A TRADIÇÃO VIEIRA E AS ESTRUTURAS MONTICULARES NA VÁRZEA DO ARROIO CANDIOTA, CAMPANHA DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. Marlon Borges Pestana 1

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1 A TRADIÇÃO VIEIRA E AS ESTRUTURAS MONTICULARES NA VÁRZEA DO ARROIO CANDIOTA, CAMPANHA DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL Marlon Borges Pestana 1 RESUMO O objetivo deste artigo é definir os termos e conceitos que envolvem os grupos caçadorescoletores e, posteriormente, ceramistas portadores da tradição Vieira na várzea do arroio Candiota. Os conceitos envolvem os construtores de cerritos e sua temporalidade, finalidade. O tema direciona-se aos estudos científicos da Arqueologia das Terras Baixas, em especial, do arroio Candiota e seus tributários Candiotinha e Poacá. O cenário de pesquisa e as áreas piloto encontram-se na campanha gaúcha, englobando os municípios de Bagé, Candiota, Jaguarão, Pinheiro Machado e Pedras Altas. O conceito de cerrito é aqui definido como centro sóciocultural multifuncional. Palavras-chave: Arqueologia. Campanha Sul-Rio-Grandense. Tradição Vieira. Arroio Candiota. ABSTRACT The aim of this paper is define concepts and terms used in hunters and gatherers and, lately, pottery makers groups of Vieira tradition, Candiota creak, Rio Grande do Sul, Brazil. The mound builders concepts reach their temporality, functionality and structural finality. The subject studies it s about Archaeology of Low Lands, in special, of Candiota creak and their affluent Candiotinha e Poacá creaks. The research landscape is the southeast boarder ranch system inserting Bagé, Candiota, Jaguarão, Pinheiro Machado e Pedras Altas. Keywords: Archaeology. Southeast Boarder Ranch System. Vieira Tradition. Candiota Creak. Introdução Existe, no sudeste do Rio Grande do Sul e nordeste do Uruguai, um tipo de sítio arqueológico conhecido como cerrito. Trata-se de aterros de origem antrópica que se 1 Arqueólogo. Doutorando em História PPGH/UNISINOS. marlonpestana@hotmail.com. 84

2 destacam na paisagem pampiana da campanha. Seguem as várzeas alagadas dos arroios, lagoas e banhados. As evidências indicam que foram construídos pelos índios Minuano e Charrua 2. O termo cerrito é portador de um conceito complexo para as culturas construtoras de aterros em áreas alagadiças e terras baixas. Os autores divergem. O consenso indica que os aterros teriam sido construídos como resposta do ser humano ao meio ambiente úmido, concordando com as primeiras interpretações 3. Novas levas de estudos indicam que podem se tratar de plataformas ritualísticas 4 ou monumentos funerários 5. Os cerritos se destacam na paisagem da planície. Formam a paisagem cultural. Testemunham um passado antigo e indígena. Os autores passaram a conceituar os cerritos de acordo com alguns pontos de vista interessantes. O primeiro grupo de pesquisadores, mais antigo, aponta para um acúmulo de sedimento forçado pela ocupação humana, não intencional, formativo através de despejos residuais naturalmente depositados ao longo do tempo. O outro grupo de pesquisadores sugere que os cerritos seriam mesmo aterros, ou seja, teriam sido construídos intencionalmente. Entre estes autores existem os que relatam ter observado evidências da adaptação climática, inclusive com indícios de que a terra húmica foi retirada dos arredores para a confecção do cerrito; e, outros, que demonstram que estruturas mortuárias teriam feito o monte crescer, uma vez que não era possível enterrar os mortos no banhado. Os indígenas históricos moravam em cima destes cerritos 6. Termos e Conceitos Antes de comentar sobre as ocupações da várzea do arroio Candiota, se faz necessário uma breve visualização dos conceitos adequados para a área de pesquisa. A região conta com aproximadamente quarenta anos de pesquisa arqueológica e possui dezenas de interpretações possíveis para o povoamento pré-histórico regional. 2 MENESTRINO, Eunice H. Gomes; MENTZ RIBEIRO, Pedro Augusto, Vieira, Charrua e Minuano: um mesmo grupo?, 1995, p NAUE, G., Dados sobre o estudo de cerritos na área meridional da Lagoa dos Patos, Rio Grande, RS, 1973, p.1-24; SCHMITZ, Pedro Ignácio et. all., Os aterros dos campos do sul: a tradição Vieira, LOUREIRO, André Garcia, Os Aterros (Cerritos) na fronteira Brasil Uruguai: uma abordagem histórica e teórico-conceitual, LÓPEZ MAZZ, José M., Construcción de la paisaje y cambio cultural en las tierras bajas de la Laguna Merín (Uruguay), 1999, p. 38; BRACCO BOKSAR, Roberto; PANTAZI, Cristina Ures, Ritmos y dinámica constructiva de las estructuras monticulares. Sector Sul de la Cuenca de la Laguna Merín Uruguay, 1999, p BASILE BECKER, Ítala Irene, El Indio y La Colonización, Charrúas y Minuanes, 1984, p

3 Provavelmente o conceito melhor definido seja o de um dos pioneiros na região, Prof. Dr. Pedro Ignácio Schmitz 7, a clareza de sua explicação se deve à experiência adquirida visitando os cerritos de Rio Grande 8, Camaquã 9 e Santa Vitória do Palmar 10. A definição que segue descrita abaixo conta com detalhes e precisão de dimensões. Sugere o formato da ocupação, mostra a variedade de formas, inclusive para a campanha sulrio-grandense: O que são os Cerritos? Pequenos cômoros, praticamente circulares, oscilando entre 20 e 80 m de diâmetro (com a maior freqüência entre 25 e 50 m), com a altura variando entre 30 e 300 cm (estando a maior freqüência entre 50 e 250 cm), geralmente sobre pequeno barranco (um a cinco metros), junto de arroios, banhados ou lagoas, nunca em campo seco. O topo dos cerritos costuma apresentar uma plataforma, que seria o lugar onde se encontrava a habitação; o declive para o lado da água é geralmente maior que para o lado do campo, devido à inclinação do solo; alguns cerritos estão circundados por um ou dois vales e uns poucos tem uma plataforma em anel na metade do declive. Os cerritos são vistos de longe, no campo, devido à planura geral, e, nas enchentes, são praticamente os únicos pontos secos em regiões imensas. Embora muitos estejam isolados (8 sítios), geralmente encontra-se em grupos de 2 a 8 (sendo a maior freqüência de 1 e 3), formando aldeias próximas umas das outras. As distâncias entre os cerritos de uma aldeia podem ir de poucos metros a aproximadamente um km. As distâncias dos cerritos em relação à água, no verão, é pequena, algumas dezenas de metros no máximo algumas centenas de metros. Nas aldeias costuma haver cerritos maiores e menores, sendo geralmente os de maior diâmetro os mais altos. 11 Os cerritos são estruturas monticulares (mounds) com o objetivo de base para habitação, podendo servir para outras finalidades, entre elas a ritualística e funerária. Seu processo construtivo é de simples visualização. O processo de formação do registro arqueológico dos cerritos é complexo, as camadas estratigráficas são pouco definidas. Além de lascas líticas utilizadas são encontrados fragmentos ósseos, muitos deles humanos, variando nas diversas regiões. Nos cerritos da região de Rio Grande predominam os ossos de peixe, o que os diferenciam dos de Camaquã e Santa Vitória do Palmar onde foram encontrados predominantemente ossos de mamíferos terrestres. 7 NAUE, G; SCHMITZ, P. I; BASILE BECKER, I. I, A Cerâmica dos Aterros de Rio Grande, RS, SCHMITZ, Pedro Ignácio; BROCHADO, José Proenza, Datos para uma secuencia cultural del estado de Rio Grande do Sul (Brasil), SCHMITZ, P. I; MENTZ RIBEIRO, P. A.; NAUE, G.; BASILE BECKER, I. I., Prospecções arqueológicas no vale do rio Camaquã, RS, SCHMITZ, P. I.; BAEZA, Jorge E. Santa Vitoria do Palmar: una tentativa de evolución del ambiente en el Alto Chuy y su vinculación al problema de los cerritos, SCHMITZ, P. I; BASILE BECKER, I. I; LA SALVIA, F; NAUE, G., Prospecções Arqueológicas na Campanha Rio-Grandense, 1968, p

4 Os cerritos do arroio Candiota, Candiotinha, Poacá, Camaquã e nascentes do Rio Negro, na campanha sul-rio-grandense, poderiam ter diferentes funções: habitação, ritual e finalidade mortuária. As estruturas monticulares, apesar de terem sido concedidas por sociedades construtoras de túmulos, também serviriam como habitação, inclusive evidenciada por escavações arqueológicas realizadas em 1979 e nos cerritos de Herval e Jaguarão, englobando, também, os territórios de Bagé e Pinheiro Machado. Além dos buracos de estaca e das fogueiras, a equipe do IAP localizou cerâmica associada à tradição Vieira, decorada, indicando grupos de origem pampiana. Aproximadamente na mesma época Brochado 13 observa diferenças regionais nos fragmentos cerâmicos encontrados nas diferentes regiões e paisagens do sul do Estado. As tecnologias cerâmicas, além de estarem nitidamente associadas ao conteúdo da tradição Vieira 14, apareciam também nas camadas estratigráficas das estruturas monticulares, acompanhando enterramentos no interior. A associação direta dos diferentes achados ilustra com clareza a variedade funcional das estruturas monticulares da campanha. Os cerritos seriam multifuncionais. Veja na passagem a seguir: Segundo Cabrera Atêrros ( cômoros ou cerritos ) com cerâmica predominantemente simples, atribuída aos Charrua, de tipo de cultura Marginal; instrumentos líticos polidos ou picoteados (machados e bolas ), com ou sem sulcos ou garganta, seixos com depressões ( quebracoquinhos ) e enterramentos diretos. Estes aterros se encontram nos terrenos arenosos baixos e alagadiços a sudeste do Estado, na extremidade meridional da Laguna dos Patos, entre as Lagoas Mirim e Mangueira, nas nascentes dos rios Negro e Ibicuí e na parte baixa do vale do rio Camaquã. Já foram estabelecidos três tipos de cerâmica simples, ocasionalmente com decoração plástica (Cerritos, Palmares e Vieira) e duas fases [...]. 15 en muchos de estos sitios se observa sobre la planicie, en los espacios inmediatos a los montículos, áreas de actividad con comportamientos inidentificables como propios de zonas domésticas. A nivel meso y micro, los sepultamientos ocupan las áreas centrales del montículo, siguiendo, en algunos casos, una distribución concéntrica que alterna las diferentes formas de enterramientos antes observadas SCHMITZ, P. I. (Coord.), Arqueologia no Rio Grande do Sul, BROCHADO, José J. J. P., Histórico das Pesquisas Arqueológicas no Estado do Rio Grande do Sul, SCHMITZ, Pedro Ignácio, op. cit., BROCHADO, José J. J. P., op. cit., CABRERA, Leonel. Funebria y Sociedad entre los constructores de cerritos del este uruguayo, 1999, p

5 Mesmo que seja possível identificar as áreas domésticas os cerritos continuam sendo multifuncionais, teriam servido ou fariam parte da estrutura da aldeia. A função do espaço origina-se a partir do uso e costume da sociedade construtora de cerritos. As estruturas monticulares não apresentam, em si, elementos que possam identificar diferentes áreas compartimentadas. O cerrito é um conjunto de variáveis culturais, de produção humana, refletidas nas lentes de ocupação, nas concentrações densas das cinzas das fogueiras e na cultura material resultante. A estrutura monticular é o testemunho, monumento funerário, adaptação às terras baixas, base de toldos Charrua e Minuano. O cerrito é por si só, fruto do povoamento de longa duração, da continuidade, da temporalidade. Os primeiros pesquisadores que observaram esta temporalidade indicaram datações relativas e associações diretas com aldeamentos indígenas. O povoamento não seria tão antigo. Dataria de algumas centenas de anos antes do nascimento de Cristo. Os cerritos são imponentes, se destacam na paisagem, são constantemente lembrados pela comunidade local. Apesar de sua evidente pluralidade funcional, os cerritos, pela sua inserção na paisagem, com frequência são lembrados como adaptação ecológica e ambiental. Estão implantados nas bordas dos banhados, dos charcos, seguindo a encosta da várzea inundável ao longo do leito dos arroios. Os cerritos são fenômenos das terras baixas. A porção meridional da bacia da Lagoa Mirim, onde se insere o arroio Candiota, existem centenas de cerritos, onde o fenômeno é comum. Ocorrem também nos estuários da Lagoa dos Patos e entorno da Lagoa Mangueira, assim como nos arroios Cebolatty e Tacuarembó, entre outros, no Uruguai. A definição de Maria Helena Schorr 17 indica o período de formação das aldeias até o seu abandono através da conquista militar portuguesa. Nas zonas baixas encontram-se pequenos montes que se destacam na planura e que são recobertos por vegetação característica, mais exuberante do que a da planura onde estão situados. Estes montículos, localmente chamados de cerritos, correspondem a acampamentos ou aldeias indígenas. Apresentam alturas que não costumam ultrapassar os três metros, são circulares ou elípticos, variando o tamanho entre quinze e os cem metros de diâmetro. As escavações arqueológicas realizadas demonstram que a ocupação indígena começou por volta de 500 A.C. e continuou até depois da ocupação portuguesa em SCHORR, Maria Helena Abrahão; SCHMITZ, Pedro Ignácio, A utilização dos recursos naturais na alimentação dos indígenas na região sudeste do Rio Grande do Sul, Brasil, Idem, p

6 Com o tempo as interpretações apontaram para a complexidade dos grupos construtores de cerritos. Novos dados surgiram possibilitando a construção de outros esquemas interpretativos e teóricos. O povoamento da várzea dos arroios da campanha sempre foi alvo de questionamentos e interpretações, dos mais simples aos mais complexos. É a função dos cerritos e sua finalidade que permanece uma incógnita. Concordando com Loureiro 19, aparentemente vinculada a uma monumentalidade cerimonial, existiriam cerritos inclusive com terraços e terraplanagens para a construção de plataformas ritualísticas, com interesses funerários. Talvez não seja apenas este o caso da ocupação da várzea dos arroios da campanha sul-rio-grandense e a finalidade dos cerritos, e suas possibilidades construtivas são as mais diversas uma vez que a maioria dos cerritos escavados apresentou sepultamentos. Os enterramentos nos cerritos não seguem um padrão claramente definido, apesar de predominarem os sepultamentos flectidos em decúbito lateral esquerdo ou direto em posição fetal. Foram registrados expendidos, jogados em cova e até sentados. Junto com os sepultamentos são encontrados restos de alimentação e carvão, um pouco abaixo da mesma zona onde já foram observados buracos de estacas e concentração de fragmentos cerâmicos. Em torno do ano A.P, identifica-se sítios de maior complexidade bem como assentamentos com uma maior organização social, sendo constatada uma notória vinculação das estruturas em terra aos propósitos funerários. Ocorrem também terraplanagens de alguns aterros unindo ou modificando, com propósito de construir plataformas ritualísticas. Estas situações parecem explicitar o desenvolvimento de espaços públicos com monumentalidade cerimonial, sugerindo a necessidade de satisfazer maiores níveis de integração social, - pressupostos estes que irão alavancar o surgimento dos cacicados, descritos na etnografia da época do contato com os europeus no século XVI. 20 Por mais tentadora que a teoria da monumentalidade cerimonial seja, ainda, ao menos nos cerritos dos arroios da campanha sul-rio-grandense, existem vestígios de estruturas domésticas, despejos de restos de alimentação, estruturas de lascamento e combustão, além de vestígios paleo-botânicos e paleopalinológicos. Os estudos são escassos. As informações atuais sobre os cerritos da campanha representam, em sua maioria, notícias em congressos e informes de simpósios. O conceito que se concretizou LOUREIRO, André Garcia, op. cit., Idem, p

7 ao longo da década de 1990 foi publicado Copé 21 e estabelece, parcialmente, a vinculação dos cerritos com estruturas monticulares construídas intencionalmente, resultando em montes artificiais. A forma das estruturas monticulares não informa, diretamente, a função social do cerrito. No máximo indica adaptação ao banhado e às terras baixas alagadas. Diversos autores estudaram as formas do cerrito para definir os componentes construtivos, sua artificialidade e aspectos sociais dos seus construtores. Na paisagem as estruturas monticulares não forma figuras geométricas. Acompanham o leito dos arroios e a borda dos banhados. Os cerritos agrupados representam algum tipo de reocupação do espaço, retorno, demografia. A ocupação humana da várzea do arroio Candiota Sobre a construção das estruturas monticulares, em sua forma Copé identifica, na campanha sul-rio-grandense, vestígios de sua artificialidade: Os aterros acompanham o leito dos rios e arroios para o interior, onde muitas vezes se estabelecem em terras secas, no topo de colinas, ou dentro dos banhados dos arroios, como nos municípios de Bagé e Dom Pedrito, Rio Grande do Sul e Departamentos de Rivera e Tacuarembó, no Uruguai. [...] Os aterros são montículos de bases circulares ou elípticas construídos artificialmente. Os diâmetros das bases circulares variam entre 15 e 100 m, sendo as mais freqüentes as de 20 e 50 m. As elípticas possuem o diâmetro maior entre 7 a 8 m, predominando de 10 a 40 m. As alturas variam de 0,5 m até 3 m. Nas suas construções foram utilizadas terras dos arredores, sendo retirada somente a camada húmica, por ser mais solta. Geralmente se localizam sobre terrenos que podem variar de 0 a 160 m acima do nível do mar. 22 As escavações de algumas dezenas de cerritos identificaram resultados significativos. Na micro-bacia do arroio Candiota, que compreende também os arroios Poacá e Candiotinha, nas proximidades do arroio Jaguarão foram pesquisados cerritos cuja escavação forneceu evidências sobre sua finalidade e função. Os sítios arqueológicos monticulares estão implantados nas bordas das várzeas, acompanhando o contorno dos arroios. Os cortes estratigráficos mostraram que a variedade de material arqueológico em seu interior, bem como a densidade, é relativa para cada sítio. Aparentemente as 21 COPÉ, Silvia Moehlecke. Aspectos da ocupação pré-colonial no vale do rio Jaguarão, RS, Idem, p

8 maiores estruturas monticulares, mais altas e com diâmetro de base menor, apresentam relativamente menos material arqueológico do que as estruturas baixas e largas de grandes diâmetros de base. Nos cerritos mais altos é comum a presença de nódulos de carvão, lascas e pequenos fragmentos ósseos ao contrário dos aterros que possuem amplo diâmetro de base, estes apresentam diversificado material arqueológico, incluindo bolas de boleadeira, lâminas de machado, fragmentos cerâmicos 23 instrumentos líticos, além de um refinado conjunto vestigial alimentar contendo ossos de mamíferos terrestres, sementes e coquinhos. Apesar da estratigrafia das estruturas monticulares não ser visivelmente delineada, nota-se a diferença de densidade entre as diferentes camadas. A tonalidade do solo abaixo do cerrito é cinza, representa a Formação Rio Bonito, do Permiano, inclusive a mesma que possui, abaixo, o carvão que é atrativo econômico na região. As camadas acima apresentam espessuras de dimensões homogêneas, variando entre trinta a quarenta centímetros cada, mudando a espessura dos grãos, a compactação e muitas vezes a granulação dos sedimentos. Veja a seguir a descrição da estrutura estratigráfica dos cerritos escavados na bacia do arroio Candiota: e A estratigrafia dos cerritos contém, esquematicamente nas camadas superficiais, cerâmica, quebra-côcos, coquinhos calcinados, ossos de animais mamíferos; em camadas mais profundas pontas de flechas e regular quantidade de lascas pequenas, que devem ser caracterizadas como resíduos de lascamento. Quanto ao solo das camadas temos, esquematicamente, na superfície, até aproximadamente 35 cm., terra pardo-clara, uniforme e dura, depois camadas mais escuras até quase a base; o cerrito assenta sobre o areião, que forma a superfície da planície e é embasado pelo saibro a uma profundidade não muito grande. 24 Os aspectos singulares da formação apontam para grupos construtores de cerritos com finalidades distintas, multifuncionais, pois parece que da base até o topo se trata da mesma cultura pampiana. Ocupações distintas em momentos diferentes, com a mesma formação cultural. Exceto nalguns cerritos que possuem cerâmica da tradição Tupiguarani na superfície, estes sabemos que sofreram contato pré-colonial e provavelmente foram conquistados 25. É possível que os grupos pampianos tivessem 23 VIDART, Daniel, Los cerritos de los indios del leste uruguayo, 1999; NAUE, G; SCHMITZ, P. I; BASILE BECKER, I. I, op. cit., 1968; FEMENIAS, Jorge, Cerámica de los cerritos de noreste de Uruguay y sureste de Brasil (discusión de los modelos resultantes), SCHMITZ, P. I; MENTZ RIBEIRO, P. A.; NAUE, G.; BASILE BECKER, I. I., op. cit., 1970, p ROGGE, Jairo Henrique, Fenômenos de Fronteira: um estudo das situações de contato entre os portadores das tradições cerâmicas pré-históricas no Rio Grande do Sul,

9 como referência estes cerritos. Após as jornadas de caça encontrariam na paisagem um lugar simbolicamente constituído, mais alto e seco, próprio para habitação e repouso, intencionalmente instalados em locais de caça abundante. Desta forma os cerritos seriam entendidos como estações de paragem, centros cerimoniais, referências na paisagem, locais culturalmente constituídos, fixos. As casas dos caçadores nômades pampianos eram simples, uma simples tenta de palha ou de couro a que chamavam de toldo. Simples o suficiente para desarmarem, enrolarem e colocarem às costas para seguir viagem. La habitación de un grupo cazador, de migración estacional, es necesariamente simple, fácil de armar o de transportar [ ] Las habitaciones de cada uno de los grupos humanos, generalmente denominados toldos, estaban reunidas en tolderías. 26 As informações são coerentes. Os grupos pampianos eram nômades. Precisavam de paragens, de estações e de algo na paisagem que representasse a sua cultura. A lógica do povoamento na bacia do arroio Candiota, mesmo na várzea dos seus afluentes, o arroio Poacá e Candiotinha, são pontilhados destes testemunhos. Por se parecerem com os sítios arqueológicos da fronteira, as escavações realizadas no Departamento de Treinta Y Tres, Uruguai, mostram em parte a variabilidade das estruturas monticulares presentes no vale do arroio Jaguarão, nascentes do rio Negro e bacia do arroio Candiota. E eles se caracterizam da seguinte maneira: Estos yacimientos son construcciones que presentan generalmente una forma elíptica en su planta, cuyo eje menor está en una relación proporcional de 4/5 com respecto al eje mayor, por lo cual su forma en algunos casos, los de dimensiones más pequeñas, se aproxima bastante de la circular. Oscilando las medidas de los ejes mayores entre 10 y 40 mts., y su altura entre 0,50 y 2 mts. En su centro, presentando un aspecto abovedado cuyas pendientes son casi regulares. En su construcción se utilizó tierra del campo de sus proximidades, tomándose y removiendo a tal efecto solamente la capa humífera por ser la más suelta y por lo tanto la más fácil de arrancar con los instrumentos rudimentarios al alcance de sus constructores. 27 A caracterização regional e os conceitos utilizados no reconhecimento e identificação das estruturas monticulares da várzea do arroio Candiota, Candiotinha e Poacá, permitem, de alguma maneira, pontuar traços da cultura pampiana construtora de 26 BASILE BECKER, Ítala Irene, op. cit., 1984, p PRIETO, O. A; ALVAREZ, G; ARBENOIZ, J. A; DE LOS SANTOS, A; VESIDI, P. P; SCHMITZ P. I; BASILE BECKER, I. I; NAUE, G. Informe preliminar sobre investigaciones arqueológicas en el Departamento de Treinta y Tres, R. O. Uruguay, 1970, p

10 cerritos naquela região. As datações radio-carbônicas absolutas são necessárias, de preferência da base e topo dos cerritos. A identificação das áreas de empréstimo de solo húmico, usado na construção do aterro, seria de fundamental importância para identificar funcionalidade e finalidade das estruturas monticulares. O mapeamento e identificação destas estruturas complementam os mapas existentes para a região, ilustrando, de forma mais clara, o povoamento pré-colonial do município de Candiota e região. Recursos e fontes etnográficas são abundantes nos museus locais. A cultura material também é acessível através dos pesquisadores amadores e dos sítios arqueológicos já escavados, em geral representam um padrão tecnológico distinto, assim reconhecido: Sobre a cultura material dos aterros: São os seguintes materiais retirados da escavação ou coletados superficialmente: cerâmica simples, acompanhada de pequena quantidade de cerâmica ponteada e cerâmica de tradição tupi-guarani, bolas de boleadeira, polidores, almofarizes profundos de secção circular, pedras com facetas polidas, discos de pedra, polidores manuais (regionalmente chamados de estecas ), raras pedras com covinhas, batedores, mãos de mó, uma lâmina de machado, raros raspadores, lascas retocadas e não retocadas. Pontas de osso. Em diversos aterros apareceram restos ósseos humanos. 28 A variação da cultura material nas camadas de ocupação revela a dinâmica construtiva das estruturas, assim como o ritmo, a temporalidade e os fatores de abandono e retorno 29, principalmente quando se têm as datações base-topo. A cultura material se diversifica entre as camadas, mostrando o ritmo, a mudança, a variação nos estilos tecnológicos. A seqüência da ocupação dos cerritos através dos vestígios arqueológicos já é conhecida 30, sendo utilizada na identificação dos períodos de ocupação, mesmos para estudos atuais. Considerações Preliminares As estruturas monticulares da várzea do arroio Candiota indicam um denso panorama do povoamento pré-colonial e testemunham a ocupação indígena na região. A 28 SCHMITZ, P. I; MENTZ RIBEIRO, P. A.; NAUE, G.; BASILE BECKER, I. I. Prospecções arqueológicas no vale do rio Camaquã, RS, 1970, p BRACCO BOKSAR & PANTAZI, Comunicação pessoal em nota emitida a Pedro Augusto Mentz, 1984, p SCHMITZ, Pedro Ignácio; BROCHADO, José Proenza, op. cit., 1972; SCHMITZ, P. I., Cronología de las culturas del sudeste de Rio Grande do Sul, Brasil,

11 formação da cultura pampiana, caçadora e coletora, transpassa a noção de cerrito. O conceito é presente na sociedade através da monumentalidade característica deste tipo de sítio arqueológico nas várzeas dos arroios Candiota, Candiotinha e Poacá, município de Candiota. Os cerritos, mesmo possuindo variações regionais, são, de acordo com esta análise, multifuncionais. Teriam servido para habitação, estação, paragem, forragem, centro cerimonial, para enterrar os mortos, enfim, todas as funções que um espaço culturalmente constituído possa ter. O mapeamento dos cerritos na várzea do arroio Candiota possibilita a visualização de uma trajetória histórica, superior a dois mil anos antes do presente. Os grupos ceramistas portadores da tradição Vieira se dispersaram e ocuparam as terras baixas. A visualização da dispersão desta cultura material associada aos dados etnohistóricos permite o desenvolvimento da pesquisa e da ciência arqueológica na campanha sul-rio-grandense, colaborando na formação da História da Campanha Gaúcha. A mais de um século extintos, os grupos étnicos Guenoa, Charrua, Minuano e Chaná têm nos cerritos os testemunhos de sua existência, considerando que são multiculturais, plurais, destinados a diversas finalidades étnicas e sociais. O estudo e preservação das paisagens culturais, inserindo os cerritos, permitem o acesso a cenários culturais do passado sul-rio-grandense. REFERÊNCIAS BASILE BECKER, Ítala Irene. El Indio y La Colonización, Charrúas y Minuanes. Pesquisas, Antropologia, São Leopoldo, 37, BRACCO BOKSAR, Roberto; PANTAZI, Cristina Ures. Ritmos y dinámica constructiva de las estructuras monticulares. Sector Sul de la Cuenca de la Laguna Merín Uruguay. In: LÓPEZ MAZZ, J. M.; SANS, M. Arqueología y Bioantropología de las Tierras Bajas. Montevideo: Departamento de Publicaciones, BRACCO BOKSAR & PANTAZI. Comunicação pessoal em nota emitida a Pedro Augusto Mentz [Datilografado] BROCHADO, José J. J. P. Histórico das Pesquisas Arqueológicas no Estado do Rio Grande do Sul. In: Iheringia. Série Antropologia, n. 1:3-42, Porto Alegre: Museu Rio- Grandense de Ciências Naturais CABRERA, Leonel. Funebria y Sociedad entre los constructores de cerritos del este uruguayo. In. LÓPEZ MAZZ, J. M; SANS, M. Arqueología y Bioantropología de las Tierras Bajas. Montevideo: Departamento de Publicaciones, p ,

12 COPÉ, Silvia Moehlecke. Aspectos da ocupação pré-colonial no vale do rio Jaguarão, RS f. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo FEMENIAS, Jorge. Cerámica de los cerritos de noreste de Uruguay y sureste de Brasil (discusión de los modelos resultantes). Anais da V Reunião Cientifica da SAB. Revista do CEPA, Santa Cruz, v. 17, n. 20, p , LÓPEZ MAZZ, José M. Construcción de la paisaje y cambio cultural en las tierras bajas de la Laguna Merín (Uruguay). In: LÓPEZ MAZZ, J. M; SANS, M. Arqueología y Bioantropología de las Tierras Bajas. Montevideo: Departamento de Publicaciones, LÓPEZ MAZZ, José M; SANS, Mónica (Org.). Arqueología y Bioantropología de las Tierras Bajas. Montevideo: Universidad de la República, Departamento de Publicaciones, LOUREIRO, André Garcia. Os Aterros (Cerritos) na Fronteira Brasil Uruguai: uma abordagem histórica e teórico-conceitual. Techné, Portugal, n. 8, p , MENESTRINO, Eunice H. Gomes; MENTZ RIBEIRO, Pedro Augusto. Vieira, Charrua e Minuano: um mesmo grupo? In: A Cidade do Rio Grande: estudos históricos. Rio Grande: Universidade do Rio Grande, Secretaria Municipal de Educação e Cultura, NAUE, G. Dados sobre o estudo de cerritos na área meridional da Lagoa dos Patos, Rio Grande, RS. Separata da Revista Veritas, Porto Alegre, n.71/73, p NAUE, G; SCHMITZ, P. I; BASILE BECKER, I. I. A Cerâmica dos Aterros de Rio Grande, RS. Ciência e Cultura, v. 20, n. 2, São Paulo, PRIETO, O. A; ALVAREZ, G; ARBENOIZ, J. A; DE LOS SANTOS, A; VESIDI, P. P; SCHMITZ P. I; BASILE BECKER, I. I; NAUE, G. Informe preliminar sobre investigaciones arqueológicas en el Departamento de Treinta y Tres, R. O. Uruguay. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS, ROGGE, Jairo Henrique. Fenômenos de Fronteira: um estudo das situações de contato entre os portadores das tradições cerâmicas pré-históricas no Rio Grande do Sul f. Tese (Doutorado). UNISINOS, São Leopoldo SCHMITZ, P. I.; BAEZA, Jorge E. Santa Vitoria do Palmar: una tentativa de evolución del ambiente en el Alto Chuy y su vinculación al problema de los cerritos. Anales del VII Congreso Nacional de Arqueologia, Colonia del Sacramento, Uruguay, SCHMITZ, P. I. (Coord.) Arqueologia no Rio Grande do Sul. Pesquisas, Antropologia, São Leopoldo, 16 IAP, SCHMITZ, P. I. Cronología de las culturas del sudeste de Rio Grande do Sul, Brasil. In: Antecedentes y Anales de los Congresos. Primer Congreso Nacional de Arqueología, Segundo Encuentro de Arqueología del litoral, p , Fray Bentos,

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