Evolução Estelar. Marcelo Borges Fernandes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Evolução Estelar. Marcelo Borges Fernandes"

Transcrição

1 Evolução Estelar Marcelo Borges Fernandes Escola de Inverno do Observatório Nacional 2011

2 Aula 1 O que é uma estrela? Grandezas Observáveis (Propriedades Físicas) Classificação Estelar O Diagrama HR Evolução de Estrelas de Baixa Massa e Massa Intermediária

3 O que é uma estrela? Uma estrela se constitue em um plasma confinado gravitacionalmente, que emite radiação devido a reações termonucleares no seu interior

4 O que é uma estrela? Estrutura e a Evolução Estelar - um duelo constante: Pressão X Gravidade

5 O que é uma estrela? Estrutura e a Evolução Estelar - um duelo constante: Pressão X Gravidade Grande Vencedor

6 O que é uma estrela? Estrutura e a Evolução Estelar - um duelo constante: Pressão X Gravidade Grande Vencedor A gravidade é a força construtiva (formação estelar) e destrutiva (fases finais) dominante no

7 O que é efetivamente observado? Em uma estrela típica: somente as camadas mais externas são visíveis à observação direta (atmosferas estelares) Radiação eletromagnética

8 Grandezas Observáveis: Fotometria. Fluxo observado = quantidade de energia detectada numa dada área de superfície coletora e num intervalo de tempo onde fν 0 é o fluxo da estrela fora da atmosfera da Terra, Tν é o fator de transmissão da atmosfera, Rν é a eficiência da aparelhagem usada, e Sν a transmissividade dos filtros

9 Grandezas Observáveis:. Magnitude aparente (m) de uma estrela em uma dada região espectral é m = -2.5 log f + cte

10 Grandezas Observáveis:. Magnitude aparente (m) de uma estrela em uma dada região espectral é definida de forma que a razão de fluxos f1 / f2 = 100 Δm = m2 m1 = -2.5 log f2 / f1 = 5 Uma diferença entre uma estrela com m1 = 1 e m2 = 6, implica que uma estrela é 100 vezes mais brilhante do que a outra.

11 Grandezas Observáveis:. Magnitude aparente (m) de uma estrela em uma dada região espectral é definida de forma que a razão de fluxos Δm = m2 m1 = -2.5 log f2 / f1 = 1 f1 / f2 = f2 / f1 = (m2 m1)

12 Grandezas Observáveis:. Magnitude aparente (m) de uma estrela em uma dada região espectral é definida de forma que a razão de fluxos Escala logarítmica fator de escala negativo Menores valores: estrelas mais brilhantes

13 Grandezas Observáveis:. Magnitude aparente (m) de uma estrela em uma dada região espectral é definida de forma que a razão de fluxos Escala logarítmica fator de escala negativo Menores valores: estrelas mais brilhantes

14 Grandezas Observáveis:. Magnitude absoluta (M) de uma estrela em uma dada região espectral ou sistema fotométrico é definida como a magnitude aparente da mesma estrela se ele estivesse a uma distância padrão de 10pc m M = -2.5 log f / F10pc

15 1 parsec (pc) = 3, metros 1 ano-luz = 9, metros 1 pc ~ 3.27 anos-luz

16 1 parsec (pc) = 3, metros 1 ano-luz = 9, metros 1 pc ~ 3.27 anos-luz

17 Grandezas Observáveis:. Magnitude absoluta (M) de uma estrela em uma dada região espectral ou sistema fotométrico é definida como a magnitude aparente da mesma estrela se ele estivesse a uma distância padrão de 10pc m M = -2.5 log f / F10pc f = (D / d)2 F10pc = Lei de Pogson ou de diluição de fluxos

18 Grandezas Observáveis:. Magnitude absoluta (M) de uma estrela em uma dada região espectral ou sistema fotométrico é definida como a magnitude aparente da mesma estrela se ele estivesse a uma distância padrão de 10pc m M = -2.5 log f / F10pc m M = 5 log d - 5

19 Grandezas Observáveis:. Magnitude absoluta (M) de uma estrela em uma dada região espectral ou sistema fotométrico é definida como a magnitude aparente da mesma estrela se ele estivesse a uma distância padrão de 10pc m M = -2.5 log f / F10pc m M = 5 log d 5 + A

20 Grandezas Observáveis:. Luminosidade = energia emitida em todas as frequências e direções por unidade de tempo = potência da estrela A luminosidade que sai da estrela: L = 4 π R2 Fν dν = 4 π R2 F

21 Grandezas Observáveis:. Luminosidade = energia emitida em todas as frequências e direções por unidade de tempo = potência da estrela A luminosidade que sai da estrela: L = 4 π R2 Fν dν = 4 π R2 F mas o que chega na Terra (Lei de Pogson): L = 4 π d2 f

22 Grandezas Observáveis:. Fluxo = F = quantidade total de energia irradiada por unidade de tempo e unidade de área Corpo Negro Bλ(T) é a Função de Planck

23 Grandezas Observáveis:. Fluxo = F = quantidade total de energia irradiada por unidade de tempo e unidade de área Corpo Negro σ = cte de Stefan Boltzmann

24 Grandezas Observáveis:. Fluxo = F = quantidade total de energia irradiada por unidade de tempo e unidade de área Corpo Negro Lei de Stefan - Boltzmann

25 T = Teff (temperatura de um corpo negro com fluxo integrado igual ao da estrela)

26 Grandezas Observáveis:. Fluxo = F = quantidade total de energia irradiada por unidade de tempo e unidade de área Corpo Negro Lei de Stefan - Boltzmann L = 4 π R2 σ Teff4

27 Grandezas Observáveis:. Magnitude Bolométrica = magnitude integrada em todo o espectro Mbol 2 Mbol 1 = -2.5 log L2 / L1 Mbol = MV + BC

28 Outras Propriedades Físicas:. Massa: Parâmetro mais importante da evolução estelar, obtida através: -Terceira Lei de Kepler: sistemas binários (+ de 60%) (M1 + M2) P2 = a3 - Trilhas evolutivas. Raio: conhecendo a luminosidade ou através de medidas angulares obtidas por interferometria, se conhecemos a distância

29 Grandezas Observáveis:. Gravidade Superficial (g): g = G M / R2 Em geral: 0 log g 8

30 Para o Sol: f = X 103 J s-1m-2 d = 1, X 1011 m L = 4πd 2 f = (3.846 ± 0.004) X 1026 W = X 1033 erg s-1 Teff = 5780 K M = ( ± ) X 1030 kg Tendo-se o diâmetro angular do Sol (γ ), pode-se determinar o raio do mesmo: R = tan (γ /2) d = ( ± ) 108 m, Para estrelas em geral: 0.08M M* 120 M 0.02R < R* < R 0.005L < L* < L

31 Espectroscopia:. Espectros = intensidade em função do comprimento de onda Parâmetros Físicos (Teff, g, extinção interestelar, distância) Composição Química

32

33 CD-42o11721 (Borges Fernandes et al. 2007) ESPECTROS FEROS

34 Classificação Estelar Devido as diferenças é interessante separar as estrelas em grupos com características observacionais iguais e estabelecer relações entre elas.. Espectro Estelar (intensidade em função do comprimento de onda). Curva de Luz (intensidade em função do tempo)

35 Annie Cannon ( ) Antonia Maury ( ) Edward Charles Pickering s Harem ( ) Sistema de Harvard O B A F G K M

36 Annie Cannon ( ) Antonia Maury ( ) Edward Charles Pickering s Harem ( ) Sistema de Harvard O Oh B Be A F G K M A Fine Girl Kiss Me!

37 Annie Cannon ( ) Antonia Maury ( ) Edward Charles Pickering s Harem ( ) Sistema de Harvard Sub-divisões O B A F G K M de 0 a 9 Oh Be A Fine Girl Kiss Me!

38

39 Quente Fria O B A F G K M K K K K K K K

40

41 Ia supergigantes luminosas Problema: Existência de estrelas de mesmo tipo lab supergigantes moderadamente espectral mas com luminosidades diferentes Luminosas Ib supergigantes menos luminosas Diferentes Raios II gigantes brilhantes III gigantes normais Sistema M-K (Morgan, Keenan & Kellerman (1943)) IV subgigantes Classe de Luminosidade Sol = G2V V anãs ( Sequência Principal- SP ) VI sub-anãs VII anãs brancas

42 0.01 R*/R 1000

43 90% de todas as estrelas se enquadram dentro deste sistema Catálogo HD: O 1% B 10% A 22% F 19% G 14% K 31% M 3% 10% restantes são peculiares: letras adicionais: p, e, f, n, m, w ou D, sd

44 Diagrama HR Ejnar Hertzprung Henry Norris Russell ( ) ( )

45

46

47 Massa, composição química, luminosidade, gravidade superficial e Teff variam com o tempo a medida que as reações termonucleares ocorrem Evolução Estelar

48 Formação Estelar

49 Processos envolvendo a formação estelar são muito complexos e ainda pouco conhecidos Meio Interestelar não é vazio: Gás: átomos moleculas (H2, CO, H2O e outras muito mais complexas: ~ 176 já indentificadas) Poeira Não é homogêneo: vastas nuvens de gás e poeira

50 BERÇÁRIOS ESTELARES

51 Cabeça do Cavalo: nebulosa escura superposta a uma Região HII A Nebulosa de Órion (emissão): uma região HII Proto-estrelas

52 Temos: nebulosas de emissão (ou regiões HII) nebulosas de reflexão nuvens moleculares gigantes Frias e densas contendo gás molecular (principalmente H2) e poeira São gigantes: pc Muita massa: M Composição química padrão (por massa): 74% H, 25% He, 1% metais

53 Processos de instabilidades gravitacionais levarão a contração das nuvens até que as regiões centrais atinjam densidade e temperatura suficientes para a ignição das reações termonucleares A nuvem só vai se contrair se satisfizer o critério de Jeans: - a perturbação no gás tem λ maior que: λj = (π / G ρ)0.5 vs - a massa da nuvem for maior que: MJ = 1.2 x 105 M (T / 100K)1.5 (ρ / g cm-3)-0.5 μ-1.5 A instabilidade se propaga havendo a formação de mais objetos colapsados

54 Processos de instabilidades gravitacionais levarão a contração das nuvens até que as regiões centrais atinjam densidade e temperatura suficientes para a ignição das reações termonucleares A nuvem só vai se contrair se satisfizer o critério de Jeans: - a perturbação no gás tem λ maior que: λj = (π / G ρ)0.5 vs - a massa da nuvem for maior que: MJ = 1.2 x 105 M (T / 100K)1.5 (ρ / g cm-3)-0.5 μ-1.5 Estrelas de massa: formadas por colapso ou pela A alta instabilidade se propaga havendo a junção de formação objetos colapsados menores de mais objetos colapsados

55 0.002 M M*: planetas equivalentes a Júpiter

56 0.002 M M*: planetas equivalentes a Júpiter M M* 0.08 M : anãs marrons

57 0.002 M M*: planetas equivalentes a Júpiter M M* 0.08 M : anãs marrons

58 Evolução de Estrelas de Baixa Massa Estrelas com 0.08 M (M ) 3

59 Grande Importância Astrofísica necessário entender a estrutura e evolução destas estrelas: - A maior parte das estrelas no Universo são de baixa massa - A luz integrada em sistemas velhos como galáxias elípticas e componentes esferoidais de galáxias espirais é dominada por estrelas de baixa massa - Aglomerados globulares (objetos mais velhos conhecidos idade do Universo) são quase que exclusivamente formados por estrelas de baixa massa - Modelos de evolução de estrelas de baixa massa têm sido usados para testar a existência de partículas físicas

60 Grande Importância Astrofísica necessário entender a estrutura e evolução destas estrelas: - Grande importância para entender a origem e a evolução da VIDA, pois o SOL é uma estrela de baixa massa

61 Evolução de Estrelas de Baixa Massa Fase de contração e pré-sequência principal Fase de sequência principal Fases pós-sequência principal

62 Colapso da Nuvem. Núcleo em equilíbrio hidrostático se forma. T ~ 10K. 1.5 x 105 anos Catelan (2007)

63 . Acresção continua. A fotosfera da protoestrela se torna visível (Birthline). L diminui com T ~ cte (Trilha de Hayashi) Pré-Sequência Principal. A proto-estrela vai se aquecendo aumentando o brilho e se contraindo até o núcleo atingir a temperatura para iniciar a queima do H (ZAMS). 5 x 107 anos. Estrelas T Tauri Catelan (2007)

64 . T e L aumentam lentamente (estrela se move vagarosamente). Cadeia pp. Perda de massa desprezível. No caso do Sol: Sequência Principal τms = 1 x 1010 (Ms / M )-2 anos Idade = 4.57 x 109 anos Na ZAMS: 87% R 97% T 68% L Catelan (2007)

65 Ponto de Turn-off Catelan (2007). Exaustão do H no centro da estrela fim da SP. Evolução começa a ser mais dramática

66 . H passa a queimar em uma camada acima do núcleo inerte de He, que é isotérmico e cresce com o He depositado Fase de Subgigante 109 anos. O núcleo não pode crescer indefinidamente: massa de SchönbergChandrasehkar (10% da massa total). Núcleo colapsa e T cresce. Energia da camada: parte escapa e parte é usada para expandir as camadas externas (Teff diminui) Catelan (2007). Falha de Hertzsprung para estrelas de mais alta massa

67 Ramo das Gigantes Vermelhas. Através de movimentos convectivos, material começa a ser trazido da camada de queima de H (1O dredge-up). 108 anos. Flash do He Catelan (2007)

68 . Fase de queima de He no núcleo e do H em uma camada Ramo Horizontal. L ~ cte. 108 anos. Dependendo da perda de massa durante a fase de RGB: HB com T diferentes (faixa de instabilidade RR Lyrae) Catelan (2007)

69 Ramo Assintótico das Gigantes. Ramo Assintótico. He é exaurido no núcleo da estrela. Núcleo inerte de C, com queima de He e H em camadas (pulsos térmicos). 2o e 3o dredge-ups (muda abundâncias AGBs ricas em C). A evolução passa a ser dominada pela perda de massa (vento ~ 10 km/s) 10-5 M / ano Catelan (2007)

70 Ramo Assintótico das Gigantes. Ramo Assintótico. He é exaurido no núcleo da estrela. Núcleo inerte de C, com queima de He e H em camadas (pulsos térmicos) Ex: MZAMS = 3 M Mfim AGB = 0.64 M. 2o e 3o dredge-ups (muda abundâncias AGBs ricas em C). A evolução passa a ser dominada pela perda de massa (vento ~ 10 km/s) 10-5 M / ano Catelan (2007)

71

72 . Continua a queima em camadas Pós-AGB. Contração do núcleo: T aumenta, R diminui, L cte. 104 anos (esquerda no DHR): Teff = 3000K 30000K Taxa de PM ~ M /ano. Vento rápido criado ~ 1000 km/s Catelan (2007)

73 . Continua a queima em camadas Pós-AGB. Contração do núcleo: T aumenta, R diminui, L cte. 104 anos (esquerda no DHR): Teff = 3000K 30000K Taxa de PM ~ M /ano. Vento rápido criado ~ 1000 km/s Da interação entre esse vento e o da fase AGB será formada uma: Nebulosa Planetária Catelan (2007)

74

75

76

77

78 AB com núcleo de C

79 Anãs Brancas Limite de Chandrasehkar = 1.4 M Teff = K resfriamento Anã Negra

80 Anãs Brancas

81 Estrelas de Massa Intermediária 3 M M* 8 M A estrela queima H, He e C e passa pela fase de supergigante vermelha e termina em uma anã branca com núcleo de O (maior perda de massa)

82 Starry Night Van Gogh

83 Próxima Aula: Evolução de estrelas de alta massa

FSC1057: Introdução à Astrofísica. Estrelas. Rogemar A. Riffel

FSC1057: Introdução à Astrofísica. Estrelas. Rogemar A. Riffel FSC1057: Introdução à Astrofísica Estrelas Rogemar A. Riffel Propriedades Estrelas são esferas autogravitantes de gás ionizado, cuja fonte de energia é a transformação de elementos através de reações nucleares,

Leia mais

Universidade da Madeira. Estrelas. Grupo de Astronomia. Laurindo Sobrinho. 05 janeiro 2015 NASA

Universidade da Madeira. Estrelas. Grupo de Astronomia. Laurindo Sobrinho. 05 janeiro 2015 NASA Estrelas Laurindo Sobrinho 05 janeiro 2015 NASA 1 Luminosidade e brilho aparente Luminosidade (L) - energia emitida por uma estrela por unidade de tempo. Brilho aparente (b) fluxo de energia por unidade

Leia mais

Evidências de formação estelar recente nebulosas de emissão excitadas pela radiação de estrelas jovens e quentes

Evidências de formação estelar recente nebulosas de emissão excitadas pela radiação de estrelas jovens e quentes Evidências de formação estelar recente nebulosas de emissão excitadas pela radiação de estrelas jovens e quentes Formação de estrelas na nossa Galáxia ainda continua existindo Sítios de formação estelar

Leia mais

Evolução Estelar. Definição: variações de temperatura superficial e luminosidade ao longo da vida de uma estrela.

Evolução Estelar. Definição: variações de temperatura superficial e luminosidade ao longo da vida de uma estrela. Evolução Estelar Definição: variações de temperatura superficial e luminosidade ao longo da vida de uma estrela. A evolução de uma estrela é definida por sua metalicidade e, principalmente, por sua massa.

Leia mais

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 5: astrofísica estelar 09/07/2011

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 5: astrofísica estelar 09/07/2011 Tópicos Especiais em Física Vídeo-aula 5: astrofísica estelar 09/07/2011 Propriedades fundamentais das estrelas Formação estelar Evolução estelar Estágios finais das estrelas Estrelas: o que são? Enormes

Leia mais

EVOLUÇÃO ESTELAR I. Estrelas de baixa massa 0,25 M M 2,5 M

EVOLUÇÃO ESTELAR I. Estrelas de baixa massa 0,25 M M 2,5 M EVOLUÇÃO ESTELAR I Estrelas de baixa massa 0,25 M M 2,5 M Maior parte da vida das estrelas sequência principal (SP) Característica da fase de sequência principal : 1) Fusão do H transformando-se em He

Leia mais

A espectroscopia e as estrelas

A espectroscopia e as estrelas Elementos de Astronomia A espectroscopia e as estrelas Rogemar A. Riffel Radiação de Corpo Negro Corpo negro: corpo que absorve toda a radiação que incide sobre ele, sem refletir nada; -Toda a radiação

Leia mais

EVOLUÇÃO ESTELAR I. Estrelas de baixa massa 0,25 M M 2,5 M. Estrelas de massa intermediária 2,5 M < M 12 M

EVOLUÇÃO ESTELAR I. Estrelas de baixa massa 0,25 M M 2,5 M. Estrelas de massa intermediária 2,5 M < M 12 M EVOLUÇÃO ESTELAR I Estrelas de baixa massa 0,25 M M 2,5 M Estrelas de massa intermediária 2,5 M < M 12 M Maior parte da vida das estrelas sequência principal (SP) Característica da fase de sequência principal

Leia mais

Estrelas (I) Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereiro IAG/USP

Estrelas (I)  Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereiro IAG/USP Estrelas mais próximas e mais brilhantes Movimento das estrelas Tamanho das estrelas Temperatura Cores e espectros: classificação espectral Abundância química Diagrama H-R Estrelas (I) Gastão B. Lima Neto

Leia mais

Fundamentos de Astronomia e Astrofísica. Estrelas. Rogério Riffel.

Fundamentos de Astronomia e Astrofísica. Estrelas. Rogério Riffel. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Estrelas Rogério Riffel http://astro.if.ufrgs.br Propriedades Estrelas são esferas autogravitantes de gás ionizado, cuja fonte de energia é a transmutação de elementos

Leia mais

ESTRELAS. Sérgio Mittmann dos Santos. Astronomia Licenciatura em Ciências da Natureza IFRS Câmpus Porto Alegre 2018/2

ESTRELAS. Sérgio Mittmann dos Santos. Astronomia Licenciatura em Ciências da Natureza IFRS Câmpus Porto Alegre 2018/2 ESTRELAS Sérgio Mittmann dos Santos Astronomia Licenciatura em Ciências da Natureza IFRS Câmpus Porto Alegre 2018/2 Estrelas São esferas autogravitantes de gás ionizado, cuja fonte de energia é a transmutação

Leia mais

Evolução Estelar. Vimos anteriormente que a formação do sistema solar se dá no momento da formação da própria estrela do sistema:

Evolução Estelar. Vimos anteriormente que a formação do sistema solar se dá no momento da formação da própria estrela do sistema: Evolução Estelar Vimos anteriormente que a formação do sistema solar se dá no momento da formação da própria estrela do sistema: nebulosas gasosas (H e He) comprimidas por turbulências, como explosões

Leia mais

Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica ESTRELAS AULA 1. Flavio D Amico estas aulas são de autoria de Hugo Vicente Capelato

Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica ESTRELAS AULA 1. Flavio D Amico estas aulas são de autoria de Hugo Vicente Capelato Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica ESTRELAS AULA 1 Flavio D Amico damico@das.inpe.br estas aulas são de autoria de Hugo Vicente Capelato A Constelação de Orion e as 3 Marias super Betelgeuse:

Leia mais

Evolução Estelar. Profa. Jane Gregorio-Hetem IAG/USP

Evolução Estelar. Profa. Jane Gregorio-Hetem IAG/USP Evolução Estelar Profa. Jane Gregorio-Hetem IAG/USP Ciclo de vida do Sol colapso colapso colapso nuvem glóbulo protoestrela Sol estável por 10 bilhões de anos anã negra esfriamento anã branca colapso gigante

Leia mais

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 4 03/11/2016

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 4 03/11/2016 Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 4 03/11/2016 Nome: Identificação USP: I- Meio Interestelar (MIS) 1- O tipo mais complexo de molécula encontrado no MIS e o mais comum, são: (0,5) a) Aminoácido, H

Leia mais

Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas

Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA 1 Luminosidade e brilho aparente Luminosidade (L) - quantidade energia emitida pela estrela por unidade de

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério Riffel 1 Extinção Atmosférica A atmosfera é praticamente

Leia mais

Estrelas Parte I. Victoria Rodrigues 10/05/14

Estrelas Parte I. Victoria Rodrigues 10/05/14 Estrelas Parte I Victoria Rodrigues victoria_souzarodrigues@hotmail.com 10/05/14 Sumário Parte I O que são? Nascimento estelar; Evolução Parte II Evolução: Estrelas maiores que o Sol; Aglomerados estelares;

Leia mais

Evolução estelar. Roberto Ortiz EACH USP

Evolução estelar. Roberto Ortiz EACH USP Evolução estelar Roberto Ortiz EAC USP O que é uma estrela? Um corpo celeste dentro do qual processam se reações termonucleares de fusão O Sol é uma estrela! Fusão nuclear em estrelas São reações nas quais

Leia mais

Prof. Eslley Scatena Blumenau, 07 de Novembro de

Prof. Eslley Scatena Blumenau, 07 de Novembro de Grupo de Astronomia e Laboratório de Investigações Ligadas ao Estudo do Universo Prof. Eslley Scatena Blumenau, 07 de Novembro de 2017. e.scatena@ufsc.br http://galileu.blumenau.ufsc.br Gás e Poeira Interestelar

Leia mais

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul FIS2001 - FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA 2.a PROVA 2008/1 TURMA:A Prof.a Maria de Fátima O. Saraiva NOME:

Leia mais

Introdução à Astrofísica. Espectroscopia. Rogemar A. Riffel

Introdução à Astrofísica. Espectroscopia. Rogemar A. Riffel Introdução à Astrofísica Espectroscopia Rogemar A. Riffel Radiação de Corpo Negro Corpo negro: corpo que absorve toda a radiação que incide sobre ele, sem refletir nada; - Toda a radiação emitida pelo

Leia mais

Estrelas. Silvia Rossi CEU

Estrelas. Silvia Rossi CEU Estrelas Silvia Rossi CEU 2-2010 estrelas... O que é uma estrela? São objetos que aquecem e iluminam planetas em um sistema. Uma estrela é uma bola de plasma (gás ionizado) mantida unida por sua própria

Leia mais

Evolução Estelar: Pós-Seqüência Principal

Evolução Estelar: Pós-Seqüência Principal Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Evolução Estelar: Pós-Seqüência Principal Tibério B. Vale Veja mais em: http://astro.if.ufrgs.br/estrelas/node14.htm Evolução Final das Estrelas O destino final

Leia mais

Evolução Estelar: Pós-Seqüência Principal

Evolução Estelar: Pós-Seqüência Principal Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Evolução Estelar: Pós-Seqüência Principal Rogério Riffel Veja mais em: http://astro.if.ufrgs.br/estrelas/node14.htm Evolução Final das Estrelas O destino final das

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 10: As estrelas

Astrofísica Geral. Tema 10: As estrelas ma 10: As estrelas Outline 1 Medidas diretas fundamentais 2 Medidas indiretas fundamentais 3 Classificação espectral 4 Bibliografia 2 / 30 Outline 1 Medidas diretas fundamentais 2 Medidas indiretas fundamentais

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 10: As estrelas. Alexandre Zabot

Astrofísica Geral. Tema 10: As estrelas. Alexandre Zabot Astrofísica Geral Tema 10: As estrelas Alexandre Zabot Índice Medidas diretas fundamentais Medidas indiretas fundamentais Classificação espectral Bibliografia 1 31 Índice Medidas diretas fundamentais Medidas

Leia mais

Universidade Junior 2017 Astronomia: Dos conceitos à prática aula 1

Universidade Junior 2017 Astronomia: Dos conceitos à prática aula 1 Universidade Junior 2017 Astronomia: Dos conceitos à prática aula 1 Jorge Filipe Gameiro Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, Departamento Física

Leia mais

AGA 210 Introdução à Astronomia Lista de Exercícios 06 Estrelas

AGA 210 Introdução à Astronomia Lista de Exercícios 06 Estrelas AGA 210 Introdução à Astronomia Lista de Exercícios 06 Estrelas Questão 01: Qual(is) informação(ões) podemos extrair das observações astrométricas? Qual a relevância em se estimar a posição das estrelas

Leia mais

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul FIS2010 - FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA A 2.a PROVA 2012/1 - TURMA C - Profa. Maria de Fátima Saraiva

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO ESTELAR:

CLASSIFICAÇÃO ESTELAR: CLASSIFICAÇÃO ESTELAR: TÓPICO 2 AS ESTRELAS NÃO SÃO IGUAIS Jane C. Gregório Hetem 2.1 Espectros Estelares 2.2 A ordem dos tipos espectrais 2.3 Comparando as diversas categorias de estrelas 2.4 O tamanho

Leia mais

Evolução Final das Estrelas

Evolução Final das Estrelas Introdução à Astrofísica Evolução Final das Estrelas Rogemar A. Riffel Destino das estrelas O destino final das estrelas, depois de consumir todo o seu combustível nuclear, depende de duas coisas: 1) Se

Leia mais

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul FIS2001 - FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA 2.a PROVA 2007/2 TURMA A Prof.a Maria de Fátima O. Saraiva NOME:

Leia mais

Evolução Estelar II. Estrelas variáveis

Evolução Estelar II. Estrelas variáveis Evolução Estelar II Estrelas variáveis 1 Generalidades Observadas em diversas fases e em diversas regiões do diagrama HR. Causas diversas podem gerar as pulsações Tipicamente esperam-se pulsações assimétricas

Leia mais

Capítulo 13 ESTRELAS VARIÁVEIS

Capítulo 13 ESTRELAS VARIÁVEIS Capítulo 13 ESTRELAS VARIÁVEIS Este capítulo é dedicado ao estudo das estrelas variáveis, cuja luminosidade varia com o tempo por meio de uma relação bem definida. Estas estrelas encontram-se em uma região

Leia mais

Estrelas Variáveis e Aglomerados de Estrelas

Estrelas Variáveis e Aglomerados de Estrelas Estrelas Variáveis e Aglomerados de Estrelas - Estrelas Variáveis: relação período-luminosidade (R-PL) - Aglomerados Abertos e Globulares: Idades Diagrama H-R e Diagrama cor-magnitude Sandra dos Anjos

Leia mais

ESTRELAS. Distâncias e Magnitudes

ESTRELAS. Distâncias e Magnitudes ESTRELAS Distâncias e Magnitudes Tendo estudado de que forma as estrelas emitem sua radiação, e em seguida descrito algumas das características de uma estrela que nos é bem conhecida - o Sol - vamos agora

Leia mais

Espectros estelares. Roberto Ortiz EACH/USP

Espectros estelares. Roberto Ortiz EACH/USP Espectros estelares Roberto Ortiz EACH/USP O tamanho das estrelas Vimos que a luminosidade de uma estrela relaciona se com o seu raio e sua temperatura: L * /L s = (R * /R s ) 2 (T * /5780) 4 onde a temperatura

Leia mais

As propriedades físicas das estrelas: Distância Luminosidade Tamanho Massa. Estrelas são classificadas segundo sua:

As propriedades físicas das estrelas: Distância Luminosidade Tamanho Massa. Estrelas são classificadas segundo sua: As propriedades físicas das estrelas: Distância Luminosidade Tamanho Massa Estrelas são classificadas segundo sua: Cor Temperatura superficial Características espectrais Distâncias dentro do sistema solar

Leia mais

Evolução Estelar II. Estágios iniciais de evolução estelar

Evolução Estelar II. Estágios iniciais de evolução estelar Evolução Estelar II Estágios iniciais de evolução estelar 1 Premissas básicas Estrelas são formadas a partir da matéria no meio interestelar O mecanismo mais provável é a instabilidade gravitacional Em

Leia mais

13 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

13 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 13 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da final nacional PROVA TEÓRICA 25 de maio de 2018 Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões. As primeiras 6 questões são de escolha

Leia mais

6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova Teórica Final 27 de Maio de 2011 15:00 Duração máxima 120 minutos Nota: Ler atentamente todas as questões. Existe uma tabela com dados no final da prova. Secção

Leia mais

Estrelas: espectros, luminosidades e massas

Estrelas: espectros, luminosidades e massas Estrelas: espectros, luminosidades e massas J. L. G. Sobrinho sobrinho@uma.pt Grupo de Astronomia da Universidade da Madeira http://www3.uma.pt/investigacao/astro/grupo/index.htm Janeiro de 2013 Resumo

Leia mais

Origem, evolução e morte das estrelas

Origem, evolução e morte das estrelas Origem, evolução e morte das estrelas As estrelas formam-se a partir de nuvens de gás e poeiras, Instabilidades de diversa ordem podem levar ao colapso gravitacional de zonas mais densas... http://www.physics.unc.edu/

Leia mais

Alex C. Carciofi. Aula 9. O Nascimento das Estrelas Evolução Estelar

Alex C. Carciofi. Aula 9. O Nascimento das Estrelas Evolução Estelar Alex C. Carciofi Aula 9 O Nascimento das Estrelas Evolução Estelar Formação Estelar As estrelas formam-se, evoluem e morrem. Trata-se de um processo contínuo e permanente que ocorre, em maior ou menor

Leia mais

Estrelas (IV) Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP

Estrelas (IV)  Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP Regiões HII Regiões de formação estelar Função de massa inicial Evolução pré-seq. principal Equilíbrio na seq. principal Evolução estrelas de baixa massa Nebulosas planetárias anã branca Estrelas (IV)

Leia mais

Estrelas J O NAT HAN T. QUARTUCCIO I N S T I T U T O D E P E S Q U I S A S C I E N T Í F I C A S A S T R O L A B

Estrelas J O NAT HAN T. QUARTUCCIO I N S T I T U T O D E P E S Q U I S A S C I E N T Í F I C A S A S T R O L A B Estrelas J O NAT HAN T. QUARTUCCIO I N S T I T U T O D E P E S Q U I S A S C I E N T Í F I C A S A S T R O L A B Em uma noite escura, em um lugar afastado da poluição luminosa, olhamos para o céu e vemos

Leia mais

Introdução. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I

Introdução. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I Introdução Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I 1 1 GERAÇÃO E EMISSÃO DE ENERGIA NAS ESTRELAS CONSIDERAÇÕES DE CARÁTER GERAL: ENERGIA E COMPOSIÇÃO ESPECTRAL determinadas a partir do estudo

Leia mais

Aula 18 - Classes de luminosidade e Diagrama HR.

Aula 18 - Classes de luminosidade e Diagrama HR. Aula 18 - Classes de luminosidade e Diagrama HR. Maria de Fátima Oliveira Saraiva, Kepler de Oliveira Filho & Alexei Machado Müller O diagrama HR é uma das ferramentas mais importantes da Astrofísica Estelar;

Leia mais

A Via LácteaMassa da Galáxia

A Via LácteaMassa da Galáxia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica A Via LácteaMassa da Galáxia Tibério B. Vale http://astro.if.ufrgs.br Meio Interestelar O meio entre as estrelas não é completamente vazio. Tem gás: principalmente

Leia mais

ESTRELAS. Sérgio Mittmann dos Santos. Astronomia Licenciatura em Ciências da Natureza IFRS Câmpus Porto Alegre 2013/2

ESTRELAS. Sérgio Mittmann dos Santos. Astronomia Licenciatura em Ciências da Natureza IFRS Câmpus Porto Alegre 2013/2 ESTRELAS Sérgio Mittmann dos Santos Astronomia Licenciatura em Ciências da Natureza IFRS Câmpus Porto Alegre 2013/2 Estrelas São esferas autogravitantes de gás ionizado, cuja fonte de energia é a transmutação

Leia mais

Lista Deduza a relação m = M 2.5 log 10 F 10, ), onde M é a magnitude absoluta do Sol, e F 10, o fluxo da radiação solar em 10 pc de distância.

Lista Deduza a relação m = M 2.5 log 10 F 10, ), onde M é a magnitude absoluta do Sol, e F 10, o fluxo da radiação solar em 10 pc de distância. Introdução à Física Estelar - 2016.3 Lista 1 1. Sirius se encontra a 2.64 parsecs da Terra. (a) Determine o módulo de distância de Sirius. (b) Na verdade, Sirius é uma estrela dupla, cuja componente mais

Leia mais

Saída da Sequência Principal. Na Sequência Principal ocorre uma lenta transformação de H em He ~ 10 bilhões de ano

Saída da Sequência Principal. Na Sequência Principal ocorre uma lenta transformação de H em He ~ 10 bilhões de ano Saída da Sequência Principal Na Sequência Principal ocorre uma lenta transformação de H em He ~ 10 bilhões de ano Começa a acabar o H em condições de fazer reações nucleares - Diminui a produção de energia

Leia mais

Evoluçao e Estrutura Estelar I (cap. 11)

Evoluçao e Estrutura Estelar I (cap. 11) Evoluçao e Estrutura Estelar I (cap. 11) AGA215 Elisabete M. de Gouveia Dal Pino Astronomy: A Beginner s Guide to the Universe, E. Chaisson & S. McMillan (Caps. 11) Introductory Astronomy & Astrophysics,

Leia mais

12 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

12 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 12 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da Final Nacional PROVA TEÓRICA 5 de maio de 2017 Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões. Todas as respostas devem ser dadas

Leia mais

6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 30 de Março de 2011 15:00 Duração máxima 120 minutos Nota: Ler atentamente todas as questões. Existe uma tabela com dados no final

Leia mais

CURSO DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA VIDA E MORTE DAS ESTRELAS MÓDULO: CA VME. Rui Jorge Agostinho.

CURSO DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA VIDA E MORTE DAS ESTRELAS MÓDULO: CA VME. Rui Jorge Agostinho. CURSO DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA NO OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA VIDA E MORTE DAS ESTRELAS MÓDULO: CA VME Rui Jorge Agostinho Outubro de 2017 Conteúdo Este curso destina-se a qualquer pessoa interessada

Leia mais

Evolução Estelar II. Aglomerados estelares e o diagrama H-R

Evolução Estelar II. Aglomerados estelares e o diagrama H-R Evolução Estelar II Aglomerados estelares e o diagrama H-R Idéias básicas Testes de modelos e teorias de evolução estelar Problema: Evolução estelar ocorre numa escala de tempo de bilhões de anos Astrônomos

Leia mais

Aula 11. A Morte das Estrelas

Aula 11. A Morte das Estrelas Aula 11 A Morte das Estrelas Baseado no livro Universe, Roger A. Freedman Robert M. Gellar William J. Kaufmann III, Oitava edição, W.H. Freeman,and Company, New York! Evolução Pós-Seqüência Principal

Leia mais

Decima Quarta Aula. Introdução à Astrofísica. Reinaldo R. de Carvalho

Decima Quarta Aula. Introdução à Astrofísica. Reinaldo R. de Carvalho Decima Quarta Aula Introdução à Astrofísica Reinaldo R. de Carvalho (rrdecarvalho2008@gmail.com) pdf das aulas estará em http://cosmobook.com.br/?page_id=440 ! Capítulo 14!! A Nossa Galáxia - Descrição

Leia mais

AULA 1. ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO

AULA 1. ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO AULA 1 ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO CONSTELAÇÃO DE Orion Estrelas são os componentes mais básicos do universo. 100 trilhões de km (10 12 km) Betelgeuse gigante vermelha (velha e massiva)

Leia mais

Estrelas norm ais e suas propriedades

Estrelas norm ais e suas propriedades Notas de aula Introdução à A stronom ia (AGA210) Estrelas norm ais e suas propriedades Ejnar H ertzprung H enry N. Russel Enos Picazzio Eles criaram uma das mais poderosas ferramentas da astronomia moderna:

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 11: A vida das estrelas

Astrofísica Geral. Tema 11: A vida das estrelas da das estrelas Índice 1 Nascimento estelar 2 Propriedades fundamentais 3 Estrutura Estelar 4 Diagrama HR 5 Bibliografia 2 / 25 Índice 1 Nascimento estelar 2 Propriedades fundamentais 3 Estrutura Estelar

Leia mais

Astrobiologia Mestrado e Doutorado em Física e Astronomia Prof. Dr. Sergio Pilling Aluna: Caroline Gonçalves de Góes

Astrobiologia Mestrado e Doutorado em Física e Astronomia Prof. Dr. Sergio Pilling Aluna: Caroline Gonçalves de Góes Astrobiologia Mestrado e Doutorado em Física e Astronomia Prof. Dr. Sergio Pilling Aluna: Caroline Gonçalves de Góes Aula 5 - Introdução à Formação estelar; Meio interestelar e interplanetário; Evolução

Leia mais

Evolução Estelar I. Prof. Jorge Meléndez Departamento de Astronomia, IAG/USP. AGA 0205 Elementos de Astronomia 2013-B

Evolução Estelar I. Prof. Jorge Meléndez Departamento de Astronomia, IAG/USP. AGA 0205 Elementos de Astronomia 2013-B Evolução Estelar I Prof. Jorge Meléndez Departamento de Astronomia, IAG/USP AGA 0205 Elementos de Astronomia 2013-B O que é uma estrela? É um corpo gasoso no interior do qual ocorrem reações de fusão nuclear

Leia mais

A Via LácteaMassa da Galáxia

A Via LácteaMassa da Galáxia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica A Via LácteaMassa da Galáxia Rogério Riffel http://astro.if.ufrgs.br Meio Interestelar O meio entre as estrelas não é completamente vazio. - Tem gás: principalmente

Leia mais

11 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

11 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 11 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da Final Nacional PROVA TEÓRICA 8 de abril de 2016 Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões. Todas as respostas devem ser dadas

Leia mais

A Galáxia. Curso de Extensão Universitária. Introdução à Astronomia e Astrofísica. 19 a 23 de julho de Vera Jatenco - IAG/USP

A Galáxia. Curso de Extensão Universitária. Introdução à Astronomia e Astrofísica. 19 a 23 de julho de Vera Jatenco - IAG/USP A Galáxia Curso de Extensão Universitária Introdução à Astronomia e Astrofísica 19 a 23 de julho de 2010 Vera Jatenco - IAG/USP Conteúdo Histórico da Galáxia Distâncias dentro da Galáxia Componentes da

Leia mais

Nossa Estrela: O Sol. Adriana Válio Roque da Silva. Centro de Rádio Astronomia e Astrofísica Mackenzie Universidade Presbiteriana Mackenzie

Nossa Estrela: O Sol. Adriana Válio Roque da Silva. Centro de Rádio Astronomia e Astrofísica Mackenzie Universidade Presbiteriana Mackenzie Nossa Estrela: O Sol Adriana Válio Roque da Silva Centro de Rádio Astronomia e Astrofísica Mackenzie Universidade Presbiteriana Mackenzie O Sol Parâmetros físicos do sol Estrutura solar Evolução solar

Leia mais

Fundamentos de Astronomia & Astrofísica. Via-Láctea. Rogério Riffel

Fundamentos de Astronomia & Astrofísica. Via-Láctea. Rogério Riffel Fundamentos de Astronomia & Astrofísica Via-Láctea Rogério Riffel Breve histórico Via Láctea: Caminho esbranquiçado como Leite; Galileo (Sec. XVII): multitude de estrelas; Herschel (XVIII): Sistema achatado

Leia mais

As propriedades físicas das estrelas: Distâncias Luminosidades Tamanhos Massas. Classificação de estrelas segundo sua:

As propriedades físicas das estrelas: Distâncias Luminosidades Tamanhos Massas. Classificação de estrelas segundo sua: As propriedades físicas das estrelas: Distâncias Luminosidades Tamanhos Massas Classificação de estrelas segundo sua: Cor Temperatura Características espectrais ESTIMATIVAS DE DISTÂNCIA Método simples

Leia mais

Estrelas de baixa massa 0,25 M M 2,5 M. Estrelas de massa intermediária 2,5 M < M 12 M

Estrelas de baixa massa 0,25 M M 2,5 M. Estrelas de massa intermediária 2,5 M < M 12 M EVOLUÇÃO ESTELAR Estrelas de baixa massa 0,25 M M 2,5 M Estrelas de massa intermediária 2,5 M < M 12 M Maior parte da vida das estrelas sequência principal (SP) Característica da fase de sequência principal

Leia mais

Astronomia Galáctica Semestre:

Astronomia Galáctica Semestre: Astronomia Galáctica Semestre: 06. Sergio Scarano Jr 8/07/06 Horário de Atendimento do Professor Professor: Sergio Scarano Jr Sala: 9 Homepage: http://www.scaranojr.com.br/ * E-mail: scaranojr.ufs@gmail.com**

Leia mais

AULA 1. ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO

AULA 1. ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO AULA 1 ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO CONSTELAÇÃO DE Orion Estrelas são os componentes mais básicos do universo. O universo observável contém tantas estrelas quanto grãos de areia somando

Leia mais

Estrelas Variaveis (cap. 13)

Estrelas Variaveis (cap. 13) Estrelas Variaveis (cap. 13) AGA215 Elisabete M. de Gouveia Dal Pino Introductory Astronomy & Astrophysics, M. Zeilek, S. A. Gregory & E. v. P. Smith (Cap. 18) Astronomy: A Beginner s Guide to the Universe,

Leia mais

8. Galáxias Espirais (I)

8. Galáxias Espirais (I) 8. Galáxias Espirais (I) 1 Introdução As S são as mais abundantes dentre as galáxias brilhantes (existem E muito mais luminosas, mas são mais raras) Apresentam a componente esferoidal (núcleo, bojo, halo),

Leia mais

Introdução à Física Estelar

Introdução à Física Estelar Introdução à Física Estelar 2. Classificação de Espectros Prof. Pieter Westera pieter.westera@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/estelar.html Classificação Espectral de Estrelas

Leia mais

CAP4 parte 1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E SUA INTERAÇÃO COM A MATÉRIA. Alguns slides de P. Armitage, G. Djorgovski e Elisabete Dal Pino

CAP4 parte 1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E SUA INTERAÇÃO COM A MATÉRIA. Alguns slides de P. Armitage, G. Djorgovski e Elisabete Dal Pino CAP4 parte 1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E SUA INTERAÇÃO COM A MATÉRIA Alguns slides de P. Armitage, G. Djorgovski e Elisabete Dal Pino INTRODUÇÃO Estrelas mais importante fonte/sorvedouro de matéria na evolução

Leia mais

A nossa e outras galáxias

A nossa e outras galáxias A nossa e outras galáxias Em 1609: Galileu vê que a Via-Láctea é formada por estrelas. 13 bilhões de anos Centenas de bilhões de estrelas Sol no Braço de òrion a meia distância do centro Centro galático

Leia mais

REVISÃO DE CONCEITOS DE EVOLUÇÃO ESTELAR AGA0299

REVISÃO DE CONCEITOS DE EVOLUÇÃO ESTELAR AGA0299 REVISÃO DE CONCEITOS DE EVOLUÇÃO ESTELAR AGA0299 DEFINIÇÕES Fluxo e Luminosidade Distâncias no céu Magnitudes ( é o fluxo de referência (zero-point) para um dado filtro fotométrico) Módulo de distância

Leia mais

O espaço interestelar é o local onde estrelas nascem e onde partes delas retornam quando morrem.

O espaço interestelar é o local onde estrelas nascem e onde partes delas retornam quando morrem. O espaço interestelar é o local onde estrelas nascem e onde partes delas retornam quando morrem. Meio interestelar: gás e poeira, distribuído de modo extremamente tênue através das regiões escuras entre

Leia mais

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 3 30/11/2017

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 3 30/11/2017 Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 3 30/11/2017 Nome: Identificação USP: Teoria de Formação do Sistema Solar 1- Dentro da Teoria de Ciência Planetária existe a previsão de que ocorrem processos que

Leia mais

Estrelas (I) Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereiro IAG/USP

Estrelas (I)  Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereiro IAG/USP Estrelas mais próximas e mais brilhantes Movimento das estrelas Tamanho das estrelas Temperatura Cores e espectros: classificação espectral Abundância química Diagrama H-R Estrelas binárias: definição

Leia mais

O que vamos estudar? O que é a Via Láctea? Sua estrutura Suas componentes

O que vamos estudar? O que é a Via Láctea? Sua estrutura Suas componentes A Via Láctea O que vamos estudar? O que é a Via Láctea? Sua estrutura Suas componentes A Via-Láctea Hoje sabemos que é a galáxia onde vivemos - Há 100 anos não sabíamos disso! - Difícil estudar estando

Leia mais

Capítulo 10 ESTRELAS: CLASSIFICAÇÃO ESPECTRAL

Capítulo 10 ESTRELAS: CLASSIFICAÇÃO ESPECTRAL 112 Capítulo 10 ESTRELAS: CLASSIFICAÇÃO ESPECTRAL Características Observacionais Cor e Temperatura Classificação Espectral Seqüência de tipos espectrais O Diagrama H-R A Seqüência Principal Populações

Leia mais

Meio interestelar. Roberto Ortiz EACH/USP

Meio interestelar. Roberto Ortiz EACH/USP Meio interestelar Roberto Ortiz EACH/USP Noções intuitivas A observação do céu noturno a olho nu propicia a detecção de cerca de 6000 estrelas. Diversas regiões parecem estar desprovidas de estrelas. Essas

Leia mais

O PROCESSO DE FORMAÇÃO E DESTRUIÇÃO DAS ESTRELAS Instituto de Pesquisas Científicas Jonathan Tejeda Quartuccio

O PROCESSO DE FORMAÇÃO E DESTRUIÇÃO DAS ESTRELAS Instituto de Pesquisas Científicas Jonathan Tejeda Quartuccio O PROCESSO DE FORMAÇÃO E DESTRUIÇÃO DAS ESTRELAS Instituto de Pesquisas Científicas Jonathan Tejeda Quartuccio Introdução Quando olhamos para um céu limpo, sem lua e sem poluição luminosa, podemos contar

Leia mais

Aula 8 - Classes de Luminosidade e Diagrama HR.

Aula 8 - Classes de Luminosidade e Diagrama HR. Aula 8 - Classes de Luminosidade e Diagrama HR. Área 2, Aula 8 Alexei Machado Müller, Maria de Fátima Oliveira Saraiva & Kepler de Oliveira Filho Diagrama HR comparando a luminosidade das estrelas com

Leia mais

Uma aula sobre espectros eletromagnéticos

Uma aula sobre espectros eletromagnéticos Uma aula sobre espectros eletromagnéticos Baseado no texto de Francisco Jablonski (INPE) chico@das.inpe.br http://www.das.inpe.br/~chico 1 O que entendemos por espectro? 2 O que entendemos por espectro?

Leia mais

Estrelas: Distâncias, Magnitudes e Classificaçao Espectral (Caps. 8 e 10)

Estrelas: Distâncias, Magnitudes e Classificaçao Espectral (Caps. 8 e 10) Estrelas: Distâncias, Magnitudes e Classificaçao Espectral (Caps. 8 e 10) AGA215 Elisabete M. de Gouveia Dal Pino Astronomy: A Beginner s Guide to the Universe, E. Chaisson & S. McMillan (Caps. 11, 13

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Via Láctea. Prof. Tibério B. Vale

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Via Láctea. Prof. Tibério B. Vale Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Via Láctea Prof. Tibério B. Vale Breve histórico Via Láctea: Caminho esbranquiçado como Leite; Galileo (Sec. XVII):

Leia mais

Vida das Estrelas Tópicos Gerais de Ciências da Terra Turma B. Karín Menéndez-Delmestre Observatório do Valongo

Vida das Estrelas Tópicos Gerais de Ciências da Terra Turma B. Karín Menéndez-Delmestre Observatório do Valongo Vida das Estrelas Tópicos Gerais de Ciências da Terra Turma B Karín Menéndez-Delmestre Observatório do Valongo Esfera de gás quente, auto- gravitante Fonte bastante luminosa (Sol: 100 bilhões de bombas

Leia mais

Capítulo 10 ESTRELAS: CLASSIFICAÇÃO ESPECTRAL

Capítulo 10 ESTRELAS: CLASSIFICAÇÃO ESPECTRAL Capítulo 10 ESTRELAS: CLASSIFICAÇÃO ESPECTRAL Cor e Temperatura Tipos Espectrais O Diagrama H-R Classes de Luminosidade Aglomerados estelares Bibliografia: Zeilik & Smith, 1987 Introductory Astronomy &

Leia mais

Indicadores de distancia extragalácticos e lei de Hubble. Capitulo Indicadores de Distancia:

Indicadores de distancia extragalácticos e lei de Hubble. Capitulo Indicadores de Distancia: Indicadores de distancia extragalácticos e lei de Hubble Capitulo 3 3.1.1 Indicadores de Distancia: A determinação de distancia as galáxias é um problema que ainda esta em aberto e de sua solução dependem

Leia mais

Estrelas Parte II. Victoria Rodrigues 24/05/14

Estrelas Parte II. Victoria Rodrigues 24/05/14 Estrelas Parte II Victoria Rodrigues victoria_souzarodrigues@hotmail.com 24/05/14 Sumário Parte I O que são? Nascimento estelar; Evolução Parte II Evolução: Estrelas maiores que o Sol; Supernovas; Estrelas

Leia mais

A VIA-LÁCTEA PARTE I. a nossa Galáxia

A VIA-LÁCTEA PARTE I. a nossa Galáxia A VIA-LÁCTEA PARTE I a nossa Galáxia Definição: Uma galáxia é um conjunto de matéria estelar e interestelar - estrelas, gás, poeira, estrelas de nêutrons, buracos negros isolado no espaço e mantido junto

Leia mais

CIAA Divisão de Astrofísica (DAS INPE) José Roberto Cecatto.

CIAA Divisão de Astrofísica (DAS INPE) José Roberto Cecatto. CIAA - 2011 Divisão de Astrofísica (DAS INPE) José Roberto Cecatto Email: jrc@das.inpe.br Nascimento Visão humana Estrutura: Interior e fonte de energia, Atmosfera (Camadas) Campos magnéticos do Sol Regiões

Leia mais