GUIA DIDÁTICO SOBRE ALGUNS PEIXES DA LAGOA MANGUEIRA, RS.
|
|
- William Figueiredo de Paiva
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 GUIA DIDÁTICO SOBRE ALGUNS PEIXES DA LAGOA MANGUEIRA, RS. Diana Faria MEGA & Marlise de Azevedo BEMVENUTI Departamento de Oceanografia, Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG, Campus Carreiros, Caixa Postal 474, Rio Grande, RS, docmab@furg.br RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo a elaboração de um guia didático ilustrado sobre as espécies de peixes mais representativas da Lagoa Mangueira, RS. Vinte (20) espécies foram selecionadas de acordo com a sua freqüência de ocorrência nas coletas, obtidas com o apoio do Laboratório de Ictiologia da FURG. Para cada espécie foi elaborado um texto abrangendo as características morfológicas, incluindo o nome científico, o nome comum, da família, além de dados sobre sua biologia, alimentação e reprodução. O trabalho proposto destina-se aos professores de Ciências do ensino fundamental e médio, como material de apoio para as suas aulas. Também, pretende preencher um espaço na literatura popular direcionada ao conhecimento de Ciências apresentando exemplos populares, de interesse regional conhecidos, aos quais se aportam informações mais elaboradas obtidas da literatura científica. Palavras-chave: peixes, guia, Lagoa Mangueira. A LAGOA MANGUEIRA A Lagoa Mangueira localiza-se na região sul do estado do Rio Grande do Sul, entre as dunas que separam o município de Santa Vitória do Palmar e o Oceano Atlântico (Figura 1). É uma lagoa costeira bastante jovem (cerca de anos), que outrora se ligava com a Lagoa Mirim. Possui cerca de oitenta mil hectares ( ha) de espelho d água e volume aproximado de setecentos milhões de metros cúbicos ( m³) de água doce (aproximadamente 1/6 da Lagoa Mirim) (Azambuja, 1978). Possui uma forma alongada com 92 km de comprimento, entre 2 e 6 km de largura, com profundidade média oscilando entre 1,5 e 6 m (Delaney,1965). A água desta lagoa é límpida com até 2 metros de transparência e de boa qualidade. Com exceção da descarga do Arroio Pastoreio, não há aporte de água fluvial. Toda a água é proveniente da chuva e do lençol freático. A ação das dunas costeiras é fundamental na manutenção do nível e da qualidade da água, que representa hoje o manancial de melhor qualidade no município (Brasil, 1997). Esta lagoa possui uma beleza panorâmica em suas margens, sendo considerada uma das mais belas e límpidas do mundo. Suas águas de cor verde-clara são também um incentivo a pratica da pesca e a navegação esportiva. As fazendas situadas às suas margens possibilitam aventurar-se em trilhas de turismo ecológico (SECTUR, 2001). Uma grande riqueza biológica é observada nesta lagoa, representada por inúmeras espécies de animais, entre aves aquáticas (cisne-de-pescoço-preto, pato-arminho, marrecos, biguá), mamíferos (capivara, ratão-do-banhado), répteis (jacaré-do-papo-amarelo, cágado) e peixes (peixerei, traíra, pintado, cascudo, bagre).
2 2 D. F. Mega & M. A. Bemvenuti Os peixes que vivem deste ambiente vêm sendo analisados através do Programa Ecológico de Longa Duração (PELD Sistema Hidrológico do Taim), desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Hidrológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH, UFRGS) em parceria com a Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e a Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZRGS). A disponibilidade deste material armazenado no Laboratório de Ictiologia da FURG motivou a elaboração deste guia ilustrado para auxílio nas aulas de Ciências. Figura 1. Mapa da região sul do Brasil, com a localização da Lagoa Mangueira. O GUIA DIDÁTICO ILUSTRADO A elaboração deste material didático sobre peixes deve tornar mais atrativas, úteis e proveitosas às aulas de Ciências, permitindo um melhor aproveitamento das mesmas. O guia contém textos explicativos, com descrições simplificadas das espécies de peixes mais freqüentes encontrados na Lagoa Mangueira. As espécies foram selecionadas de acordo com a sua freqüência de ocorrência nas coletas, por meio de relatórios do projeto Caracterização dos peixes do sistema de banhados do Taim, parte integrante do Programa Ecológico de Longa Duração (PELD TAIM). Para cada espécie selecionada foi elaborado um texto abrangendo as características morfológicas, dados sobre onde vivem o que comem e como se reproduzem, com informações obtidas através da pesquisa bibliográfica. As ilustrações dos peixes foram disponibilizadas a partir de trabalhos desenvolvidos por bolsistas do Laboratório de Ictiologia. COMO UTILIZAR O GUIA O guia ilustrado apresenta 20 espécies de peixes de água doce dentre as mais comuns encontradas na Lagoa Mangueira e demais lagoas costeiras do Rio Grande do Sul (Tabela 1). As espécies estão dispostas de acordo com sua morfologia externa, classificadas em: (1) peixes com escamas, (2) peixes sem escamas e (3) peixes revestidos com placas ósseas. Em cada grupo a classificação é por ordem alfabética do nome comum. Para cada peixe é apresentado um desenho, abaixo do qual seguem o nome da espécie e da família. No corpo do texto são apresentadas as características morfológicas, dados sobre o ambiente onde vivem (hábitat), hábitos alimentares e comportamento reprodutivo, tais como locais e época de desova.
3 Guia didático sobre peixes da Lagoa Mangueira 3 Tabela 1. Lista das espécies do guia obtidas na Lagoa Mangueira (RS), classificadas por ordem evolutiva. Ordem Família Gênero e espécie Nome popular Cypriniformes Curimatidae Cyphocharax voga birú, voga Erythrinidae Hoplias malabaricus traira Characidae Astyanax jacuhiensis lambari rabo-amarelo Astyanax eigenmaniorum lambari, piaba Charax stenopterus lambari-transparente Oligosarcus jenynsii dentudo Oligosarcus robustus dentudo Siluriformes Pimelodidae Parapimelodus nigribarbis mandi Pimelodus maculatus pintado Heptapteridae Rhamdia sp. A jundiá Auchenipteridae Trachelyopterus lucenai penharol, porrudo Callichthyidae Corydoras paleatus coridora, limpa-fundo Loricariidae Loricariichthys anus cascuda-clara, viola Hypostomus commersoni cascuda-escura Atheriniformes Anablepidae Jenynsia multidentata barrigudinho Poeciliidae Phalloceros caudimaculatus barrigudinho Atherinopsidae Odontesthes bonarienis peixe-rei Odontesthes humensis peixe-rei Perciformes Cichlidae Crenicichla lepidota joaninha Geophagus brasiliensis cará, acará CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DOS PEIXES As características morfológicas que permitem sua identificação estão desenhadas na Figura 2. (a) (b) Figura 2. Principais estruturas de um peixe sem escamas (a) e um peixe com escamas (b).
4 4 D. F. Mega & M. A. Bemvenuti (1) PEIXES COM ESCAMAS Peixes com escamas são os mais comuns e encontrados em quase todos os ambientes, desde os oceanos até açudes, banhados e lagoas. São em geral muito ativos, pois a disposição das escamas e a secreção de muco facilitam o seu deslocamento no ambiente aquático. birú barrigudinho barrigudinho cará dentudo dentudo joaninha lambari lambari lambari, piaba peixe-rei peixe-rei traíra Cyphocharax voga Jenynsia multidentata Phalloceros caudimaculatus Geophagus brasiliensis Oligosarcus jenynsii Oligosarcus robustus Crenicichla lepidota Astyanax jacuhiensis Astyanax eigenmanniorum Charax stenopterus Odontesthes bonariensis Odontesthes humensis Hoplias malabaricus BIRU ou VOGA NOME CIENTIFICO: Cyphocharax voga FAMILIA: Curimatidae Corpo revestido por escamas prateadas, com pequenas manchas negras no dorso, mais visíveis nos juvenis. Os jovens possuem diminutos dentes cônicos com os quais se alimentam de algas. Na fase adulta perdem os dentes e passam a nutrir-se do conteúdo orgânico existente no fundo lodoso. A desova ocorre entre novembro e janeiro em áreas de inundações ao longo de arroios e lagoas. Neste ambiente, os peixes jovens têm a sua disposição uma maior abundância de alimento. É capturado em maior número durante o verão, diminuindo durante o outono e a primavera. Ref: Ringuelet et al. 1967; Grosser & Hahn 1981; Kock et al BARRIGUDINHO NOME CIENTÍFICO: Jenynsia multidentata FAMÍLIA: Anablepidae Peixe com dimorfismo sexual e fecundação interna. Nos machos a nadadeira anal é modificada formando o gonopódio, órgão usado na reprodução. É um peixe de pequeno tamanho, corpo alongado e ventre arredondado. Possui coloração escura no dorso e clara no ventre. Possui um hábito alimentar omnívoro, ingerindo vegetais de fundo (diatomáceas epífitas), restos de vegetais em decomposição (detritos), poliquetos e anfípodes. A fêmea possui o ventre dilatado devido às repetidas gestações. As fêmeas podem ter até 4 gestações de 25 dias cada, gerando em média 40 a 50 embriões. A reprodução ocorre em dois períodos do ano, um principal no fim da primavera e durante o verão, e outro período de menor intensidade no final do inverno e no inicio da primavera.
5 Guia didático sobre peixes da Lagoa Mangueira É capturada em maior número durante a primavera. 5 Ref: Betito 1984; Fischer 1999; Vieira et al. 1998; Garcia et al BARRIGUDINHO NOME CIENTIFICO: Phalloceros caudimaculatus FAMÍLIA: Poeciliidae Peixe com dimorfismo sexual e fecundação interna: o macho possui alguns raios da nadadeira anal, unidos e prolongados, formando um órgão copulador (gonopódio). A fêmea, geralmente tem o abdômen aumentado devido ás gestações (4 de até 25 dias cada uma), gerando em media 40 a 50 embriões. Alimenta-se de larvas aquáticas de moscas e mosquitos, auxiliando no controle biológico destes insetos. Vive próximo da superfície, onde o teor de oxigênio é maior, o que lhe permite ocupar ambientes pouco oxigenados. Espécie mais capturada durante a primavera e o inverno. Ref: Kock et al CARÁ ou ACARÁ NOME CIENTIFICO: Geophagus brasiliensis FAMÍLIA: Cichlidae De todos os carás é o que alcança maiores proporções, sendo também o mais encontrado. O corpo é alto e comprimido, a cabeça é grande. Boca protátil, lábios espessos, íris do olho de cor amarelo intenso, cruzado por uma lista vertical preta. Corpo com presença de 8 a 9 listras transversais escuras, a primeira parte do alto da cabeça e ultrapassa o olho. Apresenta uma grande mancha escura no centro do corpo. Na época da reprodução, os casais se juntam e preparam o ninho, que é uma pequena escavação feita no fundo das margens da lagoa, onde a fêmea deposita os óvulos e o macho os fecunda. Após, o casal protege os ovos, impedindo que outros peixes se aproximem deles, até que as larvas eclodam e tenham mais ou menos de 15 a 30 dias e possam ter condições de viverem livremente. Esta espécie é mais capturada durante o verão, não há registro de captura durante a primavera. Ref: Santos 1987; Kock et al. 2000; Lang DENTUDO, PEIXE-CACHORRO ou TAMBICU NOME CIENTIFICO: Oligosarcus jenynsii FAMÍLIA: Characidae Corpo robusto de perfil dorsal e ventral aproximadamente simétricos. Possui escamas grandes, entre na linha lateral completa.
6 6 D. F. Mega & M. A. Bemvenuti O dorso e a cabeça têm a cor escura, a nadadeira caudal é amarelada, quando vivo. Focinho curto maxilar e mandíbula de mesmo tamanho, boca grande com um par de dentes caninos bem desenvolvidos na ponta do pré-maxilar, seguido por uma fileira de cinco dentes cônicos menores e outro canino desenvolvido como o primeiro. Sua alimentação é carnívora, preferindo peixes pequenos, crustáceos e larvas de inseto. Seu período reprodutivo é bastante longo, ocorrendo de julho a dezembro. A maturidade sexual é atingida no segundo ano de vida. Esta espécie foi capturada durante todo ano, atingindo um pico mais elevado no verão. Ref: Menezes 1969; Hartz et al. 1997; Kock et al DENTUDO, PEIXE-CACHORRO ou TAMBICU NOME CIENTIFICO: Oligosarcus robustus FAMÍLIA: Characidae Corpo alongado com linhas suaves, escamas pequenas, entre na linha lateral completa. Apresenta uma mancha escura e alongada verticalmente na região umeral e outra escura e alongada horizontalmente no pedúnculo caudal. Cauda de cor avermelhada quando vivo. Cabeça levemente côncava, focinho longo, boca grande, terminal. Maxilar é proeminente, com dentes caninos anteriores para fora, mesmo quando a boca permanece fechada. Mandíbula com dentes caninos bem desenvolvidos na parte anterior do dentário, seguidos por uma fileira de cinco dentes cônicos menores e outro canino bem desenvolvido como o primeiro. Sua alimentação é carnívora, principalmente peixes menores, alguns crustáceos e larvas de inseto. Apresenta maior captura durante o verão e o inverno. Ref: Menezes 1969; Kock et al JOANINHA NOME CIENTIFICO: Crenicichla lepidota FAMÍLIA: Cichlidae Possui um corpo alongado de coloração parda acinzentada. Seu tamanho médio atinge 20 centímetros de comprimento total. Apresenta uma mancha umeral escura na base da nadadeira peitoral e outra na região da nadadeira caudal, na forma de um ocelo negro com um halo amarelo. Em alguns indivíduos pode ocorrer a presença de uma faixa escura que se estende da ponta do focinho até o fim da nadadeira caudal. A nadadeira dorsal é contínua com espinhos e raios; as peitorais são maiores do que as ventrais; a caudal é redonda e a anal apresenta pequenos espinhos. Alimenta-se de insetos, poliquetas e peixes ósseos. É uma espécie pouco capturada, apresenta maior índice durante o verão. Ref: Santos 1987; Kock et al. 2000; Lang 2001.
7 Guia didático sobre peixes da Lagoa Mangueira LAMBARI-RABO-AMARELO 7 NOME CIENTIFICO: Astyanax jacuhiensis FAMILIA: Characidae Corpo fusiforme, lateralmente comprimido, com curvaturas ventrais e dorsais. Apresenta uma mancha escura, ovalada, disposta na horizontal, logo atrás da cabeça. A nadadeira caudal tem coloração amarela. Alimenta-se principalmente de insetos, zooplâncton, algas, plantas e ovos de outros peixes. A desova costuma se estender por um longo período, normalmente entre os meses de setembro e março, variando de acordo com a região. Sua captura é maior no verão. Referência: Ringuelet et al. 1967; Kock et al LAMBARI ou PIABA NOME CIENTIFICO: Astyanax eigenmanniorum FAMÍLIA: Characidae Apresenta corpo fusiforme, curvatura dorsal e ventral simétrica. Dorso de cor olivácea, laterais prateadas e ventre prata-amarelado. Apresenta uma mancha escura, verticalmente alargada, logo atrás da cabeça. A nadadeira caudal tem coloração amarela, com bordos acinzentados. Alimenta-se de algas, plantas superiores, zooplâncton (cladóceros e copépodos) e insetos. Sua captura é praticamente regular durante o outono, primavera e verão, caindo pela metade durante o inverno. Ref: Ringuelet et al. 1967; Lang 2001 LAMBARI-TRANSPARENTE NOME CIENTIFICO: Charax stenopterus FAMILIA: Characidae Corpo apresenta uma elevação (corcova) na região posterior da cabeça. Escamas do corpo são grandes, diminuindo de tamanho na região pré-dorsal. Linha lateral incompleta. Coloração amarelada no dorso, ventre prataamarelado. A coloração do jovem difere do adulto, podendo apresentar pequenos pontos pretos, esparsos e linhas transversais escuras no corpo. Quando vivo é translúcido, com a nadadeira anal alaranjada e a caudal avermelhada. As manchas umeral e caudal são difusas. Sua alimentação é carnívora, preferindo peixes, crustáceos, insetos e outros invertebrados. Pode ser encontrado em rios, arroios e lagoas, preferencialmente em águas lênticas. É uma espécie capturada no verão e raras vezes nas outras estações do ano. Ref: Ringuelet et al. 1967; Kock et al.2000.
8 8 D. F. Mega & M. A. Bemvenuti PEIXE-REI NOME CIENTIFICO: Odontesthes bonariensis FAMILIA: Atherinopsidae Apresenta um corpo alongado com uma faixa prateada longitudinal. Possui cabeça afilada côncava dorsalmente e focinho pontudo. A boca é anterior pequena, com várias séries de diminutos dentes cônicos. Quando adulto atinge grande tamanho (30 a 40 cm), sendo importante na pesca artesanal. É um peixe nadador ativo e extremamente veloz. Alimenta-se de moluscos, insetos, pequenos peixes e algas. A reprodução ocorre entre maio e junho. As fêmeas podem desovar cerca de óvulos. Dependendo da temperatura o desenvolvimento embrionário pode demorar de 10 a 14 dias. É capturado em maior quantidade durante o inverno, quase que desaparecendo durante as outras estações. Ref: Kleerekoper 1945; Kock et al. 2000; Bemvenuti et al. 1997; Bemvenuti PEIXE-REI NOME CIENTIFICO: Odontesthes humensis FAMÍLIA: Atherinopsidae Apresenta a cabeça arredondada com focinho curto, a boca é protrátil, maxilar curvo mais saliente que a mandíbula. Quando adulto atinge cerca de 30 a 40 cm. Assim como O. bonariensis, também apresenta grande importância na pesca artesanal. Alimenta-se de moluscos, artrópodes e em menor quantidade de peixes. Sua desova ocorre a partir de junho, preferencialmente em setembro. Espécie que apresenta maior número de indivíduos durante o inverno, caindo sua captura durante a primavera. Ref: Moraes 1981; Rodrigues & Bemvenuti 2001; Bemvenuti TRAÍRA NOME CIENTIFICO: Hoplias malabaricus FAMILIA: Erythrinidae Peixe agressivo, com boca dotada de dentes caniniformes desiguais e fortes. O corpo é de coloração pardo-amarelado com manchas escuras irregulares. Alimenta-se de plâncton ainda na fase de alevino e a partir daí passa a ter um regime carnívoro, preferencialmente peixes (peixe-rei, dentudo) e também camarão. Reproduz-se de julho a março em águas rasas com vegetação. O macho e a fêmea limpam uma pequena área do substrato, formando uma depressão rasa onde são colocados os óvulos que serão fecundados pelo macho. A fêmea pode liberar, quinzenalmente, de a óvulos, até o esgotamento total dos ovários. Após 4 dias nascem as larvas, que são protegidas pelos pais até que sejam capazes de se defenderem. A desova ocorre de julho a março. Utiliza a bexiga natatória como órgão respiratório auxiliar em ambientes com pouco oxigênio. Foi capturado em maior quantidade no verão. Referência: Ringuelet et al. 1967; Kock et al.2000.
9 Guia didático sobre peixes da Lagoa Mangueira (2) PEIXES SEM ESCAMAS 9 Peixes com o corpo revestido de pele ou couro, com nadadeiras providas de forte espinho, chamado acúleo. Possuem hábitos noturnos, sendo encontrados com freqüência no fundo de arroios, lagoas ou açudes onde encontram seu alimento, utilizando-se dos barbilhões junto à boca, como órgãos sensitivos. jundiá mandi penharol pintado Rhamdia sp A Parapimelodus nigribarbis Trachelyopterus lucenai Pimelodus maculatus JUNDIÁ NOME CIENTIFICO: Rhamdia sp. A FAMILIA: Heptapteridae O corpo é robusto, alongado, com nadadeira adiposa muito longa, ocupando quase todo o espaço entre a nadadeira dorsal e a caudal. A boca é larga com 3 pares de barbilhões, sendo 2 inferiores e 1 superior. O colorido geral é pardo-amarelado ou acinzentado. É um peixe muito rústico que pode viver em águas com características desfavoráveis para o desenvolvimento de outras espécies. O jundiá sai de seu esconderijo depois de uma chuva para alimentar-se de pequenos peixes, moluscos, crustáceos e insetos, resto de vegetais e detritos orgânicos. Sua primeira maturação sexual ocorre com cerca de 16,5 cm, para as fêmeas e 13,4 cm para os machos. O período de reprodução ocorre na primavera, desovando em locais de água limpa, calma e de fundo pedregoso. Seus ovos ficam cobertos por uma substancia gelatinosa, demorando três (3) dias para eclodir. Sua captura ocorre em maior número durante o inverno. Ref: Ringuelet et al. 1967; Kock et al. 2000; Nakatani 2001; Bento 2003; Kütter MANDI NOME CIENTIFICO: Parapimelodus nigribarbis FAMILIA: Pimelodidae Espécie encontrada em grandes cardumes, freqüentemente observada nadando junto à superfície da água. O corpo é delgado de coloração uniforme, acinzentado. A cabeça é depressa, com olhos posicionados lateralmente, visíveis em posição ventral e dorsal. Alimenta-se de plâncton. Sua captura ocorre em maior número durante a primavera. Ref: Ringuelet et al. 1967; Kock et al PENHAROL ou PORRUDO NOME CIENTIFICO: Trachelyopterus lucenai FAMILIA: Auchenipteridae O corpo é robusto, coloração pardo-amarelada com manchas de formato e distribuição irregulares,
10 10 D. F. Mega & M. A. Bemvenuti principalmente no dorso. A nadadeira dorsal é curta e dotada de um forte espinho serrilhado (acúleo), assim como nas nadadeiras peitorais. Alimenta-se preferencialmente de insetos de vários grupos, além de pequenos peixes e crustáceos. Seu período reprodutivo ocorre entre novembro e janeiro, quando a temperatura está bem elevada. Esta espécie que era desconhecida até pouco tempo, tanto para os pescadores como para os cientistas. Sua captura ocorre com maior freqüência na primavera e no verão, mas pelo fato de sua carne não ser apreciada, o peixe é devolvido a água, o que contribui para o aumento da sua população em relação às outras espécies, além de adaptar-se à ambientes pouco oxigenados. Grande quantidade de indivíduos capturados durante o verão. Ref: Kock et al. 2000; Moresco 2003; Moresco & Bemvenuti, PINTADO NOME CIENTIFICO: Pimelodus maculatus FAMILIA: Pimelodidae Possui corpo de coloração pardo-amarelado com manchas escuras arredondadas e ventre quase branco. Durante o dia fica escondido em tocas ou lugares sombrios. Prefere nadar no fundo, onde remove as camadas superficiais em busca de alimento. Alimenta-se do que estiver disponível, principalmente de larvas de inseto Odonata e restos de vegetais. Apresenta maior número de indivíduos durante o inverno e o verão. Ref: Kock et al. 2000; Silva (3) PEIXES REVESTIDOS POR PLACAS ÓSSEAS Apresentam o corpo coberto por placas ósseas. Algumas espécies são utilizadas pelos aquariofilistas como o limpa-vidro ou o limpa-fundo. São encontrados no fundo de rios e lagoas, revolvendo o lodo ou raspando pedras e folhas em busca de alimentos. cascuda-clara, viola Loricariichthys anus cascuda-escura Hypostomus commersoni coridora, limpa-fundo Corydoras paleatus CASCUDA-CLARA ou VIOLA NOME CIENTIFICO: Loricarichthys anus FAMILIA: Loricariidae Possui corpo depresso, revestido por placas ósseas superiores e inferiores formando, junto à cauda, uma quilha curta ao se unirem nas laterais do corpo. A cabeça é pontiaguda e a coloração é pardo-amarelada clara. Está adaptado a diferentes tipos de ambientes com fundos arenosos, lodosos ou rochosos. A alimentação dos jovens é composta de larvas de insetos, crustáceos e pequenos moluscos. Quando alcança a fase adulta, alimenta-se de lodo e detritos orgânicos. Apresenta uma forma muito eficiente de reprodução, por isso há um grande numero de individuo dessa espécie na região sul do estado. Tem a boca forma de ventosa e o lábio inferior transformado
11 Guia didático sobre peixes da Lagoa Mangueira 11 em um par de estruturas semelhantes a almofadas que, no macho, são mais desenvolvidas, formando um invólucro para incubação dos ovos. Maior número de indivíduos capturados durante o verão. Ref: Ringuelet et al. 1967; Santos 1987; Britski et al. 1988; Kock et al CASCUDA-ESCURA NOME CIENTIFICO: Hypostomus commersonii FAMILIA: Loricariidae Corpo de cor verde-escuro revestido de placas ósseas com manchas pretas arredondadas. As placas ósseas laterais possuem uma quilha forte e áspera. Cabeça revestida por uma cutícula espessa. Possui boca inferior com dentes pequenos especializados para raspar a vegetação das pedras. O lábio inferior é redondo com numerosas papilas e duas projeções carnosas. Habita fundos de lagoas e riachos. Alimenta-se de substancias orgânicas, limo e detritos vegetais, raspando o substrato onde vive. A reprodução acontece entre o fim de novembro e fevereiro. A espécie protege a desova aderindo os ovos em pedras e o casal fica de guarda. Os ovos são enormes e sua reprodução já foi obtida em aquário. Espécie capturada durante a primavera e o verão. Ref: Ringuelet et al. 1967; Pereira 1986; Barbieri & Verani 1987; Santos 1987; Britski et al CORIDORA ou LIMPA-FUNDO NOME CIENTIFICO: Corydora paleatus FAMILIA: Callichthyidae O corpo é amarelado com manchas escuras de tamanho e forma variada no dorso e nos flancos, conferindo-lhe um aspecto malhado. A cabeça é compressa e a nadadeira caudal é furcada. As nadadeiras, principalmente dorsal e caudal, apresentam manchas escuras formando linhas. A parte lateral do corpo é revestida por duas séries de placas ósseas. O macho distingue-se da fêmea pela nadadeira dorsal mais longa. Vivem em grandes cardumes em locais de fundo arenoso, alimentando-se de restos insetos e de outros invertebrados do substrato e também de detritos orgânicos. A reprodução ocorre com mais freqüência no mês de fevereiro. A fêmea carrega os ovos sobre as nadadeiras ventrais até folhas ou pedras onde são agrupados e fecundados pelo macho, após 3 a 6 dias eles eclodem e as larvas buscam refugio no fundo junto ao substrato. Sua captura ocorre em maior número durante o verão. Ref: Ringuelet et al. 1967; Pereira 1986; Bervián & Fontoura 1994; Kock et al SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO DO GUIA Para a utilização do Guia Didático em sala de aula pode-se proceder com os seguintes passos: 1. Apresentar aos alunos um mapa do Rio Grande do Sul, indicando a cidade de Santa Vitória do Palmar, a localização da Lagoa Mangueira como local de coleta onde foram obtidos os diferentes peixes que fazem parte do Guia. 2. Caracterizar os peixes através dos desenhos do guia.
12 12 D. F. Mega & M. A. Bemvenuti 3. Com o auxilio de uma Coleção Didática Biológica com os exemplares do guia, os alunos terão capacidade de identificar cada uma das espécies. 4. Como encerramento da aula os alunos, individualmente ou em grupos, poderão dar a sua opinião, expondo para a classe o que mais gostaram, o que aprenderam ou mesmo falar do que não gostaram. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AZAMBUJA, P Historia das Terras e Mares do Chuí. Caxias do Sul, Universidade de Caxias do Sul; Porto Alegre, Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes. AZAMBUJA, P Tahin, a ultima divisa. Santa Vitória do Palmar. Polygraph Serigrafia & Stillus Artes Gráficas, 251p. BARBIERI, G. & VERANI, J. R O fator de condição como indicador do período de desova em Hypotomus aff. Plecostomus (Linnaeus, 1758) na represa do Monjolinho (São Carlos, S.P.). Ciência e Cultura 39 (7): BEMVENUTI, M. A Diferenciação morfológica das espécies de peixes-rei, Odontesthes Evermann & Kendall (Osteichthyes, Atherinopsidae) no extremo sul do Brasil: morfometria multivariada. Revta. bras. Zool., Curitiba 19(1): BEMVENUTI, M. A & FICHER, L.G Guia dos principais peixes da região estuarina da Lagoa dos Patos e área adjacente, RS, Brasil. Rio Grande Ed. SalisGraf, 43p. BEMVENUTI, M.A., RODRIGUES, F.L. & LOUZADA, L.R Observação preliminar sobre o regime alimentar de Odontesthes humensis e O. bonariensis, relacionado com a estrutura bucal (Pisces, Atherinidae) XII Encontro Brasileiro de Ictiologia, fevereiro, 1997 São Paulo Resumo p.44. BENTO, D. M Conhecendo os peixes mais pescados na região do Laranjal, Colônia Z3. Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Monografia de Especialização (Ecologia Aquática Costeira), 41 p. BERVIÁN, G. & FONTOURA, N. F Dinâmica populacional da ictiofauna da Lagoa Fortaleza, Cidreira, RS. III. Corydoras paleatus (Jenyns, 1842) (Teleostei, Callichthyidae). Biociências, Porto Alegre v.2 (2): BETITO, R Dinâmica da população de Jenynsia lineata (Cyprinodontiformes, Anablepidae) na restinga de Rio Grande, estuário da Lagoa dos Patos (RS-Brasil). Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Dissertação Mestrado em Oceanografia Biológica. BRASIL, Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - Gestão Ambiental de Santa Vitória do Palmar como Pólo de Sustentação à Política Ambiental do Mercosul. Estudos Ambientais Ltda, MRS, Brasília Vol. 1, 121p. BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio e fundamental. Brasília, Secretaria da Educação Média e Tecnológica. BRITSKI, H. A.; SATO, Y. & ROSA, A. B. S Manual de identificação de peixes da região de Três Marias (com chave de identificação para os peixes da bacia do São Francisco). Ed. Brasília: CODEVASF- Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco. DELANEY, P.J.V Fisiografia e geologia da superfície da Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Publicação Especial da Escola de Geologia, UFRGS, Porto Alegre, v.6, 195p.
13 Guia didático sobre peixes da Lagoa Mangueira 13 FISCHER, L. G Guia ilustrado para identificação dos peixes ósseos do estuário da Lagoa dos patos, RS, Brasil. Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Monografia de Graduação (Oceanologia), 124 p. GARCIA, A. M.; VIEIRA, J.P.; WINEMILLER, K.O. & RASEIRA, M. B Reproductive cycle and spatiotemporal variation in abundance of the one-sided livebearer Jenynsia multidentata, in Patos Lagoon, Brazil. Hydrobiologia 515 : GROSSER, K. M. & HAHN, S.D Ictiofauna da Lagoa Negra, Parque Estadual de Itapuã, Município de Viamão, RS. Brasil. IHERINGIA, ser. Zool. Porto Alegre (59): HARTZ, S.M.; VILELLE, F. S. & BARBIERI, G Reproduction dynamics of Oligosarcus jenysii (Characiformes, Characidae) in lake Caconde, RS, Brasil. Rev. Brasil. Biol. 57 (2): KLEEREKOPER, H O peixe-rei. Serv. Infor. Agric. Min. Agric. Rio de Janeiro, 98 p. KOCK, W. R; MILANI, P.C; GROSSER, K.M Guia Ilustrado; Peixes Parque Delta do Jacuí. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. 91 p. KÜTTER, M. T Análise da dieta alimentar do jundiá Rhamdia sapo (Pimelodidae, Siluriformes). Relatório, Bolsa de Iniciação Científica PIBIC/CNPq. LANG, J. J. R Atlas ilustrado de los peces de agua dulce del Uruguay. PROBIDES, Uruguay, Mastergraf srl. 324p. MENEZES, N. A Systematics and evolution of the tribe Acestrorhynchini (Pisces, Characidae). Arq. Zool. S. Paulo, 18 (1-2): 150 p. MORESCO, A Caracterização morfológica e análise alimentar do bagre negro, Trachelyopterus lucenai Bertoletti, Pezzi da Silva e Pereira (Siluriformes, Auchenipteridae). Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Monografia de Graduação (Ciências Biológicas). MORESCO, A. & BEMVENUTI, M. A Morphologic features and feeding analysis of the black catfish Trachelyopterus lucenai Bertoletti, Pezzi da Silva & Pereira (Siluriformes, Auchenipteridae). Acta Limnol. Bras., Botucatu 17 (1): MORAES, P. R. R Peixe-rei: maturação e reprodução em laboratório. Revta. UCPel, Pelotas 1 (1): NAKATANI, K.; AGOSTINHO, A. A.; BAUMGARTNER, G.; BIALETZKI, A.; SANCHES, P.V.; MAKRAKIS, M.C. & PAVANELLI, C.S Ovos e larvas de peixes de água doce. Maringá EDUEM, 378p. PEREIRA, R Peixes da nossa terra. Livraria Nobel S.A. São Paulo, 130 p. RINGUELET, R. A.; ARAMBURU, R. H. & ARAMBURU, A. A Los peces argentinos de água Dulce. Comision de Investigacion Cientifica, La Plata, 602p. RODRIGUES, F.L. & BEMVENUTI, M.A Hábito alimentar e osteologia da boca do peixe-rei, Odontesthes humensis de Buen (Atheriniformes, Atherinopsidae) na Lagoa Mirim, Rio Grande do Sul, Brasil. Revta bras. Zool., Curitiba 18 (3): SANTOS, E Peixes de água doce. Coleção Zoológica Brasílica, vol. 2, Editora Itatiaia Ltda, Belo Horizonte, 267p. SECTUR, Secretaria de Esporte, Cultura e Turismo, Santa Vitória do Palmar (MUNDO DOS FARÓIS) 1 CD-ROM SILVA, L. B Análise da dieta alimentar do pintado Pimelodus maculatus da região sul do estado do Rio Grande do Sul. Relatório, Bolsa de Iniciação Científica PIBIC/CNPq 10p.
14 14 D. F. Mega & M. A. Bemvenuti VIEIRA, J. P., CASTELLO, J. P. & PEREIRA, L. E. D A Ictiofauna. In: Seeliger, U., Odebrecht, C. & Castello, J.P. (eds) Os ecossistemas costeiro e marinho do extremo sul do Brasil. Rio Grande, Ed. Ecoscientia, p: AGRADECIMENTOS As autoras agradecem aos oceanólogos Luciano G. Fischer, Fernando Campello, Mateus Kütter e aos biólogos Lisiane Silva e Alex Moresco pelo auxílio na elaboração do texto e desenhos dos peixes. Ao Dr. Alexandre Garcia e Dr. Sérgio Piedras pela revisão do texto.
OS PEIXES DE ÁGUA DOCE DA PESCA ARTESANAL NO SUL DA LAGOA DOS PATOS, RS SUBSÍDIOS AO ENSINO ESCOLAR
OS PEIXES DE ÁGUA DOCE DA PESCA ARTESANAL NO SUL DA LAGOA DOS PATOS, RS SUBSÍDIOS AO ENSINO ESCOLAR Douglas Mayer BENTO 1 & Marlise de Azevedo BEMVENUTI 2 1 Universidade Federal do Pampa, Unipampa, Campus
Leia maisA Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores
A Bacia Amazônica: Conectividade, Migrações e Ciência Cidadã Conhecendo os peixes migradores Esta apresentação foi organizada a partir de informações disponíveis em http://pt.aguasamazonicas.org/fish/
Leia maisChave para gêneros do baixo rio Iguaçu, com categorias superiores
Chave para gêneros do baixo rio Iguaçu, com categorias superiores Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO
Leia mais04) Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000
Ordem Characiformes - A. altiparanae 75 04) Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000 Nomes comuns: Lambari, lambari-do-rabo-amarelo e tambiú. Distribuição geográfica: Bacia do alto rio Paraná (Garutti;
Leia maisCyprinodontiformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana
Cyprinodontiformes Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et
Leia mais48) Pseudoplatystoma corruscans (Agassiz, 1829)
282 Ovos e larvas de peixes de água doce... 48) Pseudoplatystoma corruscans (Agassiz, 1829) Nomes comuns: Pintado, surubim, piracajara, pirá-pára, piracajiara e surubi. Distribuição geográfica: Bacias
Leia mais55) Hoplosternum littorale (Hancock, 1828)
Ordem Siluriformes - H. littorale 313 55) Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) Nomes comuns: Caborja, tamboatá, camboatá e cascudinho. Distribuição geográfica: América do Sul a leste dos Andes e norte
Leia mais19) Leporinus friderici (Bloch, 1794)
144 Ovos e larvas de peixes de água doce... 19) Leporinus friderici (Bloch, 1794) Nomes comuns: Aracu-comum, aracu-cabeça-gorda, aracu, aracu-branco, piava e piau. Distribuição geográfica: Bacias do Prata,
Leia maisBiodiversidade marinha e lacustre
Biodiversidade marinha e lacustre Lagostim Tenho duas pinças, antenas e sofro mudanças de carapaça. Para me proteger, fico totalmente escondido. Na escolha do meu habitat, tenho em atenção o tipo de substrato
Leia maisEspécie Indígena ou Autóctone Originária de um determinado País ou região. Espécie endémica Só existe numa determinada região ou País
Espécie Indígena ou Autóctone Originária de um determinado País ou região Espécie endémica Só existe numa determinada região ou País Espécie Exótica ou Alóctone Originária de um País diferente do actual
Leia mais30) Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836)
198 Ovos e larvas de peixes de água doce... 30) Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836) Nomes comuns: Curimba, corimba, curimbatá e corimbatá. Distribuição geográfica: Bacia do Prata e do rio Paraíba
Leia mais56) Rhinelepis strigosa Valenciennes, 1840
318 Ovos e larvas de peixes de água doce... 56) Rhinelepis strigosa Valenciennes, 1840 Nome comum: Cascudo-preto. Distribuição geográfica: Bacia do Paraguai (Britski; Silimon; Lopes, 1999) e rio Paraná
Leia mais60) Astronotus ocellatus (Cuvier, 1829)
336 Ovos e larvas de peixes de água doce... 60) Astronotus ocellatus (Cuvier, 1829) Nomes comuns : Acará-açu, apaiari e oscar. Ordem Perciformes - A. ocellatus 337 Distribuição geográfica: Originária da
Leia maisCypriniformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana
Cypriniformes Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et al.
Leia mais16) Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887)
130 Ovos e larvas de peixes de água doce... 16) Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887) Nomes comuns : Pacu e pacu-caranha. Distribuição geográfica: Bacia do rio da Prata (Romagosa; Paiva; Godinho; Storfer,
Leia maisZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CURSO: Ciências Biológicas 3º Ano 2º semestre Campo 1 - Peixes Preparação para o campo (Ministrante: Profa. Dra. Virginia S. Uieda) Professores Responsáveis: Virgínia Sanches Uieda
Leia maisAtualmente são conhecidas mais de espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats.
III Unidade Definição Atualmente são conhecidas mais de 50000 espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats. Esses animais obtêm energia basicamente da alimentação e
Leia mais38) Auchenipterus osteomystax (Ribeiro, 1918)
Ordem Siluriformes - A. osteomystax 237 38) Auchenipterus osteomystax (Ribeiro, 1918) Nomes comuns: Surumanha, olho-de-gato, mandi-peruano, carataí, pernade-moça e palmitinho. Distribuição geográfica:
Leia mais23) Schizodon fasciatus Spix & Agassiz, 1829
164 Ovos e larvas de peixes de água doce... 23) Schizodon fasciatus Spix & Agassiz, 1829 Foto: Dr. Hebert R. Axelrod - Fonte: Axelrod, 1991, p. 221. Nomes comuns: Boga, taguara, boga-lisa, araçu, aracu,
Leia maisO CICLO DE VIDA DE ALGUNS PEIXES DO ESTUÁRIO DA LAGOA DOS PATOS, RS, INFORMAÇÕES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
O CICLO DE VIDA DE ALGUNS PEIXES DO ESTUÁRIO DA LAGOA DOS PATOS, RS, INFORMAÇÕES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Antônio Farias de OLIVEIRA 1 & Marlise de Azevedo BEMVENUTI 2 Departamento de Oceanografia,
Leia maisEvolução dos vertebrados
PEIXES Evolução dos vertebrados PEIXES PULMONADOS AVES ÓSSEOS ANFÍBIOS RÉPTEIS CICLÓSTOMO PEIXES MAMÍFEROS CARTILAGINOSOS Peixe Primitivo (Lampreias e Feiticeiras) Características gerais Exclusivamente
Leia maisTRUTA-ARCO-ÍRIS (Onchorynchus mykiss)
TRUTA-ARCO-ÍRIS (Onchorynchus mykiss) Origem e distribuição Espécie originária da zona ocidental da América do Norte. Introduzida na Europa em finais do século XIX. Em Portugal introduzida para piscicultura
Leia maisPerciformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana
Perciformes Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et al. Peixes
Leia maisHÁBITO ALIMENTAR DE Oligosarcus robustus MENEZES, 1969 E DE Oligosarcus jenynsii (GÜNTHER, 1864), NO SUL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
HÁBITO ALIMENTAR DE OLIGOSARCUS ROBUSTUS E O. JENYNSII HÁBITO ALIMENTAR DE Oligosarcus robustus MENEZES, 1969 E DE Oligosarcus jenynsii (GÜNTHER, 1864), NO SUL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MARTA RAHAL
Leia maisA ICTIOFAUNA DO PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE, RS, BRASIL. Loebmann, D.; Ramos, L. A. R.; Vieira, J. P.
A ICTIOFAUNA DO PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE, RS, BRASIL Loebmann, D.; Ramos, L. A. R.; Vieira, J. P. Curso de Pós-Graduação em Oceanografia Biológica. Departamento de Oceanografia - Fundação Universidade
Leia maisCORPO: o formato de seu bico, que é comprido e possui uma colher na extremidade, deu origem a seu nome popular.
Nome: Alice nº 2 2º ano E NOME DO ANIMAL: Colhereiro. CORPO: o formato de seu bico, que é comprido e possui uma colher na extremidade, deu origem a seu nome popular. HÁBITOS ALIMENTARES: carnívoro. GESTAÇÃO:
Leia maisOi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17,
Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17, algumas atividades devem estar prontas. Mas antes de
Leia maisA GNATHOSTOMATA DATA: 13/08/13 PROFS. ELEONORE SETZ, FELIPE TOLEDO
BZ480 BZ681 ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS AULA PRÁTICA: De CRANIATA A GNATHOSTOMATA DATA: 13/08/13 PROFS. ELEONORE SETZ, FELIPE TOLEDO e WESLEY SILVA COLABORAÇÃO: PAULO R. MANZANI MONITORES: Camila Castilho,
Leia maisALGUNS ANIMAIS EM RISCO DE EXTINÇÃO. Elaborado por Andrea Aparecida Iozzi Joaquim Verni
ALGUNS ANIMAIS EM RISCO DE EXTINÇÃO Elaborado por Andrea Aparecida Iozzi Joaquim Verni - 2016 Arara-azul Arara-azul Encontrada na Amazônia, no Pantanal e em mais sete estados. Enfrenta problemas como o
Leia maisRELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO
Leia maisGymnotiformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana
Gymnotiformes Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et al.
Leia mais5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha)
5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5.1. Mugil liza (tainha) Nesta dissertação serão feitos estudos para a medição de metabólitos de HPAs na bílis de tainhas, sendo este um dos peixes mais
Leia mais5 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividade de Matemática e Ciências Revisão Nome:
5 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividade de Matemática e Ciências Revisão Nome: Leia este texto para resolver as questões de 1 a 4. Existem cerca de 25 000 espécies de peixes de água doce no Brasil
Leia maisCaderno de Pesquisa, série Biologia Volume 19 (2) 37 ICTIOFAUNA DO RIO PARDINHO, RS, BRASIL.
Caderno de Pesquisa, série Biologia Volume 19 (2) 37 ICTIOFAUNA DO RIO PARDINHO, RS, BRASIL. Márcio Friedrich Ribeiro¹ Andreas Köhler² RESUMO O presente estudo foi realizado no Rio Pardinho, que pertence
Leia maisRELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 39 2012 COORDENAÇÃO
Leia maisPEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL
PEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL Ana Sara Ferreira de Souza 1, Ana Caroline Bento da Silva 1, Joelson Queiroz Vianna 1, Eronica Araújo Dutra 1, Talita Magalhães
Leia maisAluno(a): N o : Turma:
Área de Ciências da Natureza Disciplina: Ciências Ano: 6º - Ensino Fundamental Professoras: Danielle Dornelas e Isabela Monteiro Atividades para Estudos Autônomos ECOLOGIA I Data: 3 / 4 / 2018 Querido(a)
Leia maisO início da conquista do ambiente terrestre
ANFÍBIOS Anfíbios Os anfíbios não são encontrados no ambiente marinho, apenas na água doce e em ambiente terrestre. O nome do grupo, anfíbios (do grego, amphi - dos dois lados + bios = vida), foi dado
Leia maisProdução de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense. Darci Carlos Fornari Genetic Fish Rise
Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense Darci Carlos Fornari --------------------- Genetic Fish Rise Produção de proteína no mundo: Produto Produção (Mil ton) Exportação** (mil ton)
Leia maisEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Clima Temperado Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Clima Temperado Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ISSN 1516-8840 Fevereiro, 2016 Documentos 407 Guia de Identificação de Peixes Associados
Leia maisRELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 34 2012 COORDENAÇÃO
Leia maisCOMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DIVISÃO DE MEIO AMBIENTE ÁREA DE GERAÇÃO
COMPANHIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DIVISÃO DE MEIO AMBIENTE ÁREA DE GERAÇÃO WORKSHOP TÉCNICAS DE PROTEÇÃO A FAUNA ÍCTIOLÓGICA ABRAGE\GTMA\FT ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS CEMIG\TRES
Leia maisIctiofauna capturada por pescadores artesanais na Lagoa Pequena Região estuarina da Lagoa dos Patos RS
Biotemas, 22 (3): 229-234, setembro de 2009 ISSN 0103 1643 Ictiofauna capturada por pescadores artesanais 229 Comunicação Breve Ictiofauna capturada por pescadores artesanais na Lagoa Pequena Região estuarina
Leia maisOs répteis, atualmente, abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas.
Os répteis, atualmente, abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram os primeiros vertebrados efetivamente
Leia maisA B C D E. ONTOGENIA INICIAL DA PIABANHA (Brycon insignis), Souza, G (2003).
O Potencial Reprodutivo O Potencial Reprodutivo de uma população de peixes depende principalmente dos seguintes itens: Do sucesso da desova; Do equilíbrio estrutural do estoque reprodutor; Da taxa de fertilização
Leia maisSlide 1. A1 Adriana; 31/08/2017
A1 Slide 1 A1 Adriana; 31/08/2017 Peixes Cartilaginosos Peixes Ósseos GNATOSTOMADOS: apresentam mandíbulas. ECTOTÉRMICOS: temperatura do corpo varia com o ambiente. RESPIRAÇÃO BRANQUIAL: filamentos delicados
Leia maisMetodologia. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana
Metodologia Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et al. Peixes
Leia maisRevestimento corporal
Répteis Répteis Os répteis (do latim reptare, 'rastejar') abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram
Leia maisCOMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL.
COMPOSIÇÃO DAS ESPÉCIES DE PEIXES DO RESERVATÓRIO DE SALTO SANTIAGO, RIO IGUAÇU, PARANÁ, BRASIL. Yuri Matheus Brunhara Contrera 1, Vitor André Frana 2, Carlos Henrique Orsi 2, Gilmar Baumgartner 3. e-mail:
Leia maisSiluriformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana
Siluriformes Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BAUMGARTNER, G., et al.
Leia maisGUIA DIDÁTICO ILUSTRADO DE PEIXES DA ESEC SERRA DAS ARARAS: a divulgação científica na formação de licenciandos em Biologia
GUIA DIDÁTICO ILUSTRADO DE PEIXES DA ESEC SERRA DAS ARARAS: a divulgação científica na formação de licenciandos em Biologia Nelson Antunes de Moura; Vanessa Cardoso Nunes; Auclar Felipe Botini; Juciley
Leia maisTipos de Ecossistemas Aquáticos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS INTERDISCIPLINA FENÔMENOS DA NATUREZA II Tipos de Ecossistemas Aquáticos Dr. Cleber Palma Silva Dra. Edélti Faria Albertoni Lab. Limnologia Para
Leia maisDistribuição, dominância e estrutura de tamanhos da assembleia de peixes da lagoa Mangueira, sul do Brasil
Distribuição, dominância e estrutura de tamanhos da assembleia... 409 Distribuição, dominância e estrutura de tamanhos da assembleia de peixes da lagoa Mangueira, sul do Brasil Luiz G. S. Artioli, João
Leia maisNome científico: Nome Popular: Classe: Ordem: Família: Subfamília: Género: Espécie: Características:
Nome científico: Meles meles Nome Popular: Texugo, Texugo Euroasiático Classe: Mammalia Ordem: Carnívora Família: Mustelidae Subfamília: Melinae Género: Meles Espécie: Meles meles Características: O texugo
Leia mais5. Respiração A respiração por difusão ocorre no sistema ambulacrário.
1. Revestimento e proteção A epiderme simples recobre o esqueleto e os espinhos (quando presentes). Os espinhos, que servem como proteção (principalmente no ouriço-do-mar), são bem alongados e às vezes
Leia maisMarcus Vinicius Morini Querol 1 Enrique Querol 1 Nara Neide Adolpho Gomes 1 INTRODUÇÃO
Fator de condição gonodal, índice hepatossomático e... 79 FATOR DE CONDIÇÃO GONADAL, ÍNDICE HEPATOSSOMÁTICO E RECRUTAMENTO COMO INDICADORES DO PERÍODO DE REPRODUÇÃO DE LORICARIICHTHYS PLATYMETOPON (OSTEICHTHYES,
Leia maisOs peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 540
PEIXES Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 540 milhões de anos atrás. Provavelmente, foram
Leia maisCaracterísticas gerais
Artrópodes Quem são? Muitas vezes, não percebemos a presença daqueles animais com corpos de formas estranhas e cores variadas, que vivem ao nosso redor, voam sobre nossas cabeças ou aqueles que se locomovem
Leia maisTÍTULO: LEVANTAMENTO DE PEIXES NA FAZENDA SANTO ANTONIO, AGUDOS, SÃO PAULO
TÍTULO: LEVANTAMENTO DE PEIXES NA FAZENDA SANTO ANTONIO, AGUDOS, SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU
Leia maisICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR
ICTIOFAUNA DO RIACHO DO JAPIRA, BACIA DO TIBAGI, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR TOZZO, R. A. 1 ; DE SOUZA F. 2 ; SANTOS, G. L. 3 ; GONÇALVES, E. A. 4 ; SILVA, R. F. 5 1 4 Graduando em Ciências
Leia maisPERÍODO REPRODUTIVO E ALIMENTAÇÃO DE Astyanax alburnus NO CANAL CORNÉLIOS, CAPÃO DA CANOA, RIO GRANDE DO SUL (TELEOSTEI, CHARACIFORMES, CHARACIDAE)
ECOLOGIA PERÍODO REPRODUTIVO E ALIMENTAÇÃO DE Astyanax alburnus NO CANAL CORNÉLIOS, CAPÃO DA CANOA, RIO GRANDE DO SUL (TELEOSTEI, CHARACIFORMES, CHARACIDAE) Luiz Guilherme Schultz Artioli 1 Paulo Henrique
Leia maisdownload free Comprimento padrão 115,0 mm
Peixes do baixo rio Iguaçu Astyanax gymnodontus (Eigenmann, 1911) Lambarizão Comprimento padrão 115,0 mm Corpo claro, sendo o dorso e a cabeça escurecidos. Mancha umeral preta e verticalmente alongada,
Leia maisTRUTA-DE-RIO, TRUTA-FÁRIO (Salmo trutta fario)
TRUTA-DE-RIO, TRUTA-FÁRIO (Salmo trutta fario) Espécie indígena da Europa. Em Portugal encontra-se nos rios do Norte e Centro e, mais a sul, no troço superior do rio Zêzere e no rio Sever. Possui uma forma
Leia maisP E I X E S. Quanto ao esqueleto:
P E I X E S Quanto ao esqueleto: OSTEÍCTES Esqueleto ósseo EX.: Sardinha, Dourado, Cioba etc. CONDRÍCTES Esqueleto Cartilaginoso EX.: Tubarão, Raia etc. O Peixe por fora CIÊNCIAS NO DIA-A-DIA SITUAÇÃO
Leia mais17) Serrasalmus marginatus Valenciennes, 1847
Ordem Characiformes - S. marginatus 135 17) Serrasalmus marginatus Valenciennes, 1847 Nomes comuns: Palometa, piranha, pirambeba, sachicanga e catirina. Distribuição geográfica: Bacias do Prata e Amazônica
Leia maisLagostas. Cavacos. J Fontes ImagDOP. F Cardigos - ImagDOP
Lagostas J Fontes ImagDOP As lagostas (Palinurus elephas) podem ser encontradas entre a superfície e os 70 metros de profundidade. Os sexos estão separados (ou seja, existem indivíduos machos e fêmeas)
Leia mais8 Saco de Tapes R-III R-II R-I Estuário Abundância Log 1(CPUE+1) RI RII RIII AP AF AP AF AP AF R-I R-I R-II R-II R-III R-III SPP = 83; AP=
7. A ASSEMBLEIA DE PEIXES INTRODUÇÃO Estuários são zonas de transição entre as zonas límnica e oceânica. Algumas espécies de peixes facilmente superam esses limites, gerando uma interconectividade natural
Leia maisAvaliação da Ictiofauna e do Ciclo Reprodutivo na área de influência da UHE Baixo Iguaçu
Relatório da 1ª Campanha: Período de 21/01/2010 a 02/02/2010 Projeto: Avaliação da Ictiofauna e do Ciclo Reprodutivo na área de influência da UHE Baixo Iguaçu TOLEDO PARANÁ 2009 1 Introdução A América
Leia maisEnsaio fotográfico sobre o comportamento reprodutivo do Perna-longa - Himantopus himantopus mexicanus (Muller, 1776)
ATUALIDADES ORNITOLÓGICAS N. 120, JULHO/AGOSTO DE 2004, PÁG.10 Ensaio fotográfico sobre o comportamento reprodutivo do Perna-longa - Himantopus himantopus mexicanus (Muller, 1776) Pedro Cerqueira Lima
Leia maisZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CURSO: Ciências Biológicas 3º Ano 2º semestre 5ª Aula Biologia de Peixes (Ministrante: Profa. Dra. Virginia S. Uieda) Professores Responsáveis: Virgínia Sanches Uieda (Integral)
Leia maisMONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PARQUE AQÜÍCOLA XORORÓ NO RESERVATÓRIO DE ITAIPU PARANÁ/BRASIL
P P P U P MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA DO PARQUE AQÜÍCOLA XORORÓ NO RESERVATÓRIO DE ITAIPU PARANÁ/BRASIL 1 2 Angelo Ferreira PierettiP P, Gilmar BaumgartnerP P, Pedro Rogério L. da SilvaP 3 3 3 Vinícius
Leia maisPELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011
PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011 Pauta (17 novembro 2011) Apresentação do novo Portal PELD FURG novo; Sobre Banco de Dados PELD; Geral Projeto: Relatório e Orçamento; Apresentações curtas (15 min): -Zooplancton:
Leia maisDINÂMICA POPULACIONAL, DENSIDADE E BIOMASSA DA ICTIOFAUNA DA FOZ DO ARROIO FELIZARDO, BACIA DO RIO URUGUAI MÉDIO, URUGUAIANA, RS
Biodiversidade Pampeana, PUCRS, Uruguaiana ISSN 1679-6179 2:16-23, 28 de dezembro de 2004 DINÂMICA POPULACIONAL, DENSIDADE E BIOMASSA DA ICTIOFAUNA DA FOZ DO ARROIO FELIZARDO, BACIA DO RIO URUGUAI MÉDIO,
Leia maisCapivaras no Reservatório da UHE Monte Claro MEIO BIÓTICO
Capivaras no Reservatório da UHE Monte Claro MEIO BIÓTICO III. MEIO BIÓTICO 1. PROGRAMA DE MONITORAMENTO E RESGATE DA ICTIOFAUNA 1.1. Descrição do Trabalho Desenvolvido Os trabalhos desenvolvidos descritos
Leia maisDe origem africana, diversas espécies foram introduzidas em várias partes do mundo. No Brasil, desde 1971.
Truta arco-íris íris (Oncorhynchus mykiss) fam. Salmonidae Originária dos rios da América do Norte que drenam para o Oceano Pacífico. Atualmente distribuída em todo o mundo, a espécie foi introduzida em
Leia maisBiologia alimentar e reprodutiva do peixe-cachorro (Oligosarcus jenynsii Günther, 1864) na região do alto rio Uruguai - Brasil
Biologia alimentar e reprodutiva do peixe-cachorro (Oligosarcus jenynsii Günther, 1864) na região do alto rio Uruguai - Brasil Samara Hermes-Silva*, Samira Meurer e Evoy Zaniboni Filho Laboratório de Biologia
Leia maisdownload free Entalhe da dorsal Linha lateral Linha lateral superior Linha lateral inferior Lóbulo branquial Ramo inferior Ramo superior
Peixes do baixo rio Iguaçu Entalhe da dorsal Linha lateral superior 28 chave de gêneros Lóbulo branquial Ramo inferior Arco branquial Linha lateral Linha lateral inferior Ramo superior G. Baumgartner,
Leia maisBIOLOGIA, DIVERSIDADE E COMPORTAMENTO DE AVES TEORIA E PRÁTICA
BIOLOGIA, DIVERSIDADE E COMPORTAMENTO DE AVES TEORIA E PRÁTICA Prof. Durval da Silva Filho Turdus rufiventris Biólogo - CRBio 72.738/01-D BIOLOGIA, DIVERSIDADE E COMPORTAMENTO DE AVES As aves no Brasil
Leia maisALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ
ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ALIMENTAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE PEIXES DO CÓRREGO ITIZ, MARIALVA, PARANÁ Jislaine Cristina da Silva
Leia maisECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
2º EM Biologia Professor João ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS Ambientes aquáticos Biociclo dulcícola ou limnociclo: Ecossistemas de água doce; Cobre cerca de 1,8% da superfície terreste; Vivem em constantes alterações.
Leia maisRepresentantes no mar (maioria), na água doce e no ambiente terrestre.
Simetria bilateral, triblásticos e apresentam celoma (cavidade corporal totalmente revestida por mesoderma), uma novidade evolutiva em relação aos nematódeos. Representantes no mar (maioria), na água doce
Leia maisOvos e larvas de peixes de água doce... 32) Hoplias sp.
208 Ovos e larvas de peixes de água doce... 32) Hoplias sp. Nome comum: Trairão. Distribuição geográfica: Bacia do alto rio Paraná (Oyakawa, 1990). Auto-ecologia: A primeira maturação sexual ocorre com
Leia maisINSETOS-PRAGA NO BRASIL: LAGARTA-PRETA
INSETOS-PRAGA NO BRASIL: LAGARTA-PRETA BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Soluções para um Mundo em Crescimento ÍNDICE Contexto Ocorrência Abrangência nacional Características Curiosidades Alerta 01 02 03 05 09 10
Leia maisO PESCADO. A Sardinha
No grupo do pescado inclui-se todo o tipo de peixe e marisco. Este grupo é rico a nível nutricional e deverá integrar qualquer tipo de dieta, com as devidas exceções (intolerâncias, vegetarianismo ). O
Leia maisAnfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre.
Os Anfíbios Introdução Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre. Mantêm uma forte vinculação com a água e dela não se afastam, pois precisam manter a pele
Leia maisFAUNA DO CAMPUS SÃO ROQUE. Luzia Hilda Natália Andrade
FAUNA DO CAMPUS SÃO ROQUE Luzia Hilda Natália Andrade INSETOS Os insetos fazem parte do Filo Artropoda, e compõem uma das maiores classes de animais invertebrados. A variedade de características desses
Leia maisFARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA
FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA Marco Aurélio Alves de Souza 1 RESUMO Este artigo tem por objetivo mostrar a importância que o camarão-rosa (farfantepenaeus paulensis) tem para o pescador
Leia maisPEIXES COMERCIAIS DE MANAUS
ACARÁ-AÇU FAMÍLIA : Acará, tucunaré, jacundá. Peixes caracterizados pela presença de apenas uma narina de cada lado do focinho; linha lateral geralmente composta por dois ramos isolados, sendo um superior
Leia maisRelatório conclusivo do monitoramento do bagre Rhamdia jequitinhonha - Silfvergrip, 1996 (condicionante 21)
Relatório conclusivo do monitoramento do bagre Rhamdia jequitinhonha - Silfvergrip, 1996 (condicionante 21) Biólogo Francisco Ricardo de Andrade Neto (CRBio 44968/04) Maio 2014 1 ÍNDICE APRESENTAÇÃO...
Leia maisdownload free Comprimento padrão 205,6 mm
Peixes do baixo rio Iguaçu 1. Manchas e/ou pintas claras distribuídas pelo corpo e nadadeiras... 2 1. Manchas e/ou pintas escuras distribuídas pelo corpo e nadadeiras... 3 2. Acúleo da nadadeira peitoral
Leia maisFilo Chordada (Cordados) Vitor Leite
Filo Chordada (Cordados) Vitor Leite Filo Chordata (Cordados) Características gerais: -Triblásticos, celomados, deuterostômios, apresentam metameria (evidente na fase embrionária); Características Exclusivas:
Leia maisDinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS)
Dinâmica da Vegetação Aquática Submersa no estuário da Lagoa dos Patos (Projeto DIVAS) PELD I - Distribuição e Produção de Ruppia maritima Pesquisadores: Ulrich Seeliger (Coordenador), César Vieira Cordazzo
Leia maisDiversidade Animal Objetivo Geral 7: Interpretar as caraterísticas dos organismos em função dos ambientes onde vivem.
Objetivo Geral 7: Interpretar as caraterísticas dos organismos em função dos ambientes onde vivem. Página 109 (antigo 30) Descritor 7.1. Apresentar exemplos de meios onde vivem os animais, com base em
Leia maisCOMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO DE MARIALVA PR
ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 COMPOSIÇÃO TAXONÔMICA E ESTRUTURA EM TAMANHO DA ASSEMBLÉIA DE PEIXES DO CÓRREGO ITYS, NO MUNICÍPIO
Leia maisOligosarcus robustus Menezes, 1969 em uma lagoa sob influência estuarina, Pelotas, RS
Biotemas, 22 (3): 121-128, setembro de 2009 Dieta de Hoplias aff. malabaricus e Oligosarcus robustus ISSN 0103 1643 121 Alimentação de Hoplias aff. malabaricus (Bloch, 1794) e Oligosarcus robustus Menezes,
Leia maisGUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE
Rev. bras. Ent. 22í2): 99-104 11.1X.1978 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XV. GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE Helia E.M. Soares Guatubesia clarae, n. gen., n. sp. (Opiliones, Gonyleptidae, Gonyleptinae),
Leia maisECOMORFOLOGIA E AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE PEIXES SILURIFORMES NA BACIA DO ALTO RIO PARANÁ EM GOIÁS
Categoria Simpósio Temático 02 - Bacia Hidrográfica, Geoprocessamento e Cerrado ECOMORFOLOGIA E AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE PEIXES SILURIFORMES NA BACIA DO ALTO RIO PARANÁ EM GOIÁS Karise Mamede Macedo (PUC-GO);
Leia maisCARACTERÍSTICAS DE ECDYSOZOA. Sinapomorfias: *Ausência de cílios locomotores *Realização de ecdise *Presença de quitina na cutícula
CARACTERÍSTICAS DE ECDYSOZOA Sinapomorfias: *Ausência de cílios locomotores *Realização de ecdise *Presença de quitina na cutícula Problema: Chaetognatha *estruturas únicas, não encontradas em outros grupos,
Leia mais