CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO. Legislação, Regulamentos e Normas sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

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1 CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Legislação, Regulamentos e Normas sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Prof. Rafael Jassen Gazzolla Aires de Araujo Engenheiro de Segurança do Trabalho

2 Definições Preliminares Segurança do trabalho e medicina do trabalho, segundo Gonçalves (1995, p. 12): Segurança do trabalho pode ser definida como a ciência que, através de métodos preventivos apropriados, estuda as causas de acidentes de trabalho, possibilitando a adoção de medidas técnicas que objetivem eliminar ou, pelo menos diminuir a ocorrência de Acidentes do Trabalho. Medicina do trabalho, por sua vez, pode ser entendida como a ciência que se dedica ao estudo das doenças ocupacionais, nelas incluídas das doenças profissionais e as do trabalho, objetivando desenvolver métodos e técnicas possíveis de preveni-la.

3 Definições Preliminares O conceito de medicina passou a ter caráter mais abrangente, em razão de definições da Organização Mundial da Saúde, passando a ser denominada de saúde do trabalho, que na definição de CESARINO JÚNIOR se constitui: É a ciência que compreende o estudo de todas as formas de proteção à saúde do trabalhador, no que se refere ao desempenho de suas tarefas, principalmente com o caráter preventivo das doenças profissionais e do melhoramento de suas aptidões físicas, mentais e ambientais. ( Magano, 1985, p. 583).

4 Definições Preliminares Higiene do trabalho pode ser definida como:... a ciência e a arte dedicadas à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de fatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causar enfermidade, prejuízos para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral. (Saliba et alii, 1997, p. 11).

5 Definições Preliminares Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento (Ergonomics Research Society, Inglaterra). O Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora N o 17 apresenta a definição de WISNER (1994) para ergonomia: Ergonomia é a arte na qual são utilizados o saber tecnocientífico e o saber dos trabalhadores sobre suas própria situação de trabalho. (MTE, 2002, p. 11).

6 NORMAS JURÍDICAS NO ÂMBITO DO TRABALHO É o regramento de direitos e deveres mais convenientes à organização da sociedade.

7 1. TRATADOS INTERNACIONAIS Normas jurídicas constituídas através de negociações diretas de Estado para Estado, destinadas a resolver ou prevenir situações ou estabelecer regras sobre condições de trabalho que servirão de modelo para solução de casos futuros (Amauri Mascaro Nascimento)

8 2. CONVENÇÕES INTERNACIONAIS São normas jurídicas emandas da Conferência Internacional da O.I.T.., destinadas a constituir regras gerais e obrigatórias para os Estados deliberantes que as incluem no seu ordenamento jurídico interno, observadas as respectivas prescrições constitucionais (Amauri Mascaro Nascimento)

9 CONVENÇÕES DA OIT Na área de saúde e segurança do trabalho são várias as Convenções, entre as quais citamos: nº 115 proteção contra radiações ionizantes; nº 136 proteção contra riscos de intoxicação por benzeno; nº 148 proteção conta os riscos devidos à contaminação do ar, ao ruído e às vibrações no local de trabalho; nº 155 segurança e saúde e meio ambiente de trabalho; nº 167 segurança e saúde na construção; nº 174 prevenção dos grandes acidentes industriais; nº 176 segurança e saúde nas minas.

10 3. DECLARAÇÕES INTERNACIONAIS São atos que contém preceitos sobre critérios de justiça que devem inspirar as bases de um sistema jurídico. Indicam uma linha de ação mas não chegam a determinar imperativamente. (Amauri Mascaro Nascimento)

11 4. CONSTITUIÇÃO Lei fundamental e suprema dum Estado, que contém normas respeitantes à formação dos poderes públicos, forma de governo, distribuição de competências, direitos e deveres dos cidadãos (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira)

12 CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS (*) 1988 (*) EMENDA CONSTITUCIONAL

13 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 TÍTULO I Dos Princípios Fundamentais TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

14 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010) Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III - fundo de garantia do tempo de serviço;

15 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

16 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

17 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

18 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 XXIV - aposentadoria; XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;(redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)

19 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.

20 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte :... -> Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

21 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 TÍTULO III Da Organização do Estado CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA CAPÍTULO II DA UNIÃO Art. 21. Compete à União: XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho; Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

22 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988

23 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 TÍTULO X ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato; b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. 1º - Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.

24 5. LEIS ORDINÁRIAS Norma jurídica emanada do órgão legislativo de acordo com o processo de elaboração próprio e estabelecido pelo Direito positivo de cada Estado (Amauri Mascaro Nascimento) A lei ordinária é um ato normativo contendo, em regra, normas gerais e abstratas.

25 6. LEIS COMPLEMENTARES As leis complementares constituem um terceiro tipo de leis que não ostentam a rigidez dos preceitos constitucionais, e tampouco comportam a revogação por força de qualquer lei ordinária superveniente.[1] Com a instituição de lei complementar buscou o constituinte resguardar certas matérias de caráter paraconstitucional contra mudanças céleres ou apressadas, sem lhes imprimir uma rigidez exagerada, que dificultaria sua modificação. [1] FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 17. ed. São Paulo, p )..

26 7. LEIS DELEGADAS Lei delegada é o ato normativo elaborado e editado pelo Presidente da República em virtude de autorização do Poder Legislativo, expedida mediante resolução e dentro dos limites nela traçados (Constituição, art. 68, caput e ).

27 8. MEDIDAS PROVISÓRIAS Medida Provisória é ato normativo com força de lei que pode ser editado pelo Presidente da República em caso de relevância e urgência. Tal medida deve ser submetida de imediato à deliberação do Congresso Nacional.

28 9.DECRETOS-LEI São normas jurídicas elaboradas pelo órgão executivo, sujeitas ou não a ratificação posterior pelo legislativo, de conformidade com a ordem constitucional vigente no Estado. (Amauri Mascaro Nascimento) Decreto-Lei 5.452, de 1º de maio de 1943 Consolidação das Leis do Trabalho

29 10.DECRETOS São atos administrativos da competência exclusiva dos chefes do Executivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas de modo expresso, explícito ou implícito pela legislação. (Hely Lopes Meirelles)

30 11.DECRETOS LEGISLATIVOS Decretos Legislativos são atos destinados a regular matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional (Constituição, art. 49) que tenham efeitos externos a ele..

31 12.PORTARIAS É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.

32 13.OUTROS ATOS ADMINISTRATIVOS ORDINÁRIOS Regimentos Instruções Circulares Notas Técnicas Despachos Pareceres Avisos Ordens de Serviço Ofícios

33 14. CONVENÇÕES COLETIVAS São os pactos firmados entre dois ou mais sindicatos estando de um lado o sindicato patronal e do outro o sindicato profissional (dos trabalhadores) a respeito de condições de trabalho para a categoria. (Sergio Pinto Martins)

34 15. ACORDOS COLETIVOS São os pactos celebrados entre uma ou mais empresa e o sindicato da categoria profissional a respeito de condições de trabalho (Sergio Pinto Martins)

35 16. REGULAMENTOS DE EMPRESAS Consiste num conjunto sistemático de normas sobres condições gerais de trabalho, prevendo diversas situações a que os interessados se submeterão na solução dos casos futuros (Amauri Mascaro Nascimento)

36 17. OUTROS Contrato Individual de Trabalho Usos e Costumes

37 Histórico da Saúde e Segurança do Trabalho 1802 Inglaterra 1 a Lei de proteção aos trabalhadores Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes proibia trabalho noturno limite de 12 horas de trabalho por dia lavar as paredes das fábricas duas vezes por ano obrigatório ventilação

38 Histórico da Saúde e Segurança do Trabalho a legislação realmente eficiente Factory Act Lei das Fábricas proibia trabalho noturno a menores de 18 anos limite de 12 horas por dia e 69 horas por semana escola para trabalhadores menores de 13 anos médico deveria atestar desenvolvimento físico das crianças idade mínima para trabalho 9 anos

39 Histórico da Saúde e Segurança do Trabalho A partir de 1850 Vários países passaram adotar leis de proteção ao trabalho 1919 Organização Internacional do Trabalho OIT

40 No Brasil Decreto de Regulava o trabalho do menor (limite de idade e horário de trabalho) Lei de 1919 Sobre acidentes de Trabalho (contemplava somente o trabalhador da indústria e aspectos indenizatórios e não prevencionistas) Decreto de 1930 Cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio

41 No Brasil Decreto de Disciplinava horário para o trabalho no comércio Decreto de Disciplinava horário de trabalho na indústria Decreto A de Sobre condições de trabalho das mulheres no comércio e na indústria Decreto de Sobre condições de trabalho dos menores na indústria

42 No Brasil Decreto de Regulava a duração e condições do trabalho na indústria da panificação Decreto de Regulava a duração e condições do trabalho dos empregados na indústria frigorífica Decreto-Lei de Previa a instalação de refeitórios

43 No Brasil Decreto de Regulamentava as atividades das secções de Assistência Social dos Órgãos de Pessoal do Serviço o Público P Civil Decreto-Lei de Instituiu a Consolidação das Leis do Trabalho CLT (Capítulo V, Título T II Regras para Higiene e Segurança a do Trabalho)

44 CLT de 1943 a 1967 O Capítulo Higiene e Segurança do Trabalho encontrava-se disposto em 70 (setenta) artigos (de n. 154 a 223) e estruturados em quatro seções: Introdução, Higiene do Trabalho, Segurança do Trabalho e Das Penalidades. Legislação generalista, de modo a possibilitar a sua aplicabilidade em todo o território nacional. Alguns artigos dispunham valores específicos a serem adotados em determinadas situações; outros, somente faziam menção à necessidade de adoção de proteção. Alguns regramentos delegavam à fiscalização do trabalho a determinação quanto a necessidade ou não de medidas de segurança. Normas complementares sobre segurança e saúde do trabalho foram editadas, geralmente em legislação de hierarquia inferior.

45 CLT de 1943 a 1967 Decreto-Lei de Reforma da Lei de Acidentes do Trabalho (art. 22 CIPA) Portaria 155 de Reorganiza as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes Portaria 319 de 08 de julho de 1960 Define e Regula o uso de equipamentos individuais de segurança Portaria 607 de Torna obrigatório o uso de bancos nos locais de trabalho

46 CLT de 1967 a 1977 Através do Decreto-Lei. n. 229, de 28 de fevereiro de 1967 o Capítulo V, do Título II, da CLT sofreu reestruturação, incorporando algumas determinações de legislações complementares antecedentes. O texto foi reorganizado, tendo sofrido supressões e inclusões. O capítulo, rebatizado de Segurança e Higiene do Trabalho, passou a ser regrado em 23 Seções, permanecendo com igual número de artigos da anterior. Cada seção tratou de tema específico.

47 CLT de 1967 a 1977 Normas Gerais e Atribuições Combate a Incêndios Prevenção de acidentes Trabalhos a Céu Aberto Equipamentos de proteção individual Escavações, Túneis, Galerias e Pedreiras Medicina do Trabalho Trabalhos sob Ar Comprimido Construções Ruídos e Vibrações Iluminação Radiações lonizantes Ventilação Atividades Insalubres e Substâncias Perigosas Instalações Elétricas Prevenção da Fadiga Elevadores, Guindastes, Transportadores Higiene pessoal, instalações sanitárias, vestiários, refeitórios e bebedouros Instalações, Máquinas e Equipamentos Limpeza dos locais de trabalho e destino dos resíduos Caldeiras e Fornos Combustíveis, Infamáveis e Explosivos Penalidades

48 CLT de 1967 a 1977 Lei de Proibe a entrada no País de máquinas e maquinismos sem os dispositivos de proteção e segurança do trabalho exigidos pela CLT Portaria 255 de Expede normas de higiene e segurança do trabalho nas minas Portaria MTPS de Dispõe sobre a obrigatoriedade de as empresas manterem serviço especializado em segurança, higiene e medicina do trabalho Portaria DNSHT 15, de Aprova normas de segurança na construção civil

49 CLT a partir 1977 A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei n , de 1º de maio de 1943, teve alterado o Capítulo V do Título II (Segurança e da Medicina do Trabalho) pela Lei n , de 22 de dezembro de Os artigos 154 a 201 foram sistematizados e distribuídos em 16 Seções Os artigos 202 a 223 presentes na redação anterior foram revogados, e os dispositivos seguintes da CLT remunerados a partir de então. Diferentemente da alteração precedente, esta nada acrescentou em relação ao texto anterior. As modificações mais significativas se verificaram no campo estrutural. O legislador optou por uma norma mais enxuta, preferindo discorrer sobre os assuntos em legislação de hierarquia inferior, a qual poderia estabelecer com maior propriedade os parâmetros e detalhes técnicos necessários para o atendimento da lei. Desta maneira, o detalhamento e a aplicação dos dispositivos celetistas sobre saúde e segurança do trabalho deveriam ser objetos de regulamentação, o que foi levado a cabo no ano seguinte, 1978.

50 CLT a partir 1977 Disposições Gerais Da inspeção prévia e Do embargo ou interdição Dos órgãos de segurança e de medicina do trabalho nas empresa Do equipamento de proteção individual Das medidas preventivas de medicina do trabalho Das edificações Da iluminação Do conforto térmico Das instalações elétricas Da movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. Das máquinas e equipamentos Das caldeiras, vasos sob pressão e Fornos Das atividades insalubres ou Perigosas Da prevenção da fadiga Das outras medidas especiais de proteção Das penalidades

51 CLT a partir 1977 A Portaria n , de 08 de junho de 1978, aprovou as 28 Normas Regulamentadoras NR do Capítulo V do Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. A legislação anterior a 1977, em especial as portarias complementares, serviram de alicerce para a estruturação das Normas Regulamentadoras. Obteve-se assim uma legislação mais organizada, compilada em uma mesma base todas as disposições relativas à saúde e segurança do trabalho. Atualmente ainda se publicam normas acerca da matéria não relacionadas diretamente às disposições contidas nos artigos da CLT, como, por exemplo, a Portaria Interministerial n , de 10/08/1988 que recomenda medidas restritivas ao hábito de fumar.

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