ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO: CENÁRIOS DE INSERÇÃO E ANÁLISE DE PROCESSOS

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1 ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO: CENÁRIOS DE INSERÇÃO E ANÁLISE DE PROCESSOS JOÃO VITOR YAZAWA GUERETTA jgueretta@gmail.com UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP IEDA KANASHIRO MAKIYA iedakm@gmail.com FCA-UNICAMP Resumo: ESTE ARTIGO DESENVOLVE UMA ANÁLISE DO CENÁRIO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO NO BRASIL E SUAS PERSPECTIVAS EM RELAÇÃO À SUSTENTABILIDADE, CARACTERIZANDO AS PRINCIPAIS FORMAS DE OBTENÇÃO DESSE BIOCOMBUSTIVEL, DESENVOLVENDO UM QUADRO ANALÍTICO PARA COMPARAR AS DIFERENTES VARIÁVEIS ENVOLVIDAS NO ESTUDO DA VIABILIDADE DOS DIFERENTES PROCESSOS HSF, SSF, SSCF E BPC TRAÇANDO OBSERVAÇÕES QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS SOBRE ESSES PROCESSOS. ATRAVÉS DE DIVERSAS PESQUISAS REALIZADAS, ESTE ESTUDO SE BASEOU EM CONCENTRAR DADOS QUE PERMITISSEM INFERIR COMO O ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO SERIA INTRODUZIDO À MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA E QUAL SERIA O PROCESSO PRODUTIVO MAIS VIÁVEL. BASEADO NESSES DADOS MOSTROU-SE NESSA ANÁLISE O QUANTO É BENÉFICA A COMPLEMENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETANOL ATRAVÉS DO ETANOL CELULÓSICO, BEM COMO O QUANTO OS PROCESSOS DE OBTENÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO EVOLUIRAM, CHEGANDO A UM PROCESSO SIGNIFICATIVAMENTE AVANÇADO COMO O BPC, EM QUE VARIAS REAÇÕES OCOREM EM UMA MESMA ETAPA REACIONAL, TRAZENDO DIVERSAS VANTAGENS ECONOMICAS E PRODUTIVAS, EMOLDURANDO O ETANOL CELULÓSICO COMO UM COMBUSTÍVEL QUE CAMINHA PARA SER UMA GRANDE REVOLUÇÃO ENERGÉTICA. Palavras-chaves: ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO;BPC;HSF;SSF;SSCF;BIOCOMBUSTÍVEL;CELULÓSE

2 SECOND-GENERATION ETHANOL: SCENARIOS FOR INTEGRATION AND ANALYSIS OF PROCESSES Abstract: THIS PAPER DEVELOPS A SCENARIO ANALYSIS OF THE SECOND GENERATION ETHANOL IN BRAZIL AND ITS PROSPECTS IN RELATION TO SUSTAINABILITY, FEATURING THE MAIN WAYS OF OBTAINING THAT BIOFUEL, DEVELOPING AN ANALYTICAL FRAMEWORK TO COMPARE THE DIFFEREENT VARIABLES INVOLVED IN THE FEASIBILITY STUDY OF THE DIFFERENT PROCESSES SHF, SSF, SSCF AND CBP MAPPING QUALITATIVE AND QUANTITATIVE OBSERVATIONS ON THESE PROCESSES. THROUGH VARIOUS SURVEYS, THIS STUDY RELIED ON DATA THAT WOULD ALLOW FOCUS INFER HOW THE SECOND GENERATION ETHANOL WOULD BE INTRODUCED TO THE BRAZILIAN ENERGY MATRIX AND WHAT WOULD BE THE MOST VIABLE PRODUCTION PROCESS. BASED ON THESE DATA WAS SHOWED IN THIS ANALYSIS HOW BENEFICIAL TO SUPPLEMENT THE PRODUCTION OF ETHANOL IS THE CELLULOSIC ETHANOL, AS WELL AS HOW MUCH THE PROCESSES OF GETTING ETHANOL FROM THE SECOND GENERATION EVOLVED, REACHING A PROCESS SIGNIFICANTLY ADVANCED AS THE BPC, IN WHICH SEVERAL REACTIONS OCCUR IN A SINGLE REACTION STEP, BRINGING MANY ECONOMIC ADVANTAGES AND PRODUCTIVE ONES, FRAMING CELLULOSIC ETHANOL AS A FUEL THAT IS ALREADY BECOMING AN ENERGY REVOLUTION. Keyword: SECOND-GENERATION ETHANOL, CBP; SHF, SSF, SSCF; BIOFUEL; CELLULOSE 2

3 1. INTRODUÇÃO Há cerca de 100 anos a biomassa perdeu seu espaço em detrimento do carvão, e posteriormente do petróleo e do gás natural. Segundo Cortez et al. (2009), reduz-se de maneira bastante significativa o seu poder frente a essas novas fontes energéticas, alterando um cenário no qual mais de 50% da energia no Brasil tinha base na madeira, ou seja, na biomassa, fato que se perpetuava em boa parte do mundo, para um panorama no qual essa forma energética era tida como um atraso tecnológico. A degradação dessa vertente energética, entretanto, teve um fim. Dadas as atuais revoluções conceituais quanto aos combustíveis fósseis, e a maneira complementar como a biomassa vem sendo inserida no contexto matricial de um país, renasce a biomassa como alternativa energética viável econômica e ecologicamente, principalmente no que se concerne à reutilização de biomassa de resíduos industriais, tendo destaque aqueles de origem agrícola ou florestal. Como a fênix, renasce de suas próprias cinzas a energia da biomassa Rogério Cézar de Cerqueira Leite. apud Cortez et al. (2009.) Figura 1: Evolução da produção de cana no Brasil Fonte: MAPA 2006 apud. FERRATO et al., 2009 A indústria brasileira detém o maior sistema de produção de energia comercial de biomassa do mundo, que é representada pelo etanol, dados de , em concordância com a figura 1, apontam uma safra de 436,8 milhões de toneladas de cana (36% da produção mundial), produzindo cerca de 17 milhões de m³ de etanol, e crescer através da ampliação da produtividade pela produção de etanol celulósico se tornou algo bastante palpável, representando uma grande movimentação de ativos financeiros e intelectuais que podem representar uma grande mudança na indústria de etanol no Brasil e no mundo, segundo Cortez et al.,

4 Nesse contexto surge a biomassa como forma de energia sustentável, limpa, ou seja, sócio-ambiental e economicamente viável à sociedade pós-moderna. Quando se remete à indústria sucro-alcooleira, a questão energética torna-se bem mais evidente. De acordo com Macedo et al. (2008), a indústria de cana no Brasil é exemplo fundamental quanto à produção sustentável de energia em larga escala, tendo como base a biomassa. Como evidenciado o mercado industrial do etanol modificou de maneira significativa o cenário energético mundial, de maneira direta ou indireta, apresentando uma alternativa que além de quebrar a pujança do petróleo, que durante o inicio da produção do álcool combustível tinha seu auge, mostrou-se como uma forma sustentável, cuja agressão ao meio era significativamente menor quando comparada ao petróleo, ou qualquer combustível fóssil. A indústria de cana com o etanol, segundo Cortez et al. (2009), chegou a resultados surpreendentes no que se concerne a sustentabilidade. A relação output-input de energia (renovável/fóssil) é de 2, levando a grande redução das emissões de gás carbônico (20% a menos das emissões de combustíveis fósseis no Brasil), trouxe grandes reduções na polução dos grandes centros urbanos, entre outros fatos socio-econômicos que amplificam essa questão sustentável do etanol, dessa maneira o etanol celulósico vem como intensificador dessas melhorias, trazendo ainda mais fatores sustentáveis a sua cadeia produtiva. Dessa forma em Buckeridge et al. (2010) observa-se que criou-se um conglomerado de possibilidades que remetiam a produção de cana, e a biomassa, tornou-se um grande arauto para pesquisadores, como forma de atingir uma produção energética cada vez mais limpa e mais eficiente. Passou-se então a uma grande gama de inovações que permitiram mostrar o quanto a cana-de-açúcar poderia ser relevante como matriz energética dentro de um mercado, desde a produção-base de etanol, até a produção de energia elétrica, bem como calor, através do bagaço, fatores que reforçaram ainda mais o caráter sustentável da cana. 2. ANÁLISE DO ETANOL CELULÓSICO No intuito de intensificar a relevância e da produtividade do etanol, nasce a segunda geração desse combustível, uma nova geração de etanol, não mais oriundo da cana, mas sim de celulose, podendo assim ser originado de diversas fontes (gramíneas, plantas herbáceas e resíduos de processos), não dependendo unicamente da cana. Entretanto, segundo Buckeridge et al. (2010) a aplicação a que se vem dando maior ênfase atualmente é na utilização do etanol de segunda geração como complementar a produção de etanol de primeira geração, aumentando a eficiência e produtividade de etanol. A principal matéria-prima estudada para essa nova geração é o bagaço da cana, que representa uma grande fonte para o processo, e ainda a palha poderá ser inserida nesse contexto, tornando a cana cada vez mais uma fonte energética fortemente sustentável, pois com esse processamento que permite a obtenção do etanol celulósico, tem-se um aumento significativo na produção, sem aumentar a área plantada, um ganho grandioso para o setor. (REYNOL et al., 2010.) Ainda segundo o mesmo autor, observa-se um grande avanço na pesquisa energética mundial sobre a temática do etanol de segunda geração, destacando-se países como Estados Unidos, Reino Unido e Dinamarca, e as mais diversas formas para tal processamento vêm se tornando motivo de grande discussão e apreensão. A mobilização de pesquisadores para tal fim, busca de álcool extraído de celulose, é crescente e cada vez mais incentivados por 4

5 ampliar a produtividade. Há uma corrida mundial pelo etanol de segunda geração de acordo com Rubens Maciel Filho. apud Ereno et al. (2010). O etanol celulósico surge como uma das alternativas das indústrias para continuar aumentando a produção do etanol, utilizando para tal os subprodutos formados como fonte de energia. Neste contexto o bagaço toma destaque. Atualmente o bagaço serve como energia de combustão ou gaseificação em caldeiras de usinas, entretanto, o investimento em tecnologia pode proporcionar a produção de etanol através desse bagaço, agregando um alto valor comercial a essa fonte energética. A utilização deste bagaço excedente poderia suprir o abastecimento da usina sucroalcooleira, proporcionando vantagens socioambientais e elevação do rendimento econômico do processo, segundo Bastos et al., 2010, a importância do etanol decorre de este ter o potencial de extrair pelo menos duas vezes mais combustível da mesma área plantada, sendo assim, o etanol celulósico emerge como um paradigma mundial. Na produção de etanol celulósico tem-se o intuito de quebrar a parede celular para a utilização dos polissacarídeos existentes na mesma, como base de fermentação. A estrutura celular a que se refere, no entanto, não é simples e necessita de muito cuidado. Utiliza-se fortemente para essa quebra um processo que consiste na inserção de ácido para a reação, hidrolise ácida. O processo básico de hidrólise ácida ataca a ligações glicosídicas entre os monossacarídeos através de um ácido forte. Segundo Buckeridge et al, 2010, a celulose é a última estrutura a ser hidrolisada como resultado da sua forte interação intermolecular, a ausência de água na estrutura da microfibrila e também ao fato das fibrilas estarem cobertas pelas hemiceluloses faz com que hidrolisar uma mistura de hemiceluloses e celuloses torne-se um entrave para a produção de monossacarídeos fermentáveis. Agora, como dito anteriormente, a duvida recai sobre o processo, qual será a melhor forma de se obter o etanol celulósico? Diversos métodos foram desenvolvidos, cada qual com sua peculiaridade, entretanto alguns processos nesse contexto se destacam, o Bioprocessamento Consolidado (BPC), técnica estudada pelo professor Rybeck Lynd, do Dartmouth College, e que reúne em um único processo quatro outros envolvidos na produção de bioetanol. O processamento em separado, hidrólise separada da fermentação (HSF), em que a maior parte das rotas biológicas em estudo se concentra, o qual possui a fermentação separada da sacarificação; o processo de Sacarificação Simultânea à Fermentação (SSF), em que ocorre esses dois processos em uma única etapa. E a Sacarificação Simultânea à Cofermentação (SSCF), no qual ocorre a coferementação (realização da fermentação de pentoses e hexoses (glicose) em apenas um vaso reacional dá-se o nome de cofermentação (CF)) e a sacarificação em um mesmo processo (uma única etapa). O intuito deste trabalho recai na análise destes processos, bem como a consolidação do conceito sobre etanol de segunda geração. (CASTRO et al., 2010.) 3. OS PROCESSOS O bagaço de cana é um dos materiais lignocelulósicos com maior abundancia de complexos de carbono na forma de biomassa, e transformar essa biomassa em etanol é fator de grande importância no que se concerne sobre bioenergia. O bagaço, a biomassa em si, é formada por três estruturas básica: celulose, hemicelulose e lignina. Para a produção de etanol, basicamente, é necessária a hidrólise da celulose, portanto é necessária a separação da celulose dos dois outros componentes básicos. O que diferencia os dois processos, o BPC e o SHF, em poucas palavras, é justamente a forma como, após essa separação, vai se 5

6 desenvolver as demais etapas da produção afim de se obter o etanol. (GOLDEMBERG et al., 2007) 3.1. Processo em separado ou Hidrolise Separada da Fermentação (HSF) Para a obtenção de etanol celulósico, é necessário quebrar a parede celular para utilizar os polissacarídeos como base (fonte) de açucares para fermentação. Contudo esse processo é bastante complexo, sendo este bastante delicado. Atualmente se utiliza a hidrolise ácida para tal fim. A produção de etanol celulósico se caracteriza basicamente por dois processos, a fermentação e a sacarificação. O processo em separado, HSF, tem essas duas referidas etapas de forma separada, diferentemente de outros processos como o BPC, o SSF, e o SSCF, este apresenta a separação dessas reações, que a priori resultam em um aumento dos custos operacionais quando comparado aos demais. Entretanto boa parte das rotas biológicas estudadas está sendo desenvolvidas a partir deste processo.(olofsson et al., 2008.) Dessa forma analisa-se esse processo como sendo, devido à separação de fases (etapas), mais lento que os demais (por exemplo, ao se comparar o HSF com o SSF, tem-se que o HSF leva aproximadamente 72 horas para realizar o processo de sacarificação e fermentação, enquanto o SSF leva em torno de 40 horas para desenvolver a pré-sacarificação e a cofermentação), além de estudos demostrarem uma maior utilização, quantitativamente, de enzimas celulase neste processo. Assim, o HSF, aparece de maneira mais rústica que as demais formas de produção de bioetanol. (DOS SANTOS et al., 2010.) De maneira ampla para a sacarificação desenvolveu-se um processo de hidrólise ácida ou enzimática que permite a produção de açucares fermentescíveis que posteriormente serão fermentados e então se tornarão etanol, de acordo com Hamelinck, et al., Com esses dois processos acontecendo não-concomitantemente, tem-se maior detalhamento na observação de cada reação, contudo um aumento significativo de tempo de produção, fator que caracteriza o HSF Processo simultâneo (SSF) Figura 2: Esquema simplificado do HSF Fonte: Hamelinck, et al., Como pode-se analisar anteriormente, o SSF apresenta vantagens sobre o HSF, vantagens que representam o valor competitivo deste processo frente ao tempo e custos produtivos. O processo simultâneo, ou SSF, é evidenciado pela ocorrência simultânea de dois processos, a sacarificação e a fermentação. Novamente, a sacarificação se dá por um processo de hidrolise ácida ou enzimática, no segundo são amplamente utilizadas as β-glucosidases (enzimas produzidas pela dinamarquesa Novozymes). Ocorre, ainda anteriormente a isso, um processo de pré-sacarificação em muitos casos e pré-tratamento (separa os três componentes 6

7 que formam as paredes celulares das plantas celulose, hemicelulose e lignina que se encontram interligados no bagaço). De maneira similar à fermentação da cana-de-açucar se dá a do bagaço, tendo destaque para o microorganismo fermentativo Saccharomyces, o qual possui variações, as quais influenciam de maneira positiva ou negativa na produção, destacando-se ainda o Saccharomyces cervisiae, que tem sido tradicionalmente utilizado para a produção de bebidas alcoólicas e de etanol. Como citado anteriormente o que tem diferencia o SSF é o fato de os dois processos acima (sacarificação e fermentação) serem desenvolvidos em um mesmo vaso reacional, o que possibilita grandes melhorias produtivas em termos de tempo e investimento, segundo Dos Santos et al.,2010. Figura 3: Esquema simplificado do SSF Fonte: Hamelinck, et al., Processo de sacarificação simultânea à cofermentação (SSCF) A cofermentação concomitantemente à hidrólise das frações celulósica e/ou hemicelulósica compreende o processo SSCF (sacarificação simultânea à cofermentação). Sua particularidade se dá na redução ainda maior de etapas e conseqüentemente de tempo e investimentos. Um fato determinante desse processo é que utilizar ambas as frações sólida e líquida do material produzido no pré-tratamento sem a realização de qualquer processo de separação lignina-carboidrato no líquido ou lavagem da polpa, com vistas a maximizar a recuperação sacarídica e a concentração de açúcares no hidrolisado, uma vez que três processos ocorrem em uma mesma etapa.(cardona et al., 2007.) De maneira ampla esse processo representa uma evolução dos dois outros, visando inevitavelmente um crescimento produtivo. Dessa forma reduz significativamente meandros do processo para esse fim. Figura 4: Esquema simplificado do SSCF Fonte: Hamelinck, et al.,

8 3.4. O bioprocessamento consolidado (BPC) XVIII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Neste processo quatro transformações ocorrem em uma única fase, a produção de enzimas, sacarificação, fermentação de hexoses e fermentação de pentoses, ocorre em uma única etapa. Trate-se analiticamente segundo a técnica de uma melhor atividade dos complexos enzimáticos produzidos por microrganismos (produção anaeróbia), do que das enzimas utilizadas em outros processos. (LYND et al., 2002; CARDONA et al., 2007) A priori esse processo contribui com menor custo de implementação da planta de produção, uma vez que há o agrupamento de etapas em um mesmo processo, em um único processo reacional. Neste caso ocorre, como dito anteriormente quatro processos concomitantemente, ocorre concomitantemente a produção enzimática, hidrólise da celulose e hemicelulose e a fermentação da glicose e xilose, acontecem em um mesmo processo, uma integração ainda maior do que o SSFC, no qual a cofermentação (como é chamado o processo no qual a fermentação ocorre junto à sacarificação, SSF) e a hidrólise das frações celulósica e/ou hemicelulósica acontecem em um mesmo momento, segundo Marques et al., Como pode ser observado nas figuras a baixo: Figura 5: Esquema simplificado do BPC Fonte: Hamelinck, et al., Figura 6: Formas de integração das etapas de conversão de biomassas lignocelulósicas em etanol. As linhas tracejadas representam possibilidades de integração das etapas de conversão e as linhas contínuas representam as fronteiras das seções de uma planta do processo; SSF: Sacarificação simultânea à fermentação; 8

9 CF: Cofermentação; SSCF: Sacarificação simultânea à cofermentação; BPC: Bioprocesso consolidado. CASTRO et. al. O BPC como estratégia tenta aliar-se fortemente a redução de custos operacionais, em meio à simplificação de processos e a eliminação da adição de enzimas (fator de grande custo dentro da reação). Nesse caso as enzimas celulases são produzidas pelos mesmos microrganismos que fermentam os açucares, posteriormente convertendo-os em etanol. Dado que todo o processo ocorre de forma anaeróbica, reduz-se os custos atrelados à aeração, além disso, a energia para a produção de celulases é fornecida pela fermentação. No caso do BPC, o processo produtivo de etanol lignocelulósico acaba por se assemelhar com a produção de etanol tradicional (primeira geração), enquanto o lignocelulósico recebe microrganismos de fermentação celulósica no pré-tratamento, o de cana recebe, quando caldo, microrganismos fermentadores de açúcar. O Bioprocessamento consolidado foi possível graças a grandes avanços biotecnológicos recentes, que proporcionaram tecnologias suficientes para tal empreitada. (MARQUES et al., 2009) Lynd estima, considerando tecnologias maduras, que o custo de conversão a etanol pode ser reduzido de 18,90 US$/gal (configuração SSCF, produzindo celulase) para 4,23 US$/gal através do uso da tecnologia BPC. (LYND et al., 2005.) 4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Baseado no estudo desenvolvido, foi possível estabelecer uma análise comparativa entre processos de obtenção de etanol de segunda geração delineado segundo o diagrama a seguir: Tabela 1 Relação de custo e tempo dos processos de obtenção de etanol celulósico. Pode-se observar no quadro analítico desenvolvido, que o processo HSF é o mais rudimentar, e que contempla o maior tempo de processamento (72 horas). Observa-se ainda uma evolução com relação ao tempo e custo de produção nos processos subseqüentes, como SSF, SSCF e BPC. A vantagem do SSF são os processos simultâneos de sacarificação e fermentação de hexoses, que reduzem significativamente o tempo de realização do processo (40 horas). A vantagem subseqüente do SSCF sacarificação e fermentação de pentoses e hexoses conjuntamente, com redução de tempo e custos operacionais. Finalmente, a BPC apresenta a vantagem sobre os demais processos, principalmente com relação ao custo de 4,23 US$/Gal contra 18,90 US$/gal pelo processo SSCF, devido ao fato 9

10 de concentrar todos os processos em um único vaso reacional e não exigir adição de enzimas e sim promover a produção através de microorganismos selecionados. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O bagaço da cana-de-açúcar é um resíduo com alta concentração de açucares, disponível em grande quantidade e de baixo custo ao setor sucroalcoleiro. Com essas qualidades esse subproduto pode se afirmar como uma fonte alternativa para aumentar a produção de etanol, sem aumentar a ocupação de terras para a plantação da cana-de-açúcar no país. Ou seja, nasce com o conceito de bioetanol de bagaço de cana uma alternativa que viabilizará ainda mais o etanol, representando uma alternativa sustentável e de maneira ampla socio-economicamente interessante. No cenário de liderança em que o Brasil se encontra na busca por biocombustíveis, o etanol de segunda geração é introduzido como uma peça fundamental em um quebra-cabeça de infinitas possibilidades, se aliando ao etanol de canade-açucar e de maneira complemetar e suplementar integrando uma cadeia de ganhos produtivos e ambientais no processo de obtenção de etanol. Atualmente vê-se o etanol celulósico no Brasil como um grande e fundamental complemento à produção de etanol de cana-de-açucar, entretanto o viés que se observa em termos nacionais e internacionais faz crer em uma busca desse etanol não como complementar ao etanol de primeira geração, mas como algo independente, principalmente com a utilização de gramíneas em países como os EUA com investimentos de cerca de 2 bilhões de dólares em pesquisa para produção sustentável de energia. O etanol produzido a partir do bagaço da cana, atrai grandes investidores e empresas que vislumbram nessa tecnologia uma forma extremamente produtiva e rentável de obtenção de etanol, prova disso são os grandes investimentos da Dedini e da Mascoma Corporation. Nesse contexto encontrar o meio mais lucrativo e rápido de produção movem muitos estudos no assunto. Como pode-se analisar no estudo feito nesse artigo houve uma evolução dos processos, que se iniciam no HSF, que apresenta ainda bastante complexa, cara e com um time produtivo muito longo. O SSF e o SSCF, reduzem significativas algumas dessas desvantagens, apresentando um redução significativa de time produtivo e custos operacionais, entretanto o BPC consegue de maneira bastante surpreendente reduzir em um único vaso reacional quatro processos, a produção enzimática, hidrólise da celulose e hemicelulose e a fermentação da glicose e xilose, o que representa um grande avanço tecnológico, mas este representa o inicio de grandes pesquisas no setor que viabilizaram cada vez mais esse combustível que se mostra uma grande alternativa para o futuro. Dessa forma, observa-se que o mundo caminha inevitavelmente para um desenvolvimento que visa prioritariamente a sustentabilidade, criar um meio enérgico que viabilize e otimize esse caráter tecnológico tornou-se a grande vertente de pesquisas, e nesse cenário o etanol de segunda geração tende a ser um grande diferencial energético mundial. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

11 BASTOS, V. D. Etanol, alcoolquímicas e biorefinarias. Artigo. Banco Nacional do Desenvolvimento BNDES Disponível em: 01.pdf Acesso em 15 de jul BUCKERIDGE, M.S., SANTOS, W.D. e Souza, A.D. As rotas para o etanol celulósico no Brasil. Artigo. Departamento de Botânica - IBUSP. Universidade de São Paulo Disponível em: Acesso em 20 jul CARDONA, C. A.; SÁNCHEZ, O. J. Fuel ethanol production: Process design trends and integration opportunities. Bioresour. Technol, vol. 98, n.12, p , CASTRO, A.M. Produção, propriedades e aplicação de celulases na hidrólise de resíduos agroindustriais. Quim. Nova. n. 1, p , 2010 Disponível em: Acesso em: 20 jul CORTEZ, L.A.B.,LORA, E.E.S. e GÓMEZ, E.O.(2009). Biomassa para energia. Campinas: Editora Unicamp, 2009 DOS SANTOS, J. A.; GUSMÃO, N.; GOUVEIA, E. R. Seleção de linhagem industrial de Saccharomysses Cervisiae com potencial de desempenho para a produção de etanol em condições adversas de temperatura e agitação. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, n.12, p75-80, DOS SANTOS, J. A; SOUTO-MAIOR, A. M.; GOUVEIA, E. R. Comparação entre os processos em SHF e em SSF de bagaço de cana de açúcar para a produção de etanol por Saccharomysses Cervisiae. Quim. Nova, n.4, p , ERENO, D. Rota Enzimática. Pesquisa Fapesp, n.163, p.69-71, FERRATO, E. Mecanismos de regulação no uso e na comercialização do bagaço e dos resíduos vegetais de cana-de-açucar: uma nova commodity no mercado. Tese de doutorado (Engenharia de produção) Universidade Metodista de Piracicaba UNIMEP, Santa Barbara d oeste, GOLDEMBERG, J. Ethanol for a sustainable energy future. Science, vol. 315, n. 5813, p , HAMELINCK, C. N. Etanol from lignocellulosic biomass: technoeconomic performance in short, middle and long term. Biomass and Bioenergy, v. 28, p , Disponível em: Acesso em: 17 de jul LYND, L. R.; VAN ZYL, W. H.; MCBRIDE, J. E.; LASER, M. Consolidated bioprocessing of cellulosic biomass: an update. Current Opinion in Biotechnology, v. 16, p , LYND, L. R.; WEIMER, P. J.; VAN ZYL, W. H.; PRETORIUS, I. S. Microbial cellulose utilization: fundamentals and biotechnology. Microbiol Mol Biol Ver, vol. 3, n.66, MACEDO, I.C., SEABRA, J.E.A. e SILVA, J.E.A.R. Greenhouse gases emissions in the production and use of ethanol from sugarcane in Brazil: The 2005/2006 averages and the prediction for Biomass and Bioenergy doi: /j.biombioe MARQUES, F. A transição será suave. Pesquisa Fapesp, n.163, p.21-25, MARQUES, F. O alvo é o bagaço. Pesquisa Fapesp, n.163, p.17-20, OLOFSSON, K.; BERTILSSON, M.; LIDÉN, G. Improving simultaneous saccharification and co-fermentation of pretreated wheat straw using both enzyme and substrate feeding. Biotechnol. Biofuels Disponível em: Acesso em 10 jul

12 REYNOL, F. Bagaço de qualidade.pesquisa Fapesp, n 167, p 72-73, XVIII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 12

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