PETRÓLEO. Prof. Me. Márcio R. Guimarães CRQ

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1 PETRÓLEO Prof. Me. Márcio R. Guimarães CRQ Última atualização: 19/01/2017

2 IMPORTÂNCIA Atualmente o Petróleo é um dos recursos naturais de que a nossa sociedade mais depende, pois diversos produtos que conhecemos e utilizamos são derivados desse combustível que move o mundo. O Petróleo é um fonte de energia não renovável, e no momento uma das maiores fontes de energia para a humanidade. Prof. Márcio R. Guimarães

3 ORIGEM Petróleo, do latim pettra, pedra, e olleum, óleo, ou seja óleo de pedra. Uma das teorias mais aceitas diz que tudo começou a milhares de anos, quando restos de animais e vegetais mortos se depositaram no fundo de mares, nas vizinhanças de terra firme. Esses restos foram sendo lentamente cobertos por sedimentos como calcário, areia e arenito), que, com o passar dos anos, se transformaram em rochas, chamadas rochas sedimentares como calcário e arenito. Sob efeitos de altas temperaturas e de alta pressão aí existentes, os restos orgânicos dos animais e vegetais sofreram, ao longo dos milhares de anos que se seguiram, transformações químicas bastante complicadas, formando o petróleo. Prof. Márcio R. Guimarães

4 Devido as circunstâncias que foi formado o petróleo é encontrado em cavidades existentes entre as camadas do subsolo, quer em terra firme, quer sob o mar. Geralmente acompanhado de água salgada e de gás natural.

5 Solo RLOCALIZAÇÃO DO PETRÓLEO Cascalho Gás Natural Petróleo Rocha Os técnicos e geólogos seguem algumas evidências durante a prospecção do petróleo, uma das quais é o tipo de solo. As maiores jazidas são encontradas, normalmente onde no passado geológico, ocorreram dobramentos do subsolo, que deram origem às cavidades que acumulam petróleo. O relevo da região é outra pista importante na procura do petróleo, e este pode ser sondado através de fotografias aéreas ou de satélite. Por último, antes perfuração do poço e feito uma sondagem do subsolo. Prof. Márcio R. Guimarães

6 Composição do Petróleo O petróleo é uma importante fonte de combustíveis e de matéria prima para indústria. O petróleo é constituído fundamentalmente por compostos que contém apenas carbono e hidrogênio, chamados de HIDROCARBONETOS.

7 Composição do Petróleo Prof. Márcio R. Guimarães

8 O Processamento do Petróleo O processo de separação utilizado chama-se destilação fracionada, é executado em torres de fracionamento, e os derivados do petróleo são separados de acordo com seus pontos de ebulição.

9 A separação é feita aproveitando o fato de cada um dos componentes apresentar pontos de ebulição diferentes. Prof. Márcio R. Guimarães

10 Refino do Petróleo

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12 REFINARIA DE PETRÓLEO

13 Extração de Petróleo em campo terrestre em São Mateus (ES)

14 PLATAFORMA DE PETRÓLEO

15 PROTÓTIPO DE UMA PLATAFORMA DE PETRÓLEO

16 NAVIO PLATAFORMA

17 TRANSPORTE DE PETRÓLEO

18 TRANSPORTE DE GÁS NATURAL

19 COMPLEXO PETROQUÍMICO

20 VALOR COMERCIAL x PRODUTIVIDADE As frações mais valorizadas do petróleo são a gasolina e o óleo diesel. 1 barril = 158 L

21 Craqueamento Catalítico : Obtendo mais gasolina Para atender o grande consumo de gasolina, as refinarias processam muito petróleo e, em conseqüência, sobra óleo. Para aumentar a produção de gasolina, moléculas de óleo com 16 átomos de carbono são quebradas em duas de 8 átomos, que correspondem a gasolina. Essa quebra é feita a cerca de 500 ºC, com um catalisador apropriado, daí o nome Craqueamento Catalítico, do inglês to crack, quebrar, ou pirólise, do grego pyros, fogo e lysis, quebra. Com esse processo é possível obter até 43% de gasolina no petróleo. +

22 Produção de Petróleo (milhões de barris por dia) Prof. Márcio R. Guimarães

23 Reservas Provadas pelos países (milhões de barris por dia) Prof. Márcio R. Guimarães

24 Com as reservas do Pré-Sal estima-se que o Brasil estará entre os seis maiores produtores de petróleo

25 Produção Mundial de Petróleo

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28 Charge de Lula como sendo o grande descobridor do pré-sal na costa brasileira

29 Curiosidade: O Brasil é auto-suficiente em Petróleo? Como diria Albert Einstein, depende do ponto de vista do observador. Se olharmos pela quantidade, o Brasil é auto-suficiente. Agora, pela qualidade, ainda somos dependentes de petróleo importado, diz o engenheiro Wilson Iramina, do Departamento de Minas e Petróleo da USP. Quer dizer: produzimos cerca de 1,8 milhão de barris por dia, e isso é exatamente o consumo diário do país. Ok. Só que mesmo assim precisamos importar um quinto do óleo que vai para as nossas refinarias. O ponto é que existem basicamente dois tipos de petróleo: os chamados leves, dos quais é mais fácil extrair gasolina e outros derivados nobres, e os pesados, mais densos, bons para fazer asfalto e combustível de máquinas. E apenas 6% da nossa produção se encaixa no grupo dos leves. Isso não significa que o Brasil só é auto-suficiente em asfalto, claro. Dá, sim, para extrair bastante gasolina a partir de óleo pesado. A diferença é que sai mais caro. E tem outra: a maior parte das nossas refinarias é configurada para processar óleo leve. O governo as construiu antes que nossas grandes reservas de óleo pesado começassem a ser exploradas, nos anos 90. A Petrobras, então, tem de misturar o óleo daqui com o importado para ter como refiná-lo. Mas isso não vai durar para sempre, diz a empresa. Ela promete que, com a modernização das refinarias e a descoberta de novos campos de óleo leve, não precisará importar mais nada até 2010.

30 O barril de petróleo fechou a 66 dólares." Esse tipo de frase dá a impressão de que só existe um tipo de óleo cru no mundo. Mas não. Ela se refere ao preço de algum tipo especifico, normalmente o West Texas Intermediate (WTI), negociado na Bolsa de Nova York. Outra referência do mercado é o Brent Blend, uma mistura de óleos de 15 campos do Atlântico Norte comercializada na Bolsa de Londres. Os dois são petróleos leves, mais nobres, e custam 40% a mais que o nosso óleo pesado. Mas não são o que há de mais valioso no mundo do ouro negro. Óleos superleves, produzidos em geral na África e no Oriente Médio (mas também em campos nacionais, como o de Urucu, na Amazônia), custam uns 10% mais que o Brent. Fonte:

31 Lula apresenta ao mundo o primeiro óleo extraído da camada pré-sal em 2 de setembro de Sua pose representaria uma interessante referência à Estátua da Liberdade de Nova York, na medida em que o Pré-Sal deverá representar uma futura liberdade econômico-financeira do Brasil.

32 O que é Pré-Sal? É uma camada de sal que está enterrada no fundo do mar e que serviu de tampão para os organismos microscópicos que se depositaram no mar primordial, formado pelo afastamento dos continentes sul americano com o africano, antes que se tornassem petróleo. Antigamente havia apenas um continente denominado de Pangéia, e América do Sul e África eram unidas. Devido a movimentos tectônicos as várias placas (camadas móveis) se movimentaram e América e África se distanciaram originando em milhões de anos o Oceano Atlântico. Prof. Márcio R. Guimarães

33 Separação dos continentes originando o Pré-Sal entre América do Sul e África

34 No início foram formados mares rasos que receberam algas e micro-organismos (fito e zooplâncton). Estes quando morreram foram enterrados na camada de sal formado pela evaporação da água em vários desses mares rasos. Com as várias eras geológicas que o planeta passou, ocorreu sedimentação desse material e sob alta pressão, e com o passar de milhões de anos transformouse em petróleo que hoje é encontrado no sudeste do Brasil e em outras localidades no mundo. O Pré-Sal é uma camada de sal de centenas de metros de largura, sal em pedra, soterrada por uma camada de sedimentos no fundo do mar. Está a mais de 5 Km de profundidade contado a partir do fundo do mar, e por sua vez está a mais de mil metros da superfície. Prof. Márcio R. Guimarães

35 Região do Pré-Sal no Brasil

36 PRÉ-SAL

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38 O Desafio do Pré-Sal A exploração do petróleo do pré-sal é muito complexa falando em termos de profundidade. Sabemos que a cada 10 m de profundidade a pressão aumenta em 1 atm. Na profundidade de 7000 m a pressão é em torno de 700 atm, um verdadeiro desafio que começou desde a descoberta das reservas em Assim, testes com novas ligas metálicas estão sendo realizadas por pesquisadores de várias instituições de ensino superior no Brasil, a fim de solucionar a questão de resistência dos dutos as altas pressões no fundo do mar. E ainda, sem esquecer da alta salinidade (corrosão) e baixa temperatura (aumento na viscosidade do petróleo) nas grandes profundidades são parâmetros que também são levados em consideração. Ao iniciar os primeiros testes verificou-se que o petróleo era rico em CO 2 causando uma maior acidez na mistura aumentando a possibilidades de haver corrosão. Prof. Márcio R. Guimarães

39 O Desafio do Pré-Sal Os dutos de exploração do petróleo em grandes profundidades são do tipo sanduíche. Além de serem resistente a alta pressão e corrosão, os dutos em seu interior apresentam um polímero isolante térmico para o petróleo não diminuir muito a sua temperatura e aumentar a viscosidade, causando entupimento na linha parando a extração e prejuízo a empresa exploradora do poço. Duto de exploração de petróleo do tipo sanduíche. Prof. Márcio R. Guimarães

40 Ancoramento e Árvore de Natal de Plataformas de Petróleo

41 DERIVADOS DO PETRÓLEO, PRORIEDADES E UTILIZAÇÃO

42 Derivados do Petróleo Para entender a diversidade contida no petróleo bruto e o motivo pelo qual o seu refino é tão importante, veja uma lista de produtos que obtemos a partir do petróleo bruto. Prof. Márcio R. Guimarães

43 Derivados Produzidos pela Petrobrás Produto Gás ácido Eteno Dióxido de carbono Propanos especiais Propeno Butanos especiais Gás liquefeito de petróleo Gasolinas Naftas Naftas para petroquímica Aguarrás mineral Solventes de borracha Hexano comercial Solventes diversos Tolueno Utilização Produção de enxofre Petroquímica Fluído refrigerante Fluído refrigerante Petroquímica Propelentes Combustível doméstico Combustível automotivo Solventes Petroquímica Solventes Solventes Petroquímica, extração de óleos Solventes Petroquímica, solventes

44 Derivados Produzidos pela Petrobrás Produto Utilização Querosene de iluminação Iluminação e combustível doméstico Querosene de aviação Combustível para aviões Óleo diesel Combustível para ônibus, caminhões Lubrificantes básicos Lubrificantes de máquinas e motores Parafinas Fabricação de velas, indústria de alimentos Óleos combustíveis Combustíveis industriais Resíduo aromático Produção de negro de fumo Extrato aromático Óleo extensor de borracha e plastificante Óleos especiais Usos variados Asfaltos Pavimentação Coque Indústria de produção de alumínio Enxofre Produção de ácido sulfúrico N-Parafinas Prod. de detergentes biodegradáveis Benzeno Petroquímica Xilenos Petroquímica, solventes

45 Contaminantes do Petróleo Substâncias Problemas Enxofre Nitrogênio Oxigênio Metais Corrosão / toxidez / poluição Instabilidade térmica Acidez / corrosividade Agressão a materiais

46 Gás Natural Já é comum a presença de postos de combustível, onde existe o GNV (gás natural veicular). Gás que aparece juntamente com o petróleo em bolsões, produzidos a partir de restos de organismos marinhos. Possui composição variável conforme o local onde for encontrado, mas é majoritário a presença de gás metano (CH 4 ).

47 Gás de Petróleo Alcanos com cadeias curtas (de 1 a 4 átomos de carbono). Normalmente conhecidos pelos nomes de metano, etano, propano, butano. Faixa de ebulição: menos de 40 C. Usado para aquecer, cozinhar, fabricar plásticos. São liquefeitos sob pressão para criar o GLP (gás liquefeito de petróleo).

48 Nafta Mistura de alcanos de 5 a 9 átomos de carbono. Faixa de ebulição: de 60 a 100 C. A nafta é um derivado de petróleo utilizado principalmente como matéria-prima da indústria petroquímica. Nafta petroquímica ou nafta não-energética na produção de eteno e propeno, além de outras frações líquidas, como benzeno, tolueno e xilenos. Nafta energética é utilizada para geração de gás de síntese através de um processo industrial. Este gás é utilizado na produção do gás canalizado doméstico. Prof. Márcio R. Guimarães

49 Nafta A Petrobrás é a fornecedora exclusiva de nafta no Brasil, atendendo à demanda com a produção de suas refinarias e com importações. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o país produziu, de janeiro a setembro de 2002, 42,5 milhões de barris do produto e importou outros 12,6 milhões. A Petrobrás fornece a nafta para três centrais de matérias-primas da indústria petroquímica: a Petroquímica União, de São Paulo, a Copesul, do Rio Grande do Sul, e a Braskem (antiga Copene), da Bahia. Essas centrais decompõem a nafta, produzindo para a segunda geração das indústrias do setor os petroquímicos básicos, como eteno, propeno, benzeno e tolueno, e os petroquímicos intermediários, como o ciclo-hexano e o sulfato de amônia. Prof. Márcio R. Guimarães

50 Nafta

51 Gasolina Combustível de motores. Mistura de alcanos e cicloalcanos (de 5 a 12 átomos de carbono). Faixa de ebulição: de 40 a 205 C. Quanto mais ramificada forem a moléculas da gasolina, maior será a capacidade antidetonante e maior a octanagem. 2,2,4-trimetilpentano ou isooctano

52 Gasolina O índice de octanagem da gasolina brasileira é 87, ou seja, comporta-se como uma mistura contendo 87% de isooctano e 13% de heptano.. Heptano Octanagem valor = zero Menor resistência à combustão por compressão 2,2,4 - trimetilpentano Octanagem valor = 100 Maiorr resistência à combustão por compressão Desse modo, a pior gasolina seria a que tivesse em sua composição apenas heptano. A melhor gasolina seria aquela que tivesse apenas isooctano. Prof. Márcio R. Guimarães

53 Gasolina A porcentagem de etanol na gasolina comum será aumentada de 25% para 27%. Na gasolina aditivada e premium será mantida 25% de etanol. Consequências: Essa medida favorece a setor sucroalcooleiro pelo aumento nas vendas de etanol; A elevação do teor de etanol na gasolina alivia a alta do preço da gasolina causado pelo aumento dos impostos; A menor autonomia dos automóveis a gasolina. Prof. Márcio R. Guimarães

54 Gasolina

55 Gasolinas Comercializadas no Brasil Prof. Márcio R. Guimarães

56 Gasolina Premium Principais características : Contém detergentes/dispersantes que mantêm limpo o sistema de combustão, evitando formação de depósitos no motor; Recebe adição de etanol anidro, conforme legislação vigente; É menos poluente, apresentando teor de enxofre de 30 ppm ultra baixo teor de enxofre (UBTE); Octanagem 95%; É esverdeada devido ao corante adicionado ao etanol anidro; Pode ser utilizada em qualquer veículo movido a gasolina ou flex, especialmente os equipados com injeção eletrônica, sendo recomendada para veículos que possuem motores de alto desempenho (taxa de compressão a partir de 10:1) e/ou que requeiram combustível com alta octanagem; Validade de 5 meses. Prof. Márcio R. Guimarães

57 Gasolina Aditivada Principais características : Contém detergentes/dispersantes que mantêm limpo o sistema de combustão, evitando formação de depósitos no motor; Recebe adição de etanol anidro, conforme legislação vigente; Apresentando teor de enxofre de 50 ppm; Octanagem 87%; É alaranjada devido ao corante adicionado ao etanol anidro; Pode ser utilizada em qualquer veículo movido a gasolina ou flex, especialmente os equipados com injeção eletrônica; Validade de 3 meses. Prof. Márcio R. Guimarães

58 Gasolina Comum Principais características : Não contém detergentes/dispersantes e nem corantes; Recebe adição de etanol anidro, conforme legislação vigente; Apresenta teor de enxofre de 50 ppm; Octanagem 87%. É levemente alaranjada devido ao corante laranja adicionado ao etanol anidro; Pode ser utilizada em qualquer veículo movido a gasolina ou flex. Validade de 3 meses. Prof. Márcio R. Guimarães

59 Gasolina Aditivos Detergentes para a gasolina reduz os depósitos no sistema de injeção e no motor de forma a melhorar a combustão. Aminas e derivados de ácido carboxílicos, sulfônicos e fosfóricos, tendo propriedades tensoativas, alguns dos quais são polímeros. Prof. Márcio R. Guimarães

60 Querosene Combustível para motores de jatos e tratores, além de ser material inicial para a fabricação de outros produtos. Líquido. Mistura de alcanos (de 10 a 18 carbonos) e aromáticos. Faixa de ebulição: de 175 a 325 C. Prof. Márcio R. Guimarães

61 Diesel ou Gasóleo Gasóleo ou diesel destilado: usado como diesel e óleo combustível, além de ser um intermediário para fabricação de outros produtos. Líquido. Alcanos contendo 12 ou mais átomos de carbono. Faixa de ebulição: de 250 a 350 C. Prof. Márcio R. Guimarães

62 Diesel ou Gasóleo Diesel S ppm de enxofre (S) no combustível Desde janeiro de 2013, o uso do Diesel S-10 é obrigatório para o transporte rodoviário, o que exclui os veículos fora estrada (off road), agrícolas, ferroviário, mineração equipamentos de geração de energia elétrica. Os veículos fora de estrada ainda podem usar o Diesel S-500 e o Diesel S-1800, próprios para os equipamentos que ainda não sofreram alterações na construção dos motores. A diferença entre o S-10 e o S-50 se faz presente na baixa emissão de poluentes como o NOx (Dióxido de Nitrogênio) e o SOx (Dióxido de Enxofre ou Trióxido de Enxofre). Prof. Márcio R. Guimarães

63 Diesel ou Gasóleo O maior poder de lubrificação era consequência da presença do enxofre mas, para que houvesse a diminuição no teor de enxofre, houve o aumento da participação do biodiesel na composição do óleo diesel. Importante para compensar a diminuição do teor de enxofre mas que trouxe outros problemas pontuais, principalmente relacionados à lubrificação e à formação de bactérias, como durabilidade menor do combustível, obstrução dos bicos injetores, desgaste nas agulhas dos injetores, entupimento do filtro de combustível e formação de sedimentos, problemas que podem estar relacionados à formação de bactérias, corrosão do sistema de injeção, e até à contaminação do óleo lubrificante. Prof. Márcio R. Guimarães

64 O que é o ARLA 32? Reduz das emissões de NOx em até 98%, convertendo em nitrogênio e água. Esse produto é uma solução aquosa de uréia 32,5% com água desmineralizada utilizada em motores a diesel com tecnologia Euro 5. O ARLA 32 é um fluído automotivo que atua nos sistemas de exaustão como agente redutor de até 98% das emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), transformando-os em vapor d água e nitrogênio. É abastecido em reservatório específico, sendo a solução injetada diretamente no sistema de exaustão e reagindo com os gases do escapamento.

65 Óleo Lubrificante Óleo lubrificante: usado para óleo de motor, graxa e outros lubrificantes. Líquido. Alcanos, cicloalcanos e aromáticos de cadeias longas (de 20 a 50 átomos de carbono). Faixa de ebulição: de 300 a 370 C Prof. Márcio R. Guimarães

66 VISCOSIDADE Nem todos os líquidos são iguais. Alguns são finos e escoam mais facilmente. Outros são espessos e pegajosos. Mel e xarope escorrem mais lentamente que a água. A resistência ao escoamento apresentada por um líquido é chamada de viscosidade. Quanto maior a viscosidade, menor a velocidade em que o fluido se movimenta. A viscosidade é uma propriedade importante dos fluidos de perfuração. Quando mais viscoso for o fluido, mais facilmente ele suspenderá as aparas do corte e as levará para a superfície. Por outro lado, é necessária mais pressão para bombear fluidos muito viscosos, além de ser mais difícil retirar os resíduos da perfuração. Uma maneira de testar a viscosidade de um líquido é jogar alguma coisa dentro dele e ver quanto tempo demora para afundar. Prof. Márcio R. Guimarães

67 O tamanho das moléculas dos hidrocarbonetos influencia tanto a sua volatilidade quanto sua viscosidade. Moléculas menores aumentam a volatilidade e reduzem a viscosidade. Moléculas maiores reduzem a volatilidade e aumentam a viscosidade. A viscosidade e a volatilidade são as principais características de um combustível.

68 VISCOSIDADE E FLUIDEZ Quanto maior a temperatura menor a viscosidade, ou seja, maior fluidez do óleo.

69 VISCOSIDADE E FLUIDEZ

70 DENSIDADE Densidade é a massa por unidade de volume de uma substância. O cálculo da densidade é feito pela divisão da massa do objeto por seu volume. Densidade=massa volume A densidade existe para determinar a quantidade de matéria que está presente em uma determinada unidade de volume.

71 ºAPI ºAPI American Petroleum Institute (quantidade de elementos leves) ºAPI = (141,5/ dens. amostra ) 131,5 Forma de expressar a densidade relativa de um óleo ou derivado. A escala API, medida em graus, varia inversamente à densidade relativa, Quanto maior o grau API do óleo, menor é a sua densidade relativa. O que equivale a dizer que o óleo é mais leve, portanto mais rico em voláteis (partes leves), ou seja, tem maior valor comercial.

72 Classificação do Petróleo em relação ao ºAPI Densidade(ºAPI) Classificação 40 ou maior Extra leve 33 a 40 Leve 27 a 33 Médio 19 a 27 Pesado 15 a 19 Extra pesado 15 ou menor Asfáltico

73 Curiosidade: Como produzir óleo Lubrificante a partir de gás natural? Inicialmente o gás metano (CH 4 ) é aquecido com o gás oxigênio (O 2 ) a 1454 O C. Este processo transforma a mistura em gás de síntese. Em seguida, o gás de síntese é transformado em longas cadeias parafínicas (alcano) de hidrocarbonetos líquidos. Assim, esse material é destilado gerando cinco produtos diferentes: solventes, gasolina, óleo lubrificante, querosene e graxas. A vantagem é que esse óleo lubrificante não possui impurezas como o do petróleo comum. No planeta Terra há 2 bilhões de anos existia uma névoa de metano na atmosfera que sofreu polimerização, ou seja, interliga-se formando hidrocarbonetos complexos que condensam em partículas de poeira. Esse metano teria produzido um efeito estufa forte o suficiente para aquecer o planeta, embora naquela época o Sol fosse menos luminoso que nos dias atuais. Naquele tempo o metano era proveniente dos vulcões e de micróbios denominado metanógenos (micro-organismos procariontes anaeróbicos que produzem metano a partir de CO 2 E H 2 ). Os cientistas planetários observam coisa parecida na atmosfera de Titã, a maior lua do planeta Saturno com a temperatura de 179 O C. Veja a figura explicativa no próximo slide. Prof. Márcio R. Guimarães

74 Curiosidade: Como produzir óleo Lubrificante a partir de gás natural?

75 Óleo Combustível Petróleo pesado ou óleo combustível: usado como combustível industrial, também serve como intermediário na fabricação de outros produtos. Líquido. Alcanos, cicloalcanos e aromáticos de cadeia longa (de 20 a 70 átomos de carbono). Faixa de ebulição: de 370 a 600 C

76 Resíduos Resíduos: coque, asfalto, alcatrão, breu, ceras, além de ser material inicial para fabricação de outros produtos Sólido. Compostos com vários anéis com 70 átomos de carbono ou mais Faixa de ebulição: mais de 600 C Prof. Márcio R. Guimarães

77 Coque O coque de petróleo é um produto sólido, obtido a partir do craqueamento de óleos residuais pesados em unidades de conversão de resíduos denominadas unidades de coqueamento retardado. Coque de petróleo pode ser usado em várias outras formas possíveis, tais como: Pastilha de freio automotivo, Sapatas Ferroviárias, Alimentação de fornos refratários e Colorização de vidros. Prof. Márcio R. Guimarães

78 Coque

79 AGUARRÁS É uma mistura de hidrocarbonetos alifáticos, com faixa de destilação compreendida entre 151 e 240ºC. É utilizada principalmente como solvente e também na fabricação de ceras, graxas e tintas. Durante algum tempo foi preterida pela benzina, um derivado do petróleo, mais barato, mas mais tóxico. Prof. Márcio R. Guimarães

80 AGUARRÁS Principais Aplicações Lavanderias (ou lavandarias): utilizada no processo de lavagem a seco, sendo mais escolhida em função de apresentar vantagens sobre os solventes sintéticos como o percloroetileno: -menor custo por litro e por peso de roupa lavada; -vapores com menor toxicidade e que não agridem a camada de ozônio; -maior estabilidade e menor corrosividade; -facilidade de recuperação maior. Tintas e vernizes: utilizada na formulação de tintas e como diluente de resinas ou vernizes. Artigos de limpeza: como matéria-prima na fabricação de ceras para assoalhos, na formulação de produtos para limpeza e polidores. Outras aplicações: usado como desengordurante de couros, na limpeza industrial de máquinas, ferramentas e peças metálicas produzidas. Prof. Márcio R. Guimarães

81 AGUARRÁS Características físico-químicas A aguarrás é uma mistura de hidrocarbonetos alifáticos voláteis, que apresenta ponto de fulgor médio de aproximadamente 45ºC. Quando a sua temperatura se eleva além do ponto de fulgor, o líquido libera vapores que podem formar com o ar uma mistura inflamável. Seu manuseio, utilização e guarda requerem todos os cuidados que se aplicam aos solventes de origem petroquímica, devendo ser mantido longe de fontes de ignição, chamas e faíscas. É classificado como um produto irritante à pele e às vias respiratórias, portanto, se deve evitar inalação de seus vapores e um contato prolongado com a pele, sugerindo-se para sua manipulação a utilização de máscara contra vapores voláteis e luvas. Prof. Márcio R. Guimarães

82 Produtos de uma refinaria (derivados) Classificação: De acordo com o ponto de ebulição: Leves Médios Pesados De acordo com a finalidade: Energéticos Não-energéticos Prof. Márcio R. Guimarães

83 Derivados Leves: Gás combustível GLP Nafta Gasolina Médios: Querosene Óleo diesel Pesados: Óleo combustível Asfalto Coque Prof. Márcio R. Guimarães

84 Derivados Energéticos Combustíveis Geram energia térmica (calor ou luz); Usados em acionamento de motores; Aquecimento (doméstico e industrial); Na iluminação. Prof. Márcio R. Guimarães

85 Derivados Não-Energéticos Nafta e Gasóleos petroquímicos Solventes domésticos e industriais Aguarrás Querosene Parafinas Indústria alimentícia Fabricação de velas, ceras e cosméticos. Lubrificantes básicos Asfalto Prof. Márcio R. Guimarães

86 H 2 S- Gás Sulfídrico Um dos mais temidos agentes de riscos encontrados em alguns campos de petróleo é o H 2 S. Também conhecido por Gás Sulfidrico, Gás de Ovo Podre, Gás de Pântano etc. Ele pode originar-se de várias fontes e muitas vezes é resultante de processos de biodegradação. Por exemplo, a decomposição de matéria orgânica vegetal e animal. Este gás já foi o responsável por diversos acidentes, sendo alguns deles fatais, pois é extremamente tóxico e inflamável, exigindo vigilância permanente e um plano de controle de emergência específico. Em algumas plataformas os empregados mantêm máscaras de fuga, presas a sua cintura durante as 24 horas do dia e disponíveis para uso a qualquer momento. Prof. Márcio R. Guimarães

87 H 2 S- Gás Sulfídrico Características: Muito tóxico Incolor Mais pesado que o ar Tem odor de ovo podre a baixas concentrações. Inibe o sentido do olfato em concentrações elevadas Forma misturas explosivas com o ar Ataca o aço e selos de borracha rapidamente Também conhecido como gás sulfídrico e sulfeto de hidrogênio Prof. Márcio R. Guimarães

88 H 2 S- Gás Sulfídrico Apesar do termo gás o H 2 S, que é solúvel em água, poderá estar na forma dissolvida e que, sob certas condições, é liberado para a atmosfera, sob a forma de gás. Este se for inalado, poderá causar danos à saúde dos seres vivos. Portanto, se o H 2 S está em contato com água, esta também o conterá, liberando-o para a atmosfera. Por ter densidade maior que a do ar, são esperadas concentrações mais elevadas nos pontos mais baixos. Exposição prolongada ao H 2 S poderá acarretar perda da sensibilidade ao odor, de intensidade variável de acordo com a concentração do mesmo. Então, uma pessoa exposta ao H 2 S pode pensar que a concentração do gás está diminuindo, quando na realidade poderá estar aumentando. A susceptibilidade ao envenenamento pelo H 2 S varia de acordo com a concentração e o tempo das exposições a este gás. Prof. Márcio R. Guimarães

89 H 2 S- Gás Sulfídrico Os efeitos de uma intoxicação com este gás são sérios, similar aos do monóxido de carbono porém, mais intensos, e podem permanecer por um longo período de tempo podendo causar danos permanentes. Este gás tóxico paralisa o sistema nervoso que controla a respiração, incapacitando os pulmões de funcionar, provocando a asfixia. Prof. Márcio R. Guimarães

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