OTIMIZAÇÃO DE ROTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS SUJEITAS A RESTRIÇÕES DE LOGÍSTICA URBANA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OTIMIZAÇÃO DE ROTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS SUJEITAS A RESTRIÇÕES DE LOGÍSTICA URBANA"

Transcrição

1 OTIMIZAÇÃO DE ROTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS SUJEITAS A RESTRIÇÕES DE LOGÍSTICA URBANA José Ferreira de Souza Neto Vitória Pureza Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia de Produção RESUMO Este trabalho aborda um problema rico de roteamento de veículos, contemplando características e restrições presentes em operações de distribuição de produtos em áreas urbanas de alta densidade, tais como janelas de tempo em clientes, limitação de circulação de veículos em áreas centrais de cidades, múltiplas viagens para cada veículo, compatibilidade entre veículos e clientes, e múltiplos entregadores. É revisitado um modelo de programação matemática, resultante de um estudo de caso em uma empresa produtora e distribuidora de bebidas, e proposta sua resolução por meio de abordagens de solução heurística e híbrida. Resultados de instâncias com dados reais e baseadas em informações coletadas in loco demonstram o potencial de aplicação real de alguns dos métodos propostos. ABSTRACT This work addresses a rich vehicle routing problem, aiming at representing some characteristics and constraints that arise in the delivery operations of large volumes of products in dense urban areas, such as time windows in customers, time limitations for the circulation of large vehicles in city centers, multiple daily trips for each vehicle, compatibility of vehicles and customers and multiple deliverymen. We revisit a mathematical programming model resulting from a case study in a drinks producer and distributor, and propose heuristic and hybrid solution approaches. Results with instances based on real data collected in loco and provided by the company highlight the potential of applicability of some of the proposed methods. 1. INTRODUÇÃO Problemas de roteamento de veículos aparecem em diferentes situações práticas, incluindo a entrega de produtos a clientes, a coleta e o transporte de lixo urbano, a determinação de roteiros com paradas em estações de recarregamento para veículos movidos à bateria, e o transporte de pessoas com dificuldades de locomoção. Existem numerosas compilações de métodos de solução e aplicações reais como, por exemplo, Bodin et al. (1983), Desroisiers et al. (1995), Cunha (2000), Bräysy e Gendreau (2005a, 2005b), Laporte (2009), Baldacci et al. (2010), Belfiore e Yoshizaki (2013) e Schneider et al. (2014). Observa-se, assim, um grande esforço da comunidade científica no tratamento desses problemas, tanto por sua relevância prática como por sua dificuldade de resolução. Entretanto, como cada caso estudado pode apresentar características particulares em relação ao já discutido na literatura, novas variações do problema geral continuam a surgir e a requerer tratamentos diferenciados. Neste trabalho é considerada uma variante que representa a situação de empresas que entregam grandes volumes de produtos diariamente, para as quais um grande número de clientes consiste de estabelecimentos comerciais localizados em centros urbanos. Devido às dificuldades de tráfego e de estacionamento, a distribuição é realizada em dois níveis; o veículo se desloca entre agrupamentos (clusters) de clientes próximos entre si, e em cada cluster, a entrega dos produtos é realizada pelo motorista e, possivelmente, alguns ajudantes que visitam os clientes a pé a partir do local de parada do veículo. A necessidade de ajudantes deve-se aos altos tempos de serviço despendidos em cada cluster quando comparados ao tempo de deslocamento dos veículos, de maneira que o uso de ajudantes permite reduzir o tempo de conclusão das entregas e, consequentemente, aumentar o número de clientes atendidos durante a jornada de trabalho diária dos funcionários envolvidos na operação. Como

2 o tempo de serviço nos clusters depende do número de entregadores, além das decisões tradicionais de roteamento e programação de veículos, o planejamento das rotas deve também definir o número de entregadores em cada veículo utilizado. A consideração de múltiplos entregadores foi pela primeira vez tratada em Ferreira e Pureza (2012) com o Problema de Roteamento de Veículos com Múltiplos Entregadores (Vehicle routing problem with multiple deliverymen - VRPMD), e em Pureza et al. (2012) com o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo e Múltiplos Entregadores (Vehicle routing problem with time windows and multiple deliverymen - VRPTWMD). Em ambos os casos, e também em Grancy e Reimann (2014a), Grancy e Reimann (2014b), Alvarez Diaz (2016) e Munari e Morabito (2016), a modelagem dos problemas manteve aspectos considerados relevantes para a temática tratada, não reportando soluções ou exemplos de situações reais associadas a qualquer empresa em particular. Já em Souza Neto e Pureza (2015), é descrita a operação de entrega de produtos em centros urbanos de uma empresa produtora e distribuidora de bebidas do estado de São Paulo, e proposto um modelo de programação matemática com vistas à obtenção de rotas de mínimo custo. A formulação incorpora grande parte das características e restrições existentes na prática, tais como frota heterogênea, janelas de tempo, limitações de horários de circulação de tipos de caminhões, a possibilidade de contratação de caminhões fretados (charter) e a possibilidade de múltiplas viagens (multi-trip) no período para um mesmo caminhão de entrega. A operação é caracterizada como uma variante do VRPTWMD, especificamente, um Problema de roteamento de veículos multi-viagem com janelas de tempo e múltiplos entregadores (Multitrip vehicle routing problem with time windows multiple deliverymen - MTVRPTWMD) com frota heterogênea. No presente trabalho, dá-se continuidade ao estudo de Souza Neto e Pureza, desta vez com a proposição de abordagens de solução heurística e híbrida. Assim como a maioria dos problemas de roteamento de interesse, o VRPMD e suas variantes VRPTWMD e MTVRPTWMD pertencem à classe NP-hard, sendo, portanto, considerados de difícil resolução. A relevância prática e teórica do impacto de múltiplos entregadores no tempo de realização da operação é também evidenciada na taxonomia de problemas de roteamento de veículos recentemente proposta em Braekers et al. (2015). A estruturação do restante deste artigo é descrita como se segue. Na Seção 2 faz-se um breve resumo sobre a empresa de bebidas e os principais aspectos de sua logística de distribuição. A definição do problema e a modelagem matemática apresentada em Souza Neto e Pureza (2015) são revistas na Seção 3. Na Seção 4 é descrita a abordagem heurística proposta. A Seção 5 apresenta os resultados e análises dos resultados computacionais com 14 instâncias geradas com base em dados reais. Finalmente, a Seção 6 apresenta as conclusões e algumas perspectivas de pesquisa futura. 2. A LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO DA EMPRESA Localizada no Estado de São Paulo, e com atuação também no estado de Minas Gerais, a empresa estudada atua no mercado de bebidas de forma a atender os processos básicos de produção de refrigerantes, bebidas à base de frutas, águas e chás, assim como na comercialização e distribuição de refrigerantes, sucos, águas, chás, cervejas, chopp, energéticos e hidrotônicos. A empresa atende em torno de clientes semanalmente, distribuídos por 131 municípios, e sua frota heterogênea é classificada em 6 grupos, diferenciados principalmente pela capacidade de armazenamento e peso da carga.

3 Em 2014 sua frota contabilizava 355 veículos, dos quais 222 correspondiam a caminhões para entrega de produtos aos clientes. Adicionalmente à frota própria, a empresa contrata veículos de terceiros (veículos fretados) em épocas do ano em que a demanda dos clientes aumenta ao ponto da frota própria não ser suficiente para atendê-la. O período de maior contratação desses veículos ocorre no verão, e são geralmente utilizados no atendimento de clientes com maior demanda, tais como supermercados e hipermercados. Diferentes tipos de restrições estão presentes na elaboração das rotas, alguns surgem da adoção de alguma política interna da empresa (como a duração da jornada, o número máximo de rotas diárias, entre outras), e outros são típicos da logística urbana, atingindo, portanto, outras empresas distribuidoras. As principais restrições observadas se referem à: (i) circulação de veículos em áreas centrais em atendimento às leis municipais presentes em cidades de médio e grande porte, que restringem os horários de circulação em áreas centrais em função do porte do veículo, geralmente até às 09:00 ou 10:00 hs, e em atendimento à restrição da própria empresa, que proíbe o tráfego de seus maiores caminhões em áreas centrais em qualquer horário devido à dificuldade de circulação destes em ruas estreitas ou com grande volume de tráfego, comuns nos centros das cidades; (ii) compatibilidade entre caminhões e clientes, dado que grandes supermercados aceitam apenas caminhões equipados com uma plataforma de elevação; e (iii) janelas de tempo de clientes, considerado apenas para o segmento dos clientes restaurantes, os quais requerem que o início do serviço ocorra entre o início da jornada de trabalho dos entregadores e finalize até às 09:00 hs. Este limite superior leva em conta o tempo requerido de resfriamento de alguns produtos antes do horário de abertura desses estabelecimentos ao público. Como tripulação padrão, a empresa utiliza dois entregadores (o motorista e seu ajudante) em cada caminhão. Devido às dificuldades de tráfego e de estacionamento dos veículos em regiões centrais das cidades, clientes próximos entre si são, na prática, agrupados, e para cada agrupamento se associa um único ponto de parada para o veículo designado para servir esses clientes. A entrega dos produtos aos clientes de um dado agrupamento (cluster) é então realizada pelo motorista e pelo ajudante que visitam os clientes a pé a partir do local de parada (até um limite de 150 metros de distância). Outra importante característica consiste na possibilidade dos caminhões realizarem múltiplas viagens em um mesmo dia de trabalho. Ou seja, o caminhão realiza uma primeira viagem, retorna ao depósito, é então recarregado para atender outros clientes em uma viagem seguinte. Na prática da empresa, o número de viagens não é superior a dois, e a segunda viagem ocorre quando não é possível atender a demanda dos clientes na primeira viagem, seja devido a restrições de circulação de tipos de caminhões em certos períodos do dia, ou devido à demanda exceder a capacidade da frota. Um requerimento para a segunda viagem é que a demanda atendida corresponda a pelo menos 83% da capacidade do veículo. Outro conceito diferenciado na operação da empresa é o de rotas perigosas, ou seja, rotas com clientes localizados em bairros ou regiões controladas pelo comando do tráfico de drogas. Em rotas com essas características a tripulação do caminhão passa a contar com um segurança que, por sua vez, não participa do processo de entrega dos produtos aos clientes; sua função é garantir a segurança dos tripulantes, da carga e do caminhão. As rotas dos caminhões são elaboradas por meio de um software comercial e respeita a setorização geográfica definida em cada cliente e outras restrições parametrizadas, agilizando

4 o processo de planejamento das rotas. No entanto, os operadores do sistema (roteirizadores) têm liberdade de realizar trocas de clientes em uma mesma rota e também de uma rota para outra, mesmo que esses clientes estejam em setores logísticos diferentes. O tempo de readequação de uma rota dura, em média, 180 segundos (3 minutos). O tempo de serviço em cada cliente é estimado para a tripulação padrão como 5 minutos para atendimento inicial e 20 segundos para cada caixa (fardo) no caso de supermercados e hipermercados, e 30 segundos para cada caixa no caso dos demais segmentos de mercado. Os roteirizadores têm, em média, 2 horas e 45 minutos para finalizarem a geração das rotas. Cabe ressaltar que as rotas geradas pelos roteirizadores consideram cada cliente como um ponto de entrega do caminhão que o irá servir, ou seja, nessa etapa do roteamento, clientes próximos entre si não são agrupados em clusters. O agrupamento de clientes próximos é, na verdade, decidido pelos entregadores e em tempo real, durante a realização da rota. Uma vez que as rotas são geradas, os entregadores as avaliam no início de sua jornada de trabalho, e podem alterar seu sequenciamento na tentativa de aumentar o nível de serviço aos clientes, atendendo suas preferências individuais, ou ainda priorizando as entregas de maior demanda de forma a liberar espaço no caminhão nos primeiros clientes servidos e facilitar o manuseio dos produtos dos clientes seguintes. Além dessas razões, outras se apresentam em tempo real, como a existência de vias em manutenção ou estabelecimento fechado por luto. 3. DEFINIÇÃO E MODELAGEM DO PROBLEMA O problema consiste em definir rotas diárias para uma frota de caminhões heterogênea que parte e retorna ao depósito central da empresa, com vistas à entrega de produtos a clientes localizados em centros urbanos. A frota consiste de caminhões próprios e fretados, e para cada uma dessas categorias, incorrem-se custos específicos. Para os caminhões próprios, temse apenas custos variáveis de deslocamento (combustível e manutenção), enquanto apenas custos de contratação (fixos) incidem nos caminhões fretados. A elaboração das rotas visa otimizar três objetivos segundo a seguinte hierarquia: (1) maximizar o número de clientes servidos; (2) minimizar o custo com frota própria e veículos fretados; e (3) minimizar o número de entregadores utilizados. Cada nó visitado em uma dada rota representa o depósito ou uma parada do caminhão, seja para atender um único cliente ou um cluster de clientes geograficamente próximos entre si. Admite-se que a definição dos clusters de clientes tenha sido feita previamente pelo usuário, seja manualmente a partir de informações das ruas, demanda e proximidade dos clientes, ou por um algoritmo de agrupamento. De igual forma, admite-se que os pontos de parada sejam a exata localização do cliente único ou fornecidos pelo usuário no caso de clusters de clientes. Janelas de tempo podem incorrer em alguns clusters, e correspondem a um período previamente acordado pela empresa e os clientes do cluster em questão. A rota de cada caminhão, aqui definida como o trajeto que realiza entre sua partida do depósito no início da jornada de trabalho e seu retorno ao depósito quando suas atividades foram completadas, pode contemplar até duas viagens, desde que o tempo total de rota não viole a duração da jornada de trabalho decrementada da duração estimada das atividades administrativas e da duração do intervalo de almoço. A segunda viagem ocorre quando o caminhão, após finalizar as entregas da primeira viagem, retorna ao depósito para um novo carregamento de produtos, partindo então para realizar novas entregas.

5 Em cada viagem, a carga total transportada não deve exceder a capacidade do caminhão, e o tamanho da tripulação (motorista, entregadores e segurança) está limitado à capacidade da cabine do veículo. O número de entregadores pode variar da primeira para a segunda viagem de um caminhão. Em caso de rotas que exigem a presença de um segurança, o número máximo de entregadores se reduz em uma unidade. Clientes servidos em uma dada rota devem ser compatíveis com o tipo de caminhão, e caminhões de grande porte estão limitados a trafegar em alguns bairros, em especial regiões centrais, em determinados períodos do dia. O problema combina características do VRPTWMD tratado em Pureza et al. (2012) e do Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo e Múltiplas Viagens em Seixas e Mendes (2013), além de várias restrições adicionais. A rede de fluxo (Figura 1) apresentada por Souza Neto e Pureza (2015) é representada por um grafo G( 2, A), com -1 pontos de parada e 3 pontos de origem e/ou destino das viagens. O depósito é tanto origem como destino das viagens, de maneira que é representado por outras duas cópias, o nó (origem da primeira viagem) e (destino da primeira viagem e origem da segunda viagem). Figura 1: Rede de fluxo e rota de um caminhão. Para efeitos de formulação matemática, uma rota consiste de exatas duas viagens, as quais podem representar três possíveis situações: i) a ociosidade do caminhão se os trajetos da primeira e da segunda viagem forem e, respectivamente; ii) uma viagem de entrega seguida da ociosidade do caminhão se o trajeto da primeira viagem for diferente de e o trajeto da segunda viagem for ; e iii) duas viagens de entrega se o trajeto da primeira e da segunda viagem forem diferentes de e, respectivamente (a Figura 1 ilustra a situação ii). Seja a seguinte notação: Índices,,, Pontos de parada, depósito e suas cópias. Se é ponto de parada, =,,,. Se é o depósito ou suas cópias, então =,,, ;, Caminhões da frota (, = 1,.., ); l, g Tamanho da tripulação (motorista, ajudantes e segurança) designada a um veículo (l, g = 1,..., L). Se o tamanho da tripulação é l, diz-se que o veículo viaja em modo l; Viagens ( = 1,.., ). Conjuntos Nós pontos de parada; Nó depósito e suas cópias; Caminhões próprios;

6 Caminhões fretados; Pontos de parada localizados na zona central da cidade; Pontos de parada localizados em bairros perigosos; Caminhões com restrições de circulação na zona central da cidade; Caminhões compatíveis com o ponto de parada ; Parâmetros Custo unitário de deslocamento de um caminhão da frota própria (R$/km); Custo fixo diário de contratação de um caminhão fretado (R$); Prêmio pelo atendimento dos clientes associados ao ponto de parada (R$); Custo unitário de alocação de funcionários a um caminhão (R$/funcionário); Distância do nó ao nó (km); Distância do nó B até a fronteira da zona central dado que o veículo ao sair de se dirige a um nó (km); Velocidade média do caminhão (km/h); Capacidade do caminhão (cubos); Demanda no nó (cubos). A demanda em é igual a zero;, Instante de tempo mais cedo e mais tarde para início do serviço no cluster i; Tempo de serviço no nó com entregadores (min); Tempo de carregamento de um caminhão para a segunda viagem do dia (min); Instante de tempo máximo para circulação de caminhões na zona central da cidade (min); Duração da jornada de trabalho (min); Pmin Percentual mínimo de utilização da capacidade de caminhões na segunda viagem; Variáveis de decisão 1 se o caminhão visita o nó imediatamente após o nó no modo na viagem 0, caso contrário, ; = 1,.., ; = 1,, ; = 1,.., ); Carga do caminhão após servir o nó em modo na viagem (, ; = 1,.., ; = 1,, ; = 1,.., ); Instante de início de serviço no nó pelo caminhão no modo na viagem (, ; = 1,.., ; = 1,, ; = 1,.., ). Para é também o instante de chegada em. O problema é formulado em Souza Neto e Pureza (2015) como um modelo de programação inteira mista, descrito a seguir. Considera-se também que algumas variáveis de decisão são previamente fixadas. Por exemplo, fixa-se = 0 se = ou ou ou (ou ) e =, dentre outras condições. ou = 1, 1, (1) (2) (3)

7 =, = 1,, ; ; = 1,, ; = 1,, (4) = 1, = 1,, ; = 1,, (5) = 1, = 1,, ; = 1,, (6) = (), = 1 = 1,, 1; = 1,, = 1,, ; = 1,, (8) = 1,, ; ; ; = 1,, ; = 1,, 1 = 1,, ; ; ; = 1,, ; = 1,, = 1,, ; = 1,, (11) 1 = 1,, ; ; ; ; = 1,, (7) (9) (10) (12) () 2 () (13) () = 2,, ; = 1,, ;, = 1,, = 1,, 1 (14) (1 ) = 2,, ; = 1,, ; = 1,, = 0,1, = 1,, ;, ; = 1,, ; = 1,, (16) 0, = 1,, ;, ; = 1,, ; = 1,, (17), = 1,, ;, ; = 1,, ; = 1,, (18) O objetivo do modelo (1) consiste em minimizar os custos associados à frota própria e à frota terceirizada (charter) e também o número de entregadores, decrementados pelo valor de prioridade agregada dos clientes associados aos pontos de parada atendidos. Os valores dos parâmetros,, e devem garantir a ordem lexicográfica dos objetivos <número de clientes atendidos, custo com caminhões próprios e fretados, número de entregadores utilizados>. As restrições (2) e (3) garantem que no máximo um caminhão em um único modo chegue e parta de cada ponto de parada. As restrições (4) são equações de conservação de fluxo de caminhões em pontos de parada. As restrições (5) e (6) garantem a chegada e a partida de cada caminhão nos depósitos de destino e origem de cada viagem. As restrições (7) asseguram que cada caminhão possa mudar de modo de uma viagem para a seguinte. As restrições (8) definem a carga de cada veículo no nó origem de cada viagem. As restrições (9) computam carga no caminhão após a visita a cada nó. As restrições (10) definem os instantes (15)

8 de início de serviço de cada nó. As restrições (11) prescrevem que o tempo total de rota não exceda o tempo máximo que garante a observância da jornada de trabalho dos entregadores. As restrições (12) garantem a ausência de caminhões com restrições de circulação na zona central da cidade em períodos em que sua circulação é vedada. Isso é feito impondo-se que se um veículo com restrições de circulação parte de um nó localizado na zona central para visitar um nó fora dessa zona (dentre os quais, o nó de destino de cada viagem), então ele precisa cruzar a fronteira do centro até o instante máximo de circulação. O ponto de cruzamento da fronteira corresponde ao local (rua ou nó) que o caminhão certamente (ou provavelmente) cruzaria ao se dirigir de i para j, podendo ser identificado, por exemplo, a partir da análise do caminho mais curto entre e. Assim, para cada par de nós (i,j) ( ; ) um único ponto de cruzamento da fronteira do centro é identificado em uma etapa de pré-processamento. As restrições (13) expressam a relação entre o instante de chegada de cada veículo no nó de destino de uma viagem e o instante de partida do mesmo veículo do nó de origem da viagem seguinte, caso esta ocorra. Note que pode haver mudança de modo e que é contabilizado o tempo de recarregamento do caminhão. As restrições (14) garantem que a viagem r + 1 não seja realizada sem que r tenha sido. As restrições (15) garantem que a viagem r + 1 ocorra apenas se a utilização da capacidade do veículo atingir o valor mínimo requerido. Finalmente, as restrições (16) a (18) definem o domínio das variáveis de decisão. 4. A ABORDAGEM HEURÍSTICA Devidos às dificuldades intrínsecas de resolução exata do modelo (1)-(18), é proposto um algoritmo baseado na metaheurística GRASP (FEO; RESENDE, 1995), cujos passos são descritos na Figura 2. GRASP é um procedimento iterativo probabilístico em que cada iteração consiste de uma fase de construção de uma solução inicial seguida de uma fase de melhoria. Na fase de construção do algoritmo proposto (passo 2.1), o conjunto de clusters a serem servidos é listado em ordem de atendimento mais restrito, priorizando aqueles com janelas de tempo e menor número de veículos compatíveis. A frota de veículos disponíveis é inicialmente duplicada, de forma que cada veículo é designado para realizar a primeira viagem enquanto sua cópia realiza a segunda viagem (se houver). O conjunto de veículos duplicados é então listado em ordem de custo e atendimento mais restrito, priorizando aqueles da frota própria, com menor número de clusters compatíveis, com restrições de circulação e com menor capacidade. A partir dessas duas listas ordenadas, o algoritmo seleciona, iterativa e aleatoriamente, clusters dentre aqueles com maior prioridade para iniciar viagens ou sua inserção em viagens correntes, até que todos os clusters sejam incluídos na solução ou que não haja inclusões factíveis. No caso de inicialização de viagens, o veículo selecionado é aquele com maior prioridade dentre os compatíveis com o cluster. Este procedimento garante a geração de soluções factíveis, exceto pela restrição de carga mínima na segunda viagem. Caso essa restrição seja violada, um procedimento de factiblização é aplicado com a transferência de clusters de viagens factíveis para infactíveis. A fase de melhoria (passo 2.2), por sua vez, consiste de três buscas locais, que procuram reduzir o número de viagens/rotas, seguido da redução da distância percorrida, e finalmente, da redução do número de entregadores. Reduções do número de viagens se dão por movimentos factíveis de transferência de um cluster para uma rota distinta, enquanto a redução da distância inclui também troca de arcos intra-rota 2-opt e troca de dois clusters em rotas distintas. A melhor solução gerada (e melhorada) dentre todas as iterações do GRASP (passo 3) é, portanto, a solução fornecida pelo método. Estas soluções foram também

9 utilizadas como soluções iniciais para o software de programação matemática GAMS/CPLEX, definindo assim, um método híbrido simples. 1. Seja o tempo total de aplicação do procedimento. Faça t (tempo computacional decorrido) = 0, (çã ) = (çã ) =, e o valor da solução incumbente ( ) =. 2. Enquanto faça 2.1. Fase de construção: Para o conjunto de nós clientes e o conjunto de veículos duplicados, obtenha uma solução inicial por meio da heurística de inserção. Se a solução apresenta uma ou mais segundas viagens com violação da restrição de carga mínima, aplique o procedimento de factibilização Fase de melhoria: Aplique os procedimentos de redução de rotas, seguido do procedimento de redução de distância percorrida, e por fim, o procedimento de redução de entregadores à solução obtida no passo anterior, obtendo a solução S. Se () ( ), faça =. 3. Retorne a solução. Figura 2: Passos do algoritmo GRASP. 5. EXPERIMENTOS COMPUTACIONAIS Com o propósito de verificar a representatividade e aplicabilidade do modelo (1)-(18) à situação real da empresa, dados de entregas foram utilizados tanto para definir cinco classes de instâncias do problema (total de 14 instâncias), como para comparar as soluções praticadas com as obtidas com os métodos de solução propostos. O Quadro 1 apresenta características das classes tratadas. A primeira coluna informa a região ou tipo dos clusters da classe (Central, Periférica, Bairros perigosos, segmento Supermercados, Todos os tipos), enquanto a quinta coluna indica a quantidade média de clusters definidos a priori para resolução do modelo. A definição dos clusters utilizou os seguintes critérios: (i) clientes com janela de tempo (se existirem) foram agrupados apenas com outros clientes na mesma condição. O mesmo foi considerado para os clientes que não possuem janela de tempo; (ii) clientes separados por uma distância máxima de até 150 metros; (iii) a demanda agregada de clientes em um dado cluster deve ser menor ou igual à capacidade do menor veículo que atende a região correspondente (central, periférica, bairro perigoso). Quadro 1 Características das classes de instâncias. Classe Nº de instâncias Nº médio de clientes Tamanho médio da frota Número médio de clusters C P B S T Uma dificuldade encontrada em se apresentar as distâncias nas soluções da empresa (e, por conseguinte, obter seus custos) é a inexistência de informações sobre a criação dos clusters. Da mesma forma, o tempo total das rotas também não foi fornecido. Assim sendo, as distâncias foram estimadas considerando clusters prováveis de clientes (respeitando a distância máxima entre clientes de 150 metros), definidos a posteriori a partir da análise da sequência das visitas efetivamente realizadas na rota de cada caminhão. O tempo total de rota, por sua vez, foi calculado com base na demanda de cada cluster, velocidade média (60 km/h), tempo de carregamento para a segunda viagem (60 min) e tripulação padrão.

10 As instâncias foram resolvidas via programação matemática por meio da linguagem de modelagem GAMS e software CPLEX com valores padrão de parâmetros, exceto pelas opções fpheur = 1, heurfreq = 100, lbheur = 1, threads = 4, e tempo máximo de execução de segundos (5 horas). O algoritmo GRASP foi implementado com o banco de dados Oracle 11g e a linguagem de programação PL/SQL (mesmo ambiente tecnológico da empresa). O algoritmo seleciona clusters dentre os 30% com maior prioridade, e o tempo máximo de processamento foi definido como o tamanho da frota disponível da instância multiplicado por 180 segundos (tempo máximo praticado pela empresa no planejamento de cada rota). A fim de demonstrar o impacto da utilização de métodos híbridos, as instâncias foram resolvidas com o GAMS/CPLEX a partir da solução gerada pelo GRASP. O tempo disponibilizado ao GRASP é igual a 0,4 (nº de veículos x 180) segundos e para o GAMS/CPLEX é a 0,6 (nº de veículos x 180), ou seja, o tempo total utilizado pelo método híbrido se mantém igual ao tempo praticado pela empresa. Todos os experimentos foram realizados em um computador Dell, modelo Optiplex 9010, com processador Intel i7 com 3,4 GHz, 16 GB de memória RAM e sistema operacional Windows 7 Professional de 64 bits. 5.1 Resultados As soluções estimadas da empresa foram comparadas às soluções obtidas pela resolução do modelo (1)-(18) com o GAMS/CPLEX, o algoritmo GRASP e o método híbrido. A Tabela 1 apresenta, para cada classe, o percentual médio de clusters não atendidos e do valor do gap. Para as soluções estimadas da empresa, é informado o número de soluções factíveis segundo as restrições do modelo. As medidas médias das soluções são apresentadas na Tabela 2. Como mostrado na coluna 2 da Tabela 1, com exceção de uma instância da classe S, as soluções da empresa são infactíveis por violarem o tempo máximo de rota, janelas de tempo, a capacidade de caminhão ou a carga mínima na segunda viagem. Embora sejam soluções estimadas, operadores logísticos da empresa confirmam que tais violações são muito comuns. Suspeita-se, portanto, que algumas das instâncias em si são infactíveis para o modelo (1)-(18), justificando os clusters não atendidos. Como exemplo, a solução estimada da empresa em uma das instâncias da classe C exibe violação de janela de tempo em três clusters de restaurantes, que variam de 47 a 110 minutos além do limite máximo de 120. Entretanto, se aumentarmos o limite superior da janela de tempo do único cluster não servido para 180 minutos, o cluster é atendido na solução do CPLEX, resultando em uma opção menos infactível que a solução da empresa. Também se verifica na coluna 3 que o tempo computacional disponibilizado para o CPLEX ( segundos) foi insuficiente, resultando em clusters não atendidos em instâncias das classes C, P e T. Além disso, em 10 das 14 instâncias, as melhores soluções foram encontradas após segundos, ou seja, em um tempo muito superior ao requerido pelo planejamento de rotas da empresa. O algoritmo GRASP (coluna 5), por sua vez, reduziu o número de clusters não atendidos de 2,79% para 1,17%, o que sugere que a abordagem heurística produz em média soluções de maior qualidade, respeitando o tempo de planejamento praticado. Finalmente, o método híbrido (coluna 7) trouxe melhorias no número de clusters atendidos (em média, 99,4% do total).

11 Tabela 1: Indicadores das soluções estimadas da empresa e das soluções do modelo (1)-(18) obtidas com GAMS/CPLEX, GRASP e método híbrido. Classe Soluções estimadas da Empresa Número de soluções factíveis GAMS/CPLEX τmax = s % clusters não atendidos Gap (%) GRASP τmax = nº de veículos x 180 s % clusters não atendidos Gap (%) Híbrido τmax = nº de veículos x 180 s % clusters não atendidos C 0 3,2 4,2 0,0 0,2 0,0 0,2 P 0 0,5 1,2 0,0 0,1 0,0 0,1 B 0 0,0 0,1 2,9 3,2 0,8 1,0 S 1 0,0 0,2 0,0 0,4 0,0 0,2 T 0 6,6 7,4 0,4 1,6 0,4 1,6 Gap (%) A Tabela 2 mostra que o método híbrido tem um desempenho superior aos demais. Em relação às soluções estimadas da empresa, foram obtidas diminuições no número de veículos e na distância percorrida de 5% e 35%, respectivamente, o que representa 38% de redução de custo, redução esta alcançada no tempo de planejamento de rotas praticado. As melhorias foram obtidas frente à redução de 2% no número de entregadores, indicando que definir o tamanho da tripulação com base nas especificidades de cada viagem pode trazer benefícios. Tabela 2: Medidas médias das soluções estimadas da empresa e das soluções do modelo (1)- (18) obtidas com GAMS/CPLEX, GRASP e método híbrido. Classe Soluções estimadas da Veículos Empresa Dist. (km) Nº de entreg. Veículos GAMS/CPLEX τ max = seg Dist. (km) Nº de entreg. GRASP τ max = nº de veículos x 180 s. Veículos Dist. (km) Nº de entreg. Híbrido τ max = nº de veículos x 180 s. Veículos C 3,0 89,8 6,0 3,0 72,9 7,7 3,0 73,9 5,7 3,0 73,4 5,7 P 2,7 139,3 5,3 2,7 76,9 6,7 2,7 74,1 7,0 2,7 71,6 6,7 D 2,0 142,3 4,0 2,0 60,4 4,0 2,0 76,3 4,0 2,0 63,7 4,0 S 8,5 158,7 17,0 7,5 131,0 13,0 9,0 151,3 22,0 7,0 129,8 12,5 T 7,7 372,4 15,3 7,7 273,5 15,7 7,7 291,3 16,3 7,7 255,7 16,3 Soma da maior tripulação nas duas possíveis viagens de cada veículo. Dist. (km) Nº de entreg. 6. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS DE PESQUISA FUTURA Este artigo abordou a operação de distribuição de grandes volumes de produtos em áreas urbanas densas. Foi revisitado um modelo matemático que incorpora a maioria das condições impostas à frota de veículos de um grande produtor e distribuidor de bebidas brasileiro, revelando a complexidade desta atividade logística, e propostas abordagens de solução. O método híbrido proposto foi capaz de gerar soluções factíveis de alta qualidade para a maioria dos casos, apresentando uma expressiva redução de custos de 38% em relação às soluções estimadas da empresa, e utilizando somente o período de planejamento praticado. Ressalta-se ainda que as soluções obtidas foram analisadas e validadas pelos operadores logísticos da empresa, indicando o potencial da aplicação de técnicas de pesquisa de operações em ambientes reais. Casos em que os métodos falharam em servir todos os clusters

12 seguem como motivação para o desenvolvimento de metaheurísticas e métodos híbridos mais sofisticados. Outra possibilidade de investigação é a formação de clusters no momento da geração das rotas, dada sua estreita relação com a qualidade do roteamento. Finalmente, o problema integrado de carregamento e roteamento revela-se como uma oportunidade de obtenção de melhorias da operação logística. Agradecimentos: Os autores agradecem o apoio do CNPq (processo /2013-8), assim como os comentários e sugestões dos dois revisores anônimos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alvarez Diaz, A. A. Métodos híbridos para o problema de roteamento de veículos com janelas de tempo e múltiplos entregadores. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Baldacci, R.; Toth, P.; Vigo, P. Exact algorithms for routing problems under vehicle capacity constraints. Annals of Operation Research, vol. 175, pp , Belfiore, P.; Yoshizaki, H. T. Y. Heuristic methods for the fleet size and mix vehicle routing problem with time windows and split deliveries. Computers & Industrial Engineering, vol. 63, pp , Bodin, L.; Golden, B.; Assad, A; Ball, M. Special Issue Routing and scheduling of vehicles and crews the state of the art. Computers & Operations Research, vol. 10, Braekers, K.; Ramaekers, K.; Nieuwenhuyse, I. V. The vehicle routing problem: State of the art classification and review. Computers & Industrial Engineering, Bräysy, O.; Gendreau, M. Vehicle routing problem with time windows, part I: Route construction and local search algorithms. Transportation Science, vol. 39, n. 1, pp , 2005a. Bräysy, O.; Gendreau, M. Vehicle routing problem with time windows, part II: Metaheuristics. Transportation Science, vol. 39, pp , 2005b. Cunha, C. B. Aspectos Práticos da Aplicação de Modelos de Roteirização de Veículos a Problemas Reais. Transportes, Rio de Janeiro, vol. 8, n. 2, pp , Desroisiers, J.; Dumas, Y.; Solomon, M. W. P.; Soumis, F. Time constrained routing and scheduling. In: Ball, M. T.; Magnanti, L.; Monma, C. L.; Nemhauser, G. L. (eds.) Network Routing, Handbooks in Operations Research and Management Science. North-Holland, Amsterdam, pp , Feo, T. A.; Resende, M. G. C. Greedy Randomized Adaptive Search Procedures. Journal of Global Optimization, vol. 6, pp , Ferreira, V. O.; Pureza, V. Some experiments with a savings heuristic and a tabu search approach for the vehicle routing problem with multiple deliverymen. Pesquisa Operacional, 32, , Grancy, G. S.; Reimann, M. Vehicle routing problems with time windows and multiple service workers: a systematic comparison between ACO and GRASP. Central European Journal of Operations Research, 2014a. Grancy, G. S.; Reimann, M. Evaluating two new heuristics for constructing customer clusters in a WRPTW with multiple service workers. Central European Journal of Operations Research, 2014b. Laporte, G. Fifty years of vehicle routing. Transportation Science, vol. 43, pp , Munari, P.; Morabito, R. The vehicle routing problem with time windows and multiple deliverymen: exact solution approaches. São Carlos - SP: [s.n.]. Disponível em: < Schneider, M.; Stenger, A.; Goeke, D. The Electric Vehicle-Routing Problem with Time Windows and Recharging Stations. Logistics Planning and Information Systems, vol. 48, n. 4, pp , Seixas, M. P.; Mendes, A. B. Column generation for a multitrip vehicle routing problem with time windows, driver work hours, and heterogeneous fleet. Mathematical Problems in Engineering, Souza Neto; J. F.; Pureza, V. Um modelo matemático para um problema real de roteamento de veículos em áreas urbanas. XLVII SBPO Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, pp , Pureza, V.; Morabito, R.; Reimann, M. Vehicle routing with multiple deliverymen: Modeling and heuristic approaches for the VRPTW. European Journal of Operational Research, vol. 218, pp , José Ferreira de Souza Neto (josefneto@yahoo.com.br) Vitória Pureza (vpureza@dep.ufscar.br) Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos Rodovia Washington Luís, km 235, s/n - São Carlos, SP, Brasil

UMA ABORDAGEM METAHEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM JANELAS DE TEMPO E MÚLTIPLOS ENTREGADORES

UMA ABORDAGEM METAHEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM JANELAS DE TEMPO E MÚLTIPLOS ENTREGADORES UMA ABORDAGEM METAHEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM JANELAS DE TEMPO E MÚLTIPLOS ENTREGADORES Aldair Álvarez Universidade Federal de São Carlos - Departamento de Engenharia de Produção

Leia mais

DESIGNANDO ENTREGADORES EXTRAS NO ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM JANELAS DE TEMPO

DESIGNANDO ENTREGADORES EXTRAS NO ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM JANELAS DE TEMPO DESIGNANDO ENTREGADORES EXTRAS NO ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM JANELAS DE TEMPO Vitória Pureza Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, km 235 São Carlos,

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS

COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS Rosiana da Silva Lopes Danilo César Rodrigues Azevedo rosianalopes16@gmail.com danilo.azevedo@ufpi.edu.br.com

Leia mais

Introdução aos Problemas de Roteirização e Programação de Veículos

Introdução aos Problemas de Roteirização e Programação de Veículos Introdução aos Problemas de Roteirização e Programação de Veículos PNV-2450 André Bergsten Mendes HEURÍSTICA DE INSERÇÃO DE SOLOMON (VRPTW) Exercício Para o problema de roteirização com janela de tempo

Leia mais

Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo

Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo Francisco Henrique de Freitas Viana Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio Departamento de Informática

Leia mais

Algoritmo heurístico para agrupamento de ordens de serviço em concessionárias de distribuição de energia elétrica considerando priorização

Algoritmo heurístico para agrupamento de ordens de serviço em concessionárias de distribuição de energia elétrica considerando priorização 1/5 Title Algoritmo heurístico para agrupamento de ordens de serviço em concessionárias de distribuição de energia elétrica considerando priorização Registration Nº: (Abstract) xxx Company 1. Universidade

Leia mais

Gestão estratégica das ordens de serviço: uma abordagem para despacho centralizado

Gestão estratégica das ordens de serviço: uma abordagem para despacho centralizado XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2010 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasil Gestão estratégica das ordens de serviço: uma abordagem para despacho centralizado Vinícius

Leia mais

O PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO-ROTEAMENTO EM DOIS NÍVEIS COM JANELAS DE TEMPO E MÚLTIPLOS ENTREGADORES. Juan Sebastián Poveda Gulfo

O PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO-ROTEAMENTO EM DOIS NÍVEIS COM JANELAS DE TEMPO E MÚLTIPLOS ENTREGADORES. Juan Sebastián Poveda Gulfo O PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO-ROTEAMENTO EM DOIS NÍVEIS COM JANELAS DE TEMPO E MÚLTIPLOS ENTREGADORES Juan Sebastián Poveda Gulfo São Carlos Março de 2017 O PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO-ROTEAMENTO EM DOIS NÍVEIS

Leia mais

ANÁLISE DE RESULTADOS NA CONSTRUÇÃO DE ROTA PARA O PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE

ANÁLISE DE RESULTADOS NA CONSTRUÇÃO DE ROTA PARA O PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE ANÁLISE DE RESULTADOS NA CONSTRUÇÃO DE ROTA PARA O PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE Luiz Antonio Kretzschmar, Luiz Fernando Nunes, Paula Francis Benevides Departamento de Matemática Universidade Tecnológica

Leia mais

Problema de Roteamento de Veículos com Tempos Adicionais em Fronteiras

Problema de Roteamento de Veículos com Tempos Adicionais em Fronteiras Problema de Roteamento de Veículos com Tempos Adicionais em Fronteiras Lucas Esperancini Moreira e Moreira Instituto de Ciências Matemáticas e Computação - USP Av. Trabalhador São-Carlense, 400, CEP: 13560-970,

Leia mais

Unidade de Matemática e Tecnologia, Universidade Federal de Goiás Regional Catalão

Unidade de Matemática e Tecnologia, Universidade Federal de Goiás Regional Catalão 1 CAPÍTULO O MÉTODO SIMULATED ANNEALING APLICADO EM LOCALIZAÇÃO E ROTEAMENTO Ferreira, Kamyla Maria 1 * ; Queiroz, Thiago Alves de 2 1 Unidade de Matemática e Tecnologia, Universidade Federal de Goiás

Leia mais

UM MODELO PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DO TRANSPORTE DE DEFICIENTES

UM MODELO PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DO TRANSPORTE DE DEFICIENTES UM MODELO PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DO TRANSPORTE DE DEFICIENTES Andrei Znamensky Claudio Barbieri da Cunha Departamento de Engenharia de Transportes Escola Politécnica da Universidade

Leia mais

DECISÕES SOBRE TRANSPORTES (PARTE III) Mayara Condé Rocha Murça TRA-53 Logística e Transportes

DECISÕES SOBRE TRANSPORTES (PARTE III) Mayara Condé Rocha Murça TRA-53 Logística e Transportes DECISÕES SOBRE TRANSPORTES (PARTE III) Mayara Condé Rocha Murça TRA-53 Logística e Transportes Agosto/2013 Problemas de roteirização e programação de veículos (RPV) Objetivo geral: Determinar rotas de

Leia mais

Abordagens metaheurísticas para o problema de roteamento de veículos com janelas de tempo e múltiplos entregadores

Abordagens metaheurísticas para o problema de roteamento de veículos com janelas de tempo e múltiplos entregadores Gest. Prod., São Carlos, v. 23, n. 2, p. 279-293, 2016 http://dx.doi.org/10.1590/0104-530x2359-15 Abordagens metaheurísticas para o problema de roteamento de veículos com janelas de tempo e múltiplos entregadores

Leia mais

NOTAS DE AULA 1 METAHEURÍSTICA 13/10/2016

NOTAS DE AULA 1 METAHEURÍSTICA 13/10/2016 NOTAS DE AULA 1 METAHEURÍSTICA 13/10/2016 Metaheurística: São técnicas de soluções que gerenciam uma interação entre técnicas de busca local e as estratégias de nível superior para criar um processo de

Leia mais

UMA EXTENSÏ ½O DA HEURÏ ½STICA DE CLARKE E WRIGHT PARA DESIGNAÏ ½Ï ½O DE ENTREGADORES EXTRAS EM ROTAS DE VEÏ ½CULOS

UMA EXTENSÏ ½O DA HEURÏ ½STICA DE CLARKE E WRIGHT PARA DESIGNAÏ ½Ï ½O DE ENTREGADORES EXTRAS EM ROTAS DE VEÏ ½CULOS XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

Grafos e Caminhos Mínimos na Modelagem e Determinação de Custos Improdutivos em Alocação de Frotas no Transporte Coletivo de Passageiros

Grafos e Caminhos Mínimos na Modelagem e Determinação de Custos Improdutivos em Alocação de Frotas no Transporte Coletivo de Passageiros 19 a 21 de mar o de 2010 112 Grafos e Caminhos Mínimos na Modelagem e Determinação de Custos Improdutivos em Alocação de Frotas no Transporte Coletivo de Passageiros Daniel de Oliveira 1, Thiago Kramer

Leia mais

Modelo Matemático para o Problema de Roteamento de Veículos com Frota Heterogênea Fixa e Restrições de Carregamento Bidimensional

Modelo Matemático para o Problema de Roteamento de Veículos com Frota Heterogênea Fixa e Restrições de Carregamento Bidimensional Modelo Matemático para o Problema de Roteamento de Veículos com Frota Heterogênea Fixa e Restrições de Carregamento Bidimensional Lilian Caroline Xavier Candido; Luzia Vidal de Souza Programa de Pós-Graduação

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Contextualização e motivação

1 Introdução. 1.1 Contextualização e motivação 1 Introdução 1.1 Contextualização e motivação Segundo Novaes (2004), no final da década de 1970, significativas mudanças econômicas passaram a afetar as sociedades comercialmente desenvolvidas e industrializadas.

Leia mais

O Problema do Milk Run : Aplicação de um Modelo de Estoque- Roteirização em uma Indústria de Alimentos

O Problema do Milk Run : Aplicação de um Modelo de Estoque- Roteirização em uma Indústria de Alimentos O Problema do Milk Run : Aplicação de um Modelo de Estoque- Roteirização em uma Indústria de Alimentos Fernando Laky Ozeki Escola Politécnica da USP e-mail: fozeki@uol.com.br Fernando Keiti Ando Antonio

Leia mais

UM ALGORITMO HÍBRIDO PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM COLETA E ENTREGA E JANELA DE TEMPO

UM ALGORITMO HÍBRIDO PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM COLETA E ENTREGA E JANELA DE TEMPO UM ALGORITMO HÍBRIDO PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM COLETA E ENTREGA E JANELA DE TEMPO Aline Aparecida de Carvalho Gonçalves, Sérgio Ricardo de Souza Centro Federal de Educação

Leia mais

Unidade de Matemática e Tecnologia, Universidade Federal de Goiás Regional Catalão

Unidade de Matemática e Tecnologia, Universidade Federal de Goiás Regional Catalão 5 CAPÍTULO BUSCA EM VIZINHANÇA VARIÁVEL PARA LOCALIZAÇÃO E ROTEAMENTO Silva, Lorrany Cristina da 1 *; Queiroz, Thiago Alves de 2 1 Unidade de Matemática e Tecnologia, Universidade Federal de Goiás Regional

Leia mais

Otimização Combinatória - Parte 3

Otimização Combinatória - Parte 3 Graduação em Matemática Industrial Otimização Combinatória - Parte 3 Prof. Thiago Alves de Queiroz Unidade de Matemática e Tecnologia - CAC/UFG 2/2016 Thiago Queiroz (DM) Parte 3 2/2016 1 / 23 Problemas

Leia mais

MODELAGEM E SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE SELEÇÃO DE PONTOS DE PARADA DE ÔNIBUS CONTRATADOS PARA TRANSPORTE DE FUNCIONÁRIOS

MODELAGEM E SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE SELEÇÃO DE PONTOS DE PARADA DE ÔNIBUS CONTRATADOS PARA TRANSPORTE DE FUNCIONÁRIOS MODELAGEM E SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE SELEÇÃO DE PONTOS DE PARADA DE ÔNIBUS CONTRATADOS PARA TRANSPORTE DE FUNCIONÁRIOS Denis Ferreira da Silva Filho 1 ; Tatiana Balbi Fraga 2 1 Estudante do Curso de Engenharia

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA EXPRESSA EM UMA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS POSTAIS

OTIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA EXPRESSA EM UMA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS POSTAIS OTIMIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARGA EXPRESSA EM UMA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS POSTAIS Anderson Willian de Souza Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - Universidade Nove de Julho Av.

Leia mais

GRASP para o Problema do Caixeiro Viajante com Limite de Calado

GRASP para o Problema do Caixeiro Viajante com Limite de Calado GRASP para o Problema do Caixeiro Viajante com Limite de Calado Victor Mouffron Carvalho Machado, Luiz Satoru Ochi Universidade Federal Fluminense Rua Passo da Pátria, 156, São Domingos-Niterói - RJ E-mail:

Leia mais

Uma heurística para o problema sequenciamento de tarefas com restrições adicionais em um centro de distribuição

Uma heurística para o problema sequenciamento de tarefas com restrições adicionais em um centro de distribuição Trabalho apresentado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 2017. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Uma heurística para o problema sequenciamento de tarefas

Leia mais

3 Extensões dos modelos matemáticos

3 Extensões dos modelos matemáticos 3 Extensões dos modelos matemáticos Os modelos matemáticos definidos por (2-1) (2-6) e (2-7) (2-13), propostos por Achuthan e Caccetta e apresentados no Capítulo 2, são reforçados neste trabalho através

Leia mais

Problema de Roteamento de Veículos (VRP)

Problema de Roteamento de Veículos (VRP) Problema de Roteamento de Veículos (VRP) 1 Definição Um PRV consiste basicamente em estabelecer e organizar rotas ou itinerários eficientes para veículos realizarem entrega/captação de mercadorias. Dispondo

Leia mais

Um algoritmo pseudo-periférico genérico para a heurística de Snay

Um algoritmo pseudo-periférico genérico para a heurística de Snay Trabalho apresentado no CNMAC, Gramado - RS, 2016. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Um algoritmo pseudo-periférico genérico para a heurística de Snay

Leia mais

Problema de roteirização de veículos com janelas de atendimento, frotas heterogêneas e entregas fracionadas

Problema de roteirização de veículos com janelas de atendimento, frotas heterogêneas e entregas fracionadas Problema de roteirização de veículos com janelas de atendimento, frotas heterogêneas e entregas fracionadas Marc Antonio Vieira de Queiroz 1, Pedro Casagrande Campos 1, Rodolfo Miranda de Barros 1, Jacques

Leia mais

Heurística GRASP-VND para o Problema de Roteamento de Veículos com Cross-Docking

Heurística GRASP-VND para o Problema de Roteamento de Veículos com Cross-Docking Heurística GRASP-VND para o Problema de Roteamento de Veículos com Cross-Docking Lucas Abritta Costa, Fernando Afonso Santos Universidade Federal de Itajubá Campus Itabira Rua São Paulo, 377 Bairro Amazonas

Leia mais

Implementação Paralela do Algoritmo de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo sob a Plataforma CUDA

Implementação Paralela do Algoritmo de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo sob a Plataforma CUDA Implementação Paralela do Algoritmo de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo sob a Plataforma CUDA Aluno: Thiago William Machado RA: 107577 thiagowilliamm@yahoo.com.br Orientador: Prof. Dr. Ricardo

Leia mais

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco.

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco. CONCEITOS DE REDE Uma rede é formada por um conjunto de nós, um conjunto de arcos e de parâmetros associados aos arcos. Nós Arcos Fluxo Interseções Rodovias Veículos Rodoviários Aeroportos Aerovia Aviões

Leia mais

PCC173 - Otimização em Redes

PCC173 - Otimização em Redes PCC173 - Otimização em Redes Marco Antonio M. Carvalho Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal de Ouro Preto 31 de maio de 2017 Marco Antonio M. Carvalho

Leia mais

Programação Linear/Inteira

Programação Linear/Inteira Unidade de Matemática e Tecnologia - RC/UFG Programação Linear/Inteira Prof. Thiago Alves de Queiroz Aula 7 Thiago Queiroz (IMTec) Aula 7 Aula 7 1 / 25 Problemas de Caixeiro Viajante Envolvem um conjunto

Leia mais

Impactos da utilização de roteirização de veículos em um centro de distribuição: um estudo de caso

Impactos da utilização de roteirização de veículos em um centro de distribuição: um estudo de caso Impactos da utilização de roteirização de veículos em um centro de distribuição: um estudo de caso Samuel Vieira Conceição (UFMG) svieira@dep.ufmg.br Álvaro Simões Conceição Neto (UFMG/Belgo) alvaro.neto@belgo.com.br

Leia mais

HEURÍSTICAS CONSTRUTIVAS PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM CUSTOS ESCALONADOS RESUMO

HEURÍSTICAS CONSTRUTIVAS PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM CUSTOS ESCALONADOS RESUMO HEURÍSTICAS CONSTRUTIVAS PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM CUSTOS ESCALONADOS Débora P. Ronconi Universidade de São Paulo Escola Politécnica Av. Prof. Almeida Prado, 128, Cidade Universitária

Leia mais

Tecnologia da informação e os processos de roteirização com restrições de janela de tempo.

Tecnologia da informação e os processos de roteirização com restrições de janela de tempo. Tecnologia da informação e os processos de roteirização com restrições de janela de tempo. Antonio César Galhardi (FCI- Mackenzie) galhardi@mackenzie.com.br RESUMO: A logística em sua concepção mais recente

Leia mais

Pedro Tiago Barbosa do Couto. Resolução de problemas de transporte rodoviário de cargas utilizando programação inteira DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Pedro Tiago Barbosa do Couto. Resolução de problemas de transporte rodoviário de cargas utilizando programação inteira DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Pedro Tiago Barbosa do Couto Resolução de problemas de transporte rodoviário de cargas utilizando programação inteira DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Programa de Pós graduação

Leia mais

UM MODELO MATEMÁTICO PARA A PROGRAMAÇÃO E ROTEIRIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE APOIO À EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO OFFSHORE

UM MODELO MATEMÁTICO PARA A PROGRAMAÇÃO E ROTEIRIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE APOIO À EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO OFFSHORE UM MODELO MATEMÁTICO PARA A PROGRAMAÇÃO E ROTEIRIZAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE APOIO À EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO OFFSHORE FERNANDO CORREA HENTZY (Petrobras) fernando_hentzy@yahoo.com.br Edwin Benito Mitacc Meza

Leia mais

3 Decisões de Localização de Instalações

3 Decisões de Localização de Instalações 3 Decisões de Localização de Instalações Historicamente, o estudo contemporâneo dos problemas de localização foi iniciado por Alfred Weber, que estudou a localização de uma fábrica com o objetivo de minimizar

Leia mais

Departamento de Engenharia de Produção UFPR 22

Departamento de Engenharia de Produção UFPR 22 Departamento de Engenharia de Produção UFPR 22 Geralmente, temos três objetivos i. Redução de custos (custos variáveis) Redução de capital (investimento, custos fixos) i Melhoria do serviço (pode conflitar

Leia mais

Enfoque Sistêmico para Tomada de Decisões em Problemas de Roteirização de Veículos

Enfoque Sistêmico para Tomada de Decisões em Problemas de Roteirização de Veículos Enfoque Sistêmico para Tomada de Decisões em Problemas de Roteirização de Veículos Sérgio Renato Carmo Brejon (USP) sergiobrejon@uol.com.br Patrícia Prado Belfiore (Centro Universitário da FEI) patricia.belfiore@fei.edu.br

Leia mais

RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DAS P-MEDIANAS POR MEIO DE ALGORITMOS BASEADOS EM GRASP, ILS E MULTI-START

RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DAS P-MEDIANAS POR MEIO DE ALGORITMOS BASEADOS EM GRASP, ILS E MULTI-START RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DAS P-MEDIANAS POR MEIO DE ALGORITMOS BASEADOS EM GRASP, ILS E MULTI-START Gustavo Marques Zeferino, Flaviana M. de S. Amorim, Marcone Jamilson Freitas Souza, Moacir F. de F. Filho

Leia mais

Marcone Jamilson Freitas Souza

Marcone Jamilson Freitas Souza Otimização: Algumas aplicações Marcone Jamilson Freitas Souza Departamento de Computação Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação Universidade Federal de Ouro Preto http://www.decom.ufop.br/prof/marcone

Leia mais

Um Estudo da Aplicação de Heurísticas Construtivas e de Melhoramento para um Problema de PRV

Um Estudo da Aplicação de Heurísticas Construtivas e de Melhoramento para um Problema de PRV Um Estudo da Aplicação de Heurísticas Construtivas e de Melhoramento para um Problema de PRV Eliseu Celestino Schopf 1, Claudio Schepke 1, Marcus Lucas da Silva 1, Pablo Furlan da Silva 1 1 Centro de Eletrônica

Leia mais

Problema de Roteamento de Veículos com Múltiplos Entregadores e Demanda Incerta: Formulação Robusta

Problema de Roteamento de Veículos com Múltiplos Entregadores e Demanda Incerta: Formulação Robusta Problema de Roteamento de Veículos com Múltiplos Entregadores e Demanda Incerta: Formulação Robusta Jonathan De La Vega Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos Rodovia

Leia mais

INTEGRAÇÃO DOS PROBLEMAS DE CARREGAMENTO E ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM JANELA DE TEMPO E FROTA HETEROGÊNEA

INTEGRAÇÃO DOS PROBLEMAS DE CARREGAMENTO E ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM JANELA DE TEMPO E FROTA HETEROGÊNEA DANILO DA SILVA CAMPOS INTEGRAÇÃO DOS PROBLEMAS DE CARREGAMENTO E ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM JANELA DE TEMPO E FROTA HETEROGÊNEA São Paulo 2008 DANILO DA SILVA CAMPOS INTEGRAÇÃO DOS PROBLEMAS DE CARREGAMENTO

Leia mais

APLICAÇÃO DA HEURÍSTICA DE CLARKE & WRIGHT PARA UM PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS HOMOGÊNEOS EM UMA DISTRIBUIDORA

APLICAÇÃO DA HEURÍSTICA DE CLARKE & WRIGHT PARA UM PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS HOMOGÊNEOS EM UMA DISTRIBUIDORA João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 APLICAÇÃO DA HEURÍSTICA DE CLARKE & WRIGHT PARA UM PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS HOMOGÊNEOS EM UMA DISTRIBUIDORA Leonardo Helmer Bremenkamp

Leia mais

Algoritmo Evolucionário no Tratamento do Problema de Roteamento de Veículos com Janela de Tempo

Algoritmo Evolucionário no Tratamento do Problema de Roteamento de Veículos com Janela de Tempo Algoritmo Evolucionário no Tratamento do Problema de Roteamento de Veículos com Janela de Tempo Humberto César Brandão de Oliveira (CIn-UFPE) humberto.brandao@gmail.com Guilherme Bastos Alvarenga (DCC-UFLA)

Leia mais

UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS

UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS Pedro Luis Miranda Lugo Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia de

Leia mais

Um Algoritmo Simulated Annealing Eficiente para o Problema de Roteamento de Veículos com Janela de Tempo

Um Algoritmo Simulated Annealing Eficiente para o Problema de Roteamento de Veículos com Janela de Tempo Um Algoritmo Simulated Annealing Eficiente para o Problema de Roteamento de Veículos com Janela de Tempo Aloísio de Castro Gomes Júnior (UFOP) algomesjr2004@yahoo.com.br Marcone Jamilson Freitas Souza

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE HEURÍSTICAS PARA MINIMIZAÇÃO DE ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP

ANÁLISE COMPARATIVA DE HEURÍSTICAS PARA MINIMIZAÇÃO DE ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP ANÁLISE COMPARATIVA DE HEURÍSTICAS PARA MINIMIZAÇÃO DE ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP John Lennon Damas David UFG/Campus Catalão johnlennon_13@yahoo.com.br Hélio Yochihiro Fuchigami

Leia mais

2 O Problema de Transferência de Cargas 2.1 Descrição do Problema

2 O Problema de Transferência de Cargas 2.1 Descrição do Problema 2 O Problema de Transferência de Cargas 2.1 Descrição do Problema O problema estudado visa maximizar os lucros na transferência de cargas, entre cidades, de uma transportadora com uma grande frota e uma

Leia mais

META-HEURÍSTICA SIMULATED ANNEALING APLICADA AO PROBLEMA DO ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS COM RESTRIÇÕES DE CARREGAMENTO BIDIMENSIONAL

META-HEURÍSTICA SIMULATED ANNEALING APLICADA AO PROBLEMA DO ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS COM RESTRIÇÕES DE CARREGAMENTO BIDIMENSIONAL META-HEURÍSTICA SIMULATED ANNEALING APLICADA AO PROBLEMA DO ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS COM RESTRIÇÕES DE CARREGAMENTO BIDIMENSIONAL Andre Renato Sales Amaral (UFES) andre.r.s.amaral@gmail.com Roger

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CEFET/CE DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES CURSO DE VIAS E TRANSPORTES ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CEFET/CE DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES CURSO DE VIAS E TRANSPORTES ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CEFET/CE DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES CURSO DE VIAS E TRANSPORTES ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS PROFESSOR: HAMIFRANCY MENESES 1 TÓPICOS ABORDADOS INTRODUÇÃO ROTEIRIZAÇÃO

Leia mais

Problema de Roteamento de Veículos (The Vehicle Routing Problem-VRP)

Problema de Roteamento de Veículos (The Vehicle Routing Problem-VRP) Departamento de Engenharia de Produção UFPR 93 Problema de Roteamento de Veículos (The Vehicle Routing Problem-VRP) O VRP é um problema que consiste em definir rotas para um conjunto de veículos estacionados

Leia mais

Ummétodohíbridoparaescalonar turnosdeenfermeiras

Ummétodohíbridoparaescalonar turnosdeenfermeiras Ummétodohíbridoparaescalonar turnosdeenfermeiras Alexandre Luiz J. H. Albano e Marcio Oshiro Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística Departamento de Ciência da Computação Um método

Leia mais

PLANEAMENTO DE TRANSPORTES TT049

PLANEAMENTO DE TRANSPORTES TT049 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES PLANEAMENTO DE TRANSPORTES TT049 Prof. Diego Fernandes Neris diego.neris@ufpr.br Serviço ao cliente: Estratégias de Estoques Estratégias de Localização

Leia mais

Avaliação de Heurísticas de Melhoramento e da Metaheurística Busca Tabu para Solução de PRV

Avaliação de Heurísticas de Melhoramento e da Metaheurística Busca Tabu para Solução de PRV Avaliação de Heurísticas de Melhoramento e da Metaheurística Busca Tabu para Solução de PRV Eliseu Celestino Schopf 1, Claudio Schepke 1, Marcus Lucas da Silva 1, Pablo Furlan da Silva 1 1 Centro de Eletrônica

Leia mais

Volmir Eugênio Wilhelm Departamento de Engenharia de Produção UFPR 21

Volmir Eugênio Wilhelm Departamento de Engenharia de Produção UFPR 21 Volmir Eugênio Wilhelm Departamento de Engenharia de Produção UFPR 21 Três objetivos i. Redução de custos (custos variáveis) ii. iii. Redução de capital (investimento, custos fixos) Melhoria do serviço

Leia mais

Simulated annealing aplicado à resolução do problema de roteamento de veículos com janela de tempo

Simulated annealing aplicado à resolução do problema de roteamento de veículos com janela de tempo Simulated annealing aplicado à resolução do problema de roteamento de veículos com janela de tempo Aloísio de Castro Gomes Júnior Marcone Jamilson Freitas Souza Alexandre Xavier Martins Universidade Federal

Leia mais

Problema de Roteamento com Janelas de Tempo: Uma Abordagem via Geração de Colunas

Problema de Roteamento com Janelas de Tempo: Uma Abordagem via Geração de Colunas Problema de Roteamento com Janelas de Tempo: Uma Abordagem via Geração de Colunas Rúbia M. Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS Departamento de Matemática - DMT 79070-900 Campo Grande-MS,

Leia mais

PROBLEMA DE ROTEAMENTO PERIÓDICO DE VEÍCULOS COM COLETA E ENTREGA SIMULTÂNEAS

PROBLEMA DE ROTEAMENTO PERIÓDICO DE VEÍCULOS COM COLETA E ENTREGA SIMULTÂNEAS PROBLEMA DE ROTEAMENTO PERIÓDICO DE VEÍCULOS COM COLETA E ENTREGA SIMULTÂNEAS Sibelius Lellis Vieira (pucgo ) sibelius.vieira@gmail.com Marcos Vinicios Gomes dos Reis (Unicamp ) marcosreis_9@yahoo.com.br

Leia mais

4 Metodologia Levantamento de Dados

4 Metodologia Levantamento de Dados 4 Metodologia 4.1. Levantamento de Dados Para se calcular alguns indicadores que auxiliam na definição das características das Configurações Propostas, serão utilizados alguns dados estimados. Estes valores

Leia mais

Otimização por Colônia de Formigas (Ant Colony Optimization - ACO)

Otimização por Colônia de Formigas (Ant Colony Optimization - ACO) Otimização por Colônia de Formigas (Ant Colony Optimization - ACO) Eros Moreira de Carvalho Gabriel Silva Ramos CI209 - Inteligência Artificial BCC - Bacharelado em Ciência da Computação DInf - Departamento

Leia mais

Tópicos em Métodos Heurísticos META-HEURÍSTICAS

Tópicos em Métodos Heurísticos META-HEURÍSTICAS Tópicos em Métodos Heurísticos META-HEURÍSTICAS MÉTODOS HEURÍSTICOS QUE PERMITEM A CONTINUIDADE DAS EXPLORAÇÕES ALÉM DA OTIMALIDADE LOCAL, EM PARTICULAR, SUPERPONDO-SE A HEURÍSTICAS DE BUSCA LOCAL I) SIMULATED

Leia mais

APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE PESQUISA OPERACIONAL PARA DETERMINAÇÃO DAS MELHORES ROTAS DE COLETA DE LEITE

APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE PESQUISA OPERACIONAL PARA DETERMINAÇÃO DAS MELHORES ROTAS DE COLETA DE LEITE João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE PESQUISA OPERACIONAL PARA DETERMINAÇÃO DAS MELHORES ROTAS DE COLETA DE LEITE Natalia Clemente Rodrigues (Unileste ) natrodrigues1@gmailcom

Leia mais

Heurística Grasp Para o Problema do Roteamento de Veículos com Multi- Compartimentos e sua Integração com o Sistema de Informação Geográfica Geo-Rota

Heurística Grasp Para o Problema do Roteamento de Veículos com Multi- Compartimentos e sua Integração com o Sistema de Informação Geográfica Geo-Rota Heurística Grasp Para o Problema do Roteamento de Veículos com Multi- Compartimentos e sua Integração com o Sistema de Informação Geográfica Geo-Rota Carlos Leonardo Ramos Póvoa, UENF, leonardo_povoa@yahoo.com.br

Leia mais

Geração de Colunas Online para o Problema de Roteamento de Veículos Dinâmico

Geração de Colunas Online para o Problema de Roteamento de Veículos Dinâmico Geração de Colunas Online para o Problema de Roteamento de Veículos Dinâmico Qualificação de Doutorado Aluno: Humberto César Brandão de Oliveira Orientador: Geraldo Robson Mateus Roteiro Introdução Problema

Leia mais

4 Testes e experimentos realizados 4.1. Implementação e banco de dados

4 Testes e experimentos realizados 4.1. Implementação e banco de dados 32 4 Testes e experimentos realizados 4.1. Implementação e banco de dados Devido à própria natureza dos sites de redes sociais, é normal que a maior parte deles possua uma grande quantidade de usuários

Leia mais

Otimização Combinatória - Parte 4

Otimização Combinatória - Parte 4 Graduação em Matemática Industrial Otimização Combinatória - Parte 4 Prof. Thiago Alves de Queiroz Departamento de Matemática - CAC/UFG 2/2014 Thiago Queiroz (DM) Parte 4 2/2014 1 / 33 Complexidade Computacional

Leia mais

UMA SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE ROTEAMENTO ABERTO DE VEÍCULOS COM JANELAS DE TEMPO UTILIZANDO METAHEURÍSTICAS GRASP E ILS

UMA SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE ROTEAMENTO ABERTO DE VEÍCULOS COM JANELAS DE TEMPO UTILIZANDO METAHEURÍSTICAS GRASP E ILS UMA SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE ROTEAMENTO ABERTO DE VEÍCULOS COM JANELAS DE TEMPO UTILIZANDO METAHEURÍSTICAS GRASP E ILS Jose Mauricio Costa (CEFET-MG) jmcosta25@gmail.com Sergio Ricardo de Souza (CEFET-MG)

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN

PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN R. P. da ROCHA 1, M. de F. MORAIS 1, M. A. da S. S. RAVAGNANI 2, C. M. G. ANDRADE 2, C. M. P. R. PARAÍSO 2 1 Universidade

Leia mais

1 Introdução Motivação

1 Introdução Motivação 1 Introdução 1.1. Motivação A programação linear, ao menos na modelagem matemática que se conhece hoje, foi desenvolvida durante a segunda grande guerra quando foi utilizada no planejamento e execução

Leia mais

MÉTODO HEURÍSTICO PARA O PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE TRIPULAÇÃO NO TRANSPORTE PÚBLICO URBANO DE JOINVILLE

MÉTODO HEURÍSTICO PARA O PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE TRIPULAÇÃO NO TRANSPORTE PÚBLICO URBANO DE JOINVILLE 916 MÉTODO HEURÍSTICO PARA O PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE TRIPULAÇÃO NO TRANSPORTE PÚBLICO URBANO DE JOINVILLE Silvia Lopes de Sena Taglialenha Universidade Federal de Santa Catarina - Centro Tecnológico

Leia mais

Programação de Escalas de Horários na Agricultura Irrigada utilizando o Método de Luus-Jaakola

Programação de Escalas de Horários na Agricultura Irrigada utilizando o Método de Luus-Jaakola Programação de Escalas de Horários na Agricultura Irrigada utilizando o Método de Luus-Jaakola Kennedy M. Fernandes, Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável, ICADS, UFBA 47805-100,

Leia mais

XLVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL

XLVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL META-HEURÍSTICA SIMULATED ANNEALING APLICADA AO PROBLEMA DE CORTE BIDIMENSIONAL NÃO-GUILHOTINADO Gelinton Pablo Mariano Mestrando em Informática - Universidade Federal do Espírito Santo Av. Fernando Ferrari,

Leia mais

6 Experimentos realizados

6 Experimentos realizados 6 Experimentos realizados 6.1 Considerações iniciais Resolvemos os modelos de PLIM utilizando o resolvedor CPLEX, baseado no método de branch-and-bound. Resolvemos as relaxações lineares dos mesmos modelos

Leia mais

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS João Vitor Moccellin Departamento de Engenharia de Produção Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Av. Trabalhador

Leia mais

2 PRINCIPAIS CONCEITOS

2 PRINCIPAIS CONCEITOS 18 2 PRINCIPAIS CONCEITOS 2.1.Definições básicas Inicialmente foram feitas algumas considerações básicas para melhor entendimento desta pesquisa. Os autores (Brina, 1982; Medeiros, 1989; Ferreira, 1992;

Leia mais

Estudo de Viabilidade da Implementação de Software de Roteamento para Transporte de Funcionários de Refinaria da Petrobras

Estudo de Viabilidade da Implementação de Software de Roteamento para Transporte de Funcionários de Refinaria da Petrobras Claudio Roberto Lima do Rego Estudo de Viabilidade da Implementação de Software de Roteamento para Transporte de Funcionários de Refinaria da Petrobras Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como

Leia mais

Production ISSN: Associação Brasileira de Engenharia de Produção. Brasil

Production ISSN: Associação Brasileira de Engenharia de Produção. Brasil Production ISSN: 0103-6513 production@editoracubo.com.br Associação Brasileira de Engenharia de Produção Brasil PRADO BELFIORE, PATRÍCIA; YOSHIDA YOSHIZAKI, HUGO TSUGUNOBU Scatter search para problemas

Leia mais

Um Arcabouço para o Problema de Roteamento Dinâmico de Veículos com Janelas de Tempo e Tempos de Viagem Variáveis

Um Arcabouço para o Problema de Roteamento Dinâmico de Veículos com Janelas de Tempo e Tempos de Viagem Variáveis Um Arcabouço para o Problema de Roteamento Dinâmico de Veículos com Janelas de Tempo e Tempos de Viagem Variáveis Francisco Henrique de Freitas Viana 1, Geraldo Robson Mateus 1 1 Universidade Federal de

Leia mais

SCATTER SEARCH PARA PROBLEMAS DE ROTERIZAÇÃO DE VEÍCULOS COM FROTA HETEROGÊNEA, JANELAS DE TEMPO E ENTREGAS FRACIONADAS

SCATTER SEARCH PARA PROBLEMAS DE ROTERIZAÇÃO DE VEÍCULOS COM FROTA HETEROGÊNEA, JANELAS DE TEMPO E ENTREGAS FRACIONADAS PATRÍCIA PRADO BELFIORE SCATTER SEARCH PARA PROBLEMAS DE ROTERIZAÇÃO DE VEÍCULOS COM FROTA HETEROGÊNEA, JANELAS DE TEMPO E ENTREGAS FRACIONADAS Tese apresentada à Escola Politécnica da Universidade de

Leia mais

Formulação Matemática Para o Problema de Roteamento em Arcos Capacitados com Janelas de Tempo e Tempo Máximo de Espera

Formulação Matemática Para o Problema de Roteamento em Arcos Capacitados com Janelas de Tempo e Tempo Máximo de Espera Formulação Matemática Para o Problema de Roteamento em Arcos Capacitados com Janelas de Tempo e Tempo Máximo de Espera Diego Venâncio Thomaz (Grupo de Tecnologia Aplicada à Otimização (GTAO) / Universidade

Leia mais

Desenvolvimento de um algoritmo baseado em Hill-Climbing para o problema de roteamento periódico de veículos

Desenvolvimento de um algoritmo baseado em Hill-Climbing para o problema de roteamento periódico de veículos Desenvolvimento de um algoritmo baseado em Hill-Climbing para o problema de roteamento periódico de veículos Rodrigo Faria Dayrell (UTFPR-LD) rodrigofariadayrell@gmail.com Rafael Henrique Palma Lima (UTFPR-LD)

Leia mais

UM ALGORITMO GRASP PARA O SALBP-2

UM ALGORITMO GRASP PARA O SALBP-2 UM ALGORITMO GRASP PARA O SALBP-2 Dayan de Castro Bissoli Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) Av. Fernando Ferrari, 54 Goiabeiras 2907590 Vitória/ES Brasil dayan.bissoli@ufes.br André Renato

Leia mais

Solução Parcial Para o Problema do Rodízio de de Tripulação

Solução Parcial Para o Problema do Rodízio de de Tripulação Solução Parcial Para o Problema do Rodízio de de Tripulação Suelaine Andrade Orientador: Gustavo Peixoto Departamento de Computação UFOP 07 de Junho de 2011 1 Sumário Inrodução Planejamento do Transporte

Leia mais

ESTUDO DE HEURISTICAS PARA O ROTEAMENTO URBANO DE. Marco Antonio Farah Caldas Davidson Almeida Santos

ESTUDO DE HEURISTICAS PARA O ROTEAMENTO URBANO DE. Marco Antonio Farah Caldas Davidson Almeida Santos Pesquisa Operacional para o Desenvolvimento v. 1 n. 3 pp. 245-252 ESTUDO DE HEURISTICAS PARA O ROTEAMENTO URBANO DE VEICULOS Marco Antonio Farah Caldas mafcaldas@uol.com.br Davidson Almeida Santos UFF

Leia mais

1 Introdução 1.1 Motivação

1 Introdução 1.1 Motivação 13 1 Introdução 1.1 Motivação O planejamento de tarefas é um trabalho de resultados economicamente importantes mas de uma dificuldade computacional muito grande. Os problemas de planejamento podem ser

Leia mais

O problema de coleta e entrega na indústria petrolífera: modelagem e método de solução branch-and-cut

O problema de coleta e entrega na indústria petrolífera: modelagem e método de solução branch-and-cut O problema de coleta e entrega na indústria petrolífera: modelagem e método de solução branch-and-cut Maria Gabriela S. Furtado a a Departamento de Engenharia de Produção - Universidade Federal de São

Leia mais

PROGRAMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS APLICAÇÃO NO SISTEMA DE COLETA DOS CORREIOS

PROGRAMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS APLICAÇÃO NO SISTEMA DE COLETA DOS CORREIOS PROGRAMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS APLICAÇÃO NO SISTEMA DE COLETA DOS CORREIOS Glaydston Mattos Ribeiro Instituto Militar de Engenharia IME, Mestrado em Engenharia de Transportes. Praça General Tibúrcio,

Leia mais

Pedro Amorim INESC TEC, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto

Pedro Amorim INESC TEC, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto Problema integrado de produção e distribuição: Uma abordagem heurística Márcio A F Belo-Filho Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação - Universidade de São Paulo marciobelof@gmail.com Pedro Amorim

Leia mais

UMA ARQUITETURA DE SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS DINÂMICO COM JANELAS DE TEMPO USANDO A METAHEURÍSTICA ITERATED LOCAL SEARCH

UMA ARQUITETURA DE SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS DINÂMICO COM JANELAS DE TEMPO USANDO A METAHEURÍSTICA ITERATED LOCAL SEARCH UMA ARQUITETURA DE SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS DINÂMICO COM JANELAS DE TEMPO USANDO A METAHEURÍSTICA ITERATED LOCAL SEARCH Sabrina Moreira de Oliveira Centro Federal de Educação Tecnológica

Leia mais

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho Pesquisa Operacional Introdução Profa. Alessandra Martins Coelho julho/2014 Operational Research Pesquisa Operacional - (Investigação operacional, investigación operativa) Termo ligado à invenção do radar

Leia mais

Geração de Colunas Aplicada a uma Decomposição do Problema de Programação Quadrática Binária Irrestrita

Geração de Colunas Aplicada a uma Decomposição do Problema de Programação Quadrática Binária Irrestrita Geração de Colunas Aplicada a uma Decomposição do Problema de Programação Quadrática Binária Irrestrita Geraldo R. Mauri Universidade Federal do Espírito Santo - UFES mauri@cca.ufes.br Luiz A. N. Lorena

Leia mais