OPERAÇÕES ARITMÉTICAS EM IMAGENS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OPERAÇÕES ARITMÉTICAS EM IMAGENS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMPUTAÇÃO CMP165 - INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE IMAGENS PROFESSOR JACOB SCARCHANSKI OPERAÇÕES ARITMÉTICAS EM IMAGENS POR DANIEL NEHME MÜLLER EVERALDO LUIS DARONCO PORTO ALEGRE (RS), ABRIL DE 2000

2 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ADIÇÃO DE IMAGENS SUBTRAÇÃO DE IMAGENS MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE IMAGENS COMBINAÇÃO LINEAR ESTUDO DE CASO ADIÇÃO: SUBTRAÇÃO: MULTIPLICAÇÃO: DIVISÃO: COMBINAÇÃO LINEAR: CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 13

3 3 1. INTRODUÇÃO Basicamente, as operações aritméticas são as seguintes: adição, subtração, multiplicação, divisão e combinação linear. A habilidade para executar estes tipos de operações é uma das principais vantagens do processamento digital de imagens sobre a fotografia convencional. Estas operações são essenciais para ajustar e suavizar imagens em certas aplicações, particularmente em aplicações que tem um baixo sinal ou imagens muitos ruidosas. Todas as operações aritméticas em imagens digitais são executadas pixel a pixel. Este trabalho tem o objetivo de descrever as principais características das operações aritméticas em imagens digitais. O capítulo 2 descreve a operação de adição, o capítulo 3 a operação de subtração, o capítulo 4 a operação de multiplicação juntamente com a operação de divisão, o capítulo 5 a operação de combinação linear. O capítulo 6 trata do estudo de caso, no qual são ilustrados alguns resultados obtidos através das operações aritméticas em imagens digitais.

4 4 2. ADIÇÃO DE IMAGENS A adição é usada em um conjunto de imagens para criar uma nova imagem composta deste conjunto. A operação é executada pixel a pixel, sendo que cada imagem seja considerada como matriz de números reais. Na adição cada elemento de uma matriz é adicionado para o elemento correspondente da segunda matriz, dessa forma produzindo uma terceira matriz que armazena o resultado da adição dos elementos. Esta nova imagem composta de várias imagens pode ser uma combinação de duas imagens totalmente diferentes, ou uma adição de várias imagens semelhantes tiradas em tempos distintos. Nas operações de adição temos que considerar o resultado da adição, pois estamos tratando de imagens que são armazenadas em memória. Por exemplo, se temos duas imagens de 8 bit (com valores de intensidade variando de para cada pixel), então podemos ter como resultado da adição valores na faixa de 0 a 510. Isto excede a capacidade de memória da imagem. Uma possibilidade é simplesmente dividir o resultado por dois, obtendo uma imagem resultante que está escalonado na faixa de Geralmente esta é a forma aplicada nas operações com imagens. Em geral, quando temos N imagens, fizemos a adição destas imagens e logo após dividimos o resultado por N. Outra possibilidade, é encontrarmos o maior e menor valor na imagem somada, e então dinamicamente reescalonar o resultado para estes valores, assim para cada pixel é determinado um novo valor B = faixa * (somatório - menor valor) / (maior valor - menor valor), onde faixa é a capacidade de memória da imagem, tipicamente 255. Quando o resultado da divisão der um valor fracionário, este é truncado e alguma informação pode ser perdida. Um dos principais objetivos da operação de adição de imagens é fato que esta ameniza a relação sinal-ruído na imagem resultante pela média das N imagens ruídosas adicionadas.

5 5 3. SUBTRAÇÃO DE IMAGENS A operação de subtração é mais amplamente utilizada e mais interessante que a adição. Esta operação é similar a adição, assim podemos fazer a diferença de duas imagens, pixel a pixel, na qual a faixa de valores das intensidades dos pixels podem variar de -255 a Os valores das intensidades dos pixels podem ser reescalonadas para dentro de um byte, trocando a imagem original por uma imagem na qual adicionamos 255 e dividimos por dois cada pixel, ou o método de auto-escalonamento descrito na operação de adição. Um dos objetivos da subtração primeiramente é encontrar diferenças entre duas imagens. Subtrair uma imagem de outra, efetivamente remove da imagem diferente todas as características que não mudaram, realçando assim os detalhes da imagem. Mesmo na presença de algum ruído, subtrair duas imagens pode ser um caminho para identificar pequenas diferenças que não percebemos, como realce de detalhes em duas imagens. O principal uso de subtração de imagens é no controle de qualidade. Obtém-se uma imagem mestre, por exemplo uma placa de um circuito. Quando a imagem mestre é subtraída de uma série de imagens adquiridas de um objeto subsequente, as diferenças são fortemente destacadas, detectando erros na produção das placas. Objetos em movimento podem ser medidos usando subtração, se as características das imagens forem grandes e a aquisição das imagens tenham sido seqüenciais. Neste caso a subtração mostra uma área brilhante da área não coincidente. O comprimento de uma única região dividido pelo tempo decorrido obtemos a velocidade, a direção pode ser determinada pela orientação da região. Esta técnica é usada em microscópios escalares para rastrear movimentos de uma célula em lâminas. Em outro extremo, subtração de fotos de satélites é usada para rastrear iceberg no Atlântico Norte. Para movimentos entre duas imagens que são muito grandes para este método, isso somente poderá ser possível identificar alguns objetos em imagens sucessivas baseados no tamanho, forma, etc, desta forma rastreamos a movimentação.

6 6 4. MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE IMAGENS Multiplicação de imagens talvez seja a menos usada das operações, mas ela possuem geralmente o objetivo de qualificar os sistemas oferecidos pelas outras operações aritméticas. Podemos utilizar multiplicação de imagens para sobrepor uma imagem em outra, em casos particulares quando a superposição dos dados é proporcional para a intensidade da imagem original. Similar a multiplicação sobreposição poderá ser usada para adicionar fluorescência ou outras emissões de imagens para uma reflexão ou transmissão de imagens. Uma das principais dificuldades com a multiplicação é a faixa extrema de valores que podem ser gerados. Uma imagem com 8 bits poderá ter uma faixa entre 0 e 255, há possibilidade de produzirmos valores de 0 a mais de durante a multiplicação de imagens. Isto é um produto de 2 bytes, somente imagens de alta resolução podem armazenar este tipo de resultado a menos que seja usado escalonamento automático. Um significativa perda de informações pode ocorrer nos valores da imagem resultante. A magnitude de um número também pode criar problemas com divisão. Primeiro, a divisão por zero pode ser prevenida. Isto é usualmente feito pela adição de uma unidade para todos os valores dos pixels, assim os valores são interpretados com 1 a 256 em vez de 0 a 255. Escalonamento automático é particularmente usado para estas situações, mas isso não pode ser usado em aplicações que requerem comparações de resultados ou para uma curva de calibração. Um exemplo de divisão em qual o escalonamento automático é utilizado é na remoção de fundos quando detectores lineares ou cameras são usadas. Um exemplo de divisão quando valores absolutos são obrigatórios é a razão das intensidades de duas ou mais imagens de satélites, ou duas ou mais imagens filtradas quando examinamos imagens de satélite em microscópios ópticos.

7 7 5. COMBINAÇÃO LINEAR O processo de combinação linear é usado para tirar e dar brilho entre duas imagens. Em outras palavras para um processo combinação linear é combinar um valor alfa a uma imagem, cujo valor de alfa pode variar de 0 a 1. A representação matemática para a combinação é a seguinte: Intensidade_pixel = [alfa * ImagemA] + [1.0 - alfa] + [(1.0 - alfa) * ImagemB] Assim, o valor de um pixel de saída é dado por (alfa*100) percentual do pixel original na imagem A, e (1.0 - alfa)*100 percentual do pixel equivalente na imagem B. Esta combinação linear é aplicada para todos os pixels que fazem parte da imagem. Com o processo de combinação linear, você não tem que preocupar-se com a normalização da imagem resultante. Você terá que garantir que os valores gerados por uma função de uma combinação linear ficará entre os valores máximos e mínimos da imagem original. Isso realmente é verdade, pois você está adicionando valores percentuais de uma imagem para criar uma nova imagem. (p.e. 0.2 (20%) para a imagem A e 0.8 (80%) para a imagem B).

8 8 6. ESTUDO DE CASO Para melhor entendimento e uma melhor visualização das operações aritméticas, desenvolvemos um aplicativo, usando MATBLAB 5.3, que faz as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão e combinação de imagens, a listagem do programa encontra-se no Anexo 1. Descreveremos a seguir como realizamos cada uma das operações: 6.1. Adição: Através da adição de imagens procura-se retirar o ruído aditivo, restaurando o melhor possível a imagem ruidosa. Nos exemplos apresentados, foram adicionados à imagem original três tipos distintos de ruídos, gerando três novas imagens. Realizada a média aritmética das imagens ruidosas obteve-se uma nova imagem contendo menos ruídos do que qualquer outra das que fora adicionado o ruído. Comprova-se, assim, a utilidade da operação da adição para a remoção de ruído. Veja a ilustração abaixo: Figura Original Resultado Gaussian Speckle Salt & Pepper = + +

9 Subtração: Com a utilização da subtração, pode-se realçar as formas geométricas de uma imagem, inclusive aquelas não imediatamente perceptíveis na imagem original. Aplicandose o contraste à imagem original e subtraindo-as, obtém-se uma terceira imagem que realça as formas, facilitando sua identificação. Verifica-se, também, a necessidade de aplicar-se o contraste a esta terceira imagem para melhor visualização. Veja a ilustração abaixo: = Multiplicação: A multiplicação de imagens foi utilizada para compressão da escala dinâmica, que permite o realce das baixas magnitudes. O que se comprova com a aplicação da multiplicação é a identificação dos objetos mais contrastantes na imagem, retirando pequenos detalhes. Isso permite o realce de formas com intensidade semelhante. = * 0.5

10 Divisão: A divisão nos permite o realce das diferenças de imagens com níveis de intensidade diferentes. O resultado direto da divisão das imagens salienta uma imagem em detrimento da outra. Caso queira se obter o realce inverso, utiliza-se a de-correlação, aplicando-se a diferença logarítmica. Veja a ilustração abaixo: Imagem Original Resultado Imagem VetorG Imagem VetorB => = /

11 Combinação Linear: A operação de combinação linear permite-nos passar a imagem de um nível de intensidade para outro, através da alteração sucessiva de uma constante (alfa). O efeito pode ser, por exemplo, uma imagem de menor contraste passar para um maior contraste. Veja a seqüência das imagens abaixo:

12 12 7. CONCLUSÃO Este trabalho teve como objetivo conceituar as principais operações aritméticas que são realizadas em imagens digitais. Discutimos como adicionar várias imagens ruidosas e obtermos uma outra que ameniza os efeitos do ruído. Para que isso aconteça, devemos ter certeza de que o ruído seja aditivo. Caso contrário, ao invés de diminuir o efeito do ruído estaremos aumentando-o. Vimos que a operação de subtração é bastante usada para detectarmos movimentos em objetos, através da diferença de várias imagens, que foram obtidas em certa seqüência em um determinado período de tempo. Sabemos, também, que a operação de subtração serve para realçar certas características da imagem, como por exemplo, a incidência de luminosidade em determinada região da imagem. Já as operações de multiplicação e divisão não são muito usadas, mas ajudam a qualificar uma imagem já processada por alguma operação de adição ou subtração, fazendo com que as regiões de intensidade semelhantes sofram realce. A divisão tem seu efeito contrário ao da multiplicação. Realça as diferenças entre duas ou mais imagens, como o que é feito com os canais infravermelhos em imagens de satélites, que captam faixas de sinais (nuvens) que devem ser contrastados com o sinal do solo, permitindo sua distinção. A operação de combinação linear é o processo de combinar um valor arbitrário nos pixels de imagens para que estas alterem suas intensidades, gerando imagens com vários contrastes. Em suma, estas operação são a base para que possamos realizar diversas transformações e análises em imagens digitais.

13 13 8. BIBLIOGRAFIA Gomes, J, & Velho, L. Image Processing for Computer Graphics. Springer-Verlag, Russ, J.C. The image processing handbook - 2nd ed. CRC Press, 1995.

FILTROS ESPACIAIS PASSA-BAIXA

FILTROS ESPACIAIS PASSA-BAIXA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMPUTAÇÃO CMP65 - INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE IMAGENS PROFESSOR JACOB SCARCHANSKI FILTROS ESPACIAIS PASSA-BAIXA POR DANIEL NEHME

Leia mais

Processamento Digital de Imagens Aula 03

Processamento Digital de Imagens Aula 03 exatasfepi.com.br Processamento Digital de Imagens Aula 03 André Luís Duarte O que adquire entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem. Provérbios 19:8 Processamento Digital

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Propriedades de Imagem Digital Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Propriedades de uma Imagem Digital Vizinhança Conectividade Operações Lógicas e Aritméticas

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Propriedades de Imagem Digital Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Propriedades de uma Imagem Digital Vizinhança e Aritméticas Efeitos de em Pixel a Pixel

Leia mais

Operações Aritméticas

Operações Aritméticas Operações Aritméticas Imagens de Entrada 1 n Operadores Aritméticos (pixel a pixel) Imagem de saída operação = A imagem de saída da operação resulta em uma redução na dimensionalidade, ou seja, um conjunto

Leia mais

OPERAÇÕES PONTO A PONTO

OPERAÇÕES PONTO A PONTO OPERAÇÕES PONTO A PONTO Operações pontuais São operações nas imagens onde o processamento é realizada em cada piel individualmente Podem ser Aritméticas Lógicas Envolver uma ou mais imagens Operações pontuais

Leia mais

Processamento de Imagem. Relaçionamentos entre pixels e Operações Aritméticas e Lógicas Professora Sheila Cáceres

Processamento de Imagem. Relaçionamentos entre pixels e Operações Aritméticas e Lógicas Professora Sheila Cáceres Processamento de Imagem Relaçionamentos entre pixels e Operações Aritméticas e Lógicas Professora Sheila Cáceres Relacionamentos básicos entre elementos de uma imagem Vizinhança Conectividade Adjacência

Leia mais

Operações com números binários

Operações com números binários Operações com números binários Operações com sistemas de numeração Da mesma forma que se opera com os números decimais (somar, subtrair, multiplicar e dividir) é possível fazer essas mesmas operações com

Leia mais

Binário Decimal

Binário Decimal Sistema Binário Existem duas maneiras de representar uma informação eletrônica: analogicamente ou digitalmente. Uma música qualquer, por exemplo, gravada em uma fita K-7 é uma forma analógica de gravação.

Leia mais

Realce de imagens parte 1: operações pontuais SCC0251 Processamento de Imagens

Realce de imagens parte 1: operações pontuais SCC0251 Processamento de Imagens Realce de imagens parte 1: operações pontuais SCC0251 Processamento de Imagens Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2013/1 Moacir Ponti Jr.

Leia mais

Princípios sobre imagens digitais

Princípios sobre imagens digitais Princípios sobre imagens digitais Aula 1 LPV 5731 - ANÁLISE DE IMAGENS DE SEMENTES E PLÂNTULAS Programa de pós-graduação em Fitotecnia Francisco G Gomes-Junior Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Leia mais

Capacidade de Armazenamento. Bit. Binário para Decimal. Decimal para Binário. Operações Aritméticas no Sistema binário.

Capacidade de Armazenamento. Bit. Binário para Decimal. Decimal para Binário. Operações Aritméticas no Sistema binário. Bit = BInary digit Bit Menor unidade de dado, física e/ou sua representação lógica, em um computador digital. Desligado = 0 Ligado = Capacidade de Armazenamento byte = 8 bits Byte(B)...B KiloByte(KB)...024Bou2

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Aritmética Computacional Slide 1 Sumário Unidade Lógica e Aritmética Representação de Números Inteiros Representação de Números de Ponto Flutuante Aritmética

Leia mais

Aritmética Binária. Adição. Subtração. Aqui tudo nasce do cálculo.

Aritmética Binária. Adição. Subtração. Aqui tudo nasce do cálculo. Aritmética Binária Aqui tudo nasce do cálculo. Todo o hardware computacional está sustentado sobre cálculos de adição e subtração de elementos binários (bits), portanto o estudo da aritmética binária é

Leia mais

Estrutura de um computador digital. Gustavo Queiroz Fernandes

Estrutura de um computador digital. Gustavo Queiroz Fernandes Gustavo Queiroz Fernandes Atualizado em: 18/02/2019 Sumário Objetivos... 1 Pré-requisitos... 1 Recursos e Materiais... 1 Última Atualização... 1 1. Memória primária... 1 2. Memória secundária... 2 3. Unidade

Leia mais

Realce de imagens parte 2: ltragem espacial SCC5830/0251 Processamento de Imagens

Realce de imagens parte 2: ltragem espacial SCC5830/0251 Processamento de Imagens Realce de imagens parte 2: ltragem espacial SCC5830/0251 Processamento de Imagens Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2013/1 Moacir Ponti

Leia mais

ULA. Combina uma variedade de operações lógicas e matemáticas dentro de uma única unidade.

ULA. Combina uma variedade de operações lógicas e matemáticas dentro de uma única unidade. PROCESSADOR ULA Combina uma variedade de operações lógicas e matemáticas dentro de uma única unidade. ULA Uma ULA típica pode realizar as operações artiméticas: - adição; - subtração; E lógicas: - comparação

Leia mais

Transformações Geométricas. Transformações Geométricas. Sistemas de Coordenadas. Translação: M.C.F. de Oliveira Rosane Minghim 2006

Transformações Geométricas. Transformações Geométricas. Sistemas de Coordenadas. Translação: M.C.F. de Oliveira Rosane Minghim 2006 Transformações Geométricas Transformações Geométricas 2D M.C.F. de Oliveira Rosane Minghim 2006 Aplicadas aos modelos gráficos para alterar a geometria dos objetos, sem alterar a topologia Porque são necessárias:

Leia mais

Motivação Por que estudar?

Motivação Por que estudar? Aula 04 Imagens Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Universidade Federal Rural do Semiárido Departamento de Ciências Exatas e Naturais Curso de Ciência da Computação Motivação Por que estudar? Imagens digitais

Leia mais

Filtragem de Imagens no Domínio Espacial. 35M34 Sala 3D5 Bruno Motta de Carvalho DIMAp Sala 15 Ramal 227

Filtragem de Imagens no Domínio Espacial. 35M34 Sala 3D5 Bruno Motta de Carvalho DIMAp Sala 15 Ramal 227 Filtragem de Imagens no Domínio Espacial 35M34 Sala 3D5 Bruno Motta de Carvalho DIMAp Sala 15 Ramal 227 Image Enhancement 2 Image enhancement em Português significa algo como melhoria de imagens, mas o

Leia mais

4. Curvas Paramétricas e Transformações 2D

4. Curvas Paramétricas e Transformações 2D 4. Curvas Paramétricas e Transformações 2D Curvas Paramétricas (fonte: Wikipédia) Em matemática, uma equação paramétrica é uma forma de representar uma curva (ou, em geral, uma superfície) como a imagem

Leia mais

2. A influência do tamanho da palavra

2. A influência do tamanho da palavra 1. Introdução O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento (os cálculos matemáticos etc.) e de controle, durante a execução de

Leia mais

Introdução à Informática

Introdução à Informática Introdução à Informática Informática Aplicada Bacharelado em Engenharia de Pesca Flávia Coelho flaviacoelho@ufersa.edu.br 1 Elaborado por Yáskara Menescal e atualizado por Flávia Coelho, em março de 2009

Leia mais

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos:

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos: Osciloscópio Digital Neste tipo de osciloscópio, o sinal analógico de entrada é inicialmente convertido para o domínio digital através de um conversor A/D rápido, sendo em seguida armazenado em uma memória

Leia mais

Processador: Conceitos Básicos e Componentes

Processador: Conceitos Básicos e Componentes Processador: Conceitos Básicos e Componentes Cristina Boeres Instituto de Computação (UFF) Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Material baseado nos slides de Fernanda Passos Cristina Boeres (IC/UFF)

Leia mais

Binários: Operações matemáticas

Binários: Operações matemáticas Soma Subtração Multiplicação Divisão Eng. da Computação Eng. de Controle e Automação Binários: awmascarenhas@gmail.com https://sites.google.com/site/awmascarenhas Conteúdo : 1 Adição 1.1 Regras básicas

Leia mais

T4 Processamento de Imagem

T4 Processamento de Imagem T4 Processamento de Imagem Proc. Sinal e Imagem Mestrado em Informática Médica Hélder Filipe Pinto de Oliveira Resumo 1. Manipulação ponto a ponto 2. Conetividade 3. Filtros espaciais 4. Extração de estruturas

Leia mais

Operações Fundamentais com Números

Operações Fundamentais com Números Capítulo 1 Operações Fundamentais com Números 1.1 QUATRO OPERAÇÕES Assim como na aritmética, quatro operações são fundamentais em álgebra: adição, subtração, multiplicação e divisão. Quando dois números

Leia mais

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU Universidade Paulista UNIP Curso: Ciências da Computação Turma: CCP30 Turno: Noturno Disciplina: Arquitetura de Computadores Professor: Ricardo Loiola Alunos: Thiago Gomes dos Santos Matrícula: C63873-0

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Transformações de Intensidade Transformações Logarítmicas Comparação entre Diversas Técnicas 2 Transformações de Intensidade

Leia mais

Aula 7: Representações de Números Inteiros: Sinal e Magnitude e Representação em Excesso de k

Aula 7: Representações de Números Inteiros: Sinal e Magnitude e Representação em Excesso de k Aula 7: Representações de Números Inteiros: Sinal e Magnitude e Representação em Excesso de k Diego Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Diego Passos (UFF)

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO 6: PROCESSADORES. Prof. Juliana Santiago Teixeira

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO 6: PROCESSADORES. Prof. Juliana Santiago Teixeira ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES CAPÍTULO 6: PROCESSADORES Prof. Juliana Santiago Teixeira julianasteixeira@hotmail.com INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável

Leia mais

Unidade III. Sistemas Numéricos e o Computador

Unidade III. Sistemas Numéricos e o Computador III.1 - O Sistema Decimal - Base: 10 - Dígitos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 Unidade III Sistemas Numéricos e o Computador Raimundo G. Nóbrega Filho - UFPB - CCEN - DI Notas de aula da disciplina Introdução

Leia mais

2. A influência do tamanho da palavra

2. A influência do tamanho da palavra PROCESSAMENTO 1. Introdução O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento (os cálculos matemáticos etc.) e de controle, durante

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Tópicos Detecção de Pontos Isolados Detecção de Linhas Prof. Sergio Ribeiro 2 Operações lógicas e aritméticas orientadas a vizinhança utilizam o conceito

Leia mais

FILTRAGEM NO DOMÍNIO ESPACIAL. Daniel C. Zanotta 10/06/2016

FILTRAGEM NO DOMÍNIO ESPACIAL. Daniel C. Zanotta 10/06/2016 FILTRAGEM NO DOMÍNIO ESPACIAL Daniel C. Zanotta 10/06/2016 Passa-Baixas O efeito visual de um filtro passa-baixa é o de suavização da imagem e a diminuição de mudanças abruptas de níveis de cinza. As altas

Leia mais

Solução Lista de Exercícios Processadores

Solução Lista de Exercícios Processadores Solução Lista de Exercícios Processadores Questão 1 A ULA é o dispositivo da CPU que executa operações tais como : Adição Subtração Multiplicação Divisão Incremento Decremento Operação lógica AND Operação

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia da Computação

Disciplina: Introdução à Engenharia da Computação Colegiado de Engenharia de Computação Disciplina: Introdução à Engenharia da Computação Aula 07 (semestre 2011.2) Prof. Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto, M.Sc. rosalvo.oliveira@univasf.edu.br 2 Representação

Leia mais

X. B Y Base do sistema de numeração Dígito do número em questão

X. B Y Base do sistema de numeração Dígito do número em questão INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ CURSO TÈCNICO INTEGRADO EM TELECOMUNICAÇÕES DISCIPLINA DE ELETRÔNICA DIGITAL PROF. MARIA CLÁUDIA DE ALMEIDA CASTRO 1.1 Introdução Os Números 1. Sistemas

Leia mais

Aula 04 INTRODUÇÃO. Prezado(a) Aluno(a),

Aula 04 INTRODUÇÃO. Prezado(a) Aluno(a), Aula 04 Computação para Engenharia Civil INTRODUÇÃO Prezado(a) Aluno(a), Após três módulos, já conseguimos nos adiantar muito no estudo da ferramenta Excel. Espero que tenham percebido o potencial desta

Leia mais

Organização Básica de Computadores. Organização Básica de Computadores. Organização Básica de Computadores. Organização Básica de Computadores

Organização Básica de Computadores. Organização Básica de Computadores. Organização Básica de Computadores. Organização Básica de Computadores Ciência da Computação Arq. e Org. de Computadores Processadores Prof. Sergio Ribeiro Composição básica de um computador eletrônico digital: Processador Memória Memória Principal Memória Secundária Dispositivos

Leia mais

Componentes de um Computador Típico

Componentes de um Computador Típico Componentes de um Computador Típico Assim como em um aparelho de dvd, no qual é necessário ter o aparelho de dvd e um dvd contendo o filme que será reproduzido, o computador possui a parte física, chamada

Leia mais

CIRCUITOS SOMADORES = = =

CIRCUITOS SOMADORES = = = IRUITOS SOMADORES Os circuitos digitais que efetuam operações aritméticas devem processar os dados na forma binária, ou seja, devem executar as operações matemáticas com os números binários omo o sistema

Leia mais

Determinantes - Parte 02

Determinantes - Parte 02 Determinantes - Parte 02 Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2017.1 23

Leia mais

MATEMÁTICA 1 ARITMÉTICA Professor Matheus Secco

MATEMÁTICA 1 ARITMÉTICA Professor Matheus Secco MATEMÁTICA 1 ARITMÉTICA Professor Matheus Secco MÓDULO 3 Números Racionais e Operações com Frações 1.INTRODUÇÃO Quando dividimos um objeto em partes iguais, uma dessas partes ou a reunião de várias delas

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Filtragem de Imagens A utilização de filtros tem como objetivo melhorar a qualidade das imagens através da: ampliação

Leia mais

2º ANO - FOTOGRAFIA. Rui Gonçalves

2º ANO - FOTOGRAFIA. Rui Gonçalves 2º ANO - FOTOGRAFIA Rui Gonçalves Características do sensor CCD - tamanho físico do CCD/CMOS e dos elementos sensores (pixeis) - CCD/CMOS a cores - performance do sensor Características da Imagem - tamanho

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Filtragem de Imagens A utilização de filtros tem como objetivo melhorar a qualidade das imagens através da: ampliação

Leia mais

Circuitos Digitais. Conteúdo. Soma de Números Binários. Soma de Números Binários. Exemplos. Exemplos. Aritmética Binária

Circuitos Digitais. Conteúdo. Soma de Números Binários. Soma de Números Binários. Exemplos. Exemplos. Aritmética Binária Ciência da Computação Aritmética Binária Prof. Sergio Ribeiro Material adaptado das aulas de Sistemas Digitais do Prof. Dr. Marcelo Andrade da USP Conteúdo Soma de números binários. Soma de números BCD.

Leia mais

Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos

Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos. Circuitos Aritméticos 1 - ADIÇÃO BINÁRIA Computadores digitais e calculadoras realizam as várias operações aritméticas sobre os números representados em forma binária. Na adição binária apenas quatro situações podem ocorrer

Leia mais

Capítulo 6 Aritmética Digital: Operações e Circuitos

Capítulo 6 Aritmética Digital: Operações e Circuitos Capítulo 6 Aritmética Digital: Operações e Circuitos slide 1 Temas abordados nesse capítulo: - Adição, subtração, multiplicação e divisão de dois binários. - Diferença entre soma binária e soma OR. - Vantagens

Leia mais

Introdução ao Processamento de Imagens

Introdução ao Processamento de Imagens IFSul Eng. Elétrica Processamento de Imagens Digitais Introdução ao Processamento de Imagens Material de apoio organizado por: Glaucius Décio Duarte Atualizado em 18 jul. 2017 Conceitos Processamento digital

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES Departamento de Matemática Aplicada - DMA Prof. Isaac P. Santos - 2018/1 Aula: Erros e Aritmética de

Leia mais

Aula 9: Estouro e Representação em Ponto Flutuante

Aula 9: Estouro e Representação em Ponto Flutuante Aula 9: Estouro e Representação em Ponto Flutuante Diego Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Diego Passos (UFF) Estouro e Ponto Flutuante FAC 1 / 43 Revisão

Leia mais

Computação Gráfica II

Computação Gráfica II Computação Gráfica II Visão Computacional Prof. Rodrigo Rocha prof.rodrigorocha@yahoo.com http://www.bolinhabolinha.com Visão Computacional Visão Huma na e Compuacional Área que é a combinação de conceitos,

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS PRONATEC

FACULDADE PITÁGORAS PRONATEC FACULDADE PITÁGORAS PRONATEC DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivos Ao final desta apostila,

Leia mais

Todo processador é constituído de circuitos capazes de realizar algumas operações primitivas:

Todo processador é constituído de circuitos capazes de realizar algumas operações primitivas: Todo processador é constituído de circuitos capazes de realizar algumas operações primitivas: Somar e subtrair Mover um dado de um local de armazenamento para outro Transferir um dado para um dispositivo

Leia mais

Conceitos Básicos Processador

Conceitos Básicos Processador Infra-Estrutura de Hardware Conceitos Básicos Processador Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Sumário Conceitos básicos Organização da CPU Execução das Instruções RISC x CISC Paralelismo

Leia mais

3 Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo

3 Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo 36 3 Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo O objetivo do modelo temporal (que engloba as fases de estimação e compensação

Leia mais

T4.1 Processamento de Imagem

T4.1 Processamento de Imagem T4.1 Processamento de Imagem Proc. Sinal e Imagem Mestrado em Informática Médica Miguel Tavares Coimbra Resumo 1. Manipulação ponto a ponto 2. Filtros espaciais 3. Extracção de estruturas geométricas 4.

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens 1 Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Objetivos e Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Percepção por Máquina Imagens e Computação Gráfica, Armazenamento e Exibição Processamento Digital de Imagens

Leia mais

Aula 07 Propriedades da resposta ao impulso

Aula 07 Propriedades da resposta ao impulso Aula 07 Propriedades da resposta ao impulso Bibliografia OPPENHEIM, A.V.; WILLSKY, A. S. Sinais e Sistemas, a edição, Pearson, 00. ISBN 9788576055044. Páginas 6-69. HAYKIN, S. S.; VAN VEEN, B. Sinais e

Leia mais

FILTRAGEM DE IMAGEM NO DOMÍNIO ESPACIAL (Operações aritméticas orientadas à vizinhança)

FILTRAGEM DE IMAGEM NO DOMÍNIO ESPACIAL (Operações aritméticas orientadas à vizinhança) PROCESSAMENTO DE IMAGEM #5 Operações Aritméticas Orientadas à Vizinhanças Filtragem no Domínio Espacial (Máscaras) Máscaras de suavização (média e mediana) e aguçamento (laplaciano) Correlação x Convolução

Leia mais

Unidade III ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES. O que quer dizer 14?

Unidade III ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES. O que quer dizer 14? Unidade III 6 CIRCUITOS DIGITAIS 6.1 Sistemas de numeração O que quer dizer 14? Sabemos, por força de educação e hábito, que os algarismos 1 e 4 colocados desta forma representam a quantidade catorze.

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Objetivos e Introdução Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Introdução Percepção por Máquina Imagens e Computação Gráfica Complexidade de um Sistema Elementos

Leia mais

Aula 8: Complemento a Um e Complemento a Dois

Aula 8: Complemento a Um e Complemento a Dois Aula 8: Complemento a Um e Complemento a Dois Diego Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Diego Passos (UFF) Complemento a Um e Complemento a Dois FAC 1 / 40

Leia mais

TE073 PDS II Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

TE073 PDS II Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica TE073 PDS II Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Prof. Alessandro Zimmer zimmer@eletrica.ufpr.br www.eletrica.ufpr.br/~zimmer/te073 Processamento Digital de Imagens PDI: Objetivos Melhoria

Leia mais

Aquisição/Codificação de Vídeo

Aquisição/Codificação de Vídeo Aquisição/Codificação de Vídeo Tópicos em Hipermídia Diego Fiori de Carvalho Rudinei Goularte 1 Roteiro Aquisição/Codificação Evolução CCD Formatos de vídeo analógico Aquisição de Imagens Padrões de Cor

Leia mais

Capítulo III Processamento de Imagem

Capítulo III Processamento de Imagem Capítulo III Processamento de Imagem Proc. Sinal e Imagem Mestrado em Informática Médica Miguel Tavares Coimbra Resumo 1. Manipulação ponto a ponto 2. Filtros espaciais 3. Extracção de estruturas geométricas

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Introdução à Computação Jordana Sarmenghi Salamon jssalamon@inf.ufes.br jordanasalamon@gmail.com http://inf.ufes.br/~jssalamon Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda

Leia mais

Imagem bitmap. Gráfico vetorial. gráficos vetoriais

Imagem bitmap. Gráfico vetorial. gráficos vetoriais Sobre imagens bitmap e gráficos vetoriais Os elementos gráficos de um computador podem ser divididos em duas categorias principais -- bitmap e vetor. Imagem bitmap Gráfico vetorial Imagens bitmap são ideais

Leia mais

Representações de Números Inteiros: Sinal e Magnitude e Representação em Excesso de k

Representações de Números Inteiros: Sinal e Magnitude e Representação em Excesso de k Representações de Números Inteiros: Sinal e Magnitude e Representação em Excesso de k Cristina Boeres Instituto de Computação (UFF) Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Material de Fernanda Passos

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Universidade Federal de Campina Grande Centro de Engenharia Elétrica e Informática Unidade Acadêmica de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Introdução à Computação A Informação

Leia mais

Sistema Supervisório - IHM

Sistema Supervisório - IHM Faculdade de Tecnologia Pentágono Tecnologia em Mecatrônica Industrial Sistema Supervisório - IHM Aula 2: Sistemas Numéricos, Sinal Digital e Sinal Analógico PROF. MSC. THIAGO ABRAÃO 21 de Agosto de 2017

Leia mais

Aula 16: UCP: Conceitos Básicos e Componentes

Aula 16: UCP: Conceitos Básicos e Componentes Aula 16: UCP: Conceitos Básicos e Componentes Diego Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Diego Passos (UFF) UCP: Conceitos Básicos e Componentes FAC 1 / 34

Leia mais

Determinantes - Parte 02

Determinantes - Parte 02 Determinantes - Parte 02 Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2015.1 10

Leia mais

Lista de Exercícios Sistemas de Numeração

Lista de Exercícios Sistemas de Numeração Lista de Exercícios Sistemas de Numeração 1- (Questão 52 BNDES Profissional Básico Análise de Sistemas - Suporte ano 2010) Um administrador de sistemas, ao analisar o conteúdo de um arquivo binário, percebeu

Leia mais

Processamento de Imagem. A Imagem digital Professora Sheila Cáceres

Processamento de Imagem. A Imagem digital Professora Sheila Cáceres Processamento de Imagem A Imagem digital Professora Sheila Cáceres Visão Humana Processamento de Imagens 2 Semelhança entre o sistema visual humano e uma câmera fotográfica Várias semelhanças podem ser

Leia mais

Curso de Aritmética Capítulo 1: Conjuntos Numéricos, Operações Básicas e Fatorações

Curso de Aritmética Capítulo 1: Conjuntos Numéricos, Operações Básicas e Fatorações Curso de Aritmética Capítulo 1: Conjuntos Numéricos, Operações Básicas e Fatorações 1. A Base de Nosso Sistema Numérico Se observarmos a história, nós veremos que os primeiros números usados pelos humanos

Leia mais

Técnicas de Programação

Técnicas de Programação Técnicas de Programação Algoritmos Anderson Gomes Eleutério Lógica A lógica de programação é necessária para pessoas que desejam trabalhar com desenvolvimento de sistemas e programas, ela permite definir

Leia mais

Capítulo 04 : Sistemas Numéricos

Capítulo 04 : Sistemas Numéricos Departamento de Engenharia Elétrica FEIS - UNESP Capítulo 04 : Sistemas Numéricos 1.1 - Representação de Quantidades Numéricas Analógica Digital 1.2 - Sistemas Numéricos 1. 3 1.2 - Sistemas Numéricos 1.2

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASCAVEL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASCAVEL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ UNIOESTE CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASCAVEL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Disciplina: Processamento de Imagens Digitais Prof o : Adair Santa Catarina 1 Considerando

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Faculdades SENAC Sistemas de Informação 27 de fevereiro de 2008 Contextualizando Aritmética Binária Os Computadores e as calculadoras digitais realizam várias operações aritméticas sobre números representados

Leia mais

Geometria Analítica Lista 01 Matrizes e Sistemas lineares

Geometria Analítica Lista 01 Matrizes e Sistemas lineares Geometria nalítica Lista 0 Matrizes e Sistemas lineares Professor: Daniel Henrique Silva Definições iniciais de matrizes ) Defina matriz. 2) Determine explicitamente as matrizes dadas pelas leis de formação

Leia mais

Analógico vs Digital

Analógico vs Digital Arquitectura de Computadores I Engenharia Informática (11537) Tecnologias e Sistemas de Informação (6616) Analógico vs Digital Nuno Pombo / Miguel Neto Arquitectura Computadores I 2014/2015 1 Os circuitos

Leia mais

Arquitecturas Paralelas I Computação Paralela em Larga Escala LESI - 4º Ano. Desenvolvimento de Aplicações Paralelas

Arquitecturas Paralelas I Computação Paralela em Larga Escala LESI - 4º Ano. Desenvolvimento de Aplicações Paralelas Arquitecturas Paralelas I Computação Paralela em Larga Escala LESI - 4º Ano Desenvolvimento de Aplicações Paralelas (gec.di.uminho.pt/lesi/ap10203/aula06aplicaçõespar.pdf) João Luís Ferreira Sobral Departamento

Leia mais

Filtragem. Processamento digital de imagens. CPGCG/UFPR Prof. Dr. Jorge Centeno

Filtragem. Processamento digital de imagens. CPGCG/UFPR Prof. Dr. Jorge Centeno Filtragem Processamento digital de imagens CPGCG/UFPR Prof. Dr. Jorge Centeno Operações de vizinhança (Filtros) Filtros lineares Filtro passa-baixas (suavização) Filtro passa-altas (realce) Filtros direcionais

Leia mais

Erros em computações numéricas

Erros em computações numéricas Erros em computações numéricas Sérgio Galdino 1 2 1 POLI-UPE Escola Politécnica Universidade de Pernambuco 2 UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Disciplinas: (1)Cálculo Numérico - (2)Cálculo Numérico

Leia mais

Processamento digital de imagens

Processamento digital de imagens Processamento digital de imagens Agostinho Brito Departamento de Engenharia da Computação e Automação Universidade Federal do Rio Grande do Norte 3 de março de 2016 Transformação e filtragem de imagens

Leia mais

Aritmética dos Computadores

Aritmética dos Computadores William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores Capítulo 4 Aritmética dos Computadores Unidade Lógica e Aritmética Faz os cálculos lógicos e aritméticos. Tudo, num sistema computador, está

Leia mais

PMR2560 Visão Computacional Conversão e Limiarização. Prof. Eduardo L. L. Cabral

PMR2560 Visão Computacional Conversão e Limiarização. Prof. Eduardo L. L. Cabral PMR2560 Visão Computacional Conversão e Limiarização Prof. Eduardo L. L. Cabral Objetivos Processamento de imagens: Conversão de imagens; Histograma; Limiarização. Imagem digital Uma imagem é uma matriz

Leia mais

Processamento de Imagens

Processamento de Imagens Processamento de Imagens Prof. Julio Arakaki Ciência da Computação 1 Imagem Digital Full Color Image (Matriz de Pixels) RGB (24 bits): Red (8 bits) Green (8 bits) Blue (8 bits) 2 Imagem Digital Um modelo

Leia mais

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01

Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Introdução ao Processamento de Imagens Digitais Aula 01 Douglas Farias Cordeiro Universidade Federal de Goiás 06 de julho de 2015 Mini-currículo Professor do curso Gestão da Informação Formação: Graduação

Leia mais

a complexidade no desempenho de algoritmos

a complexidade no desempenho de algoritmos capítulo 1 introdução Os algoritmos são o cerne da computação. Este capítulo introdutório procura ressaltar a importância da complexidade e dos métodos de projeto e análise de algoritmos. Partindo da ideia

Leia mais

Exemplos de aplicação de álgebra booleana

Exemplos de aplicação de álgebra booleana Exemplos de aplicação de álgebra booleana Como já vimos, o conjunto P(S) juntamente com as operações de união, intersecção e complemento de conjuntos forma uma álgebra booleana. Cálculo proposicional é

Leia mais

Compressão de Textos. Introdução. Introdução. Introdução. O volume de informação textual disponível on-line é imenso:

Compressão de Textos. Introdução. Introdução. Introdução. O volume de informação textual disponível on-line é imenso: Compressão de Textos Estrutura de Dados II Prof. Guilherme Tavares de Assis Universidade Federal de Ouro Preto UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Departamento de Computação DECOM O volume

Leia mais

Sistemas Numéricos. Soma Subtração. Prof. Celso Candido ADS / REDES / ENGENHARIA

Sistemas Numéricos. Soma Subtração. Prof. Celso Candido ADS / REDES / ENGENHARIA Soma Subtração 1 Introdução Sistemas Numéricos Nesta aula iremos analisar como podemos usar o Sistema Numérico para calcular operações básicas usando a Aritmética Decimal na: Adição; Subtração. 2 SOMA

Leia mais