OS ENSINAMENTOS DE SIDDARTHA GAUTAMA O BUDA

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1 OS ENSINAMENTOS DE SIDDARTHA GAUTAMA O BUDA 1ª edição Rômulo B. Rodrigues

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4 RODRIGUES, Rômulo B. OS ENSINAMENTOS DE SIDDARTHA GAUTAMA, O BUDA / Rômulo B. Rodrigues. Ed. Clube de autores ISBN Capa: Enoque Ferreira Cardozo Impresso pelo Clube de autores Copyright " " Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total, por qualquer meio. Lei Nº de 19/02/1998 (Lei dos direitos autorais) Escrito e produzido no Brasil. 1. Religião. 2. Espiritualidade. 3. Filosofia de vida. I. Título. Clube de Autores Publicações S/A CNPJ: / Rua Otto Boehm, 48 Sala 08, América - Joinville/SC, CEP

5 SUMÁRIO Prefácio...10 Capítulo I O Nascimento de Siddartha Gautama...13 Capítulo II O Budismo e suas tradições As quatro verdades sobre a dor A senda óctupla Tradição Theravada Nova Tradição Kadampa Tradição Mahayana Budismo da Terra Pura Budismo Zen Budismo Tibetano Tradição Vajarayana Tradição Kadampa...29 Capítulo III Por um mundo melhor...34 Capítulo IV Budas O primeiro Buda (Buda Histórico) O segundo Buda (Buda da Medicina) O Terceiro Buda (Buda da Luz)

6 Capítulo V A rota do Budismo...44 Capítulo VI Histórias e lendas Os marrecos Evolução O mito do ovo cósmico Solidão A alma livre Palavra de monge A vida O imperador...52 Capítulo VII O Tibet...55 Capítulo VIII O Budismo na China...59 Capítulo IX O Budismo no Japão...62 Capítulo X O Budismo no Brasil...66 Capítulo XI Dalai Lama A maior autoridade budista...71 Palavras de Dalai Lama...73 Capítulo XII O Budismo de Nitiren Daishonin

7 Capítulo XIII O Sutra de Lótus A lei universal...82 Capítulo XIV Palavras de Buda...85 Glossário...89 Sobre o autor...93 Contatos com o autor

8 Dedico este trabalho aos dois tesouros que tenho aqui na Terra: os filhos Júlio César e João Víctor. 8

9 Agradecimentos Agradeço à minha mãe adotiva (In Memoriam), que me orientou e me ensinou a ser o que sou e sei hoje e ao ilustre amigo Nílson P. Miranda. 9

10 Prefácio Buda significa iluminado, em sânscrito (antiga língua sagrada da Índia). Buda é um título dado a um mestre budista ou a todos os iluminados que alcançaram a realização espiritual do Budismo. Buda foi Siddhartha Gautama, que nasceu por volta de 556 a.c., em Kapilavastu, capital de um pequeno reino próximo ao Himalaia, na atual fronteira do Nepal. De família aristocrata, instruído, ficou chocado com a miséria, a fome e o flagelo dos ascetas, que se mortificavam em jejum rigoroso. Peregrinou pelo mundo meditando em busca de explicações para o enigma da vida. Estabeleceu as verdades para se chegar à sabedoria. Criou o Budismo, doutrina religiosa, filosófica e espiritual, onde os seguidores aprendem a desapegar-se de tudo o que é transitório. Pregava que "o ódio não termina com o ódio, mas com o amor". Buda não queria ser conhecido como um deus, para ele não existia intermediários entre um ser superior e as pessoas. Para o mestre, o importante era buscar a pureza da mente, e 10

11 compreender corretamente o mundo, para alcançar a salvação. 11

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13 CAPÍTULO I O NASCIMENTO DE SIDDARTHA GAUTAMA 13

14 Um país dividido por pequenas guerras étnicas e dominado pelos arianos, que, para continuar com o poder sobre o povo, dividiram a sociedade em quatro varnas (castas). As três varnas superiores são de arianos: os brâmanes (sacerdotes), os xátrias (guerreiros) e os váisias (comerciantes, agricultores e artesãos). Abaixo estão os sudras, descendentes do povo conquistado. No fim de todos, sem direito, estão os daísias (escravos). Mas, com o passar do tempo, todos foram se misturando, e esse conceito de civilização perdeu a força. Porém, quem mais valorizava essa divisão eram os brâmanes, que só enxergavam seus interesses, e diziam que esta divisão nascia da própria ordem natural do universo. Os interesseiros brâmanes criaram até um mito que explicava a origem dos varnas: Quando o primeiro homem caiu do céu, os deuses os despedaçaram. De sua boca nasceu os brâmanes, dos braços os xátrias, das coxas os váisias e dos pés os sudras. (não se falava dos daísias) 14

15 Era nessa Índia, que ia acumulando homens espertos, sem escrúpulos, com caçadas, triunfos e mortes. O egoísmo, a insegurança, a ira num ambiente de insatisfação geral das castas mais pobres. Nesse país dominado pela sua ganância, ao norte da Índia, em 556 a. C. nasce no clã xátria dos sakia, família Gautama, o menino Siddartha. Seu pai, Sudhodana, governava a terra dos Sakyans, em Kapilavatthu, na fronteira do Nepal. Mayadevi, princesa dos Kolyas, era sua mãe. Sua biografia, segundo a tradição, conta que sua mãe, a rainha maya, foi visitada em sonhos por um elefante branco que descia do paraíso e ingressava em seu útero. Deste momento ele nasceu, dizendo: Sou o senhor do mundo. Quando apresentado aos sacerdotes, um dos sábios profetizou: o jovem príncipe, Siddartha Gautama, seria grande entre os grandes. Um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudaria a humanidade a se libertar de seus sofrimentos, e sua influência benéfica ficará pelos mil milhões de mundos, como um raio de sol... Sua infância foi regada ao luxo. A pedido do pai, Siddartha começa a estudar artes marciais, 15

16 assuntos acadêmicos, artes e a aprender 64 línguas, cada uma com seu próprio alfabeto. Aos dezesseis anos, casa-se com sua prima, Yassodhara, com quem, treze anos depois, teria um filho, Rahula. Certo dia, em um passeio, Siddartha tem contato com a realidade e com o sofrimento que nela existe. Passou por um homem enrugado e conheceu a velhice. Passou por um enterro e conheceu a morte. Passou por um homem coberto de chagas e conheceu a doença. Porém, no seu encontro com a pobreza, o jovem príncipe conheceu um monge asteca. E viu que, apesar de sua miséria, o homem possuía um olhar sereno, como se soubesse o grande segredo da vida. As 29 anos, no nascimento de seu filho, o príncipe teve uma visão e decidiu ir embora. Foi em direção aos seus pais para comunicar-lhe a decisão: Desejo me recolher-me a um lugar tranquilo na floresta, onde possa engajar-me em profunda meditação e rapidamente atingir a iluminação. Os pais não permitiram a partida e usaram de muitos recursos para impedir que Siddartha abandonasse o palácio: vieram músicos, 16

17 mulheres, bebidas e todos os prazeres do mundo. Siddartha resistiu e não se interessou por nada. Em uma noite, Siddartha consegue sair do reino e partir em busca da iluminação. Vagou pelos vales sagrados em busca de orientação por parte dos pregadores religiosos e dos sábios. Mas o alcance de seus conhecimentos e de suas novas experiências espirituais foi insuficiente para satisfazê-lo. Durante anos, experimenta o ascetismo (a mendicância voluntária que busca a elevação espiritual), mas não a evolução na busca do Atman (o EU). Chegou às portas da morte e não se sentiu próximo de seu objetivo. Desistiu do ascetismo para confiar apenas em sua intuição e na meditação, como meios de conhecer a si mesmo. Seus discípulos, desapontados, abandonaram-no, julgando que ele tinha escolhido viver na abundância. Entretanto, com firme determinação e fé, na sua pureza e absolutamente só, Siddartha iniciou a busca final. De pernas cruzadas, sentou-se sob uma árvore, às margens do rio Neranjara, em Gaya, e meditou. 17

18 No meio da noite, o chefe dos demônios deste mundo, Mara Devaputra, começou a tentar desconcentrar Siddartha, lançando contra ele os demônios internos de cada ser humano. Ao sentir que a ilusão e o medo não faria Siddartha desistir de seu objetivo, Mara Devaputra enviou mulheres, flechas, fogo e pedras. Tudo em vão. Inspirando e expirando, Siddartha se manteve em profundo silêncio. Conseguiu assim, a unificação da mente (samatha) e desenvolveu a meditação interior (vipasana). Depois desta vitória do mundo, Siddartha, ao amanhecer, então com 35 anos, atingiu a iluminação. Tendo atingido a iluminação, Siddartha, agora Buda, ( aquele que despertou ) descobre que é possível anular o karma e escapar dos sofrimentos do mundo através do que chamou das Quatro Nobres Verdades e do caminho dos oito Passos. As Quatro Nobres Verdades são: tudo é dor; que a dor nasce do desejo; que a dor se extingue com a extinção do desejo; e que o fim do desejo é alcançado quando se percorre o Caminho dos Oitos Passos. 18

19 Dois meses depois, Buda começou a organizar comunidades de monges para transmitir as revelações e ficou 45 anos ensinando ouras pessoas a fazer o mesmo. Buda morreu por volta de 483 a. C., depois de complicações estomacais que teria sido causado por ingestão de carne de porco. Uma de suas características marcantes que distingue o Buda de qualquer outro líder religioso, é que ele é um ser humano. Não é um deus, nem uma encarnação de alguma figura mitológica. Era um homem único, um iluminado. Alcançou a pureza, a compaixão e a sabedoria sem o auxílio de nenhum mestre, humano ou divino. Mostrou por sua própria experiência que a iluminação, a libertação e a felicidade estão dentro de cada um. 19

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21 CAPÍTULO II O BUDISMO E SUAS TRADIÇÕES 21

22 A palavra budismo significa o conjunto dos ensinamentos de Siddartha Gautama. Buda significa o desperto. Então, o Budismo é considerado um conjunto de ensinamentos que afirmam poder levar o indivíduo ao seu despertar definitivo. Desde o início, o Budismo originado perto de Benares, se espalhou por toda a Índia. Depois da morte de Siddartha, os discípulos que ele ensinara conservaram seus ensinamentos através da palavra e depois por escrito. Cerca de um século depois, uma série de diferentes interpretações pessoais tornou variado e complexo o Budismo. Desde cedo, a fragmentação e a flexibilidade em seitas e escolas independentes foi a tônica dominante na história do Budismo, que nunca teve uma igreja unificada. Cada país organizou suas comunidades à sua maneira e cultura. Hoje, o Budismo não é uma religião. Não é uma ação ou conduta indicando crença para agradar um poder divino. Seus exercícios e práticas indicam o reconhecimento por parte do homem de um poder mais alto e invisível que controla seu destino. 22

23 O budista não atribui o sofrimento nem a causa do sofrimento a um agente externo, a um poder sobrenatural; mas procura-o na escuridão de seu íntimo. A causa principal do sofrimento cria e aniquila o mundo. A vida depende dos desejos e de como resolvê-los. A constatação dessa verdade, contudo, não é a negação total do prazer e da felicidade. Buda nunca negou a felicidade da vida quando falou do sofrimento. Buda trabalhava os aspectos práticos de sua vida, a aplicação do conhecimento à vida, olhando dentro da vida, e não para ela. No Budismo, a sabedoria é fundamental, pois a purificação vem da sabedoria. Para os fiéis do Budismo, antes de Siddartha Gautama, houve outros Budas, e muitos outros reencarnarão até o fim dos dias. Por isso, explica-se as diversidades de imagens de Buda espalhadas por todos os cantos do mundo. Não são representações ritualísticas de uma pessoa humana em especial, mas são símbolos de uma força espiritual. 23

24 Duzentos anos depois da morte de Buda, ainda na Índia o Budismo se dividiu em dois grandes ramos: Mahayana 1 e Hinayana. 2 Quatro séculos depois, surge um terceiro movimento, Vajrayana, com base nos Tantras, ensinamentos também atribuídos a Buda. As quatro verdades sobre a dor Buda descobriu as quatro verdades sobre a dor. O objetivo dessa idéia é fazer com que os homens vejam a vida com profunda realidade. O símbolo budista é a Roda do Dharma 3 com quatro diâmetros. Estes diâmetros representam as quatro verdades da vida: 1 A constatação do sofrimento como fator inerente a toda forma de existência (Dukkha). 2 A segunda verdade está na origem do sofrimento; ou seja, na causa e na ignorância (Samudhaya). 3 A terceira verdade é a constatação da possibilidade de dominar o sofrimento através da extinção da ignorância. Isto se dá pela compreensão de se entender melhor porque se sofre tanto. 24

25 4 A quarta verdade está no caminho que leva ao domínio do sofrimento. Para eliminarmos essa causa, existe o nobre Caminho Óctuplo (Senda Óctupla). A Senda Óctupla 1 Compreensão pura. 2 Pensamento puro. 3 Linguagem pura. 4 Ação pura. 5 Meios de existência puros. 6 Aplicação pura. 7 Atenção pura. 8 Meditação pura. A Senda Óctupla expressa a parte prática do Budismo, que abrange três setores. 1 A observação de preceitos éticos. 2 A prática de técnicas de meditação e concentração. 3 O despertar da sabedoria. No Budismo Mahayana, a Senda Óctupla cedeu lugar aos Seis Paramitas, ou Perfeições: 25

26 1 Desprendimentos, compreendendo dádivas materiais e espirituais (propagação da doutrina) aos seres que delas precisam. 2 Compreensão da vivência dos preceitos éticos. 3 Paciência. 4 Perseverança. 5 Concentração. 6 Sabedoria. A Senda Óctupla é o caminho sagrado da prática budista: Quem segue o caminho tem que eliminar de suas vidas as más ações. Esse caminho, um estímulo do autocontrole, é um meio de se chegar ao Nirvana (estado em que tempo, diversidade do mundo, bem e mal são meras ilusões, parte de um universo imutável e único, inexplicável à mente humana e racional). Tradição Theravada 4 Representa a continuação, a fidelidade às palavras mais antigas de Buda. É a tradição que conserva os mais primitivos ensinamentos de Buda. Nesta tradição, prioriza-se o esforço pessoal, a disciplina, a meditação sentada e a iluminação individual. 26

27 O Budismo Theravada é chamado como Hinayana, o pequeno veículo. Nova Tradição Kadampa 5 É a tradição fundada por Geshe Kelsang Gyatso. Sua obra contém dezenoves livros, três programas para a prática, o estudo sistemático do Budismo e inúmeras atividades que transmitem a antiga sabedoria de Buda, adaptados ao estilo de vida ocidental. Tradição Mahayana É a tradição à qual pertencem várias escolas e linhagens como a Tibetana, Budismo Zen e Terra Pura. Há uma pequena diferença em suas práticas e como interpretam os ensinamentos de Buda. É conhecida também como o grande veículo. Tende a valorizar no homem as tendências inatas para o bem. Adotam os estudos mágicos, os desdobramentos teístas e não se opõe aos princípios do sacerdócio. Budismo da Terra Pura. É a escola mais Mahayana. antiga do Budismo 27

28 Os estudos e práticas ficam por conta da meditação, recitação do Sutra 6 e pela fé no Buda Amitabha, o Buda da luz infinita. Seu trabalho é de mostrar para nós, as nossas limitações como seres submetidos ao nosso próprio karma. Cinco mandamentos suplementares para os monges: - Não aceitar alimentação fora do determinado. - Não assistir espetáculos de canto e dança. - Não usar perfumes nem pomadas. - Não ter relações sexuais. - Memória pura, meditação pura. Budismo Zen Muito praticado na China e no Japão, o Zen Budismo propõe uma vida serena, baseada na aceitação dos fatos e na prática do bem. Pratica-se a compreensão direta e intuitiva do presente para o despertar. Sua base é feita através de estudos e da meditação, considerada muito importante para o equilíbrio emocional e o autoconhecimento. 28

29 É uma disciplina do corpo e da mente que exige grande esforço, perseverança e fé, durante o percurso para alcançar a iluminação. Budismo Tibetano No Budismo Tibetano os trabalhos ficam por conta dos estudos dos textos, as recitações de mantras, rituais, devoções e da prática gradual do mestre. Nesta tradição, a via do esforço em nosso presente e a valorização do desenvolvimento da compaixão são consideradas fundamentais para o entendimento dos ensinamentos de Buda. Sua meditação é um instrumento para se libertar dos sofrimentos do mundo. Tradição Vajrayana O Vajrayana (Veículo de Diamante) surgiu no norte da Índia e, mais tarde, chegou na China, no Japão e no Tibet. Tem suas origens nos tantras, escrituras sagradas que ritualizam diversas práticas para a transformação da mente. Tradição Kadampa Geshe Kelsang nasceu no Tibet e tornou-se monge budista aos oito anos de idade. É mestre 29

30 de meditação e preparador dos três programas de estudos para quem deseja conhecer os ensinamentos de Buda. Desde sua chegada ao ocidente em 1977, tem guiado espiritualmente milhões de discípulos e fundou centenas de centros do Budismo Kadampa espalhados pelo mundo. Vem do lama Atisha, que colocou os 84 mil ensinamentos de Buda em prática, e desenvolveu as 21 meditações para facilitar o seu entendimento. O caminho dessa tradição é de ajudar os outros. Independentemente da religião de cada um, o Budismo sempre está disposto a colaborar para que o ser evolua. A Tradição Kadampa está sempre disposta a receber qualquer pessoa. Segundo a Tradição Kadampa, existem dezesseis pensamentos e atitudes corretas que precisamos executar: 1 Confiar sinceramente e respeitar nosso guia espiritual. 2 Desejar extrair a essência da nossa preciosa vida humana. 3 Lembrar-nos da morte. 30

31 4 Não ser apegado aos prazeres e à felicidade desta vida. 5 Temer o renascimento nos reinos inferiores. 6 Desejar refugiar-se nas três jóias. 7 Ter fé e convicção na Lei do Karma. 8 Buscar acumular ações virtuosas em vez de ações não-virtuosas. 9 Considerar que o samsara 7 tem a natureza do sofrimento. 10 Desejar abandonar ilusões e ações contaminadas. 11 Estar determinado a ganhar a libertação. 12 Querer praticar os três reinos superiores. 13 Apreciar todos os seres vivos. 14 Abandonar o auto-apreço. 15 Realizar o vazio de si mesmo. 16 Gostar da prática do mantra secreto. Buda Maitreya 8 explica corretamente os cinco obstáculos à evolução do ser: 1. Preguiça. 2. Esquecimento. 3. Afundamento mental e excitação mental. 4. Não-aplicação. 5. Aplicação desnecessária. 31

32 Os oito adversários para vencer os cinco obstáculos: 1. Fé. 2. Aspiração. 3. Esforço. 4. Maleabilidade. 5. Contínua-lembrança. 6. Vigilância. 7. Aplicação. 8. Não aplicação. 32

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34 CAPÍTULO III POR UM MUNDO MELHOR 34

35 Todos nós reconhecemos que os problemas do mundo estão piorando; o meio-ambiente está sendo destruído e doenças e guerras estão se revigorando. Testemunhar essa degeneração causa, em geral, um sentimento de impotência ou até de raiva. Buda ensina que podemos afetar o mundo ao nosso redor muito mais do que imaginamos. Compreendendo o poder de nossas mentes e ações positivas, veremos que cada um de nós pode melhorar o mundo em que vivemos. No Budismo, diz-se que todas as mentes virtuosas nascem de uma boa aspiração. Por exemplo, se quisermos ajudar nossos amigos e familiares a superarem seus problemas, temos que primeiro nos motivar. Se desejarmos algo como persistência, investiremos esforço para obter o que desejamos e realizaremos nosso desejo. Isso se chama querer ativamente saber direcionar nossas ações, preces e energia. Outro ponto importante é acreditar em nós mesmos. Por exemplo, para ajudar os outros, temos que antes nos ajudar. Se não confiarmos em nós, como os outros irão confiar? Se não 35

36 temos soluções para nossos problemas e angústias, o que iremos oferecer aos outros? Acreditar em nosso potencial não significa ignorar nossos defeitos. Temos defeitos, mas sabemos que eles podem ser corrigidos. Não devemos nos identificar com eles. Buda ensina que tudo o que vemos, percebemos e sentimos passa por nossa mente. Nada existe independente dela; logo, uma mente impura percebe um mundo impuro, e uma mente pura percebe um mundo puro. Se treinarmos a mente por meio da meditação, sentiremos menos raiva e maior amor e compaixão. Esses sentimentos influenciam nossas ações de corpo, fala e mente e, assim, nos tornaremos capazes de ajudar os outros de maneiras construtivas e inspiradoras. Esse é o real sentido de nossa vida humana, tão rara e preciosa. Como meditar numa cidade como São Paulo? É um desafio seguir com pureza os métodos tradicionais, transmitidos de mestre a discípulo desde a época de Buda Sakyamuni, e adaptá-los ao nosso estilo de vida. Os budistas kadampa tentam fazer isso. Em São Paulo, por exemplo, essa legião de 36

37 meditadores é constituída por gente comum, que trabalha, estuda e tem muitos compromissos. O estilo de vida budista pode ser resumido em algumas linhas: 1 Pare de cometer o mal. 2 Aprenda a fazer o bem. 3 Controle sua mente. 4 E ajude os outros. Esses são alguns dos ensinamentos de Buda. 37

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39 CAPÍTULO IV BUDAS 39

40 O primeiro Buda (Buda Histórico) Siddartha Gautama, depois de abdicar do trono de seu reino na Índia, cerca de anos atrás, para buscar a elevação de seu espírito por meio do autoconhecimento, atingiu a iluminação e tornou-se Buda Sakyamuni. Por meio da meditação, ele atingiu o Nirvana para ser chamado de Buda Histórico. Foi através de seu corpo físico que o Buda Primordial, o que não tem começo nem fim, revelou sua existência e identidade, e possibilitou que seus ensinamentos chegassem a nós. Sakyamuni foi uma manifestação física e transitória do Buda original, a divindade única que rege o cosmos. Na Terra, sua missão seria ensinar sob a mesma forma humana, passando pelos mesmos obstáculos característicos da vida terrena, para, num primeiro momento, atingir a iluminação, e depois expandi-la. O segundo Buda (Buda da Medicina) Junto ao Buda Histórico, está o segundo Buda, o Buda de Medicina, Guru Padmasambhava, que cura todos os males, inclusive o mal da ignorância. 40

41 Um Médico-Buda, que nos protege de todos os problemas, em particular de doenças físicas e mentais. A prática do Buda da Medicina nos dá a força interior para lidar com os problemas e destruir os três venenos interiores: o apego, o ódio e a ignorância. Nascido em uma flor de lótus (símbolo da compaixão), ele foi o responsável pela difusão do Budismo no Tibet em meados do século VIII. Foi ele quem construiu o primeiro mosteiro, Samye, e traduziu os sutras e tantras e os escondeu, pelo bem das futuras gerações. Sua obra conhecida no ocidente, o Livro Tibetano dos Mortos (cujo verdadeiro título é A Grande Libertação por Meio da Audição no Bardo), expressa todo o espectro de vida e morte no contexto de seis bardos: três de vida e três de morte, ou, transição entre duas realidades; possui um conjunto de ensinamentos e práticas de meditação relacionada. São estes vazios que possibilitam a elevação da mente. O terceiro Buda (Buda da Luz) Por fim, o Buda Amitabha, o Buda da Luz e Vidas Infinitas, o Senhor do Paraíso ocidental, 41

42 tem grande influência tanto no Budismo coreano quanto no chinês, pois é de acordo com suas palavras para se alcançar a Terra Pura que vivem os monges do Budismo Zen. Para tanto, o caminho é a meditação. Chamada de caminho fácil, o amidismo (recitação do nome de Buda Amitabha) surgiu como reação às práticas religiosas elitizadas e centralizadas nos centros monásticos, tendo sua essência na devoção. 42

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44 CAPÍTULO V A ROTA DO BUDISMO 44

45 O Budismo nasceu na Índia e se diferenciou das outras religiões através das chamadas três forças: Impermanência, Insubstancialidade e Nirvana. A Ordem do sagha, comandada pelo próprio Buda, começou com 60 monges, expandiu-se rapidamente e como resultado, começaram a surgir os mosteiros. Durante os três séculos que se seguiram à morte de Siddartha, o Budismo se propagou pela Índia de tal forma, que acabou superando o Hinduísmo que era a religião oficial do país. O Budismo entrou nos outros países pacificamente, sem cruzadas, nem guerras santas. No século IV a. C., o Imperador Asoka, da Índia, aceitou os ensinamentos de Buda, procurando educar o povo, especialmente em seus aspectos éticos. Asoka ajudou muito na propagação e deixou ensinamentos falando sobre o Budismo gravados na rocha. Descobertas antigas revelaram que os escritos estavam não só numa linguagem indiana, mas também em grego e aramaico (a língua de Jesus falava), indicando que outros povos estavam interessados nos ensinamentos de Buda. 45

46 Séculos I ao III O Budismo chegou a China, onde lentamente começou a crescer. Séculos V e VI Chegou na Coréia, e foi para o Japão, onde deu origem a várias seitas Hinayana e Mahayana que se fundiram com o Xintoísmo local. No Japão, após a conversão do príncipe Shotoku Taishi, foi convertido em religião nacional. Século VII - O Budismo chegou nos altos picos do Himalaia. Mas, foi no Tibet que ele tomou uma forma diferente, devido às grandes diferenças culturais. Ele foi trazido por um monge hindu chamado Padma Sambhava que misturava o Budismo Mahayana com elementos mágicos e religiosos de seitas derivadas do Hinduísmo. A antiga religião do Tibet A Bom-Po-Se fundiu harmoniosamente com os novos conceitos, dando origem ao Lamaísmo, que mudou o Tibet para um estado teocrático governado pelos Dalai Lama e Panchen Lamas monges lamaístas que, com suas roupas laranja, são considerados as reencarnações sucessivas da mesma entidade. No extremo oriente o Budismo tornou-se mais simples e inseriu-se melhor nas 46

47 necessidades espirituais da população. Essa forma de Budismo é chamada Mahayana. Partindo de Benares, onde Siddartha realizou seus primeiras pregações, o Budismo estendeu-se pela Índia até chegar no Ceilão, Birmânia, Tailândia, Malásia, Indonésia, Camboja, Vietnã, Mongólia e Paquistão. O ápice dessa expansão ocorreu do século VI até o século X. Na Birmânia, Tailândia, Laos, Camboja, Ceilão e no Vietnã, o Budismo permaneceu ortodoxo, sendo denominado Hinayana, pelos seguidores do Mahayana. 47

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49 CAPÍTULO VI HISTÓRIAS E LENDAS 49

50 Os marrecos Certa vez, os monges estavam passando fome e pediram ajuda a Buda que lhe enviou marrecos que caíram aos seus pés. Neste local, ergueu-se o templo do Marreco Selvagem. Evolução Existe um vale no Himalaia que é denominado o Oculto, e é uma comunidade de grandes sábios que atrasaram o próprio ingresso no Nirvana para poderem, com sua sabedoria, colaborar com a evolução humana. O mito do ovo cósmico Há muitos anos, se formou do nada um gigantesco ovo, que passou mais de cinco meses incubando sozinho. Depois de terminado o período, este se quebrou e dele saíram o espaço, o calor, o fogo, as montanhas, o mar, o homem e o Tibet. Solidão Considerando a solidão como se fosse a maldição dos céus, mas quando adquirimos a sabedoria, aprendemos a estimá-la e recebê-la como uma bênção. 50

51 Devemos escalar o Himalaia dos nossos sonhos e acostumar-nos a viver nos píncaros da solidão. Porque, se buscarmos alma na multidão, só encontraremos o vácuo. Se buscarmos a verdade, nada acharemos a não ser a hipocrisia. A alma livre Um homem de manto amarelo foi coberto de gasolina e incendiado. Morreu cercado de outros monges amarelos. Era um protesto budista. Resistir à violência sem empregá-la, porque ela é a desarmonia. O homem de manto amarelo, agora, é um bloco carbonizado, e os monges ao seu redor meditam sobre sua alma, pôde queimar tudo o que o prendia ao mundo. Palavra de monge Há duas atitudes possíveis durante a vida, podendo dizer que toda a existência individual é um compromisso entre os dois extremos. Há uma arte pagã. A outra é espiritualista. E é no invisível que se encontra o verdadeiro centro do universo, a razão íntima de viver, gozar, sofrer, amar e odiar. 51

52 A vida O verdadeiro, concreto, não chega a aflorar os sentidos, pois pertence ao futuro e ao eterno. A vida é dor e lágrimas; e este mundo não é mais que o teatro de episódios passageiros referentes, agregados e efêmeros, que mudam durante um drama cósmico sem fim. O imperador Certa vez, o imperador chinês convidou Bodhidharma 9 para visitar o palácio imperial, a fim de conhecer suas experiências espirituais. Durante a conversa, o imperador perguntou: Tenho construído muitos templos, copado inúmeros sutras e ordenado muitos monges, desde que me tornei imperador. Portanto, pergunto-lhe: qual é o meu mérito? Nenhum! Respondeu Bodhidharma. O imperador insistiu: por que não tenho mérito? Bodhidharma respondeu: Fazer as coisas para obter mérito tem um motivo impuro e só revelará o fruto mesquinho do renascimento. O imperador, meio aborrecido, perguntou: Qual o princípio mais importante do Budismo? Bodhidharma respondeu: Um grande vazio. Nada sagrado. 52

53 O imperador, meio confuso e indignado, replicou: Quem é esse que está diante de mim? Bodhidharma disse: Eu não sei. 53

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55 CAPÍTULO VII O TIBET 55

56 Tibet é governado pela China. É um planalto elevado, cercado de montanhas imponentes, com o Himalaia erguendo-se ao longo da fronteira sul. As temperaturas são baixas e os ventos intensos, embora em alguns vilarejos seja mais ameno. Os tibetanos são pastores nômades, com ovelhas, cabras, iaques, cavalos, e sua religião é o Lamaísmo. As tribos primitivas tibetanas tinham como religião, o Bon-Po; mas, a partir do século IV o Budismo entrou mo país, trazido por missionários através da Índia e Nepal. No século VII o Budismo foi reconhecido oficialmente e atravessou um período de grande crescimento e simpatia. O Budismo Tibetano caracteriza-se pela fusão entre o Vajrayãna e elementos da religião Bon-Po. É chamado de Lamaísmo por causa de seus mestres, os lamas. O Dalai Lama é considerado a reencarnação do Bodhisattva, e o Panchen-lama, chefe que com ele divide o domínio espiritual, é visto como o Buda Amitãbha encarnado. 56

57 Em 1950, depois da invasão chinesa, o Tibet perdeu muitos nativos no conflito, e sua tradição foi mutilada. Os chineses incentivaram a educação não religiosa, estabeleceram pequenas indústrias, redistribuíram terras, destruíram a vida e a liberdade dos tibetanos. Nove anos depois, o Dalai Lama, líder espiritual do povo, fugiu para a Índia. O saldo desta luta foi catastrófico: dos monastérios e templos que existiam antes da invasão, restam apenas 10. Mais de um milhão de tibetanos foram mortos. Nas escolas, a língua obrigatória é o chinês, que impede os monges de se alfabetizarem. Hoje, no Tibet, existem poucos monges que se assemelham aos primeiros discípulos de Buda. Conservam os mantos amarelos, raspam a cabeça, não possuem nenhum objeto material, exceto sua tigela de esmolas, e estão proibidos de tocar em dinheiro. Vivem da oferta de alimentos e roupas, guardam rigoroso celibato e não podem comer nenhum alimento sólido depois do meio dia. 57

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59 CAPÍTULO VIII O BUDISMO NA CHINA 59

60 As principais escolas do Budismo chinês formaram-se no período que se estende do século V até o século VIII, e pertencem à Tradição Mahayana. Entre os anos 618 e 907, as comunidades budistas sofreram fortes perseguições por parte do governo. Muitos mosteiros foram destruídos e iniciou-se uma grande campanha antibudista, que diminuiu bastante o número de fiéis nas classes mais altas da sociedade chinesa. Em 1950, a China invadiu o Tibet e destruiu centenas de monastérios, templos, casas; prendeu, assassinou mais de pessoas; limitou o número de monges e proibiu o ensino da língua tibetana nas escolas. Com a incorporação do território tibetano ao seu, a China administra o Tibet, impondo o regime do medo e da força. 60

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62 CAPÍTULO IX O BUDISMO NO JAPÃO 62

63 O Budismo chinês chegou no Japão através da Coréia, por volta de 538, época que o país estava se consolidando como uma forte potência religiosa e produtiva. Ele foi encarado como um instrumento capaz de fortalecer seu poder e prestígio, tornando-se religião nacional. Os primeiros templos foram construídos pela elite imperial, e os monges eram muito respeitados. O Budismo era procurado não só pela sua doutrina, mas pelos diversos rituais e suas crenças. A partir do século XVII, por causa das perseguições contra o Cristianismo, todas as famílias tiveram que se inscrever em templos budistas. Isto transformou o Budismo numa religião praticada pela família japonesa. Dezenas de costumes e atividades fundiram-se com o Budismo. Entre eles estão as cerimônias do chá, a arte dos arranjos florais (ikebana), a caligrafia, a pintura, o teatro nõ, a jardinagem, etc. Existem hoje diversas universidades budistas que regularmente organizam congressos 63

64 internacionais sobre o Budismo, expandindo seus benefícios para o resto do mundo. 64

65 65

66 CAPÍTULO X O BUDISMO NO BRASIL 66

67 No Brasil, as primeiras impressões do Budismo se formaram no século XIX por autores brasileiros como Machado de Assis ( ) e Raimundo Correia ( ). Na década de 20, o interesse cresceu com os japoneses, coreanos e chineses que trouxeram a religião com eles nos primeiros navios de imigrantes. Os anos 50 foram determinantes para a instalação e o desenvolvimento do Budismo japonês. Este trabalho teve continuidade no ano de 1955 por Murilo Ramos de Azevedo, responsável pela chegada do Budismo Zen no país e fundador da Sociedade Budista do Brasil. A partir dos anos 60, o Budismo migrou bastante para o interior de São Paulo, e muitos japoneses budistas converteram-se ao catolicismo. Também cresce o interesse pelo Budismo Zen e o Budismo Terra Pura. Nos anos 70, surgiu o Budismo Tibetano e ouve uma divulgação mais ampla de suas práticas, quando livros e textos foram traduzidos e tornaram-se disponíveis. Os anos 80 foram importantíssimos para a solidificação do Budismo e o seu enraizamento na cultura brasileira. 67

68 A meditação tornou-se popular. Cursos, seminários, retiros e muitos grupos de concentração foram formados. Nos anos 90, a visita ao Brasil em 1992 e 1999 do Dalai Lama e a edição de seus livros em português, contribuíram para muitos brasileiros de origem não-asiática converterem-se ao Budismo Tibetano e a grupos de outras tradições. O rápido crescimento, acompanhado por uma expansão das tradições, levou a um considerado aumento de números de grupos, centros e templos budistas. Hoje, o Brasil possui em torno de budistas reunidos em aproximadamente 160 grupos de diferentes tradições. Um de seus ícones é o Lama Michel, considerado um tulku (reencarnação de um mestre tibetano) e disposto a ajudar as pessoas e a transmitir os ensinamentos de Buda. O Lama Michel vive na Índia do Sul, onde atualmente centenas de monges estão recebendo formação tradicional. Sua rotina é feita de estudos da língua inglesa, tibetana, memorização de textos sagrados e a preservação do patrimônio budista. 68

69 No Brasil, que possui um grande potencial espiritual, o Lama Michel faz parte do Centro de Dhama, uma das escolas do Vajrayana, assumindo um papel de destaque na propagação do Budismo dentro da sociedade brasileira. 69

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71 CAPÍTULO XI DALAI LAMA A maior autoridade budista 71

72 O termo Dalai provém da língua mongol e significa oceano (de sabedoria, subentende-se), apesar de não ser o único termo existente para nomear a mais alta autoridade do Budismo Tibetano. Foi utilizado pela primeira vez em 1578 para designar o terceiro Dalai e foi retroativamente empregado também para os dois anteriores. Tal título é conferido pelos monges ao homem reconhecido como a reencarnação do príncipe Cherezig, o portador do lótus branco, símbolo da compaixão. Porém, Dalai Lama não é apenas um líder religioso. Sua participação política é bastante intensa e sua santidade sempre esteve ligada às ações sociais. Chegou a ser líder político em 1950, ano em que o país foi dominado pela China. Depois de uma tentativa fracassada de rebelião pacifista em 1959, Dalai Lama se retirou do Tibet e partiu rumo à Índia, seguido por 80 mil tibetanos. Devido à sua posição não sectária e ao seu apoio ao pluralismo religioso e às outras tradições budistas, sua santidade é considerada líder espiritual por todas as escolas budistas tibetanas 72

73 e motivo de união e identidade cultural dos exilados na Índia, que hoje chegam a 120 mil. Dalai Lama já esteve no Brasil por duas vezes. A primeira em 1992 durante a Eco 92, e a segunda em Porém, ambas foram dificultadas ao máximo pela burocracia brasileira, devido a questões políticas. Viagens ocupam, aliás, grande parte de seu tempo, para que assim, o monge possa difundir a filosofia budista tibetana e a política da não violência, o que lhe rendeu em 1989 o prêmio Nobel da Paz. Ele já esteve também com outros líderes religiosos como o Papa João Paulo II; fato que reafirma seu respeito pela diversidade espiritual e pelo pluralismo de tradições religiosas. Palavras de Dalai Lama Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguimos superá-los. 73

74 Independente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho. Como um aprendiz espiritual, você deve estar preparado para enfrentar as dificuldades que estão associadas a toda busca espiritual genuína e estar determinado a persistir em seus esforços e sua vontade. Você deve tentar prever os obstáculos que forçosamente encontrará ao longo do caminho e compreender que a chave para a prática bem sucedida é nunca abandonar sua determinação. A essência de toda vida espiritual é a emoção que existe dentro de você; é a sua atitude para com os outros. Se sua motivação é pura e sincera, todo o resto vem por si. 74

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76 CAPÍTULO XII O BUDISMO NITIREN DAISHONIN 76

77 O próprio Sutra de Lótus delineia a forma com dever ser praticado para se atingir a iluminação: as pessoas devem abraçar, seguir, ler, recitar, ensinar e transcrever o Sutra. Entretanto, a prática de leitura, ensino e transcrição somente era possível para uma classe intelectual, sendo que a grande maioria das pessoas era iletrada. Essa situação não se alterou até o surgimento de Nitiren Daishonin no Japão. Nitiren Daishonin viveu no século XIII, na era Kamakura. Sua época foi denominada de Últimos Dias da Lei, o período iniciado dois mil anos após o falecimento de Sakyamuni a Era em que o Budismo decairia. Nitiren Daishonin, entretanto, examinou minuciosamente os ensinamentos budistas que se desenvolveram na Índia e na China até seus dias, e restabeleceu o Budismo retornando ao seu ponto de origem. O Budismo de Nitiren Daishonin fundamenta-se na firmação de que todas as pessoas têm o potencial de atingir a iluminação. Esta idéia é a epítome do Budismo Mahayana, uma das suas principais divisões do Budismo. Surgiu na Índia após a morte de Sajyamuni, 77

78 através de um movimento de popularização dos ensinos de Buda. Seus discípulos não se isolaram da sociedade como alguns grupos budistas anteriores. Ao invés disso, lutaram para a propagação em meio ao povo e para auxiliar as outras pessoas no caminho da iluminação. Portanto, Mahayana é caracterizado pelo espírito de benevolência e altruísmo. O Budismo Mahayana foi introduzido na China, onde deu origem a várias seitas. Uma das mais importantes foi fundada por Tientai ( ), conhecida como seita Tendai. Esta seita ensina que o Sutra de Lótus é o mais alto de todos os sutras Mahayana, e que todas as coisas, tanto animadas como inanimadas, possuem um potencial dormente para a iluminação. Esta doutrina resultou na teoria conhecida como Itinen Sanzen. As doutrinas da seita Tendai foram mais tarde desenvolvidas e sistematizadas por Miao-lo ( ), o 9º chefe religioso da seita. O Budismo de Tientai foi introduzido no Japão no século IX por Dengyo Daishi que havia estudado suas doutrinas na China. 78

79 Mais tarde, no século XIII, Nitiren Daishonin estudou no Monte Hiei, o centro da seita Tendai no Japão, e veio a entender que o Sutra de Lótus constitui a essência de todo o Budismo. Logo depois, começou a pregar o conteúdo do que havia descoberto. De acordo com seu ensinamento, as funções de todo o universo estão sujeitas a um único princípio ou lei. Através da compreensão desta lei, a pessoa é capaz de libertar o potencial oculto de sua própria vida e atingir a harmonia perfeita com o seu ambiente. Nitiren Dasshonin definiu a lei universal como Nam-myoho-rengue-kyo, 10 uma fórmula que representa o fundamento do Sutra de Lótus, e é conhecida como Daimoku. 11 Além disso, ele deu concreção à lei, inscrevendo-a num pergaminho Gohonzon 12 para que as pessoas pudessem colocar a essência da sabedoria budista em prática, e desta forma, atingir a iluminação. No tratado intitulado O Verdadeiro Objeto de Adoração, ele concluiu que, crendo e orando Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon, que é a cristalização da lei universal, revelar-se-á a 79

80 natureza de Buda inerente em todos os indivíduos. Todos os fenômenos estão sob a infalível lei de causa e efeito. Consequentemente, o estado de vida de um ser (seu destino, em outras palavras) é a conseqüência de todas as causas prévias. Através da oração do Nam-myoho-renguekyo, a pessoa está criando a causa suprema que pode compensar os efeitos negativos do passado. A iluminação não é mística nem transcendental, como muitos supõem. Antes, é uma condição de máxima sabedoria, vitalidade e boa sorte, na qual o indivíduo pode moldar o seu próprio destino, encontrando plenitude nas atividades diárias e entendendo a missão de sua vida. O Budismo de Nitiren Daishonin é praticado corretamente pelos membros da Soka Gakkai (SGI/BSGI), 13 que é uma instituição religiosa composta por leigos, que tem como objetivo a propagação deste Budismo para a realização da paz e da felicidade de toda humanidade. 80

81 81

82 CAPÍTULO XIII SUTRA DE LÓTUS A lei universal 82

83 Logo após atingir a iluminação, Buda hesitou em revelar o Sutra de Lótus. Ele percebeu que a compreensão das pessoas seria incompleta; haveria o perigo de elas acalentarem muitas dúvidas e permanecerem trancadas na escuridão da ilusão. Por isso, empenhou todo o seu conhecimento, ponderando continuamente sobre a forma de transmitir a sua iluminação para o maior número possível de pessoas. E, para que as pessoas obtivessem uma correta compreensão do Sutra de Lótus, Buda expôs o caminho para os homens de erudição, de absorção e dos Bodhisattvas, 14 associando os ensinos à compreensão de cada um desses grupos. O Sutra de Lótus é o ensino que revela a lei nunca antes revelada. Seus estudos possibilitam às pessoas afastarem-se da ilusão e aproximarem-se da iluminação. 83

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85 CAPÍTULO XIV PALAVRAS DE BUDA 85

86 Eis, oh monges, a santa verdade sobre a dor: o nascimento é dor, a velhice é dor, a doença é dor, a morte é dor, a união com quem amamos é dor, não satisfazer o desejo a separação é dor, a separação daquilo que amamos é dor... E para resumir, o quíntuplo apego as coisas terrestres é dor. Eis, oh monges, a santa verdade sobre a origem da dor: é a sede de existência que conduz de renascimento em renascimento, acompanhada de prazer e de cobiça que perturba por toda parte, o prazer: a sede de prazeres, a sede de existência, a sede de poder. Eis, oh monges, a santa verdade sobre a supressão da dor: a extinção dessa sede pelo aniquilamento completo do desejo, banindo o desejo e renunciando a ele, libertando-se dele e não lhe concedendo lugar. Eis, oh monges, a santa verdade sobre o caminho que conduz à supressão da dor: é o caminho sagrado de oito ramificações que se chama: 86

87 1 Fé pura. 2 Vontade pura. 3 - Linguagem pura. 4 Ação pura. 5 Meios de existência puros. 6 Aplicação pura. 7 Atenção pura. 8 Meditação pura. Tudo o que entendemos sobre nós mesmos deve ser aplicado aos outros seres vivos, e tudo o que entendemos sobre os outros seres vivos deve ser aplicado a todos os fenômenos. Não deveis aceitar nada por ouvir falar, tampouco porque está nas escrituras. O homem de hoje é o resultado de milhões de repetições de pensamentos e ações. O homem não é confeccionado. Ele muda e está se transformando. Seu caráter é pré-determinado por própria escolha. A cada ação praticada, experimentamos um resultado similar. 87

88 88

89 GLOSSÁRIO 89

90 1.Mahayama Veículo maior. Inclui a maior parte das escolas budistas. 2.Hinayana Veículo menor. 3.Dharma Doutrina. Ensinamentos de Buda; lei cósmica; caminho para o Nirvana. 4.Theravada A mais tradicional escola do Budismo. 5.Kadampa Palavra tibetana, na qual significa todos os ensinamentos de Buda. 6.Sutra Escrituras ou textos budistas que registram trabalhos atribuídos diretamente a Buda ou a outros mestres que atingiram a iluminação. 7.Samsara Roda do sofrimento. Os desejos, as apegos, as ilusões... É isso que deve ser extinto. 8.Maitreya Corporificação da bondade amorosa de todos os Budas. 9.Bhodhidharma Um budista indiano que foi para a China e fundou a escola do Zen Budismo. 10.Nam-Myoho-Rengue-Kyo É o nome dado à Lei do Universo, a essência de todos os fenômenos. A recitação estabelecida pelo Buda Original dos Últimos Dias da Lei (Era de Mapo), Nitiren Daishonin ( ), em 28 de abril de

91 11.Daimoku Literalmente, significa título. Refere-se à recitação do Nam-Myoho-Rengue- Kyo. 12.Gohonzon Supremo objeto de devoção do Budismo de Nitiren Daishonin. Honzon significa objeto de respeito fundamental. E Go, digno de honra. 13.Soka Gakkai Literalmente, significa Sociedade de Criação de Valores. Foi fundada por Tsunessaburo Makiguti e Jossei. Seus associados são encontrados em 190 países e territórios, constituindo a Soka Gakkai Internacional (SGI). No Brasil, a organização é conhecida como Associação Brasil SGI (BSGI). 14.Bhodhisattva Pessoa que abre mão de atingir o Nirvana até que possa ensinar outros seres a atingir a iluminação. 91

92 92

93 SOBRE O AUTOR Rômulo Borges Rodrigues é Escritor, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki, Numerólogo e Consultor. Trabalha com Reflexologia, Reiki, Massagem, Florais, Aconselhamento Terapêutico, Técnicas de Relaxamento, Hipnose, Regressão, Terapia de Vidas Passadas e Numerologia. Estuda e pesquisa sobre a espiritualidade há vinte anos. Foi membro da Associação Internacional Amigos da Natureza (AIANATU - SP), na qual fez parte do trabalho de cura espiritual. Foi nessa associação onde alguns de seus dons espirituais foram desarquivados. Também foi membro da Ordem dos Filhos da Luz (Piracicaba - SP). Foi integrante da Ordem dos Templários, onde foi dirigente do hospital de cura espiritual de uma das suas sedes. Escreve sobre vários temas; bem como, canaliza textos transmitidos pela Grande Fraternidade Branca Universal através da mentalização consciente. 93

94 Atualmente, é coordenador do Projeto Nova Era na cidade de São Paulo, no qual dá palestras e ministra tratamento alternativo gratuito utilizando várias técnicas terapêuticas. É autor da seguintes obras: Uma Civilização Adormecida e Decadente Momento Apocalíptico Prelúdio do Juízo Final Arcanjos e Arquétipos Guia Prático dos Anjos Numerologia A Ciência Milenar dos Números REIKI ENERGIA VITAL UNIVERSAL (Harmonia, Equilíbrio e Cura) OS FLORAIS DE BACH Equilíbrio e Harmonia Através das Essências O PODER DA MENTE A Chave Para o Desenvolvimento das Potencialidades do Ser Humano Cuide de Você e Tenha Mais Qualidade de Vida (Vols. I, II e III) A Regência Cósmica Alimentação Saudável = Saúde Perfeita (Vols. I e II) 94

95 REFLEXOLOGIA (Massagem Podal) Equilíbrio e bem-estar através da planta dos pés A PODEROSA INFLUÊNCIA DOS NÚMEROS SOBRE AS NOSSAS VIDAS O que a Numerologia revela sobre nosso passado, presente e futuro HIPNOSE, REGRESSÃO, TERAPIA DE VIDAS PASSADAS Metodologia, efeitos e benefícios 95

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97 CONTATOS COM O AUTOR romulobr@outlook.com FACEBOOK: BLOG: equilibrioeconsciencia.wordpress.com SKYPE: samadhi514 97

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