribuições recolhidas compulsoriamente (...). (KERTZMAN, 2009, P.37) Posteriormente ao que foi realizado pela Alemanha, outros países europeus editaram suas leis de proteção social, sendo, contudo, o México o primeiro a incluir o tema previdenciário a sua constituição,em 1917, e logo depois a constituição alemã de Weimar (1919). Após 1929, os EUA influenciados pelo Walfare State (Estado de bem estar social), adotaram uma política de maior intervenção do Estado na economia, sendo a partir daí atribuição dele, a responsabilidade de organizar os diversos setores sociais, incluindo a previdência social.

3 4 No Brasil, o seguro Social teve seu início com a organização privada, passando lentamente para o Estado através de políticas públicas intervencionistas. Todavia, o trabalhador rural brasileiro teve a sua inclusão na previdência Social em 1971, após a criação do FUNREAL pela Lei complementar 11/71¹, se encaixando na previdência social como segurado especial, pois essa é uma categoria diferenciada das demais, uma vez que sua renda não se dá de forma continuada e uniforme, as contribuições desses segurados se darão por uma alíquota calculada em cima do resultado da comercialização da sua produção, (art. 195, 8º, regulamentado pela lei 8.213/91), pois a sua renda é obtida através da comercialização da sua produção, vale ressaltar que esses trabalhadores são os que se encontra em regime de economia familiar. Não restam duvidas de que o regime de segurado especial da previdência rural é inovador ao dar condições para que os trabalhadores rurais tenham o direito à aposentadoria sem a necessidade de contribuição prévia. No entanto, é importante destacar que a equidade entre homens e mulheres não se faz presente. Pensando na necessidade urgente de possibilitar condições para que as mulheres rurais tenham o acesso facilitado ao direito à aposentadoria, é necessário que as relações de gênero sejam indagadas no espaço doméstico, no espaço do trabalho e principalmente junto às organizações governamentais, para que providências sejam tomadas visando à simplificação dos procedimentos burocráticos de modo a facilitar e ampliar o acesso das mulheres rurais aos benefícios previdenciários rurais. (JORGE e ZIMMERMANN, 2008, p.60) 3 O CONCEITO DE GÊNERO NA EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE O Termo Gênero foi um conceito construído socialmente buscando compreender as relações estabelecidas entre os homens e as mulheres, os papéis que cada um assume na sociedade e as relações de poder estabelecidas entre eles. Gênero deve ser visto como elemento constitutivo das relações sociais, baseadas em diferenças percebidas entre os sexos, e como sendo um modo básico de significar relações de poder (Scott, 1990, p.20).

4 5 O organismo do macho é diferente do da fêmea. Essa diferença natural também marca o desenvolvimento da espécie humana. Para perpetuar a espécie, os homens e as mulheres foram criando uma relação de convivência permanente e constante. Surgiu com o desenvolvimento da espécie humana, a sociedade humana. A mesma é histórica, muda conforme o padrão de desenvolvimento da produção, dos valores e normas sociais. Assim, desde que o homem começou a produzir seus alimentos, nas sociedades agrícolas do período neolítico (entre a anos atrás), começaram a definir papéis para os homens e para as mulheres. Nas sociedades agrícolas já havia a divisão sexual do trabalho, marcada desde sempre pela capacidade reprodutora da mulher, o fato de gerar o filho e de amamentá-lo. O aprendizado da atividade de cuidar foi sendo desenvolvido como uma tarefa da mulher, embora ela também participasse do trabalho do cultivo e da criação de animais. A função de reprodutora da espécie, que cabe à mulher, favoreceu a sua subordinação ao homem. A mulher foi sendo considerada mais frágil e incapaz para assumir a direção e chefia do grupo familiar. O homem, associado à idéia de autoridade devido a sua força física e poder de mando, assumiu o poder dentro da sociedade. Assim, surgiram as sociedades patriarcais, fundadas no poder do homem, do chefe de família. A idéia de posse dos bens e a garantia da herança dela para as gerações futuras levaram o homem a interessar-se pela paternidade. Assim, a sexualidade da mulher foi sendo cada vez mais submetida aos interesses do homem, tanto no repasse dos bens materiais, através da herança, como na reprodução da sua linhagem. A mulher passou a ser do homem, como forma dele perpetuar-se através da descendência. A função da mulher foi sendo restrita ao mundo doméstico, submissa ao homem. As sociedades patriarcais permaneceram ao longo dos tempos, mesmo na sociedade industrial. Porém, nas sociedades industriais o mundo do trabalho se divide do mundo doméstico. As famílias multigeracionais vão desaparecendo e forma-se a família nuclear (pai, mãe e filhos). Permanece o poder patriarcal na família, mas a mulher das camadas populares foi submetida ao trabalho fabril.

5 6 No século XVIII e XIX o abandono do lar pelas mães que trabalhavam nas fábricas levou a sérias conseqüências para a vida das crianças. A desestruturação dos laços familiar, das camadas trabalhadoras e os vícios decorrentes do ambiente de trabalho promíscuo fez crescer os conflitos sociais. A revolução industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo da fábrica, separou o trabalho doméstico do trabalho remunerado fora do lar. A mulher foi incorporada subalternamente ao trabalho fabril. Em fases de ampliação da produção se incorporava a mão de obra feminina junto à masculina, nas fases de crise substituía-se o trabalho masculino pelo trabalho da mulher, porque o trabalho da mulher era mais barato. As lutas entre homens e mulheres trabalhadoras estão presentes em todo o processo da revolução industrial. Os homens substituídos pelas mulheres na produção fabril acusavam-nas de roubarem seus postos de trabalho. A luta contra o sistema capitalista de produção aparecia permeada pela questão de gênero. A questão de gênero colocava-se como um ponto de impasse na consciência de classe do trabalhador. Assim, nasceu a luta das mulheres por melhores condições de trabalho. Já no século XIX havia movimento de mulheres reivindicando direitos trabalhistas, igualdade de jornada de trabalho para homens e mulheres e o direito de voto. Ao ser incorporado ao mundo do trabalho fabril a mulher passou a ter uma dupla jornada de trabalho. A ela cabia cuidar da prole, dos afazeres domésticos e também do trabalho remunerado. As mulheres pobres sempre trabalharam. A remuneração do trabalho da mulher sempre foi inferior ao do homem. A dificuldade de cuidar da prole levou as mulheres a reivindicarem por escolas, creches e pelo direito da maternidade. Na sociedade capitalista persistiu o argumento da diferença biológica como base para a desigualdade entre homens e mulheres. As mulheres eram vistas como menos capazes que os homens. Na sociedade capitalista o direito de propriedade passou a ser o ponto central, assim, a origem da prole passou a ser controlada de forma mais rigorosa, levando a desenvolver uma série de restrições a sexualidade da mulher. Cada vez mais o corpo da mulher pertencia ao homem, seu marido e senhor. O adultério era crime gravíssimo, pois colocava em perigo a legitimidade da prole como herdeira da propriedade do homem.

6 7 No século XX as mulheres começaram uma luta organizada em defesa de seus direitos. A luta das mulheres contra as formas de opressão a que eram submetidas foi denominada de feminismo e a organização das mulheres em prol de melhorias na infraestrutura social foi conhecida como movimento de mulheres. A luta feminina também tem divisões dentro dela. Os valores morais impostos às mulheres durante muito tempo dificultaram a luta pelo direito de igualdade. As mulheres que assumiram o movimento feminista foram vistas como "mal amadas" e discriminadas pelos homens e também pelas mulheres que aceitavam o seu papel de submissas na sociedade patriarcal. A luta feminina é uma busca de construir novos valores sociais, nova moral e nova cultura. É uma luta pela democracia, que deve nascer da igualdade entre homens e mulheres e evoluir para a igualdade entre todos os homens, suprimindo as desigualdades de classe. Após a década de 1940 cresceu a incorporação da força de trabalho feminina no mercado de trabalho, havendo uma diversificação do tipo de ocupações assumidas pelas mulheres. Porém, no Brasil, foi na década de 1970 que a mulher passou a ingressar de forma mais acentuada no mercado de trabalho. A mulher ainda ocupa as atividades relacionadas aos serviços de cuidar (nos hospitais, a maioria das mulheres são enfermeiras e atendentes, são professoras, educadoras em creches), serviços domésticos (ser doméstica), comerciárias e uma pequena parcela na indústria e na agricultura. No final dos anos 1970 surgem movimentos sindicais e movimentos feministas no Brasil. A desigualdade de classe juntou os dois sexos na luta por melhores condições de vida. O movimento sindical começou a assumir a luta pelos direitos da mulher. Na década de 1980, quando nasceu a CUT, a bandeira das mulheres ganhou mais visibilidade dentro do movimento sindical. Surgiu na década de 1980 a Comissão Nacional da Mulher Trabalhadora, na CUT. A luta pela democratização das relações de gênero persistiu e com a Constituição Federal de 1988 a mulher conquistou a igualdade jurídica. O homem deixou de ser o chefe da família e a mulher passou a ser considerada um ser tão capaz quanto o homem. Na década de 1990, no Brasil, a classe trabalhadora enfrentou o problema da desestruturação do mercado de trabalho, da redução do salário e da precarização do emprego. As mulheres são as mais atingidas pela precarização do trabalho e pela gravidade da falta de investimentos em equipamentos sociais (creches, escolas, hospitais).

7 8 Embora sejam mais empregáveis que os homens, isso decorre da persistente desigualdade da remuneração do trabalho da mulher. A mulher passou a ter um nível educacional igual e às vezes até superior ao do homem, porque como enfrenta o preconceito no mundo do trabalho, ela deve se mostrar mais preparada e com maior escolarização para ocupar cargos que ainda são subalternos. Os critérios de contratação das mulheres no mundo do trabalho estão impregnados pela imagem da mulher construída pela mídia e colocada como padrão de beleza. O empregador ainda busca a moça de "boa aparência". Assim, as mulheres sofrem dupla pressão no mercado de trabalho, a exigência de qualificação profissional e da aparência física. O assédio sexual ainda é uma realidade para a mulher no mundo do trabalho, isso decorre da própria cultura patriarcal que foi colocando o homem como o senhor do corpo da mulher. Apesar de tantas dificuldades as mulheres conquistaram um espaço de respeito dentro da sociedade. As relações ainda não são de igualdade e harmonia entre o gênero feminino e o masculino. O homem ainda atribui à mulher a dupla jornada, já que o lar é sua responsabilidade, mas muitos valores sobre as mulheres já estão mudando. O homem também está em conflito com o papel que foi construído socialmente para ele, hoje ser homem não é nada fácil, pois as mulheres passaram a exigir dele um novo comportamento que ele ainda está construindo. Quando a igualdade de gênero se coloca, cresce o espaço da democracia dentro da espécie humana. A democratização efetiva da sociedade humana passa pela discussão das relações de gênero, neste sentido a luta das mulheres não está relacionada apenas aos seus interesses imediatos, mas aos interesses gerais da humanidade. 4 A ACESSIBILIDADE DE MULHERES AGRICULTORAS DE LAGOA SECA A INFORMÇÕES PREVIDÊNCIÁRIAS E BENEFÍCIOS A presente pesquisa que teve como foco do estudo as mulheres agricultoras que fazem parte do sindicato dos trabalhadores rurais de lagoa Seca. Procurou-se buscar informações importantes referentes às dificuldades encontradas por elas enquanto cidadãs de direito, como também identificar as diferenças relacionadas à questão do

8 9 gênero no seu cotidiano. Vale ressaltar que o estudo não se limitou apenas a vida das agricultoras, mas também das mulheres que compõe a direção do sindicato. A diretoria do sindicato dos trabalhadores Rurais de Lagoa Seca é composta por 18 (dezoito) membros, sendo oito mulheres e dez homens. Quanto ao número de pessoas sindicalizadas atualmente conta com 7.000, tendo aproximadamente 50% de mulheres. Através dos dados coletados, foi possível constatar que na composição da direção sindical há uma predominância masculina, no entanto, no que se refere ao número de sindicalizados há uma paridade, essa realidade demonstra um avanço feminino no que se refere à ocupação de cargos na sociedade, como também ao número de mulheres sindicalizadas, tendo em vista que se encontram momentaneamente em patamar de igualdade com o sexo oposto. As informações foram obtidas através de entrevista realizada com um membro da diretoria do sindicato. Através dos resultados obtidos na pesquisa realizada, foi possível constatar uma série de dificuldades encontradas pelas mulheres no momento de obter sua aposentadoria como agricultora. Inicialmente foi identificada a deficiência na obtenção da documentação exigida, para conseguir o benefício: comprovante de agricultora (INCRA), ficha escolar onde ela seja identificada como agricultora, título de eleitor também cadastrado como agricultora, nota fiscal da compra de algum equipamento ou insumos utilizados na agricultura, ou qualquer outro documento que comprove a sua atividade de agricultora. Segundo depoimento de um do entrevistado, é claro a diferença no momento de conseguir o benefício da aposentaria, tendo em vista que muitas vezes o homem é quem se preocupa em ter toda a sua documentação como agricultor, pois, elas na maioria dos casos, se intitulam domésticas ou dependentes do marido, deixando muitas vezes o título de agricultora de lado. O número de indeferimento de benefício é bem maior para o sexo feminino do que para o masculino. Procurando amenizar essa situação o sindicato as orientam a se inscreverem na previdência e organizarem a documentação com antecedência. No que e refere à divulgação e orientação dos direitos previdenciários dessas mulheres, são realizadas conferências, reuniões e programa na rádio local. O programa de rádio chama-se Informativo Sindical e é transmitido das 14h00min ás 14h30min, tendo 30

9 10 minutos diários de segunda a sexta feira para transmitir informações previdenciárias para todos os agricultores (as) de Lagoa Seca. Entretanto, quando a mulher não consegue a aposentadoria o sindicato orienta para que ela recorra à justiça e se dispõe a ajudá-la no que for necessário. Através da pesquisa realizada com as mulheres, foi possível detectar durante as entrevistas que as mesmas se intitulavam agricultoras, mas quando as perguntas não eram mais a respeito da sua profissão, referiam-se a sua função na agricultura, elas se colocavam como ajudante do marido, colocando-se em um patamar de submissão em relação ao marido, esses, no entanto as vêem como agricultoras, todavia, também as denominam ajudantes. Entretanto, essas mulheres passaram suas vidas quase que completas na agricultura familiar, exercendo a função de agricultoras. A maioria das mulheres recebe bolsa família, mas nem sempre conseguem aposentar-se ou encontram facilidade para se aposentar. Fazendo uma analogia ao homem, as dificuldades são incomparáveis. Segundo um dos depoimentos obtido a respeito da organização feminina na luta por seus direitos, foi relatado que a luta foi grande, para que hoje elas procurem ser associadas ao sindicato, e que através do mesmo encontram informações e orientações quando necessário. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Através do exposto, foi possível constatar que as diferenças de gênero é algo ainda presente na vida dessas mulheres de modo que chegam a perder a sua identidade enquanto agricultora passando a exercer uma relação de submissão com seus maridos, pois estes enquanto chefes de família as identificam como donas de casa, ajudantes, entre outros. Apesar dos grandes avanços femininos e das conquistas por espaços das mesmas no mercado de trabalho e em outros âmbitos sociais, ainda é considerável a diferença no tratamento do homem em relação ao da mulher, e essa, é claramente observada nessa pesquisa de modo que as mulheres entrevistadas perdem um pouco da sua identidade. Todavia, no sindicato a mulher já tem um espaço bem elevado, e quanto ao índice de sindicalização das mulheres nesse município é praticamente igual a dos

10 11 homens, no entanto, se faz necessário maior atenção para a conscientização sobre os lugares que podem ocupar na sociedade e que homens e mulheres em algumas instancias tem os mesmos direitos e deveres. REFERÊNCIAS BESSA, Karla Adriana Martins (ORG). Trajetórias do Gênero, masculinidades... Cadernos PAGU. Núcleo de Estudos de Gênero. UNICAMP. Campinas, São Paulo KERTZMAN, Ivan. Curso prático de direito previdenciário.salvador-bahia: edt: podivm,2009. Cap 1, p.37. JORGE ZIMMERMANN, Amanda Lacerda e Clóvis. Relações de gênero e acesso às políticas de previdência social rural em uma comunidade remanescente de quilombos: o caso da comunidade do agreste em São João da Ponte, Mina Gerais. Minas Gerais, vol 2, n 1, p.60, Jan, KERTZMAN, Ivan. Curso prático de direito previdenciário. Salvador-Bahia: edt: podivm,2009. Cap 1, p.37. MURARO, Rose Marie. Sexualidade da mulher brasileira. Corpo e Classe social no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 1983 SCOTT,Joan W. El gênero una categoria util para el analisis histórico.in: AMELANG,Jameset NASH, Mary(eds.) História y Género. La Mujeles en la Europa ModernayConteporanea.Valência: Edicions Alfons El Magnaion,1990.

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