Impactes na biodiversidade
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- Iasmin Neto de Almada
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1 Impactes na biodiversidade A biodiversidade Biodiversidade é a variabilidade entre os organismos vivos de todas as fontes, inter alia, meio terrestre, meio marinho, e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que esses organismos fazem parte; isto inclui a diversidade dentro de cada espécie, entre espécies e entre ecossistemas (Nações Unidas 1992: Artigo 2).
2 Os diferentes níveis da biodiversidade Ecossistemas Espécies Populações Genes Importância dos diferentes níveis da biodiversidade
3 Desflorestação na Amazónia As taxas de extinção de vertebrados são actualmente mil vezes mais elevadas do que aquilo que é observado no registo fóssil do cenozóico (Pimm et al., 1995) A intensificação do uso humano da paisagem é a principal causa da perda de biodiversidade (Sala et al., 2000, Hilton-Taylor, 2001) Definições Ecossistema é um complexo dinâmico de comunidades de plantas, animais, e microorganismos e o seu ambiente não vivo que interagem como uma unidade funcional Habitat É uma área ocupada por e que suporta organismos vivos. Também utilizado para definir os requisitos ambientais de uma espécie em particular.
4 Efectivo populacional Entende-se por efectivo populacional o número de indivíduos que existe num determinado espaço e intervalo de tempo, estando dependente dos parâmetros populacionais. Link para Parâmetros populacionais e Tabelas de vida A escolha do método a utilizar, para a determinação do efectivo populacional, está condicionada pelas características das populações em estudo. A avaliação absoluta de efectivos faz-se Avaliação absoluta de efectivos Estimativa de efectivos Métodos Contagem directa (Fig. A) Colheita de amostras (Fig. B) Método de Captura- -Recaptura (Fig. C) Recenseamento visual ou auditivo (Fig. D) No local ou com o auxílio de fotografia aérea ou infra- -vermelha. Remoção de amostras de volume conhecido e constante localizadas sistemática ou aleatoriamente no meio estudado. Exemplos de aplicação Usada em populações fixas: espécies vegetais, colónias de lapas ou mexilhões, entre outros. Em populações de herbáceas (em savanas, estepes, pradarias, etc) podem retirar-se todos os indivíduos presentes em quadrados de amostragem de 1 a 5 metros de lado, distribuidos aleatoriamente. Captura, marcação e Utilizado em aves cuja recaptura, após libertação, de marcação é feita através de um certo nº de indivíduos. anilhas identificativas. Detecção das manifestações da presença dos indivíduos. Realização de transectos (percurso de comprimento conhecido, feito a uma velocidade constante), para detecção de indícios de presença. por contagem directa do número de indivíduos presentes num dado local num determinado momento. De um modo geral, só é possível fazer recenseamentos absolutos da espécie humana e animais domésticos A estimativa de efectivos implica a adopção de uma estratégia de amostragem que permite inferir o número total de indivíduos a partir de uma amostra dos mesmos. Padrão de distribuição espacial Podem considerar-se três tipos fundamentais de distribuição espacial dos indivíduos: Distribuição Uniforme ou Regular Distribuição Aleatória ou ao Acaso Distribuição Agrupada ou Contagiosa A repartição espacial dos indivíduos não é constante no tempo, podendo ser afectada, por exemplo, pelas migrações.
5 Fotografia de Grupo Lobo Rui Morais de Sousa Áreas vitais Cada indivíduo de uma população necessita de uma determinada área para se alimentar e reproduzir- área vital. Este espaço compreende zonas de reprodução e alimentação, muitas vezes ocupadas exclusivamente por um indivíduo (A) ou um casal (por vezes em vez de um casal este espaço é compartilhado por um macho e várias fêmeas) (B) e menos frequentemente por um grupo de indivíduos com coesão social (C). B Área vital - machos Área vital - fêmeas A À excepção do período reprodutor as toupeiras (Talpa occidentalis) apresentam territórios exclusivos. As genetas (Genetta genetta) excluem do seu território os indivíduos adultos do mesmo sexo. C O lobo (Canis lupus) é um carnívoro social que partilha o seu território com outros do mesmo grupo. Sucessão ecológica Os liquenes são os primeiros seres vivos a colonizar uma rocha nua espécies pioneiras numa sucessão primária. As comunidades não são estáticas, mesmo que nos pareçam assim quando vistas à nossa escala de tempo. Estes processos de mudança podem ser agrupados de acordo com o tipo de alteração e intervalo de tempo em que ocorrem: flutuações e ritmos - alterações não direccionais que se sucedem mais ou menos continuamente em unidades temporais como o dia ou ano; sucessão - transformações do tipo tendencial ou direccional, que ocorrem em intervalos de tempo de alguns anos a vários séculos e se sucedem a partir de um processo de colonização. As sucessões que dizem respeito à colonização de um local onde anteriormente não existia vida (ex: rochas postas a nú pelo retrocesso de um glaciar) denominam-se sucessões primárias. No entanto, a maioria das sucessões que são observáveis são sucessões secundárias; estas correspondem à colonização de um local onde anteriormente já teria existido uma comunidade (ex. campos abandonados pelos agricultores e zonas destruídas pelo fogo). É ainda possível que uma sucessão se repita num intervalo de tempo mais ou menos longo, por sofrer ciclicamente um processo que a faz retornar à fase de colonização - sucessão cíclica (ex: ilhas com vulcões não extintos). Independentemente da sua origem, o fogo desencadeia, nas áreas que atinge, um processo de sucessão secundária.
6 Diagrama de Sucessões ecológicas Sucessão primária Sucessão cíclica O fogo periódico pode manter o subclimax Colonização Estádio pioneiro Estádios intermédios Subclimax Climax 1 2a 1 Estádio pioneiro corresponde ao estabelecimento de organismos invasores (espécies pioneiras) que à medida que crescem e se desenvolvem favorecem a fixação de outras espécies. 2 2b Estádio intermédio caracterizado pela presença de espécies mais exigentes em relação aos factores ambientais, que colonizam o ambiente modificado pelas comunidades anteriores. Uma perturbação pode fazer regredir a sucessão Sucessão secundária 3 Evolução de um sistema dunar. Devido ao movimento constante das dunas através da acção do vento, o estádio climax (4) nunca é atingido. 3 Subclimax 4 Climax estádio estruturalmente Estádio final de uma sucessão, mais complexo em que as que precede a comunidades fase climax. estão em equilíbrio dinâmico com o ambiente. Relação espécie-área
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8 Number of bir dspecie s National Parks of Costa Rica LM T MA VP HC RV A BCC SR 2L AreaHKm CR O problema das pequenas populações
9 Metapopulações O que causa a perda de biodiversidade
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