CARDIOLOGIA EM PORTUGUÊS: UM SONHO PARA TORNAR REALIDADE?
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- Jerónimo Esteves Brandt
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1 CARDIOLOGIA EM PORTUGUÊS: UM SONHO PARA TORNAR REALIDADE? CARDIOLOGY IN PORTUGUESE: A DREAM TO COME TRUE? Miguel Mendes (Portugal) 35º Congresso Português de Cardiologia 23 de maio de 2014
2 A expansão portuguesa 1418 Madeira > 1427 Açores 1434 Cabo Bojador 1444 Cabo Verde > 1460 Guiné 1471 Mina > 1475 S. Tomé e Príncipe 1483 Congo > 1483 Angola > 1488 Cabo da Boa Esperança 1498 Quelimane > 1498 Índia Calecute > 1498 Melinde 1500 Brasil (Porto Seguro) 1505 Ceilão > 1507 Ormuz > 1509 Damão > 1509 Malaca 1511 Pegu > 1512 Molucas > 1512 Timor 1514 Rio de Cantão 1516 Rio Ganges 1525 Ilhas 5/23/2014 Palau 2
3 Um conhecimento antigo 5/23/2014 3
4 Uma relação que perdura País Descobrimento Independência Nº de anos após independência Cabo Verde Guiné (1974) 41 S. Tomé e Príncipe Angola Moçambique Brasil Timor Macau /23/2014 4
5 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa criada em 17 de Julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e S. Tomé e Príncipe. Timor leste foi admitido em 2002, após a independência. busca o "aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros" 5/23/2014 5
6 O futebol 6
7 Matriz comum Sociedades multiculturais de raiz cristã Abertas e tolerantes em termos religiosos e políticos Personalistas e multiraciais Democráticas Diferentes regimes políticos Circulação facilitada entre países CPLP Diáspora mundial 5/23/2014 7
8 A língua portuguesa escrita António Lobo Antunes Machado de Assis Jorge Amado Pepetela Mia Couto José Saramago Erico Veríssimo José Eduardo Agualusa Sophia de Mello Breyner Drummond de Andrade Ondjaki 8
9 A língua portuguesa cantada 9
10 10
11 TABACARIA Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. Á parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou? Ser o que penso? Mas penso tanta coisa! Álvaro de Campos 11
12 Realidades em Saúde diferentes Angola Brasil Cabo Verde Guiné-Bissau Moçambique Portugal S. Tomé e Príncipe Total population (2012) Gross national income per capita (PPP international $, 2012) 5,4 11,53 4,93 1,1 1 24,77 1,81 Life expectancy at birth m/f (years, 2012) 50/52 70/77 71/78 53/56 52/54 77/84 65/69 Total expenditure on health per capita (Intl $, 2011) 215 1, , Total expenditure on health as % of GDP (2011) WHO,
13 distribuição dos anos de vida perdidos (%) OMS, 2008 País D. transmissíveis D. não transmissíveis Acidentes Angola Brasil Cabo Verde Guiné-Bissau Moçambique Portugal S. Tomé e Príncipe de maio de
14 Realidades em Saúde diferentes 14
15 Factores de risco cardiovascular em idade adulta, OMS 2008 País *Glucose elevada (25+) *Pressão arterial elevada (25+) *Obesidade (20+) *Tabaco (15+) H M H M H M H M Angola 8,2 8,7 39,6 33,8 3,8 11,1 Brasil 10,4 10,0 39,4 26,6 16,5 22,1 22,0 13,0 Cabo Verde 15,6 14,7 47,7 38,4 6,3 15,3 14,0 3,0 Guiné-Bissau 8,6 9,1 37,6 35,3 2,6 8,1 Moçambique 8,0 8,2 46,3 41,4 2,6 7,8 18,0 2,0 Portugal 7,5 5,7 34,5 24,3 20,4 22,3 32,0 16,0 S. Tomé e Príncipe 9,3 10,3 46,3 42,4 6,4 15,4 9,0 2,0 * % de indivíduos com o factor de risco 23 de maio de
16 Pessoal de Saúde / habitantes (OMS, 2012) País Médicos Enfermeiros/parteiras Angola 1,7 16,6 Brasil 17,6 64,2 Cabo Verde 3,0 4,5 Guiné-Bissau 0,7 5,9 Moçambique 0,3 3,4 Portugal NA NA S. Tomé e Príncipe NA NA Portugal, INE 2012 Médicos = (41/10.000) Enfermeiros = (62/10.000) 23 de maio de
17 Diáspora mundial dos PLP Sr. Oliveira de Figueira 17
18 Portugueses residentes no estrangeiro Estimativa do MNE, 2014 Alemanha: Brasil: Canadá: França: Estados Unidos da América: Suiça: África do Sul: Venezuela: Comunidades > residentes 23 de maio de
19 Residentes estrangeiros em Portugal Total = residentes estrangeiros a 31/12/2012 5/23/
20 Fluxos migratórios 23 de maio de
21 5/23/
22 Finalidade da Federação 1. promover o desenvolvimento da cardiologia ao serviço da saúde da população dos países e territórios em que a língua portuguesa é oficial, o que poderá concretizar-se mediante: a) estímulo ao estudo e investigação de problemas científicos relacionados com as doenças cardiovasculares; b) estudo dos aspectos sociais das cardiopatias e da prevenção, assistência e apoio aos doentes cardíacos; c) promoção do estreitamento de relações científicas entre os médicos das sociedades e comunidades de língua portuguesa que se dedicam particularmente a este sector da Medicina; d) cooperação e organização de actividades dirigidas a médicos e à população em geral no campo da Cardiologia; e) patrocínio da presença de cardiologistas lusófonos em reuniões internacionais; f) cooperação com outras sociedades e associações de outras Línguas criadas com idênticos objectivos; g) edição e divulgação de documentos científicos entre os seus membros. 5/23/
23 23
24 Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive. Ricardo Reis 24
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