Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat

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1 228 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat Felipe Weber Mesquita 1, Norton Rodrigo Gomes Lima 2, Cezar Neubert Gonçalves 3, Christian Niel Berlinck 4 & Bruno Soares Lintomen 3 Recebido em 15/2/2011 Aceito em 13/9/2011 Resumo Os incêndios são uma séria ameaça à conservação da biodiversidade e à integridade das Unidades de Conservação (UC). No entanto, a ocorrência de fogo faz parte da dinâmica natural de diversos ecossistemas. Entre as UC federais brasileiras, o Parque Nacional da Chapada Diamantina foi a que registrou o maior número de focos de incêndio entre os anos de 2003 e Para avaliar o histórico dos incêndios no Parque (1520km²) e em sua área circundante (AC: faixa de 10km ao redor do Parque), imagens de satélites LandSat foram obtidas na internet, georrefenciadas e analisadas para identificação das áreas queimadas, como cicatrizes escuras nas imagens de satélite. Estas cicatrizes foram delimitadas e suas áreas calculadas com programas de geoprocessamento. Os dados foram organizados anualmente. No período entre 1973 e 1983, utilizando imagens LandSat 1, 2 e 3, com resolução espacial de 80m, foram identificados (média ± DP) 21,00 ± 20,24 polígonos de incêndios anuais, que afetaram áreas com 589,58 ± 680,79 ha em média, no Parque, e 82,70 ± 89,70 polígonos e 2.244,86 ± 1.272,70 ha na AC. Entre 1984 e abril de 2010, utilizando imagens LandSat 5 com resolução espacial de 30m, a área queimada apurada foi de 6.413,62 ± 4.025,38 ha no PNCD (188,88 ± 194,54 polígonos) e 6.125,49 ± 4.496,98 ha (441,40 ± 430,46) na AC. Há uma grande variabilidade na extensão anual dos incêndios no Parque. Os anos em que se registraram as maiores extensões queimadas foram 1993 e Ao todo, 61% da área do Parque foi atingida pelo fogo no período avaliado no presente estudo. As áreas não atingidas se concentram em regiões mais úmidas e com formações florestais. A área circundante teve 37,6% de sua extensão atingida por incêndios. Os dados levantados sugerem que fatores climáticos, como a ocorrência do fenômeno El Niño, favorecem a ocorrência de incêndios, embora no período entre 2003 e 2008 não se tenha observado este padrão. É possível que a retirada de cabeças de gado bovino do Parque em 2002 e que o relativo controle dos incêndios nos anos subseqüentes tenham favorecido o acúmulo de biomassa, tornando muito difícil o controle dos incêndios em 2008, quando 41% do Parque foram afetados pelo fogo. Palavras-chave: área protegida, Cadeia do Espinhaço; geoprocessamento; incêndios florestais. Abstract Wildfires are a serious threat to biodiversity conservation and the integrity of protected areas (PA). However, the occurrence of fire is part of the natural dynamics of various ecosystems. Among the Brazilian Federal PA, Chapada Diamantina National Park is the one that registers the largest number of 1 Grupo Ambientalista de Palmeiras, Rua Quinze de Janeiro, sem número, Centro, Palmeiras, Bahia felipe@gap.org.br 2 Universidade Estadual do Sudoeste Baiano, Estrada do Bem Querer, Km 4, Caixa postal 95, Vitória da Conquista, Bahia nortonrodrigo@hotmail.com 3 Parque Nacional da Chapada Diamantina,, Rua Barão do Rio Branco, 80, Centro, Palmeiras, Bahia s: cccazevedo.goncalves@gmail.com e brunolint@yahoo.com.br 4 Coordenação de Emergências Ambientais,, SQSW , Brasília, Distrito Federal. cberlinck@gmail.com

2 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat 229 fires. To assess the history of fires in this Park, Landsat satellite images were obtained on the internet, georeferenced and analyzed to identify the burned areas, recognized as dark scars in the satellite images. These scars were delimited and their areas calculated with GIS programs. Data were organized per year. For the period between 1973 and 1983, Landsat 1, 2 and 3, images with a spatial resolution of 80m, allowed the identification of ± polygons of fires per year, which affected ± ha, on average, in the Park, and ± polygons and ± ha in the surrounding area. Between 1984 and April 2010, using Landsat 5 images with a spatial resolution of 30m, the burned area found was 6, ± 4, ha in the Park ( ± polygons) and 6, ± 4, ha ( ± polygons) in AC. There is a great variability in the extent of annual fires that affect the Park. The years with the largest extensions burned were 1993 and In all, 61% of the area of the national plan was hit by fire during the period evaluated in this study. Not affected areas are concentrated in more humid regions and forest formations. The surrounding area had 37.6% of its area affected by fires. The data collected suggest that climatic factors such as the occurrence of El Niño may favor the occurrence of fires, although in the period between 2003 and 2008 this pattern had not observed. It is possible that the withdrawal of 18,000 head of cattle from the Park, in 2002, and the relative control of fires in the subsequent years favored the accumulation of biomass, making it very difficult to control the fires in 2008, when 41% of the park were affected by fire. Keywords: Espinhaço mountain range, GIS, protected area, wildfire. Introdução Os incêndios estão entre os maiores problemas para a conservação da biodiversidade. Anualmente, extensas áreas são consumidas pelo fogo tanto dentro como fora de Unidades de Conservação (Medeiros & Fiedler 2003, Fiedler et al. 2004, Ribeiro et al. 2006). No entanto, o fogo também é um componente natural de diversos ecossistemas (Coutinho 1980, Bradstock & Kenny 2003, Pausas et al. 2004, Bond & Keeley 2005). O desafio atual da gestão de espaços protegidos é justamente encontrar o equilíbrio entre os processos naturais envolvendo a ocorrência de focos de incêndio e a intensificação destes fenômenos pela ação humana, que costuma tornar estes eventos mais recorrentes do que seriam naturalmente, com sérias conseqüências para o equilíbrio dos ecossistemas (França et al. 2007). O Parque Nacional (Parna) da Chapada Diamantina é a unidade de conservação (UC) federal que registra o maior número de focos de incêndio por temporada, embora normalmente não seja aquela onde se encontram as maiores extensões queimadas (IBAMA 2008). Ao longo do tempo, eventos recorrentes têm atingido o Parque anualmente, mas faltam estudos que procurem sistematizar estas ocorrências e utilizar os dados para planejar ações de prevenção e combate, além de subsidiar pesquisas. Somando-se a isto, apesar do trabalho de registro das ocorrências realizado pela gestão do Parque e pelas brigadas voluntárias, os relatórios existentes carecem de uma avaliação correta da área queimada. Neste contexto, merecem destaque os eventos acontecidos no ano de 2008, quando uma área significativa desta UC foi atingida pelo fogo nos meses de outubro e novembro. Berlinck et al. (2010) demonstraram que a quantidade de CO 2 emitida naquele período, na área do Parque, foi o equivalente ao consumo da frota de veículos automotores da cidade de Salvador durante um ano. Neste trabalho, imagens de satélite LandSat são utilizadas para traçar o histórico do fogo no Parna da Chapada Diamantina e em sua área circundante ao longo de 37 anos, fornecendo um panorama das áreas afetadas e subsídios para análises sobre possíveis causas e efeitos dos eventos de incêndio nesta UC. Materiais e métodos O histórico do fogo no Parna da Chapada Diamantina foi avaliado através da análise de imagens de satélite LandSat, no período entre 28 de julho de 1973 e 20 de abril de 2010, seguindo a metodologia proposta por França et al. (2007), descrita a seguir. As imagens foram Biodiversidade Brasileira (2011) Ano I, Nº 2,

3 230 obtidas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE 2010). Depois de baixadas, elas foram classificadas quanto à cobertura de nuvens e ortorreferenciadas utilizando o software de geoprocessamento ArcGis 9.3. As imagens onde a cobertura de nuvens não permitia vislumbrar nenhum aspecto da superfície foram excluídas, mas incluíram-se aquelas em que pelo menos uma parte da cena abrangendo o Parque e a área circundante de 10 km (AC) estivesse visível. Esta medida foi necessária porque praticamente todas as imagens tinham extensas áreas cobertas por nuvens, geralmente acima de 50% da cena (Apêndice 1). Os sensores dos satélites LandSat que forneceram as imagens utilizadas são apresentados na Tabela 1. É importante chamar a atenção para a diferença de resolução dos sensores MSS (80 m), utilizados no período entre 1973 e 1983, e TM (30 m), de 1984 em diante, o que implica em uma diferença na escala e na qualidade das imagens e na magnitude nos eventos que podem ser captados por elas. De 234 imagens obtidas, 131 foram descartadas devido à cobertura de nuvens. Nas 103 imagens restantes, foram identificadas as cicatrizes (senso França et al. 2007) dos incêndios ocorridos, que são áreas das imagens onde o carvão e as cinzas da vegetação, juntamente com o solo ou a rocha expostos, absorvem a radiação em uma ampla faixa do espectro, especialmente na faixa de luz visível e no infravermelho próximo e médio (0,4 a 2,5 µm). Nestas condições, as áreas queimadas aparecem como manchas escuras que se destacam em relação à vegetação não atingida pelos incêndios. Deve-se frisar que só puderam ser identificadas áreas recém-queimadas não foi possível identificar diferenças na vegetação em regeneração que informassem sobre incêndios recentes e tampouco identificar claramente cicatrizes de incêndios em imagens termais, como realizado no Parque Nacional de Emas (França et al. op. cit.), devido ao fato de que os campos rupestres da Chapada Diamantina não apresentam uma cobertura vegetal homogênea, como acontece com o cerrado naquela unidade de conservação, de modo que sempre é difícil distinguir variação natural de variação em função de perturbação recente. Posteriormente, foram calculadas as áreas afetadas, por ano, e realizada uma avaliação da distribuição dos focos. Os valores referidos são médias ± desvios padrão das variáveis, exceto quando citado. Tabela 1 Satélites, sensores, bandas espectrais, intervalos de onda (µm) e resolução (em metros) das imagens de satélite utilizadas para avaliar a ocorrência de incêndios entre 1973 e abril de 2010 no Parque Nacional da Chapada Diamantina e sua Área Circundante. Table 1 Satellites, sensors, spectral bands, wave intervals (µm) and resolution (in meters) of satellite images used to evaluate the occurrence of fires between 1973 and April 2010 at the Chapada Diamantina National Park and its surrounding area. Satélite Sensor Banda Intervalo (μm) Resolução (m) Landsat 1, 2 e 3 MSS 4 0,50 0,60 80 Landsat 1, 2 e 3 MSS 5 0,60 0,70 80 Landsat 1, 2 e 3 MSS 7 0,80 1,10 80 Landsat 5 TM 3 0,63 0,69 30 Landsat 5 TM 4 0,76 0,90 30 Landsat 5 TM 5 1,55 1,75 30 Resultados Os resultados obtidos estão sintetizados na Tabela 2. No período entre 1973 e 1983, foram analisadas 18 imagens dos satélites Landsat 1, 2 e 3, nos anos de 1973, 1975, 1976, 1979 e 1981, numa média de uma imagem a cada 6,6 ± 5,3 meses. Neste período, foram identificados 21,00 ± 20,24 polígonos, e 589,58 ± 680,79 ha queimados por ano no Parque e 82,70 ± 89,70 polígonos e 2.244,86 ± 1.272,70 ha queimados na AC (Figura 1).

4 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat 231 Figura 1 Extensão das áreas atingidas por incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD - barras vazadas) e na sua Área Circundante (barras sólidas) entre 1973 e 1983, obtidas a partir de imagens dos satélites Landsat 1, 2 e 3. Figure 1 Extent of areas affected by fire in Chapada Diamantina National park (PNCD - hollow bars) and in surrounding area (AC - solid bars) between 1973 and 1983, obtained from Landsat 1, 2 and 3 satellite images. A partir de 1984 até 2010, com imagens do satélite Landsat 5, foi possível obter uma imagem a cada 3,31 ± 3,61 meses, em média. No entanto, a distribuição destas imagens não foi uniforme ao longo do período, com o intervalo de tempo entre elas variando de 0,4 a 18,6 meses (12 a 558 dias, Figura 2). Não foi possível obter imagens dos anos 1995 e Com este conjunto de dados, a área queimada anual apurada foi de 6.413,62 ± 4.025,38 ha no Parque (188,88 ± 194,54 polígonos) e 6.125,49 ± 4.496,98 ha (441,40 ± 430,46 polígonos) na AC. Há uma grande variabilidade na extensão anual dos incêndios que afetam o Parque. Sem considerar os anos em que não se conseguiu obter imagens que possibilitassem demarcar eventuais cicatrizes, citados anteriormente, as menores extensões queimadas foram encontradas nos anos de 2005, com 88,25 ha, e 1985, com 285,98 ha. As maiores extensões queimadas foram encontradas nos anos de 1993, com ,77 ha, e em 2008, com ,21 ha. Testes de correlação mostraram não haver relação estatisticamente significativa entre a área queimada e número de imagens usadas (dados não apresentados). Biodiversidade Brasileira (2011) Ano I, Nº 2,

5 232 Figura 2 Tempo entre as imagens de satélite Landsat utilizadas para demarcação das cicatrizes de incêndio. Notar a variabilidade nos intervalos. Figure 2 Time elapsed between the Landsat satellite images used to demarcate the scars of fire. Note the variability in the intervals. A consolidação dos resultados obtidos em todos os anos mostra que pelo menos 61% da área do Parque foi afetada por incêndios entre 1973 e abril de 2010 (Figura 3). As áreas não atingidas por incêndios estão predominantemente na porção centro-norte e leste do Parque, concentradas ao norte de Mucugê, ao oeste de Andaraí e ao sul de Lençóis. Estas áreas coincidem com um conjunto de serras elevadas e vales profundos paralelos um ao outro, no sentido leste-oeste, de difícil acesso. Ao sul de Mucugê, apenas em algumas áreas cobertas por florestas estacionais semideciduais (entre os municípios de Itaetê e Andaraí), em alguns vales profundos de rios e em um polígono nas proximidades do rio Mucugê não foi encontrada nenhuma cicatriz de incêndios. Em geral, as cicatrizes aparecem dispersas pela UC, como, por exemplo, em 1987 ou em 1993 (Figuras 4 e 5), sem formar um padrão claro, embora normalmente concentrados em áreas com campos sujos ou campos rupestres. A exceção a este padrão foi o ano de 2008, quando três grandes incêndios atingiram o Parque, formando grandes blocos contínuos de área queimada, intercalados com áreas menores (Figura 6). No período analisado por este trabalho, 37,6% da Área Circundante foi atingida por incêndios. Os focos foram amplamente distribuídos, mas, como no caso do Parque, algumas áreas mais altas e com formações florestais foram menos atingidas do que áreas abertas, com vegetação savanóide (Figura 7).

6 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat 233 Figura 3 Mapa síntese das áreas afetadas pelos incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina no período entre 1973 e abril de Notar que 39% da área do Parque, segundo os dados obtidos, não sofreu incêndios no período considerado, especialmente na região ao norte da unidade de conservação, entre Mucugê e Lençóis. Figure 3 Synthesis map of areas affected by fires in the Chapada Diamantina National Park, between 1973 and April Note that 39% of the Park, according to data collected, has not been burned during the period considered, especially in the northern region of the protected area, between Mucugê and Lençóis. Biodiversidade Brasileira (2011) Ano I, Nº 2,

7 234 Figura 4 Áreas afetadas por incêndios no interior do Parque Nacional da Chapada Diamantina no ano de Figure 4 Areas affected by fires within Chapada Diamantina National Park in 1987.

8 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat 235 Figura 5 Áreas afetadas por incêndios no interior do Parque Nacional da Chapada Diamantina no ano de Figure 5 Areas affected by fires within Chapada Diamantina National Park in Biodiversidade Brasileira (2011) Ano I, Nº 2,

9 236 Figura 6 Áreas afetadas por incêndios no interior do Parque Nacional da Chapada Diamantina no ano de Figure 6 Areas affected by fires within Chapada Diamantina National Park in 2008.

10 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat 237 Figura 7 Áreas afetadas por incêndios na Área Circundante do Parque Nacional da Chapada Diamantina entre 1973 e abril de 2010, com base em imagens LandSat. Figure 7 Areas affected by fires in the surrounding area of the Chapada Diamantina National Park between 1973 and April 2010, based on LandSat images. Biodiversidade Brasileira (2011) Ano I, Nº 2,

11 238 Tabela 2 Valores relativos à ocorrência de incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD) e sua área circundante (AC) entre 1984 e abril de 2010, obtidos com base em imagens do satélite LandSat 5, considerando os polígonos identificados. Table 2 Ano Values related to fires occurrences in Chapada Diamantina National Park and its surrounding area between 1984 and April 2010, based on Landsat 5 satellite images and burned polygons that were identified. Parque Nacional da Chapada Diamantina Área Circundante Polígonos Área (ha) % Polígonos Área (ha). % ,97 0, ,62 0, ,98 0,19 0 0,00 0, ,37 0, ,33 1, ,98 6, ,08 5, ,52 2, ,33 6, ,49 1, ,91 2, ,12 2, ,06 0, ,41 2, ,38 2, ,68 0, ,30 0, ,77 18, ,96 8, ,63 2, ,19 4, ,00 0,00 0 0,00 0, ,30 3, ,91 2, ,30 0, ,38 2, ,69 7, ,45 3, ,59 1, ,10 2, ,00 0,00 0 0,00 0, ,29 6, ,62 8, ,72 0, ,42 1, ,41 1, ,03 2, ,82 0, ,30 1, ,95 0, ,54 0, ,09 1, ,23 3, ,08 0, ,53 3, ,21 41, ,74 29, ,36 0, ,06 3, ,72 0, ,72 1,34 Discussão O levantamento dos incêndios ocorridos no Parna da Chapada Diamantina permitiu algumas constatações interessantes e que balizarão o planejamento da gestão do fogo nesta UC, embora haja uma grande variabilidade nos intervalos entre as imagens utilizadas e, na maioria dos casos, parcelas significativas das mesmas estejam cobertas por nuvens. Isto implica em que as cicatrizes detectadas possivelmente correspondem a uma parcela dos focos que efetivamente ocorreram. Entretanto, a presença maciça de nuvens nas áreas e nos períodos que não puderam ser mapeados pode indicar a ocorrência de chuvas intensas, o que naturalmente limita a possibilidade de ocorrência de focos de incêndio. Estudos posteriores são necessários para refinar o mapeamento da extensão dos focos que não puderam ser detectados pela metodologia empregada. Os dados mostram um forte componente climático influenciando a intensidade dos eventos de fogo. De fato, os principais eventos de ocorrência de incêndios coincidem com anos onde

12 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat 239 ocorre o fenômeno El Niño, exceto em 1994 e 1995 e em 2008 (Figura 8). No primeiro período citado, um evento de El Niño fraco aconteceu logo após outro mais intenso ( ), com extensas áreas afetadas por incêndios no PNCD em 1993, onde presumivelmente boa parte do material combustível deve ter sido queimado. No segundo caso, o ano de 2008 sucedeu uma seqüência de eventos de El Niño, mas não foi ele mesmo um ano em que o fenômeno tenha ocorrido. Apesar disto, condições extremamente favoráveis à ocorrência de incêndios ocorreram nos meses de outubro e novembro. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (2008) mostram que o volume de chuvas ficou em 9,4 mm no mês de outubro, equivalentes a 10 % da normal climatológica do período, com um déficit hídrico de 114 mm. A remoção do gado bovino em 2003 também pode ter tido influência nos eventos ocorridos em Na época, a equipe do Parque alertou que a retirada de cabeças de gado bovino implicaria que cerca de toneladas de matéria seca deixariam de ser consumidos anualmente (Gonçalves 2003, Berlinck et al. 2010). Além disto, era costume dos vaqueiros atear fogo às pastagens naturais para renovar a vegetação para as próximas temporadas, o que provavelmente reduzia ainda mais o volume de material disponível para queima na temporada seca subsequente. Este fato, aliado a um relativo controle dos focos pelas brigadas contratadas e voluntárias de combate a incêndio a partir de 2001, pode ter propiciado o acúmulo de biomassa naqueles locais onde o gado costumava ser colocado. As áreas mais afetadas em 2008 correspondem, aproximadamente, aos locais onde tradicionalmente se apascentavam os rebanhos, retirados em As regiões não atingidas pelos incêndios no período entre 1973 e abril de 2010, dentro dos limites do Parque, correspondem, como referido anteriormente, a uma região entre as cidades de Mucugê, Lençóis e Andaraí, onde há um conjunto de serras paralelas e vales profundos, de Figura 8 Extensão das áreas queimadas, anualmente, no interior do Parque Nacional da Chapada Diamantina entre 1984 e abril de A linha de tendência corresponde a um polinômio que indica, aproximadamente, a variação do valor médio das áreas queimadas ao longo do tempo. As estrelas indicam eventos de El Niño e os colchetes a duração destes eventos. Figure 8 Extension of the areas burned annually within the Chapada Diamantina National Park between 1984 and April The trend line represents a polynomial that shows approximately the variation of the average value of the burned areas over time. Stars indicate El Niño events and the brackets the duration of these events. Biodiversidade Brasileira (2011) Ano I, Nº 2,

13 240 difícil acesso, clima mais úmido (CPRM 1994), e vegetação florestal. Todos estes fatores dificultam a propagação dos incêndios. No entanto, também deve ser referido o fato de que esta região está constantemente coberta por nuvens, o que pode dificultar a identificação de eventuais focos em imagens Landsat. Ao sul de Mucugê, as condições das áreas onde não se registraram focos de incêndio são similares, mas estas são muito menos extensas. Pequenos trechos de campos rupestres que não foram afetados por incêndios, próximos a Mucugê, são potenciais alvos de estudos sobre a dinâmica de campos rupestres sem a interferência do fogo. Berlinck et al. (2010) indicam que a ocorrência de focos de incêndio no Parque é devida, basicamente, à ação antrópica. Ações como coleta de sempre-vivas, criação de animais (principalmente equinos e muares), caça e, em menor escala, agricultura e turismo desordenado, são apontadas como possíveis causas para os incêndios que atingem este Parque. Funch (2007) especifica para que serve o fogo em cada grupo dos usuários citados. Segundo ele, o garimpeiro utiliza o fogo para abertura de caminhos e regos e limpeza de áreas perto de sua morada; o coletor de sempre viva acredita que o fogo é útil para produzir uma melhor safra; e o vaqueiro e os caçadores utilizam a queima com a mesma finalidade - renovação de pasto para alimentar os animais -, no caso do caçador, para atrair os herbívoros para determinado local, e dos vaqueiros, para suprir os seus animais de montaria. Outra possível causa dos focos é o vandalismo e/ou revanchismo, que são apontados como importantes causas de incêndios por Vélez et al. (2000), na Espanha, mas que parece também ser uma realidade no Parna da Chapada Diamantina. As motivações para o vandalismo e/ou revanchismo apontados por Vélez et al. (2000) estão relacionados a perdas financeiras sofridas pelos moradores ou proprietários das áreas. No caso do Parna Chapada Diamantina, a grande lentidão na regularização fundiária; o poder coercitivo, limitando o uso de suas terras e a própria forma de criação da unidade de conservação, sem um maior esclarecimento da população sobre os seus benefícios, podem ser motivações para as ações de atear fogo em áreas da UC. A existência de piromaníacos também é possível, mas como destaca Vélez et al. (op cit.), é pouco provável que ações deste tipo sejam a principal causa dos incêndios, pois essa enfermidade é encontrada em um número muito reduzido de indivíduos. Com isso, pode-se supor que os incêndios florestais são originados, principalmente, de problemas socioambientais de cada região, e que alguns desses problemas podem ser similares entre as regiões. A ocorrência de incêndios de origem natural, provocados por raios, é muito rara nesta UC (Berlinck et al. 2010), ao contrário do que ocorre no Parna de Emas, por exemplo (França et al. 2007). A origem antrópica dos incêndios também é considerada importante em outras UC federais, como os Parnas da Serra da Canastra ou o da Serra do Cipó (Medeiros & Fiedler 2003, Ribeiro et al. 2005). Ações de fiscalização mais intensas, monitoramento e a regularização fundiária das UC podem contribuir para reduzir a incidência dos focos. No entanto, como referido anteriormente, o fogo é um distúrbio natural em muitos habitats, e sua exclusão das áreas onde faz parte da dinâmica do ecossistema pode ser danosa, como já foi demonstrado para o Parna de Emas (França et al. 2007). No caso do Parna da Chapada Diamantina, a diversidade de ambientes que caracteriza esta UC leva à necessidade de se buscarem alternativas de gestão que considerem medidas diferentes dependendo da natureza do ambiente afetado pelos incêndios. Em outro artigo (Gonçalves et al. neste número) é apresentada uma proposta de setorização do Parna Chapada Diamantina, juntamente com análises preliminares da cobertura vegetal em sítios determinados, que podem balizar as ações de prevenção e combate a incêndios florestais, evitando a ocorrência de grandes eventos. Agradecimentos Os autores agradecem a Helena França, Luane Helena Augusto Lima e Pablo Lacaze de Camargo Casella pelas sugestões e apoio. Este trabalho é resultado do projeto Análises sobre a ocorrência de incêndios no PNCD com vistas ao controle e manejo, financiado com recursos da CGPEQ/DIBIO/ICMBIO, no ano de 2010.

14 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat 241 Referências bibliográficas Berlinck, C.N.; Lima, L. H. A. & Gonçalves, C.N O Parque Nacional da Chapada Diamantina e a emissão de gases de efeito estufa. Ciência Hoje, 46 (276): Bradstock, R.A. & Kenny, B.J An application of plant functional types to fire management in a conservation reserve in southeastern Australia. Journal of Vegetation Science, 14: Coutinho, L.M As queimadas e seu papel ecológico. Brasil Florestal, 44: CPRM Projeto Chapada Diamantina. Parque Nacional da Chapada Diamantina BA. Informações básica para gestão territorial: diagnóstico do meio físico e da vegetação. Salvador: CPRM IBAMA. 104 p. Fiedler, N.C.; Azevedo, I.N.C.; Rezende, A.V.; Medeiros, M.B. & Venturoili, F Efeito de incêndios florestais na estrutura e composição florística de uma área de cerrado sensu stricto na Fazenda Água Limpa- DF. Revista Árvore, 29: Bond, W.J. & Keeley, J.E Fire as a global herbivore : the ecology and evolution of flammable ecosystems. Trends in Ecology and Evolution, 20 (7): França, H.; Ramos Neto, M.B. & Setzer, A O fogo no Parque Nacional das Emas. Série Biodiversidade, 27. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 140 p. Funch, R Um guia para a Chapada Diamantina, Flora Editora e Artes Visuais, Lençóis, Bahia, Brasil. Gonçalves, C.N Dezoito mil cabeças de gado que ameaçavam o Parque Nacional da Chapada Diamantina análise do problema e perspectivas oriundas da retirada dos animais. Informativo PNCD, 2 (3): IBAMA Parque Nacional da Chapada Diamantina BA. Relatório de combate ampliado. IBAMA PREVFOGO: Brasília. 11 fl. INPE Catálogo de imagens. < (Acesso em 10/02/2010) Instituto Nacional de Meteorologia Boletim agroclimatológico mensal. Outubro INMET SEAGRE: Brasília. 41 p. Medeiros, M.B. & Fiedler, N.C Incêndios florestais no Parque Nacional da Serra da Canastra: desafios para a conservação da biodiversidade. Ciência Florestal (Santa Maria), 14 (2): Pausas, J. G.; Bradstock, R. A.; Keith, D.A.; Keeley, J.E. & The GCTE (Global Change Of Terrestrial Ecosystems) Fire Network Plant functional traits in relation to fire in crown-fire ecosystems. Ecology, 85(4): Ribeiro, K. T. ; Madeira, J. A. ; Collet, H. D. ; Nascimento, J. S. & Braga, J. C Conquistas e desafios na prevenção e combate a incêndios em vegetações abertas no interior e entorno do Parque Nacional da Serra do Cipó, sudeste do Brasil. In: 2 o Congreso para la prevención y combate de incendios forestales y de pastizales en el Mercosur, Anais do... Malargüe. Vélez, R. (coord.) La defensa contra incêndios forestales: fundamentos y experiencias, Editora McGraw Hill, Madrid, Espanha. Biodiversidade Brasileira (2011) Ano I, Nº 2,

15 242 Apêndice Relação das imagens de satélite LandSat 1,2,3 e 5 obtidas da página do INPE (2010) informando a sequência (Img n o ), a cobertura de nuvens em cada um dos quadrantes (Q1, Q2, Q3 e Q4) de cada imagem e se a imagem foi utilizada ou não para demarcação das cicatrizes de incêndios. Não foram utilizadas aquelas imagens que não tivessem áreas do Parque Nacional da Chapada Diamantina ou de sua área circundante visíveis. Appendix Value of LandSat 1,2,3 and 5 satellites images obtained from the site of INPE (2010) informing their sequency, (Img nº), data, cloud cover in each quadrant of each image (Q1, Q2, Q3 and Q4) and if the image was used or not for delineation of fire scars. Images with no visible areas of the national park or its surrounding area were not used. Img. n Data Cobertura de nuvens (%) Q1 Q2 Q3 Q4 Utilizado 1 28/07/ Sim 2 15/08/ Sim 3 20/09/ Sim 4 15/08/ Não 5 06/01/ Não 6 25/05/ Sim 7 14/08/ Sim 8 10/09/ Não 9 06/06/ Não 10 24/06/ Não 11 21/02/ Sim 12 01/11/ Sim 13 05/08/ Não 14 23/08/ Sim 15 01/02/ Não 16 31/07/ Sim 17 05/09/ Sim 18 22/12/ Sim 19 15/06/ Sim 20 24/12/ Sim 21 18/06/ Sim 22 04/05/ Não 23 20/05/ Sim 24 21/06/ Não 25 09/09/ Não 26 25/09/ Sim 27 15/01/ Sim 28 23/05/ Sim 29 24/06/ Sim 30 10/07/ Sim 31 11/08/ Sim 32 27/08/ Sim 33 12/09/ Não 34 28/09/ Não 35 18/01/ Sim 36 22/03/ Sim 37 13/08/ Não 38 20/01/ Sim

16 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat /06/ Não 40 15/07/ Não 41 31/07/ Sim 42 01/09/ Sim 43 17/09/ Sim 44 24/02/ Não 45 16/06/ Não 46 19/08/ Sim 47 10/01/ Sim 48 27/02/ Sim 49 02/05/ Sim 50 03/06/ Não 51 19/06/ Não 52 05/07/ Sim 53 21/07/ Sim 54 06/08/ Sim 55 22/08/ Não 56 07/09/ Sim 57 12/12/ Não 58 14/02/ Não 59 02/04/ Não 60 05/06/ Não 61 21/06/ Não 62 07/07/ Sim 63 08/08/ Não 64 24/08/ Sim 65 09/09/ Não 66 25/09/ Não 67 14/12/ Não 68 30/12/ Não 69 15/01/ Não 70 31/01/ Sim 71 05/04/ Não 72 21/04/ Não 73 07/05/ Não 74 23/05/ Sim 75 24/06/ Sim 76 26/07/ Não 77 11/08/ Sim 78 27/08/ Sim 79 12/09/ Sim 80 28/09/ Sim 81 18/01/ Não 82 19/02/ Não 83 24/04/ Não 84 10/05/ Não 85 26/05/ Não 86 11/06/ Sim 87 13/07/ Não Biodiversidade Brasileira (2011) Ano I, Nº 2,

17 /07/ Não 89 14/08/ Sim 90 01/10/ Não 91 02/11/ Sim 92 11/04/ Não 93 27/04/ Não 94 29/05/ Sim 95 14/06/ Não 96 30/06/ Não 97 16/07/ Não 98 24/01/ Sim 99 09/02/ Sim /02/ Sim /03/ Não /04/ Sim /05/ Sim /06/ Não /07/ Não /07/ Sim /09/ Sim /09/ Não /10/ Não /10/ Não /11/ Não /12/ Sim /12/ Não /01/ Não /01/ Não /02/ Não /06/ Não /06/ Não /07/ Sim /08/ Sim /09/ Sim /06/ Não /06/ Não /07/ Sim /07/ Sim /08/ Não /08/ Não /09/ Não /09/ Sim /04/ Sim /05/ Sim /05/ Não /06/ Não /06/ Não /06/ Não /07/ Não

18 Histórico dos Incêndios na Vegetação do Parque Nacional da Chapada Diamantina, entre 1973 e abril de 2010, com base em Imagens Landsat /08/ Sim /09/ Não /09/ Sim /06/ Não /09/ Não /01/ Não /04/ Sim /04/ Não /05/ Sim /05/ Não /06/ Sim /06/ Não /08/ Não /08/ Não /09/ Não /10/ Sim / Sim /11/ Não /01/ Sim /06/ Não /07/ Sim /07/ Não /08/ Não /10/ Sim /12/ Não /01/ Não /03/ Não /03/ Não /06/ Não /06/ Não /07/ Sim /08/ Sim /08/ Sim /09/ Não /06/ Não /07/ Sim /08/ Não /09/ Não /11/ Não /02/ Sim /07/ Sim /08/ Não /11/ Sim /01/ Sim /02/ Não /03/ Não /06/ Não /07/ Não /08/ Sim Biodiversidade Brasileira (2011) Ano I, Nº 2,

19 /08/ Não /09/ Não /09/ Não /10/ Não /01/ Não /02/ Não /02/ Não /03/ Sim /03/ Não /04/ Sim /04/ Sim /05/ Não /06/ Não /06/ Sim /07/ Não /07/ Sim /08/ Sim /08/ Não /09/ Sim /10/ Não /10/ Não /11/ Não /12/ Não /01/ Não /02/ Sim /02/ Não /03/ Sim /04/ Sim /04/ Não /05/ Não /05/ Sim /06/ Não /06/ Sim /07/ Não /07/ Sim /08/ Sim /08/ Não /09/ Não /09/ Sim /10/ Não /10/ Não /11/ Não /11/ Sim /12/ Sim /01/ Não /02/ Não /03/ Não /04/ Não /04/ Sim

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