SEMINÁRIO DE ÁGUAS E RESÍDUOS
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- Mônica Marroquim Benke
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1 SEMINÁRIO DE ÁGUAS E RESÍDUOS INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS DA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SERVIÇO 29 de novembro de 2016 FILIPE RUIVO - Departamento de Análise Económica e Financeira
2 REVISÃO DE INDICADORES SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA 1. COBERTURA DE GASTOS TOTAIS (AA06, AR06 e RU06) ACESSIBILIDADE DOS SERVIÇOS AOS UTILIZADORES 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA (AA02, AR02 e RU03) 2
3 1. COBERTURA DE GASTOS TOTAIS (%) INDICADORES: AA06ab AR05ab RU06ab
4 1. O QUE TEMOS ATUALMENTE COBERTURA DE GASTOS TOTAIS (AA06ab, AR05ab e RU06ab): pretende avaliar o nível de sustentabilidade da gestão do serviço em termos económico-financeiros, no que respeita à capacidade da empresa para gerar meios próprios de cobertura dos encargos que decorrem do desenvolvimento da sua atividade. FÓRMULA: Rendimentos e ganhos totais ( /ano) Gastos totais ( /ano) VARIÁVEIS: Rendimentos e ganhos totais ( /ano) = Rendimentos e ganhos totais (Operacionais, Financeiros e Outros) gerados, no ano em análise, em cada serviço, E RECONHECIDOS CONTABILISTICAMENTE - daa50ab, daa51ab e dru41ab. Gastos totais ( /ano) = Gastos operacionais (CMVM, FSE, Gastos com pessoal, amortizações e depreciações do exercício e outros gastos e perdas operacionais) + Gastos financeiros + Outros gastos (incluindo impostos sobre o rendimento, quando aplicável) incorridos no ano em análise, em cada serviço, E RECONHECIDOS CONTABILISTICAMENTE - daa51ab, dar52ab e dru42ab. 4
5 1.2. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO Enquadramento REGIME FINANCEIRO DAS AUTARQUIAS LOCAIS E ENTIDADES INTERMUNICIPAIS (Lei n.º 73/2013, de 03 de Setembro) Artigo.º 21º - PREÇOS 1) Os preços e demais instrumentos de remuneração a fixar pelos municípios, relativos aos serviços prestados e aos bens fornecidos em gestão direta pelas unidades orgânicas municipais, pelos serviços municipalizados e por empresas locais, não devem ser inferiores aos custos direta e indiretamente suportados com a prestação desses serviços e com o fornecimento desses bens. 2) Para efeitos do disposto no número anterior, os custos suportados são medidos em situação de eficiência produtiva 5) O regulamento tarifário aplicável à prestação pelos municípios das atividades mencionadas nas alíneas a) a c) do n.º 3 observa o estabelecido no artigo 82.º da Lei da Água, aprovada pela Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, e no regulamento tarifário aprovado pela entidade reguladora OCDE 3T s A OCDE desenvolveu o conceito dos 3Ts com o objetivo de descrever e categorizar as três fontes financeiras de investimento para o setor de água: TARIFAS (T1) - SUBSÌDIOS À EXPLORAÇÃO (T2) - "Tariffs, Taxes and Transfers" TRANSFERÊNCIAS (T3) 5
6 CONCEITO OCDE TARIFAS "Tariffs" = T1 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO "Taxes" = T2 TRANSFERÊNCIAS OU SUBSÍDIOS AO INVESTIMENTO "Transfers" = T3 GASTOS TOTAIS INVESTIMENTO (Planeamento, terrenos, equipamentos, construção e reabilitação) ADMINISTRAÇÃO/ COMERCIALIZAÇÃO EXPLORAÇÃO 6
7 1.2. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO Formulação COBERTURA DE GASTOS TOTAIS (CGT) : mantem-se o conceito, apenas poderá vir a ser calculado de forma diferente nas Câmaras Municipais. FÓRMULA: (Rendimentos e ganhos totais, incluíndo Subsídios à exploração ( /ano) Gastos totais ( /ano) VARIÁVEIS: Não estando contabilisticamente expressos nas Câmaras Municipais, poderão vir a ser considerados se for apresentada evidência dos montantes decididos afetar necessidade de conjugação com o disposto no nº 1 do artigo21.º. Rendimentos tarifários ( /ano) = Vendas + Prestação de serviços Subsídios ao investimento + Outros rendimentos ( / ano) Subsídios à exploração ( /ano) no ano em análise, em cada serviço Gastos totais ( /ano) = Gastos operacionais + Gastos financeiros + Outros gastos, reconhecidos contabilisticamente no ano em análise, em cada serviço. 7
8 1.2. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO Formulação Poderemos vir a detalhar o indicador, como já fazemos hoje na formação de tarifários: T1 CGT ( CGT Tarifária ; CGT Subsídios à exploração ; CGT Subsídios ao investimento e outros rendimentos ) 100% ( 85% ; 5% ; 10% ) Indicador do sistema de avaliação da qualidade dos serviços 8
9 1.2. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO Rendimentos e ganhos totais (V1) O QUE ESTÁ Rendimentos e ganhos totais (operacionais, financeiros e outros) gerados, no ano em análise, relativos ao serviço de Devem ser calculados pelo somatório dos valores contabilizados através do SNC (Sistema de Normalização contabilística) nas contas da Classe 7 Rendimentos, ou seja: vendas, prestações de serviços, variação nos inventários da produção, trabalhos para a própria entidade, subsídios à exploração, reversões de depreciações e de amortizações, reversões de perdas por imparidade e reversões de provisões, ganhos por aumentos de justo valor e outros rendimentos e ganhos, juros, dividendos e outros rendimentos similares. Deverão igualmente ser consideradas outras rúbricas que decorrem do normativo das IFRS (International Financial Reporting Standards), como os rendimentos dos serviços de construção. Os desvios de recuperação de gastos, quando existentes, devem ser excluídos. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO MANTEM-SE PARA EMPRESAS/ SMAS. NAS CÂMARAS MUNICIPAIS, para além dos rendimentos explícitos nas demonstrações financeiras, poderão vir a ser considerados os subsídios a exploração, que não estão explícitos, desde que haja evidência de decisão por parte do órgão executivo CONTAS REGULADAS. Nas EG que apliquem o POCAL, a natureza das rúbricas a considerar é a mesma, com as devidas adaptações de conceitos. 9
10 1.2. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO Gastos totais (V2) O QUE ESTÁ Gastos totais (administrativos, operacionais, financeiros e outros) incorridos, no ano em análise, relativos ao serviço de abastecimento de água PROPOSTA DE ALTERAÇÃO Devem ser calculados pelo somatório dos valores contabilizados através do SNC (Sistema de Normalização Contabilística) nas contas da Classe 6 - Gastos, ou seja: custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, fornecimentos e serviços externos, gastos com pessoal, gastos de depreciações e amortizações do exercício, perdas por imparidade, perdas por reduções de justo valor, provisões do período, outros gastos e perdas, e gastos e perdas de financiamento, ao valor contabilizado na Conta da classe 8 Resultados 812, ou seja, o imposto sobre o rendimento do período. Deverão igualmente ser consideradas outras rúbricas que decorrem do normativo das IFRS (International Financial Reporting Standards), como os gastos dos serviços de construção. Nas EG que apliquem o POCAL, a natureza das rúbricas a considerar é a mesma, com as devidas adaptações de conceitos. 10
11 1.3. CLASSIFICAÇÃO DOS DADOS Fiabilidade PROPOSTA DE ALTERAÇÃO: Banda de fiabilidade da fonte de informação *** Conceito associado CONJUGAR: Sistemas contabilísticos de afetação de rendimentos/custos + Nível de desvios face a valores de referência Valor determinado com base em informação proveniente de um sistema de contabilidade que permita uma BOA afetação de rendimentos/ custos, e com um nível de desvio BAIXO face a valores de referência. ** Valor determinado com base em informação proveniente de um sistema de contabilidade que permita uma RAZOÁVEL afetação de rendimentos/ custos, e com um nível de desvio MEDIANO face a valores de referência. * Valor determinado com base em informação proveniente de um sistema de contabilidade que permita uma INSATISFATÓRIA afetação de rendimentos/ custos, e com um nível de desvio ELEVADO face a valores de referência. 11
12 1.3. CLASSIFICAÇÃO DOS DADOS Banda de exatidão Com um novo conceito de fiabilidade, estamos a equacionar não aplicar as "BANDAS DE EXATIDÃO" ao indicador de "Cobertura de gastos totais". Banda de exatidão Erro associado ao dado 0-5% Inferior ou igual a +- 5% 5-20% Superior a +-5%, mas melhor que ou igual a +-20% 20-50% Superior a +-20%, mas melhor que ou igual a +-50% % Superior a +-50%, mas melhor que ou igual a +-100% % Superior a +-100%, mas melhor que ou igual a +-300% > 300% Superior a 300% 12
13 1.5. VALORES DE REFERÊNCIA OS VALORES DE REFERÊNCIA DO INDICADOR DE CGT MANTÊM-SE!!! RESULTADOS DO INDICADOR ALTA e BAIXA 90% 120% Insatisfatória Mediana Boa Mediana Insatisfatória [0; 90%[ [90; 100%[ [100; 110%] ]110; 120%] ]120%;+ [ 13
14 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA DO SERVIÇO (%) INDICADORES: AA02 AR02 RU03
15 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 2.1. Definição ACESSIBILIDADE ECONÓMICA: peso do encargo médio com o serviço no rendimento médio disponível por agregado familiar, na área de intervenção do sistema CONCEITO A APLICAR A EG DE SISTEMAS EM ALTA E BAIXA. OBJETIVO: avaliar o nível de adequação da interface com o utilizador em termos de acessibilidade do serviço, no que respeita à capacidade económica das famílias suportarem o serviço prestado pela entidade gestora. FÓRMULA: Encargo médio com o serviço ( / ano) Rendimento médio disponível familiar ( / ano) 15
16 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 2.2. Resultados do indicador em 2015 Abastecimento Saneamento Resíduos urbanos REFLEXÃO: os bons resultados do indicador a nível nacional indiciam que: OU os encargos tarifários cobrados aos consumidores são efetivamente baixos E/OU que o rendimento médio familiar considerado está sobreavaliado! 16
17 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 2.3. Questões que se colocam Trata-se de um indicador importante, a considerar nos aumentos tarifários, onde são utilizadas duas variáveis (apuradas pela ERSAR); A variável "ENCARGOS TARIFÁRIOS" tem tido elevada fiabilidade mas não tem contemplado todos os custos suportados pelos consumidores inerentes à prestação dos serviços; A variável "RENDIMENTO MÉDIO DISPONÍVEL FAMILIAR" tem suscitado dúvidas devido aos valores apurados para alguns municípios. O INE não publica dados sobre rendimentos das famílias por concelho e a ERSAR efetua o seu cálculo com base na informação disponível ("Rendimento disponível bruto nacional anual", "Índice de Poder de Compra por município" e "Dimensão média dos agregados familiares por município", publicados pelo INE). PRETENDEMOS AGORA OTIMIZAR A FORMA DE CÁLCULO DAS VARIÁVEIS UTILIZADAS NO INDICADOR DE FORMA A QUE ESTE POSSA RESPONDER, DE FORMA MAIS PRECISA, AO OBJETIVO PARA QUE FOI CRIADO! 17
18 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 2.4. Encargos tarifários (V1) O QUE TEMOS ATUALMENTE: V1: Encargo médio com os serviços ( /ano) ALTA daa53a dar53a dru39a Consumo 120 m 3 / ano * Tarifa AA aprovada (daa54a) Consumo 120 m 3 / ano * factor afluência (0,9) * Tarifa AR aprovada (dar55a) 1,2 ton./ ano * Tarifa RU aprovada Encargos anuais suportados por um agregado familiar relativo ao serviço em alta, na área de intervenção do sistema, com base na tarifa aprovada daa53b dar53b dru39b V1: Encargo médio com os serviços ( /ano) Consumo 120 m 3 / ano: Tarifa fixa AA + Tarifa variável AA do tarifário Consumo 120 m 3 / ano : Tarifa fixa AR + Tarifa variável AR do tarifário Consumo 120 m 3 / ano : Tarifa fixa RU + Tarifa variável RU do tarifário BAIXA Encargos anuais suportados por um agregado familiar pelo consumo de 120m3 de água na área de intervenção do sistema NOTA: o encargo médio com os serviços em baixa não tem incluído o IVA e outras taxas suportadas pelos consumidores 18
19 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 2.4. Encargos tarifários (V1) O QUE VAMOS TER: BAIXA APÓS 2017 (inclusive) OS ENCARGOS TARIFÁRIOS A SUBMETER PELAS EG E A CONSIDERAR NO INDICADOR (120 m 3 / ANO) PASSAM A INCLUIR O IVA E OUTRAS TAXAS SUPORTADAS PELOS CONSUMIDORES, QUE PESAM NO ORÇAMENTO FAMILIAR! Recolha de informação MENSAL (10 m 3 ) ANUAL (120 m 3 ) AA AR RU AA AR RU Encargos tarifários domésticos /mês /mês /mês /ano /ano /ano TRH/ TGR unitária ( /m 3 ) /m 3 /mês /m 3 /mês /m 3 /mês /m 3 /ano /m 3 /ano /m 3 /ano Taxa de IVA (%) /mês /mês /mês /ano /ano /ano Outras taxas /mês /mês /mês /ano /ano /ano Encargos tarifários domésticos com IVA e taxas /mês /mês /mês /ano /ano /ano VALOR QUE PASSARÁ A SER CONSIDERADO NO INDICADOR 19
20 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 2.5. Rendimento das famílias (V2) O QUE TEMOS ATUALMENTE: n i 1 RMN agreg V2: Rendimento médio disponível por agregado familiar ( /ano) P IPC residi i P resid i RMNagreg = Rendimento médio nacional disponível por agregado familiar (INE, anual e censos 2011); IPCi = Índice de poder de compra por município (INE, publicação bianual e desfasada 2 ANOS do rendimento nacional) Presid i. = População residente por município (INE, censos 2011). O DIREITO HUMANO À ÀGUA E AO SANEAMENTO O QUE DIZ? Consagra que as instalações e serviços de água e saneamento deverão estar disponíveis a PREÇOS RAZOÁVEIS PARA TODOS, mesmo os mais pobres. Os CUSTOS dos serviços de água e saneamento NÃO DEVERÃO ULTRAPASSAR 5% do RENDIMENTO FAMILIAR, ou seja, estes serviços não deverão afetar a capacidade das pessoas adquirirem outros bens e serviços essenciais, incluindo alimentação, habitação, serviços de saúde e educação. 20
21 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 2.5. Rendimento das famílias (V2) O QUE PRECISAMOS: De apurar valores que traduzam, com a maior aproximação possível, os níveis de RENDIMENTO FAMILIAR nos vários municípios; Os valores médios e únicos, como tem sido possível calcular com as atuais fontes de informação, distorcem a situação devido aos outliers e não ilustram toda a realidade de um dado concelho! A Autoridade Tributária fornece informação sobre rendimentos anuais POR MUNICÍPIO, que desagrega em 10 escalões. QUESTÕES: i) Fará sentido serem apurados VÁRIOS NÍVEIS de acessibilidade económica DENTRO DO MESMO MUNICÍPIO, dando uma ideia mais aproximada e abrangente do peso do custo dos serviços em vários intervalos de rendimentos familiares? ii) A utilização/ exclusão de alguns dos PERCENTIS/ QUARTIS da distribuição de rendimentos, ou utilização da MEDIANA, poderá ser uma alternativa. 21
22 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 2.5. Rendimento das famílias (V2) EXEMPLO DO MUNICÍPIO X: Com base no atual método, a EG apresenta em 2015 uma acessibilidade económica "Boa" no serviço Y OPÇÃO 1. RENDIMENTO MÉDIO DISPONÍVEL FAMILIAR Nível único ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 0,48% OPÇÃO 2. RENDIMENTO FAMILAR POR ESCALÃO [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ [ Rendimentro bruto (município x) Nº de agregados (município x) % de famílias por escalão (município X) 10% 28% 20% 12% 10% 5% 3% 3% 1% 1% 6% Rendimento médio por agregado (município X) Encargo tarifário para um consumo de 120 m3 água/ano 142,5 142,5 142,5 142,5 142,5 142,5 142,5 142,5 142,5 142,5 142,5 ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 5,03% 1,87% 1,16% 0,82% 0,64% 0,52% 0,44% 0,38% 0,34% 0,30% 0,25% Aplicando a metodologia do rendimento médio por escalão, 86% das famílias têm uma acessibilidade "Mediana" ou "Insatisfatória" ao serviço Y, e apenas 14% têm uma acessibilidade económica "Boa". NÃO SE RETIRA A MESMA CONCLUSÃO! 22
23 2. ACESSIBILIDADE ECONÓMICA 2.6. Valores de referência RESULTADOS DO INDICADOR 0 + ALTA Boa Mediana Insatisfatória [0; 0,25%] ]0,25%; 0,50%] ]0,50%; + ] BAIXA Boa Mediana Insatisfatória [0; 0,50%] ]0,50%; 1,00%] ]1,00%; + ] QUESTÃO: FARÁ SENTIDO CONJUGAR OS ATUAIS VALORES DE REFERÊNCIA COM A PERCENTAGEM (%) DE FAMÍLIAS ABRANGIDAS POR CADA INTERVALO, INDO ASSIM AO ENCONTRO DO QUE DECORRE DO DIREITO HUMANO À ÀGUA E AO SANEAMENTO ACESSO A PREÇOS RAZOÁVEIS PARA TODOS? 23
24 NOTAS FINAIS AS PROPOSTAS APRESENTADAS NÃO ESTÃO FECHADAS AGRADECEMOS O ENVIO DE CONTRIBUTOS PARA geral@ersar.pt 24
25 MUITO OBRIGADO!! Contatos: Telefone: Fax: Site:
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