Identificação dos. Anfíbios de Portugal. José Teixeira Jael Palhas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Identificação dos. Anfíbios de Portugal. José Teixeira Jael Palhas"

Transcrição

1 Identificação dos Anfíbios de Portugal José Teixeira Jael Palhas

2 Anfíbios Pele nua Anuros Adultos sem cauda Urodelos Adultos com cauda Relas (2) Hábitos arbóreos, Discos aderentes nas pontas dos dedos Tímpanos bem visíveis Rãs (3) Hábitos mais aquáticos, pele lisa, tímpano visível Patas posteriores muito desenvolvidas Sapos (6) Hábitos mais terrestres, pele rugosa, tímpano imperceptível Patas posteriores pouco desenvolvidas Salamandras (3) Hábitos mais terrestres, cauda redonda, sem crista Tritões (3) Hábitos mais aquáticos, cauda espalmada, machos com crista

3 Os anfíbios de Portugal 3 salamandras Salamandra-de-costelas-salientes Salamandra-lusitânica Salamandra-de-pintas-amarelas

4 Os anfíbios de Portugal 3 tritões Tritão-de-ventre-laranja Tritão-palmado Tritão-marmorado

5 Os anfíbios de Portugal 3 rãs Rã-verde Rã-ibérica Rã-de-focinho-pontiagudo

6 Os anfíbios de Portugal - 2 relas Rela-comum Rela-meridional

7 Os anfíbios de Portugal - 6 sapos Sapo-comum Sapo-corredor Sapo-de-unha-negra Sapinho-de-verrugasverdes Sapo-parteiro-comum Sapo-parteiro-ibérico

8 A Península ibérica Estepe Tundra Floresta temperada Floresta mediterrânica Límite do gelo

9 96/100 94/98 LEON1 96/97 90/79 CABT2 VALG1 PONT1 COMP1 MIRA2 RODR1 0,001 substituições/posição 97/98 56 /- 58/83 ML PONT1 FERM1 MIRA3 CIUD1 OURE2 CABT3 OURE1 FRES1 ESTR2 GOIS1 SERT1 SEGU2 SEGU1 POMB2 POMB3 PINH2 NISA3 EVOR1 EVOR5 FFOZ5 FFOZ2 FFOZ4 CERC1 CERC1 ALZR1 ARRF1 TOMR1 L. italicus L. boscai A Península ibérica

10 Observação de Anfíbios Onde procurar? O que procurar? ovos larvas adultos Como procurar? Como identificar? lâminas chaves dicotómicas cantos

11 Características importantes para a identificação dos anfíbios M. dorsal G. parótidas P. costais M. interdigitais Cloaca M. caudal P. dorsolaterais G. parótidas F. caudal Pupila Tímpano T. metatarsiano M. interdigitais

12 Salamandra-lusitânica Chioglossa lusitanica

13 Salamandra-lusitânica Chioglossa lusitanica Distribuição: endémica da Península Ibérica C. l. Lusitanica/C. L. brevidigitata Habitat: locais muito húmidos, junto a ribeiros de água corrente com abundante vegetação nas margens Actividade e reprodução: actividade nocturna, refugiando-se debaixo de pedras, folhas ou concavidades naturais durante o dia; reprodução de Maio a Novembro Particularidades: capacidade de autotomia da cauda; ausência de pulmões funcionais

14 Salamandra-de-costelas-salientes Pleurodeles waltl 15 a 25 cm, podendo atingir os 30 cm Dorso rugoso, de coloração acizentada, esverdeada ou acastanhada com manchas escuras 7 a 9 protuberâncias alaranjadas

15 Salamandra-de-costelas-salientes Pleurodeles waltl Distribuição: Península Ibérica e Norte de Marrocos Habitat: massas de água paradas (charcos, poços, lagoas, tanques) ou com pouca corrente (remansos de rios) Actividade e reprodução: actividade nocturna ou crepuscular, refugiando-se durante o dia nas zonas mais profundas das massas de água; reprodução varia entre Setembro e Julho

16 Salamandra-de-pintas-amarelas Salamandra salamandra

17 Salamandra-de-pintas-amarelas Salamandra salamandra Distribuição: Ampla distribuição europeia e asiática S. S. galaica/s. S. crespoi Habitat: grande variedade de biótopos; bosques caducifólios, lameiros, prados, campos agrícolas, pinhais, azinhais e sobreirais, preferencialmente nas proximidades de ribeiros ou charcos; as larvas podem ser encontradas em ribeiros, fontes, minas, charcos, canais de rega, albufeiras e represas Actividade e reprodução: actividade nocturna; reprodução varia entre Setembro e Maio; espécie ovovivípara ou vivípara

18 Tritão-marmorado Triturus marmoratus

19 Tritão-marmorado Triturus marmoratus Distribuição: Península Ibérica e França T. m. marmoratus/ T. m. pygmaeus Habitat: Grande variedade de biótopos. Durante a reprodução pode encontrar-se em charcos, lagoas, tanques, albufeiras, represas e zonas de remanso de rios, preferencialmente em locais com abundante vegetação aquática Actividade e reprodução: alternância de uma fase terrestre com uma fase aquática; actividade essencialmente nocturna; reprodução entre Outubro e Maio

20 Tritão-de-ventre-laranja Lissotriton boscai

21 Tritão-de-ventre-laranja Lissotriton boscai Distribuição: endemismo ibérico Habitat: grande variedade de biótopos; bosques caducifólios, lameiros, prados e campos agrícolas; Durante a reprodução pode encontrar-se em ribeiros com abundante vegetação aquática, minas, charcos, tanques, albufeiras e represas Actividade e reprodução: alternância de uma fase terrestre com uma fase aquática; actividade nocturna durante a fase terrestre e tanto diurna como nocturna durante a fase aquática; reprodução estende-se entre Novembro e Junho

22 Tritão-palmado (de-patas-espalmadas) Lissotriton helveticus

23 Tritão-palmado (de-patas-espalmadas) Lissotriton helveticus Distribuição: Ampla distribuição europeia Habitat: Grande variedade de biótopos; bosques, lameiros, prados, campos agrícolas; Durante a reprodução pode encontrar-se em diversos tipos de massas de água com abundante vegetação aquática como lagoas costeiras, charcos, tanques, albufeiras e represas Actividade e reprodução: alternância de uma fase terrestre com uma fase aquática; actividade nocturna durante a fase terrestre e tanto diurna como nocturna durante a fase aquática; reprodução entre Dezembro e Maio

24 Tritões Tritão-palmado Tritão-de-ventre-laranja

25 Sapo-parteiro-comum Alytes obstetricans

26 Sapo-parteiro-comum Alytes obstetricans Distribuição: Europa Ocidental A. o. obstetricans/ A. o. boscai Habitat: Grande variedade de biótopos; regiões montanhosas, bosques caducifólios, zonas agrícolas e urbanas; as larvas podem ser encontradas em ribeiros, charcos, tanques, albufeiras e represas Actividade e reprodução: actividade essencialmente nocturna; reprodução desde o final do Inverno até ao princípio do Verão

27 Sapo-parteiro-ibérico Alytes cirternasii

28 Sapo-parteiro-ibérico Alytes cirternasii Distribuição: endemismo ibérico Habitat: zonas abertas e planas de solos pouco compactados; as larvas podem ser encontradas em ribeiros, charcos, tanques e poças Actividade e reprodução: actividade essencialmente nocturna; reprodução entre o Outono e a Primavera

29 Sapos-parteiros Alytes cisternasii Alytes obstetricans

30 Rã-de-focinho-pontiagudo Discoglossus galganoi

31 Rã-de-focinho-pontiagudo Discoglossus galganoi Distribuição: endemismo ibérico Habitat: nas imediações de massas de água com abundante vegetação herbácea; terrenos encharcados como prados e lameiros. Durante a reprodução utiliza charcos, poças temporárias, canais de rega, lagoas costeiras e ribeiros Actividade e reprodução: actividade essencialmente crepuscular; reprodução estende-se desde o Inverno até ao final do Verão

32 Rãs / Discoglosso Rãs Discoglosso - tubérculos subarticulares ausentes - tímpano pouco perceptível - pupila arredondada ou em forma de coração Tímpano

33 Sapo-de-verrugas-verdes Pelodytes punctatus / P. ibericus 3,5 a 4,5 cm Verrugas Prega glandular

34 Sapo-de-verrugas-verdes Pelodytes punctatus / P. ibericus Distribuição: França, Noroeste de Itália e Península Ibérica Habitat: Grande variedade de biótopos, desde dunas costeiras até zonas de matos e áreas de bosque; preferência por terrenos calcários; larvas em ribeiros, charcos, lagoas costeiras e represas Actividade e reprodução: actividade essencialmente nocturna; reprodução desde o final do Outono até ao final da Primavera

35 Sapo-de-unha-negra Pelobates cultripes

36 Sapo-de-unha-negra Pelobates cultripes Distribuição: Sul de França e Península Ibérica Habitat: locais de solo pouco compactado ou arenoso: dunas costeiras, campos de cultivo, pastagens e zonas planálticas; as larvas podem ser encontradas em charcos temporários ou charcos profundos com abundante vegetação aquática Actividade e reprodução: actividade nocturna, passando os dias enterrados em buracos; reprodução desde o Outono até à Primavera

37 Sapo-comum Bufo bufo

38 Sapo-comum Bufo bufo Distribuição: Noroeste de África, Europa e Ásia Habitat: Grande variabilidade de biótopos; Durante a reprodução utiliza massas de água permanentes; as larvas podem ser encontradas em rios, albufeiras e charcos Actividade e reprodução: actividade essencialmente nocturna; reprodução entre Novembro e Abril; longas migrações para a reprodução (no mesmo local em anos sucessivos)

39 Sapo-corredor Bufo calamita

40 Sapo-corredor Bufo calamita Distribuição: ampla distribuição europeia Habitat: Grande variabilidade de biótopos, desde dunas costeiras a regiões planálticas; durante a reprodução utiliza charcos temporários pouco profundos Actividade e reprodução: actividade essencialmente nocturna; reprodução entre o Inverno e o final da Primavera

41 Sapos Linha vertebral clara Íris verde Íris acobreada

42 Rã-ibérica Rana iberica

43 Rã-ibérica Rana iberica Distribuição: endemismo ibérico Habitat: áreas montanhosas; ribeiros com abundante vegetação nas margens, em bosques caducifólios, lameiros, campos agrícolas Actividade e reprodução: actividade tanto nocturna como diurna; reprodução estende-se desde Novembro a Março

44 Rã-verde Pelophylax perezi

45 Rã-verde Pelophylax perezi Distribuição: Península Ibérica e Sul de França Habitat: Grande variedade de habitats aquáticos Actividade e reprodução: actividade tanto nocturna como diurna; reprodução desde Novembro a Março

46 Rela Hyla arborea

47 Rela Hyla arborea Distribuição: ampla distribuição europeia Habitat: zonas húmidas com abundante vegetação: charcos, pântanos, ribeiros, lagos e lagoas Actividade e reprodução: actividade essencialmente nocturna; reprodução primaveril

48 Rela-meridional Hyla meridionalis

49 Rela-meridional Hyla meridionalis Distribuição: Norte de África, Península Ibérica, Sul de França, Noroeste de Itália, Baleares e Canárias Habitat: zonas húmidas com abundante vegetação, como charcos, pântanos, ribeiros, lagos e lagoas Actividade e reprodução: actividade essencialmente nocturna; reprodução de Fevereiro até Abril

Anfíbios. na Tapada Nacional de Mafra

Anfíbios. na Tapada Nacional de Mafra Anfíbios na Tapada Nacional de Mafra CURIOSIDADES Urodelo é o nome dado a um grupo de anfíbios que se caracteriza por ter o corpo alongado, 4 patas de tamanho similar e cauda alongada, como as salamandras

Leia mais

Anfíbios de Portugal. Atividades Didáticas

Anfíbios de Portugal. Atividades Didáticas Anfíbios de Portugal Atividades Didáticas Ficha Técnica Cátedra «Rui Nabeiro - Delta Cafés» Biodiversidade Textos e Design Natália Melo Fotos A. Márcia Barbosa Mário Ferreira Universidade de Évora 2012

Leia mais

ACTIVIDADE DE CAMPO. Nome do charco Código (Consultar Inventário de Charcos no site) Distrito Concelho Freguesia Local

ACTIVIDADE DE CAMPO. Nome do charco Código (Consultar Inventário de Charcos no site) Distrito Concelho Freguesia Local IDENTIFICAÇÃO DO CHARCO Nome do charco Código (Consultar Inventário de Charcos no site) Distrito Concelho Freguesia Local IDENTIFICAÇÃO DOS OBSERVADORES Observador(es): Contactos: Entidade: VISITA Data:

Leia mais

ANFÍBIOS: A VIDA ENTRE DOIS MUNDOS PARQUE DA PENA

ANFÍBIOS: A VIDA ENTRE DOIS MUNDOS PARQUE DA PENA ANFÍBIOS: A VIDA ENTRE DOIS MUNDOS PARQUE DA PENA BIOLOGIA NO VERÃO 2008 1 BIOLOGIA NO VERÃO PROGRAMA CIÊNCIA VIVA A Biologia no Verão é uma iniciativa do Programa Ciência Viva do Ministério da Ciência

Leia mais

ACTIVIDADE DE CAMPO. Nome do charco Código (Consultar Inventário de Charcos no site) Distrito Concelho Freguesia Local

ACTIVIDADE DE CAMPO. Nome do charco Código (Consultar Inventário de Charcos no site) Distrito Concelho Freguesia Local IDENTIFICAÇÃO DO CHARCO Nome do charco Código (Consultar Inventário de Charcos no site) Distrito Concelho Freguesia Local IDENTIFICAÇÃO DOS OBSERVADORES Observador(es): Contactos: Entidade: VISITA Data:

Leia mais

Herpetofauna e Mamofauna dos ecossistemas vitivinícolas da região RDD

Herpetofauna e Mamofauna dos ecossistemas vitivinícolas da região RDD Herpetofauna e Mamofauna dos ecossistemas vitivinícolas da região RDD O papel das infraestruturas no fomento da biodiversidade Santos, A.; Monzón, A. 1 & Carneiro, C. 13 Novembro 2013 Objetivo: Determinar

Leia mais

Acção A7 Acções Preparatórias do Plano de Gestão

Acção A7 Acções Preparatórias do Plano de Gestão GAP - GETÃO ACTIVA E PARTICIPADA DO ÍTIO DE MONFURADO (LIFE03/ NAT/P/000018) Acção A7 Acções Preparatórias do Plano de Gestão Rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi CAPULA, NACETTI, LANZA, BULLINI

Leia mais

Esforços para conservação da biodiversidade em paisagens agrícolas -Herpetofauna e Mamofauna na R.D.D.-

Esforços para conservação da biodiversidade em paisagens agrícolas -Herpetofauna e Mamofauna na R.D.D.- Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas Colóquio Ecovitis: Balanço Final 24 de Março 2015 Esforços para conservação da biodiversidade em paisagens agrícolas -Herpetofauna e

Leia mais

ANEXO 1 FAUNA & FLORA DOS CHARCOS TEMPORÁRIOS DA COSTA SUDOESTE. Charco Temporário da Costa Sudoeste (Autor da fotografia: Carla Pinto-Cruz)

ANEXO 1 FAUNA & FLORA DOS CHARCOS TEMPORÁRIOS DA COSTA SUDOESTE. Charco Temporário da Costa Sudoeste (Autor da fotografia: Carla Pinto-Cruz) ANEXO 1 FAUNA & FLORA DOS CHARCOS TEMPORÁRIOS DA COSTA SUDOESTE Charco Temporário da Costa Sudoeste (Autor da fotografia: Carla Pinto-Cruz) 4 FLORA Eryngium corniculatum Chamado de cardo-das-lagoas ou

Leia mais

GUIÃO DO PROFESSOR. sons da natureza 1.º CEB. Exploração de conteúdos Preparação da visita Caderno do professor Caderno do aluno

GUIÃO DO PROFESSOR. sons da natureza 1.º CEB. Exploração de conteúdos Preparação da visita Caderno do professor Caderno do aluno GUIÃO DO PROFESSOR Exploração de conteúdos Preparação da visita Caderno do professor Caderno do aluno 1.º CEB sons da natureza Introdução Num espaço onde a emoção do parque se alia à aventura do circo,

Leia mais

Factores de perda de biodiversidade

Factores de perda de biodiversidade Factores de perda de biodiversidade Seca e Desertificação Biodiversidade e desertificação Seminário Desafios para a sustentabilidade do meio rural, Mértola 18 de Novembro de 2010 Pedro Azenha Rocha DEPART

Leia mais

Problemas. Funções. Doenças por agentes biológicos Víricas Hepatite - VHA / VHE Rino-faringite - Adeno / Renovirus

Problemas. Funções. Doenças por agentes biológicos Víricas Hepatite - VHA / VHE Rino-faringite - Adeno / Renovirus Funções A REABILITAÇÃO DE RIOS E RIBEIRAS E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Pedro Teiga FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto MACEDO DE CAVALEIROS/ 2007 Problemas RISCOS DIRECTOS Água Insalubre

Leia mais

Estudo das Comunidades de Anfíbios da Cidade do. do Porto. MSc. Fatores condicionantes da distribuição e medidas de conservação

Estudo das Comunidades de Anfíbios da Cidade do. do Porto. MSc. Fatores condicionantes da distribuição e medidas de conservação MSc 2.º CICLO FCUP 2016 Estudo das Comunidades de Anfíbios da Cidade do Porto Daniela de Fátima Ferraz Barbosa Estudo das Comunidades de Anfíbios da Cidade do Porto Fatores condicionantes da distribuição

Leia mais

Elaborado por Irene Lemos e Elisabete Figueiredo 1

Elaborado por Irene Lemos e Elisabete Figueiredo 1 Elaborado por Irene Lemos e Elisabete Figueiredo 1 Características gerais Como é a pele das rãs? As rãs têm as patas detrás mais compridas. Porquê? Onde vivem as rãs? No livro de determinação, página 123,

Leia mais

TRUTA-ARCO-ÍRIS (Onchorynchus mykiss)

TRUTA-ARCO-ÍRIS (Onchorynchus mykiss) TRUTA-ARCO-ÍRIS (Onchorynchus mykiss) Origem e distribuição Espécie originária da zona ocidental da América do Norte. Introduzida na Europa em finais do século XIX. Em Portugal introduzida para piscicultura

Leia mais

foto: rio mau foto capa: sapo-parteiro-comum (Alytes obstetricans)

foto: rio mau foto capa: sapo-parteiro-comum (Alytes obstetricans) Anfíbios e Répteis [minas do braçal] foto: rio mau foto capa: sapo-parteiro-comum (Alytes obstetricans) Toda a paisagem da região de Sever do Vouga é dominada, actualmente, por extensas monoculturas de

Leia mais

Fichas de Apoio para Professores/as

Fichas de Apoio para Professores/as Mirouço Vila do Bispo 2015 - Fotografia de Vanda Rita Oliveira Conservação dos Charcos Temporários da Costa Sudoeste de Portugal LIFE12 NAT/PT/997 Fichas de Apoio para Professores/as LPN 2016 Projeto LIFE

Leia mais

UNIVERSIDADE DE ÉVORA

UNIVERSIDADE DE ÉVORA UNIVERSIDADE DE ÉVORA ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA Identificação de distâncias de rodovias a massas de água e a sua relação com o atropelamento de anfíbios. Detecção de limiares.

Leia mais

Nome científico: Nome Popular: Classe: Ordem: Família: Subfamília: Género: Espécie: Características:

Nome científico: Nome Popular: Classe: Ordem: Família: Subfamília: Género: Espécie: Características: Nome científico: Meles meles Nome Popular: Texugo, Texugo Euroasiático Classe: Mammalia Ordem: Carnívora Família: Mustelidae Subfamília: Melinae Género: Meles Espécie: Meles meles Características: O texugo

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 189 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ PROBLEMATIZAÇÃO Você

Leia mais

A forma do corpo provavelmente evoluiu a partir de um tipo inicial semelhante ao das salamandras, nadando por ondulações do corpo e cauda.

A forma do corpo provavelmente evoluiu a partir de um tipo inicial semelhante ao das salamandras, nadando por ondulações do corpo e cauda. Silvestre A forma do corpo provavelmente evoluiu a partir de um tipo inicial semelhante ao das salamandras, nadando por ondulações do corpo e cauda. A mudança para um anfíbio saltador pode ser relacionada

Leia mais

Espécie Indígena ou Autóctone Originária de um determinado País ou região. Espécie endémica Só existe numa determinada região ou País

Espécie Indígena ou Autóctone Originária de um determinado País ou região. Espécie endémica Só existe numa determinada região ou País Espécie Indígena ou Autóctone Originária de um determinado País ou região Espécie endémica Só existe numa determinada região ou País Espécie Exótica ou Alóctone Originária de um País diferente do actual

Leia mais

SOBRE A DISTRIBUIÇÃO E ECOLOGIA DA HERPETOFAUNA PORTUGUESA E. G. CRESPO

SOBRE A DISTRIBUIÇÃO E ECOLOGIA DA HERPETOFAUNA PORTUGUESA E. G. CRESPO SOBRE A DISTRIBUIÇÃO E ECOLOGIA DA HERPETOFAUNA PORTUGUESA E. G. CRESPO Arq. Mus. Boc. (2.' série) vai. IV 11. 11 págs. 247-260 SOBRE A DISTRIBUIÇÃO E ECOLOGIA DA HERPETOFAUNA PORTUGUESA por E. G. CRESPO'

Leia mais

Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre.

Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre. Os Anfíbios Introdução Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre. Mantêm uma forte vinculação com a água e dela não se afastam, pois precisam manter a pele

Leia mais

BIOMAS. Professora Débora Lia Ciências/Biologia

BIOMAS. Professora Débora Lia Ciências/Biologia BIOMAS Professora Débora Lia Ciências/Biologia BIOMAS - Aquáticos Mares e oceanos Talássicos São as regiões com a maior variedade de vida do planeta, nem as florestas tropicais igualam-se às regiões litorâneas;

Leia mais

ANFÍBIOS Características

ANFÍBIOS Características Filo Cordados - Vertebrados Tetrápodas ANFÍBIOS Características Primeiros Tetrapodas Ichthyostega Primeiro anfíbio com características mais terrestres Viveu na Groelândia, no Devoniano superior Essencialmente

Leia mais

Biodiversidade de charcos temporários de diferentes idades na Serra de Grândola, Portugal

Biodiversidade de charcos temporários de diferentes idades na Serra de Grândola, Portugal UNIVERSIDADE DE LISBOA Faculdade de Ciências Departamento de Biologia Animal Biodiversidade de charcos temporários de diferentes idades na Serra de Grândola, Portugal Ana Margarida Coelho Lucas Bica Pereira

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Pág. 197 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ PROBLEMATIZAÇÃO Conhece

Leia mais

Revisão de Ciências 3 Trimestre 7 anos. Prof. José Roberto

Revisão de Ciências 3 Trimestre 7 anos. Prof. José Roberto Revisão de Ciências 3 Trimestre 7 anos Prof. José Roberto VERTEBRADOS CARACTERÍSTICAS GERAIS Animais vertebrados são todos aqueles que possuem como caracteristica principal, uma coluna vertebral. Animais

Leia mais

Nota introdutória. Boas descobertas!

Nota introdutória. Boas descobertas! CADERNO DIDÁTICO Nota introdutória O concelho de Viana do Castelo integra três sítios classificados como Rede Natura 2000. Esta é uma rede ecológica para o espaço comunitário da União Europeia resultante

Leia mais

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE 9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas. 2

Leia mais

Betula pendula Roth. 18 Exemplares no Parque

Betula pendula Roth. 18 Exemplares no Parque Betula pendula Roth 18 Exemplares no Parque Família Betulaceae Nome Comum bétula-pendula, abedul, bétula, vidoeiro-pendula Origem Quase toda a Europa, oeste da Sibéria, este da Ásia e África (norte de

Leia mais

AÇÃO CLIMÁTICA NA BIODIVERSIDADE

AÇÃO CLIMÁTICA NA BIODIVERSIDADE AÇÃO CLIMÁTICA NA BIODIVERSIDADE Adoptar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos Mértola, Cineteatro Marques Duque 24 de outubro de 2018 Pedro Rocha Departamento de Conservação

Leia mais

Habitats naturais e semi-naturais constantes do anexo B-I do Dec. Lei n.º 49/ Charnecas secas europeias 4090 Charnecas oromediterrânicas endé

Habitats naturais e semi-naturais constantes do anexo B-I do Dec. Lei n.º 49/ Charnecas secas europeias 4090 Charnecas oromediterrânicas endé SÍTIO SERRA DA GARDUNHA CÓDIGO PTCON0028 DATA E DIPLOMA DE CLASSIFICAÇÃO Resolução do Conselho de Ministros n.º 142/97 de 28 de Agosto Revisão de limites: Resolução do Conselho de Ministros n.º 135/2004

Leia mais

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CURSO: Ciências Biológicas 3º Ano 2º semestre 10ª Aula Biologia de anfíbios (Ministrante: Profa. Dra. Virginia S. Uieda) Professores Responsáveis: Virgínia Sanches Uieda (Integral)

Leia mais

A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO

A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO Limites da Península Ibérica Como qualquer península, a Península Ibérica está rodeada por mar com exceção de um lado chamado istmo. Tem como limites naturais:

Leia mais

Monitorização da Herpetofauna Relatório 2017

Monitorização da Herpetofauna Relatório 2017 Monitorização da Herpetofauna Relatório 2017 Introdução Os anfíbios são componentes integrais de muitos ecossistemas, consistindo muitas vezes na maior parte da biomassa dos vertebrados (Burton e Likens,

Leia mais

NOTA DE IMPRENSA. Projeto Europeu para a conservação dos Charcos Temporários na Costa Sudoeste de Portugal arrancou este mês

NOTA DE IMPRENSA. Projeto Europeu para a conservação dos Charcos Temporários na Costa Sudoeste de Portugal arrancou este mês NOTA DE IMPRENSA Projeto Europeu para a conservação dos Charcos Temporários na Costa Sudoeste de Portugal arrancou este mês O Projeto LIFE Charcos arrancou formalmente este mês, tendo-se realizado já a

Leia mais

UNIVERSIDADE DE ÉVORA

UNIVERSIDADE DE ÉVORA UNIVERSIDADE DE ÉVORA ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA Conservação de charcos temporários mediterrânicos sob maneio agrícola: uma avaliação usando anfíbios Luis Guilherme Felizardo

Leia mais

O início da conquista do ambiente terrestre

O início da conquista do ambiente terrestre ANFÍBIOS Anfíbios Os anfíbios não são encontrados no ambiente marinho, apenas na água doce e em ambiente terrestre. O nome do grupo, anfíbios (do grego, amphi - dos dois lados + bios = vida), foi dado

Leia mais

PLANO DE AÇÃO PARA A VIGILÂNCIA E CONTROLO DA Vespa velutina EM PORTUGAL. Módulo I A Vespa velutina

PLANO DE AÇÃO PARA A VIGILÂNCIA E CONTROLO DA Vespa velutina EM PORTUGAL. Módulo I A Vespa velutina PLANO DE AÇÃO PARA A VIGILÂNCIA E CONTROLO DA Vespa velutina EM PORTUGAL Módulo I A Vespa velutina PLANO DE AÇÃO PARA A VIGILÂNCIA E CONTROLO DA Vespa velutina EM PORTUGAL PROGRAMA: MÓDULO I A Vespa velutina

Leia mais

Marvão. estudos e documentos. de apoio à candidatura a Património Mundial. Jorge de Oliveira. (Ed.)

Marvão. estudos e documentos. de apoio à candidatura a Património Mundial. Jorge de Oliveira. (Ed.) Marvão estudos e documentos de apoio à candidatura a Património Mundial Jorge de Oliveira (Ed.) Biblioteca Nacional de Portugal Catalogação na Publicação MARVÃO, ESTUDOS E DOCUMENTOS DE APOIO À CANDIDATURA

Leia mais

GEOLOGIA GERAL E TIPOS DE VEGETAÇÕES MUNDIAIS. Prof ª Gustavo Silva de Souza

GEOLOGIA GERAL E TIPOS DE VEGETAÇÕES MUNDIAIS. Prof ª Gustavo Silva de Souza GEOLOGIA GERAL E TIPOS DE VEGETAÇÕES MUNDIAIS Prof ª Gustavo Silva de Souza O que é a Geologia? A palavra geologia vem do grego e significa: ESTUDO DA TERRA. Geólogo é como chamamos quem estuda a geologia.

Leia mais

Armando Loureiro Nuno Ferrand de Almeida Miguel A. Carretero Octávio S. Paulo

Armando Loureiro Nuno Ferrand de Almeida Miguel A. Carretero Octávio S. Paulo Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal Atlas dos Anfíbios e Répteis Armando Loureiro Nuno Ferrand de Almeida Miguel A. Carretero Octávio S. Paulo (Editores) de Portugal Instituto da Conservação da Natureza

Leia mais

UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS

UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS Departamento de Biologia Animal Alterações Climáticas e Biodiversidade: Avaliação da Vulnerabilidade e Medidas de Adaptação para a Herpetofauna Portuguesa Tiago

Leia mais

Primeiros vertebrados capazes de viver em terra. Graças ao fortalecimento da coluna vertebral; desenvolvimento de ossos e músculos das pernas.

Primeiros vertebrados capazes de viver em terra. Graças ao fortalecimento da coluna vertebral; desenvolvimento de ossos e músculos das pernas. ANFÍBIOS QUEM SÃO? INTRODUÇÃO Primeiros vertebrados capazes de viver em terra. Graças ao fortalecimento da coluna vertebral; desenvolvimento de ossos e músculos das pernas. Pernas sustentam e deslocam

Leia mais

Tetrápodes e a Conquista do Ambiente Terrestre

Tetrápodes e a Conquista do Ambiente Terrestre Tetrápodes e a Conquista do Ambiente Terrestre Formação dos Elementos de Apoio Conquista da Terra A transição da água para a terra é talvez o evento mais dramático da evolução animal. Podemos perceber

Leia mais

Relato de observação de espécimes de anura na Mata Atlântica do Paraná

Relato de observação de espécimes de anura na Mata Atlântica do Paraná Relato de observação de espécimes de anura na Mata Atlântica do Paraná ALEXANDRO CÉSAR FALEIRO(UNINGÁ) 1 MELINE DAL POSSO RECCHIA(G-UNINGÁ) 3 RICARDO LOURENÇO DE MORAES(G-UNINGÁ) 3 ZELIO FEDATTO JÚNIOR(UNINGÁ)

Leia mais

Anfíbios Fisiologia Exercícios Curiosidades CLASSE AMPHIBIA. Biologia. C4 H14, 15, 16 Professor João

Anfíbios Fisiologia Exercícios Curiosidades CLASSE AMPHIBIA. Biologia. C4 H14, 15, 16 Professor João CLASSE AMPHIBIA Biologia C4 H14, 15, 16 Professor João Características gerais Classificação Características gerais Anfíbio = anfi + bio Dupla vida (desenvolvimento indireto: fase larval aquática e adulto

Leia mais

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CURSO: Ciências Biológicas 3º Ano 2º semestre Campo 2 - Anfíbios Preparação para o campo Professores: Virgínia Sanches Uieda e Wilson Uieda Colaborador: Silvio César de Almeida

Leia mais

Estudando os ANUROS. Sapo, rã e perereca

Estudando os ANUROS. Sapo, rã e perereca Estudando os ANUROS Sapo, rã e perereca UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBI- ENTAIS E BIOLÓGICAS Curso: Biologia Licenciatura Equipe de elaboração: Aline Santos

Leia mais

CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS. GEOGRAFIA Prof. João Rafael Ferreira

CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS. GEOGRAFIA Prof. João Rafael Ferreira CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS GEOGRAFIA Prof. João Rafael Ferreira PRINCIPAIS CLIMAS MUNDIAIS PRINCIPAIS CLIMAS MUNDIAIS Tefe 3º 22 S 28 Thiruvanantha 8º 29 N 28 24 24 2 2 Temperaturas médias mensais sempre

Leia mais

Betula pubescens Ehrh. var. pubescens. 198 Exemplares no Parque

Betula pubescens Ehrh. var. pubescens. 198 Exemplares no Parque Betula pubescens Ehrh. var. pubescens 198 Exemplares no Parque Família Betulaceae Nome Comum vidoeiro, bido, vido, bédulo, bidoeiro Origem Quase toda a Europa, centro e norte da Ásia e metade norte da

Leia mais

Climas, formações vegetais e produções agrícolas

Climas, formações vegetais e produções agrícolas Climas, formações vegetais e produções agrícolas Tipos de Climas O modo como se combinam os diferentes elementos climáticos, em especial a temperatura e a precipitação, conduz à existência de vários tipos

Leia mais

O que foi o Millennium Ecosystem Assessment?

O que foi o Millennium Ecosystem Assessment? Resultados da Avaliação para Portugal do Millennium Ecosystem Asssement Henrique Miguel Pereira O que foi o Millennium Ecosystem Assessment?! Lançado em 2001 pelo Secretário-Geral das Nações Unidas! Objectivos

Leia mais

Habitats naturais e semi-naturais constantes do anexo B-I do Dec. Lei n.º 49/ * Lagunas costeiras 1210 Vegetação anual das zonas de acumulação

Habitats naturais e semi-naturais constantes do anexo B-I do Dec. Lei n.º 49/ * Lagunas costeiras 1210 Vegetação anual das zonas de acumulação SÍTIO BARRINHA DE ESMORIZ CÓDIGO PTCON0018 DATA E DIPLOMA DE CLASSIFICAÇÃO Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/00 de 5 de Julho ÁREA 396 ha CÓDIGOS NUT PT114 Grande Porto - 68% PT121 Baixo Vouga

Leia mais

PEIXES, ANFÍBIOS E RÉPTEIS

PEIXES, ANFÍBIOS E RÉPTEIS PEIXES, ANFÍBIOS E RÉPTEIS Prof. Biól. Ms. Leila Lucia Fritz Porto Alegre, Agosto de 2017. PEIXES Corpo Esqueleto interno com uma coluna vertebral esqueleto formado por ossos classe dos osteíctes. Exemplo:

Leia mais

Filo Cordados - Vertebrados. ANFÍBIOS Classificação

Filo Cordados - Vertebrados. ANFÍBIOS Classificação Filo Cordados - Vertebrados ANFÍBIOS Classificação Características gerais Anfi dois / Bio - Vida 4800 espécies Dependência da água (reprodução) Ovulíparos Larva = Girino, axolote Pecilotérmicos ou ectotérmicos

Leia mais

Alnus glutinosa (L.) Gaertn. 15 Exemplares no Parque

Alnus glutinosa (L.) Gaertn. 15 Exemplares no Parque Alnus glutinosa (L.) Gaertn. 15 Exemplares no Parque Família Betulaceae Nome Comum amieiro, amieiro-vulgar Origem Grande parte da Europa, Ásia e noroeste de África. Comum em toda a Península Ibérica, exceto

Leia mais

Grandes Ideias. CLIMAS QUENTES: Os. climas quentes situam-se, como o nome zona quente (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio).

Grandes Ideias. CLIMAS QUENTES: Os. climas quentes situam-se, como o nome zona quente (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio). PÁG: 1 / Os Climas do Mundo: CLIMAS QUENTES: Os climas quentes situam-se, como o nome indica, na zona quente (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio). 1. Clima Equatorial: Estação Quente e Húmida:

Leia mais

Primeiros vertebrados capazes de viver em terra. Graças ao fortalecimento da coluna vertebral; desenvolvimento de ossos e músculos das pernas.

Primeiros vertebrados capazes de viver em terra. Graças ao fortalecimento da coluna vertebral; desenvolvimento de ossos e músculos das pernas. ANFÍBIOS QUEM SÃO? INTRODUÇÃO Primeiros vertebrados capazes de viver em terra. Graças ao fortalecimento da coluna vertebral; desenvolvimento de ossos e músculos das pernas. Pernas sustentam e deslocam

Leia mais

Slide 1. A1 Adriana; 31/08/2017

Slide 1. A1 Adriana; 31/08/2017 A1 Slide 1 A1 Adriana; 31/08/2017 Peixes Cartilaginosos Peixes Ósseos GNATOSTOMADOS: apresentam mandíbulas. ECTOTÉRMICOS: temperatura do corpo varia com o ambiente. RESPIRAÇÃO BRANQUIAL: filamentos delicados

Leia mais

códigos NUT obtidos em

códigos NUT obtidos em SÍTIO RIA DE AEIRO CÓDIGO PTCON0061 ÁREA 33.130 ha (área terrestre 30.798 ha + área marinha 2.332 ha) CÓDIGOS NUT PT161 Baixo ouga - 92 % PT162 Baixo Mondego - 1 % Área marinha (não coberta por regiões

Leia mais

Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque

Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque Família Fagaceae Nome Comum castanheiro, reboleiro, castanheiro-comum, castanheiro-vulgar Origem Originária da Europa, da zona dos Balcãs, Ásia Menor e Cáucaso,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA DE VERTEBRADOS TERRESTRES NA ÁREA DO ECOMUSEU DE REDONDO

CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA DE VERTEBRADOS TERRESTRES NA ÁREA DO ECOMUSEU DE REDONDO CARACTERIZAÇÃO DA FAUNA DE VERTEBRADOS * TERRESTRES NA ÁREA DO ECOMUSEU DE REDONDO Évora 2004 * Relatório Final Évora 2007 Caracterização da Fauna de Vertebrados Terrestres na Área do EcoMuseu de Redondo

Leia mais

ANFÍBIOS ESCOLAS CADERNO DE ACTIVIDADES BIODIVERSIDADE

ANFÍBIOS ESCOLAS CADERNO DE ACTIVIDADES BIODIVERSIDADE ANFÍBIOS ESCOLAS CADERNO DE ACTIVIDADES BIODIVERSIDADE Biodiversidade e Ambiente Biodiversidade e Ambiente é um projeto de educação e divulgação da biodiversidade e ambiente urbanos promovido pelo Serviço

Leia mais

CORPO: o formato de seu bico, que é comprido e possui uma colher na extremidade, deu origem a seu nome popular.

CORPO: o formato de seu bico, que é comprido e possui uma colher na extremidade, deu origem a seu nome popular. Nome: Alice nº 2 2º ano E NOME DO ANIMAL: Colhereiro. CORPO: o formato de seu bico, que é comprido e possui uma colher na extremidade, deu origem a seu nome popular. HÁBITOS ALIMENTARES: carnívoro. GESTAÇÃO:

Leia mais

P E I X E S. Quanto ao esqueleto:

P E I X E S. Quanto ao esqueleto: P E I X E S Quanto ao esqueleto: OSTEÍCTES Esqueleto ósseo EX.: Sardinha, Dourado, Cioba etc. CONDRÍCTES Esqueleto Cartilaginoso EX.: Tubarão, Raia etc. O Peixe por fora CIÊNCIAS NO DIA-A-DIA SITUAÇÃO

Leia mais

Instituto Politécnico de Tomar, 28 e 29 de Maio de Luís Ferreira

Instituto Politécnico de Tomar, 28 e 29 de Maio de Luís Ferreira Luís Ferreira 1. Integração dos Valores Naturais ao nível dos IGT 2. Importância dos SIG na concretização desse objetivo Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, estabelece o regime jurídico da conservação

Leia mais

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque Família Pinaceae Nome Comum Pinheiro-manso, pinheiro-guarda-sol Origem Contorno da Região Mediterrânica, sobretudo no sul da Europa e oeste da Ásia. Autóctone em

Leia mais

Trabalho Realizado por : Ariana Soraia 12ªPGA

Trabalho Realizado por : Ariana Soraia 12ªPGA Trabalho Realizado por : Ariana Soraia 12ªPGA É uma área de produção de sal marinho originada pela evaporação da água do mar ou de lago de água salgada. Para a sua formação é necessário saber conduzir

Leia mais

01- Após ler o poema, sublinhe no texto o nome de um animal vertebrado, e de um animal invertebrado e em seguida, preencha a tabela:

01- Após ler o poema, sublinhe no texto o nome de um animal vertebrado, e de um animal invertebrado e em seguida, preencha a tabela: PROFESSOR: EQUIPE DE CIÊNCIAS BANCO DE QUESTÕES - CIÊNCIAS - 3º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ================================================================= TEXTO 1 ALMA PANTANEIRA [...] Pantanal de tantas

Leia mais

Ásia Capítulo 14. Ásia

Ásia Capítulo 14. Ásia Grande diversidade de paisagens, povos e culturas Área desértica: pessoas concentradas ao longo dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia) e Jordão (limite entre Israel e Jordânia). Essa região foi conhecida

Leia mais

Taxus baccata L. 43 Exemplares no Parque

Taxus baccata L. 43 Exemplares no Parque Taxus baccata L. 43 Exemplares no Parque Família Taxaceae Nome Comum teixo Origem Europa, oeste da Ásia e norte de África. Tipo de Origem autóctone Autor L. Descrição Árvore ou arbusto de folhagem verde-escuro,

Leia mais

Plano de Ordenamento e Gestão da. Paisagem Protegida de Corno do Bico

Plano de Ordenamento e Gestão da. Paisagem Protegida de Corno do Bico Plano de Ordenamento e Gestão da Paisagem Protegida de Corno do Bico 1ª Fase - CAACTEIZAÇÃO Parte 3: Estudos de Base - Síntese Novembro de 2008 Equipa Técnica Coordenação Pedro Beja Colaboradores Sofia

Leia mais

1. Introdução e Objetivos Sítio Litoral Norte Conformidade das propostas do PDM com o PSRN Nota conclusiva...

1. Introdução e Objetivos Sítio Litoral Norte Conformidade das propostas do PDM com o PSRN Nota conclusiva... GIPP, Lda. Índice 1. Introdução e Objetivos... 2 2. Sítio Litoral Norte... 3 2.1. Conformidade das propostas do PDM com o PSRN2000... 4 3. Nota conclusiva... 30 Conformidade com o PSRN2000 1/30 Relatório

Leia mais

Charcos Temporários. rios Mediterrânicos. Plano de Conservação na Região de Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva

Charcos Temporários. rios Mediterrânicos. Plano de Conservação na Região de Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva Charcos Temporários rios Mediterrânicos Plano de Conservação na Região de Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva Empreendimento de Fins Múltiplos M do Alqueva EFMA - Empreendimento

Leia mais

VALE DOTUA MICRO-RESERVAS

VALE DOTUA MICRO-RESERVAS VALE DOTUA MICRO-RESERVAS Micro-reservas No contexto do PNRVT, emergem locais de excecional valia ambiental e natural, distribuídas por sete Micro-reservas e que materializam extraordinários espaços de

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS FACTORES ABIÓTICOS NOS SERES VIVOS

INFLUÊNCIA DOS FACTORES ABIÓTICOS NOS SERES VIVOS INFLUÊNCIA DOS FACTORES ABIÓTICOS NOS SERES VIVOS Num ecossistema, cada ser vivo é permanentemente sujeito às condições do meio factores abióticos e à acção dos outros seres vivos factores bióticos. Os

Leia mais

1.º Período 42 aulas. Tempos lectivos previstos. Materiais Recursos. Temas / Conteúdos Competências Específicas Sugestões Metodológicas

1.º Período 42 aulas. Tempos lectivos previstos. Materiais Recursos. Temas / Conteúdos Competências Específicas Sugestões Metodológicas Agrupamento de Escolas À Beira Douro Escola Básica e Secundária À Beira Douro - Medas 1.º Período 42 aulas Unidade 1 - Vida na Terra Introdução - Onde existe Vida? - Primeira abordagem ao conceito de Biosfera.

Leia mais

Jael Palhas José Teixeira Vera Ventura Armando Alves Vasco Flores Cruz. Jornadas de Educação Ambiental - Paisagens Educativas

Jael Palhas José Teixeira Vera Ventura Armando Alves Vasco Flores Cruz. Jornadas de Educação Ambiental - Paisagens Educativas Jael Palhas José Teixeira Vera Ventura Armando Alves Vasco Flores Cruz Idanha-a-Nova, 28-01-2011 1 Recursos Idanha-a-Nova, 28-01-2011 2 Recursos Idanha-a-Nova, 28-01-2011 3 O que são Charcos? charcos?

Leia mais

EUCORDADOS (Vertebrados): possuem coluna vertebral e têm crânio com encéfalo.

EUCORDADOS (Vertebrados): possuem coluna vertebral e têm crânio com encéfalo. Cordados compreende animais adaptados para a vida aquática e terrestre. Dividem-se em: PROTOCORDADOS: destituídos de coluna vertebral e de caixa craniana EUCORDADOS (Vertebrados): possuem coluna vertebral

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Textos Carla Pinto Cruz, Vasco Silva, Nuno M. Pedroso, Paula Canha (os autores escrevem de acordo com a antiga ortografia)

FICHA TÉCNICA. Textos Carla Pinto Cruz, Vasco Silva, Nuno M. Pedroso, Paula Canha (os autores escrevem de acordo com a antiga ortografia) FICHA TÉCNICA Título Coordenação Carla Pinto Cruz Textos Carla Pinto Cruz, Vasco Silva, Nuno M. Pedroso, Paula Canha (os autores escrevem de acordo com a antiga ortografia) Revisão Científica José Teixeira,

Leia mais

Seminário Explorações a Céu Aberto Novos desenvolvimentos

Seminário Explorações a Céu Aberto Novos desenvolvimentos Seminário Explorações a Céu Aberto Novos desenvolvimentos Recuperação Paisagística das Pedreiras do Outão José Oliveira Colégio de Engenharia Geológica e de Minas Localização das Pedreiras Porto Lisboa

Leia mais

Agrupamento de Escolas do Forte da Casa Concurso 2010/11: Os Recursos Hídricos e a Biodiversidade - SNIRH

Agrupamento de Escolas do Forte da Casa Concurso 2010/11: Os Recursos Hídricos e a Biodiversidade - SNIRH Agrupamento de Escolas do Forte da Casa Concurso 2010/11: Os Recursos Hídricos e a Biodiversidade - SNIRH Água é sinonimo de vida! Todo o Homem e toda a Natureza viva, precisam de água para sobreviver.

Leia mais

Evolução e diversidade de Amphibia. Prof. André Resende de Senna

Evolução e diversidade de Amphibia. Prof. André Resende de Senna Evolução e diversidade de Amphibia Prof. André Resende de Senna Significado: Do Grego: amphi = ambos, dupla ; bios = vida. Generalidades: Sapos, salamandras e cobras-cegas; Incorretamente tidos como intermediários

Leia mais

Carriça. T r o g l o d y t e s t r o g l o d y t e s

Carriça. T r o g l o d y t e s t r o g l o d y t e s Carriça T r o g l o d y t e s t r o g l o d y t e s FOTO: JÚLIO CALDAS 9 cm Alimenta-se de insectos Ninho em arbustos É uma das aves mais pequenas da Europa Pisco-de-peito-ruivo E r i t h a c u s r u b

Leia mais

Monitorização da Herpetofauna Relatório 2016

Monitorização da Herpetofauna Relatório 2016 Monitorização da Herpetofauna Relatório 2016 Introdução Os anfíbios são componentes integrais de muitos ecossistemas, consistindo muitas vezes na maior parte da biomassa dos vertebrados (Burton e Likens,

Leia mais

Compreende todas as marcações características visíveis específicas de cada mutação ou combinação de determinada da ave.

Compreende todas as marcações características visíveis específicas de cada mutação ou combinação de determinada da ave. . O DIAMANTE MANDARIM Tipo e Estrutura As diferentes partes do corpo deverão estar em harmonia. A ave não deve ser nem muito magra nem muito gorda. O peito é bem arredondado, sem angulações ou parte inferior

Leia mais

Cercis siliquastrum L. 4 Exemplares no Parque

Cercis siliquastrum L. 4 Exemplares no Parque Cercis siliquastrum L. 4 Exemplares no Parque Família Leguminosae Nome Comum olaia, árvore- do-amor, árvore-da-judeia, árvore-de-judas Origem Sul da Europa e este da Ásia (zona do Mediterrâneo oriental

Leia mais

Quercus robur L. 603 Exemplares no Parque

Quercus robur L. 603 Exemplares no Parque Quercus robur L. 603 Exemplares no Parque Família Fagaceae Nome Comum Carvalho-alvarinho, carvalho-comum, carvalho-roble, carvalheira, roble- alvarinho, alvarinho Origem Europa e Ásia Ocidental. É espontânea

Leia mais

Dia 5 de Junho de 2010 Os Mistérios da Borboleta Azul no Água Hotels

Dia 5 de Junho de 2010 Os Mistérios da Borboleta Azul no Água Hotels "Conversas (bio) diversas / Tertúlias em torno da biodiversidade" Dia 5 de Junho de Os Mistérios da Borboleta Azul no Água Hotels As borboletas são insectos pequenos, maravilhosos, numerosos, dinâmicos,

Leia mais

Filo extremamente diversificado quanto ao tamanho e ao aspecto geral de seus representantes O agrupamento baseia-se no desenvolvimento embrionário,

Filo extremamente diversificado quanto ao tamanho e ao aspecto geral de seus representantes O agrupamento baseia-se no desenvolvimento embrionário, Filo extremamente diversificado quanto ao tamanho e ao aspecto geral de seus representantes O agrupamento baseia-se no desenvolvimento embrionário, principalmente, na nêurula, quando é possível identificar

Leia mais

Percursos Investigativos: uma abordagem para a sua implementação em escolas da região da Serra da Estrela e na Formação Contínua de Professores

Percursos Investigativos: uma abordagem para a sua implementação em escolas da região da Serra da Estrela e na Formação Contínua de Professores Percursos Investigativos: uma abordagem para a sua implementação em escolas da região da Serra da Estrela e na Formação Contínua de Professores Jorge Miguel Bento Soares Carecho 2006 Dissertação apresentada

Leia mais

OS VERTEBRADOS. Esses grupos são exemplos de animais que pertencem ao filo Chordata, os cordados.

OS VERTEBRADOS. Esses grupos são exemplos de animais que pertencem ao filo Chordata, os cordados. OS VERTEBRADOS Esses grupos são exemplos de animais que pertencem ao filo Chordata, os cordados. Os cordados dividem-se em: Urocordados: Cordados marinhos que podem viver isolados ou em colônias. Cefalocordados:

Leia mais

Formação Vegetal PROFESSORA NOELINDA NASCIMENTO

Formação Vegetal PROFESSORA NOELINDA NASCIMENTO Formação Vegetal PROFESSORA NOELINDA NASCIMENTO É uma comunidade de plantas e animais, com formas de vidas e condições ambientais semelhantes, cada bioma é representado por um tipo de vegetação. Um bioma

Leia mais

Seasonal patterns of amphibian larvae pond communities in a Mediterranean transitional landscape

Seasonal patterns of amphibian larvae pond communities in a Mediterranean transitional landscape UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA ANIMAL Seasonal patterns of amphibian larvae pond communities in a Mediterranean transitional landscape Margarida Maria de Ceia Hasse

Leia mais

AULA CLIMA MUNDO. Prof. Diogo Máximo

AULA CLIMA MUNDO. Prof. Diogo Máximo AULA CLIMA MUNDO Prof. Diogo Máximo O clima de um lugar ou região é a sucessão habitual dos estados de tempo, ao longo do ano, sobre esse mesmo lugar ou região, ou seja, uma síntese anual do tempo. O estado

Leia mais