Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
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- Tiago Bicalho Almeida
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1 Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
2 I A fiscalização do TC sobre trabalhos adicionais 1. A fiscalização prévia 2. A fiscalização concomitante e sucessiva II A responsabilidade financeira III O CCP e os trabalhos adicionais IV A jurisprudência do TC sobre: 1. Trabalhos a mais 2. Erros/Omissões V Notas finais Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
3 Todos os adicionais a contratos visados pelo Tribunal de Contas estiveram sujeitos a fiscalização prévia deste Tribunal, uma vez que consubstanciavam alterações aos contratos iniciais e se integravam nos mesmos - Acórdão n.º 156/98, de , publ. no Diário da República, II série, n.º 265, de Fiscalização prévia: legalidade e regularidade financeira; atos/contratos, regra geral, antes de produzirem quaisquer efeitos (nunca efeitos financeiros). Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
4 Fiscalização prévia: 1ª Secção do TC que concede: Visto Recusa de visto A decisão de recusa de visto, bem como a reapreciação de decisões, revestem a forma de Acórdão. Estes Acórdãos da 1ª Secção continuam ainda hoje a ser a referência sobre a interpretação do TC, designadamente quanto à noção de circunstância imprevista. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
5 Leis nº 48/2006, de Lei nº 61/2011, de 7.12 Lei nº 20/2015, de (altera e republica a Lei n.º 98/97) - LOPTC Art.º 47.º, nº 1, alínea d) e nº 2, da LOPTC atos e contratos que titulem a execução de trabalhos a mais e ou de suprimento de erros e omissões, no âmbito de contratos de empreitada visadas: Estão isentos de fiscalização prévia; Estão sujeitos a fisc. concomitante e sucessiva; Devem ser remetidos ao TC no prazo de 60 dias a contar do início da sua execução. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
6 Instruções para a remessa dos contratos adicionais Resolução nº 1/2009, publ. no DR, 2ª série, nº 9, de Auditorias de conformidade legal que podem incluir alguns aspetos ligados à eficácia (as modificações introduzidas eram necessárias e efetivamente concorreram para a realização do objetivo da obra? Qual a correspondência do gasto final com o valor inicialmente orçamentado e o da adjudicação da empreitada?) Relatórios Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
7 Análise casuística Importância da fundamentação para justificar e compreender a necessidade de executar trabalhos adicionais Análise por equipa de composição mista: engenheiros e juristas Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
8 Auditorias realizadas no âmbito da fiscalização sucessiva 2ª Secção do TC Auditorias financeiras; orientadas; integradas; operacional ou de resultados; ( ) de qualquer tipo ou natureza a determinados atos, procedimentos ( ). Relatórios Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
9 Relatórios de auditorias do TC ou relatórios das ações dos órgãos de controlo interno ou denúncias com evidência de factos constitutivos de responsabilidade financeira. Processos + relatórios são enviados ao Ministério Público art.º 57.º da LOPTC. Processo jurisdicional para efetivação de responsabilidades financeiras, na 3ª Secção do TC. Sentenças Acórdãos da 3ª Secção Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
10 Alguns aspetos do regime jurídico aplicável art.ºs 61.º e 370.º a 381.º do Código dos Contratos Públicos (CCP) Trabalhos a mais requisitos cumulativos; circunstância imprevista; limite de 40% do preço contratual; não compensação com trabalhos a menos. Erros e Omissões obras de conceção/construção;; apreciação pela entidade contratante e relatório; limite de 5% do preço contratual; limite de 10% para obras complexas; não compensação com trabalhos a menos. Trabalhos novos Novo procedimento pré-contratual Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
11 Disponível no endereço Síntese de jurisprudência e recomendações da 1ª Secção Atos do Tribunal relatórios de auditoria, sentenças, acórdãos Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
12 IV-1.Trabalhos a mais Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
13 Publicado no DR, II série, nº 29, de Enquadramento histórico dos trabalhos a mais Limite: preservação da unidade e da identidade da obra a obra executada deve ser a obra contratualizada Acórdão nº 49/2006 Fev.14 1ª S/SS (recusa de visto) Podemos definir trabalhos a mais como aqueles que, não fazendo parte integrante dos trabalhos inicialmente projetados ou contratados, se tornaram necessários à execução do contrato. Ponto é que essa necessidade tenha ocorrido na sequência de uma circunstância imprevista e que se verifique qualquer das condições previstas nas alíneas a) ou b) do art.º 26.º do DL n.º 59/99, de 2 de março (hoje, artigo 370.º CCP) Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
14 O regime dos trabalhos a mais implica é que as entidades públicas ponham a concurso obras com projetos rigorosos adequados às necessidades a que visam acorrer, e com um ajustado cálculo do montante que irá ser gasto. Não pode fazer-se dos trabalhos a mais um instrumento de utilização sistemática e sem outro condicionamento que não o simples limite quantitativo limite que, de resto, em muitos casos, se considera já como assumido e de utilização obrigatória E, muito menos, como por vezes ocorre, um método errático de execução das obras, ao sabor de improvisos ou de um caudal ininterrupto de sugestões de última hora. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
15 São trabalhos a mais os: Qualitativa ou quantitativamente não previstos no contrato (art.º 370.º, n.º 1); Essenciais ( necessários ) à execução da mesma obra [art.º 370.º, n.º 1, al. a)]; Que se tenham tornado necessários na sequência de uma circunstância imprevista [art.º 370.º, n.º 1, al. a)]; e, Não possam ser técnica ou economicamente separáveis do objeto do contrato sem inconvenientes graves para o dono da obra ou, embora separáveis, sejam estritamente necessários à conclusão da obra [art.º 370.º, n.º 1, al. b)]. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
16 Limites: A soma do preço contratual inicial da empreitada com o preço contratual TM a executar for inferior ao valor referenciado no art.º 19.º, al.s a) ou b), do CCP [art.º 370.º, n.º 2, al. a) e b)]; O preço atribuído aos trabalhos a mais, incluindo o preço de anteriores trabalhos a mais não exceder 40% do preço contratual [art.º 370.º, n.º 2, al. c)]. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
17 Circunstância imprevista é toda a circunstância que um decisor público normal, colocado na posição do real decisor não podia nem devia ter previsto. Equivale isto a dizer que se a circunstância podia e devia ter sido prevista, o que se verifica é erro do decisor público. Acórdão nº 34/2005 Dez.21 1ª S/PL (recusa de visto) Circunstância imprevista ( ) é aquela que ocorre de forma inesperada ou inopinada cfr. também art. 7.º, nº 3, alínea d), da Diretiva nº 93/37/CEE, de 14/6/93; ( ) art.º 31.º, nº 4, alínea a), da Diretiva 2004/18/CE. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
18 Se a circunstância imprevista exigida pela parte final da norma fosse a não previsão dos trabalhos no projeto inicial ( ) haveria de se concluir que tal segmento da norma era inútil e redundante uma vez que essa não previsão já se afirma na parte inicial do preceito quando este se refere a trabalhos não incluídos no contrato, nomeadamente no respetivo projeto. Como as normas não contêm expressões inúteis, consoante ensinam as mais elementares regras de interpretação, a circunstância imprevista terá de ser algo mais. ( ) a circunstância imprevista, além de surgir durante a execução da empreitada, não poderia, em condições normais, ter sido tida em conta na elaboração do projeto. Ou dito de outra forma, a elaboração do projeto deve contemplar e prever todas as soluções tidas por mais adequadas, quer do ponto de vista técnico quer do ponto de vista funcional e não deixar para a execução da obra a procura das soluções. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
19 ( ) o legislador foi muito exigente e rigoroso nos pressupostos que permitem ao dono da obra fazer um ajuste direto em empreitada invocando a figura jurídica de trabalhos a mais. Desde logo, pela particular exigência da imprevisibilidade dos trabalhos em causa: é necessário que o dono da obra se tenha deparado com factos, circunstâncias novas, que o tenham impelido à realização de outros trabalhos não incluídos no contrato inicial, para assim completar a obra projetada. Relembra-se, assim, que é erróneo o entendimento de que sejam trabalhos imprevistos todos aqueles que não foram inicialmente previstos. Só perante circunstâncias inesperadas, inopinadas que um decisor público não pudesse nem devesse ter previsto, os trabalhos daí resultantes são suscetíveis de integrarem o conceito legal de trabalhos a mais em sede de empreitada de obra pública. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
20 É este o estreito condicionalismo que se tem de evidenciar para que a estatuição legal se cumpra, sendo certo que a imprevisibilidade é o núcleo decisivo da previsão normativa: os trabalhos podem ser integráveis na empreitada, podem ser necessários ao seu acabamento, a sua autonomização em novo contrato pode ser técnica ou economicamente desaconselhável, mas se não resultaram de circunstâncias imprevistas na execução da obra não são suscetíveis de ajuste direto. Este tem sido o entendimento e a jurisprudência constante e pacífica neste Tribunal e que o legislador, no Código dos Contratos Públicos, veio reafirmar, quando, no art. 370.º, nº 1, alínea a) define o conceito de trabalhos a mais ( ). Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
21 O adjetivo imprevista utilizado na locução circunstância imprevista constante do nº 1 do artigo 26.º do RJEOP não pode significar apenas não previsto, caso em que resultaria inócuo o requisito exigido em tal alínea, pois todos os trabalhos não incluídos no contrato de empreitada inicial se devem considerar não previstos. A ratio legis vai no sentido de restringir a admissibilidade de trabalhos a mais, pelo que, para que a alínea tenha algum sentido este só pode decorrer de o adjetivo imprevisto ser o atributo de um evento que acontece de forma súbita, extraordinária, inesperada ou inopinada. Seria ilógico especificar numa alínea um requisito cuja dimensão já estaria incluída no próprio conceito de trabalhos a mais que obviamente são todos os que não estão previstos no contrato inicial. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
22 Os trabalhos a menos só são dedutíveis ao preço contratual ( ) artigo 379.º, nº 2, do CCP ( ). ( ) Podemos afirmar que circunstância imprevista é toda a circunstância que um decisor público normal colocado na posição do real decisor não podia ter previsto, aquando do lançamento do procedimento pré-contratual, ou só muito dificilmente a pudesse ter previsto e com enormes custos antes do lançamento do procedimento pré-contratual; ( ) Os trabalhos adicionais decorrentes do facto do dono de obra não ter na sua posse os terrenos necessários à execução da empreitada, quando estes eram um pressuposto da sua execução e estavam previstos no projeto, não configura uma circunstância imprevista ( ). Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
23 ( ) só pode considerar-se circunstância imprevista factos ou ocorrências relacionadas com a execução da obra e que um agente normalmente diligente não estava em condições de prever antes do lançamento do concurso. Devem considerar-se circunstâncias imprevistas factos ou ocorrências desconhecidas do dono da obra que não constem do projeto posto a concurso, devendo-se tal deficiência ao facto de ser muito difícil a sua previsão ou, sendo a mesma possível, daí resultarem custos elevadíssimos para o erário público. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
24 Perante o alegado em sede de recurso e da descrição dos trabalhos constante dos autos, bem como do relatório do perito ( ) pode concluir-se que, em termos técnicos, é de considerar ter havido circunstância imprevista. Em causa estavam trabalhos a mais ocasionados pela natureza dos terrenos que em determinadas zonas da empreitada obrigou a uma escavação superior à prevista, por forma a encontrar maior resistência dos solos. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
25 São requisitos legais para a qualificação como trabalhos a mais, para além de outros, que sem os trabalhos a mais não seria possível concluir aquela precisa obra e não outra, por outro lado, a circunstância deles determinante não poderia ser verificável nem possível de prever antes do início dos trabalhos ( ). ( ) com efeito, não se trata já da empreitada inicial, mas sim de obra nova cujo interesse foi reconhecido ( ). Execução de uma ciclovia não prevista no projeto da empreitada. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
26 ( ) se a estimativa de custos finais dos trabalhos a mais, no seu conjunto, apontar para um valor superior àquele limite, o que a lei impõe é que todos os trabalhos a mais (e não apenas os que excedam [o limite legal] sejam submetidos à concorrência. ( ) a repartição do valor de trabalhos a mais na empreitada em apreço ( ) consubstancia violação direta de norma financeira artigo 16.º, n.º 2, do Decreto-Lei nº 197/99, de 8 de junho ( ). Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
27 Numa empreitada de conceção/construção ( ) a solução alternativa agora apresentada pelo consórcio adjudicatário e designada de solução sem comportas metálicas é absolutamente diferente da que era solicitada pelo projeto base posto a concurso e, consequentemente, da que foi adjudicada. ( ) Estamos, efetivamente, perante uma nova empreitada de conceçãoconstrução pois que é elaborado um outro projeto de execução e que concebe a construção de um outro açude significativamente diferente daquele que fora adjudicado ( ) o que este adicional contratualiza é, efetivamente, esta nova empreitada de conceçãoconstrução ( ). Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
28 Relatório nº 12/2008 Audit. 1ª Secção Túnel do Rego e rede rodoviária de acesso (ilegalidades e responsabilidade financeira) Relatório nº 43/2008 Audit. 1ª Secção Conceção/projeto e construção das obras necessárias à melhoria das acessibilidades e das condições de segurança da Barra do Douro (trabalhos a mais considerados legais, sendo que os fundamentos permitiram concluir pela existência de circunstâncias imprevistas ) Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
29 Relatório nº 8/2010 Audit. 1ª Secção Análise de adicionais a contratos de empreitada visados (págs. 51 a 76) Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
30 Relatório nº 5/2008 Audit. 2ª Secção Túnel do Rossio Relatório nº 22/2008 Audit. 2ª Secção Túnel do Terreiro do Paço Linha Azul Relatório nº 37/2008 Audit. 2ª Secção Casa da Música Relatório nº 6/2009 Audit. 2ª Secção Aeroporto Sá Carneiro Relatório nº 9/2009 Audit. 2ª Secção Ponte Europa Relatório nº 1/2015 Audit. 2ª Secção Follow up das recomendações formuladas nos relatórios anteriores Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
31 Não são trabalhos a mais os justificados com: Melhorias; Opções estéticas; Alterações de finalidade para os equipamentos; Utilização de projetos antigos e não revistos; Razões oportunidade; Razões financeiras. São trabalhos a mais os derivados de: Deterioração das condições dos terrenos ou do construído em virtude de excecionais vicissitudes climatéricas ou outras; Surpresas de natureza geológica; Aparecimento de estruturas enterradas e não cadastradas; Imposições legais supervenientes e imposições inesperadas de autoridades externas; Achados arqueológicos; Necessidade de substituir materiais descontinuados. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
32 IV-2. Trabalhos de suprimento de erros e omissões Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
33 ( ) os erros e omissões traduzem, respetivamente, uma incorreta (erro) ou falta (omissão) de representação da realidade existente, do volume ou espécie de trabalhos essenciais à obra ou das condições técnicas relevantes para a sua execução. Sendo verdade que só os erros e omissões cuja responsabilidade corre por conta (total ou parcialmente) do dono da obra tem por efeito uma modificação do preço contratual fixado ab initio no contrato (cf. art.º 376.º, n.º 7, do CCP, ao remeter para o disposto no seu art.º 378.º), a verdade é que a letra do art.º 370.º, n.º 2, al. d), do CCP (com as alterações inseridas até ao DL n.º 131/2010, de 14.12), assim como a do seu art.º 376.º, n.º 3, não limita os trabalhos de suprimento de erros e omissões a considerar no somatório aos que se inscrevem na esfera de responsabilidade do dono da obra. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
34 1. Os erros e omissões traduzem-se sempre em omissões, deficiências ou imperfeições dos elementos de solução da obra por motivos imputáveis às partes do contrato (a uma ou a ambas as partes); pressupõem, por isso, um nexo de imputabilidade a uma das partes do contrato ou a ambas. 2. O CCP, para afastar os trabalhos a mais dos erros e omissões utiliza, precisamente, a forma parte responsável pelos mesmos (erros e omissões) vide parte final do nº 4 do artigo 370.º. 3. Nestes termos, se, em função das circunstâncias concretas, há uma parte responsável, nunca há trabalhos a mais, mas sim e apenas erros e omissões. 4. No caso, estamos perante trabalhos adicionais decorrentes de um erro do projeto que, podendo e devendo ter sido previsto, é imputável, ao menos, à entidade adjudicante. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
35 ( ) não é menos verdade que, por força do art.º 61.º, n.º 5, do CCP, a entidade adjudicante encontra-se vinculada, em relação a esses erros e omissões, a pronunciar-se sobre a sua pertinência, não podendo furtar-se a essa pronúncia amparando-se no facto de a lei equiparar o seu silêncio a uma decisão de rejeição. O recurso a esta equiparação nos moldes referidos, além de contrariar o fim (controlo de custos nas empreitadas de obras públicas) subjacente ao poder de pronúncia conferido ao órgão competente para a decisão de contratar naquele inciso legal e de colidir com relevantes princípios da contratação pública como os da concorrência e igualdade ( ), é inconciliável com uma conduta da entidade adjudicante conforme com as regras da boa fé, exigida pelos art.ºs 266.º, n.º 2, da CRP e 6.º-A, n.º 1, do CPA ( ) Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
36 1. Importância da fundamentação; 2. Análise casuística e multidisciplinar; 3. Legislação aplicável ao contrato de empreitada e à sua execução; 4. No CCP, com exceção do limite admissível para erros e omissões, não se prevê outra especificidade para a execução de obras complexas; 5. Jurisprudência do TC, designadamente quanto ao que pode constituir circunstância imprevista e à aplicação de outros requisitos legais. Helena Santos - Ordem dos Engenheiros,
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