LEGISLAÇÃO PLICADA AO DPRF. LEI 9.503/97 - CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO E ALTERAÇÕES

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1 00 LEGISLAÇÃO PLICADA AO DPRF. LEI 9.503/97 - CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO E ALTERAÇÕES PROF. ALEXANDRE MAGNO 1

2 APRESENTAÇÃO CURRÍCULO DO PROFESSOR Alexandre Magno. Formado em Gestão de segurança pública pela Universidade Estácio de Sá; Graduando no último período de Direito pela CNEC Rio de janeiro; professor de Direito Administrativo e legislação especial em vários cursos preparatórios; especialista em Direito público e especificamente estatutos dos servidores públicos. Estudioso nos assuntos de legislação de trânsito com ênfase em provas de concursos. Caro aluno; você está começando o curso de LEGISLAÇÃO APLICADA AO DPRF. Com ele vamos estudar toda a parte de legislação específica para este órgão que esteve no último edital. Através deste curso estudaremos conforme o cronograma abaixo: LEGISLAÇÃO RELATIVA AO DPRF: 1. Lei n.º 9.503/ Código de Trânsito Brasileiro, e suas atualizações; 2 Perfil constitucional: funções institucionais. 3 Lei 9.654/ Decreto nº 6.061/2007 e alterações. 5 Decreto 1.655/1995. Para tornar o curso mais didático, faremos a separação das aulas da forma descrita no cronograma descrito na página 4, para que o aluno tenha uma melhor organização nos seus estudos. O curso completo de LEGISLAÇÃO APLICADA AO DPRF será disponibilizado e organizado de forma a oferecer todo o conteúdo do edital da forma mais eficiente possível para que o candidato tenha o maior conteúdo do mercado e com isso possa ter mais chances de gabaritar as questões relativas a este assunto. 2

3 1. O CONCURSO PARA POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL O último concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi em 2013 e ofereceu 1000 vagas ao cargo de policial. A instituição sempre que abre concurso para este cargo, o faz para um número que varia entre 1000 e 1500 vagas. O edital de 2013 trouxe a programação da lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro) e suas alterações. Desta forma, faz-se necessário o estudo de todo o conteúdo do código e também das resoluções dos órgãos superiores de trânsito. Estimamos que haverá cerca de 6 questões na prova, embora na última tenha havido um número menor. SALÁRIO INICIAL R$ 6.106,81 para o regime de 40 horas semanais. ATENÇÃO: Ao final de cada aula haverá questões de fixação elaboradas pela banca CESPE que tradicionalmente organiza este concurso. Excepcionalmente poderá haver questões entre os assuntos. O concurso da Polícia Rodoviária Federal sempre trás a oferta de muitas vagas, como já vimos. Entretanto, é um concurso de nível nacional e por isso é muito concorrido. A instituição, em regra, chama para a segunda fase três vezes a mais do que os candidatos aprovados na prova objetiva. A segunda fase é composta por testes físicos, exames médicos e psicológicos. Sendo assim, o candidato deve ter atenção para estudar todo o edital, mas também deve estar em dia com as condições físicas e de saúde. Estar preparado para o teste de aptidão física (TAF) é primordial para que o estudo não seja em vão. A banca CESPE tem por tradição trazer questões bem elaboradas e que exigem do candidato um bom nível de interpretação de texto. Por esta razão faremos o maior número possível de exercícios, com o intuito de conhecer a banca cada vez melhor. Então vamos à aula, que é isso que nos interessa. Bons estudos e quaisquer dúvidas, estarei à disposição no site Bons estudos. 3

4 2. CRONOGRAMA DO CURSO DE LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO AULA TEMA 00 AULA DEMONSTRATIVA: LEI 9.503/97: ANEXO I - CONCEITOS E DEFINIÇÕES 01 SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO; COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA DO SNT. 02 NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA 03 CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS; PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS. 04 CIDADÃO; EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO; SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO. 05 DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO; DOS VEÍCULOS. 06 SEGURANÇA DOS VEÍCULOS; IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO; VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL; REGISTRO DE VEÍCULOS. 07 LICENCIAMENTO; CONDUÇÃO DE ESCOLARES; CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE; HABILITAÇÃO; 08 INFRAÇÕES 09 PENALIDADES; MEDIDAS ADMINISTRATIVAS; 10 PROCESSO ADMINISTRATIVO. 11 CRIMES DE TRÂNSITO; Crimes em Espécie; 4

5 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 13 QUESTÕES DE TRÂNSITO 14 PERFIL CONSTITUCIONAL: FUNÇÕES INSTITUCIONAIS 15 QUESTÕES RELATIVAS AO PERFIL CONSTITUCIONAL 16 LEI 9.654/98 - CRIA A CARREIRA DE POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL 17 DECRETO Nº 8.668, DE 11 DE FEVEREIRO DE DECRETO 1.655/95 - DEFINE A COMPETÊNCIA DA PRF 19 QUESTÕES REFERENTE 5

6 Tenha marca-texto amarela em mãos! Desligue o celular e saia da internet. Iluminação adequada (luz branca). Ligue seu cronômetro! DICA IMPORTANTE! Segundo o campeão Brasileiro de memorização professor Renato Alves, beber água durante os estudos ativa reações químicas que estimulam as habilidades cognitivas, aumentando exponencialmente a aprendizagem. AULA 00 - ANEXO I DA LEI 9.503/97 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES. O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB) foi promulgado pelo Congresso Nacional em 23 de Setembro de 1997, substituindo o CÓDIGO NACIONAL DE TRÂNSITO em vigor desde 1966 e até então. Este novo código, que entrou em vigor no dia 22 de janeiro de 1998 trouxe um anexo no qual descreve alguns conceitos e definições para que tanto o intérprete da lei quanto o estudante (que também não deixa de ser um intérprete) possam ter uma melhor compreensão dos dispositivos para os quais sejam necessárias estas referências. O CTB dá algumas orientações e determina algumas infrações que para serem bem estudadas, é preciso que o candidato tenha uma noção do objeto de tal transgressão. Veremos por exemplo o artigo 181 que veremos a seguir. Art Estacionar o veículo: VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior: Infração - leve; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo; 6

7 Repare que a lei trata de uma infração por estacionar veículo em acostamento, entretanto, é preciso que o candidato saiba o conceito e a definição tanto de veículo quanto de acostamento. Desta forma passamos a seguir ao anexo I, a partir do qual passaremos a analisar cada um de seus conceitos. Nesta aula, copiaremos a definição como está na lei e em seguida faremos os devidos comentários. Para efeito deste Código adotam-se as seguintes definições: ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. No trânsito, a preferência é sempre do pedestre. Os veículos devem dar preferência a ele por ser mais fraco. O CTB determina no 2º do artigo 1º que o trânsito em condições seguras é um direito de todos e um dever dos órgãos e componentes do Sistema Nacional de Trânsito. Por esta razão torna-se infração o tráfego nesta área, pois isso põe em risco a vida humana e consequentemente a segurança no trânsito. O acostamento é uma área nas laterais da pista de rolamento (área de circulação de veículos), no mesmo nível da via, porém segregado por uma textura diferente e por uma sinalização específica que não permita ao condutor confundi-lo com a via. Esta área é destinada a atender as emergências que venham a existir no trânsito de veículos, como panes, colisões em que se possam remover os veículos ou até mesmo a utilização excepcional quando autorizado por autoridade ou agente de trânsito competente. 7

8 Algumas pistas de rolamento não possuem o passeio público (área destinada a pedestres, vegetação e mobiliário urbano. Veremos mais sobre o passeio público no momento oportuno), e por esta razão, pelo fato de o pedestre ter a preferência, esta área pode ser por ele e pelos ciclistas utilizada. Nas vias que possuem o passeio público, o pedestre não pode transitar pelo acostamento, sendo mesmo assim a circulação de veículos proibida fora dos casos autorizados na lei. AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento. O policial militar faz parte de uma categoria especial dos agentes públicos que são os MILITARES. Ele pode ser credenciado a exercer atividades de fiscalização, operação, policiamento de trânsito ou patrulhamento em prol da segurança pública. A pessoa civil é, em regra, os agentes que exercem as funções de fiscalização e autuação, a serviço de instituições não militares. É o caso de alguns municípios que possuem uma Guarda Municipal e de outros que possuem a Guarda Civil Metropolitana, por exemplo. Há ainda uma terceiro no qual vale a pena ter um pouco de atenção: O AGENTE HONORÍFICO. Algumas vezes é possível que o particular aja em colaboração com o poder público. Se este particular estiver agindo em favor das relações de trânsito, será ele um agente da autoridade de trânsito. EXEMPLO: Ao presenciar um acidente de trânsito com uma vítima deitada na via de circulação de veículos, BRUNA para seu carro na via e se propõe a desviar o trânsito para que a vítima não seja atropelada. Neste caso os condutores devem obedecer aos comandos de BRUNA, mesmo sendo ela um 8

9 particular. Isso ocorre porque nesta situação, BRUNA está agindo em colaboração com o poder público visando a segurança da vítima e o bem comum, para que não haja outro acidente no local. AR ALVEOLAR - ar expirado pela boca de um indivíduo, originário dos alvéolos pulmonares. Por que precisamos saber o que é AR ALVEOLAR? A resposta é simples: Para que o agente público possa ter uma referência quanto ao nível de álcool existente no sangue do condutor de veículo automotor. Entretanto, a princípio não há muito o que considerar a respeito deste assunto, a não ser o próprio conceito. AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor. É necessário que façamos algumas considerações a respeito de AUTOMÓVEL. Só se pode considerar AUTOMÓVEL o veículo que possui um motor para lhe dar movimento. Não se pode, portanto, assim considerar o protótipo que se movimenta em declives apenas com a força da gravidade. O próximo aspecto é a destinação ao transporte de passageiros. Veículos que são destinados a transportar animais ou cargas não podem ser considerados 9

10 automóveis. Além disso, há um número máximo de passageiros para que se considere automóvel. Acima deste número já se considera veículo de passageiros. Pensemos na seguinte situação: Se uma pessoa tem seu cônjuge e mais cinco filhos e por isso resolve comprar uma van de dezesseis lugares, para transportar melhor sua família e ainda ter espaço para transportar seus amigos, ainda que este veículo seja de uso particular, não poderá ser tratado como automóvel. Cabe ressaltar que na capacidade máxima de oito passageiros não se conta com o condutor. Outro ponto importante a se destacar é a especificação do transporte de passageiros. Tenhamos atenção aos veículos de funerária. Este veículo não é considerado de passageiro e tampouco de carga. Consideremos que o morto nem é passageiro e nem é carga, mas deve ser considerado apenas como coisa. Desta forma, o veículo da funerária, ainda que com características físicas de automóvel, é considerado veículo especial. AUTORIDADE DE TRÂNSITO - Dirigente máximo de órgão ou entidade executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada. É muito comum as pessoas que cometem infrações de trânsito dizerem que o "guarda" as aplicou uma multa. É, entretanto, importante notar que o "guarda", ou o agente de trânsito a ninguém multa. Este agente apenas infraciona e autua o condutor infrator. Não cabe a ele a aplicação de multa, mas sim à autoridade de trânsito. Esta autoridade é quem tem a competência de aplicar tal punição, entretanto pode delegar esta atribuição aos servidores de setor determinado. Podemos então concluir que a a autoridade de trânsito é, por exemplo, o diretor do DETRAN, ou o Policial Rodoviário Federal que tem como atribuição a presidência da Junta Administrativa de Recursos de Infrações, (JARI). 10

11 BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical passando pelos centros das rodas traseiras extremas e o ponto mais recuado do veículo, considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) precisou estar preparado para abordar todos os assuntos relativos ao trânsito, já que, como dito anteriormente, logo em seu início, expressa a preocupação com a segurança. Assim sendo, é preciso saber o que é um BALANÇO TRAZEIRO neste momento, para que quando for abordado no corpo do código, já tenhamos o conhecimento. 11

12 BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor. Tendo em vista a preocupação com a segurança de todos no trânsito, o CTB se preocupou em regular todos os meios de transporte, e para isso deu uma atenção especial para a BICICLETA. Veremos mais adiante que a pessoa pedalando é tratada de uma forma e empurrando a bicicleta de outra. Vale a pena frisar que é um veículo de propulsão humana, portanto os veículos similares a bicicleta, mas que são motorizados, as chamadas bicicletas motorizadas, não podem ser assim consideradas, pois não são de propulsão humana. 12

13 BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas. Pode parecer redundante, mas vale a pena fazer um breve comentário: O bicicletário é destinado EXCLUSIVAMENTE ao estacionamento de BICICLETAS, não podendo ser utilizado para estacionar motocicletas, prender animais ou qualquer outra utilização. BONDE - veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos. Implantado no Brasil no século IXI, o bonde é um veículo elétrico que trafega sobre trilhos próprios que ficam localizados em via aberta. E exatamente por isso são regidos 13

14 pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), por força do artigo 1º. São veículos menores que o trem e o metrô, geralmente transitam pelos pontos turísticos das grandes cidades, servindo também como uma alternativa aos transportes de massa que circulam por estas regiões. Atualmente, em algumas cidades, os bondes têm sido substituídos pelos veículos leves sobre trilhos (VLT). Estes são movidos a baterias e portanto são mais econômicos. Tanto os BONDES quanto o VLT são menos poluentes que os outros veículos, tanto no aspecto sonoro quanto atmosférico. Como dito anteriormente, o BONDE está sujeito às regras de trânsito, pois estão situados em vias abertas à circulação e trafegam dividindo o espaço com pedestres, bicicletas e veículos automotores e sobre estes últimos têm prioridade. Outro ponto importante é considerar a semelhança do Bonde com o trem e com o metrô no que concerne à propulsão. Os três são de propulsão elétrica. Entretanto somente o Bonde está regulado pelo CTB, por estar em área aberta à circulação. BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos. 14

15 O BORDO DA PISTA é o limite lateral da circulação dos veículos. É delimitado, em regra, por uma linha longitudinal contínua e divide a faixa de rolamento e o acostamento. Quando estudarmos as regras de ultrapassagem, veremos que é proibido ultrapassar onde houver uma linha longitudinal contínua. Desta forma, fica proibida a ultrapassagem pelo lado do acostamento. Há algumas vias de rolamento que não possuem esta linha, a faixa de rolamento passa direto para o acostamento. Mas como o acostamento deve ser disposto em piso diferente da via, podemos considerar o bordo da pista a exata fronteira entre um e outro. CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins. A CALÇADA, também conhecida por PASSEIO PÚBLICO, segundo a lei /2000 é um elemento obrigatório da urbanização. Isso significa que não poderá haver obras de urbanização que insiram nas áreas públicas somente faixa de rolamento. 15

16 A CALÇADA não necessariamente será mais alta que a via, podendo ser mais baixa, porém nunca no mesmo nível. Importante fazer algumas considerações: 1. É um elemento obrigatório. 2. Destinado à circulação de: 2.1. Pedestre: Todo aquele que caminha ou se locomove com cadeira de rodas. A pessoa empurrando a bicicleta é considerada pedestre Vegetação: Plantas dispostas no próprio solo, em vasos ou em canteiros podem estar presentes desde que não atrapalhem a circulação dos pedestres Mobiliário urbano: São os objetos pertencentes à coisa pública. Estes objetos são a mobília da urbanização e não podem estar na faixa de rolamento. São exemplos de mobiliário urbano: Legislação pertinente à CALÇADA: Lei /2000 Art. 3 o O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para todas as pessoas, inclusive para aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida. 16

17 Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação. CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro. Precisamos ter um pouco de atenção a respeito desta definição. O CAMINHÃO - TRATOR é aquele veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro. Este que será arrastado ou tracionado pode ou não possuir um motor próprio, mas se tiver, não o usará durante a tração ou o arrasto. É comum, quando se tem um automóvel enguiçado, dizer-se que é preciso chamar um REBOQUE. Esta nomenclatura está errada para este tipo de situação. Em caso de enguiço, deve-se chamar o CAMINHÃO - TRATOR, pois é este que tracionará ou arrastará o veículo com problemas. Este arrasto pode ser tanto sobre as duas rodas traseiras quanto totalmente em cima da caçamba do caminhão. Quando estivermos tratando de REBOQUE mais adiante, o aluno poderá então fazer a distinção entre o CAMINHÃO - TRATOR e o REBOQUE. 17

18 O que vale aqui ressaltar é que o CAMINHÃO TRATOR é um veículo automotor que usa sua força para locomover a outro. Portanto, um veículo sem motor não pode ser considerado trator. Se uma bicicleta é utilizada para puxar algum tipo de veículo, ainda assim não pode ser considerada nesta qualidade, pois é um veículo de propulsão humana. CAMINHONETE - veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até três mil e quinhentos quilogramas. A caminhonete não pode se enquadrar na definição de veículo misto, pois mesmo possuindo espaço para transportar até quatro passageiros, a destinação dela é o transporte de cargas. A respeito do transporte de carga, esta estará limitada a três toneladas e meia. Os veículos com a capacidade de transporte acima de três mil e quinhentos quilogramas não serão considerados CAMINHONETES. É importante também levar em conta que a carga, neste tipo de veículo, não pode ser transportada no mesmo compartimento. Como saber o que é um compartimento? Compartimento é o espaço separado por divisões fixas. Veja na figura acima que o espaço destinado ao condutor e ao passageiro está separado do compartimento de carga. Esta separação é fixa: há uma "parede" atrás dos bancos que não permite que os ocupantes tenham contato direto com a carga 18

19 CAMIONETA - veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento. Diferentemente da caminhonete, a CAMINHONETA tem a capacidade de transportar passageiros e carga no mesmo compartimento, ou seja, não há divisão entre o local onde está a carga e o de passageiros. O Código de Trânsito Brasileiro não determina o peso máximo de carga a ser transportada, mas por analogia, entendemos que são os mesmos três mil e quinhentos quilogramas as caminhonete. CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício). 19

20 O canteiro central fica disposto, geralmente, entre pistas de direções opostas. Entretanto, é possível que fiquem como separação entre pistas de mesma direção. Em regra são ambientes que suportam vegetação, postes de iluminação e sinalização. Caso a administração pública julgue necessário para a melhor fruição do trânsito, ou inviável a forma física do canteiro, é possível delimitar um canteiro fictício, conforma imagem abaixo. CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de geração e multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que compõem a transmissão. 20

21 O fabricante de veículo tem a obrigação de indicar a quantidade máxima de peso que a unidade motorizada pode tracionar. No caso da imagem acima, a unidade de tração pode transportar até seis mil quilos no compartimento de passageiro. Além disso, esta unidade pode tracionar até 17 mil quilos descontada a tara da unidade tracionada. Desta forma, de acordo com a imagem acima, o caminhão trator pode tracionar a caçamba com a capacidade máxima de 32 toneladas. Considerando que a caçamba vazia pesa 7 toneladas, então a CAPACIDADE MÁXIMA DE CARGA é de 25 toneladas. CARREATA - deslocamento em fila na via de veículos automotores em sinal de regozijo, de reivindicação, de protesto cívico ou de uma classe. Por que preciso saber o que é uma carreata? 21

22 Saber o que é uma CARREATA é importante quando pensamos a respeito de alguns aspectos como limite de velocidade, estacionamento e regras de circulação. A CARREATA é uma situação de exceção na qual um determinado grupo de pessoas age na condução ou sendo transportado por veículo automotor em um caráter diferente da normalidade, podendo por exemplo trafegarem em velocidade inferior à média e tendo paradas autorizadas. Esta circulação se dá em comboio e com um objetivo definido, que pode ser de manifestação, regozijo, reinvindicação,etc. Quando estivermos estudando os assuntos acima citados, com certeza iremos relembrar os exemplos de uma carreata. CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana utilizado no transporte de pequenas cargas. O CTB tratou de todos os veículos que podem transitar em local aberto à circulação. Dessa forma, O CARRO DE MÃO é tratado como um veículo de propulsão humana, pois precisa do homem para tracionar. Há algo de curioso com o CARRO DE MÃO: Ele também, de acordo com o CTB, deveria ser emplacado. Devemos ainda ressaltar que se o CARRO DE MÃO é tratado no CTB, ele deve transitar nas formas e condições gerais de trânsito. 22

23 CARROÇA - veículo de tração animal destinado ao transporte de carga. O CTB não permite o transporte de passageiros em veículos como este e tampouco que seja movido por propulsão humana. Não se pode confundir CARROÇA com CHARRETE, que veremos mais adiante. Ao contrário da desta, a CARROÇA é destinada somente à carga. CATADIÓPTRICO - dispositivo de reflexão e refração da luz utilizado na sinalização de vias e veículos (olho-de-gato). O chamado olho-de-gato tem ajudar os condutores de veículo automotor a trafegarem de maneira mais referencial na faixa de rolamento. 23

24 CHARRETE - veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas. Ao contrário da CARROÇA, a CHARRETE é destinada ao transporte de passageiros. O CTB determina ainda que é um veículo de tração animal, não podendo ser tracionada por veículo automotor. Quando estivermos falando de regras de tráfego e emplacamento, lembraremos deste veículo, pois de acordo com o CTB, também possui essa obrigatoriedade. A CHARRETE, não pode ser usada para o transporte de carga, podendo contudo ter um compartimento para pequenos objetos e bagagem. Não é muito comum o tráfego de CHARRETE nas grandes cidades, entretanto, havendo a incidência, devem trafegar na mesma pista de rolamento dos veículos automotores, tendo preferência por se tratar de um veículo mais lento. 24

25 CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana. O ciclo pode ter mais de duas rodas e mesmo podendo levar passageiros, deve ser de propulsão humana. É possível que haja CICLO de transporte de carga, mesmo assim será de propulsão humana. A bicicleta é um tipo de CICLO. Nem todo CICLO é movimentado através de pedaladas, podendo ser por impulso, como por exemplo o patinete. ATENÇÃO: O que determina a condição de CICLO não é o número de rodas, mas sim a propulsão. O patinete, por exemplo, é um CICLO, porém o patinete motorizado é um CICLOMOTOR. O mesmo ocorre com a bicicleta motorizada. Mais adiante comentaremos sobre o CICLOMOTOR. 25

26 CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica. O aluno tem que tomar um certo cuidado para não confundir CICLOFAIXA com CICLOVIA. A CICLOFAIXA é uma parte da pista de rolamento que a Administração pública destinou à circulação de CICLOS. Esta CICLOFAIXA é localizada no mesmo nível da pista de rolamento e sem nenhuma divisão física. É possível que a faixa de rolamento possua CICLOFAIXA destinada ao uso apenas em fins de semana e feriados. Os condutores devem ter atenção quanto à circulação na CICLOFAIXA, pois em movimentações laterais dos veículos automotor, a preferência será dos CICLOS que estiverem nas CICLOFAIXAS por uma questão de responsabilidade do veículo maior sobre o menor. Vale lembrar que a CICLOFAIXA não é um local de parada e tampouco um estacionamento de automóveis. Além disso, também não pode ser utilizada para a localização de ambulantes, área de recreação de pedestres ou passeio. Outro ponto importante é a obrigatoriedade da CICLOFAIXA estar sinalizada. Tanto o ciclista quanto o condutor de veículo automotor devem ter de forma explícita seus limites territoriais. 26

27 CICLOMOTOR - veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora. Não podemos colocar a motocicleta e o CICLOMOTOR na mesma categoria, pois aquele é um veículo que apesar de ter um motor à combustão, não tem a capacidade de exceder 50Km/h. Este tipo de veículo também não pode exceder 50 cilindradas de potência. Isso é uma característica que já deve vir de fábrica. Outro ponto importante é ressaltar que para este tipo de veículo não é necessário possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Há ainda a necessidade de ter atenção ao número máximo de rodas (3), pois acima disso já não mais será considerado CICLOMOTOR e sim quadricíclo. ATENÇÃO: Não se deve confundir o CICLOMOTOR com a MOTOCICLETA (Pag. 56) e com a MOTONETA (pag. 57). A diferença para aquela é a potência do motor, e para esta é a posição do piloto. 27

28 CICLOVIA - pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum. O aluno deve observar a diferença entre a ciclofaixa e a CICLOVIA. Enquanto aquela fica disposta junto à faixa de rolamento sem uma separação física, esta encontra-se disposta em local separado da pista. Esta separação pode ser por um canteiro, como a imagem acima, mas também pode ser por um nível diferente, por uma grade ou até mesmo por balaústres. A CICLOVIA é exclusiva para a circulação de ciclos. O pedestre não está autorizado a transitar por ela. Cabe aqui ressaltar que a pessoa empurrando uma bicicleta é considerada como pedestre e portanto deve seguir pela calçada (passeio público). A CICLOVIA, semelhantemente à faixa de rolamento, deve ser sinalizada e tem cada lado destinado a uma direção, não podendo o ciclista trafegar no lado oposto ao sentido permitido. ATENÇÃO: NÃO HAVENDO CICLOFAIXA OU CICLOVIA NO TRAJETO DO CICLISTA, ESTE DEVE TRAFEGAR NA FAIXA DE ROLAMENTO, NO LADO DIREITO E NA DIREÇÃO DOS VEÍCULOS. JAMAIS (PEDALANDO) NA CALÇADA! 28

29 CONVERSÃO - movimento em ângulo, à esquerda ou à direita, de mudança da direção original do veículo. A CONVERSÃO é um movimento lateral que faz um veículo mudar de direção. Esta mudança pode ser à direita ou a Esquerda. Nas próximas aulas o aluno aprenderá as regras de conversão, com as devidas prioridades. CRUZAMENTO - interseção de duas vias em nível. O CRUZAMENTO é o ponto comum de duas vias. O que vale aqui ressaltar é que o CTB instituiu que esta interseção deve ser no mesmo nível. 29

30 DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que tenha a função específica de proporcionar maior segurança ao usuário da via, alertando-o sobre situações de perigo que possam colocar em risco sua integridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o veículo. O trânsito também tem uma função educativa e portanto a sinalização deve ter uma orientação clara e precisa sobre o que se espera do condutor. Estes dispositivos de segurança servem para alertar o usuário da via a respeito de perigos, no intuito de resguardar sua vida e, integridade física 30

31 ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros. ESTACIONAMENTO não é o local onde os carros encontra-se parados. Não é o local apropriado em um shopping ou supermercado. Não é tampouco as vagas demarcadas em algumas vias. ESTACIONAMENTO é o ato de imobilizar o veículo. Não se pode confundir ESTACIONAMENTO com parada, pois esta se dá somente durante o tempo de embarque ou desembarque. Estacionar veículo é imobilizar o mesmo, ainda que com o motor em funcionamento, para o tempo superior às operações citadas acima. O CTB, na intenção de organizar o trânsito, determina medidas punitivas para quem estaciona veículo em local não permitido. COMO SE CHAMA, ENTÃO, O LOCAL ONDE SE ESTACIONAM OS VEÍCULOS? ENTENDEMOS QUE O LOCAL PERMITIDO ONDE SE ESTACIONAM OS VEÍCULOS DEVE SER CHAMADO DE LOCAL APROPRIADO AO ESTACIONAMENTO, E NÃO APENAS ESTACIONAMENTO. 31

32 ESTRADA - via rural não pavimentada. É muito comum as pessoas confundirem ESTRADA com RODOVIA e tratarem tudo como se igual fosse. O aluno a partir de agora saberá que uma faixa de rolamento em via rural e sem pavimentação é uma ESTRADA, e não mais chamará assim a RODOVIA, a qual veremos mais adiante. Deve-se ainda atentar para o fato de que uma faixa não pavimentada em via urbana não será considerada estrada, mas classificar-se-á de acordo com as regras gerais de circulação. 32

33 ETILÔMETRO - aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar. Vulgarmente conhecido como BAFÔMETRO, o ETILÔMETRO é utilizado para verificar se o condutor de veículo automotor consumiu uma quantidade de álcool acima da permitida. Um comentário relevante é que os tribunais superiores já decidiram que ninguém é obrigado a soprar o ETILÔMETRO por causa do princípio da não incriminação. 33

34 FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindeira às vias rurais, delimitada por lei específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito competente com circunscrição sobre a via. As FAIXAS DE DOMÍNIO são aquelas sob a responsabilidade da Administração pública. O órgão ou entidade com competência sobre esta área é aquele com circunscrição sobre a via. Acima vemos a imagem da FAIXA DE DOMÍNIO, compreendida a faixa de rolamento e o acostamento. A FAIXA DE DOMÍNIO pode ser aumentada ou diminuida a critério da Administração Pública. 34

35 FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação de veículos automotores. A FAIXA DE TRÂNSITO é onde os veículos tem a permissão para trafegar. 35

36 FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste Código. As blitz realizadas pelos órgãos com competência e circunscrição são uma forma de FISCALIZAÇÂO. Pode também ser realisada por órgãos administrativos que tem competências de polícia administrativa para sanar irregularidades que não configuram crimes. No caso da Polícia Rodoviária Federal, ela fiscaliza a ocorrência de irregularidades e de crimes comuns. No caso da blitz da LEI SECA, ela fiscaliza irregularidades e crimes de trânsito como a embriaguez ao volante, mas tomando o conhecimento de um crime comum, também pode agir em favor do bem comum. A FISCALIZAÇÃO também pode ser por meio eletrônico através de radares que infracionam o condutor de forma automática quando este desrespeita as normas préestabelecidas. 36

37 A FISCALIZAÇÃO eletrônica deve ser visível e ter avisos sobre sua existência, sob pena de a punição aplicada ao condutor ser anulada. FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de permissão ou impedimento de locomoção na faixa apropriada. O FOCO DE PEDESTRE é aquele dispositivo destinado a comunicar ao pedestre sobre as regras de sua locomoção. Há que se ressaltar que mesmo autorizado a transitar, o pedestre deve fazê-lo em local onde a permissão já tenha sido pré-estabelecida. 37

38 ATENÇÃO: MESMO COM O SEMÁFORO FECHADO AOS VEÍCULOS, O PEDESTRE DEVE TRANSITAR PELA FAIXA DE PEDESTRES. ERRADO! FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo destinado a manter o veículo imóvel na ausência do condutor ou, no caso de um reboque, se este se encontra desengatado. Comummente conhecido como "freio de mão", o FREIO DE ESTACIONAMENTO é o dispositivo que deixa o veículo travado quando parado definitivamente. O condutor tem a obrigação de, ao estacionar o veículo, acionar o FREIO DE ESTACIONAMENTO. 38

39 FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dispositivo destinado a diminuir a marcha do veículo no caso de falha do freio de serviço. O FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR é a diminuição de marcha quando o freio não funciona ou quando o condutor prefere reduzir a velocidade paulatinamente sem pisar no freio de serviço. FREIO DE SERVIÇO - dispositivo destinado a provocar a diminuição da marcha do veículo ou pará-lo. 39

40 Sinalizado como o pedal de número 2, o FREIO DE SERVIÇO é o pedal que o condutor pisa para diminuir a velocidade ou parar o veículo. Em veículos manuais é o pedal do meio. GESTOS DE AGENTES - movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente pelos agentes de autoridades de trânsito nas vias, para orientar, indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir ordens, sobrepondo-se ou completando outra sinalização ou norma constante deste Código. Os GESTOS DOS AGENTES são considerados atos administrativos, ou seja, é a administração exteriorizando sua vontade através de um agente público. Os GESTOS DOS AGENTES se sobrepõe aos dispositivos de sinalização estática, isto é, no conflito entre a vontade da Administração expressa nos meios de sinalização e nos GESTOS DOS AGENTES, estes prevalecerão. EXEMPLO: Se em um determinado cruzamento a luz vermelha do semáforo está acesa indicando a ordem de parada dos veículos, um agente determina através de gestos que os motoristas sigam seu trajeto, isso não se configura infração. E SE O AGENTE ME MANDAR AVANÇAR O SINAL E EU FOR MULTADO PELO RADAR? A MULTA É NULA DE PLENO DIREITO PELA ORDEM DO AGENTE. 40

41 GESTOS DE CONDUTORES - movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente pelos condutores, para orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra de mudança de direção, redução brusca de velocidade ou parada. O CTB traz quanto a este assunto as seguintes considerações: 1. Movimentos convencionais de braço: O condutor não deve fazer os gestos que tiver vontade, mas aqueles que as regras determinarem, conforme a figura acima. 2. Os gestos são adotados EXCLUSIVAMENTE pelos condutores: Os gestos de trânsito não podem ser expressos pelos passageiros, configurando inclusive infração, caso isso aconteça. 3. Mudança de direção, redução brusca de velocidade ou parada: Os gestos dos condutores apenas podem comunicar estas três situações, não podendo por exemplo, estabelecer comunicação com outros condutores ou pedestres. 41

42 ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção. As ILHAS podem ser fixas ou móveis. Mesmo no caso das móveis não há a obrigatoriedade da presença de um agente da autoridade de trânsito. INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade executiva do trânsito. 42

43 Em momento oportuno estudaremos as INFRAÇÕES de trânsito, analisando cada uma separadamente. Por hora nos atemos em saber que a infração deve estar expressa na lei, sob pena de não surtir efeito. INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações. Toda vez que uma pista de rolamento se transformar em mais de uma, for mais de uma e entroncar, cruzar ou bifurcar, teremos uma INTERSEÇÂO. Mais adiante estudaremos as regras de sinalização e preferência da INTERSEÇÃO. 43

44 INTERRUPÇÃO DE MARCHA - imobilização do veículo para atender circunstância momentânea do trânsito. Toda vez que um veículo for obrigado a ser imobilizado por uma situação momentânea, isso se chamará INTERRUPÇÃO DE MARCHA, pois se for uma imobilização permanente será estacionamento. A INTERRUPÇÂO DE MARCHA pode acontecer em um engarrafamento, um semáforo com a luz vermelha acesa, por um pedestre atravessando a via, etc. 44

45 LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações do proprietário de veículo, comprovado por meio de documento específico (Certificado de Licenciamento Anual). Todos os veículos são obrigados a passar pelo licenciamento anual para adquirir o comprovante de LICENCIAMENTO. Os veículos que não obedecem esta norma estarão sujeitos a uma infração e uma medida administrativa que estudaremos mais adiante. 45

46 LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões. Cabe aqui ressaltar que o LOGRADOURO PÚBLICO é instituído pela municipalidade, o que significa dizer que as rodovias e estradas, estaduais e municipais não são consideradas LOGRADOUROS. 46

47 LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os veículos de passageiros. O CTB determina a quantidade de passageiros para cada tipo te veículo, mais adiante comentaremos sobre este assunto. O que vale estar atento neste momento é o conceito propriamente dito de LOTAÇÂO. LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita. 47

48 Algumas vias não possuem acostamento calçada, fazem fronteira diretamente com estes terrenos. Estas áreas são os LOTES LINDEIROS. LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande distância do veículo. A LUZ ALTA tem o símbolo acima. Esta marca fica sinalizada no painel do veículo. LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário. O CTB também institui regras de utilização para a LUZ BAIXA. Mais adiante estudaremos tais regras. 48

49 LUZ DE FREIO - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via, que se encontram atrás do veículo, que o condutor está aplicando o freio de serviço. A LUZ DE FREIO indica que o condutor que vem atrás deve feriar também. LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via que o condutor tem o propósito de mudar de direção para a direita ou para a esquerda. As manobras laterais, tanto de mudança de faixa no mesmo sentido quanto de mudança de direção, necessitam ser sinalizadas. Caso o condutor execute as ações sem a devida sinalização, incorre em infração. 49

50 LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo destinada a iluminar atrás do veículo e advertir aos demais usuários da via que o veículo está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré. A LUZ DE MARCHA A RÉ serve para que outros condutores e pedestres tenham atenção quanto à manobra a ser realizada. LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó. As colisões traseiras são recorrentes em casos de neblina, chuvas fortes e nuvens de pó. A luz de neblina serve para que estas colisões sejam prevenidas, mantendo assim a segurança no trânsito. 50

51 LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo destinada a indicar a presença e a largura do veículo. Ao contrário do que se pensa, a luz interna do veículo não é para identificar o condutor e os passageiros. Ela serve para que, em uma via escura, as pessoas saibam que ali há um veículo e qual a sua largura, para evitar possíveis acidentes. MANOBRA - movimento executado pelo condutor para alterar a posição em que o veículo está no momento em relação à via. 51

52 Qualquer mudança de posição do veículo em relação à via é considerado manobra. Seja na mudança de faixa, de direção ou no estacionamento. MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e cores diversas, apostos ao pavimento da via. Muitas vezes, pela natureza da via, não há tempo para que o condutor leia os avisos das sinalizações. Por isso o CTB determina o uso de marcas viárias. MICROÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte passageiros. O CTB determina que MICROÔNIBUS terá até vinte lugares, desta forma, um veículo que possuir número acima deste, não será considerado MICROÔNIBUS. 52

53 MOTOCICLETA - veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição montada. O slide-car não é um veículo automotor. A motocicleta pode circular com ou sem o slide car. A motocicleta sempre será de duas rodas. Vale ressaltar que a posição de condução da moto é a posição montada (sentado com o veículo entre as pernas). MOTONETA - veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada. 53

54 A MOTONETA está diferenciada da MOTOCICLETA pela posição do condutor, e do CICLOMOTOR (pag. 26) pela potência do motor. O CTB não determinou a potência máxima da MOTONETA. MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) - veículo automotor cuja carroçaria seja fechada e destinada a alojamento, escritório, comércio ou finalidades análogas. O MOTOR-CASA pode ser tratado com um ambiente híbrido, sendo considerado como veículo apenas quando na via ou estacionado em local destinado. Quando imobilizado em local distinto do reservado a veículo, será considerado casa, escritório, comércio, etc. NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol. Esta definição independe de horário. 54

55 ÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, transporte número menor. A característica do ônibus é a de transportar um número acima de vinte passageiros, entretanto, mesmo que por algum motivo de comodidade, esse número diminua, continuará sendo considerado ÔNIBUS. 55

56 OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do veículo, pelo tempo estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito competente com circunscrição sobre a via. O CTB regula todas as operações de trânsito, inclusive a de CARGA e DESCARGA. Esta operação deve ser em locais e horários previamente estabelecidos. A carga e descarga de materiais perigosos ou insalubres, como combustíveis, deve ser provida das medidas de segurança necessárias a não colocar a vida e a integridade física das pessoas em risco. Pode ainda, a Administração pública determinar a interdição de uma determinada via para a descarga EXTRAORDINÁRIA. Isso geralmente ocorre nos domingos quando o movimento é menor. Exemplo: A descarga de um maquinário de ar-condicionado em um prédio através de um caminhão - guindaste pode ocorrer em um momento no qual se interrompa a circulação na via. 56

57 OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico baseado nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais como veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos pedestres e condutores. Os agentes de trânsito que trabalham nas ruas nem sempre têm a capacidade de abranger a todos os logradouros. Por esta razão, o monitoramento, através da OPERAÇÃO DE TRÂNSITO, pode ajudar à Administração pública a alcançar uma área maior para que o tráfego seja cada vez mais organizado. O MONITORAMENTO DE TRÂNSITO deve estar baseado nos conceitos de engenharia de tráfego, etc. Os monitores podem em tempo real comunicar aos agentes que operam nas ruas sobre os lugares onde há infrações, para que eles possam agir com mais eficiência. 57

58 PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros. A PARADA deve ser em locais permitidos, pois caso o condutor faça o embarque ou o desembarque em local proibido, estará cometendo uma infração de trânsito e consequentemente a uma multa. Vale lembrar que a PARADA deve ser pelo tempo estritamente necessário para o embarque e o desembarque. Portanto, se um condutor imobiliza o veículo para esperar uma pessoa, isso será considerado ESTACIONAMENTO, e se isto se der em local proibido, será considerado uma infração. O CTB determina locais onde é proibido estacionar, nestes locais é permitida a parada. Entretanto, há locais onde é proibido PARAR e ESTACIONAR, e nestes locais as duas operações serão consideradas infrações. PROIBIDO ESTACIONAR PROIBIDO ESTACIONAR E PARAR 58

59 PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com pista própria. Nas passagens de nível não há preferência, isto é, se o condutor de veículo automotor desrespeitar a sinalização, será considerado culpado de uma possível colisão. Isto ocorre por causa do grande peso dos veículos férreos que não conseguem parar com curtas distâncias. Vale lembrar que as passagens de nível devem possuir sinalização visual e sonora para alertar os motoristas sobre o perigo. Há também a possibilidade de existir barreiras ou obstáculos para forçar os condutores a respeitarem as normas. 59

60 PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via. A PASSAGEM POR OUTRO VEÌCULO é de igual modo regulada pelo CTB. É o movimento de passar a frente de outro veículo conforme definição acima, porém sem a necessidade de ir à faixa contrária ao tráfego. Conforme vemos na foto acima, os veículos passam uns pelos outros, tomando a frente uns dos outros, sem contudo irem à faixa contrária ao tráfego. O aluno estudará na página 82 a diferença entre PASSAGEM POR OUTRO VEÌCULO e ULTRAPASSAGEM. LEMBRETE! NA PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO, O CONDUTOR NÃO VAI NA FAIXA CONTRÁRIA AO FLUXO (CONTRAMÃO) 60

61 PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos. A PASSAGEM SUBTERRÂNEA pode ser para pessoas, veículos ou os dois. O que vale aqui ressaltar é que a circulação será regulada pelo CTB que determinará os usuários autorizados da PASSAGEM. PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres. As passarelas são de uso exclusivo de pedestres, não podendo ser utilizada por veículos como a MOTOCICLETA. O aluno deve ter atenção também que em caso de circulação de BICICLETA, o condutor deve transitar empurrando-a. 61

62 Há diferença entre a PASSARELA e o VIADUTO, e o aluno saberá esta diferença quando estudar sobre o VIADUTO mais adiante. Muito comum nas cidades, colocar-se obstáculos e barreiras para não permitir que condutores de veículos como MOTOCICLETAS ou ciclistas passem por ela nestas condições, entretanto isso resulta em prejudicar também o acesso de pessoas com necessidades especiais como os cadeirantes. Outra informação importante é que o pedestre pode passar na passarela com animais de pequeno porte. Não é permitida a passagem de animais de grande porte como cavalos, tampouco uma pessoa pode passar montada em um animal destes. PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas. A diferença entre a CALÇADA e PASSEIO é a diferença de nível em relação à via. O aluno deve ter atenção, pois a Lei nº determina que o PASSEIO deve ser segregado em nível diferente, entretanto o CTB determina que deve ser no mesmo nível, com pintura diferente da via. 62

63 PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de garantir obediência às normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes. Todos os agentes de segurança pública têm a obrigação de prevenir o cometimento de crimes. Entretanto, no que diz respeito ao tema TRÂNSITO, o CTB reservou esta função à POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL, o que não impede que os outros ajam em situações de emergência e flagrante delito. Há em alguns estados, na polícia militar, um Batalhão Policial de Vias Expressas (BPVE), entretanto esta polícia tem a função de atender à segurança pública como um todo, sendo o patrulhamento de trânsito parte integrante daquela. Veremos mais adiante que o CTB define POLICIAMENTO OSTENSIVO que é uma função exercida pela Polícia Militar com o intuito de prevenir a prática de atos ilícitos no perímetro das cidades, sejam urbanas ou rurais. A diferença entre uma e outra é a área de jurisdição, pois a Polícia Rodoviária Federal, em regra, não atua nas relações de trânsito da municipalidade, estando mais presente nas rodovias. 63

64 PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana e área rural. As regras de trânsito também devem ser respeitadas nas áreas rurais, entretanto se faz necessário o conhecimento do perímetro urbano, para que o aluno saiba quais as diferenças entre elas. PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo transmitido ao pavimento pela combinação de um caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques. 64

65 A consideração do peso transmitido ao pavimento é importante quando pensamos na questão infraestrutura. A produção de asfalto é nociva ao meio ambiente e portanto deve ser controlada na medida do possível. O PESO BRUTO TOTAL COMBINADO é determinado pelo CTB visando a preservação do asfaltamento e consequentemente do meio ambiente. Em algumas rodovias há balanças em pontos estratégicos para pesarem os veículos que por ela trafegam. Caso um veículo esteja acima do peso permitido, este estará incorrendo em infração. O PESO BRUTO TOTAL COMBINADO considera a junção de todos os veículos envolvidos na operação, ou seja, o peso do caminhão-reboque, do reboque e do semireboque são somados para que o produto da soma dos pesos seja o PESO BRUTO TOTAL COMBINADO. PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está imobilizado ou em situação de emergência. Aqui cabe relembrar que o PISCA-ALERTA não pode ser acionado para o cometimento de infração de trânsito, como o estacionamento proibido. Alguns condutores entendem o acionamento do PISCA -ALERTA quando em movimento como um sinal do cometimento de um crime. 65

66 PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. A PISTA deve ser, na medida do possível, sinalizada e diferenciada para que o pedestre não confunda com a área destinada ao pedestre. Vale ainda ressaltar que o CTB diz que ela é utilizada NORMALMENTE por veículos, pois em alguns casos as pista pode ser destinada a semoventes. Em algumas pistas pode não existir um espaço para o pedestre. Neste caso, a circulação destes será proibida. Algumas vias expressas, haverá sinalização da proibição, visando a segurança das pessoas. 66

67 PLACAS - elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito. 67

68 Teremos um capítulo especialmente destinado às placas. O que frisaremos aqui é que as PLACAS devem ser na posição vertical, ou seja, posicionadas em suportes que as façam visíveis enquanto o condutor trafega na via. Mais adiante veremos as características da sinalização horizontal, para que possamos fazer a diferença entre as duas. As mensagens apresentarão uma comunicação pré-estabelecida e já conhecida pelo condutor. Pode ainda conter tanto mensagens simbólicas quanto textos breves para orientar, proibir, permitir ou informar os condutores de veículo. POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes. As polícias militares tem a prerrogativa de garantir a segurança pública à sociedade, inclusive garantindo a livre circulação das pessoas e livre fruição do trânsito. A Polícia Militar terá a função de prevenir o cometimento de crimes, evitar acidentes e eventualmente orientar o tráfego em colaboração com a Guarda Municipal. 68

69 Também tem a função de garantir a obediência às normas de trânsito, e para isso realiza fiscalizações periódicas nas vias (BLITZ), para checar documentação de veículos e condutores. A Polícia Militar não é uma autoridade de trânsito, portanto suas autuações devem ser a ela encaminhadas para a imputação de penalidade. A PM mesmo a ninguém pune. PONTE - obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma superfície líquida qualquer. Veremos mais adiante a definição de VIADUTO e faremos então a diferenciação. O que fica claro por hora é que necessariamente a ponte passará por uma superfície líquida. A ponte pode ter o trânsito de pedestres permitido ou proibido, dependendo da forma como for construída. Pode também ter o trânsito de alguns veículos proibidos. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo a ponte Rio-Niterói tem o tráfego de caminhões proibido por motivo de fruição, pois um caminhão enguiçado na ponte traria ao tráfego um impacto grande no trânsito e com isso um transtorno. As regras de tráfego e estacionamento também devem ser respeitadas nas pontes e a fiscalização pode ser através de meios eletrônicos ou por patrulhamento dos agentes públicos. 69

70 REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor. 1 2 Ao contrário do que se pensa, o REBOQUE não é o veículo que transporta ou arrasta outro. REBOQUE é, conforme a definição, o veículo destinado a ser engatado atrás de outro. O veículo que transporta ou arrasta é aquele que traciona o transportado. Na figura 1 vemos um REBOQUE a ser transportado por um CAMINHÃO-TRATOR ou outro veículo através de um suporte, enquanto na figura 2 vemos dois REBOQUES (um transportado e outro arrastado) sendo levados por um GUINCHO. Os reboques têm tração própria, mas enquanto estiverem na condição de REBOQUE não a utilizarão. Vemos na figura 2, dois automóveis na condição de REBOQUE e portanto não utilizam suas próprias trações, sendo então tracionados pelo GUINCHO. 70

71 REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização de regulamentação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de estacionamento, horários e dias. As placas de trânsito são de uso exclusivo da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via, não podendo ser utilizadas por particular. As placas devem estar em locais visíveis ao público, devem dar comandos claros e precisos, devem estar em perfeitas condições de conservação e nos padrões determinados pelo órgão regulador, e todas estas exigências são uma obrigação do poder público. O PARTICULAR PODE INSERIR UMA PLACA DE TRÂNSITO DE "PROIBIDO ESTACIONAR" EM FRENTE À SUA GARAGEM? NÃO, POIS AS PLACAS DE TRÂNSITO SÃO DE USO EXCLUSIVO DA AUTORIDADE PÚBLICA. MAS O PARTICULAR PODE COLOCAR UM AVISO SOBRE A EXISTÊNCIA DE UMA ENTRADA E SAÍDA DE VEÍCULOS NO LOCAL. E ONDE O MORADOR PODE COLOCAR ESTE AVISO? EM SEU PRÓPRIO MUTO OU PORTÃO, NÃO SENDO PERMITIDA A COLOCAÇÃO EM LOCAIS DE DOMPINIO PÚBLICO, TAIS COMO POSTES, ARVORES, CALÇADA, ETC. 71

72 REFÚGIO - parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestres durante a travessia da mesma. Algumas vias são de uma largura maior para a melhor fruição do trânsito e por este motivo as pessoas podem não ter tempo de atravessar toda a sua extensão. Sendo assim, pode-se determinar a existência de refúgios para que o pedestre possa atravessar a via por etapas. É proibido o trânsito de veículos nestes locais, incluindo-se os ciclistas, que devem passar empurrando a bicicleta. O "retorno" de motocicletas de outros veículos nestes locais é considerado infração. 72

73 RENACH - Registro Nacional de Condutores Habilitados. Quando a pessoa torna-se habilitada a conduzir veículo automotor, ganha um número de registro nacional para que além do número da habilitação, possa ela mesma ser identificada. O RENACH pode por exemplo, ser utilizado para a transferência de pontos entre condutores. O RENACH acompanha o condutor em todas as suas fases. Desde sua inscrição na auto escola, até a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), desde sua primeira CNH até a inclusão ou mudança de categoria. O RENACH é um banco de dados que registra também as infrações e a pontuação do condutor, suspensões do direito de dirigir e até mudança de domicílio e transferência de Estados. 73

74 RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores. Podemos comparar o RENAVAM com o RG ou o CPF de uma pessoa. Este registro guarda todas as informações de um determinado veículo automotor. Desde a sua fabricação até o seu descarte, todos os acontecimentos ficam nele registrados. RETORNO - movimento de inversão total de sentido da direção original de veículos. O RETORNO só pode ser executado em locais permitidos e destinados a este fim, caso contrário, o condutor estará incorrendo em infração de trânsito. 74

75 RODOVIA - via rural pavimentada. Fazemos aqui a diferenciação entre ESTRADA e RODOVIA. Como visto na pág. 31, a ESTRADA é uma via rural NÃO PAVIMENTADA. Agora vemos que a RODOVIA também é uma via rural, entretanto a diferença está no PAVIMENTO, ou seja, a RODOVIA é PAVIMENTADA. O pavimento pode ser em asfalto, paralelepípedo, concreto ou outra forma de revestimento que não coloque o veículo em contato com terra, areia, barro, saibro, etc. Faz-se importante definir esta diferença, pois nas regras gerais de circulação veremos que há por exemplo, diferença de velocidade máxima permitida para uma e outra. 75

76 SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se apoia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de articulação. Ao contrário do REBOQUE, o SEMI-REBOQUE não possui tração própria, sendo engatado em uma unidade tratora por apoio ou ligado por uma articulação. O SEMI- REBOQUE por si só não produz nenhum movimento. O SEMI-REBOQUE deve possuir a mesma identificação (PLACA DE IDENTIFICAÇÃO) da unidade tratora. 76

77 SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres. Algumas vezes o condutor não tem tempo de ler mensagens de texto expressas em placas. Por isso faz-se necessária a comunicação visual através de sinais intuitivos. Esta comunicação tem a finalidade exclusiva de orientar ou dirigir o trânsito de veículos e pedestres. Os GESTOS DOS AGENTES também são considerados sinais de trânsito e têm prioridade sobre a sinalização fixa, conforme visto na pág. 39. Nas próximas aulas o aluno vai aprender a respeito das regras de apito, pois cada tipo tem um significado e em momento oportuno abordaremos o assunto. 77

78 SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam. Enquanto os SINAIS DE TRÂNSITO visam ordenar e dirigir o trânsito, a SINALIZAÇÃO visa garantir a forma de utilização correta, garantindo fluidez e segurança. Por vezes um SINAL pode se opor a uma SINALIZAÇÃO e o condutor deve estar ciente do que prevalecerá. EXEMPLO: Se em uma via com uma placa de sentido proibido (SINALIZAÇÂO), um agente manda os veículos trafegarem no sentido proibido (SINAL DO AGENTE), esta ordem prevalecerá sobre a placa, não estando o condutor sujeito a infração. 78

79 SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos agentes da autoridade de trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou completando sinalização existente no local ou norma estabelecida neste Código. O aluno tem a necessidade de estar atento para algumas considerações sobre os SONS POR APITO: 1. São SINAIS DE TRÂNSITO e por isso se sobrepõe sobre a sinalização ou regras impostas pelo CTB conforme já comentado. 2. São exclusivos dos agentes da autoridade de trânsito. Caso outra pessoa emita SONS DE APITO, isso não obriga o condutor a seguir as ordens. 3. O suposto cometimento de infração decorrente da desobediência de uma sinalização não será considerado quando um agente da autoridade de trânsito der uma ordem contrária. 4. A insistência em cumprir a sinalização em detrimento da ordem do agente da autoridade de trânsito configura infração. 79

80 TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas. A TARA é o peso do veículo e todos os seus componentes, porém sem a carga. Quando o CTB determinar o peso máximo para tráfego em via pública, este peso já estará considerando a TARA. TRAILER - reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automóvel ou camionete, utilizado em geral em atividades turísticas como alojamento, ou para atividades comerciais. A respeito do TRAILER, temos a fazer as mesmas considerações do MOTOR-CASA descritos na pág. 53. O TRAILER na via é veículo, mas parado é considerado casa. 80

81 TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres. O TRÂNSITO está presente em todas as formas de locomoção de pessoas, animais e veículos na via pública, e cada um deve seguir as regras que lhe são impostas. TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem de um veículo de uma faixa demarcada para outra. Algumas vias são dispostas em várias faixas de circulação no mesmo sentido da via. Em uma comparação, é como se fosse as raias de uma piscina. A TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS é a passagem de uma "raia" para outra, e esta ação 81

82 deve ser sinalizada pelo condutor através da LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO vista na pág. 48. Nas próximas aulas o aluno terá a oportunidade de estudar um pouco mais sobre esta TRANSPOSIÇÃODE FAIXAS, sabendo a respeito das infrações decorrentes da não sinalização, regras de preferência, TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS em interseção, dentre outros conceitos. TRATOR - veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de construção e pavimentação e tracionar outros veículos e equipamentos. O TRATOR é um gênero do qual espécies como o CAMINHÃO-TRATOR, o TRATOR, a RETROESCAVADEIRA, dentre outros fazem parte. O TRATOR é utilizado de formas diferentes para atividades diferentes, e há também modelos distintos. Na figura acima vemos um trator agrícola que executa uma colheita e deposita o material colhido em um REBOQUE por ele tracionado. Pode ainda haver TRATORES de escavação ou transporte de entulhos e outros rejeitos. 82

83 ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem. Ao contrário da PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO estudada na pág. 59, o condutor que faz a ULTRAPASSAGEM tem a necessidade de sair da faixa de origem e após a manobra, retorna à faixa de origem. A ULTRAPASSAGEM que vemos na foto acima é uma manobra proibida, pois a faixa contínua pintada no asfalto indica esta proibição. Entretanto quando estivermos estudando as proibições e infrações, analisaremos melhor esta situação. Vale ainda lembrar que para efetuar uma ULTRAPASSAGEM o condutor deve imprimir uma velocidade maior do que a do veículo a ser ultrapassado e após a manobra deve retornar IMEDIATAMENTE à faixa de origem. Não é permitida a ULTRAPASSAGEM de vários veículos ao mesmo tempo, devendo o condutor efetuar uma de cada vez e retornando à faixa de origem após o final de cada uma. 83

84 UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada. Não temos nenhuma intenção de fazer propaganda de uma ou outra marca de veículo, este curso é inteiramente patrocinado pelo SUPREMACIA CONCURSOS. Entretanto há a necessidade de trazer fotos para que o aluno tenha um melhor entendimento a respeito dos veículos. O veículo UTILITÁRIO, conforme a definição, é caracterizado pela sua versatilidade, podendo levar pequenas cargas e tendo um compartimento para condutor e passageiros (estes últimos em número menor do que os automóveis de passeio). Cabe aqui ressaltar que não é permitido o transporte de pessoas no compartimento destinado a cargas, configurando infração esta conduta. Dizer que este veículo tem versatilidade inclusive fora da estrada, não significa que pode trafegar em locais proibidos. O UTILITÁRIO tem livre circulação e segue os mesmos padrões dos automóveis. Há, por exemplo, a proibição do trânsito de caminhões em algumas vias e há outras vias que não permitem o tráfego de nenhum veículo de carga ou pesado. O UTILITÁRIO entretanto, não se enquadra nestas proibições por ser um veículo híbrido. 84

85 VEÍCULO ARTICULADO - combinação de veículos acoplados, sendo um deles automotor. Atualmente tem crescido o número de cidades que utilizam o VEÍCULO ARTICULADO com algumas características do sistema de trens. Estes veículos seguem seu trajeto passando por uma via exclusiva e param em pequenas estações. Não possuem cobrança em seu interior, sendo o bilhete comprado na entrada da estação. Mesmo utilizando um sistema parecido com o férreo, o VEÍCULO ARTICULADO está sujeito às normas de trânsito, pois apesar de, como já dito, trafegar em via exclusiva, está em área aberta ao público, não segue uma sinalização própria, obedecendo antes a do trânsito normal. É um veículo composto, geralmente, por duas unidades, sendo a primeira automotor e a segunda sendo arrastada e com uma articulação de passagem entre elas. O VEÍCULO ARTICULADO é considerado veículo de passageiros, não podendo transportar carga. Além disso, tem um número máximo de passageiros a serem transportados. Vale lembrar que a segunda unidade é ACOPLADA e não ARRASTADA, diferenciando assim o VEÍCULO ARTICULADO do REBOQUE. 85

86 VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas. O termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico). O artigo primeiro do CTB determina que o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres abertas à circulação é por ele regido. Portanto não seria coerente entender os veículos que transitam sobre trilhos como VEÍCULOS AUTOMOTORES, pois os trilhos não são abertos à circulação. Dizer que uma via é "aberta à circulação" é entender que uma mesma via pode ser utilizada por vários tipos de VEÍCULOS AUTOMOTORES. 86

87 Pensemos por exemplo, em uma via expressa (estudaremos sobre vias expressas nas próximas aulas), onde trafegam caminhões, ônibus, carros de passeio, utilitários, motos, etc. Esta determinada via é aberta à circulação. Agora pensemos no VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS que tem evoluído nas grandes cidades. Este veículo segue seu trajeto sobre trilhos e por uma rota exata. Levando em consideração que os outros veículos não podem trafegar sobre estes trilhos, esta via não é aberta à circulação e portanto o VLT NÃO é considerado um VEÍCULO AUTOMOTOR. Outro ponto importante é que o VEÍCULO AUTOMOTOR tem, por sua natureza, a capacidade locomover-se por meios próprios, não importando a forma de produção de força motriz. Pode ser um motor a combustão, uma bateria, eletricidade; pode ser motor movido a gasolina, etanol, diesel, gás natura, etc. O importante é que não receba força de tração de outro meio. Os ônibus elétricos trafegam por um traçado exclusivo, por onde passa uma rede elétrica sobre o veículo. Mesmo assim é considerado VEÍCULO AUTOMOTOR, pois tal faixa é na mesma malha viária. 87

88 VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois passageiros, exclusive o condutor. O VEÍCULO DE CARGA tem uma destinação exclusiva para tal transporte. Possui uma cabine que, mesmo havendo espaço extra, não pode transportar mais de três pessoas, sendo uma delas o motorista. Faz-se necessário o olhar mais atencioso do aluno de que mesmo havendo espaço junto à carga, mesmo assim não se pode levar outras pessoas. E mesmo os dois passageiros que lhe são permitidos não podem ir fora do compartimento de pessoas. Na figura acima vemos um "caminhão cegonha", trazendo uma carga de AUTOMÓVEIS, e antes que o aluno pergunte se é permitido o transporte de pessoas dentro dos veículos transportados, a resposta é um sonoro NÃO. 88

89 VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de trinta anos, conserva suas características originais de fabricação e possui valor histórico próprio. Aproveitamos este momento para prestar uma homenagem ao mais guerreiro de todos os AUTOMÓVEIS. Esta homenagem transcende à propaganda de qualquer marca, pois inegável é que o vovô de todos os carros, o FUSCA é e sempre será parte da nossa história. Há muitos VEÍCULOS DE COLEÇÃO, mas o FUSCA é o cartão de visitas de qualquer colecionador. O VEÍCULO DE COLEÇÂO guarda algumas características que passamos a numerar. 1. Deve ter sido fabricado há mais de trinta anos; 2. Deve guardar as características ORIGINAIS de fabricação: Com certeza nenhum fusca foi fabricado com a suspensão rebaixada, ou com rodas de liga leve, etc. 89

90 3. Estes carros, por seres originais, não têm a obrigação de receberem equipamentos de segurança que não lhe sejam originais. Exemplo: Cinto de segurança de três pontos, encosto de cabeça, etc. 4. O VEÍCULO DE COLEÇÂO deve possuir um valor histórico próprio, isto é, não é qualquer veículo fabricado há mais de trinta anos que pode ser de coleção. 5. As características originais incluem a pintura. VEÍCULO CONJUGADO - combinação de veículos, sendo o primeiro um veículo automotor e os demais reboques ou equipamentos de trabalho agrícola, construção, terraplenagem ou pavimentação. O VEÍCULO CONJUGADO tem uma unidade tratora e as outras acopladas. Não há grandes considerações a seu respeito já que outrora estudamos sobre unidades tratoras e unidades acopladas e arrastadas. 90

91 VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo automotor destinado ao transporte de carga com peso bruto total máximo superior a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a vinte passageiros. Novamente usaremos o exemplo do caminhão cegonha, lembrando que um mesmo veículo pode pertencer a mais de uma categoria. As especificações do VEÍCULO DE GRANTE PORTE estão na própria definição a respeito do volume de carga ou do numero de passageiros. Temos também o exemplo do ônibus que transporta mais de vinte passageiros, sendo considerado de grande porte. 91

92 VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens. Todo veículo cuja destinação é o transporte de passageiros e suas bagagens é considerado de passageiro. Temos aqui que atentar para os seguintes pontos importantes: 1. O número máximo de passageiros deve ser respeitado. 2. Bagagem não é carga. 3. Carga não é bagagem. 4. A bagagem deve ser transportada em compartimento próprio. 5. É permitido o transporte de pequenos volumes como bagagem de mão. 6. Não se pode retirar equipamentos de segurança como o pneu reserva para a colocação de mais bagagem. 7. A bagagem não pode atrapalhar a visão traseira ou lateral do motorista. 8. Não se pode transportar produtos proibidos a pretexto de bagagem. 9. Objetos maiores como bicicletas e pranchas de surf podem ser transportadas do lado de fora, desde que em suporte próprio e bem afixadas na lataria. Não se pode amarrá-los nas portas. 10. A bagagem não pode oferecer risco ao condutor ou aos passageiros. 92

93 VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e passageiro. Quando estudamos sobre a CAMINHONETA na pág. 18, aprendemos que ela é um veículo misto, destinado a transportar carga e passageiro. Ousamos dizer que também, a exemplo do UTILITÁRIO, é um veículo misto, podendo ser hora destinada ao transporte de carga, hora de passageiro. 93

94 VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. O Código de Trânsito Brasileiro é instituído para garantir a segurança das pessoas através de regras a serem obedecidas por pessoas, conduzindo ou não veículos. Desta forma, o conceito de via pública nos trás definição de que cada componente do trânsito deve estar em seu devido lugar para que todos estejam a salvo. O CTB trata a invasão dos locais inapropriados como infração e determina medidas administrativas coercitivas para que o condutor seja educado de forma impositiva. O trânsito é regulado pelo Direito Administrativo, por este motivo a Administração pública, no uso de seu poder de império, obriga os indivíduos a fazerem o que é bom e conveniente ao interesse coletivo. 94

95 VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Aqui a definição é perfeita e dispensa maiores comentários. VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Pode haver VIA ARTERIAL sem semáforo, a característica principal aqui é dar acesso às vias secundárias e locais. 95

96 VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. As vias coletoras são as que dão maior fluidez ao trânsito das grandes cidades, pois elas saneiam os entraves e ligam pontos estratégicos. Algumas destas cidades são atravessadas por vias coletoras. VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. As vias locais são, geralmente, residenciais. 96

97 VIA RURAL - estradas e rodovias. A diferença entre a ESTRADA e a RODOVIA, como já visto anteriormente, está no pavimento. A título de lembrete, a ESTRADA é uma via não pavimentada enquanto a RODOVIA é pavimentada, sendo ambas vias rurais. OBS.: Mesmo a ESTRADA ou a RODOVIA cruzando cidades e atravessando o perímetro urbano, continuam sendo rurais. 97

98 VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão. As VIAS URBANAS são aquelas que ligam as pessoas pelo convívio e vizinhança. Ficam nas áreas residenciais ou de pequenos e médios comércios. Por vezes não possuem semáforos ou faixa de pedestre pela natureza harmônica que mantém. 98

99 VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto de vias destinadas à circulação prioritária de pedestres. As áreas destinadas somente a pedestres somente podem receber veículos automotor em caso de emergência ou com autorização da autoridade de trânsito ou de seus agentes excepcionalmente. VIADUTO - obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de terreno ou servir de passagem superior. É necessário ter atenção para a diferença entre a PONTE e o VIADUTO. Aquela liga dois pontos por cima de superfície líquida, enquanto este serve de passagem superior ou para transpor depressão. 99

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