EDSON MINORU NAKANO. Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina para a obtenção do título de Mestre em Ciências

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EDSON MINORU NAKANO. Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina para a obtenção do título de Mestre em Ciências"

Transcrição

1 EDSON MINORU NAKANO AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA: COMPARAÇÃO ENTRE SEQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COM MÚLTIPLAS APNEIAS E SEQUÊNCIA SEM PAUSA RESPIRATÓRIA E COM NÚMERO ELEVADO DE EXCITAÇÕES Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina para a obtenção do título de Mestre em Ciências Orientador: Prof. Dr. Antonio Barbieri Co-orientador: Prof. Dr. David Carlos Shigueoka SÃO PAULO 2009

2 Nakano, Edson Minoru Avaliação da função ventricular esquerda: comparação entre sequência de ressonância magnética com múltiplas apneias e sequência sem pausa respiratória e com número elevado de excitações / Edson Minoru Nakano. -- São Paulo, xiv, 71f. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Programa de Pós-graduação em Radiologia e Ciências Radiológicas. Título em inglês: Left ventricular function assessment: comparison between magnetic resonance sequence with multiple apneas and sequence without respiratory pause and with elevated number of excitations. 1. Coração. 2. Função ventricular. 3. Testes de função cardíaca. 4. Imagem por ressonância magnética. 5. Técnicas de diagnóstico cardiovascular.

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Chefe do Departamento: Prof. Dr. Sergio Ajzen Coordenador da Pós-graduação: Prof. Dr. Giuseppe D Ippolito iii

4 À Maria Assunta, Juliana Mary e Henrique Ryu, pelo carinho, compreensão e inspiração para os meus projetos. Aos meus pais, Takayuki e Naomi, pelo incentivo e apoio incondicional. Aos meus avós, Takao e Masano, pelo exemplo e formação profissional. iv

5 Agradecimentos Ao Prof. Dr. Antonio Barbieri, pela orientação científica. Ao Prof. Dr. David Carlos Shigueoka, pelo auxílio e encorajamento nas diversas etapas deste trabalho. tese. Ao Dr. Gilberto Szarf, pela sugestão do tema, leitura das imagens e revisão da Ao Dr. Rogério Zaia Pinetti, pela leitura das imagens. Ao Dr. Paulo Roberto Schvartzman, pelos ensinamentos iniciais sobre a ressonância magnética cardíaca. Ao Prof. Dr. Renato de Nova Friburgo Caggiano, pelos ensinamentos constantes. Ao Prof. Dr. Artur da Rocha Corrêa Fernandes, pelos conselhos sempre ponderados. À Dra. Leda Uemura, pela simplicidade, simpatia e incentivo ao crescimento profissional. Aos técnicos e biomédicos do laboratório Diagnósticos da América, pela ajuda na realização dos exames. Aos demais colegas do laboratório Diagnósticos da América, pela amizade, apoio e dedicação profissional. Aos voluntários que participaram desta tese, pela disponibilidade e colaboração. Aos meus irmãos, Massami e Wataru, que, direta ou indiretamente, têm ajudado nas minhas conquistas. Ao Prof. Dr. Henrique Lederman, pela possibilidade de retorno a esta Instituição. Ao Prof. Dr. Antonio Carlos Camargo Carvalho, por ter aberto as portas da Disciplina de Cardiologia da EPM/UNIFESP e pelo exemplo de médico, professor e pesquisador. Aos profissionais da Disciplina de Cardiologia, pelos novos conhecimentos na especialidade. v

6 Ao Sr. Marcos Maeda e á Sra. Adriana Sañudo pela orientação estatística. À Profa. Magali Crescini, pela revisão gramatical. Ao Sr. Carlos Alberto de Assis e á Profa. Andrea Puchnick, pela formatação desta tese. Aos amigos José Eduardo Mourão, Danilo Sales e Alberto Leão, pelo amparo, parceria e cooperação. Ao Prof. Dr. Sergio Ajzen e ao Prof. Dr. Giuseppe D Ippolito, pelo exemplo acadêmico. Às secretárias, Patrícia Bonomo e Marina André da Silva, pelo cuidado de minhas agendas. Ao laboratório Diagnósticos da América, pela disponibilidade dos equipamentos. vi

7 Sumário Dedicatória... Agradecimentos... Listas... Resumo... iv v ix xiv 1 INTRODUÇÃO Objetivo REVISÃO DA LITERATURA Ressonância magnética Ressonância magnética cardíaca Função sistólica do ventrículo esquerdo Avaliação da função sistólica do ventrículo esquerdo por meio da ressonância magnética Número de excitações Artefatos de movimentos MÉTODOS Casuística Equipamentos Técnica de exame Análise das imagens Análise estatística RESULTADOS Qualidade das imagens Correlação e concordância intraobservador entre a sequência padrão e com 3 NEX para mensuração de volumes e massa ventricular esquerda Correlação e concordância interobservador na mensuração de volumes e vii

8 massa ventricular esquerda pela sequência com 3 NEX Correlação e concordância interobservador na mensuração de volumes e massa ventricular esquerda pela sequência padrão DISCUSSÃO CONCLUSÃO ANEXOS REFERÊNCIAS Abstract Bibliografia consultada viii

9 Lista de figuras Figura 1 Programação para a obtenção dos cortes no eixo curto do VE... 9 Figura 2 Método de Simpson para cálculo dos volumes ventriculares... 9 Figura 3 Imagens no eixo curto do terço médio do VE, ao final da diástole e da sístole, onde estão delineados os limites da cavidade ventricular Figura 4 Artefatos de movimentos Figura 5 Sequências TRUE FISP no plano das 4 câmaras, três câmaras e duas câmaras Figura 6 Programação dos cortes, no eixo curto do VE, ortogonais ao septo Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Imagens de cine-rm, em um corte no eixo curto do VE, obtidas por meio da sequência com 3 NEX sem artefatos de movimentos Imagens de cine-rm, em um corte no eixo curto do VE, obtidas por meio da sequência com 3 NEX com artefatos de movimentos Estação de trabalho onde foram selecionadas as imagens correspondentes ao final da sístole e da diástole, e delineados os limites do endocárdio e epicárdio Teste do Sinal e gráficos de Bland-Altman para fração de ejeção, volume diastólico final, volume sistólico final, volume ejetivo e massa do ventrículo esquerdo, obtidas pelo observador 1, por meio da sequência padrão e com 3 NEX Teste do Sinal e gráficos de Bland-Altman para fração de ejeção, volume diastólico final, volume sistólico final, volume ejetivo e massa do ventrículo esquerdo, obtidas pelo observador 3, por meio da sequência padrão e com 3 NEX Teste do Sinal e gráficos de Bland-Altman para fração de ejeção, volume diastólico final, volume sistólico final, volume ejetivo e massa do ventrículo esquerdo, obtidas pelo observador 2, por meio da sequência padrão e com 3 NEX ix

10 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Teste do Sinal e gráficos de Bland-Altman para fração de ejeção, volume diastólico final, volume sistólico final, volume ejetivo e massa do ventrículo esquerdo, obtidos pelos observadores 1 e 2, por meio da sequência com 3 NEX Teste do Sinal e gráficos de Bland-Altman para fração de ejeção, volume diastólico final, volume sistólico final, volume ejetivo e massa do ventrículo esquerdo, obtidos pelos observadores 2 e 3, por meio da sequência com 3 NEX Teste do Sinal e gráficos de Bland-Altman para fração de ejeção, volume diastólico final, volume sistólico final, volume ejetivo e massa do ventrículo esquerdo, obtidos pelos observadores 1 e 3, por meio da sequência com 3 NEX Teste do Sinal e gráficos de Bland-Altman para fração de ejeção, volume diastólico final, volume sistólico final, volume ejetivo e massa do ventrículo esquerdo, obtidas por meio da sequência padrão, pelos observadores 1 e Teste do Sinal e gráficos de Bland-Altman para fração de ejeção, volume diastólico final, volume sistólico final, volume ejetivo e massa do ventrículo esquerdo, obtidas por meio da sequência padrão, pelos observadores 2 e Teste do Sinal e gráficos de Bland-Altman para fração de ejeção, volume diastólico final, volume sistólico final, volume ejetivo e massa do ventrículo esquerdo, obtidas por meio da sequência padrão, pelos observadores 1 e x

11 Lista de quadros e tabelas Quadro 1 Parâmetros para cálculo da FVE - Equipamento Symphony Quadro 2 Parâmetros para cálculo da FVE - Equipamento Avanto Quadro 3 Categorização do coeficiente de correlação intraclasse Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Correlação entre a sequência padrão e a sequência com 3 NEX para o observador Correlação entre a sequência padrão e a sequência com 3 NEX para o observador Correlação entre a sequência padrão e a sequência com 3 NEX para o observador Variabilidade entre a sequência padrão e sequência com 3 NEX (em %) Tabela 5 Correlação entre os observadores 1 e 2 para sequência com 3 NEX Tabela 6 Correlação entre os observadores 2 e 3 para sequência com 3 NEX Tabela 7 Correlação entre os observadores 1 e 3 para sequência com 3 NEX Tabela 8 Variabilidade entre os observadores para sequência com 3 NEX (em %) Tabela 9 Correlação entre os observadores 1 e 2 para sequência padrão Tabela 10 Correlação entre os observadores 2 e 3 para sequência padrão Tabela 11 Correlação entre os observadores 1 e 3 para sequência padrão Tabela 12 Variabilidade entre os observadores para sequência padrão (em %) xi

12 Lista de abreviaturas e símbolos 1 NEX Uma excitação 3 NEX Três excitações ATP CEP cm 3 DAC DP ECG FE FLASH FSVE FVE g Trifosfato de adenosona Comitê de ética em pesquisa Centímetro cúbico Doença arterial coronária Desvio padrão Eletrocardiograma Fração de ejeção Fast Low Angle Shot Função sistólica do ventrículo esquerdo Função do ventriculo esquerdo grama GRAPPA 2 Generalized Autocalibrating Partially Parallel Acquisition com fator de aceleração dois HASTE IC ICC IRM mm ms mt/m n Half Fourier Acquisition Single Shot Turbo Spin Echo Intervalo de confiança Intraclass correlation coefficient (coeficiente de correlação intraclasse) Imagens por ressonância magnética Milímetro Milissegundo Militesla por metro Número de amostra xii

13 NEX PCr PET RCR RM RMC RSR SPECT T/m/s TC TE TR VDF VE VEJ VPS VSF Número de excitações Fosfocreatina Positron emission tomography (tomografia por emissão de pósitrons) Relação contraste-ruido Ressonância magnética Ressonância magnética cardíaca Relação sinal-ruido Single photon emission computed tomography (tomografia computadorizada por emissão de fóton único) Tesla por metro por segundo Tomografia computadorizada Tempo de eco Tempo de repetição Volume diastólico final Ventrículo esquerdo Volume ejetivo Views per segment (Linhas por segmento) Volume sistólico final xiii

14 Resumo Objetivo: Aferir o desempenho da sequência de ressonância magnética (RM) com três excitações (3 NEX), para a avaliação de volumes e massas ventriculares, em indivíduo com respiração livre, em comparação com uma sequência utilizando mútiplas apnéias. Métodos: Em 32 voluntários sadios, foram comparados os volumes e massas do ventrículo esquerdo (VE), obtidos por meio de duas sequências de RM em modo cine. A primeira, tradicionalmente utilizada e considerada padrão, em apneia e com 1NEX. A segunda, em respiração livre e com elevação do NEX para 3. Três leitores, com diferentes níveis de experiência, testaram a reprodutibilidade e concordância inter e intraobservador. Para a análise estatística foram utilizados o coeficiente de correlação intraclasse, o teste t-pareado, os gráficos de Bland-Altman e o teste do Sinal. Resultados: Observaram-se imagens de qualidade inferior nas sequências com 3 NEX, porém, para leitores experientes e adequadamente treinados, sem prejuízo para o cálculo de volumes e massas ventriculares. Foram possíveis uma ótima correlação e concordância em relação à sequência padrão (em apneia), com coeficiente de correlação intraclasse (ICC) superior a 0,913, níveis descritivos do teste t-pareado superiores a 5, gráficos de Bland-Altman apresentando as diferenças distribuídas aleatoriamente em torno do zero e o teste do sinal com nível descritivo superior a 5. Conclusão: A sequência com 3 NEX apresentou uma ótima reprodutibilidade e concordância em relação à sequência padrão, em apneia, tradicionalmente utilizada. xiv

15 1 INTRODUÇÃO A avaliação acurada da função sistólica do ventrículo esquerdo (FSVE) é de importância fundamental para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de várias doenças cardíacas e extracardíacas (1-4). Essa avaliação pode ser obtida por técnica invasiva, como a cineventriculografia (5), e por outras menos invasivas, como a ecocardiografia (6), ventriculografia com radionuclídeos (7,8), tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT) (9,10) e por emissão de pósitrons (PET) (11), ressonância magnética (RM) computadorizada (TC) (14). (12,13) e, mais recentemente, pela tomografia Dentre elas, na prática diária, utiliza-se mais a ecografia, por ser de menor custo, possuir maior disponibilidade e ser menos invasiva. Apresenta, no entanto, algumas limitações como a janela acústica e a maior dependência do examinador (12). Considera-se a RM, pela avaliação precisa dos volumes ventriculares e sua alta reprodutibilidade, o método atual de referência para o estudo da FSVE (15). Para o cálculo da FSVE pela RM são necessários vários cortes no plano do eixo curto do ventrículo esquerdo (VE), da sua base ao ápice, utilizando-se sequências de Cine Gradiente-Eco. Dentre elas, a empregada habitualmente é a sequência em equilíbrio estável, balanceada e em precessão livre, segmentada e sincronizada com as ondas do eletrocardiograma (ECG) (15, 16). Cada corte é constituído por várias imagens, das diferentes fases do ciclo cardíaco que, em conjunto, permitem uma avaliação de um ciclo pelo modo cine. Adquiridas as imagens, selecionamos, para cada conjunto de imagens, que representa uma posição de corte no eixo curto do VE, aquela que melhor representa o final da diástole e outra que melhor representa o final da sístole. Nelas são delineados os limites do endocárdio e do epicárdio, a fim de que um programa dedicado calcule os volumes, suas relações e a massa do miocárdio (17-19). Para que o cálculo seja fidedigno, são necessárias imagens adequadamente selecionadas, no final da diástole e da sístole. Além disso, essas imagens devem estar livres de artefatos de movimento que as degradam e dificultam a delimitação adequada entre o miocárdio e a cavidade ventricular. Entre os artefatos de movimento mais comuns encontram-se os da respiração e os dos batimentos cardíacos que são

16 2 eliminados, respectivamente, pela apneia e pela sincronização da aquisição das imagens com o ECG (20, 21). Os atuais parâmetros técnicos otimizados para a avaliação da FSVE fazem que a duração da sequência exceda, em algumas situações, o tempo de apneia suportado pelo paciente, principalmente se considerarmos que muitos mostram capacidade reduzida pela doença de base. Crianças também podem apresentar limitação para a realização de apneia. Nessas situações, uma das alternativas é reduzir os artefatos de movimentos respiratórios, encurtando a pausa respiratória. A redução do tempo de aquisição e, consequentemente, da apneia necessária podem ser obtidas diminuindose a resolução espacial e/ou a temporal das imagens. O prejuízo desta prática será na qualidade das imagens e para a definição do final da sístole ventricular (22, 23). Outra possibilidade é a obtenção de imagens com o paciente respirando normalmente, utilizando-se de sequências em tempo real que não necessitam de sincronização com o ECG e nem de apneias (24-28). Porém, são inovações recentes e ainda não amplamente disponíveis. Outra forma de obtenção das imagens com o paciente respirando livremente, sem a utilização de sequências em tempo real, é com o aumento do número de excitações (NEX). Isto reduziria os artefatos de movimento. O fator negativo consiste no aumento da duração da aquisição e na redução da qualidade das imagens, se compararmos com as sequências padrão, em apneia.

17 3 1.1 Objetivos Diante das considerações acima, o intuito deste estudo é: 1) avaliar a reprodutibilidade e a concordância intraobservador dos volumes e massas ventriculares obtidos por meio da seqüência de RM com NEX elevado, em indivíduos sem pausa respiratória, em comparação com a sequência padrão e em apneia; 2) avaliar a reprodutibilidade e a concordância interobservador dos volumes e massas ventriculares obtidos por meio da sequência de RM com NEX elevado.

18 4 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Ressonância magnética A RM, um fenômeno quântico descoberto, em 1937, por Isidor I. Rabi, físico russo naturalizado americano, e estudado em detalhes, de forma independente por Felix Bloch e Edward Purcell, vem-se desenvolvendo com extrema rapidez (29). Esses pesquisadores concluíram que os dipolos de alguns núcleos, ao serem colocados em fortíssimos campos magnéticos, se alinhavam todos na mesma direção e absorviam energias de radiofrequências externas proporcionais á intensidade do campo magnético, passando a um estado de maior energia ou excitado. Ao fazermos cessar o campo magnético, os dipolos tendem a retornar ao seu estado de equilíbrio e alinhamento inicial, com nível de energia mais baixa, por meio da liberação da energia excedente em forma de energia eletromagnética que é passível de ser quantificada. Essas descobertas valeram, em 1944, o prêmio Nobel de Física para Isidor I. Rabi e, em 1952, para Felix Bloch e Edward Purcell. Tais princípios foram, inicialmente, utilizados por físicos e químicos, como ferramenta analítica, no estudo da estrutura molecular e das reações químicas. No início da década de 70, o fenômeno começou a ser manipulado para a obtenção das primeiras imagens. Em 1973, Paul Lateurbur publicou, na revista Nature, sob o título Image formation by induced local interaction; examples employing nuclear magnetic resonance a técnica para obter a localização espacial das energias liberadas pelos núcleos ressonantes (30). Para a localização espacial dos núcleos, foi realizada a combinação do campo magnético mais forte com um mais fraco, formando um gradiente, ao longo da amostra. Assim, recolhendo as ondas eletromagnéticas liberadas de diferentes pontos, foi possível obter a imagem da amostra estudada, no início, em seres vivos pequenos como animais marinhos e frutas. Nos anos seguintes, cresceu rapidamente o desenvolvimento da metodologia para a geração de imagens clínicas. Raymond Damadian fez a junção entre as tecnicas da RM de Lateurbur e da tomografia axial computadorizada de Hounsfield e construiu, em 1975, o primeiro tomógrafo de RM para imagens do cérebro humano. Em 1976, Peter Mansfield finalizou o primeiro equipamento de RM do corpo todo (31).

19 5 Já no princípio da década de 80, começaram a ser publicadas as primeiras imagens por RM com utilidade clínica. As aplicações iniciais foram na área neurológica, voltando-se, principalmente, para o cérebro. Posteriormente, com o desenvolvimento tecnológico e científico, as imagens por ressonância magnética passaram a ser aplicadas a todas as regiões do organismo, tanto para avaliações anatômicas como para estudos funcionais (32). Recentemente, no ano de 2003, os principais responsáveis por esse desenvolvimento, Paul Lauterbur e Peter Mansfield, foram também agraciados com o prêmio Nobel, desta vez em Medicina e Fisiologia. 2.2 Ressonância magnética cardíaca O estudo do coração, por meio da RM, teve início nos meados da década de 80 (33-35). Porém, aplicações atuais só foram possíveis devido aos grandes avanços tecnológicos das duas últimas décadas (36). Como desenvolvimentos tecnológicos podem-se citar: magnetos geradores de altos campos magnéticos, gradientes com excelente desempenho, novas bobinas multicanais que propiciam uma elevada relação sinal-ruído (RSR), melhor sincronização das sequências de RM com as ondas do ECG e diferentes tipos de sequências de pulsos, ultrarrápidas. Além disso, processadores com maior capacidade de armazenamento, velocidade e novos programas para análise de dados também contribuíram para a aplicabilidade deste método para estudo cardíaco. O principal benefício de toda esta evolução tecnológica foi a possibilidade de obtermos imagens livres de artefatos, oriundos dos batimentos cardíacos, dos movimentos respiratórios e do fluxo sanguíneo, mantendo, ainda, a adequada resolução espacial e temporal necessárias ao estudo cardíaco (20). A RM permite imagens multiplanares do coração para a análise da sua anatomia estrutural, morfologia, função ventricular, perfusão, lesões miocárdicas e pericárdicas. Sua aplicabilidade abrange um amplo espectro de doenças cardíacas (37). Como exemplos mais comuns de aplicações da RM cardíaca (RMC), podemos citar: alterações relacionadas à doença arterial coronária (DAC), miocardiopatias e miocardites, doenças do pericárdio, tumores, cardiopatias congênitas e, mais recentemente, pacientes submetidos a tratamentos com células-tronco.

20 6 Na DAC, a RMC permite, em um único exame, de forma esmerada e bastante reprodutível, informações a respeito da viabilidade e perfusão miocárdica, além de volume, massa do miocárdio, contratilidade segmentar e função global dos ventrículos (38-42). Como exemplos de miocardiopatias em que a RMC pode atuar, trazendo informações relevantes para o seu diagnóstico, estratificação de risco e acompanhamento longitudinal, podemos mencionar as miocardiopatias hipertróficas, a miocardiopatia dilatada, a miocardiopatia siderótica, a sarcoidose, a doença de Chagas, a displasia arritmogênica do ventrículo direito e a amiloidose (43-51). Nas doenças do pericárdio, a RMC tem sua importância, possibilitando a avaliação de derrames, espessamentos pericárdicos e alterações funcionais e dinâmicas relacionadas, como constricções e tamponamentos. A vantagem semiológica da RMC de permitir amplo campo de visão pode aqui ser utilizada definindo a exata extensão do comprometimento pericárdico, muitas vezes com comprometimento de estruturas extracardíacas (52, 53). A RMC torna-se particularmente útil nos casos de tumores intracardíacos, determinando a sua exata localização, a sua extensão, a relação com as estruturas ao redor, avaliando o comprometimento funcional e, também, por fornecer dados que estreitam as possibilidades do diagnóstico histológico da massa tumoral. Permite, ainda, a diferenciação de trombos intracavitários, principalmente após o uso de contraste endovenoso além de possibilitar a avaliação do acometimento cardíaco por neoplasias extracardíacas como as de origem pulmonar (49, 54-57). Em pacientes portadores de cardiopatias congênitas, a RM tem um importante papel para controles evolutivos de volumes e funções ventriculares. Pode atuar, também, como método complementar da ecocardiografia. A RM seria indicada para fornecer informações específicas que a ecocardiografia não nos possa fornecer, geralmente relacionadas às estruturas vasculares torácicas como a aorta, artérias e veias pulmonares (58-60). Na avaliação de indivíduos submetidos a terapias com células-tronco, a RM tem possibilitado, de forma acurada, a avaliação evolutiva da função ventricular, a análise das áreas de isquemia e do processo de remodelamento ventricular (61-63).

21 7 Pesquisas com espectroscopia, para a avaliação do metabolismo energético do músculo cardíaco têm sido desenvolvidas. Esses estudos estão sendo executados sobretudo nas miocardiopatias, avaliando o Fósforo-31, que está presente em compostos bioquímicos energéticos, como trifosfato de adenosona (ATP) e fosfocreatina (PCr) (64, 65). 2.3 Função sistólica do ventrículo esquerdo Os volumes do VE e a sua fração de ejeção (FE) são variáveis de extrema importância para o diagnóstico, estratificação de risco, tratamento e acompanhamento de várias doenças cardíacas e extracardíacas. Vários são os métodos de imagem para o seu cálculo como, por exemplo, a ecocardiografia, a cineventriculografia, ventriculografia com radioisótopos, SPECT, PET, RM e, mais recentemente, a TC (14, 66, 67). Na clínica diária, pela sua disponibilidade e relativo baixo custo, a ecocardiografia constitui a modalidade mais utilizada. As imagens são obtidas em tempo real, com grande resolução temporal e espacial. Porém, essa ecocardiografia convencional apresenta reprodutibilidade moderada. Isto se deve, principalmente, à necessidade de uma janela acústica adequada e dificuldade em delimitar os bordos do endocárdio, situações estas que provocam uma maior dependência da habilidade do operador. Além disso, a ecografia tradicional usa algumas fórmulas de suposição geométrica pelo fato de os dados serem coletados por técnicas mono e bidimensionais (68, 69). Para aumentar a qualidade das imagens e a fidedignidade dos dados obtidos pela ecocardiografia convencional, têm-se utilizado novas técnicas como imagens harmônicas (70), técnicas tridimensionais (71) e contrastes intracardíacos (66, 72). Porém, devido ao seu custo, estão pouco disponíveis para o uso rotineiro.

22 8 2.4 Avaliação da função sistólica do ventrículo esquerdo por meio da ressonância magnética Hoje, considera-se a RM o padrão de referência para a avaliação da FSVE (73,74). Constitui um método que, sem a utilização da radiação ionizante, de forma relativamente pouco invasiva, e devido a sua alta reprodutibilidade, permite maior fidedignidade para o diagnóstico, avaliação de tratamentos e nos controles evolutivos de doenças cardíacas e extracardíacas (4). Além disso, nos casos de pesquisas envolvendo massas e volumes ventriculares, sua alta reprodutibilidade possibilita a utilização de uma amostra menor de pacientes para provar diferentes hipóteses, tais como efeitos de drogas e remodelamentos (15, 75), Os principais responsáveis pela elevada reprodutibilidade da RMC são a ausência da limitação da janela acústica, permitindo a avaliação de todo o VE, a possibilidade de uma excelente diferenciação entre o miocárdio e o sangue intraventricular, a menor dependência do operador e a não utilização de fórmulas de suposição geométrica para cálculos de volumes (13). Pelo método de Simpson, o volume da cavidade ventricular pode ser calculado dividindo-se o VE, da sua base até o ápice, em vários cortes paralelos, geralmente no seu eixo curto, perpendiculares a uma linha imaginária que se estende do meio da válvula mitral ao ápice do VE (figura 1).

23 9 Figura 1. Programação para a obtenção dos cortes no eixo curto do VE, da sua base até o ápice, perpendiculares ao septo interventricular. A soma do volume individual de cada corte, que é obtido multiplicando-se a área da cavidade ventricular pela espessura do referido corte, constitui o volume total do VE (figura 2) (76, 77). Figura 2. Método de Simpson para cálculo dos volumes ventriculares. Volume total = soma dos volumes obtidos em cada um dos cortes ou fatias. Volume da fatia = produto da área pela espessura da fatia. (Σ = somatória).

24 10 A área da cavidade ventricular, em cada fatia ou corte, pode ser obtida traçandose os limites do endocárdio, manualmente ou por meio de programas de delineamento automático desses bordos. Os volumes diastólico final (VDF) e sistólico final (VSF) são obtidos selecionando-se, em cada corte, as imagens que melhor representam essas fases do ciclo cardíaco (figura 3). Figura 3. Imagens no eixo curto do terço médio do VE, ao final da diástole e da sístole, onde estão delineados os limites da cavidade ventricular. A massa ventricular é adquirida no ponto máximo da diástole ventricular, pelo mesmo método de Simpson, traçando os contornos do epicárdio para a obtenção do volume cardíaco total. Desse volume, subtrai-se o volume da cavidade ventricular, para obtermos o volume do miocárdio, o qual é multiplicado pela densidade do tecido (1,05 g/cm³). Ou seja, a massa é o resultado da diferença entre o volume total do VE e o volume da sua cavidade (78). As sequências para a avaliação de tamanhos e volumes ventriculares têm sido desenvolvidas desde a segunda metade da década de oitenta (79, 80). Os estudos iniciais utilizavam as sequências gradiente-eco com magnetização transversal incoerente, como a Fast Low Angle Shot (FLASH), com o paciente respirando livremente e com sequências de duração superior a 30 minutos (81, 82). Em 1991, Atkinson e Edelman (83) acrescentaram à sequência FLASH uma técnica de coleta segmentada de dados. As imagens correspondentes a cada corte passaram a ser

25 11 obtidas em uma única apneia e com menos artefatos oriundos dos movimentos respiratórios. Os dados obtidos por essa nova técnica permitiram a avaliação aprimorada da função ventricular, com menor variabilidade interobservador e duração inferior a cinco minutos (20). Com a evolução dos equipamentos e o desenvolvimento de sequências em estado de equilíbrio estável, balanceadas e em precessão livre, como TRUE FISP, FIESTA e BALANCED FFE; as sequências FLASH foram substituídas, devido ao maior contraste proporcionado pela nova sequência. Além disso, essa nova sequência, por propiciar menor tempo de repetição (TR) dos pulsos de radiofrequências, revelou maior velocidade de aquisição, permitindo imagens com pausas respiratórias (apneias) menores que as necessárias para as sequências anteriores (84). Dessa maneira, passou a ser possível a obtenção de imagens, para o cálculo da função ventricular e massas, em aproximadamente dez batimentos cardíacos por corte. Isto equivale, na maioria das vezes, de seis a treze segundos de apneia. O número de cortes necessários varia proporcionalmente ao tamanho do coração. A diminuição do tempo de apneia possibilitou a redução dos artefatos oriundos dos movimentos respiratórios e a melhora, nos indivíduos com dificuldade em manter períodos longos de apneia, da qualidade das imagens. A reprodutibilidade e variabilidade inter e intraobservador foram semelhantes e concordantes com as sequências convencionais originais (85). Equipamentos e sequências mais modernas, algumas associadas a aquisições paralelas, têm permitido a obtenção de imagens de forma ultrarrápida, em tempo real sem a necessidade de apneia ou de forma tridimensional, com todos os cortes sendo adquiridos em uma única apneia. Os resultados têm sido concordantes com a (24, 28, sequência tradicional previamente descrita 86-90).No entanto,tais opções necessitam de magnetos melhor equipados e mais caros. A técnica atualmente mais utilizada e considerada padrão consiste em vários cortes no plano do eixo curto do VE, sendo cada um obtido em uma apneia e o VE avaliado do sulco atrioventricular até o seu ápice. Obtêm-se com sequência em estado de equilíbrio estável, balanceada e em precessão livre, segmentada e sincronizada com as ondas do ECG. Este estudo, com adequada definição dos limites do endocárdio, alta resolução temporal e espacial, forma as bases para a alta precisão e reprodutibilidade dos parâmetros cardiodinâmicos obtidos por meio da RM (13).

26 Número de excitações Para a geração de imagens por RM (IRM) de qualidade, sensíveis a alterações patológicas e de valor diagnóstico, vários fatores precisam ser trabalhados e ajustados. Os principais são: a RSR, a relação contraste-ruído (RCR), a resolução espacial, a resolução temporal e o tempo de exame que se inter-relacionam de formas variadas. Idealmente, uma imagem deve possuir uma elevada RSR e RCR, mantendo uma ótima resolução espacial e temporal, além de ser adquirida num tempo bastante curto. No entanto, a melhora de um fator inevitavelmente piora o outro, por isso, a otimização da qualidade de imagem, dependendo da área a ser examinada, da condição do paciente e da investigação clínica torna-se de fundamental importância. Dentre todos os fatores citados, a RSR representa um dos mais importantes para a formação de IRM. Uma elevada RSR pode ser trocada por uma maior resolução espacial, resolução de contraste ou tempo de escaneamento mais rápido (91, 92). A RSR corresponde à proporção entre amplitude do sinal recebido e a amplitude do ruído de fundo. O ruído é constante e depende da constituição física do paciente, da área em exame e do ruído intrínseco do sistema. O sinal é a voltagem elétrica gerada pelos átomos de hidrogênio e vai ser o responsável pela criação das imagens de que precisamos. Ao contrário do ruído, o sinal não ocorre ao acaso, porém, sempre no mesmo lugar, de forma cumulativa e, assim, pode ser alterado. O aumento do sinal aumenta a RSR e, ao contrário, a sua redução, a queda da RSR (93). A RSR pode ser melhorada de vários modos como: uso de bobinas apropriadas, redução da largura das bandas de recepção, maior ângulo de inclinação ( Flip Angle ), tempo de repetição (TR) longo, tempo de eco (TE) mais curto e tamanho do vóxel maior. Uma outra maneira de melhorar a RSR consiste no uso da média de sinais, conseguida aumentando-se o número de excitações ou NEX. Este é o número de repetições ou acumulações dos dados registrados, ou seja, o número de vezes em que os sinais e ruídos são colhidos e armazenados nas linhas do espaço K. Chama-se espaço K uma área em que são armazenados os dados até que o exame termine e a imagem seja formada (94).

27 13 Quanto maior o NEX, maior será a quantidade de dados armazenados. Como o sinal não é randômico, ocorrerá a sua soma e um aumento proporcional da amplitude do sinal com o aumento do NEX. Já o ruído, pelo fato de ser aleatório, não aumenta proporcionalmente ao sinal. O resultado é o aumento da RSR. Como o ruído é captado juntamente com o sinal, ao dobrarmos o NEX não conseguimos duplicar a RSR. O incremento desta RSR é de aproximadamente 40% (raiz quadrada de 2 = 1,4 vezes). Entretanto, a duração da sequência será exatamente o dobro, pois é necessária a coleta dos dados em duplicidade. 2.6 Artefatos de movimentos Todas as IRM estão sujeitas a algum tipo e grau de artefatos que degradam as imagens. Alguns deles são inerentes ao método e outros relacionados ao paciente. Podemos citar, como artefatos relacionados ao paciente, aqueles decorrentes de movimentos. Muitos deles são fisiológicos, como batimentos cardíacos, peristaltismos intestinais e movimentos respiratórios. Esses movimentos, assim como os não fisiológicos, induzem à formação de imagens fantasmas, borradas e turvas. Isto se deve a mapeamento, preenchimento e armazenamento incorreto de dados no espaço K (36). Para o estudo cardíaco, os dois principais artefatos relacionados a movimentos são os decorrentes de batimentos cardíacos e movimentos respiratórios (figura 4). Os primeiros são corrigidos sincronizando-se a aquisição de dados com os batimentos cardíacos por meio de um ECG. Os artefatos de origem respiratória podem ser contornados, solicitando apneia ao paciente ou também por dispositivos de sincronização e compensação respiratória (95).

28 14 Figura 4. Artefatos de movimentos. A) Imagem do eixo curto do VE livre de artefatos. B) Imagem do eixo curto do VE demonstrando indefinição dos contornos da cavidade ventricular devido a artefatos de movimentos. Outra forma de reduzir os artefatos respiratórios é a elevação do NEX que aumenta o número de vezes em que os dados são coletados e contribui para a obtenção de médias do sinal. Como os artefatos originários dos movimentos respiratórios, considerados aqui como ruídos, apresentam uma natureza randômica, ocorre sua menor participação nas médias de sinal e, consequentemente, a redução das imagens fantasmas e borradas (91).

29 15 3 MÉTODOS 3.1 Casuística Estudo prospectivo, em voluntários humanos, realizado entre maio de 2006 a fevereiro de 2008, com as aquisições das imagens no laboratório Diagnóstico da América, na cidade de São Paulo. Fizeram parte do estudo 32 indivíduos com idades entre 23 e 48 anos (média 32,4 anos), 17 homens, convocados por meio de convite verbal, efetuado pelo próprio pesquisador (anexo 1). Como critério de elegibilidade, os selecionados tinham de ser adultos assintomáticos, saudáveis e sem antecedentes pessoais de doença cardíaca ou pulmonar. Os critérios de exclusão foram: antecedentes pessoais de doença cardíaca e pulmonar, além de contraindicações gerais a exame de RM como claustrofobia, uso de marcapasso, de clipes de aneurisma cerebral e de implantes cocleares. O projeto de pesquisa foi submetido, analisado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo/ Hospital São Paulo (CEP 0214/06 anexo 2). O termo de consentimento livre e esclarecido (anexo 3) foi assinado pelos participantes, após a leitura de documento informativo e explicação do procedimento. 3.2 Equipamentos Os exames foram realizados em aparelhos de RM de alto campo magnético (1,5Tesla), marca Siemens, modelos Magneton Symphony (n=22) e Magneton Avanto (n=10), com gradientes de 30mT/m (Symphony) e 45mT/m (Avanto). A velocidade de elevação do gradiente ( Slew Rate ) no Magneton Symphony foi de 75T/m/s e no Magneton Avanto de 200T/m/s. A bobina de corpo ( body coil ) foi responsável pela transmissão; a bobina de coluna, na parte posterior, assim como as de superfície do tipo Phased-Array de dois (Symphony) e de seis elementos (Avanto), na parte anterior foram responsáveis pela recepção de sinais.

30 Técnica de exame Os voluntários foram posicionados em decúbito dorsal, braços para baixo, realizando-se, em seguida, sequências localizadoras de baixa resolução, do tipo HASTE (Half Fourier Acquisition Single Shot Turbo Spin Echo) e TRUE FISP. Após essas sequências iniciais, foram aplicadas sequências segmentadas TRUE FISP, em apnéia expiratória e obtivemos imagens dinâmicas, sincronizadas com as ondas do ECG, no plano da via de saída do VE (plano das três câmaras), no plano do eixo longo vertical das câmaras cardíacas esquerdas (plano das duas câmaras) e no plano do eixo longo horizontal do coração (plano das quatro câmaras) (figura 5). Essas imagens foram utilizadas para a prescrição dos cortes ou fatias no eixo curto do VE. Figura 5. Sequências TRUE FISP no plano das 4 câmaras (A), três câmaras (B) e duas câmaras (C). Á seguir, foram obtidos de nove a doze cortes com a sequência TRUE FISP, também segmentada e sincronizada com as ondas do ECG, no plano do eixo curto do VE. Esses cortes, fundamentais para a quantificação de volumes e da função do ventrículo esquerdo (FVE), foram prescritos perpendiculares ao maior eixo (longitudinal) do septo interventricular, desde a base até o ápice do VE (figura 6). A duração da sequência, feita em apneia expiratória, foi de seis a onze segundos por corte. Cada imagem apresentou uma espessura de corte de 8 mm e intervalo entre os cortes de 2 mm. Foram reconstruídas 25 imagens por corte, por meio de compartilhamento de imagens ( view sharing ).

31 17 Figura 6. (A, B) Programação dos cortes, no eixo curto do VE, ortogonais ao septo. (C) Algumas das imagens que compõem a série de cine-rm padrão na posição de corte indicada pela seta em A e B. Estas imagens apresentaram resolução temporal real ao redor de 33 ms e resolução espacial no plano da imagem de 2,1 x 1,4 mm. Após adquirir este conjunto de imagens no eixo curto do VE, consideradas padrão de referência para o cálculo da função ventricular, foi lançada uma nova sequência, cópia da programação anterior, exceto pelo maior NEX. Esta nova seqüência foi adquirida com três excitações (3 NEX) e sem a solicitação da pausa respiratória, ao contrário da sequência padrão que foi realizada em apneia e com apenas uma excitação (1 NEX). Não foi utilizado nenhum tipo de cinto ou sincronizador respiratório. Os parâmetros utilizados nas duas sequências (padrão e com 3 NEX), para a pesquisa de função ventricular, podem ser observados nos quadros 1 e 2. Não foi realizado jejum previamente ao exame e nem a administração de contraste paramagnético.

32 18 Quadro 1 Parâmetros para cálculo da FVE - Equipamento Symphony Symphony Sequência padrão Sequência com 3NEX Tempo de repetição (ms) 3,3 3,3 Tempo de eco (ms) 1,6 1,6 Espessura de corte (mm) 8,0 8,0 Intervalo de corte (mm) 2,0 2,0 Campo de visão (mm) 254 x x 370 Matriz 120 x x 256 Ângulo de inclinação ( ) 48,0 48,0 Linhas por segmento (VPS) 1 1 Resolução temporal (ms) 33,0 33,0 NEX 1,0 3,0 Aquisição paralela GRAPPA 2 GRAPPA 2 Legenda: NEX = número de excitações; GRAPPA 2 = generalized autocalibrating partially parallel acquisition com fator de aceleração dois. Quadro 2 Parâmetros para cálculo da FVE - Equipamento Avanto Avanto Sequência padrão Sequência com 3NEX Tempo de repetição (ms) 2,8 3,0 Tempo de eco (ms) 1,2 1,4 Espessura de corte (mm) 8,0 8,0 Intervalo de corte (mm) 2,0 2,0 Campo de visão (mm) 254 x x 370 Matriz 120 x x 256 Ângulo de inclinação ( ) 48,0 48,0 Linhas por segmento (VPS) 11,0 11,0 Resolução temporal (ms) 30,8 33,0 NEX 1,0 3,0 Aquisição paralela GRAPPA 2 GRAPPA 2 Legenda: NEX = número de excitações; GRAPPA 2 = generalized autocalibrating partially parallel acquisition com fator de aceleração dois.

33 Análise das imagens As imagens do eixo curto do VE foram transferidas e analisadas em uma estação de trabalho dotada de um programa dedicado (Leonardo Argus and Viewer Siemen s Medical Solutions). Neste programa, a função ventricular foi analisada por três médicos radiologistas, com diferentes níveis de experiência. O observador 1 possuía experiência de quatro anos em RMC, o observador 2, uma experiência de dois meses e o observador 3, de cinco anos. O observador 1 graduou a qualidade das sequências em três categorias: excelente, boa e ruim. Foi considerada uma sequência excelente aquela que expunha as imagens com os limites do miocárdio e do sangue da cavidade ventricular bem definidos (figura 7), em todos os cortes. Figura 7. Imagens de cine-rm, em um corte no eixo curto do VE, obtidas por meio da sequência com 3 NEX, evidenciando os limites da cavidade ventricular bem definidos.

34 20 Foi considerada boa, a sequência que mostrava, em até três cortes, imagens com limites do endocárdio distorcidos e mal definidos (figura 8). Ruins foram as sequências com imagens de difícil delimitação, em quatro ou mais cortes. Figura 8. Imagens de cine-rm, em um corte no eixo curto do VE, obtidas por meio da sequência com 3 NEX, evidenciando os limites da cavidade ventricular mal definidos devido a artefatos de movimentos. Os observadores escolheram, para a análise quantitativa dos ventrículos, as melhores imagens que representassem o final da diástole e da sístole ventricular. Foram consideradas o final da diástole e da sístole as imagens que apresentassem a maior e a menor área da cavidade ventricular, respectivamente. Essas determinações foram seguidas em todos os cortes no eixo curto do VE. Nessas imagens, na estação de trabalho Leonardo (Siemens Medical Solutions), utilizando o programa Argus, foram delineados os limites da cavidade ventricular e do epicárdio (figura 9), para que o programa calculasse a massa e todos os volumes ventriculares pelo método de Simpson. O volume ejetivo (VEJ) do VE foi a diferença entre o volume no final da

35 21 diástole e o obtido no final da sístole. A fração de ejeção (FE) foi obtida pela relação entre VEJ e VDF do VE (VEJ / VDF). Figura 9. Estação de trabalho onde foram selecionadas as imagens correspondentes ao final da sístole e da diástole, e delineados os limites do endocárdio e epicárdio. Para o delineamento ventricular, foi utilizado, inicialmente, o algoritmo semiautomático de definição dos contornos do miocárdio. Caso houvesse a necessidade de correção, os limites do endocárdio e epicárdio seriam ajustados e traçados manualmente. Nesse delineamento, os músculos papilares foram considerados como sendo parte da cavidade ventricular. Para a avaliação da concordância intraobservador entre as sequências testadas, a segunda leitura foi realizada trinta dias após a primeira, em ordem aleatória. 3.5 Análise estatística Para atingir os nossos objetivos, foram utilizados o teste t pareado, o coeficiente de correlação intraclasse com seu respectivo intervalo de confiança a 95% (IC 95%), o

36 22 gráfico Bland-Altman e o teste do sinal. Quando empregadas em conjunto, essas ferramentas oferecem informações complementares bastante úteis na tarefa de verificar a reprodutibilidade e concordância entre as medidas obtidas por diferentes técnicas e diferentes observadores. Para facilitar a interpretação do coeficiente de correlação intraclasse (ICC), foi utilizada a classificação proposta por Fleiss (1981), conforme mostra o Quadro 3. Quadro 3 Categorização do coeficiente de correlação intraclasse Coeficiente de correlação intraclasse Força de Concordância < 0,40 Fraca 0,40 0,75 Regular 0,75 1,00 Excelente Fonte: Fleiss JL. Statistical methods for rates and proportions. 2 nd ed. New York, NY: John Wiley and Sons; Em toda a análise estatística foi adotado um nível de significância de 5% (α = 5), ou seja, foram considerados como estatisticamente significantes os resultados que apresentaram p-valor inferior a 5% (p<5). Os testes estatísticos utilizados são descritos a seguir. a) Coeficientes de correlação intraclasse Quando se realiza a mesma medida duas vezes em um mesmo indivíduo, podese dizer que a variabilidade observada nas medições é devida, em parte, à variabilidade natural observada no próprio indivíduo em diferentes ocasiões e, em parte, à variabilidade introduzida pelo examinador (ou pela nova técnica de medição). O ICC estima a proporção da variabilidade total das duas medidas. Esse coeficiente assume valores entre zero e um e, quanto maior o seu valor, menor é a influência do examinador (ou do método de medição).

37 23 b) Gráfico Bland-Altman Este método consiste em plotar a diferença entre as duas medidas (no eixo y) em função da média das duas medidas (no eixo x). Permite identificar uma possível relação entre a variação da medida e o verdadeiro valor. Não se espera que duas medidas obtidas por diferentes técnicas (ou por diferentes examinadores) sejam idênticas para todos os indivíduos. Mas é importante saber o quanto elas diferem. Nos gráficos Bland-Altman, a linha central corresponde à diferença média calculada para o conjunto de pontos e as outras duas linhas, paralelas, ao intervalo de confiança (IC) para a diferença média, assumindo uma distribuição normal e um coeficiente de confiança de 95%. c) Teste t pareado Este teste permite avaliar se, em média, as medidas obtidas por dois examinadores (ou por dois métodos), em um mesmo grupo de amostras, (amostras relacionadas) são estatisticamente iguais. d) Teste do sinal Este teste serve para indicar se há erro sistemático ou não. Ou seja, se uma medida está tendendo a ter valores maiores ou menores que a outra.

38 24 4 RESULTADOS 4.1 Qualidade das imagens A avaliação da qualidade das imagens foi realizada, de modo subjetivo, pelo observador 1. Na sequência padrão, 29(90,6%) dos 32 indivíduos avaliados apresentaram imagens com excelente qualidade e três, de boa qualidade. Na sequência com 3 NEX, dez(31,3%) apresentaram imagens de excelente qualidade, catorze(43,7%), de boa qualidade e oito(25,0%), de qualidades categorizadas como ruins (anexo 4). 4.2 Correlação e concordância intraobservador entre a sequência padrão e com 3 NEX para mensuração de volumes e massa ventricular esquerda Estas avaliações foram realizadas a partir dos dados obtidos por cada um dos três observadores (anexos 5 a 10). Para os observadores 1 e 3, os resultados obtidos pelas duas sequências, para todos os parâmetros analisados, mostraram ICC elevados e nível descritivo (p) do teste t pareado, superiores a 5 (tabelas 1 e 2). Além disso, as diferenças entre a sequência tradicional e a sequência com 3NEX encontraram-se distribuídas, aleatoriamente, em torno do zero, conforme demonstraram os gráficos de Bland-Altman e teste do sinal com seu nível descritivo superior a 5 (figuras 10 e 11). Poucos casos ficaram fora dos limites de concordância e a diferença média entre as medidas obtidas pelos dois examinadores, próxima de zero. Assim, as ferramentas estatísticas acima utilizadas comprovaram que, para esses dois observadores, as duas sequências são reprodutíveis e concordantes. Para o observador 2, embora os ICC fossem bastante elevados, para todos os parâmetros, só o item massa ventricular revelou concordância das médias (p>5) e a diferença média entre as medidas obtidas pelas duas sequências ficou próxima a zero (tabela 3). A FE denotou diferença estatisticamente significativa para as suas médias,

39 25 sendo maior na sequência com 3 NEX. Os volumes ventriculares manifestaram respostas inferiores na sequência 3 NEX com níveis descritivos (p) para as suas médias e teste do sinal inferiores a 5 (Figura 12). A variabilidade entre as medidas obtidas pelas duas sequências, ou seja, a percentagem do valor absoluto da diferença em relação às médias das duas medidas, para os três observadores, está demonstrada abaixo (tabela 4). Tabela 1 CORRELAÇÃO ENTRE A SEQUÊNCIA PADRÃO E A SEQUÊNCIA COM 3 NEX PARA O OBSERVADOR 1 Parâmetros Média ± DP Teste t ICC IC 95% Padrão 3 NEX (p) FE 65,59 ± 5,06 64,95 ± 5,31 0,224 0,914 (0,824; 0,958) VDF 136,22 ± 29,98 137,54 ± 30,47 0,388 0,979 (0,958; 0,990) VSF 47,32 ± 14,36 48,48 ± 14,03 0,207 0,966 (0,931; 0,984) VEJ 88,89 ± 18,68 89,07 ± 19,92 0,887 0,966 (0,930; 0,983) Massa 111,19 ± 29, ± 31,04 0,615 0,957 (0,912; 0,979) Legenda: FE = fração de ejeção; VDF = volume diastólico final; VSF = volume sistólico final; VEJ = volume ejetivo; DP = desvio padrão; IC = intervalo de confiança; ICC = coeficiente de correlação intraclasse. Tabela 2 CORRELAÇÃO ENTRE A SEQUÊNCIA PADRÃO E A SEQUÊNCIA COM 3 NEX PARA O OBSERVADOR 3 Parâmetros Média ± DP Teste t ICC IC 95% Padrão 3 NEX (p) FE 65,03 ± 4,71 64,35 ± 5,53 0,192 0,913 (0,822; 0,958) VDF 128,25 ± 28,95 126,86 ± 28,07 0,444 0,967 (0,933; 0,984) VSF 45,37 ± 14,14 45,71 ± 14,37 0,658 0,977 (0,952; 0,989) VEJ 82,88 ± 17,23 81,15 ± 17,11 0,225 0,936 (0,868; 0,969) Massa 103,98 ± 26,20 103,06 ± 26,05 0,710 0,924 (0,844; 0,963) Legenda: FE = fração de ejeção; VDF = volume diastólico final; VSF = volume sistólico final; VEJ = volume ejetivo; DP = desvio padrão; IC = intervalo de confiança; ICC = coeficiente de correlação intraclasse.

40 26 Tabela 3 CORRELAÇÃO ENTRE A SEQUÊNCIA PADRÃO E A SEQUÊNCIA COM 3 NEX PARA O OBSERVADOR 2 Parâmetros Média ± DP Teste t ICC IC 95% Padrão 3 NEX (p) FE 64,74 ± 5,13 65,97 ± 5, ,908 (0,811; 0,955) VDF 132,12 ± 27,57 123,52 ± 28,50 <01 0,965 (0,929; 0,983) VSF 47,01 ± 13,95 42,42 ± 13,26 <01 0,973 (0,944; 0,987) VEJ 85,13 ± 16,89 81,10 ± 18, ,931 (0,859; 0,966) Massa 106,12 ± 25,90 107,24 ± 27,46 0,556 0,958 (0,914; 0,980) Legenda: FE = fração de ejeção; VDF = volume diastólico final; VSF = volume sistólico final; VEJ = volume ejetivo; DP = desvio padrão; IC = intervalo de confiança; ICC = coeficiente de correlação intraclasse. Tabela 4 VARIABILIDADE ENTRE A SEQUÊNCIA PADRÃO E SEQUÊNCIA COM 3 NEX (EM %) Parâmetros Média ± DP Observador 1 Observador 2 Observador 3 FE 3,42 ± 3,06 3,93 ± 3,24 3,56 ± 2,97 VDF 5,40 ± 4,41 8,21 ± 7,28 5,13 ± 5,63 VSF 8,01 ± 7,70 11,87 ± 9,47 7,65 ± 7,13 VEJ 6,66 ± 4,98 8,94 ± 7,64 6,82 ± 6,75 Massa 9,34 ± 7,40 7,49 ± 6,32 10,41 ± 7,65 Legenda: FE = fração de ejeção; VDF = volume diastólico final; VSF = volume sistólico final; VEJ = volume ejetivo; DP = desvio padrão.

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3.1 INTRODUÇÃO O sistema de geração da imagem de RM emprega muitos fatores técnicos que devem ser considerados, compreendidos e algumas vezes modificados no painel de controle durante

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR Coordenadores: Drs. Clerio Azevedo e Marcelo Hadlich 1. Objetivos do Programa Proporcionar, aos pós-graduandos, formação especializada

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Imagem por ressonância magnética

Imagem por ressonância magnética Imagem por ressonância Aula 38 Histórico Descoberta das propriedades s nucleares: Isidor Isaac Rabi (prêmio Nobel de Física no ano de 1944) Impulso para vários estudos na área de espectroscopia LPV 5731

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP Tomografia Técnica baseada em radiografia com uso colimadores para restringir feixes Realizada na mesma fase do ciclo cardíaco

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

SEQÜÊNCIA DE PULSO. Spin-eco (SE); Inversion-recovery (IR); Gradiente-eco (GRE); Imagens eco - planares (EPI).

SEQÜÊNCIA DE PULSO. Spin-eco (SE); Inversion-recovery (IR); Gradiente-eco (GRE); Imagens eco - planares (EPI). SEQÜÊNCIA DE PULSO Spin-eco (SE); Inversion-recovery (IR); Gradiente-eco (GRE); Imagens eco - planares (EPI). VANTAGENS DAS SEQÜÊNCIAS MAIS RÁPIDAS Maior conforto para o paciente; Imagens de órgãos em

Leia mais

Capítulo 7 Medidas de dispersão

Capítulo 7 Medidas de dispersão Capítulo 7 Medidas de dispersão Introdução Para a compreensão deste capítulo, é necessário que você tenha entendido os conceitos apresentados nos capítulos 4 (ponto médio, classes e frequência) e 6 (média).

Leia mais

4 Orbitais do Átomo de Hidrogênio

4 Orbitais do Átomo de Hidrogênio 4 Orbitais do Átomo de Hidrogênio A aplicação mais intuitiva e que foi a motivação inicial para desenvolver essa técnica é a representação dos orbitais do átomo de hidrogênio que, desde então, tem servido

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO

CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO 1.1. Definições do Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM) Metrologia: Ciência das medições [VIM 2.2]. Medição: Conjunto de operações que têm por objectivo

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Análise Univariada de Sinais Mioelétricos

Análise Univariada de Sinais Mioelétricos Análise Univariada de Sinais Mioelétricos Orientador: Maria Claudia Ferrari de Castro Departamento: Engenharia Elétrica Candidato: Luiz Victor Esteves N FEI: 11209220-0 Início: Setembro/10 Provável conclusão:

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Calibração de Equipamentos

Calibração de Equipamentos Vídeo Conferência Calibração de Equipamentos Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná Junho/2014 Diferença entre calibração e a verificação metrológica Calibração Estabelece o erro de medição e

Leia mais

RCC- Radiologia Clínica de Campinas A Imagem da sua Saúde RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 3.0 TESLA

RCC- Radiologia Clínica de Campinas A Imagem da sua Saúde RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 3.0 TESLA RCC- Radiologia Clínica de Campinas A Imagem da sua Saúde RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 3.0 TESLA ABERTURA 70 CM + TIM SUPER ALTO CAMPO - ALTA RESOLUÇÃO MAIOR VELOCIDADE - MAIOR COMODIDADE PREZADO COLEGA Com grande

Leia mais

CAMPANHA DE SUSTENTABILIDADE (mudança no título antes chamada de Campanha Indústria Farmacêutica & Iniciativas de Responsabilidade Corporativa)

CAMPANHA DE SUSTENTABILIDADE (mudança no título antes chamada de Campanha Indústria Farmacêutica & Iniciativas de Responsabilidade Corporativa) CAMPANHA DE SUSTENTABILIDADE (mudança no título antes chamada de Campanha Indústria Farmacêutica & Iniciativas de Responsabilidade Corporativa) A categoria SUSTENTABILIDADE é a antiga categoria Indústria

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

PARECER CFM nº 14/15 INTERESSADO: Sr. Newton de Souza Carneiro Realização de exame de ressonância magnética Cons. Aldemir Humberto Soares

PARECER CFM nº 14/15 INTERESSADO: Sr. Newton de Souza Carneiro Realização de exame de ressonância magnética Cons. Aldemir Humberto Soares PARECER CFM nº 14/15 INTERESSADO: Sr. Newton de Souza Carneiro ASSUNTO: Realização de exame de ressonância magnética RELATOR: Cons. Aldemir Humberto Soares EMENTA: A responsabilidade de serviços com ressonância

Leia mais

MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO. Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ

MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO. Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ Técnica da ablação Ao final do período, 66% dos pacientes tratados com ablação permaneceram livres dos sintomas, contra 16%

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico:

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Frente aos potenciais riscos envolvidos na exposição à radiação ionizante e com a reocupação de manter um controle transparente

Leia mais

Uma área em expansão. Radiologia

Uma área em expansão. Radiologia Uma área em expansão Conhecimento especializado e treinamento em novas tecnologias abrem caminho para equipes de Enfermagem nos serviços de diagnóstico por imagem e radiologia A atuação da Enfermagem em

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Márcio Moraes dos Santos 17/05/2006 RESUMO O presente artigo discutirá importantes aspectos relacionados ao comportamento dos campos eletromagnéticos

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

TÉCNICA DE MARFRAN PARA CÁLCULO DE CONSTANTES

TÉCNICA DE MARFRAN PARA CÁLCULO DE CONSTANTES UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CAMPUS DA SAÚDE PROF. JOÃO CARDOSO NASCIMENTO JÚNIOR HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - UNIDADE DE IMAGENS E MÉTODOS GRÁFICOS TÉCNICA DE MARFRAN PARA CÁLCULO DE CONSTANTES PROJETO

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM Olá Caro Aluno, Você já reparou que, no dia a dia quantificamos, comparamos e analisamos quase tudo o que está a nossa volta? Vamos ampliar nossos conhecimentos sobre algumas dessas situações. O objetivo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais. Filtros de sinais Nas aulas anteriores estudamos alguns conceitos importantes sobre a produção e propagação das ondas eletromagnéticas, além de analisarmos a constituição de um sistema básico de comunicações.

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

Engenharia Biomédica e Física Médica

Engenharia Biomédica e Física Médica Engenharia Biomédica e Física Médica 2010-2011 Teste 1 Importante: - Indique todos os cálculos e aproximações que efectuar. - Quando achar necessário arbitrar valores ou parâmetros (p.ex. diâmetro de um

Leia mais

INCOR REALIZA MUTIRÃO NESTE FINAL DE SEMANA PARA CORREÇÃO DE ARRITMIA

INCOR REALIZA MUTIRÃO NESTE FINAL DE SEMANA PARA CORREÇÃO DE ARRITMIA SUGESTÃO DE PAUTA INCOR Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP São Paulo, 31 de agosto de 2012. INCOR REALIZA MUTIRÃO NESTE FINAL DE SEMANA PARA CORREÇÃO DE ARRITMIA Estima se que até 20%

Leia mais

IRM na Esclerose Múltipla

IRM na Esclerose Múltipla IRM na Esclerose Múltipla Índice Autor: Dr. David Araújo Neurorradiologista do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e do Instituto de Diagnóstico por Imagem da Santa Casa

Leia mais

ELETROCARDIOGRAMA AS BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA. Grupo de Fisiologia Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul

ELETROCARDIOGRAMA AS BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA. Grupo de Fisiologia Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul ELETROCARDIOGRAMA AS BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA Grupo de Fisiologia Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul Grupo de Fisiologia Geral da Universidade de Caxias do Sul AS BASES FISIOLÓGICAS

Leia mais

PACS. III Encontro Sul Brasileiro de Engenharia Clínica. Santa Casa de Porto Alegre, RS. 24 de Novembro de 2012

PACS. III Encontro Sul Brasileiro de Engenharia Clínica. Santa Casa de Porto Alegre, RS. 24 de Novembro de 2012 PACS III Encontro Sul Brasileiro de Engenharia Clínica Santa Casa de Porto Alegre, RS 24 de Novembro de 2012 III Encontro Sul Brasileiro de Engenharia Clínica PACS - Agenda Histórico Workflow Modalidades

Leia mais

Biologia. Sistema circulatório

Biologia. Sistema circulatório Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE PESQUISA E ANÁLISE EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS, PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E TRABALHO

Leia mais

Resolução CFBM Nº 234 DE 05/12/2013

Resolução CFBM Nº 234 DE 05/12/2013 Resolução CFBM Nº 234 DE 05/12/2013 Publicado no DO em 19 dez 2013 Dispõe sobre as atribuições do biomédico habilitado na área de imagenologia, radiologia, biofísica, instrumentação médica que compõe o

Leia mais

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda.

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. Avaliação do risco de viés de ensaios clínicos randomizados pela ferramentada colaboração Cochrane Alan P. V. de Carvalho,

Leia mais

Bona: Chamada para a Ação

Bona: Chamada para a Ação Bona: Chamada para a Ação Texto da posição conjunta da AIEA e da OMS A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) realizou em dezembro de 2012, em Bona (Alemanha), a "Conferência Internacional de

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Princípio da formação de imagem e sua aplicação na cardiologia intervencionista. Patrícia Lopes Barbosa patricialb7@gmail.com

Princípio da formação de imagem e sua aplicação na cardiologia intervencionista. Patrícia Lopes Barbosa patricialb7@gmail.com Princípio da formação de imagem e sua aplicação na cardiologia intervencionista Patrícia Lopes Barbosa patricialb7@gmail.com Produção dos raios X Na Cardiologia Intervencionista não existem fontes naturais

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Câmara Municipal de Vereadores

Câmara Municipal de Vereadores PROJETO DE LEI Nº7462 /LEGISLATIVO 2010 Inclui no calendário oficial do Município de Santa Maria o Dia da conscientização da Cardiopatia Congênita, a ser realizado dia 12 de junho, e dá outras providências

Leia mais

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS AUTOR(ES):

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES

DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES LUIZ CLAUDIO BENCK KEVIN WONG TAMARA CANDIDO DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL CONCEITOS BÁSICOS APLICAÇÕES Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Estatística e Métodos Numéricos do Curso de Administração

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio

Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio Uso de Scanalyzer com embriões de Danio rerio Background histórico e biológico Quando se iniciou o movimento de proteger o ambiente através de sistemas de testes biológicos, os testes agudos e crônicos

Leia mais

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital. Unidade de Aprendizagem Radiológica. Professor Paulo Christakis

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital. Unidade de Aprendizagem Radiológica. Professor Paulo Christakis Radiologia Digital Unidade de Aprendizagem Radiológica Princípios Físicos da Imagem Digital Professor Paulo Christakis 1 Em sistemas digitais de imagens médicas, as mudanças não se apresentam somente no

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica Mapeamento não-linear Radiologia Digital Unidade de Aprendizagem Radiológica Princípios Físicos da Imagem Digital 1 Professor Paulo Christakis 1 2 Sistema CAD Diagnóstico auxiliado por computador ( computer-aided

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I O que é o Índice de Sharpe? Como calcular o Índice de Sharpe? Revisão do conceito de risco. O desvio-padrão como medida de risco. Autor:

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

Matriz de Distribuição de OCC entre as Unidades Acadêmicas da UFMG 2010

Matriz de Distribuição de OCC entre as Unidades Acadêmicas da UFMG 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Matriz de Distribuição de OCC entre as Unidades Acadêmicas da UFMG 2010 Belo Horizonte Setembro de 2010 1 Introdução

Leia mais

Diretrizes para Habilitação de Centros de Treinamento

Diretrizes para Habilitação de Centros de Treinamento Diretrizes para Habilitação de Centros de Treinamento Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Gestão 2006-2009 Centros de Treinamento Comissão Coordenador Dr. José Armando Mangione

Leia mais

Construção da Consulta. Para a construção da consulta, siga os passos abaixo:

Construção da Consulta. Para a construção da consulta, siga os passos abaixo: Com a finalidade de esclarecer e auxiliar o usuário sobre a utilização do produto PaepOnline, a Fundação Seade elaborou um manual explicativo sobre a forma de construção das tabelas e sua navegabilidade.

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas A UU L AL A Cotagens especiais Você já aprendeu a interpretar cotas básicas e cotas de alguns tipos de elementos em desenhos técnicos de modelos variados. Mas, há alguns casos especiais de cotagem que

Leia mais

Espectometriade Fluorescência de Raios-X

Espectometriade Fluorescência de Raios-X FRX Espectometriade Fluorescência de Raios-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro FEG Conceito A espectrometria de fluorescência de raios-x é uma técnica não destrutiva que permite identificar

Leia mais

FÍSICA DAS RADIAÇÕES. Prof. Emerson Siraqui

FÍSICA DAS RADIAÇÕES. Prof. Emerson Siraqui FÍSICA DAS RADIAÇÕES Prof. Emerson Siraqui CONCEITO Método que permite estudar o corpo em cortes ou fatias axiais ou trasversais, sendo a imagem obtida atraves dos Raios-X com o auxílio do computador (recontrução).

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Texto de apoio ao professor T3 Nesta aula irá estudar-de o ciclo cardíaco (diástole, sístole, pressão sanguínea e arterial) e os meios utilizados para o diagnóstico e prevenção de anomalias que possam

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE NORMAS ESPECÍFICAS DA FEA SÃO PAULO I Taxas 1. Não serão cobradas taxas nos processos seletivos dos programas de pós-graduação desta Faculdade. 2. Não será cobrada dos alunos especiais taxa de matrícula

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

EXAMES COMPLEMENTARES: ECG NORMAL. Diego A. H. Ortega dos Santos 07/11/12

EXAMES COMPLEMENTARES: ECG NORMAL. Diego A. H. Ortega dos Santos 07/11/12 EXAMES COMPLEMENTARES: ECG NORMAL Diego A. H. Ortega dos Santos 07/11/12 OBJETIVOS 1) Revisar Eletrofisiologia Cardíaca 2) Compreender o ECG - Quanto aos valores - Quanto à técnica - Quanto às derivações

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D 6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D Até agora estudamos e implementamos um conjunto de ferramentas básicas que nos permitem modelar, ou representar objetos bi-dimensionais em um sistema também

Leia mais

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS TRANSIENTES (EOET):

EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS TRANSIENTES (EOET): EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS É a energia mecânica produzida vibração de células ciliadas externas na cóclea que voltará de forma reversa pela orelha média e será captada no condutivo auditivo externo.

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

Regulamento TCC do curso de Relações Públicas 2014

Regulamento TCC do curso de Relações Públicas 2014 Regulamento TCC do curso de Relações Públicas 2014 O TCC do curso de Relações Públicas das Faculdades Integradas do Brasil tem dois formatos a ser escolhido pelo aluno: monografia, realizada individualmente,

Leia mais

Tema: Uso do pet scan em pacientes portadores de câncer

Tema: Uso do pet scan em pacientes portadores de câncer Data: 27/11/2012 Nota Técnica 23/2012 Medicamento Material Procedimento X Cobertura Solicitante: Bruna Luísa Costa de Mendonça Assessora do Juiz da 2ª Vara Cível Numeração Única: 052512020931-3 Tema: Uso

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

TERAPIA FOTODINÂMICA

TERAPIA FOTODINÂMICA TERAPIA FOTODINÂMICA Terapia Fotodinâmica Estudo e desenvolvimento de novas tecnologias. Seu uso por podólogos brasileiros é anterior a 1995. Usado por podólogos em outros países, desde a década de 80.

Leia mais

Sinaes Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Relatório da IES

Sinaes Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Relatório da IES Sinaes Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior ENADE 2009 Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes Relatório da IES Universidade Federal de Ouro Preto no município: OURO PRETO SUMÁRIO Apresentação...

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS. Aluno: Paulo Leite Pinto Orientador: Paulo costa Ribeiro Co-orientador: Hélio Ricardo Carvalho

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS. Aluno: Paulo Leite Pinto Orientador: Paulo costa Ribeiro Co-orientador: Hélio Ricardo Carvalho MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS A ÓLEO E ACRÍLICAS Aluno: Paulo Leite Pinto Orientador: Paulo costa Ribeiro Co-orientador: Hélio Ricardo Carvalho Introdução A impressão digital magnética de pinturas é obtida

Leia mais