A Produção da Ciência Política Brasileira: Uma Análise dos Artigos Acadêmicos

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1 A Produção da Ciência Política Brasileira: Uma Análise dos Artigos Acadêmicos Autores: Jairo Nicolau Professor Titular do Departamento de Ciência Política da UFRJ Lilian Oliveira Doutoranda em Ciência Política pelo IESP/UERJ ST 14 - Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade Trabalho preparado para apresentação no 37 Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais [ANPOCS]. Águas de Lindoia/SP, 23 a 27 de setembro de 2013.

2 Em muitas áreas do conhecimento, é comum que se faça um levantamento sobre a produção dos praticantes das disciplinas. Quais temas são privilegiados? Quais métodos são empregados? Existe alguma mudança ao longo dos anos? Como se distribui a produção entre os departamentos e centros de pesquisa? Essas são perguntas frequentes que estes inventários procuram responder. No Brasil, a despeito de quase cinco décadas de institucionalização acadêmica da ciência política, ainda não temos trabalhos detalhados sobre sua produção. Alguns trabalhos procuraram dimensionar a produção da ciência política brasileira, mas faltam pesquisas mais amplas, sobretudo, com ênfase nos aspectos metodológicos. Sabemos muito pouco sobre quais são os temas privilegiados pelos cientistas políticos, que fontes de dados são utilizadas e como esses dados são tratados. Outro desafio diz respeito ao crescimento da ciência política brasileira nos últimos anos. Novos programas de mestrado e doutorado foram criados em diversos departamentos e os cursos de graduação de ciência política, relações internacionais e gestão pública se multiplicam. Esse processo aconteceu simultaneamente à consolidação da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP), que passou a ser um fórum privilegiado de debate acadêmico. Um grande número de recém-doutores entrou no mercado acadêmico e houve um crescimento das pesquisas e, consequentemente, de textos publicados por cientistas políticos. Afinal, quais temas e métodos têm sido privilegiados por essa nova geração de cientistas políticos? A intenção deste trabalho é analisar, de maneira exploratória, a produção acadêmica da ciência política no Brasil. Para tanto, serão analisados os artigos publicados pelos cientistas políticos brasileiros em três das principais revistas de ciências sociais do país: RBCS (Revista Brasileira de Ciências Sociais), Opinião Pública e BPSR (Brazilian Political Science Review), entre os anos de 1986 e Este trabalho está dividido em quatro seções. A primeira faz uma breve apresentação dos estudos sobre a produção acadêmica da ciência política. Na segunda seção é apresentada a pesquisa, ao passo que na terceira apresentam-se os resultados encontrados e as principais considerações sobre os mesmos. Por fim, a quarta seção apresenta as conclusões do trabalho. 2

3 Sobre a Trajetória da Ciência Política Em que pese a longa trajetória da tradição de pensamento político, remontando desde os pensadores da antiguidade grega até os teóricos do iluminismo, a ciência política como disciplina acadêmica institucionalizada nasceu nos Estados Unidos, entre o final do século XIX e o início do século XX. Sob a influência da tradição legal de estudos sobre os fenômenos políticos que existia até então, nas primeiras décadas de existência a disciplina voltou-se para a análise das instituições formais que regulavam a vida política do país. Acreditando serem as regras formais o motor dos fenômenos políticos, os praticantes da disciplina voltaram sua atenção para o estudo do modo como as normas constitucionais regulavam a organização da vida política, sobretudo no que diz respeito à distribuição de poder entre os ocupantes dos cargos públicos. No entanto, o estudo continuado desses fenômenos mostrou aos estudiosos que para além das regras e dos acordos formais, existiam também regras e instituições informais que deveriam ser levadas em conta nas análises. Essa primeira fase do desenvolvimento da disciplina foi marcada pelo institucionalismo, ou velho institucionalismo, como foi posteriormente denominado (Easton, 1985). Essa primeira fase promoveu o aumento do número de estudos sobre as instituições políticas americanas. No entanto, esses trabalhos eram feitos sem uma sistematização teórica e metodológica, não permitindo a construção de um quadro teórico geral para a disciplina. A tentativa de construção de uma sistematização teórica ocorreu no período após a Segunda Guerra Mundial, com a ascensão do behavioralismo. Fortemente influenciada pelos pressupostos ontológicos e epistemológicos das ciências naturais, essa vertente teórica buscou elevar a ciência política ao status de disciplina científica, com a adoção de métodos de coleta e análise de dados que permitissem aos seus praticantes forjar explicações para os fenômenos políticos. Assim, os cientistas políticos tornar-se-iam observadores externos dos problemas empíricos, que, pelo uso de rigorosos métodos de pesquisa, passariam a elaborar explanações causais para descrever a padronização dos fenômenos políticos. Essas explicações levariam à construção de um quadro teórico geral para a disciplina, que permitiria o acúmulo de conhecimento essencial para o progresso científico (Easton, 1985). No entanto, as críticas ao behavioralismo não tardaram a aparecer. A natureza historicamente contingente dos problemas empíricos estudados pela ciência política solapou os principais pressupostos dessa vertente teórica. As mudanças que ocorreram a 3

4 partir da década de 1960 nos Estados Unidos, sobretudo com os movimentos pelos direitos civis, bem como em outras partes do mundo, como os golpes militares na América Latina e na África, evidenciaram os limites intrínsecos ao behavioralismo. Os pressupostos desta vertente [elevar a ciência política ao status de ciência, identificar a uniformidade no comportamento dos atores políticos, a externalidade dos observadores, a separação entre valores e prática de pesquisa, a observação direta dos fenômenos e a ênfase na explicação causal] foram aos poucos sendo questionados tanto pela realidade empírica quanto pelos praticantes de outras vertentes teóricas. Foi na década de 1980 que os dois principais movimentos teóricos que fizeram frente ao behavioralismo, quais sejam, o neo-institucionalismo e a teoria da escolha racional, passaram a ocupar o espaço de principais perspectivas teóricas da ciência política norteamericana. A teoria da escolha racional, herdeira dos pressupostos desenvolvidos pela economia, buscou elaborar uma teoria geral da ação com base no comportamento racional dos indivíduos. Já o neo-institucionalismo voltou o foco da análise para os efeitos das instituições [formais ou informais] sobre os resultados políticos. Este se dividiu em duas correntes principais: o institucionalismo histórico e o institucionalismo da escolha racional. Estudos recentes avaliam que a ciência política norte-americana não é uma disciplina homogênea e consensual. Ao analisar a produção da Ciência Política norte-americana, Pierson (2007) mostra que existe uma forte concentração temática e metodológica. A proeminência da pesquisa quantitativa, sobretudo na subárea de Política Americana, levou à marginalização dos métodos qualitativos nas pesquisas ali realizadas, principalmente quando comparada com as demais subáreas da disciplina. Essa marginalização acarretou deficiências para a área, a despeito dos avanços por ela obtidos. Além da unilateralidade metodológica, o autor aponta também uma concentração temática, onde se sobressaem os estudos sobre Política Americana. No interior dessa subárea existe outra especialização, na qual um enorme contingente de cientistas políticos dedica-se ao estudo de segmentos desse sistema, como o congresso norte-americano, a presidência, os grupos de interesse, entre outros. Gerardo Munck e Richard Snyder fizeram uma extensa pesquisa sobre Política Comparada, subárea que atrai muitos pesquisadores nos Estados Unidos. Eles analisaram as características dos autores e dos seus trabalhos, publicados nas três 4

5 principais revistas de Política Comparada dos Estados Unidos (Comparative Political Studies, Comparative Politics e World Politics), entre os anos de 1989 e Seus resultados mostram que os artigos publicados são majoritariamente escritos por um único autor, que é homem, cientista político e vinculado a universidades localizadas naquele país. Quanto à parte substantiva, os resultados mostram que o tema privilegiado envolve as Instituições Democráticas, presente em metade dos artigos, e as regiões cobertas pelos trabalhos são Europa e América Latina. Quanto ao tipo de pesquisa mais recorrente, a orientação qualitativa predomina nos trabalhos, embora a orientação quantitativa tenha uma participação considerável. Os autores apontam o crescimento da presença de orientações mistas de pesquisa, que combinam métodos qualitativos e quantitativos (Munck e Snyder, 2007a; 2007b) A pesquisa feita por Clara Riba analisou especificamente o uso de matemática na Ciência Política, bem como se o emprego desta ferramenta relaciona-se com as diferentes abordagens metodológicas e objetos de pesquisa. Em seu trabalho foram selecionados artigos publicados entre os anos de 1988 e 1992, em 24 revistas (12 norteamericanas e 12 europeias). Seus resultados mostram que houve o aumento no uso de métodos matemáticos (dados, gráficos e tabelas) ao longo do tempo. Quase a metade dos artigos de Ciência Política publicados nas revistas analisadas usa algum tipo de matemática, sendo que a maior parte utiliza métodos estatísticos (estatística descritiva, técnicas de regressão e análise multivariada). No que diz respeito à relação entre o tipo de matemática usada e a abordagem metodológica, a autora mostra que dois fatores explicam mais de 82% da alteração das variáveis. O primeiro fator, associado à abordagem empírico-indutiva, tem maior peso sobre as variáveis agrupadas como métodos estatísticos (estatística descritiva, técnicas de regressão, análise multivariada, modelos causais e séries temporais). O segundo fator, relacionado à abordagem analítico-dedutiva, e mais especificamente, à abordagem da escolha racional, tem maior peso sobre as variáveis classificadas como métodos não estatísticos geometria, cálculo, lógica e teoria dos jogos (Riba, 1996). Uma perspectiva de análise mais ampla geograficamente foi empreendida por Pippa Norris. Nesse trabalho, a autora avalia as tendências na Ciência Política, entre os anos 1971 e 1995, por intermédio da análise dos artigos publicados em algumas revistas acadêmicas da Europa e dos Estados Unidos (European Journal of Political Research (EJPR), Political Studies e American Political Science Review (APSR). Os resultados 5

6 mostram que as publicações adotam diferentes abordagens metodológicas: na EJPR predominam a Descritiva/Institucional e a Behaviorista/Empírica; na Political Studies sobressaem a Descritiva/Institucional e a Filosófica/Conceitual; e na APSR têm predominância as abordagens Behaviorista/Empírica e Escolha Racional/Dedutiva. Quanto à agenda de estudos, os temas estão assim distribuídos: na EJPR prevalecem os estudos sobre sistemas e organizações partidários, eleições e comportamento eleitoral, política pública e opinião pública; na Political Studies, têm proeminência os trabalhos sobre teoria normativa, e em menor medida, política pública; e na APSR, predominam as pesquisas sobre comportamento de massa, eleições e opinião pública, legislativo, judiciário e relações internacionais (Norris,1997). Quanto à internacionalização das publicações, os resultados de Norris (1997) mostram que as revistas publicam artigos de autores do próprio país, embora a EJPR e Political Studies tenham maior abertura do que APSR. Os norte-americanos têm publicado mais nas publicações europeias, mas os europeus não conseguem publicar nas revistas norteamericanas. Os trabalhos realizados em coautoria acontecem com profissionais da própria região. No que se refere aos estudos sobre Política Comparada, os resultados mostram padrões semelhantes entre as publicações. Tanto na APSR quanto na EJPR, de 50% a 60% dos trabalhos voltam-se para a América do Norte, no caso da primeira revista, e para a Europa Ocidental, no caso do segundo periódico. Já para a revista Political Studies, a maioria dos artigos trata de teorias normativas e positivas, que não envolvem a análise empírica de regiões específicas. *** E quanto ao Brasil, o que pode ser dito a respeito da trajetória da ciência política? É sabido que a tradição de análise política no Brasil vem de longa data. Antes mesmo do estabelecimento formal das universidades, ocorrido a partir dos anos 1920, já se contava com uma tradição de pensamento que produziu importantes análises sobre a vida política do país. Nesse período, aqueles que se dedicavam ao pensamento político eram intelectuais isolados, geralmente ligados a atividades governamentais, e que não faziam parte de uma comunidade acadêmica. Tinham como foco, sobretudo, a construção e a viabilidade do Estado brasileiro, e eram marcados pela aspiração de um papel ativo na definição da agenda política do país (Lamounier, 1982). 6

7 No entanto, em que pese essa longa tradição, a constituição da ciência política como disciplina acadêmica ocorreu somente na década de 1960, com a criação dos primeiros programas de pós-graduação. O primeiro curso de mestrado foi criado em 1966 no Departamento de Ciência Política da UFMG e o segundo, em 1969, no IUPERJ (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro). Essa institucionalização é atribuída a dois fatores essenciais: 1) a existência de uma importante tradição de pensamento político, que garantiu à disciplina reconhecimento e autonomia para se desenvolver mesmo em um período de autoritarismo político; e 2) a expansão quantitativa da pós-graduação e a diversificação dos contornos institucionais adquiridos pelos centros de pesquisa e ensino, ocorridos na década de 1960 (Lamounier, 1982). Maria Cecília Forjaz considera que esse processo de institucionalização também pode ser atribuído aos maciços investimentos feitos por agências de fomento de pesquisas, tanto nacionais (FINEP) quanto internacionais (Fundação Ford). Além disso, a autora adiciona outros dois fatores nesse processo. Em primeiro lugar, está o contexto político brasileiro, marcado pela longa permanência dos militares no poder, pelo papel desempenhado pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico, entre outros; esses eventos urgiam por explicações próprias da ciência política, uma vez que as explicações dadas pela sociologia ou pela economia não eram suficientes. Em segundo lugar, está a militância política de alunos e professores de ciências sociais, o que os aproximou do objeto específico da política (Forjaz, 1997). A constituição da disciplina acadêmica também é associada à influência que a ciência política norte-americana exerceu por aqui. Os cientistas políticos vinculados aos primeiros programas de pós-graduação realizaram seus estudos de mestrado e doutorado no exterior, sobretudo nos Estados Unidos. E essa aproximação com a disciplina norteamericana impactou o enfoque escolhido pela ciência política brasileira para analisar os eventos políticos. Renato Lessa defende que a construção de uma ciência da política no país foi marcada por um rompimento profundo com a tradição de pensamento político que existia até então. Segundo seu argumento, esse rompimento não se deu apenas em relação aos autores e às teorias, mas também na maneira de se falar sobre os fenômenos políticos (Lessa, 2011). Quanto ao desenvolvimento posterior da disciplina, ainda existem poucas avaliações sistemáticas. No texto já citado de Lamounier (1983), há um breve apanhado sobre os 7

8 temas presentes na produção dos cientistas políticos nas décadas iniciais. Seu argumento mostra que o aumento da comunidade de pesquisadores permitiu um adensamento do leque temático da disciplina. Adensamento, e não abertura, porque não ocorreu alteração nas áreas temáticas, mas sim um aprofundamento de temas já estudados anteriormente, deixando novos temas igualmente importantes [o federalismo, para citar um exemplo] fora da análise. Nesse período de adensamento do leque temático, são identificados pelo autor três conjuntos de temas, diretamente relacionados aos debates sobre Estado e democracia: 1) a formação do Estado brasileiro e a expansão do setor público a partir de 1930 ; 2) instituições militares e comportamento político das Forças Armadas ; e 3) processos eleitorais e sua significação na conjuntura de redemocratização iniciada na primeira metade dos anos Avalições mais recentes também são escassas, a despeito de quase cinco décadas da sua institucionalização como disciplina acadêmica no Brasil. Nos poucos trabalhos que se dedicaram à análise da trajetória e do conteúdo da disciplina, existem dois diagnósticos. O primeiro, otimista, mostra a diversificação da produção dos cientistas políticos. Um exemplo é o diagnóstico feito por Maria Hermínia Tavares de Almeida. Ao analisar as áreas de concentração dos programas de pós-graduação em Ciência Política registrados na CAPES, bem como os grupos de trabalho em torno dos quais são organizados os congressos da ABCP, seus resultados mostram que os programas e os grupos são bastante diversificados, com a predominância dos estudos sobre teoria política, instituições políticas brasileiras, representação e partidos políticos, políticas públicas, política e economia, além de áreas recentemente incorporadas, como relações internacionais (Almeida, 2005). O segundo diagnóstico, mais pessimista, aponta um problema principal: a deficiência metodológica. Fábio Wanderley Reis argumenta que se o grupo fundador da disciplina buscou marcar a sua especificidade, priorizando o rigor metodológico nos estudos, com o passar do tempo esse rigor diminuiu, mesmo naqueles centros responsáveis pela institucionalização da disciplina. Além disso, a produção dos cientistas políticos brasileiros possui uma natureza eminentemente descritiva, muitas vezes se aproximando de uma versão historicizante ou jornalística dos eventos que estudam. A busca pela explicação dos eventos, o que explicita a causalidade existente entre eles, estaria marginalizada dentro da disciplina (Reis, 1996). Indo ao encontro dessa avaliação, Gláucio Soares apresenta um diagnóstico semelhante e chama atenção para o calcanhar 8

9 metodológico da Ciência Política brasileira: a formação dos profissionais da disciplina é fortemente deficiente em métodos, tanto qualitativos quanto quantitativos (Soares, 2005). O objetivo deste trabalho é contribuir com a agenda de pesquisas sobre o desenvolvimento da ciência política no Brasil, a partir da análise da produção publicada em alguns periódicos Para tanto, serão analisados os artigos publicados pelos praticantes da disciplina em três periódicos acadêmicos RBCS, Opinião Pública e BPSR entre os anos de 1986 a 2012, com ênfase nos temas e nas orientações metodológicas que guiaram os trabalhos dos cientistas políticos. A revista Dados não foi incluída nessa primeira fase porque seus números iniciais não estão disponíveis em formato digita, o que impossibilitou a coleta de dados. Sobre a Produção da Ciência Política Brasileira Para analisar quais temas foram objetos de estudo da ciência política brasileira, bem como quais ferramentas metodológicas foram mobilizadas para estuda-los, serão analisados os artigos publicados em três das principais revistas acadêmicas da disciplina [publicações melhor avaliadas pelo sistema Qualis da CAPES], quais sejam, RBCS, Opinião Pública e BPSR, entre os anos de 1986 (ano em que a RBCS começou a ser publicada) e Quanto à produção acadêmica, é sabido que os cientistas políticos escolhem diversos meios para divulgação dos seus trabalhos: livros individuais e coletâneas, dissertações, artigos científicos, teses, relatórios e artigos na imprensa. Por isso, a análise exclusiva dos artigos está longe de esgotar toda a produção da disciplina. No entanto, o exame dos artigos publicados nestas revistas oferece quatro vantagens. A primeira está associada ao prestígio das revistas junto à comunidade de ciência política, já que esses veículos são espaços privilegiados para a divulgação dos resultados das pesquisas. Sendo assim, os artigos publicados são uma importante amostra das pesquisas realizadas no país. A segunda razão para utilizar os periódicos como fontes de pesquisa refere-se ao caráter acadêmico destes meios de difusão: os artigos nelas publicados são fontes permanentes de citação em trabalhos acadêmicos e são submetidos a uma avaliação de pares, já que seu corpo editorial [editor, pareceristas e conselho de redação] é composto por membros da comunidade de ciências sociais. Além disso, essas revistas são indicadores de qualidade, uma vez que os artigos nelas publicados são utilizados pelos órgãos de avaliação da pós-graduação brasileira [CAPES, por exemplo] para classificar os 9

10 programas. A terceira razão tem a ver com o fato de que os artigos, quando comparados com os livros, têm uma publicação muito mais dinâmica, o que permite um melhor acompanhamento da produção acadêmica. Por fim, pode-se levar em conta que a trajetória dessas revistas acompanha a história do desenvolvimento da ciência política no Brasil. Para a seleção dos artigos foram estabelecidos dois critérios de inclusão, que dizem respeito às características dos autores, e um de exclusão, que se refere ao texto publicado. O primeiro critério inclui os artigos escritos por professores de Departamentos de Ciência Política ou autores que se identificam como cientistas políticos. No entanto, as revistas analisadas recebem trabalhos e artigos escritos por autores que, embora se enquadrem nesse critério, são naturais de outros países. Assim sendo, o segundo critério de inclusão diz respeito à filiação do autor, ou seja, ele deve pertencer a uma dessas três categorias: brasileiro em instituição brasileira, brasileiro em instituição estrangeira ou estrangeiro em instituição brasileira. Mesmo atendendo a esses critérios, alguns artigos foram excluídos do escopo de análise, por não atender ao padrão de trabalhos que pretendemos analisar. Desse modo, segundo esse critério não foram considerados obituários, resenhas ou transcrição de conferências. Apresentação e Discussão dos Resultados Este trabalho apresenta os resultados iniciais de uma pesquisa, financiada com recursos do CNPq, sobre a produção e o ensino da ciência política brasileira, por meio da análise dos artigos publicados pelos seus praticantes e dos cursos oferecidos aos alunos dos programas de pós-graduação da área. Nessa primeira fase, que trata apenas da produção da disciplina, foram selecionados três periódicos: RBCS (Revista Brasileira de Ciências Sociais), Opinião Pública e BPSR (Brazilian Political Science Review). Nos 26 anos cobertos nesta fase inicial da pesquisa (1986 a 2012), foram classificados 359 artigos. O Gráfico 1 mostra a distribuição dos artigos no período analisado. Note-se que a partir dos anos 2000 houve um expressivo incremento na produção dos cientistas políticos, o que pode ser atribuído a dois motivos. O primeiro diz respeito à consolidação e expansão dos programas de pós-graduação da disciplina. O Relatório de Avalição da CAPES [triênio ] para a área de Ciência Política e Relações Internacionais confirma esse avanço. Segundo esse relatório, a área passou por profundas transformações nos últimos anos, com o aumento no número de programas e 10

11 de docentes. Para esse último triênio avaliado, o número de docentes era de 322, divididos nos 27 programas de pós-graduação [sendo 15 de formação em ciência política e 12 e relações internacionais], o que representa um incremento de 54% em comparação ao triênio anterior [ ]. Outro aspecto que revela essa expansão diz respeito ao número de teses e dissertações defendidas nos últimos anos. Quanto às dissertações de mestrado, elas passaram de 367 defendidas no triênio para 579 no último triênio avaliado. No que diz respeito às teses de doutorado, esse aumento também é notável: passou de 59 para 164 entre os dois triênios. O segundo motivo refere-se à consolidação das revistas acadêmicas e, sobretudo, à entrada na plataforma Scielo. A RBCS entrou para a coleção online dessa plataforma em outubro de Até então, desde a sua criação, em 1986, os cientistas políticos publicavam nesse periódico uma média de 4 artigos por ano, ao passo que a partir de 1999 a produção duplicou, passando para uma média de 9 artigos por ano. Quanto à Opinião Pública, admitida à coleção em março de 2003, a mudança também é expressiva. Entre os anos de 1993 [ano da sua criação] e 2002, os cientistas políticos publicaram uma média de 2 artigos por ano. A partir de 2003, esse número aumenta exponencialmente, passando para uma média de 11 artigos por ano. Tal incremento pode ser explicado pelo fator de impacto dessa plataforma online, o que pode ter levado mais cientistas políticos a publicar nas revistas pertencentes à sua coleção, além do fato da exigência de publicação de quatro números por ano, o que aumentou o número de trabalhos publicados. Quanto ao periódico BPSR, o mais recente, no período analisado ele ainda não fazia parte da plataforma Scielo, sendo incorporada no ano de

12 Gráfico 1: Artigos por Ano n = 359 O Gráfico 2 apresenta a distribuição das grandes áreas temáticas de cada artigo. Os estudos sobre instituições responderam por 24% dos artigos. Em segundo lugar, com 19% aparece a área de comportamento politico, responsável por 19%. Uma área tradicional da disciplina, teoria e história do pensamento foi tema de 13% dos trabalhos publicados. Logo em seguida vem o tema das eleições, presente em 12% dos trabalhos. Essa forte concentração nos estudos das instituições políticas, do comportamento político e das eleições pode ser atribuída à consolidação da democracia brasileira, o que levou muitos estudiosos a buscar o entendimento do seu funcionamento. Esses dados revelam um importante quadro da produção acadêmica em ciência política no Brasil. Tal quadro reflete o esforço feito pelos cientistas políticos em elucidar o funcionamento da política brasileira. A retomada do regime democrático no Brasil, que adotou o sistema presidencialista de governo, suscitou um amplo conjunto de estudos sobre as suas características e o seu funcionamento. Além disso, esses trabalhos contribuíram 12

13 para fazer frente às análises pessimistas sobre o funcionamento do sistema político brasileiro, atribuídas, em grande parte, a estudiosos estrangeiros. Vale destacar que a predominância dos estudos sobre instituições políticas, comportamento político e eleições não pode ser atribuída apenas às mudanças no cenário político brasileiro. Ela também pode ser explicada pela forte influência que a ciência política norte-americana exerceu por aqui. Como vimos, nos Estados Unidos a disciplina volta-se com grande força para os estudos sobre instituições, sobretudo o executivo e o legislativo, do comportamento político e eleitoral, aproximando-se dos resultados encontrados neste trabalho. Gráfico 2: Artigos por Área Temática (%) n =

14 Quais orientações metodológicas guiaram os estudos desses temas? O gráfico 3 mostra a distribuição dos artigos por tipo de pesquisa. Os trabalhos com orientação empírica quantitativa de pesquisa predominam entre os artigos publicados, correspondendo a 71% do total. Em segundo lugar estão as pesquisas empíricas não quantitativas, presentes em 25% dos artigos. Em último lugar, estão os trabalhos com orientação teórica, que correspondem a 5% do total. Quanto à predominância das pesquisas com orientação empírica quantitativa, algumas considerações podem ser feitas. Em primeiro lugar, deve-se levar em consideração a própria natureza dos temas mais estudados, que possuem dados eminentemente quantitativos. Em segundo lugar, deve-se ter em mente a influência que a pesquisa quantitativa tem sobre a ciência política contemporânea, sobretudo para algumas publicações acadêmicas, o que impele os pesquisadores a utiliza-la. Outro ponto que deve ser considerado refere-se à característica dos periódicos analisados. Percebe-se que a revista Opinião Pública enviesa fortemente os resultados, por conta da sua orientação temática e, consequentemente, metodológica. Esperamos que com a inclusão dos demais periódicos que constam no projeto da pesquisa [Dados, Revista de Sociologia Política, Novos Estudos e Lua Nova] esses dados possam espelhar de forma menos enviesada a produção da ciência política brasileira. Gráfico 3: Artigos por Tipo de Pesquisa (%) Orientação Empírica Quantitativa 70,6 Orientação Empírica Não Quantitativa 24,7 Orientação Teórica 4, n =

15 No entanto, essa predominância da pesquisa quantitativa não foi uniforme durante o período analisado. Como mostra o Gráfico 4, as pesquisas com orientação empírica quantitativa tiveram um expressivo incremento a partir de meados da década de Por outro lado, as pesquisas com orientação não quantitativa apresentaram um incremento menor e as com orientação teórica mantiveram-se constantes. É interessante notar que, durante a primeira metade da década de 2000, não foi publicado nos periódicos analisados nenhum estudo com orientação teórica de pesquisa. Esses dados mostram um cenário inquietante sobre o ensino e a prática da disciplina brasileira. Em trabalho anterior sobre o ensino de ciência política, mostramos que em dois dos principais programas de pós-graduação em ciência política do país IUPERJ e USP o ensino de métodos de pesquisa, sejam quantitativos ou qualitativos, tem uma inexpressiva participação. Por outro lado, o ensino de temas relacionados à teoria política e ao pensamento político prevalecia na formação dos futuros profissionais da disciplina (Oliveira e Nicolau, 2012). Essa discrepância entre o que é ensinado e o que é produzido pelos praticantes da disciplina merece mais atenção, mas não será tratada neste momento, pois foge ao escopo deste artigo. Gráfico 4: Tipo de Pesquisa por Ano n =

16 As pesquisas com orientação empírica quantitativa estão fortemente concentradas em alguns temas. O Gráfico 5 mostra os temas que são estudados segundo essa orientação de pesquisa. Note-se que 3/4 dos artigos orientados por pesquisas quantitativas estão concentrados em três temas, fortemente ligados entre si: instituições políticas, comportamento político e eleições. O que pode ser argumentado é que a predominância dos estudos quantitativos pode ser atribuída à ênfase temática, já que, como foi dito, os dados disponíveis sobre os temas estudados são eminentemente quantitativos. Gráfico 5: Pesquisa Empírica Quantitativa por Área Temática (%) Instituições 30,8 Comportamento Político 26,7 Eleições 20 Atores Políticos Políticas Pùblicas 7,2 6,7 Estrutura Social 5,1 Outros 3, n =

17 Os métodos de análise de dados utilizados nas pesquisas quantitativas estão representados no Gráfico 6. Os métodos mais utilizados são a estatística descritiva, técnicas de regressão e estatística multivariada, ao passo que nenhum artigo utilizou teoria dos jogos e modelos formais. Vale ressaltar que os valores ultrapassam 100% porque um artigo pode utilizar mais de um método. No entanto, se considerados os artigos que utilizam apenas estatística descritiva, o que se tem é o predomínio do uso exclusivo desse método em 72% das pesquisas quantitativas. Gráfico 6: Pesquisa Empírica Quantitativa por Método de Análise de Dados (%) Estatística Descritiva 90,4 Técnicas de Regressão 16,8 Estatística Multivariada 9, n =

18 Quanto às pesquisas com orientação não quantitativa, a distribuição é um pouco diversa. Como mostra o Gráfico 7, o tema de políticas públicas predomina, com 23%, seguido pelo tema das instituições políticas [aqui também um tema com forte presença] e dos atores políticos, com 20% cada. É interessante notar como o tema de eleições tem pequena participação nas pesquisas com orientação não quantitativa, o que pode ser atribuído à natureza dos dados disponíveis sobre esse tema, que são essencialmente quantitativos. Gráfico 7: Pesquisa Empírica Não Quantitativa por Área Temática (%) Políticas Públicas 23,1 Instituições Políticas Atores Políticos 20,2 20,2 Relações Internacionais 13,5 Comportamento Político 11,5 Estrutura Social 6,7 Outros Eleições 1,9 2, n =

19 No que diz respeito aos métodos de análises dos dados das pesquisas com orientação empírica não quantitativa, o Gráfico 8 mostra como esse tipo de orientação ainda está fortemente concentrado nas análises descritivas. Aqui descritivo significa dizer aqueles trabalhos baseados na revisão da bibliografia sobre o tema estudado, sem uma maior elaboração metodológica. Esse quadro revela como os métodos não quantitativos, sobretudo os qualitativos, ainda são pouco utilizados nos trabalhos publicados. Gráfico 8: Pesquisas Empíricas Não Quantitativas por Métodos de Análise (%) Descritivo 93 Análise Comparativa e Estudo de Caso 4,4 Análise de Discurso 1,8 Tipologia 1, n =

20 Quanto aos artigos com orientação teórica, os temas estudados estão representados no Gráfico 9. Note-se que os estudos sobre conceitos, correntes e escolas de pensamento predominam em 84% dos artigos com essa orientação de pesquisa. É interessante notar também que autores brasileiros são pouco estudados pelos pesquisadores com orientação teórica de pesquisa, já que a área de pensamento político brasileiro é uma área de constituição recente nos encontros da disciplina. Gráfico 9: Pesquisas com Orientação Teórica por Tema (%) Conceitos, Correntes e Escolas de Pensamento 84 Autor Estrangeiro 16 Autor Brasileiro n = 50 20

21 Conclusão A intenção deste artigo foi apresentar os primeiros resultados de uma pesquisa mais ampla sobre a produção da ciência política brasileira, por meio dos artigos publicados nas revistas acadêmicas da área. Nesta fase inicial, foram analisados 359 artigos publicados em três revistas de ciências sociais RBCS, Opinião Pública e BPSR entre os anos de 1986 e A revista Dados não foi incluída nesta primeira fase porque seus números iniciais não estão disponíveis em formato digital. Os resultados mostraram que a produção dos cientistas políticos teve um expressivo aumento na última década e isso pode ser atribuído à expansão da pós-graduação e da inclusão das revistas na plataforma Scielo. Outro fato que deve ser destacado é que os artigos publicados possuem uma forte concentração temática, voltando-se para os estudos das instituições políticas, do comportamento político e eleitoral, o que pode dever-se à consolidação da democracia brasileira e a busca pelo entendimento do seu funcionamento. Além disso, as pesquisas publicadas nos artigos possuem, de forma predominante, orientação quantitativa de pesquisa, o que pode estar relacionado à característica dos dados sobre os temas estudados, que são eminentemente quantitativos. A institucionalização da ciência política brasileira nos últimos 50 anos permitiu um expressivo avanço para a disciplina. Nota-se pelo aumento do número de programas de pós-graduação, de profissionais formados, de publicações acadêmicas tanto em revistas quanto em livros e de participação nos congressos da área. Analisar essa trajetória é tarefa importante e aponta para inúmeros caminhos. Como aconteceu nos países nos quais a disciplina tem tradição mais longínqua, a agenda de estudos sobre a trajetória e a produção da ciência política no Brasil é uma área ainda a ser explorada pelos seus praticantes. 21

22 Referências ALMEIDA, M. H. T. (2005), Ciência Política no Brasil: Avanços e Desafios, in C. O. Martins (org.), Para onde vai a Pós-Graduação em Ciências Sociais no Brasil. Bauru, EDUSC, pp CAPES. (2010). Relatório de Avaliação Trienal [ ]. Área de Avaliação: Ciência Política e Relações Internacionais. EASTON, D. (1985). Political Science in the United States: Past and Present. International Political Science Review, vol. 6, n. 1, pp FORJAZ, M. C. S. (1997). A emergência da ciência política no Brasil: aspectos institucionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 12, n. 35. LAMOUNIER, B. (1982). A ciência política no Brasil: roteiro para um balanço críti - co. In:. (org.). A ciência política nos Anos 80. Brasília: Ed. UnB. LESSA, R. (2011). Da interpretação à ciência: por uma história filosófica do conhecimento político no Brasil. Lua Nova, vol. 82, n.17. MUNCK, G. L. e SNYDER, R. (2007a), Debating the Direction of Comparative Politics: An Analysis of Leading Journals, Comparative Political Studies, vol. 40, nº 1, pp MUNCK, G. L. e SNYDER, R. (2007b), Who Publishes in Comparative Politics? Studying the World from the United States, Political Studies, vol. 40, nº 2, pp NORRIS, P. (1997), Towards a More Cosmopolitan Political Science?, European Journal of Political Research, vol. 30, nº 1, pp OLIVEIRA, L. e NICOLAU, J. (2012). Métodos e Metodologias da Ciência Política no Brasil: Uma Análise dos Currículos de Pós-Graduação. Trabalho Apresentado no 8 Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política. Gramado/RS, 1 a 4 de Agosto de

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