Elizangela Lourdes de Castro

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Elizangela Lourdes de Castro Análise dos Fatores que Geram Interesse ou Desinteresse dos Alunos do Curso de Ciências Contábeis da UFV pelo Desenvolvimento de Pesquisa Viçosa-MG Abril de 2006

2 ii UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Elizangela Lourdes de Castro Análise dos Fatores que Geram Interesse ou Desinteresse dos Alunos do Curso de Ciências Contábeis da UFV pelo Desenvolvimento de Pesquisa Monografia apresentada ao Departamento de Administração, como parte das exigências de conclusão do curso de Graduação em Ciências Contábeis, da Universidade Federal de Viçosa. Viçosa-MG Abril de 2006

3 iii Elizangela Lourdes de Castro Análise dos Fatores que Geram Interesse ou Desinteresse dos Alunos do Curso de Ciências Contábeis da UFV pelo Desenvolvimento de Pesquisa Monografia apresentada ao Departamento de Administração, como parte das exigências do curso de Graduação em Ciências Contábeis, da Universidade Federal de Viçosa. APROVADA em 10 de abril de 2006 Prof.Ricardo Correa Gomes Integrante da Banca Examinadora Profª. Suely de Fátima R. Silveira Integrante da Banca Examinadora Profª. Nálbia Araújo dos Santos Orientadora Profª. Terezinha Bezerra Albino Oliveira Coordenadora do Estágio Supervisionado Viçosa-MG Abril de 2006

4 iv como está escrito: as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Bíblia Sagrada

5 v Dedico a Deus, meu Pai Celestial, por tamanho amor e carinho, pela dedicação e fidelidade em todos os momentos, levando-me à conclusão de meus objetivos. A meus pais, pelo exemplo de vida, amor e força a mim dedicados. Aos meus irmãos por todo apoio e incentivo sempre.

6 vi AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, por ter sustentado-me em todo o tempo, nada deixando faltar, orientando-me em tudo. Aos meus amados pais, Onofre e Oralda, pelo carinho, amor, apoio e dedicação constantes. Aos meus irmãos Elinéia e Elison, pelo carinho e apoio sempre. A minha orientadora, professora Nálbia, pela dedicação, apoio e incentivo todo tempo. Valeu! Aos amigos Simone, Renato e Ivonete pela amizade, confiança, incentivo. As amigas Emili e Karla Andrade pela amizade e confiança. Aos amigos, Viviane, Elisângela, Fábia, Leandro, Eliane, Deise, Vanessa, Vasconcelos, Lecy, Taciana, Márcia e Wilson pelo carinho, incentivo e companheirismo em todas as horas. A amada Primeira Igreja Batista na pessoa do Pastor Sérgio e sua esposa Ângela, pela calorosa recepção, orações e por proporcionarem grandes lembranças, pois estarão sempre no meu coração. Aos amigos e colegas de curso, foi muito bom conhecer vocês e poder ter convivido com todos, aprendi muito. À Universidade Federal de Viçosa (UFV), em especial ao Departamento de Administração, pela oportunidade de ter acesso aos conhecimentos necessários a minha formação acadêmica. Aos professores do curso de Ciências Contábeis da UFV, que ajudaram-me a crescer na vida profissional e pessoal. À Banca Examinadora pela disposição em contribuir e melhorar este trabalho. A todos que de uma forma ou de outra contribuíram para que este dia pudesse se tornar realidade, o meu muito obrigada! Deus abençoe grandemente a vida de cada um!

7 vii RESUMO O mercado de trabalho, cada vez mais exigente e competitivo, tem exigido um novo perfil dos profissionais de modo geral e também da área contábil. Esse novo perfil deve ser formado no período da graduação. Porém, o ensino das universidades tem sido muito questionado, principalmente no que se refere a sua qualidade. Dessa forma, as técnicas e métodos de ensino necessitam ser revistas para que a formação do profissional contábil seja capaz de atender à nova demanda do mercado. Uma das formas de desenvolver tal perfil é através da técnica da pesquisa, que deve fazer parte da vida acadêmica dos graduandos. Assim, esse trabalho buscou verificar quais têm sido as motivações e/ou as dificuldades para a participação dos alunos de Ciências Contábeis em desenvolvimento de pesquisas no período da graduação. A partir dessa análise, levantaram-se as seguintes hipóteses: desconhecimento do assunto, falta de incentivo em relação às das metodologias de ensino aplicadas pelos professores, interesse ou desinteresse do aluno pelo assunto. Para se chegar aos resultados, foram aplicados questionários aos alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Viçosa matriculados nos anos de 2001 a 2005, os quais foram tabulados e os resultados demonstraram que as hipótese podem ser respondidas, uma vez que 75,58% afirmaram não ter conhecimento sobre o assunto, que não é divulgado. Da mesma forma que as respostas demonstram a insatisfação em relação às metodologias utilizadas. Dentre os respondentes, 66,28% afirmaram ter vontade de participar, e o que os motivaria, seria a oportunidade de desenvolvimento de uma pesquisa, mas o que não os motivaria, seria a quantidade de bolsas distribuídas (38%), além da falta de tempo em virtude do trabalho. Somando-se a isso, a pesquisa demonstrou que a maior parte dos estudantes de Ciências Contábeis (55,81%) trabalham durante o dia, não dispondo assim de tempo para o desenvolvimento de pesquisas. Porém, 98% dos discentes concordam que a pesquisa pode auxiliar na definição da área de especialização após a conclusão do curso, além de contribuir para o crescimento pessoal, profissional e da sociedade como um todo.

8 viii LISTA DE TABELAS Tabela 1 Amostragem Tabela 2 Quantidade de respondentes por turma LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Renda mensal dos estudantes Gráfico 2 Perfil dos alunos (classificação de Mann) Gráfico 3 Conhecimento dos programas de pesquisa Gráfico 4 Desejo de participar do desenvolvimento de pesquisas Gráfico 5 Motivação em participar dos programas de pesquisa Gráfico 6 Não motivaria a participação em programas de pesquisa Gráfico 7 Grau de satisfação com as metodologias aplicadas Gráfico 8 Abordagens do processo ensino-aprendizagem Gráfico 9 Metodologias mais utilizadas Gráfico 10 Metodologias mais utilizadas Gráfico 11 Metodologias mais utilizadas Gráfico 12 Incentivo à pesquisa Gráfico 13 Pesquisa como auxílio na área de especialização LISTA DE QUADROS Quadro 1 Resumo das diferentes abordagens do processo de ensino e aprendizagem... 6

9 ix SUMÁRIO RESUMO...vii LISTA DE TABELAS... viii LISTA DE GRÁFICOS...viii LISTA DE QUADROS... viii 1 INTRODUÇÃO Delimitação do tema e problema Objetivos e contribuições REVISÃO DE LITERATURA ENSINO Definição O processo de ensino-aprendizagem...5 Abordagem O Professor no Processo de Ensino Estratégias de ensino Ensino da contabilidade Metodologias de Ensino Mais Aplicadas nos Cursos de Ciências Contábeis PESQUISA Definição Pesquisa e Ensino Pesquisa em Contabilidade Programas de Iniciação Científica METODOLOGIA Quanto aos objetivos Quanto aos procedimentos RESULTADOS E DISCUSSÃO Dados Relativos à identificação, escolaridade, leituras e conhecimentos gerais e atuação profissional Dados relativos ao perfil dos alunos Dados Relativos ao Curso CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE

10 1 1 INTRODUÇÃO O ensino é uma atividade de formação e desenvolvimento social, cultural, econômico e político da sociedade. Como parte integrante do ensino está a pesquisa, que busca desenvolver a habilidade de responder aos questionamentos surgidos, gerando crescimento para o profissional e a sociedade. Portanto, este trabalho propõe verificar as contribuições da pesquisa como uma prática da atividade acadêmica de relevância em todas as áreas do conhecimento, que deve também, fazer parte da vida acadêmica dos discentes de Ciências Contábeis. Porém, o que se percebe é que o percentual de participação desses alunos no desenvolvimento de pesquisas é pequeno. Por isso, torna-se importante para o conhecimento e aperfeiçoamento dessa ciência saber as principais causas dessa pouca participação numa área de relevância para a formação profissional desses estudantes. Assim, este estudo delimitou-se aos graduandos em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Viçosa, por razões de viabilidade, pela UFV possuir programas de iniciação científica, e por ser um assunto ainda não estudado no Departamento de Administração. Restringiu-se a pesquisa de campo aos alunos dos anos de 2001 a 2005, uma vez que o tempo disponível para realizá-la não era suficiente.

11 2 1.1 Delimitação do tema e problema As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Ciências Contábeis elaboradas pela Comissão de Especialistas de Ensino do MEC (Ministério da Educação) orientam que o currículo desse curso deve possibilitar a formação de profissionais que sejam capazes de demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil e exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais. Este deve ser o objetivo, o foco dos cursos de contabilidade dentro das universidades: o de formar profissionais capazes de atender ao perfil citado acima, despertando as habilidades que se fizerem necessárias nos futuros contadores. Um dos meios relevantes para desenvolver o perfil desejado nos alunos dos cursos de Ciências Contábeis é despertar o interesse dos mesmos pela pesquisa. Dessa forma, é importante o desenvolvimento e motivação constantes desta técnica por parte dos professores e das universidades, através das disciplinas e outras atividades no decorrer do curso, de modo que ela seja permanente na vida do discente, siga ele a carreira acadêmica ou atue junto às organizações na área contábil. Portanto, para verificar se a pesquisa como parte relevante do processo de formação tem estado presente na vida acadêmica dos graduandos de Ciências Contábeis, questiona-se: quais têm sido as motivações e/ou as dificuldades para participação dos alunos de Ciências Contábeis em desenvolvimento de pesquisas no período da graduação? 1.2 Objetivos e contribuições Esta pesquisa partiu da premissa de que, conforme dados levantados na Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Viçosa, existe um percentual pequeno de projetos de pesquisa na área contábil na UFV. Dessa forma, levantou-se as seguintes hipóteses: Por desconhecimento do assunto; Por falta de incentivo por parte das metodologias de ensino aplicadas pelos professores; Por interesse ou desinteresse do aluno pelo assunto.

12 3 Para comprovar as hipóteses acima, foi estabelecido o objetivo geral: Diagnosticar os principais fatores que geram interesse ou desinteresse pela participação dos alunos de Ciências Contábeis no desenvolvimento de pesquisas na Universidade Federal de Viçosa. Do objetivo geral, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: Evidenciar os aspectos teóricos do processo de ensino-aprendizagem que motivam ou desmotivam o desenvolvimento de pesquisas Demonstrar a opinião dos alunos sobre a pesquisa e a formação profissional Identificar as principais metodologias utilizadas Identificar o perfil do estudante de Ciências Contábeis da UFV Demonstrar a importância do envolvimento dos alunos no desenvolvimento de pesquisas como colaboração para sua formação profissional. Busca-se com este trabalho disponibilizar um estudo sobre assunto não abordado no Curso de Contabilidade do Departamento de Administração da UFV.

13 4 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ENSINO Este capítulo tem por objetivo discorrer sobre conceitos de ensino, processo de ensinoaprendizagem e suas estratégias, tratando também sobre a aplicação delas nos cursos de Ciências Contábeis Definição Segundo Ferreira (1999) ensino é: derivado do verbo ensinar, e significa transmissão de conhecimentos, informações ou esclarecimentos úteis ou indispensáveis à educação ou a um fim determinado; instrução: os métodos empregados para se ministrar o ensino(...) Esforço orientado para a formação ou a modificação da conduta humana; educação... Já Santos (2003, p.80) afirma que ensino é um processo oriundo de dois pressupostos: o de ensinar, que exprime uma atividade, e o de aprender, que envolve certo grau de realização de uma determinada tarefa com êxito. Para a UNESCO (2006) é o ato de criar uma situação de aprendizagem para transmitir conhecimentos, estimular processos de pensamento e encorajar o desenvolvimento individual. Bordenave e Pereira (apud Cruz 2003, p.7) definem o ensino como um processo planejado com o objetivo de facilitar o aprendizado e o crescimento intelectual e moral das pessoas, utilizando-se de situações capazes de serem vivenciadas. Sendo assim, considera-se que ensinar é um processo que busca transmitir um conhecimento previamente adquirido a outrem, de forma a auxiliar no seu processo de desenvolvimento e formação. Diante das definições apresentadas anteriormente, observa-se que o processo de ensinar está ligado ao de aprender. Por isso, torna-se relevante delinear o conceito de ensinoaprendizagem.

14 O processo de ensino-aprendizagem Para o INEP (2006) ensino-aprendizagem é o conjunto de ações e estratégias que o sujeito/educando, considerado individual ou coletivamente, realiza, contando para tal, com a gestão facilitadora e orientadora do professor, para atingir os objetivos propostos pelo plano e formação. Conforme Oliveira et al (2003), aprender é um processo interno, porque ocorre quando cada um constrói em sua mente um conhecimento, integrando a verdade aprendida no seu repertório, dando-lhe sentido à luz de sua vivência. É mais do que apenas decorar ou ter habilidades de aplicar o que foi visto, é passar pela idéia de um aprendizado bem-sucedido. Sendo assim, Kraemer (2005, p.66) afirma que hoje, o ensino-aprendizagem deve ser idealizado, planejado e é indispensável que seja efetivado por meio do desenvolvimento das competências e das habilidades de todos os envolvidos no processo: professores e alunos. Neste contexto, Rollo e Pereira (2003), destaca dois conceitos relevantes no processo de aprendizagem: Aprendizagem Ativa aquela que envolve a participação dos estudantes nas atividades de ensino-aprendizagem como: seminários, simulações, pesquisas, análises de casos; e tem como meta a formação de estudantes pensadores-críticos; possui maior dinamismo; estimula o questionamento, a iniciativa e a tomada de decisão; e foca suas atenções no aluno. Aprendizagem Passiva Receptiva aquela em que o ensino recai na transmissão do conhecimento dos professores para seus alunos (método tradicional), sendo a transferência realizada de maneira unidirecional do emissor (professor) para o receptor (estudante). Desta maneira, foca-se no professor, que é o responsável pela aprendizagem do aluno; predominam as aulas expositivas e existe pouco envolvimento por parte dos alunos nas atividades ensino-aprendizagem. Todavia, Lowman (2004) ressalta que o aprendizado é como algo evidenciado por uma ampla gama de qualidades e comportamentos mensuráveis do estudante. Para ele, as questões centrais na discussão sobre a relação entre ensinar e aprender são: em que medida é o aprendizado função do ensino? E, em que medida o ensino pode ser avaliado, tomando-se como base o que os estudantes aprendem? Neste sentido, Lowman destaca que os principais fatores que influenciam a aprendizagem do aluno são: competência e motivação; que se diferem da competência e motivações do professor, em que uma afeta a outra, e ambas afetam o grau de aprendizagem.

15 6 Assim, os professores não devem ser responsáveis pelas diferenças na competência e motivação dos estudantes, mas devem buscar meios de motivar todos os discentes apropriadamente, a fim de realizarem o melhor trabalho possível nos cursos. Além disso, devem buscar meios de melhorar sua competência de ensinar e organizar os cursos, visando atingir os objetivos de aprendizagem com os mais diferentes tipos de estudantes. Contudo, para que os objetivos da adequada aprendizagem possam ser alcançados, muitas podem ser as abordagens utilizadas no processo de ensino-aprendizagem. Neste contexto, apresenta-se o Quadro 1 em que Santos (2003) distingue as seguintes abordagens de ensino-aprendizagem: Quadro 1 Resumo das diferentes abordagens do processo de ensino e aprendizagem Abordagem Tradicional Comportamentalista Humanista Cognitivista Sócio Cultural A Escola Lugar ideal para a realização da educação. Organizada com funções claramente definidas. Normas disciplinares rígidas. Preparar os indivíduos para a sociedade. Uma agência educacional. Modelo empresarial aplicado à escola. Divisão entre planejamento (quem planeja) e execução (quem executa). No limite a sociedade poderia ser sem escola. Uso da tele educação. Escola proclamada para todos. Democrática. Afrouxamento das normas disciplinares. Deve oferecer condições ao desenvolvimento e autonomia do aluno. Dar condições para que o aluno possa aprender por si próprio. Oferecer liberdade de ação real e material. Reconhecer a prioridade psicológica da inteligência sobre a aprendizagem. Promover um ambiente desafiador favorável à motivação Deve ser organizada e funcionar bem para proporcionar os meios para que a educação se processe em seus múltiplos aspectos. O Aluno Professor Ensino e Aprendizagem Ser passivo que deve assimilar os conteúdos transmitidos pelo professor. O aluno deve dominar o conteúdo transmitido pela escola. É o transmissor dos conteúdos aos alunos. Predomina como autoridade. Obedecem à seqüência lógica dos conteúdos. Os conteúdos são baseados em documentos legais, selecionados a partir da cultura universal acumulada. Predominam aulas expositivas, com exercícios de fixação, leiturascópias. Fonte: Adaptado de Santos, 2003, p. 82 Ensino à distância. Elemento para quem o material é preparado. O aluno eficiente e produtivo é o que lida cientificamente com os problemas da realidade. É o educador que seleciona, organiza e aplica um conjunto de meios que garantam a eficiência e eficácia do ensino. São operacionalizados e categorizados a partir de classificações educacionais e instrucionais. Ênfase no meios: recursos áudio visuais, instrução programada, tecnologias de ensino, ensino individualizado, máquinas de ensinar, computadores, hardwares, softwares. Os comportamentos desejados serão mantidos nos alunos por condicionantes e reforçadores. Ser ativo. Centro do processo de ensino e aprendizagem. Aluno criativo, que aprendeu a aprender. Aluno participativo. É o facilitador da aprendizagem. Obedecem ao desenvolvimento psicológico do aluno. Os conteúdos programáticos são selecionados a partir dos interesses dos alunos. Nãodiretividade. A avaliação valoriza os aspectos afetivos (atitudes) com ênfase na auto avaliação. intrínseca do aluno. Papel essencialmente ativo de observar, experimentar, comparar, relacionar, analisar, justapor, compor, encaixar, levantar hipóteses, argumentar, etc. Criar situações desafiadoras e desequilibradoras, através da orientação. Estabelecer condições de reciprocidade e cooperação ao mesmo tempo moral e racional. Desenvolver a inteligência considerando o sujeito inserido numa situação social.a inteligência se constrói a partir da troca do organismo com o meio, através das ações do indivíduo. Baseado no ensaio e no erro, na pesquisa, na investigação, na solução de problemas, facilitando o aprender a pensar. Ênfase nos trabalhos em equipe e jogos. Uma pessoa concreta, objetiva, que determina e é determinado pelo social, político, econômico, individual (pela história). Deve ser capaz de operar conscientemente mudanças na realidade. É o educador que direciona e conduz o processo de ensino e aprendizagem. A relação professor e aluno dever ser horizontal, ambos se posicionam como sujeitos de ato de conhecimento. São definidos a partir das necessidade concretas do contexto histórico-social, no qual se encontram os sujeitos. Busca uma consciência crítica. O diálogo e os grupos de discussão são fundamentais para o aprendizado. Os temas geradores para o ensino devem ser extraídos da prática de vida dos educandos.

16 7 Analisando as abordagens, verifica-se que a principal diferença está no posicionamento dado entre alunos e professores, já que num momento são tratados como agentes ativos no processo e noutro como agentes passivos. Na prática, as abordagens se misturam, ora utilizando-se das técnicas de uma ora de outra. Neste sentido, Rollo e Pereira (2003) ressaltam alguns fatores que são destacados como facilitadores da aprendizagem: - Interação professor-aluno - Reconhecimento das diferenças individuais - Possibilidade de aplicação do novo conhecimento - Reconhecimento da importância da informação - Utilização de uma seqüência lógica - Responsabilidade dos alunos no processo educacional Diante do contexto, salienta-se que no processo de ensino-aprendizagem é importante tornar o aluno agente condutor das atividades, indicando suas necessidades e possibilidades, devendo o professor buscar respostas rápidas e caminhos alternativos para as intempéries do ambiente, isto é, tornar os alunos capazes de serem pensadores-críticos. Conseqüentemente, é necessário que o professor tenha conhecimento do assunto a ser ensinado, e que a forma de transmissão atinja esse objetivo por meio de aulas estimulantes, que motivem o aluno; tendo sempre em mente que o ensino precisa ser visto como convite à exploração e à descoberta, e não apenas a transmissão de informações e técnicas O Professor no Processo de Ensino Segundo Vasconcelos (2002, p.48) o professor é o principal responsável pela construção do ambiente propício ao desenvolvimento das qualidades que conduzem o estudante à prática de atitudes científicas/pesquisas. Kraemer (2005, p.71) complementa, afirmando que é notável a importância do docente na formação dos novos contadores, pois cabe a ele formar profissionais críticos, motivados, criativos, com raciocínio contábil e interesse pela pesquisa. Sendo assim, a intenção do professor de Contabilidade deve ser a de ensinar e aprender, e considerar como atributos da identidade profissional o domínio dos conhecimentos específicos de sua área de atuação; trabalho que enfatize a articulação dos conteúdos contábeis com as demais áreas do saber; compreensão do tripé ensino-pesquisaextensão como indissociável do seu trabalho, ou seja, coordenar pesquisas e inserir-se em

17 8 grupos de pesquisas de modo a produzir conhecimentos teóricos e práticos (KRAEMER, 2005). Para tanto, Kraemer (2005) ressalta que a seriedade e a dedicação são competências que devem ser desenvolvidas pelo professor na execução dos programas das disciplinas sob sua responsabilidade (...) Isso requer uma nova visão do papel do professor, ratificando, inclusive, a importância do planejamento de ensino, da utilização de metodologias diversificadas, da revisão constante dos critérios de avaliação, da correta utilização dos recursos da tecnologia. Dessa forma, Kraemer salienta que o professor precisa motivar o aluno para permitir a aquisição de um eficiente ajustamento pessoal e sociocultural. Conseqüentemente, ele deve apresentar sua disciplina de tal maneira que o aluno aprenda e aprimore seus instrumentos de trabalho mental; precisa aceitar e fazer autocrítica; aprender a ensinar sua disciplina, conhecer o conteúdo das disciplinas anteriores a sua; aceitar que os alunos são indivíduos, e não números, de diferentes características; usar de comunicação dinâmica, correta, facilitadora de compreensão e motivadora. Portanto, observa-se que conhecer todos os meios a serem utilizados torna-se importante, mas saber utilizar as técnicas e abordagens é algo que o professor deve ter sempre em mente, já que, os grupos de alunos são diferentes uns dos outros e as técnicas deverão ser aplicadas de acordo com cada grupo. Buscar melhorar o relacionamento interpessoal entre as partes do processo irá influenciar diretamente no bom andamento da formação do discente O Aluno no Processo de Ensino-Aprendizagem Segundo, Rollo e Pereira (2003, p.53) O aluno é a peça principal no processo de ensino-aprendizagem, pois é ele que conduz o ensino, indicando suas necessidades e possibilidades. Os alunos possuem características e necessidades diversas, como qualidades intelectuais, inteligência, facilidade de raciocínio e velocidade de aprendizagem. Estas variáveis devem ser conhecidas e analisadas cuidadosamente tanto pelas instituições universitárias quanto pelos professores que nelas atuam. Lowman (2004) comenta que os estudantes variam muito no modo como abordam o trabalho a eles atribuído e o grau em que aplicam seus talentos intelectuais. Eles diferem nas expectativas e atitudes em relação ao professor. Exige-se dos docentes um esforço especial para estabelecer relacionamentos interpessoais positivos. Nesta perspectiva, Mann (1970 apud Lowman 2004, p ) descreve os tipos de grupos de estudantes dizendo que não são fórmulas para se conseguir um diálogo e motivação

18 9 ótima, mas são técnicas que podem ser usadas para individualizar sua abordagem com determinados alunos. Esses tipos de estudantes são descritos a seguir: 1 O Estudante-submisso é notavelmente dependente do professor, convencional e altamente orientado para as tarefas. Está contente em aprender simplesmente o que o professor quer que ele aprenda. Raramente coloca problemas nas discussões em classe ou questiona o controle do professor. Prefere as preleções a discussões em classe. 2 Estudantes Dependente-Ansiosos são muito comuns. Tem excessiva preocupação com notas. Eles também querem aprender exatamente o que o professor quer que eles saibam. Normalmente desconfiam dos professores e esperam questões com alguma armadilha ou práticas injustas de dar notas. Eles têm preferência por respostas certas e erradas. 3 Trabalhadores Desencorajados fazem comentários em sala de aula que comunicam uma atitude depressiva e fatalista em relação a si mesmos e a sua educação. Muitas vezes são estudantes mais velhos voltando à escola depois de um período e acham difícil voltar a ter o mesmo entusiasmo juvenil. Alguns possuem trabalho ou família e é provável que estejam mais cansados e preocupados do que o típico jovem universitário. 4 Estudantes Independentes orientados para a aprendizagem, tomam o que o professor tem a lhes oferecer e perseguem suas próprias metas em igual medida. Normalmente preferem seminários a preleções, e não se esquivam quando são solicitados a formular seu próprio pensamento sobre um tópico. São estudantes ideais e maduros, que os professores podem contar para discutir e desempenhar seu papel. 5 Heróis se assemelham aos independentes em sua identificação com o professor e sua preferência pelo trabalho independente ou criativo. Gostam de discussão e podem ser aborrecidamente argumentativos, nunca admitindo perder um debate. Usualmente prometem muito e cumprem pouco. 6 Franco-Atirador é o herói que é hostil aos professores, difícil de ser abordado e cheio de cinismo. Eles também possuem uma grande expectativa e uma imagem positiva sobre si mesmos. São rebeldes costumeiros, se sentam longe do professor. Os francoatiradores não gostam de debates e se retiram da sala assim que o debate começa. 7 Estudantes que Buscam Atenção gostam de ir à aula, principalmente para ter contatos sociais com outros estudantes ou com o professor. Gostam de discussão, adoram falar. Para eles as necessidades sociais predominam sobre as intelectuais. São capazes de realizar um bom trabalho, quando se deixa claro que precisam se esforçar para que pensem bem a seu respeito. São líderes socioemocionais.

19 10 8 Estudantes Silenciosos fazem poucos comentários ou nenhum. Desejam um relacionamento próximo com o professor, mas receiam que o docente não o leve em consideração ou ao seu trabalho acadêmico. Não atraem atenção, nem colocam problemas; são normalmente receptivos a sugestão para ir à sala do professor ou para participar de confraternizações da turma. Lowman (2004, p.95) diz que o sistema de grupo de Mann enfoca o desenvolvimento emocional subjacente e inclui mais do que um padrão imaturo. Mas, no decorrer dos anos de universidade os alunos vão passando por diferentes tipos de maturidade, demonstrando seus sentimentos e comportamentos para com os professores em sala de aula. Dessa forma, considera-se que suas atitudes serão percebidas conforme o seu perfil, seu comportamento em classe, e se relacionarão de formas diferentes com seus docentes, criando expectativas diferentes e tendo atitudes de reciprocidade com os professores. Isto significa que tratarão como forem tratados; cabendo ao professor a sabedoria para criar um diálogo interpessoal com os diferentes grupos de alunos, tornando a comunicação parte do processo para melhoria do ensino e da aprendizagem A Universidade no Processo de Ensino Vasconcelos (2002, p.46) aponta que: A Universidade é um instrumento facilitador da criação e difusão do conhecimento por excelência, seja aguçando nossa consciência crítica no entendimento de nossa realidade seja catalisando reações diversas e necessárias, oriundas da relação entre o homem/agente transformador e seu meio. Consiste, pois, em um Centro de investigação, ou pelo menos deveria. Para Kraemer (2005), a universidade tem o papel de formar o cidadão com potencialidade de desenvolvimentos social, cultural, econômico e político da sociedade. Implica articular a universidade com as demais instituições sociais. Além disso, a universidade não pode estar fora ou à parte da sociedade; ela é uma instituição social. Todavia, Marion e Marion (1998) destacam que : o que se encontra nas IES (Instituições de Ensino Superior), principalmente na área contábil, são verdadeiros centros de treinamento de recursos humanos, oferecendo diplomas de curso superior, atendendo o ego de maior parte da população. Em outras palavras, são feitas cópias do conhecimento alheio na transmissão dos professores para os alunos. Podemos dizer que estas instituições, deveriam ser verdadeiras usinas geradoras de desenvolvimento contábil, de conhecimento, de competência contábil, e, porque não dizer, de excelência contábil. Em outras palavras, faltam pesquisas.

20 11 Diante do cenário, pondera-se que o desafio de formar profissionais competentes e preparados para o mercado de trabalho depende também do desenvolvimento de uma outra atividade, a pesquisa. Ela é um instrumento de integração entre o ensino e a aprendizagem. No entanto, a política para o ensino superior está centrada quase que exclusivamente na atividade de ensino, como se esta fosse uma função autônoma e independente, como observa Pitela (2000, p. 29): A busca da melhoria da qualidade do ensino ainda não privilegia o fortalecimento do tripé ensino-pesquisa-extensão. Tendo como finalidade: ensino, pesquisa e extensão, a universidade deve buscar a qualidade da formação oferecida pelos seus docentes, tanto no que se refere à avaliação do ensino utilizado, quanto do aprendizado propriamente dito, bem como as informações sobre a produção científica, técnica e artística dos docentes e discentes, criando políticas de incentivos e suporte à pesquisa, interagindo com as atividades de extensão (SOUZA e DEUS, 2000). Contudo, o que se tem observado é que os acadêmicos ficam perdidos, não sabem o que é pesquisa científica, pois são meros copiadores de idéias alheias, com conhecimentos limitados adquiridos através dos conhecimentos dos professores ou mesmo cópias fiéis de recortes de livros e artigos de poucos autores de Ciências Contábeis (MARION, 1996). Neste contexto, salienta-se que o momento exige que a Universidade repense seu papel diante dos desafios que lhe estão sendo impostos, uma vez que manter uma estrutura baseada na transmissão unilateral de conhecimentos deve ser revista. Buscar a qualidade no desempenho de seu papel de ser geradora de conhecimento científico deve ser uma constante no processo de ensino das universidades Estratégias de ensino Para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem sucedido, é preciso que o professor conheça e aplique apropriadamente as estratégias de ensino disponíveis de acordo com o perfil de cada grupo de alunos. Geralmente, pode-se considerar estratégias de ensino como o conjunto de ações que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um objetivo. No caso de métodos de ensino, é o caminho adotado pelo professor, com o objetivo de transmitir determinados conhecimentos, verificando, por meios próprios, como esses conhecimentos foram efetivamente absorvidos pelos alunos (FACI e SILVA, 2005). Através de suas pesquisas, Marion e Marion (1998) chegam à seguinte conclusão:

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