Análise Termodinâmica de Santarém Durante o Experimento BARCA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise Termodinâmica de Santarém Durante o Experimento BARCA"

Transcrição

1 Análise Termodinâmica de Santarém Durante o Experimento BARCA MARCELA MACHADO POMPEU (1),FABRÍCIO MARTINS (2) MARIA AURORA SANTOS DA MOTA (3) MARIA ISABEL VITORINO (3) (1) Estudante de Pós Graduação em Ciências Ambientas (PPGCA) UFPA; (2) Graduado em Meteorologia UFPA (3); Docente da Faculdade de Meteorologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais UFPA marcelapompeu5@hotmail.com Abstract: The study period covers November 26 to December 8, 2008, where we used radiosonde data of the experiment Regional Carbon Balance in Amazonia (BARCA) and data from METAR In general, we found that CAPE increases during the day and reduces night. This may be related to the diurnal variation of solar radiation. It was found that throughout the study period the synoptic scale weather systems were active and that the precipitation in the region was more frequent in the morning. It was also noted that the CAPE showed high levels associated with intense convective activity, lightning and rain. In this sense, despite the synoptic scale variation of the local atmosphere, it seems that the local effects (windshield) of the city of Santarém-PA have caused greater instability in local. Keywords: Thermodynamics. Precipitation. Convection. Amazon 1 NTRODUÇÃO: Uma maneira de se verificar as condições de equilíbrio da atmosfera é fazendo análises da Energia Potencial Disponível para Convecção (CAPE), que indica nos dá as condições de equilíbrio da atmosfera (RENNÓ; INGERSOLL, 1996; WILLIAMS E RENNÓ, 1993). Isso porque a CAPE é um parâmetro importante na determinação da instabilidade potencial do ambiente, e valores entre 1000 e 2000J/kg são adequados para sustentar a convecção úmida moderada (McMURDIE; HOUZE, 2006). Desta forma, este trabalho visa à caracterização da evolução temporal da estabilidade atmosférica, a partir da Energia Potencial Disponível para Convecção (CAPE), durante o experimento BARCA na cidade de Santarém, oeste do estado do Pará. 2 DADOS E METODOLOGIA: A área de estudo realizado na cidade de Santarém ( 2 43 S e W), na confluência dos rios Amazonas e Tapajós. Para o desenvolvimento deste trabalho foram utilizados os dados de radiossondagens do experimento BARCA do período de 20/11 A 08/12 de Durante a campanha foram lançadas 2 radiossondas diariamente, nos horários das 12 e 18 UTC na cidade de Santarém-PA. A partir dos dados de radiossondagens foram feitos cálculos da Energia Potencial Disponível para Convecção (CAPE) utilizando algoritmo executado no software Excel para obter a área positiva do diagrama determinada pela seguinte equation (1). (1) Onde: NCL é o nível de condensação por levantamento; NE- é o nível de equilíbrio;

2 θ ep é a temperatura potencial equivalente da parcela; θ esa é a temperatura potencial equivalente saturada do ambiente. A regra do trapézio para integração foi aplicada para o cálculo da integral da equação (1), ou seja, (1) 3 RESULTADOS E DISCURSSÕES: Em geral, os resultados mostraram que, no período de 26 de novembro a 02 de dezembro a CAPE apresenta valores acima de 1000 J/kg (fig. 1a), condição essa que sustenta a formação de convecção (McMURDIE e HOUZE, 2006). No dia 26 das 12 as 13 UTC, as informações do METAR indicaram a existência de nebulosidade, entretanto às 14 UTC notou-se uma redução da CAPE de 4000 J/kg para 2702J/kg. Isto provavelmente ocorreu devido o céu se encontrar parcialmente nublado, reduzindo a incidência de radiação solar que impactou na diminuição da CAPE.Observa-se ainda que ao longo do período uma evolução da nebulosidade (convecção), com a ocorrência de precipitação durante a madrugada, no caso, dia 27 entre 01 e 06 UTC a atmosfera local ficou saturada de nuvens do tipo CB (cumulus nimbus), e trovoadas por aproximadamente 6 horas consecutivas. Todavia, a CAPE sofreu sucessivas reduções nos seus valores, sendo que o menor valor registrado ocorre às 05 UTC, com uma CAPE de 460 J/kg. No dia 28, o mesmo comportamento é observado entre 03 e 06 UTC, os dados METAR afirmam que houve forte chuva com trovoadas, chuva leve e muitas nuvens de grande desenvolvimento vertical, o que novamente é favorável para a redução do valor da CAPE, ou seja, sistemas precipitantes associado à forte convecção reduzem a CAPE. O gráfico (fig.1b) nos apresenta uma marcha horária da CAPE bem definida, no período de 30 de novembro a 02 de dezembro de 2008, devido à grande parte do período o céu se apresentar claro, ou seja, com pouca nebulosidade, tanto rasa quanto profunda, a falta de cobertura de nuvens implica em uma maior incidência de radiação solar na superfície, o que aumenta rapidamente a CAPE de forma intensa durante o período diurno, muito embora no dia 29 às 14 UTC, segundo o código METAR existe 3/8 a 4/8 de nebulosidade ( nuvens espaçadas), constituindo-se uma possível causa para a redução da CAPE de 4500 J/kg para 2574J/kg, porém isto não aconteceria, uma vez que, este grau de nebulosidade não é tão determinante para queda da CAPE, logo, fatores dinâmicos estariam interferindo na redução da CAPE, neste dia houve a aproximação de um Sistema Frontal (SF) (fig.2) que organizou a convecção na cidade de Santarém, modulou a direção dos ventos e assim, favorecendo a redução da CAPE. No dia 02 a CAPE tem um valor muito pequeno entre 08 e 09 UTC, o que concorda com informações do METAR, chuva leve e presença de trovoadas com muita nebulosidade do tipo CB, estas condições de tempo aliados e a ausência de radiação solar na madrugada contribuíram significativamente para a redução da CAPE, atingindo 81 J/kg, ou seja, por se de madrugada é o período o efeito de brisa terrestre estar mais intenso, a perda radioativa noturna favorece um maior gradiente, e devido a cidade se encontrar cercada de rios, estas oscilações de mesoescala se fazem determinante na geração de nuvens, no caso, os CB s observados neste dia.

3 A Figura 3 mostra a variação horária da CAPE no período de 02 a 08 de dezembro de 2008, os valores da CAPE são elevados, atingindo cerca de 6500 a 6900 J/kg. Estes foram as maioresvalores de todo o experimento BARCA, com condições meteorológicas intensas informadas pelo METAR e com maior precipitação observada em Santarém-PA. No dia 02 de dezembro a CAPE foi reduzida de 2900 J/kg (15 UTC) para 1644J/kg às 16 UTC (fig.3). Isto possivelmente foi devido a presença de muitas nuvens, representando intensa atividade convectiva, notada ao longo de todo período. No dia 03 às 10 UTC há uma redução da CAPE de 1600 J/kg para 380 J/kg. Nesse horário a diminuição da CAPE foi principalmente por causa da chuva leve ocorrida, segundo o codigo METAR, o mesmo é visto nos horários entre 12 e 14 UTC. Em seguida, o valor da CAPE aumenta, possuindo nebulosidades, prova disso é que ás 20 UTC formaram-se nuvens do tipo cumulus congestos profundos. No dia 04 a partir de 03 UTC, o METAR informa céu nublado com 3/8 a 4/8 de nuvens mantendo-se assim até as 12 UTC. Aproximadamente às 13 UTC, o céu passa a ser totalmente nublado, não há informação de precipitação pelo METAR, mas a CAPE reduz para 1603J/kg e às 16 UTC ainda permanece com grande quantidade de nuvens médias e baixas, apesar da grande atividade convectiva ter sido intensa, não foi o suficiente para gerar sistemas precipitantes, mesmo com a CAPE possuindo um valor máximo de aproximadamente 5700J/kg. As informações de chuvas ocorreram no dia 05 entre 07 e 11 UTC, com chuva leve e trovoadas com presença de nuvens CB. No dia 05 no horário de lançamento da radiossonda, o céu estava totalmente encoberto com 7/8 e 8/8 de nuvens, chegando a formar grandes cumulus congestos nos horários de 14 e 18 UTC, com alto valor de CAPE chegando próximo a 4000J/kg como mosta a Figura 3b que representa a variação horária da CAPE para o período de 05 a 08 de dezembro de Para os horários entre 15 e 16 UTC.O dia 07 as 16 UTC mostra um valor de CAPE elevado chegando a quase 7000 J/kg, com um aumento gradativo na nebulosidade, com grande desenvolvimento das nuvens, e condições favoráveis para originar grandes torres de cumulos congestos,o que pode ser visto ás 19 e 20 UTC. As informações meteorológicas de tempo significantes começam a se desenvolver no dia 08 das 05 ás 08 UTC, o METAR informa muitas trovoadas, chuva forte e chuva leve alternadamente, levando o valor da CAPE a zero ás 05 UTC. Às 12 UTC, as atividades convectivas são fortes o suficiente para gerar chuva leve a moderada com trovoadas para esse horário, o mesmo aconteceu às 13. Neste período de análise, as imagens de satélites (Figura 4) mostram a presença da ZCAS, VCAN( Vórtices ciclonicos de altos níveis) ZCIT (Zona de convergência intertropical) e convecção localizada. Estes sistemas favorecem a organização da nebulosidade na região de Santarém-PA e conseqüentemente auxilia na instabilidade atmosférica observada a partir da CAPE neste período. É interessante comentar que, este período foi o mais instável entre os anteriores, com maiores observações de trovoadas, nuvens profundas e precipitação. Significando que apesar da ocorrência de sistemas de escala sinótica, as circulações de mesoescala foram preponderantes na intensificação da convecção local, diferente dos períodos anteriores.

4 Figura 1. Variação horária da CAPE durante o projeto BARCA (Santarém-Pa) a) período de 26 a 29 de novembro de 2008; b) período de 30 a 02 de dezembro de Figura 2. Imagem de satélite GOES-10: (a) dia 27/11 às 0300UTC; (b) dia 28/11 às 0400UTC; (c) dia 02/12 às 0700UTC. Fonte: CPTEC Figura 3. (Variação horária da CAPE durante o BARCA (Santarém-Pa) período de 02 a 05 de dezembro de 2008; b)- período de 05 a 08 de dezembro de 2008.

5 Figura 4. Imagem de satélite GOES-10 (a) dia 03/12 às 1015UTC; (b) dia 03/12 às 1200UTC; (c) dia 08/12 ás 0700UTC; (d) dia 08/12 às 1400UTC. Fonte: CPTEC 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em resumo a CAPE esteve na maioria das vezes acima de 1000 J/kg, com CAPE média de 2701J/kg, caracterizando potencial para forte atividade convectiva na região. Pois, CAPE maior do que 1000 J/kg é favorável para sustentação da convecção úmida profunda. A marcha horária da CAPE mostrou um ciclo diurno bem definido, com aumento durante o dia e redução durante noite e madrugada, que é devido a variação da radiação solar. Porém, a CAPE elevada não necessariamente favoreceu a ocorrência da precipitação, pois muitas vezes existiam grandes valores de CAPE e nenhuma precipitação foi observada. Por outro lado, apesar dos grandes valores de CAPE a precipitação ocorrida foi pequena. Em geral, foi observado que as chuvas só ocorreram no período da madrugada em Santarém-PA 5. REFERÊNCIAS McMURDIE, L; HOUZE, R. A. Weather Systems, Chapter 3. In: WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric science: an introductory survey. Boston: Academic Press, second Edition, p RENNÓ, N. O.; INGERSOLL, A. P. Natural convection as a heat engine: a theory for CAPE. J. Atmos. Sci., v. 53, p WILLIMAS, E.; RENNÓ, N. An analysis of the conditional instability of the tropical atmosphere. Monthly Weather Review, Boston, v.121, p

ANÁLISE TERMODINÂMICA DAS SONDAGENS DE CAXIUANÃ DURANTE O EXPERIMENTO PECHULA.

ANÁLISE TERMODINÂMICA DAS SONDAGENS DE CAXIUANÃ DURANTE O EXPERIMENTO PECHULA. ANÁLISE TERMODINÂMICA DAS SONDAGENS DE CAXIUANÃ DURANTE O EXPERIMENTO PECHULA. Dayana Castilho de Souza 1, Maria Aurora Santos da Mota 2, Júlia Clarinda Paiva Cohen 3 RESUMO Os dados utilizados neste estudo

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 1. Introdução O inverno de 2011 foi marcado por excessos de chuva na Região Sul do país que, por sua

Leia mais

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Glauber Lopes Mariano Departamento de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br

Leia mais

Análise das condições atmosféricas durante evento extremo em Porto Alegre - RS

Análise das condições atmosféricas durante evento extremo em Porto Alegre - RS Análise das condições atmosféricas durante evento extremo em Porto Alegre - RS Madson T. Silva 1, Vicente de P.R da Silva 2, Julliana L. M. Freire 3, Enilson P. Cavalcanti 4 1 Doutorando em Meteorologia,

Leia mais

Resumo. Abstract. 1. Introdução

Resumo. Abstract. 1. Introdução Contribuições da Região Amazônica e do Oceano Atlântico nas chuvas intensas de Janeiro de 2004 sobre a Região Nordeste do Brasil Raimundo Jaildo dos Anjos Instituto Nacional de Meteorologia raimundo.anjos@inmet.gov.br

Leia mais

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI

CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI CICLONE EXTRATROPICAL MAIS INTENSO DAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS PROVOCA ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL E NO URUGUAI Entre os dias 22 e 23 de outubro de 2012 o processo de formação de um ciclone extratropical

Leia mais

Elementos Climáticos CLIMA

Elementos Climáticos CLIMA CLIMA Elementos Climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do

Leia mais

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica 1. De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem

Leia mais

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS DOS DIAS 04 a 09 DE JANEIRO DE 2011 ASSOCIADOS A PANCADAS DE CHUVA EM SANTA MARIA-RS

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS DOS DIAS 04 a 09 DE JANEIRO DE 2011 ASSOCIADOS A PANCADAS DE CHUVA EM SANTA MARIA-RS ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS DOS DIAS 04 a 09 DE JANEIRO DE 2011 ASSOCIADOS A PANCADAS DE CHUVA EM SANTA MARIA-RS Mauricio Ilha de Oliveira 1 Daiane de Vargas Brondani¹ Ernani de Lima Nascimento²

Leia mais

Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC

Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC Análise de um evento de chuva intensa no litoral entre o PR e nordeste de SC Entre o dia 11 de março de 2011 e a manhã do dia 13 de março de 2011 ocorreram chuvas bastante intensas em parte dos Estados

Leia mais

MECANISMOS FÍSICOS EM MÊS EXTREMO CHUVOSO NA CIDADE DE PETROLINA. PARTE 3: CARACTERÍSTICAS TERMODINÂMICAS E DO VENTO

MECANISMOS FÍSICOS EM MÊS EXTREMO CHUVOSO NA CIDADE DE PETROLINA. PARTE 3: CARACTERÍSTICAS TERMODINÂMICAS E DO VENTO MECANISMOS FÍSICOS EM MÊS EXTREMO CHUVOSO NA CIDADE DE PETROLINA. PARTE 3: CARACTERÍSTICAS TERMODINÂMICAS E DO VENTO Roberta Everllyn Pereira Ribeiro 1, Maria Regina da Silva Aragão 2, Jaqueline Núbia

Leia mais

Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014.

Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014. Acumulados significativos de chuva provocam deslizamentos e prejuízos em cidades da faixa litorânea entre SP e RJ no dia 24 de abril de 2014. Ao longo de toda a quinta-quinta (24/04) a intensa convergência

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO), dbsantos@infraero.gov.br

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO), dbsantos@infraero.gov.br ANÁLISE ESTATÍSTICA DA PREVISIBILIDADE DOS ÍNDICES TERMODINÂMICOS NO PERÍODO CHUVOSO DE 2009, PARA AEROPORTO INTERNACIONAL DE SALVADOR/BA Deydila Michele Bonfim dos Santos 1 Carlos Alberto Ferreira Gisler

Leia mais

AMBIENTE SINÓTICO DE UM CCM OCORRIDO ENTRE OS DIAS 10 E 11 DE JANEIRO DE 2006 NO RS

AMBIENTE SINÓTICO DE UM CCM OCORRIDO ENTRE OS DIAS 10 E 11 DE JANEIRO DE 2006 NO RS AMBIENTE SINÓTICO DE UM CCM OCORRIDO ENTRE OS DIAS 10 E 11 DE JANEIRO DE 2006 NO RS Vanderlei R. de Vargas Jr. 1, Cláudia R. J.de Campos 1, Gustavo Rasera 1, Cristiano W. Eichholz 1 1 Universidade Federal

Leia mais

ABSTRACT. Palavras-chave: Aviso Meteorologia Especial, INMET, São Paulo. 1 - INTRODUÇÃO

ABSTRACT. Palavras-chave: Aviso Meteorologia Especial, INMET, São Paulo. 1 - INTRODUÇÃO Avisos Meteorológicos Especiais: Um Estudo de Caso para a Cidade de São Paulo-SP Josefa Morgana Viturino de Almeida¹; Wagner de Aragão Bezerra². 1, 2 Meteorologista, Instituto Nacional de Meteorologia

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA Prof. Fabio Reis 2004 FUNDAMENTOS BÁSICOS DA METEOROLOGIA ATMOSFERA E AQUECIMENTO DA TERRA pg.- 02 VAPOR DE ÁGUA - NUVENS pg.- 20 PRESSÃO CARTA SINÓTICA

Leia mais

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 PERMANECE A TENDÊNCIA DE CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA NA REGIÃO SUL SUMÁRIO EXECUTIVO A primeira semana da estação de inverno,

Leia mais

ANÁLISE DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE QUE ATUOU ENTRE SP E RJ EM 30 OUTUBRO DE 2010

ANÁLISE DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE QUE ATUOU ENTRE SP E RJ EM 30 OUTUBRO DE 2010 ANÁLISE DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE QUE ATUOU ENTRE SP E RJ EM 30 OUTUBRO DE 2010 No sábado do dia 30 de outubro de 2010 uma linha de instabilidade provocou temporais em áreas entre o Vale do Paraíba

Leia mais

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO Abstract Everson Dal Piva* everson@cpmet.ufpel.tche.br Natalia Fedorova natalia@cpmet.ufpel.tche.br

Leia mais

ANÁLISE DE UM CASO DE CHUVA INTENSA NO SERTÃO ALAGOANO NO DIA 19 DE JANEIRO DE 2013

ANÁLISE DE UM CASO DE CHUVA INTENSA NO SERTÃO ALAGOANO NO DIA 19 DE JANEIRO DE 2013 ANÁLISE DE UM CASO DE CHUVA INTENSA NO SERTÃO ALAGOANO NO DIA 19 DE JANEIRO DE 2013 Ricardo Antonio Mollmann Junior 1, Natalia Parisotto Sinhori 1, Yasmin Uchôa da Silva 1, Heliofábio Barros Gomes¹, Rosiberto

Leia mais

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005.

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. Aline Fernanda Czarnobai 1 Daniel Augusto de Abreu Combat 2 Jorge Bortolotto 3 Rafaelle Fraga de Santis 4 Carlos Eduardo

Leia mais

PRECIPITAÇÃO INTENSA NA CIDADE DE BELÉM-PA : ESTUDO DE CASO

PRECIPITAÇÃO INTENSA NA CIDADE DE BELÉM-PA : ESTUDO DE CASO PRECIPITAÇÃO INTENSA NA CIDADE DE BELÉM-PA : ESTUDO DE CASO José Raimundo Abreu de Sousa 1, Paulo Fernando de Souza Souza 2 Dimitrie Nechet 3,Maria do Carmo Felipe de Oliveira 4 RESUMO:Belém é uma cidade

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002).

PROGNÓSTICO CLIMÁTICO. (Fevereiro, Março e Abril de 2002). 1 PROGNÓSTICO CLIMÁTICO (Fevereiro, Março e Abril de 2002). O Instituto Nacional de Meteorologia, órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com base nas informações de análise e prognósticos

Leia mais

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC)

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Várias cidades da faixa litorânea do Estado de Santa Catarina (SC) foram castigadas por intensas chuvas anômalas ocorridas durante

Leia mais

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco.

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco. 4.3. Temperatura e transporte de Energia na Atmosfera ( Troposfera ).- A distribuição da energia solar na troposfera é feita através dos seguintes processos: a)radiação.- A radiação solar aquece por reflexão

Leia mais

3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS

3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS 3203 APERFEIÇOAMENTO DE UM MÉTODO DE PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS PARA PELOTAS Natalia Fedorova; Maria Helena de Carvalho; Benedita Célia Marcelino; Tatiane P. Pereira, André M. Gonçalves; Eliane P.

Leia mais

01 Introdução 02 O que é um tornado? 03 Quanto custa um tornado? Tipo de destruição 04 Tornado é coisa de norte americano? 05 O que é um downburst?

01 Introdução 02 O que é um tornado? 03 Quanto custa um tornado? Tipo de destruição 04 Tornado é coisa de norte americano? 05 O que é um downburst? 01 Introdução 02 O que é um tornado? 03 Quanto custa um tornado? Tipo de destruição 04 Tornado é coisa de norte americano? 05 O que é um downburst? Mecanismos de disparo em áreas subtropicais Mecanismo

Leia mais

PROGNÓSTICO DE VERÃO

PROGNÓSTICO DE VERÃO 1 PROGNÓSTICO DE VERÃO (Janeiro, Fevereiro e Março de 2002). O Verão terá início oficial às 17h21min (horário de verão) do dia 21 de dezembro de 2001 e estender-se-á até às 16h15min do dia 20 de março

Leia mais

Geografia - Clima e formações vegetais

Geografia - Clima e formações vegetais Geografia - Clima e formações vegetais O MEIO NATURAL Clima e formações vegetais 1. Estado do tempo e clima O que é a atmosfera? A atmosfera é a camada gasosa que envolve a Terra e permite a manutenção

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA Profª Margarida Barros Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA RAMO DA GEOGRAFIA QUE ESTUDA O CLIMA Sucessão habitual de TEMPOS Ação momentânea da troposfera em um determinado lugar e período. ELEMENTOS

Leia mais

ESTUDO SINOTICO DE UM EVENTO EXTREMO EM 2012 NA CIDADE DE RIO GRANDE RS

ESTUDO SINOTICO DE UM EVENTO EXTREMO EM 2012 NA CIDADE DE RIO GRANDE RS ESTUDO SINOTICO DE UM EVENTO EXTREMO EM 2012 NA CIDADE DE RIO GRANDE RS Dejanira Ferreira Braz¹ 1Universidade Federal de Pelotas UFPel/Faculdade de Meteorologia Caixa Postal 354-96.001-970 - Pelotas-RS,

Leia mais

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a precipitação no Sul do Brasil

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a precipitação no Sul do Brasil Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a precipitação no Sul do Brasil Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹; Júlio Renato Marques ² ¹Aluno graduando,

Leia mais

SIMULAÇÃO DE ALTA RESOLUÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO LESTE DA AMAZÔNIA

SIMULAÇÃO DE ALTA RESOLUÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO LESTE DA AMAZÔNIA SIMULAÇÃO DE ALTA RESOLUÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO LESTE DA AMAZÔNIA José Augusto de Souza Júnior 1 Júlia Clarinda Paiva Cohen 2 Adilson Wagner Gandu 3 Thiago Damasceno Cordeiro 4 Maria Aurora Santos

Leia mais

EQUILÍBRIO DA ATMOSFERA

EQUILÍBRIO DA ATMOSFERA EQUILÍBRIO DA ATMOSFERA AS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DO AR ATMOSFÉRICO. ESTÃO SEMPRE RELACIONADAS COM AS VARIAÇÕES DE TEMPERATURA DO AR AMBIENTE EM CONFRONTO COM A TEMPERATURA DE UMA PARCELA DE AR. VARIAÇÃO

Leia mais

Massas de Ar e Frentes

Massas de Ar e Frentes Massas de Ar e Frentes Propriedades das Massas de Ar Massas de Ar adquirem as propriedades da superfície subjacente As massas de ar são classificadas de acordo com seu local de origem Características

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA

DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA Nuvens 2008 Índice Processo Adiabático 3 Calculo de Base de Nuvens 3 Nuvens Cumuliformes 3 Equilíbrio atmosférico 3 Características da instabilidade 4 Características

Leia mais

A INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS FISIOGRÁFICAS NO LESTE DO NORDESTE DO BRASIL UTILIZANDO O MODELO RAMS

A INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS FISIOGRÁFICAS NO LESTE DO NORDESTE DO BRASIL UTILIZANDO O MODELO RAMS A INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS FISIOGRÁFICAS NO LESTE DO NORDESTE DO BRASIL UTILIZANDO O MODELO RAMS Dirceu Luís Herdies* Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos CPTEC-INPE Rodovia Presidente

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ESTUDO DE CASO - TEMPESTADE NA AMAZÕNIA BRASILEIRA Mamedes L. Melo 1, André L. de Moura, Flávia Lacerda, Ligia R. Bernardet, Reinaldo B. da Silveira Instituto Nacional de Meteorologia INMET RESUMO No dia

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento,

Leia mais

Sazonalidade da temperatura do ar e radiação solar global em cidades de diferentes portes na Amazônia Brasileira.

Sazonalidade da temperatura do ar e radiação solar global em cidades de diferentes portes na Amazônia Brasileira. Sazonalidade da temperatura do ar e radiação solar global em cidades de diferentes portes na Amazônia Brasileira. Ingrid Monteiro Peixoto de Souza 1, Antonio Carlos Lôla da Costa 1, João de Athaydes Silva

Leia mais

ESTUDO DE CASO DE UM EVENTO DE WALL CLOUD OCORRIDO EM VINHEDO-SP RESUMO

ESTUDO DE CASO DE UM EVENTO DE WALL CLOUD OCORRIDO EM VINHEDO-SP RESUMO ESTUDO DE CASO DE UM EVENTO DE WALL CLOUD OCORRIDO EM VINHEDO-SP Caroline R. Mazzoli da Rocha 1, Patricia V. Waldheim 1, Vanessa S. B. Carvalho 2, Wallace Menezes 3 RESUMO O estudo apresenta uma avaliação

Leia mais

Cemtec - MS Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos

Cemtec - MS Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos (Cemtec MS) Previsão do tempo PARA OS DIAS: 27 de maio (quarta-feira) a 29 de maio (sexta-feira) Chuva em Campo Grande para o mês de MAIO (até dia 26 às 13 h): 77,6 mm (estação do Inmet) A Normal Climatológica

Leia mais

Por. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE CP 515, 12201-970, São José dos Campso, SP, Brasil. E-Mail: casseb@met.inpe.br.

Por. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE CP 515, 12201-970, São José dos Campso, SP, Brasil. E-Mail: casseb@met.inpe.br. Aplicação do Método das Variáveis Conservativas no Estudo da Estrutura da Camada Limite Amazônica. Por Alexandre M. Casseb do Carmo, Sergio H. Franchito e V. Brahamananda Rao Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO - 2015 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2015 Previsão trimestral Os modelos de previsão climática indicam que o inverno

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos.

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos. -* Nome: nº Ano: 1º Recuperação de Geografia / 2º Bimestre Professor: Arnaldo de Melo Data: / / 1-(UDESC) Observe o mapa abaixo.. Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Massas de Ar no Brasil Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min33seg Habilidades: H.7 (Ensino Fundamental)

Leia mais

10. ESTABILIDADE E INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA

10. ESTABILIDADE E INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA 57 10. ESTABILIDADE E INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA ESTABILIDADE ATMOSFÉRICA Ocorre quando há ausência de movimentos convectivos ascendentes. Pode produzir nuvens do tipo estratiformes e também gerar névoas

Leia mais

TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO

TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO 4.1 O Processo da Evaporação Para se entender como se processa a evaporação é interessante fazer um exercício mental, imaginando o processo

Leia mais

Estudo de caso de um sistema frontal atuante na cidade de Salvador, Bahia

Estudo de caso de um sistema frontal atuante na cidade de Salvador, Bahia Estudo de caso de um sistema frontal atuante na cidade de Salvador, Bahia Fernanda Gonçalves Rocha 1 ; Maria Regina da Silva Aragão 2 1 Bolsista (CNPq), Programa de Pós-graduação em Meteorologia/DCA/UFCG,

Leia mais

João Paulo Nardin Tavares 1 Maria Aurora Santos da Mota 2

João Paulo Nardin Tavares 1 Maria Aurora Santos da Mota 2 GRANIZO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM NA ÉPOCA SECA: ESTUDO DE CASO João Paulo Nardin Tavares 1 Maria Aurora Santos da Mota 2 RESUMO O granizo é um tipo de precipitação classificada como tempo severo

Leia mais

SIMULAÇÃO DE UM CASO DE EVENTO EXTREMO DE CHUVA NA CIDADE DE MANAUS-AM COM O MODELO WRF: O CASO 08 DE MARÇO DE 2008 (RESULTADOS PRELIMINARES)

SIMULAÇÃO DE UM CASO DE EVENTO EXTREMO DE CHUVA NA CIDADE DE MANAUS-AM COM O MODELO WRF: O CASO 08 DE MARÇO DE 2008 (RESULTADOS PRELIMINARES) SIMULAÇÃO DE UM CASO DE EVENTO EXTREMO DE CHUVA NA CIDADE DE MANAUS-AM COM O MODELO WRF: O CASO 08 DE MARÇO DE 2008 (RESULTADOS PRELIMINARES) Adriane Lima Brito¹ José Augusto Paixão Veiga 1 André Ferreira

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Coordenação Geral de Agrometeorologia 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2003 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A primavera começa neste ano às 07:47h do dia 23 de setembro e vai até 05:04h (horário de Verão) de Brasília, do dia

Leia mais

BALANÇO DE ENERGIA NA AMAZÔNIA: A IMPORTÂNCIA DO ARMAZENAMENTO DE ENERGIA Luiz Augusto Toledo Machado Centro Técnico Aeroespacial-Instituto de

BALANÇO DE ENERGIA NA AMAZÔNIA: A IMPORTÂNCIA DO ARMAZENAMENTO DE ENERGIA Luiz Augusto Toledo Machado Centro Técnico Aeroespacial-Instituto de BALANÇO DE ENERGIA NA AMAZÔNIA: A IMPORTÂNCIA DO ARMAZENAMENTO DE ENERGIA Luiz Augusto Toledo Machado Centro Técnico Aeroespacial-Instituto de Aeronáutica e Espaço-Divisão de Ciências Atmosféricas CTA/IAE/ACA

Leia mais

Previsão de Consenso 1 CPTEC/INPE e INMET

Previsão de Consenso 1 CPTEC/INPE e INMET I N F O C L I M A BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 11 14 de fevereiro de 2004 Número 2 Divisão de Operações Chefia: Dr. Marcelo Seluchi Editor: Dr. Marcelo Seluchi Elaboração: Operação Meteorológica

Leia mais

Estudo de caso de Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis utilizando o software GrADS e imagens de satélite do EUMETSAT

Estudo de caso de Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis utilizando o software GrADS e imagens de satélite do EUMETSAT Estudo de caso de Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis utilizando o software GrADS e imagens de satélite do EUMETSAT Maurício Granzotto Mello, Maely Soares Silva, Joana Trentin Piceni de Souza, Maria Clara

Leia mais

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA ¹Thiago Melo Souza, ² Fabrício Martins Silva, ³Maria Aurora Santos da Mota ¹Bolsista PIBIC Universidade Federal do Pará,

Leia mais

ANÁLISE DA COBERTURA DE NUVENS E SUAS RELAÇÕES COM A DIVERGÊNCIA DO VENTO EM ALTOS NÍVEIS DURANTE O WETAMC/LBA

ANÁLISE DA COBERTURA DE NUVENS E SUAS RELAÇÕES COM A DIVERGÊNCIA DO VENTO EM ALTOS NÍVEIS DURANTE O WETAMC/LBA ANÁLISE DA COBERTURA DE NUVENS E SUAS RELAÇÕES COM A DIVERGÊNCIA DO VENTO EM ALTOS NÍVEIS DURANTE O WETAMC/LBA Alexandra Amaro de Lima Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - METEOROLOGIA/INPE Av.

Leia mais

MUDANÇA A DOS EVENTOS ZCAS NO CLIMA FUTURO

MUDANÇA A DOS EVENTOS ZCAS NO CLIMA FUTURO MUDANÇA A DOS EVENTOS ZCAS NO CLIMA FUTURO Simone Erotildes Teleginski Ferraz Dep. Física - UFSM Tércio Ambrizzi Rosmeri Porfírio da Rocha Dep. Ciências Atmosféricas - USP 1st Ibero-American Workshop on

Leia mais

A ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL NO MODELO CLIMÁTICO DO HADLEY CENTRE. Iracema F.A.Cavalcanti 1 e Peter Rowntree 2 ABSTRACT

A ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL NO MODELO CLIMÁTICO DO HADLEY CENTRE. Iracema F.A.Cavalcanti 1 e Peter Rowntree 2 ABSTRACT A ZONA DE CONVERGÊNCIA DO ATLÂNTICO SUL NO MODELO CLIMÁTICO DO HADLEY CENTRE. Iracema F.A.Cavalcanti e Peter Rowntree CPTEC/INPE, BRASIL HADLEY CENTRE, U.K. ABSTRACT The South Atlantic Convergence Zone

Leia mais

Uso de sensoriamento remoto para análise de uma linha de instabilidade: Estudo de caso ocorrido no Rio Grande do Sul

Uso de sensoriamento remoto para análise de uma linha de instabilidade: Estudo de caso ocorrido no Rio Grande do Sul Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.2150 Uso de sensoriamento remoto para análise de uma linha de instabilidade:

Leia mais

Validação das observações feitas com o pluviômetro de garrafa PET na cidade de Belém-PA.

Validação das observações feitas com o pluviômetro de garrafa PET na cidade de Belém-PA. Validação das observações feitas com o pluviômetro de garrafa PET na cidade de Belém-PA. Silvia Letícia Alves Garcêz¹, Maria Aurora Santos da Mota². ¹Estudante de Graduação da Universidade Federal do Pará,

Leia mais

Simulação numérica de um evento extremo de precipitação ocorrido na região de Pelotas-RS.

Simulação numérica de um evento extremo de precipitação ocorrido na região de Pelotas-RS. Simulação numérica de um evento extremo de precipitação ocorrido na região de Pelotas-RS. Bruna Zaparoli, Claudinéia B. Saldanha, Rita de Cássia Marques Alves Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento

Leia mais

Relação entre a Precipitação Acumulada Mensal e Radiação de Onda Longa no Estado do Pará. (Dezembro/2009 a Abril/2010)

Relação entre a Precipitação Acumulada Mensal e Radiação de Onda Longa no Estado do Pará. (Dezembro/2009 a Abril/2010) Relação entre a Precipitação Acumulada Mensal e Radiação de Onda Longa no Estado do Pará. (Dezembro/2009 a Abril/2010) Adriana Hellen Ferreira Cordeiro¹, Nilza Araújo Pachêco² 1. Graduanda de Meteorologia

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Agosto-Setembro-Outubro de 2003. Prognóstico Trimestral (Agosto-Setembro-Outubro de 2003). 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Instituto Nacional de Meteorologia INMET Endereço: Eixo Monumental VIA S1 Telefone: + 55 61 344.3333/ Fax:+ 55 61 344.0700 BRASÍLIA / DF - CEP:

Leia mais

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA MARIANE CECHINEL GONÇALVES 1 KARINA GRAZIELA JOCHEM 2 VANESSA RIBAS CÚRCIO 3 ANGELA PAULA DE OLIVEIRA 4 MÁRCIA

Leia mais

Estudo de Caso : Configuração da Atmosfera na Ocorrência de Baixo Índice da Umidade Relativa do Ar no Centro-Oeste do Brasil

Estudo de Caso : Configuração da Atmosfera na Ocorrência de Baixo Índice da Umidade Relativa do Ar no Centro-Oeste do Brasil Estudo de Caso : Configuração da Atmosfera na Ocorrência de Baixo Índice da Umidade Relativa do Ar no Centro-Oeste do Brasil 1 Elizabete Alves Ferreira, Mamedes Luiz Melo 1, Josefa Morgana Viturino de

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ESTIMADA POR RADAR METEOROLÓGICO NO LESTE DA AMAZÔNIA

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ESTIMADA POR RADAR METEOROLÓGICO NO LESTE DA AMAZÔNIA ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ESTIMADA POR RADAR METEOROLÓGICO NO LESTE DA AMAZÔNIA Amanda Souza Campos 1 ;Maria Isabel Vitorino 2 ;Paulo Kunh 2 ;Jaci Saraiva Bilhalva 3 ; Adriano M. Leão de Sousa 4 1 UFPA/IG/FAMET

Leia mais

Estudo da influência de superfícies urbanizadas no saldo de radiação local

Estudo da influência de superfícies urbanizadas no saldo de radiação local Estudo da influência de superfícies urbanizadas no saldo de radiação local Taciana L. Araujo 1, Fabiane R. C. Dantas 2, Soetânia O. Santos 2, Herika P. Rodrigues 2, Enio P. Souza 3 1 Departamento de Engenharia

Leia mais

1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram. na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de julho de 2013

1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram. na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de julho de 2013 1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram na América do Sul a norte do paralelo 40S no mês de julho de 2013 O mês de julho foi caracterizado pela presença de sete sistemas frontais,

Leia mais

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA ENERGIA CINÉTICA ASSOCIADA A ATUAÇÃO DE UM VÓRTICE CICLÔNICO SOBRE A REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA ENERGIA CINÉTICA ASSOCIADA A ATUAÇÃO DE UM VÓRTICE CICLÔNICO SOBRE A REGIÃO NORDESTE DO BRASIL ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA ENERGIA CINÉTICA ASSOCIADA A ATUAÇÃO DE UM VÓRTICE CICLÔNICO SOBRE A REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Raimundo Jaildo dos Anjos Instituto Nacional de Meteorologia INMET raimundo@inmet.gov.br

Leia mais

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2015. Londrina, Nome: Ano: Tempo Início: Término: Total: Edição 2 MMXV Fase 3 Grupo E RAIOS!

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2015. Londrina, Nome: Ano: Tempo Início: Término: Total: Edição 2 MMXV Fase 3 Grupo E RAIOS! Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2015. Londrina, Nome: de Ano: Tempo Início: Término: Total: Edição 2 MMXV Fase 3 Grupo E RAIOS! Americanos flagram "buracos" em nuvens; fenômeno tem explicação

Leia mais

Observações e simulações de precipitação com o RegCM3 no leste da Amazônia, nos anos de 1997 a 2008.

Observações e simulações de precipitação com o RegCM3 no leste da Amazônia, nos anos de 1997 a 2008. Observações e simulações de precipitação com o RegCM3 no leste da Amazônia, nos anos de 1997 a 2008. Danúbia Fôro da Silva 1, Alexandre Melo Casseb do Carmo, Ana Paula Paes dos Santos, Everaldo Barreiros

Leia mais

ANÁLISE DA PASSAGEM DE UM SISTEMA FRONTAL NO SUL DE SANTA CATARINA EM AGOSTO DE 2005. Rafael Marques 1

ANÁLISE DA PASSAGEM DE UM SISTEMA FRONTAL NO SUL DE SANTA CATARINA EM AGOSTO DE 2005. Rafael Marques 1 ANÁLISE DA PASSAGEM DE UM SISTEMA FRONTAL NO SUL DE SANTA CATARINA EM AGOSTO DE 2005. Rafael Marques 1 RESUMO: Este artigo descreve a ocorrência da passagem de um sistema frontal em Tubarão, região sul

Leia mais

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE Victor Azevedo Godoi 1, André Felipe de Matos Lopes 1, Audálio Rebelo Torres Jr. 1, Caroline R. Mazzoli da Rocha 2, Mariana Palagano

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS FLUXOS DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS DE FLORESTA TROPICAL, FLORESTA DE TRANSIÇÃO E PASTAGEM PELO MODELO DE BIOSFERA TERRESTRE IBIS

CARACTERIZAÇÃO DOS FLUXOS DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS DE FLORESTA TROPICAL, FLORESTA DE TRANSIÇÃO E PASTAGEM PELO MODELO DE BIOSFERA TERRESTRE IBIS CARACTERIZAÇÃO DOS FLUXOS DE ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS DE FLORESTA TROPICAL, FLORESTA DE TRANSIÇÃO E PASTAGEM PELO MODELO DE BIOSFERA TERRESTRE IBIS CHARACTERIZATION OF ENERGY FLUX IN TROPICAL FOREST, TRANSITION

Leia mais

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS 2011/2012 Geografia 7º Ano de escolaridade O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS Estado do tempo e clima Elementos e fatores do clima A ATMOSFERA: Invólucro gasoso (camada de ar) que envolve a Terra;

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

DMet CTO / MN Centro Técnico Operacional de Manaus Divisão de Meteorologia

DMet CTO / MN Centro Técnico Operacional de Manaus Divisão de Meteorologia El Niño O fenômeno El Niño, identificado pelo aquecimento anômalo das águas do Pacífico equatorial central e/ou oriental, produz mudanças na circulação global com reconhecidos reflexos no regime pluviométrico

Leia mais

SPMSAT - APLICATIVO PARA ESTUDOS DE SISTEMAS PRECIPITANTES DE MESOESCALA UTILIZANDO IMAGENS DE SATÉLITE

SPMSAT - APLICATIVO PARA ESTUDOS DE SISTEMAS PRECIPITANTES DE MESOESCALA UTILIZANDO IMAGENS DE SATÉLITE SPMSAT - APLICATIVO PARA ESTUDOS DE SISTEMAS PRECIPITANTES DE MESOESCALA UTILIZANDO IMAGENS DE SATÉLITE ANATOLI STAROSTIN PAULO ROBERTO PELUFO FOSTER 1 ROSELI GUETHS GOMES 1 VLADAIR MORALES DE OLIVEIRA

Leia mais

Adversidades Climáticas Geradoras de Eventos de Inundação. Camila Cossetin Ferreira camila.ferreira@crs.inpe.br

Adversidades Climáticas Geradoras de Eventos de Inundação. Camila Cossetin Ferreira camila.ferreira@crs.inpe.br Adversidades Climáticas Geradoras de Eventos de Inundação Camila Cossetin Ferreira camila.ferreira@crs.inpe.br Introdução Circulação Geral da Atmosfera Massas de Ar que Afetam a América do Sul Sistemas

Leia mais

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE EVENTO EXTREMO DE CHUVA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE ANGRA DOS REIS-RJ

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE EVENTO EXTREMO DE CHUVA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE ANGRA DOS REIS-RJ INPE-14599-TDI/1181 SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE EVENTO EXTREMO DE CHUVA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE ANGRA DOS REIS-RJ Lucas Lessa Mendes Dissertação de Mestrado do Curso de Pós-Graduação em Meteorologia, orientada

Leia mais

Fenômeno El Niño influenciará clima nos próximos meses

Fenômeno El Niño influenciará clima nos próximos meses Fenômeno El Niño influenciará clima nos próximos meses Dados divulgados nesta semana das anomalias de temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico indicaram que fenômeno El Niño está na presente,

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Série: 6ª Ensino Fundamental Professor: Rogério Duarte Geografia Atividades para Estudos Autônomos Data: 28 / 09 / 2015 Aluno(a): Nº:

Leia mais

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima.

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Vimos como o oceano, através da influência que exerce no conteúdo de humidade da atmosfera afecta

Leia mais

EVENTOS EXTREMOS NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO: UMA ANÁLISE DAS CHEIAS DE 1985 E 2004.

EVENTOS EXTREMOS NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO: UMA ANÁLISE DAS CHEIAS DE 1985 E 2004. EVENTOS EXTREMOS NO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO: UMA ANÁLISE DAS CHEIAS DE 1985 E 2004. Marília Guedes do Nascimento 1, Magaly de Fatima Correia 2 Weber Andrade Gonçalves 3 RESUMO Neste trabalho são analisados

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL

VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL O regime térmico de Portugal acompanha a variação da radiação solar global ao longo do ano. Ao longo do ano, os valores da temperatura média mensal

Leia mais

ESTIMATIVAS DE FLUXOS CONVECTIVOS DE CALOR E UM1DAJ IE NO PERlODO INTENSIVO EM BAURU (SP)

ESTIMATIVAS DE FLUXOS CONVECTIVOS DE CALOR E UM1DAJ IE NO PERlODO INTENSIVO EM BAURU (SP) 613 ESTIMATIVAS DE FLUXOS CONVECTIVOS DE CALOR E UM1DAJ IE NO PERlODO INTENSIVO EM BAURU (SP) Mnria Aurora Santos da Mota (Departamento de Meteorologia - CG -- UFlJa. C.P.11311) Pedro Leite da Silva Dias

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2010

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2010 Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2010 CONTEÚDOS Observatório José Agostinho 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática Mensal 03 Precipitação total 04

Leia mais

Avaliação da influência da convecção de meso-escala no prognóstico de precipitação do modelo WRF em Alta Resolução: Um Estudo de Caso.

Avaliação da influência da convecção de meso-escala no prognóstico de precipitação do modelo WRF em Alta Resolução: Um Estudo de Caso. Avaliação da influência da convecção de meso-escala no prognóstico de precipitação do modelo WRF em Alta Resolução: Um Estudo de Caso. Alessandro Renê Souza do Espírito Santo1; Jeanne Moreira de Sousa1;

Leia mais

NUVENS/PRECIPITAÇÃO/BALANÇO HÍDRICO

NUVENS/PRECIPITAÇÃO/BALANÇO HÍDRICO NUVENS/PRECIPITAÇÃO/BALANÇO HÍDRICO NUVEM É um conjunto de partículas minúsculas de água líquida ou de gelo, ou de ambas ao mesmo tempo, em suspensão na atmosfera. Atlas Internacional de Nuvens, (OMM)

Leia mais

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro.

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A Primavera começa este ano às 22h04min (hora de Brasília), no dia 22 de setembro e termina às 17h20min (horário de

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental Janeiro de 2013 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Vento Tabela Resumo mensal 2 3 4 6 7 8 http://www.ipma.pt Figura

Leia mais

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%)

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) O CLIMA MUNDIAL E BRASILEIRO A Atmosfera Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) As camadas da atmosfera: Troposfera; Estratosfera; Mesosfera; Ionosfera; Exosfera.

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR CLIMAS DO BRASIL São determinados pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia brasileira. Por possuir 92% do

Leia mais