NOVA ECONOMIA E ÍNDICES DE ACÇÕES

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1 NOVA ECONOMIA E ÍNDICES DE ACÇÕES Paulo Horta O conceito nova economia surgiu nos EUA, após 1995, quando as estatísticas da produtividade ajudaram a solucionar o paradoxo de Solow. Os investimentos nas novas tecnologias da informação e comunicação começaram a dar os seus frutos e os altos níveis de valorização das cotações das acções das novas empresas ligadas às novas tecnologias deixam transparecer as expectativas optimistas dos investidores. Em Portugal, podemos falar de nova economia quando comparamos a evolução das cotações destas novas empresas, com as empresas dos mercados mais importantes. A futura criação de um novo mercado português, orientado para as jovens empresas com forte potencial de crescimento virá facilitar, por um lado, o financiamento destas novas empresas e, por outro, alargar as possibilidades de investimento para os pequenos investidores. Actualmente a nova e a velha economia misturamse no mercado de capitais português confundindo os investidores menos esclarecidos relativamente ao risco em que incorrem aquando da constituição das suas carteiras. A construção, neste trabalho, de um índice para a nova economia, permite verificar que as carteiras de acções constituídas por empresas ligadas ao novo sector, apresentam níveis de risco superiores às carteiras compostas por acções de empresas da economia tradicional. 1. O QUE É A NOVA ECONOMIA? 1.1. Definição Nova economia é um conceito que surge nos EUA, devido essencialmente a dois factores: i) os altos níveis de desempenho da economia norte americana a partir de 1995 e, simultaneamente, uma aceleração posterior a 1995 dos desenvolvimentos na tecnologia de informação, a par da generalização da internet, facilitada por quedas sucessivas nos preços do hardware: de 14,7% no período e de 31,2% a partir de 1995; ii) o dinamismo dos mercados bolsistas, cuja rápida valorização das cotações das empresas relacionadas com as tecnologias da comunicação e informação se caracterizam por volatilidades elevadas, superiores às das empresas tradicionais. A nova economia motivou um crescimento muito forte da produtividade no sector dos bens duradouros. Praticamente, toda a aceleração da taxa de crescimento da produtividade depois de 1995, na economia dos EUA, pode ser determinada através de três factores fundamentais: 1. aceleração do crescimento da produtividade do sector tecnológico; 2. aumento maciço do investimento em tecnologia (computadores e produtos correlacionados e semicondutores), que fez aumentar o stock de capital. Em 1995, pela primeira vez venderam-se mais computadores do que televisores nos EUA; 3. aceleração do crescimento da produtividade no resto dos bens duradouros. 1

2 Esta explosão da produtividade no sector tecnológico acelerou a taxa de crescimento da produtividade da economia, reduziu a taxa de inflação, criou uma enorme riqueza no mercado de capitais e baixou a taxa de desemprego. Roger Ferguson, vice-presidente da Reserva Federal dos EUA, acrescenta 1 que desde 1995 o crescimento do PIB foi, em média, de 4 a 4,5% por ano, ritmo muito acima do anterior período de cinco anos, e tem de se recuar à década de 60 para encontrar períodos de desempenho comparáveis. Ferguson acrescenta ainda que a produtividade do sector não agrícola, depois de crescer 1,6% de 1990 a 1995, aumentou a um ritmo anual de cerca de 2,6% desde Afirmação próxima da de Ferguson é a de Stephen Oliner e Daniel Sichel, economistas da Reserva Federal, que esclarecem que a produtividade subiu um ponto percentual relativamente à média do período , muito por acção dos computadores. Parece consensual que desde 1995 o desempenho da economia americana apresenta bons níveis que estão em parte relacionados com as novas tecnologias. Contudo existem divergências entre os economistas nas causas destes desempenhos. Se uns o explicam dizendo que a revolução tecnológica associada à nova economia é o motor de desenvolvimento de toda a economia, outros, como Gordon, mais contido, não dá às invenções da nova economia hardware, software e equipamento de telecomunicações - a importância que outras invenções tiveram no passado, como a electricidade, o motor de combustão interna ou a água potável, e realça que os grandes aumentos de produtividade se reflectem apenas no sector dos bens duradouros. Segundo Gordon 2, a indústria dos bens duradouros vale apenas 12% da economia, e os restantes 88% não acusam qualquer contágio da nova economia, como inclusivamente não verificam qualquer aceleração na taxa de crescimento da produtividade do trabalho decorrente do boom de investimento nos computadores e equipamento correlacionado. Isto é, fora dos bens duradouros, a nova economia não apresenta resultados. Gordon atribui este aumento do crescimento da produtividade de 1995 a 1999 a duas variáveis: a redução da taxa de desemprego, de 5,6% para 4,2%, e ao aumento do défice de transacções correntes, de 1,5% para 3,9% do PIB. Por pensar que os níveis destas duas variáveis são insustentáveis, Gordon parece prognosticar uma recessão que porá a limpo o papel menor da nova economia. Facto irrefutável, contudo, é que se tem verificado um aumento do crescimento da produtividade da economia americana após O produto tem subido e os preços estão contidos Inflação controlada na nova economia. Porque razão não se verifica um sobreaquecimento da economia norte americana, uma vez que o produto tem crescido tão rapidamente? 1 No discurso efectuado no âmbito do Fórum da Nova Economia, na Haas School of Business, Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 9/5/ Professor na Northwestern University. 2

3 Essencialmente por duas razões, de que já falámos anteriormente. A primeira prende-se com o aumento da produtividade da economia devido ao aumento do stock de capital, que permite aumentar a produção. A segunda pela diminuição dos custos das empresas. Duas das causas da inflação, o aumento dos custos de produção e o excesso de procura agregada relativamente à oferta, parecem estar controladas na nova economia. Vejamos como. Definamos as seguintes variáveis: P nível dos preços, W salários nominais, N número de empregados, Y produto, O outros custos não salariais, k taxa de markup (superior a 1). Admitamos que os empresários fixam os preços dos produtos em função dos custos médios de produção, aplicando uma taxa de markup aos custos médios totais de produção, que serão custos salariais e outros custos, de modo a obter o preço de venda dos produtos. Os custos totais (CT) são dados por: CT = WN + O. Formalizando, os preços da economia podem ser determinados de acordo com a seguinte expressão: WN + O P = k, Y em que P representa o nível de preços da economia, k>1 representa a taxa de markup e a expressão dentro de parêntesis representa os custos médios de produção. Diferenciando totalmente a equação anterior, chega-se à expressão seguinte, após algumas operações, P & P WN W& = WN + O W O O& Y& Φ +, WN + O O Y em que o ponto em cima de uma variável significa uma variação dessa variável entre dois períodos 3, e a variável Φ representa a taxa de crescimento da produtividade, sendo a produtividade definida como o valor da produção média por empregado, N Y. 3 Por exemplo, P & = dp. 3

4 A leitura da equação anterior diz-nos o seguinte. A taxa de inflação, P P &, é obtida pela soma de duas parcelas. A primeira obtém-se pela diferença entre a taxa de crescimento dos salários, W W &, e a taxa de crescimento da produtividade,, ponderada pelo peso dos custos salariais, WN, no total dos custos. A segunda parcela é obtida pela diferença entre a taxa de crescimento dos outros custos, O O &, e a taxa de crescimento do produto da economia, Y Y &, ponderada pelo peso dos outros custos no total dos custos de produção. Pelo que temos estado a falar, a economia dos EUA não sofre pressões nos preços porque a nova economia tem vindo a modificar o comportamento de algumas variáveis da equação anterior: a variável tem vindo a aproximar-se mais da variável W W &, tal como a variável O O & tem vindo a aproximar-se mais da variável Y Y &, o que faz com que o crescimento dos preços esteja controlado. Se por um lado o aumento dos salários cria pressão nos preços, via aumento da procura agregada, por outro, a oferta agregada também tem aumentado, atenuando essa pressão. Também as receitas dos empresários têm aumentado mais do que os custos, permitindo a estes alguma contenção na fixação dos preços de venda dos produtos. Tentemos então perceber de que forma a nova economia tem vindo a afectar algumas das variáveis em causa Aumentos na taxa de crescimento da produtividade e do produto: Φ e Y Y & A taxa de crescimento da produtividade pode ser explicada pela seguinte relação: Y & N& Φ =, Y N que significa que o crescimento da produtividade resulta da diferença entre o crescimento do produto e o crescimento do número de empregados. Assumindo que no curto prazo a população activa é relativamente estável, podemos concluir que o crescimento da produtividade se tem feito essencialmente à custa do aumento da produção, que por sua vez está relacionado com o aumento do stock de capital da economia. Steve Oliner e Dan Sichel afirmam que cerca de metade de cada ponto percentual de aumento no crescimento da produtividade no período pode dever-se ao aumento do stock de capital. Os crescentes níveis de investimento em computadores e produtos correlacionados, em software e equipamentos de comunicação terão contribuído decisivamente para este aumento. Outro meio ponto percentual deve-se às inovações tecnológicas em equipamentos de hardware 4

5 e semicondutores e a uma melhor gestão dos recursos de trabalho e capital. Oliner e Sichel afirmam ainda que todos estes investimentos podem chegar a contribuir com dois terços para o aumento da produtividade Diminuição na taxa de crescimento dos custos não salariais: O O & As empresas reduziram as suas despesas correntes. Em muitos sectores, os investimentos nas tecnologias da informação permitiram reduzir o volume de stocks que permitem fazer face a aumentos súbitos da procura agregada e evitar precauços na cadeia de fornecimentos das empresas. O rácio stocks/vendas diminuiu desde Também o custo de desenvolvimento de bens e serviços diminuiu devido a melhor hardware e software. O comércio electrónico 4, nomeadamente o business-to-consumer (B2C) e sobretudo o business-to-business (B2B) estão a desenvolver-se rapidamente, permitindo a redução de custos. Num futuro próximo estima-se que cerca de 5% das transacções entre empresas e vendas a retalho sejam feitas electronicamente. Os custos de transacção diminuem, a gestão torna-se mais eficiente, o acesso à informação é melhor, aumentando a velocidade de troca de informações entre os agentes, criando condições para a eliminação de intermediários. Também os custos de capital se reduzem devido à diminuição dos preços dos computadores e produtos correlacionados e dos sistemas de comunicação. Todas estas reduções nos custos das empresas permitem aos empresários aumentar os salários reais dos seus trabalhadores, dando dinamismo à procura agregada sem o perigo de sobreaquecer a economia. Talvez o paradoxo de Solow Vêem-se computadores por todo o lado menos nas estatísticas da produtividade - esteja em parte solucionado. Pelo menos Solow admitiu recentemente que os computadores tinham ganho alguma importância na melhoria do crescimento da produtividade. Certo é que este boom norte americano não deixa de estar associado às empresas de tecnologias da informação. A generalização da internet, possibilitada devido à queda generalizada dos preços dos computadores e produtos correlacionados, motivou o desenvolvimento do comércio electrónico e das empresas virtuais Empresas da nova economia - as protagonistas dos mercados bolsistas Há quem procure explicações para o protagonismo desta novas empresas, invocando Schumpter, o teórico da destruição criadora, que dizia que a força que sustenta o capitalismo é a inovação e a vontade do empresário em a procurar e introduzir e que após a introdução das inovações alteram-se as condições de concorrência entre as empresas, que forçará as empresas instaladas a evoluir, sob pena de desaparecerem. É o que as empresas da nova economia conseguem hoje, pela sua inovação, compram ou passam para segundo plano outras empresas há já muito instaladas. Esta mudança tecnológica que tem provocado um aumento na produtividade e, consequentemente na rentabilidade do capital tem feito subir o valor das acções das empresas da nova economia. Os valores elevados dos índices bolsistas reflectem simultaneamente a 5

6 incorporação desta mudança tecnológica nas cotações e as expectativas futuras dos investidores relativamente ao valor destas empresas inovadoras. Dizer que as cotações estão excessivamente elevadas seria o mesmo que tentar adivinhar para onde iria todo este processo de evolução tecnológica. O tempo encarregar-se-á de fazer uma selecção natural das empresas mais competitivas e as cotações serão então convenientemente ajustadas. Contudo, o mercado de acções tem efeitos na economia real. As altas valorizações das cotações influenciam o comportamento dos consumidores. Os economistas falam frequentemente do efeito riqueza e estudos empíricos revelam que, nos EUA, os consumidores que vêem a sua riqueza aumentada, aumentam também as suas despesas entre 2 a 5% do valor do aumento da riqueza, durante um período de dois a três anos. Como o aumento das cotações bolsistas faz aumentar a riqueza dos investidores, as altas valorizações das empresas cotadas em bolsa podem ter influências importantes no comportamento do consumo e das outras variáveis macroeconómicas. Estudos desenvolvidos pela Reserva Federal concluem que a riqueza gerada no mercado accionista nos últimos quatro anos acrescentou cerca de um ponto percentual à taxa de crescimento real do PIB A nova economia em Portugal Será que existe uma nova economia em Portugal? Se respondêssemos à luz da definição que demos de nova economia a resposta seria: em parte. Por um lado, de acordo com a definição de nova economia, verifica-se que no mercado de capitais português existem empresas, algumas recentemente criadas, relacionadas com as tecnologias da informação e comunicação, cujas cotações se comportam de modo semelhante às de empresas do NASDAQ ou EASDAQ, por exemplo, que se caracterizam por volatilidades superiores às das empresas tradicionais. Por outro lado, e contra a definição de nova economia, a economia portuguesa, no período compreendido entre 1995 a 1999, não apresenta desempenhos semelhantes aos da economia norte americana. Antes pelo contrário, a evolução da variável mais importante da nova economia norte americana, o aumento da produtividade, não se comporta do mesmo modo para Portugal. Quadro 1 - Taxa de variação da produtividade (em percentagem) Produtividade p (PIB real / emprego) 3,5 3,2 n/d 1,7 2,2 1,7 1,3 FONTE: p - provisório, n/d - não disponível A taxa média de crescimento da produtividade depois de 1995 é cerca de 1,7%, valor inferior à média dos anos de 1993 e 1994 (3,35%). Estes valores são indicativos de que os investimentos em novas tecnologias estão, proporcionalmente, muito aquém dos valores norte americanos. 4 A OCDE estima que em 1999 existem cerca de 250 milhões utilizadores de internet, dos quais 25% fazem compras no valor de 110 milhões de dólares. 6

7 Para tentar verificar o que se disse, analisemos os dados divulgados pela International Telecommunication Union, que classificou os países de acordo com um índice de conectividade, construído com base nos habitantes com acesso à internet e taxas de penetração dos computadores pessoais, de assinantes de televisão por cabo, de linhas telefónicas e de telefones celulares, espelhando o desenvolvimento de cada país em matéria de tecnologias de informação e comunicação. Gráfico 1 - Índice de conectividade das economias 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Luxemburgo Suécia EUA Finlândia Noruega Dinamarca Suiça Holanda Bélgica Alemanha R. Unido Áustria Irlanda Itália França Portugal Grécia Espanha FONTE: International Telecommunication Union. De acordo com o quadro anterior podemos verificar que Portugal se encontra na antepenúltima posição. O ranking é liderado pelos países nórdicos e pelos EUA. Apenas relativamente à taxa de penetração da internet em países europeus, a Pro Active International, apresenta os seguintes dados: Gráfico 2 - Penetração da internet na Europa (em % da população) Pessoas com ligação à Internet Pessoas que já efectuaram compras on-line Suécia Noruega Dinamarca Finlândia Suiça Países Baixos R. Unido Áustria Alemanha França Itália Irlanda Bélgica Espanha Portugal FONTE: Pro Active International. 7

8 Mais uma vez, Portugal aparece no final da tabela, com uma taxa de penetração de 11,4%. Apenas 0,3% da população portuguesa já efectuou compres on-line. No topo da tabela, aparecem, também mais uma vez, os países nórdicos. 65,2% da população sueca tem ligação à internet e cerca de 23,6% dos suecos já efectuaram compras on-line. Apesar destes indicadores não colocarem Portugal no topo dos países que investem mais em tecnologias da informação e comunicação, verifica-se, contudo, em termos de mercado de capitais, que Portugal está a seguir o caminho que a generalidade dos países ocidentais tem vindo a trilhar: perspectiva-se brevemente a criação de um mercado português destinado sobretudo a estas empresas da nova economia, com grande potencial de crescimento O Novo Mercado Português. 2. A NOVA ECONOMIA E OS NOVOS MERCADOS 2.1. O aparecimento dos novos mercados Foi a partir de 1995 que na Europa se começou a assistir com maior incidência ao desenvolvimento de mercados bolsistas que integram empresas de pequena e média dimensão, com um forte potencial de crescimento que recorrem ao financiamento no mercado de capitais. Em Portugal, o financiamento com recurso ao mercado de capitais ainda é uma modalidade muito pouco significativa na estrutura de financiamento das empresas portuguesas. Talvez o futuro novo mercado português contribua para inverter esta situação. Quadro 2 - Estrutura do financiamento do investimento (em %) Modo de financiamento * Auto financiamento 55,7 56,9 53,9 Crédito bancário 23, ,9 Acções-obrigações 4,1 1,7 2,3 Empréstimos do Estado 2,3 2,6 3,3 Fundos estruturais comunitários 4,2 5,3 6,3 Outros 9,8 8,5 7,4 Total FONTE: * estimativa. As empresas das novas tecnologias da informação e comunicação fazem parte do lote das empresas com grande potencial de crescimento, onde se incluem sectores como a biotecnologia, a indústria química, as engenharias, entre outros. O rápido desenvolvimento destes novos mercados deu origem à criação do Euro.NM, em Março de O Euro.NM é uma plataforma de negociação comum ao nível de grande parte dos novos mercados europeus. Actualmente, são membros do Euro.NM, o Neuer Markt, alemão; o Nouveau Marché, francês; o Euro.NM Amsterdam, holandês; o Euro.NM Belgium, belga e o Nuovo Mercato, italiano. O objectivo do Euro.NM passa pela adopção de padrões de regulação e de operacionalidade entre os seus 8

9 membros. A assinatura do Acordo de Harmonização, condição sine qua non da adesão de novos membros ao Euro.NM, define padrões relativamente a aspectos como as condições de admissão, os procedimentos de negociação ou os deveres de informação. O Euro.NM é o mercado líder na zona europeia, em concorrência directa com o EASDAQ 5, relativamente aos activos emitidos por empresas que registem um elevado nível de crescimento, tanto em termos de capitalização bolsista, como de fundos captados ou de volume transaccionado, prevendo-se que continue a crescer, pela adesão de outros mercados, designadamente, das bolsas suíça, dinamarquesa, norueguesa, finlandesa e sueca. Comparemos, de forma sucinta, as principais condições de admissão entre o futuro novo mercado português e os actuais Nouveau Marché e Neuer Markt. Nouveau Marché o Não é obrigatória a existência de documentos de prestação de contas anteriores à data de admissão; o Não existem requisitos relativamente ao volume de negócios ou aos resultados da empresa; o A empresa deve possuir um nível mínimo de capitais próprios de 1,5 milhões de euros, antes da admissão ao novo mercado; o O valor de mercado das acções admitidas deve ser, no mínimo, 5 milhões de euros; o A quantidade de acções a colocar junto do público não pode ser inferior a títulos; o A quantidade dispersa de acções deve ser no mínimo 20%; o A introdução no mercado de empresas com menos de dois anos de existência pressupõe necessariamente o aumento de capital social nunca inferior a 50%. Neuer Markt o A empresa deve garantir um volume de emissão de pelo menos 5 milhões de euros; o A quantidade dispersa de acções deve ser no mínimo de 20%; o Só são admitidas à negociação acções ordinárias; o Em regra, 50% do montante da emissão em causa deve corresponder a um aumento de capital social; o A empresa deve ter pelo menos dois sponsors; o A empresa deve subscrever o Código OPA da Deutsche Börse; 5 Embora o EASDAQ exija condições de admissão à negociação que excluem, em regra, as empresas jovens e tendencialmente de pequena e média dimensão que têm os seus valores mobiliários cotados nos mercados que compõem o EURO.NM 9

10 Novo Mercado português o As empresas candidatas deverão apresentar um business plan; o As empresas deverão ter um capital próprio mínimo de 1,5 milhões de euros; o A quantidade dispersa de acções deverá ser no mínimo de 20% e de ; o A capitalização bolsista previsível deverá ser no mínimo de 2,5 milhões de euros; o As empresas deverão ter um market maker, que garanta a liquidez do título; o As empresas deverão ter um sponsor, instituição que acompanha e assume a idoneidade do emitente; Relativamente ao comportamento dos títulos em mercado secundário, os níveis de rendibilidade dos índices dos novos mercados e do Euro.NM apresentam bons resultados, ainda que apresentem volatilidades elevadas, características das cotações das empresas da nova economia. Comparemos a evolução dos benchmarks da nova economia dos EUA e da Europa, para o período que temos vindo a analisar Gráfico 3 - Evolução dos índices da "nova economia" (Julho 1999 a Jul 2000) NASDAQ EASDAQ EURO.NM FONTE: Bloomberg; Euro.NM. Podemos verificar que existe um comportamento muito próximo entre o NASDAQ e o EASDAQ. É durante a primeira quinzena de Março de 2000 que os três índices atingem os máximos. As rendibilidades médias diárias e os respectivos desvios-padrão para o período de Julho Julho 2000, são apresentados no quadro seguinte: Quadro 3 - Rendibilidade/Risco diários NASDAQ EASDAQ EURO.NM Rendibilidade média 0,15% 0,10% 0,22% Desvio-padrão 2,59% 2,80% 2,57% 10

11 Dos resultados apresentados, verificamos que é o EURO.NM o mercado que apresenta a melhor relação rendibilidade/risco. O EASDAQ seria o menos apetecível para os investidores, já que apresenta a menor rendibilidade e o maior risco. A criação do novo mercado português pode ser útil no sentido de permitir a distinção entre as empresas tradicionais e as da nova economia. O que se verifica actualmente é uma mistura no mercado de cotações oficiais entre as empresas tradicionais e aquelas ligadas às tecnologias da comunicação e informação, que estão rapidamente a proliferar, correlacionando os actuais índices bolsistas do mercado português cada vez mais com os benchmarks da nova economia. Este facto torna certamente o nosso mercado de capitais mais arriscado, podendo causar dissabores sobretudo aos pequenos investidores menos informados. O novo mercado, pelas características de mais elevado risco pode vir a ser o mercado ideal para os pequenos investidores com mais experiência e com maior noção do risco em que incorrem, não querendo isto dizer que não possam existir no mercado de cotações oficiais empresas que pertençam tipicamente ao sector das tecnologias da informação e comunicação. Contudo, isto não significa que as empresas ligadas ao sector da nova economia tenham acesso imediato ao novo mercado, é necessário, como vimos anteriormente, que estas empresas apresentem um business plan ambicioso, que reflicta perspectivas elevadas de crescimento, pois só isso garantirá o interesse dos investidores na aposta neste sector. Importa ainda assinalar que algumas das empresas ligadas à nova economia, actualmente cotadas no mercado de cotações oficiais não possuem o perfil adequado para integrar o novo mercado. Falamos de empresas já instaladas no mercado, com grande dimensão e que há muito atingiram o estatuto de blue chips, como é o caso da Portugal Telecom e da Telecel. Deste ponto de vista, o novo mercado pode desempenhar um papel importante na preparação das empresas para uma futura admissão no mercado de cotações oficiais Breve descrição das empresas da nova economia cotadas no mercado de cotações oficiais da BVLP As empresas que descrevemos sucintamente, de seguida, são aquelas, cotadas no mercado de cotações oficiais, que nos parecem estar mais relacionadas com o sector das novas tecnologias da informação e comunicação. COFINA A Cofina detém a Cofina.Com II, SGPS, sociedade que agrega as empresas do grupo Cofina relacionadas com as novas tecnologias e internet. Através da Tinta Invísivel- Edições digitais, S.A, a Cofina actua no desenho e desenvolvimento de aplicações baseadas em tecnologias Web e presta serviços de consultoria, implementação e manutenção de soluções internet, intranet e extranet, comércio electrónico, entre outras. Através da Infocomércio, a Cofina actua também na comercialização de hardware. 11

12 No final de 1999, a Cofina constituiu a IMC Investimentos, Média e Conteúdos, SGPS, sociedade que agrega as empresas do grupo na área da comunicação. Nesta área destaca-se a Investec e a MediaFin, com esta última a deter o Jornal de Negócios, o Canal de Negócios e a Capital Digital. EFACEC A Efacec Capital, SGPS, fabrica transformadores de média e alta voltagem, comutadores, electrónica industrial, produtos de robótica, elevadores e bombas hidráulicas. A empresa também opera com sistemas electrónicos como sinalização de caminhos de ferro, sistema de telecontrole e linhas de montagem. A Efacec entrou estrategicamente em torno de quatro negócios na área da nova economia: transportes e distribuição (T&D), contrating, ambiente e serviços (CAS), tecnologias de informação e sistemas (TLE), e comunicação e informação. COMPTA A Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A, fornece serviços de tecnologia de comunicação no ramo de conteúdos, voz e vídeo em Portugal e no estrangeiro. A companhia oferece às empresas servidores de rede e transporte, produtos de acesso à informação de pequenas empresas e de consultoria e soluções de sistema para a construção de redes locais e globais. NOVABASE A Novabase é uma empresa na área das tecnologias de informação, que está dividida em quatro áreas de negócio: Novabase e-consulting, Novabase TV Interactiva, Novabase Capital e Novabase ASP. PARAREDE A ParaRede - SGPS fornece sistemas de software integrados completos para empresas, bem como serviços de consultoria de information management e systems management. Especializou-se também na área de netbusiness, tendo inclusive criado uma nova empresa, a Paranet, que em parceria com a Sterling, nos EUA irá criar os chamados e-business centers. A nível internacional foi criada a Pararede internacional para actuar nos mercados do Brasil, América Central, Colômbia e África do Sul. PORTUGAL TELECOM A Portugal Telecom, SA opera na área das telecomunicações em Portugal. A empresa oferece serviços telefónicos domésticos internacionais e de longa distância em Portugal, telefones móveis, paging e serviços de comunicação digital. PT MULTIMÉDIA A PT Multimédia SGPS, S.A, pertence ao grupo Portugal Telecom e actua no segmento da TV por cabo e na produção de conteúdos, através da Lusomundo. Detém também uma participação importante nas Páginas Amarelas. 12

13 PT MULTIMÉDIA.COM A PT Multimedia.com, SGPS, também pertencente ao grupo Portugal Telecom, sendo uma empresa fornecedora de serviços de acesso à internet, através do ISP Telepac e da NetCabo. Detentora de sites agregadores de informação e de e-commerce, a PT Multimédia.com controla os motores de busca e sendo este último um dos maiores da América Latina. REDITUS A Reditus SGPS, detém participações relevantes em empresas como a InterReditus na área das tecnologias de informação; a JM Consultores na área do processamento de documentos; a Repart, na disponibilização da tecnologia digital TETRA e a Reditus Consulting, em Espanha, na área da consultoria. A Reditus opera também um help desk, presta serviços de manutenção de sistemas, consultoria e integração, desenvolvimento de sistemas in-house e nas instalações de clientes, actuando ainda na área da formação e nas áreas de networking e netbusiness. SONAE.COM A Sonae.Com, sub-holding do Grupo Sonae para a área da nova economia, controla grande parte da operadora móvel Optimus, da operadora de comunicações fixas Novis e do ISP Clix e a totalidade do jornal Público e da sua edição on-line. TELECEL A Telecel - Comunicações Pessoais, S.A, actua na área das comunicações celulares. A empresa providencia serviços de comunicações celulares em Portugal, e também vende telefones celulares e outros produtos. A Telecel entrou também em novos negócios, nomeadamente ISP, e-commerce e acesso fixo indirecto. IMPRESA A Impresa, SGPS, é um grupo que actua no sector dos media, controlando o canal de televisão SIC, o semanário Expresso e a Abril/Controljornal, sociedade editora de diversas publicações, entre as quais se destacam a Visão, Exame, Caras, Executive Digest e Activa. Nas páginas seguintes, tentamos quantificar o impacto da nova economia no nosso mercado de capitais, fazendo algumas experiências com o índice PSI-20. Veremos como se comporta o índice se as empresas da nova economia não fizessem parte da carteira deste. Finalmente, construiremos um índice para a nova economia portuguesa, tentando, sempre que possível, respeitar a metodologia do PSI

14 3. O PSI-20 SEM A NOVA ECONOMIA Após um estudo preliminar sobre a metodologia do índice PSI-20 (que não se descreve neste texto 6 ), vamos calcular o valor do índice PSI-20, no período de Julho de 1999 a Julho de 2000, substituindo no cabaz do índice as empresas da nova economia pelas empresas da velha economia melhor colocadas na lista de espera das empresas candidatas a integrar o cabaz do índice. A este índice damos o nome de índice da velha economia, querendo isto significar que no cabaz do índice não se encontram as empresas ligadas às tecnologias da informação e comunicação, identificadas na secção Este índice da velha economia é construído de acordo com a metodologia de construção do PSI-20. O cabaz do índice para o primeiro dia de Julho de 1999 é constituído pelas empresas do quadro 5. O quadro seguinte mostra os acidentes técnicos 7, relacionados com a substituição de emissões, forçadas por nós, de modo a construir o índice da velha economia. 8 Quadro 4 - Emissões a substituir Data Exclusão Inclusão 03/01/2000 PT Multimédia Império 24/05/2000 Pararede SAG 09/06/2000 Sonae.com Sonae Indúst. 28/06/2000 Impresa Somague 03/07/2000 PT Multimédia.com Semapa 6 Para uma descrição pormenorizada sobre a metodologia do índice PSI-20, consultar Futuros sobre o índice PSI-20, Associação da Bolsa de Valores do Porto, Acidentes técnicos são factos que ocorrem, relacionados com as empresas que constituem o cabaz do índice, e que afectam a construção do mesmo. Como exemplo de acidentes técnicos temos: 1- substituição de emissões no cabaz, 2- alteração no número de acções admitidas à cotação de emissões já incluídas no cabaz, 3- aumentos de capital social de sociedades com emissões já incluídas no cabaz, por subscrição reservada a accionistas; 4- aumentos de capital social de sociedades com emissões já incluídas no cabaz, por emissão gratuita de acções destinadas aos accionistas, v.g. incorporação de reservas em capital; 5- alteração do valor nominal das acções relativas a emissões integradas no cabaz. 8 Outras substituições de emissões também foram efectuadas de modo a respeitar a metodologia de construção do PSI-20, contudo, no quadro só se apresentam aquelas relacionadas com a nova economia. 14

15 A carteira do índice velha economia, no dia 31/7/2000, último dia da análise, é apresentada no quadro seguinte: Quadro 5 - Carteira do PSI-20, em 31/7/2000, sem as emissões da "nova economia" Emissão Quantidade Cotação (euros) Capitalização bolsista BCP , ,1% BES , ,2% BPI , ,0% BRISA , ,5% CIMPOR ,2% EDP , ,3% SOMAGUE , ,1% JERONIMO MARTINS ,0% MODELO CONTINENTE , ,3% CIN , ,3% PORTUGAL TELECOM , ,7% SEMAPA , ,8% PORTUCEL INDUSTRIAL , ,5% TEIXEIRA DUARTE , ,2% SAG GEST , ,7% SONAE INDÚSTRIA , ,7% SONAE IMOBILIÁRIA , ,9% SONAE , ,6% SONAE (em./00) , ,0% SOPORCEL , ,6% TELECEL , ,4% CAPITALIZAÇÃO BOLSISTA DO ÍNDICE ,0% Peso Como se pode constatar no quadro anterior, considerámos a Portugal Telecom e a Telecel na construção do índice para a velha economia, apesar dos sectores de actividade destas empresas estarem relacionados com a nova economia. A razão destas duas inclusões prende-se com o que foi dito na secção 2.1. relativamente aos novos mercados: estas são duas empresas com estatuto de blue chips há muito instaladas no mercado de cotações oficiais e que, por isso, não teriam lugar no novo mercado português que, como o entendemos, será o mercado trampolim para o mercado de cotações oficiais, das jovens empresas que conseguirem vingar. Comparemos, graficamente, a evolução do verdadeiro índice PSI-20 e do índice PSI-20 para a velha economia. 15

16 Gráfico 4 - Índices PSI-20 e "velha economia" (Julho 1999 a Julho 2000) PSI 20 "VELHA ECONOMIA" Durante o segundo semestre de 1999, os dois índices confundem-se devido ao facto das carteiras de ambos serem iguais. Note-se que os ajustamentos feitos ao índice para a velha economia, começaram a efectuar-se em 3/1/2000, com a exclusão da PT Multimédia (ver quadro 4). Olhando para o gráfico anterior, verificamos também que o índice PSI-20 atingiu níveis significativamente mais elevados do que o índice da velha economia, durante os meses de Fevereiro e Março de 2000, altura em que as cotações da PT Multimédia atingiam os seus maiores níveis, tornado significativo o peso da capitalização bolsista desta empresa no PSI-20. Se no dia 3/1/2000, o peso da PT Multimédia no PSI-20 era de cerca de 7,8%, no dia 10/3/2000, altura em que a cotação atinge o máximo (139 euros 9 ), o peso desta empresa ascende a 15,4%, justificando assim as enormes diferenças entre os dois índices, durante este período. É pois bastante relevante a influência, em termos de risco, que as empresas da nova economia podem ter no índice. Para o período de Julho de 1999 a Julho de 2000, a discrepância de risco para estes dois índices já apresenta valores importantes, sendo o índice PSI-20, tal como se esperava, aquele que apresenta maior risco, apesar das rendibilidades médias diárias serem muito próximas 10, tornando o mercado mais arriscado para os pequenos investidores, menos cientes dos riscos que assumem. Quadro 6 - Rendibilidade/Risco diários PSI-20 "velha economia" Rendibilidade média 0,08% 0,08% Desvio-padrão 1,26% 1,12% 9 Preço de fecho. 10 O índice para a velha economia apresenta, inclusive, melhores rendibilidades diárias, para o período em análise. 16

17 Já se viu que a inclusão no cabaz do índice PSI-20 de emissões ligadas à nova economia faz aumentar a volatilidade do índice. Foi o que se verificou anteriormente aquando da comparação do índice PSI-20, que tem no seu cabaz empresas da nova economia, com o índice para a velha economia, que não tem no seu cabaz empresas da nova economia. A construção de um índice, que vamos fazer de seguida, cujo cabaz é totalmente preenchido com emissões ligadas à nova economia, permite verificar isso mesmo, ou seja, a volatilidade deste novo índice é superior à dos anteriores. 4. CONSTRUÇÃO DE UM ÍNDICE PARA A NOVA ECONOMIA A construção deste índice para a nova economia é feita do seguinte modo. Os acidentes técnicos que ocorrem com as emissões deste novo índice são, regra geral, corrigidos de forma semelhante à adoptada no PSI-20. Tentamos deste modo respeitar a metodologia do PSI-20 na correcção dos acidentes técnicos que ocorrem ao longo do período de construção do índice para a nova economia 11. Existem, no entanto, três pontos importantes que divergem da metodologia de construção do índice PSI-20. O primeiro ponto, prende-se com definição da data base de referência para o índice; o segundo, está relacionado com o número de emissões a integrar o cabaz do novo índice; o terceiro, tem a ver com o modo como se incluem novas emissões no cabaz do índice A data base de referência Como vimos, a data base de referência para o índice PSI-20 é o dia 31/12/1992, em que se assume um valor de 3000 unidades para o índice. Como o nosso período de análise vai de 1/7/1999 a 31/7/2000, consideramos como data base de referência, para o índice da nova economia, o dia 1/7/1999. Como valor para o índice da nova economia nesta data, assumimos o valor do PSI-20 em 1/7/1999, que é ,72. Desta forma podemos estabelecer mais facilmente comparações entre os dois índices, devido às facilidades de escala Emissões a integrar no cabaz Escolhemos como emissões a integrar no cabaz do índice para a nova economia, aquelas que estão cotadas recentemente no mercado de cotações oficiais, ligadas à internet, que foram mencionadas pelo professor José Azevedo Pereira numa das suas crónicas na TSF: A afirmação de que nos encontramos no meio de uma revolução tecnológica constitui um lugar comum. O desenvolvimento das tecnologias de informação em geral, e da internet em particular, conduziu ao aparecimento de um conjunto de novas empresas dedicadas especificamente ao sector que, por via de regra, foram originalmente alvo de recepções eufóricas nas bolsas de valores. No nosso país, as empresas cotadas que de alguma forma podem ser entendidas como integrantes deste novo sector são em numero reduzido: Novabase, Pararede, PT Multimédia, PT Multimédia.com e Sonae.com. 17

18 4.3. Inclusão de novas emissões As cinco emissões consideradas anteriormente são incluídas no novo índice no segundo dia de cotação no mercado de cotações oficiais. A razão de se considerar o segundo dia, prende-se com a necessidade de existir uma cotação antes da inclusão da emissão no cabaz do novo índice, por forma a proceder aos ajustamentos no índice, necessários devido ao acidente técnico relacionado com uma nova admissão. É claro que este problema só se coloca porque estas cinco emissões, que vão integrar o índice, foram admitidas à cotação no mercado de cotações oficiais muito recentemente. Os restantes acidentes técnicos que ocorrem durante o período de análise, são tratados de acordo com a metodologia do índice PSI-20. O quadro seguinte apresenta as emissões que vão fazer parte do índice para a nova economia, indicando o primeiro dia de cotação de cada uma das emissões, no mercado de cotações oficiais, e o dia de admissão no novo índice. Quadro 7 - Emissões a incluir no índice "nova economia" Emissão 1º dia de cotação no MCO Dia de admissão no índice "nova economia" Pararede 01/07/ /07/1999 PT Multimédia 16/11/ /11/1999 Sonae.com 02/06/ /06/2000 PT Multimédia.com 20/06/ /06/2000 Novabase 04/07/ /07/2000 Deste modo, o índice nova economia terá somente uma empresa no seu cabaz, no dia da sua constituição, 2/7/1999. Apenas entre o dia 5/7/2000 e o dia 31/7/2000, o índice será composto pelas cinco emissões referidas. No último dia da análise, 31/7/2000, o cabaz do índice apresenta o formato descrito no quadro 8. Quadro 8 - Carteira do índice "nova economia" em 31/7/2000 Emissão Quantidade Cotação (euros) Capitalização bolsista Peso Pararede , ,7% PT Multimédia , ,0% Sonae.com , ,1% PT Multimédia.com , ,1% Novabase , ,1% CAPITALIZAÇÃO BOLSISTA DO ÍNDICE ,0% Comparando o índice nova economia com outros índices, verificamos, como esperávamos, níveis de rendibilidade e risco superiores aos dos índices constituídos por empresas da velha economia. 11 Que é, mais uma vez, de Julho de 1999 a Julho de

19 Gráfico 5 - Índices PSI-20, "velha economia" e "nova economia" (Julho 1999 a Julho 2000) PSI 20 "NOVA ECONOMIA" "VELHA ECONOMIA" Também a comparação gráfica com o índice do Euro.NM mostra alguma correlação na evolução dos dois índices. Gráfico 6 - Índices Euro.NM e nova economia (Julho 1999 a Jul 2000) Euro.NM EURO.NM "NOVA ECONOMIA" nova economia Incluindo os índices do EASDAQ e do NASDAQ, verificamos que os níveis de rendibilidade e risco da nova economia estão num patamar mais elevado quando comparados com a velha economia, representada no quadro seguinte pelos índices PSI-20 e velha economia. 19

20 0,25% Gráfico 7- Índices: Rendibilidade/Risco diários (Jul 1999 a Jul 2000) EURO.NM Rendibilidade média diária 0,20% 0,15% 0,10% 0,05% "VELHA ECONOMIA" PSI-20 NASDAQ EASDAQ "NOVA ECONOMIA" 0,00% 0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00% 3,50% 4,00% Desvio-padrão 5. CONCLUSÕES Os investimentos maciços, nos EUA, em computadores e produtos correlacionados, começaram a fazer sentir o seu efeito a partir de O aumento na produtividade é evidente, e muito se deve a estes investimentos. Em Portugal, o desempenho da economia não é comparável com o dos EUA, verificando-se inclusive diminuições no crescimento da produtividade nos últimos anos. Contudo, a euforia dos mercados bolsistas, no que respeita às empresas da nova economia, é um fenómeno global, do qual Portugal faz parte. Deste ponto de vista, podemos falar em nova economia em Portugal, apesar da manifesta evidência dos fracos investimentos em novas tecnologias da informação e comunicação. Portugal está na cauda dos países mais desenvolvidos, de acordo com um índice de conectividade, construído levando em consideração o número de habitantes com acesso à internet, o número de computadores pessoais disponíveis, de assinantes de televisão por cabo, de linhas telefónicas e de telefones celulares. A criação, num futuro próximo, de um novo mercado português, à semelhança do que se passa noutros países europeus, orientado para as empresas que pertencem a sectores com fortes potenciais de crescimento, dos quais o sector das novas tecnologias da informação e comunicação faz parte, vai facilitar o financiamento das empresas e diversificar as possibilidades de investimento dos investidores em acções. A actual mistura de emissões das empresas da nova economia e da velha economia, no mercado de cotações oficiais, pode vir a ser segregada com o funcionamento deste novo mercado, permitindo individualizar os investimentos na nova economia e os investimentos na economia tradicional. Investimentos esses que não são indiferentes em termos do binómio rendibilidade/risco. A aplicação da metodologia do índice PSI-20 na construção de um índice para a nova economia, permitiu verificar que os investimentos na nova economia são mais arriscados do que os investimentos na velha economia. Isto poderá ser benéfico para os pequenos investidores menos esclarecidos, caso estes aculturem a seguinte regra: as mais valias esperadas resultantes do 20

21 investimento no mercado tradicional são inferiores às mais valias esperadas quando se investe no novo mercado. Mas paga-se um preço por esta vantagem de investir no novo mercado - o risco dos investimentos correrem mal é claramente superior. 21

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