CAPACITAÇÃO MEDIAÇÃO JUDICIAL PRESENCIAL
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- Laura Paixão Marques
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1 CAPACITAÇÃO MEDIAÇÃO JUDICIAL PRESENCIAL
2 Identificação do curso Empresa: Centro de Mediadores Instituto de Ensino. Titulo do curso: Capacitação em Mediação Judicial. Modalidade: Presencial. Pré-requisito: Lei da Mediação /2015. Art. 11. Poderá atuar como mediador judicial a pessoa capaz, graduada há pelo menos dois anos em curso de ensino superior de instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. Investimento: R$ 1.700,00. Formas de pagamento: Boleto, cartão de crédito (12x), débito e transferência bancária. Total da carga horária: 120h. Vagas por curso: 32. Cronograma curso III Fase Encontros Carga horária Local TEÓRICA 04/11/2017 (13H ÀS 19H) 05/11/2017 (09 ÀS 18H) 11/11/2017(13H ÀS 19H) 12/11/2017 (09 ÀS 18H) 18/11/2017 (13H ÀS 19H) 19/11/2017 (09 ÀS 18H) ESTÁGIO Definido no decorrer da fase teórica. Sendo o inicio do estágio a partir de 24/02/2018, com duração média de 3 meses. 40h 80h Taguatinga A definir conforme disponibilidade do NUPEMEC TJDFT. Ementa Desenvolvimento de Competências. Conciliação e Mediação. Mediação Judicial. Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania CEJUSC. Objetivo Geral Capacitar agentes em Competências da Mediação Judicial para atuarem nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos, a serem
3 implantados como parte do estabelecimento de uma Política Pública Nacional em Resolução Adequada de Conflitos criada pela resolução 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça. Objetivos específicos I Fazer a introdução sobre os diferentes meios não adversariais de solução de conflitos, com noções básicas sobre o conflito e a comunicação, disciplina normativa sobre o tema, experiências nacionais e internacionais, assegurando a compreensão dos objetivos da política pública de tratamento adequado de conflitos. II - habilitar os facilitadores na utilização de técnicas autocompositivas de solução de conflitos, com enfoque na negociação e conciliação, trazendo padrões de comportamento ético e posturas exigidas no relacionamento com partes e diferentes profissionais envolvidos nos centros. III - habilitar os facilitadores na utilização de técnicas, com enfoque na mediação, identificando as diferentes Escolas, na multidisciplinaridade, as formas de sua aplicação, com destaque para a mediação judicial. Habilidades requeridas e comportamento esperado Desenvolvimento das competências necessárias à atuação institucional do mediador judicial, com ética e respeito à todos os agentes envolvidos na lide. Identificação de conflitos. Comunicação prospectiva. Negociação facilitadora. Domínio de técnicas autocompositivas. Empoderamento das partes. Composição. Grade de ensino MÓDULOS Módulo I Introdução Unidade 1 - Panorama histórico dos métodos consensuais de solução de conflitos. Unidade 2 - A política judiciária nacional de tratamento adequado de conflitos. Tópico 2.1 A Resolução 125/10
4 do Conselho Nacional de Justiça e a nova ordenação jurídica brasileira. Tópico CEJUSC - Aspectos da Pacificação e da Cidadania Módulo II O novo paradigma em resolução de disputas Unidade 3 - Cultura da paz e métodos de solução de conflitos Tópico Os métodos autocompositivos de resolução de conflitos (mediação, conciliação e negociação) Tópico Políticas públicas em resolução adequada de disputa - Resolução 125 Unidade 4 - Teoria da comunicação/teoria dos jogos Tópico Fundamentação teórica sobre papel do autocompositor. Tópico O Teorema do Equilíbrio de Nash e sua aplicabilidade no planejamento de sistemas de resolução de conflito. Tópico A teoria autocompositiva cooperação ou competição Tópico Fundamentos da negociação Negociação baseada em interesses e negociação posicional Barganha distributiva e negociação integrativa Unidade 5 - Moderna teoria do conflito Tópico Percepção, Reação e Procedimentos de Resolução de
5 Disputas Tópico Processos Construtivos e Destrutivos de Resolução de Disputas Espirais de Conflito Tópico Resultados da apropriada abordagem do Conflito Módulo III Resolução de disputas baseadas em competências Unidade 6 Breve contextualização das relações sociais na pós-modernidade Tópico A era dos direitos e a judicialização das relações sociais; o conceito de outridade. Tópico O conflito como luta por reconhecimento Unidade 7 Conciliação Tópico 7.1 Conceito Tópico Diferenças entre conciliação e mediação; amplitude do problema e estratégias do conciliador/mediador; Tópico Etapas da conciliação. Unidade 8 O processo de mediação Tópico A formação do mediador; qualidade de um programa de mediação. Tópico As atitudes do mediador. Tópico Panorama do processo de mediação; Etapas da mediação.
6 Unidade 9 A fase inicial da mediação Tópico Declaração de abertura e a colocação das regras com vistas a adesão ao processo de mediação. Tópico a escuta e a comunicação na mediação. Tópico Reunião de informações; as perguntas abertas. Unidade 10 O desenvolvimento da mediação Tópico debates. Organização dos Tópico Resumo positivo e prospectivo Tópico Ferramentas para provocar mudanças. Tópico Resolução de questões. Tópico O termo de acordo; Encerramento da mediação. Módulo IV Contexto e aplicação da Mediação Unidade 11 - Áreas de utilização da conciliação/mediação Unidade 12 - Interdisciplinaridade da mediação Módulo V A ética na Unidade 13 - O papel do
7 conciliação/mediação. conciliador/mediador e sua relação com os envolvidos na conciliação e na mediação. Tópico Ética de conciliadores e mediadores Tópico Os princípios norteadores da conduta do conciliador e do mediador Tópico Os limites da confidencialidade Módulo VI - Simulações Módulo VII Estágio Supervisionado Exercícios simulados. Sessões reais de estágio supervisionado. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Manual de Mediação Judicial. Bibliografia complementar CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 125. Dispõe sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências. Instrutores e supervisores capacitados pelo CNJ Instrutora: Juliana da Silva Felipe Bayma, atualmente é Advogada, Professora do Curso de Direito, Conciliadora e Mediadora Voluntária do TJDFT e Instrutora em formação pelo CNJ e também pelo TJDFT, membro da Comissão Especial de Mediação e da Comissão Especial de Arbitragem da OAB/DF. Possui experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Civil, Direito de Família e Processual Civil, além de
8 especialização em Direito e Processo do Trabalho. Professora do Curso de Direito em Faculdades do DF. Instrutora: Ana Valéria, Bacharel em Direito pela Universidade de Brasília - UnB; Especialista em Gestão do Conhecimento e Paradigma Ontopsicológico pela Faculdade Antonio Meneghetti (RS); Diretora de Secretaria do 2º Juizado Especial da Fazenda Pública do Distrito Federal; Mediadora Judicial desde 2002 com experiência na área cível e de família; Instrutora dos cursos de Formação de Mediadores do Conselho Nacional de Justiça - CNJ; Instrutora de cursos de conciliação e de mediação em Instituições como TJDFT, TJRS, TJPR, Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios; Conteudista e Supervisora do Curso de Mediação da Escola Nacional de Mediação - ENAM; Tutora e Supervisora de Cursos de Resolução de Conflitos para Representantes de Empresas da ENAM; Co-autora da Cartilha do Divórcio para Pais e da Cartilha do Divórcio para Filhos da ENAM/CNJ; Mediadora certificada pelo Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos ICFML. Instrutora: Simone Bastos, apaixonada pela conciliação e mediação, atuando como mediadora judicial desde 2007; mediadora certificada pelo Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos ICFML desde 2013; Conselheira da Rede Internacional de Excelência Jurídica no Distrito Federal; conciliadora judicial do TJDFT, onde também é servidora e atuou como supervisora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania dos Juizados Especiais Cíveis de Brasília CEJUSC JEC/BSB entre abril de 2009 a setembro de Aprofundou seus estudos nesse tema e atualmente é Instrutora dos cursos de formação de Mediadores do Conselho Nacional de Justiça CNJ e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
9 TJDFT; coorganizadora e instrutora do Curso de Conciliação Judicial, promovido pelo TJDFT; coautora e instrutora do curso presencial Noções Básicas de Conciliação e Resolução de Conflitos para Representantes de Empresa, promovido pelo CNJ e TJDFT; tutora do curso de Mediação Básica, promovido pela Escola Nacional de Mediação e Conciliação ENAM; conteudista e subcoordenadora dos cursos à distância Resolução de Conflitos para Representantes de Empresa e Resolvendo Conflitos de Forma Construtiva: a Contribuição de Cada Um para uma Cultura de Paz, promovidos pela ENAM. É também coautora do manual Resolução de Conflitos para Representantes de Empresa da Escola Nacional de Mediação e Conciliação ENAM. Simone é bacharel em Direito (Uniceub) e em Nutrição (Unb); pós-graduada em Marketing (UFRJ), em Controles Internos (USP) e em Direito Civil e Processo Civil (Universidade Cândido Mendes) e mestranda em Resolução de Conflitos e Mediação (FUNIBER). Instrutora: Daniele Pinheiro Cardia, Advogada. Mediadora Judicial e Extrajudicial desde Instrutora de mediação em formação pelo CNJ. Pós graduanda em sistemas de justiça: conciliação, mediação e justiça restaurativa pela Unisul. Estratégia de ensino e metodologia O desenvolvimento do conteúdo programático ocorrerá por meio das seguintes atividades: Aulas expositivas; Diálogo interativo; Dinâmicas de grupo; Entrevistas em dupla; Debates em grupo; Técnicas de simulação de casos; Feedback de avaliadores;
10 Exercícios para fixação; Estágio supervisionado; Relatórios práticos; Formulários de avaliação. Da fundamentação legal Ao implementar a Política Judiciária Nacional, o Conselho Nacional de Justiça observou a necessidade de se disciplinar as práticas de mediação e conciliação, medidas auxiliares à Justiça, para que a instrumentalização garantisse a sua eficácia. Para tanto, editou no ano de 2010 a Resolução de nº 125, que dispõe sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário. Conforme o art. 2º da referida Resolução: Na implementação da política Judiciária Nacional, com vista à boa qualidade dos serviços e à disseminação da cultura de pacificação social, serão observados:... II - adequada formação e treinamento de servidores, conciliadores e mediadores; A formação e treinamento adequados passam a ser exigência para a habilitação do futuro conciliador/ mediador. Ainda conforme esta resolução, o seu art. 12, 3º diz que: 3º Os cursos de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de mediadores e conciliadores deverão observar as diretrizes curriculares estabelecidas pelo CNJ (Anexo I) e deverão ser compostos necessariamente de estágio supervisionado. Somente deverão ser certificados mediadores e conciliadores que tiverem concluído o respectivo estágio supervisionado. Como exposto, o estágio supervisionado passa a ser item de observância obrigatória na certificação do conciliador/mediador. Da aprovação e certificação O aluno deverá obter 100% de presença no Curso teórico-prático de 40 horas e desenvolver os exercícios com média mínima de 70%, para que
11 siga para próxima fase mediante declaração. No estágio supervisionado após a entrega dos relatórios referentes a todas as sessões que o aluno participou, após o processo de avaliação atestando a aptidão do aluno e cumprido o número mínimo de 80h, será emitido certificado de conclusão de curso capacitação em mediação judicial, que é o necessário para o cadastramento como Mediador junto ao Tribunal de Justiça ou até mesmo ao CNJ. Após experiência de atendimento em conciliação ou mediação por 2 anos, tendo ao menos 21 anos e comprovando a conclusão em ensino superior, o aluno também poderá se inscrever no curso de capacitação de instrutores. Da reprovação Será reprovado o aluno que não comparecer a qualquer um dos encontros teóricos de forma não justificada ou por período superior a 2 encontros, mesmo que justificado. Será reprovado na fase do estágio supervisionado o aluno que não comparecer em pelo menos 90% das autosupervisões e 100% das supervisões, obtendo pelo menos 70% de aprovação nas avaliações do supervisor. Hipóteses de reagendamento Caso o aluno tenha indisponibilidade justificada de realizar o curso, deverá informar com antecedência de 15 dias antes do inicio, para que possa migrar para próxima turma. Caso o aluno tenha até 1 (uma) falta justificada na fase teórica, poderá repor a matéria digitalmente.
12 Caso o aluno tenha até 3 (três) faltas justificadas ou não na fase do estágio supervisionado, o aluno pagará o equivalente a R$ 200,00 por encontro de reposição. Estágio Supervisionado Nesta fase do curso, o aluno aprenderá a aplicar, em casos reais, o aprendizado teórico adquirido. Ele observará e atuará em sessões de conciliação/mediação acompanhado por 1 (um) supervisor habilitado e indicado pelo Centro de Mediadores Instituto de ensino, junto ao NUPEMEC (Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação). No decorrer dessas sessões o aluno desempenhará as seguintes funções: a) Observação. b) Co-mediação ou co-conciliação. c) Mediação ou conciliação. É durante o estágio que o aluno consolida o conhecimento, por meio da prática reiterada no exercício da conciliação/ mediação, fundamental para que desenvolva o seu potencial criativo e comunicativo - habilidades essenciais ao processo de construção do acordo. Neste período, o supervisionado será constantemente avaliado, de forma que o processo de avaliação se reverta em sucessivas metas de autodesenvolvimento. O objetivo é que o estágio potencialize as habilidades autocompositivas do aluno de forma progressiva, atuando como um processo de coaching que o leve a excelência nesse ofício. Ao final do processo (composto pelo acompanhamento de 27 a 40 sessões de conciliação/ mediação, perfazendo um total de 80 horas), é esperado que o supervisionado se encontre apto a exercer o papel de
13 conciliador/ mediador. Caso seja necessário, o supervisor indicará a permanência do aluno no estágio para que desempenhe sessões extra, de forma a aperfeiçoar a sua capacitação. Somente após a conclusão desta etapa, o aluno receberá o certificado de conclusão do curso que o habilitará a conciliar e mediar perante o Poder Judiciário. Documentação exigida Documento de identificação com foto. Certificado de ensino superior a mais de 2 anos. Comprovante de residência. LINK DA MATRICULA
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