FONTES DE ENERGIA PARA OS FORNOS DE VIDRO

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1 Vidro -Parte 2

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3 FONTES DE ENERGIA PARA OS FORNOS DE VIDRO Derivados do Petróleo Gás Natural Óleo Combustível Diesel GLP Energia Elétrica

4 CONDIÇÕES DE UMA BOA COMBUSTÃO 1. O COMBURENTE (OXIGÊNIO) E O COMBUSTÍVEL DEVEM FORMAR UMA MISTURA HOMOGÊNEA. 2. A TEMPERATURA NO RECINTO EM QUE SE DÁ A COMBUSTÃO DEVE SER A MAIS ELEVADA POSSÍVEL. 3. O COMBURENTE DEVE ESTAR EM QUANTIDADE SUFICIENTE EM RELAÇÃO AO COMBUSTÍVEL PARA QUE A REACÃO QUÍMICA SEJA COMPLETA. 4. SUPRIMENTO DE ÓLEO E AR AO QUEIMADOR EM QUANTIDADE, PRESSÃO E VELOCIDADE SUFICIENTES PARA PRODUZIR MISTURA INTÍMA COM O COMBUSTÍVEL E PROJETÁ-LO ASSIM FINAMENTE DIVIDIDO NO FORNO. 5. FORNALHA OU CÂMARA DE COMBUSTÃO DE TAMANHO ADEQUADO PARA GERAR A TEMPERATURA MAIS ALTA POSSÍVEL. Na combustão usa-se sempre um excesso de ar pelas seguintes razões: 1. Mesmo sob boas condições de turbulência não há perfeita mistura de ar e combustível. 2. Mistura completa pode levar muito tempo. 3. Os gases passam em regiões cujas temperaturas não são suficientemente altas para completar a combustão.

5 COMBUSTÍVEIS ÓLEO COMBUSTÍVEL - RESÍDUO DE VÁCUO - RESÍDUO ASFÁLTICO - GÁS DE REFINARIA GÁS NATURAL

6 COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS ÓLEO COMBUSTÍVEL PCI 9600 kcal/kg VISCOSIDADE 800 SSF e 50 o C TEMPERATURA DE QUEIMA 120/130 o C RESÍDUO DE VÁCUO PCI 9600 kcal/kg VISCOSIDADE 2460 SSF e 94,8 o C TEMPERATURA DE QUEIMA 230/240 o C RESÍDUO ASFÁLTICO PCI 9600 kcal/kg VISCOSIDADE 930 SSU e 250 o C TEMPERATURA DE QUEIMA 310/320 o C

7 ENXOFRE CONTAMINANTES DOS COMBUSTÍVEIS - Poluição Atmosférica - Corrosão Ácida nas Partes Frias - Limitação da Eficiência METAIS (VANÁDIO e SÓDIO) - Corrosão em Alta Temperatura - Aumento da Deposição - Catalisador na Formação de SO 3 Composto Temperatura de Fusão (C) Composto Temperatura de Fusão (C) V 2 O Na 2 O.V 2 O V 2 O Na 2 O.3V 2 O V 2 O Na 2 O.6V 2 O Na 2 O.V 2 O Na 2 O.V 2 O 4.11V 2 O Na 2 O.V2O ÁGUA E SEDIMENTOS - Entupimento de Bicos e Lanças - Erosão de Bombas, Válvulas e Bicos - Fagulhas e Instabilidade POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA - S + O 2 SO 2 - Na 2 + O 2 (NO)x

8 GÁS NATURAL Composição Metano 82,07 % em peso Etano 14,58 Propano. 1,28 CO ,90 N ,16 H 2 S ppm max Vantagens do Gás Natural Chama mais volumosa Controle mais fácil Ausência de S e V Ausência de poluição Maior limpeza na fábrica Menor custo de transporte e estocagem Eliminação do ar de atomização Redução no consumo de eletricidade Menor manutenção dos queimadores Menor risco de super-aquecimento Poder calorífico inferior PCI 1 m 3 = 9400 Kcal

9 QUEIMADORES DE ÓLEO Objetivo: Pulverizar o óleo e atirá-lo no interior do forno finamente dividido em gotículas cujo diâmetro pode variar de 30 a 150 microns. Existem vários tipos de queimadores: a) Queimador com pulverização à ar de baixa ou alta pressão. b) Queimador com pulverização à vapor (saturado ou super-aquecido). c) Queimador com pulverização mecânica {por pressão). O tipo mais comumente usado nas indústrias é o de baixa pressão de ar, a qual pode variar de 150 a 750 mm de água. O ar passa para o bico do queimador através de uma série de palhetas que lhe dão movimento rotatório. Devido a forma cônica do bico a velocidade do ar é aumentada. Neste turbilhão é admitido o já previamente aquecido, para reduzir a sua viscosidade, que é transformado numa névoa de finíssimas gotículas.

10 FABRICAÇÃO DE PEÇAS DE VIDRO SOPRAGEM MANUAL / HUMANA MECÂNICA PRENSAGEM ESTIRAGEM LAMINAÇÃO FIBRAGEM

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14 MOLDES PARA SOPRAGEM DE PEÇAS DE VIDRO MOLDE PARA BULBOS VAZIOS BULBO PRONTO PARA SER SOPRADO BULBO JÁ SOPRADO BULBO COM ESPIGÃO BULBO ACABADO

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16 SOPRAGEM DO VIDRO COM CASCÃO SEM CASCÃO

17 RIBBON Z F Z R G Z T FORNECEDORA F H T DANNER BONNEFOY

18 FORNECEDORA Z. T. ALIMENTADOR

19 Tesoura Gota

20 ALIMENTADORA Punção ou Agulha

21 FORMAÇÃO E CORTE DA GOTA (GOB) Tesoura Saída de Água (Refrigeração) Vidro Entrada de Água Tesoura Detalhe da Tesoura

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24 PRENSAGEM DO VIDRO Punção Anel

25 A Distribuição em 1 B Início da Prensagem C Prensagem 2 Gota Anel (sobre molas) Gota assentando Pistão Ajuste do anel antes do pistão chegar à posição final Tenazes para retirada Tenazes Resfriamento com ar a baixa pressãol Pino Extrator D Refrigeração à ar em 3,4,5 E Abertura do molde e retirada em 6 EE Retirada por extração Resfriamento do molde Resfriamento do molde Distribuição da gota Prensagem I - 6 rpm Molde fechado Resfriamento do molde CICLO TÍPICO DE 10 ESTAÇÕES Resfriamento à ar Retirada Molde aberto

26 FABRICAÇÃO DE VIDRO PLANO - PROCESSO DE CENTRIFUGAÇÃO

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28 PROCESSO FOURCAULT

29 PROCESSO LIBBEY-OWENS

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33 DIAGRAMA DE PRODUÇÃO DO VIDRO FLOAT

34 VIDRO PLANO Plano Polido Mecânico Float Glass Opalino Tingido Colorido Fosco Químico Metalização Jato Abrasivo Absorvente de Calor Fe +2 Absorvente de Energia alto nível Temperado Resistente ao choque térmico Isolante Térmico - Painel Duplo Segurança Vidro laminado Isolante de som VidroTérmico Tempera Baixa expansão

35 SISTEMA DE ESTIRAMENTO DE VIDRO REDUTOR FLOW BLOCK MANGA REFRATÁRIA QUEIMADORES 8 RPM VIDRO MOTOR ENTRADA DE AR COLOCAR AREIA = Ângulo da Manga FABRICAÇÃO DE VIDROS PROCESSO DANNER CORTE POR CHOQUE TÉRMICO MANGA ESTEIRA TRANSPORTADORA TRATOR DE ESTEIRA ESTEIRA SUPERIOR VIDRO TUBO ESTEIRA INFERIOR

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39 DEFEITOS NO VIDRO PEDRAS (Nós) BOLHAS CORDAS PEDRAS: Partículas de tamanho variável, geralmente opacas, mas que podem ser transparentes, tomando nesse caso o nome de nós. BOLHAS de gás que aparecem na massa de vidro em vários tamanhos. CORDAS: Faixas ou ondulações que aparecem na superfície do vidro resultantes da superposição de camadas de vidro de composição química diferente daquela do vidro matriz.

40 CAUSAS DOS DEFEITOS NO VIDRO PEDRAS E NÓS Fusão incompleta das matérias-primas Mistura imperfeita das matérias-primas Corrosão dos refratários Gotejamento da abóbada Desvitrificação Inclusões metálicas BOLHAS Temperatura insuficiente na fusão ou no refino Inclusão do ar no vidro Umidade na mistura Inclusões metálicas Refratários Refervura (reboiling)

41 CORDAS Exame no polariscópio (polarímetro) Variação nas características físicas e químicas das matérias-primas Erro na pesagem ou mistura insuficiente das matérias-primas Segregação da mistura já pronta para ser enfornada Matérias-primas diferentes num mesmo silo Escorrimento da super-estrutura e/ou dissolução do refratário em contato como vidro fundido. Variação do nível do vidro com ativação de áreas estagnadas Correntes de convecção desfavoráveis Retirada excessiva de vidro do forno Excesso de temperatura Várias combinações desfavoráveis de operação relacionadas à fusão, combustão, posição da mistura perfil térmico e etc. IDENTIFICAÇÃO DOS DEFEITOS NO VIDRO PEDRAS: Exame à olho nu e exame no microscópio polarizador BOLHAS: Exame à olho nu Exame à olho nu CORDAS: Exame em líquido com o mesmo índice de refração do vidro

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