Sistema de detecção e alarme de incêndio
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- Ian Clementino Rijo
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1 Sistema de detecção e alarme de incêndio Composição do Sistema, Avaliações Laboratoriais, Normas, Legislação, Projetos e Comissionamento Ivan Faccinetto Böttger Proteção Ativa A proteção ativa pode ser entendida como aquela que, em face da ocorrência do incêndio, o sistema instalado na edificação responde aos estímulos provocados pelo fogo de forma manual ou automática, como por exemplo: extintores de incêndio; sistema de hidrantes e magotinhos; sistema de chuveiros automáticos; sistema de alarme de incêndio; sistema de detecção de fumaça; sistema de sinalização de emergência; sistema de comunicação de emergência; sistema de iluminação de emergência; sistema de exaustão de fumaça. 1
2 Princípio de Incêndio Sendo o fogo detectado em sua fase inicial, mais fácil será controlá-lo, minimizando seus efeitos, além disso, serão maiores as chances dos ocupantes da edificação escaparem sem sofrer qualquer tipo de injúria. Uma vez que o fogo é identificado, as seguintes ações são normalmente tomadas: alertar o controle central da edificação; fazer as primeiras tentativa de extinção do foco do incêndio; alertar usuários para o abandono da edificação; informar o Corpo de Bombeiros. Objetivo do Sistema de Detecção. O sistema de detecção e alarme de incêndio é utilizado com o intuito de vencer, o mais rápido possível estas ações, propiciando a possibilidade de tomarse uma atitude imediata de controle do fogo e de evacuação da edificação, quando essa for necessária. 2
3 Componentes do sistema 3
4 Configuração básica (mais usada) COMPONENTES DO SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 4
5 Central Equipamento de controle e indicação A central é o equipamento destinado a processar os sinais provenientes dos circuitos de alarme e converte-los em indicação adequada. Também comanda e controla os demais componentes do sistema. É usada para supervisionar automaticamente o correto funcionamento do sistema e dar um aviso sonoro e/ou visual de falhas específicas identificando e ativando um sinal de alarme de incêndio. Pode também indicar a localização do incêndio, memorizando qualquer informação recebida. Pode ser configurada também, para transmitir o sinal de alarme de incêndio, por exemplo, para os bombeiros ou a uma instalação de extinção automática Central Equipamento de controle e indicação Basicamente uma central de controle e alarme de incêndio é divida em quatro partes: módulo de entrada: supervisionam a fiação dos detectores, acionadores manuais e as linhas de detecção contra o rompimento dos fios que os alimentam com a tensão e corrente exatas para o seu funcionamento. Recebem, em caso de alarme, essa informação e retransmitem para o sistema lógico da central, além de manter o estado de alarme na linha até a re-inicialização manual; módulo de lógica: a lógica da central converte as informações de alarme de incêndio em comandos pré-estabelecidos para atuar sobre os módulos de saída. Esta lógica é estabelecida e acordada entre o cliente, o projetista do sistema, o projetista de central e o pessoal capacitado que posteriormente utilizará o sistema; módulo de saída: Os módulos de saída atuam sobre os avisadores audiovisuais e comandam, em sistemas automáticos, o disparo dos agentes de extinção e equipamentos secundários como sistemas de ar condicionado, fechamento de portas, sistema de exaustão de fumaça, entre outros. Em sistemas com combate, as linhas de comando são supervisionadas contra o rompimento de fio, para os avisadores destas áreas específicas e também para os comandos de disparo; módulos de alimentação: A alimentação de um sistema de alarme de incêndio é sempre dupla. Normalmente se utiliza como alimentação primária a rede de energia 110/220Vac e um banco de baterias de 24Vcc como alimentação em caso de falta de energia AC. Esta bateria deve estar sempre com sua capacidade nominal completa para manter o sistema em funcionamento por um tempo definido estabelecido entre o cliente e o projetista. 5
6 Central Equipamento de controle e indicação A Central deve ser capaz de indicar de forma inequívoca as seguintes condições funcionais: condição normal: quando a central está energizada por uma fonte de alimentação e nenhuma outra condição funcional esteja indicada; condição de alarme de incêndio: quando um alarme de incêndio está indicado; condição de sinal de supervisão: quando um sinal de supervisão está indicado; condição de aviso de falha: quando algum componente interligado a central apresenta algum problema de comunicação; condição de desabilitação: quando alguma função da central está desabilitada; condição de teste: quando a central está executando testes em seus componentes e sistema. Central Equipamento de controle e indicação Podem ser: Endereçáveis:Os componentes do sistema (acionadores manuais, avisadores) recebem um número, chamado de endereço. Todos os componentes do sistema ficam constantemente monitorando o barramento e quando lêem os seus endereços presentes no mesmo, se ativam, estabelecendo uma comunicação com a central Convencionais:A definição de central convencional vem da maneira como os componentes ou circuitos são interligadas com a central. No tipo convencional, existe um fio, ou conjunto de fios, ligando cada zona até a central 6
7 Painel Repetidor São equipamentos que mostram remotamente, informações identificadas pela central. Os modelos mais simples mostram através de LEDS a zona que foi ativada e em outros casos possuem uma planta do local, com o led acendendo no ponto respectivo. Outros modelos informam em forma de texto em um display, vários dados com o nome da zona alarmada e também o tipo de problema identificado, existe um fio, ou conjunto de fios, ligando cada zona até a central Acionadores Manuais Componente do sistema que possibilita a iniciação manual de um alarme de incêndio. Os acionadores manuais devem conter, no mínimo, dois leds de indicação. A indicação do alarme recebido deve estar na cor vermelha e, quando possível, estar piscando. A indicação verde piscando ou com iluminação constante indica o funcionamento normal do dispositivo e sua interligação com uma central convencional. Segundo a ISO (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, 2005) são definidos dois tipos de acionadores: 7
8 Acionadores Manuais Tipo A: operação direta (ação única) nesse tipo, a alteração para a situação de alarme é feita simplesmente quando o elemento frangível é quebrado ou deslocado; Tipo B: operação indireta (ação dupla) nesse tipo, além da quebra ou do deslocamento do elemento frangível, será necessária a outra operação como o acionamento de um botão. Avisadores Audiovisuais Os avisadores sonoros e/ou visuais como dispositivos que tem a função de alertar as pessoas que se afastem da área afetada em caso de situação de alarme de incêndio. Devem ter características de audibilidade ou visibilidade compatíveis com o ambiente em que estão instalados, de forma a serem ouvidos ou vistos em qualquer ponto do ambiente em que se encontram nas condições normais de trabalho desse ambiente. As funções básicas dos avisadores são: Informar o pessoal responsável de uma área para que se possam tomar as medidas necessárias para segurança em um princípio de incêndio; Avisar as pessoas dentro das áreas afetadas pelo incêndio para evacuação; Indicar as saídas de emergências que devem ser usadas para o abandono da área; Controlar o fluxo de saída do pessoal para evitar tumulto, não obstruindo o caminho para a entrada da brigada de incêndio ou dos bombeiros; 8
9 Avisadores Audiovisuais Os avisadores visuais devem: a) Ser pulsantes, com freqüência entre 1 Hz e 6 Hz (NBR 17240) ou entre 1 Hz e 5 Hz (NBR 9050); b) Ter intensidade luminosa mínima de 15 cd e máxima de 300 cd. c) Ter aparência intermitente; d) Ter luz em xenônio de efeito estroboscópico ou equivalente; e) Ter a intensidade mínima de 75 candelas; Os avisadores sonoros devem: a) Ter intensidade e freqüência entre 500 Hz e Hz; b) Freqüência variável alternadamente entre som grave e agudo, se o ambiente tiver muitos obstáculos sonoros (colunas ou vigas); c) Intermitência de 1 a 3 vezes por segundo; d) Intensidade de no mínimo 15 dba superior ao ruído médio do local ou 5 dba acima do ruído máximo do local. Avisadores Audiovisuais Podem ser caracterizados como: a) gongos; b) avisadores eletrônicos; c) avisador visual tipo flash; d) Avisador audiovisual; 9
10 Detectores Automáticos Detector de fumaça; Detector de temperatura; Detetor de chama Características Detector iônico; Detector ótico; Detector combinado; CFTV Detector pontual Detector sucção Detector Linear Detectores de Fumaça Esse componente do sistema tem como objetivo atuar na presença dos gases gerados pela combustão. Seu princípio de funcionamento é simples e é baseado na reflexão da luz emitida de uma fonte luminosa interna do detector que incide sobre as partículas de fumaça em suspensão no ar. A luz refletida é captada por uma foto-célula que gera um sinal elétrico proporcional a sua intensidade. (1)fonte de luz; (2)lente; (3)fotodetector; (4)Sinal (ddp); (5)partículas de fumaça; (6)estrutura de absorpção da luz. 10
11 Detectores de Fumaça Detector de Temperatura Os detectores de temperatura são destinados a atuar quando a temperatura de um ambiente ultrapassar um valor pré determinado. Existem dois tipos de detectores de temperatura: detectores térmicos (de temperatura fixa), que entram em alarme quando o ar atinge uma determinada temperatura, em um tempo pré-determinado, que define a classificação do detector; detectores termovelocimétricos, que entram em alarme quando a variação da temperatura, em um intervalo de tempo prédeterminado, é maior que os valores do ajuste e/ou quando a temperatura máxima do ar é ultrapassada num intervalo de tempo pré-determinado. 11
12 Detector Iônico Nos detectores de câmara de ionização, os átomos do ar são ionizados por uma fonte de partículas alfa. Colocam-se duas placas com diferentes potenciais, consequentemente os ions positivos (gerados previamente devido a interação com as partículas alfa) deslocam se para a placa com o menor potencial, enquanto os eletrons livres se deslocam para a outra placa, sendo que a corrente gerada é proporcional à quantidade de átomos ionizados. Quando a fumaça entra no detector, as partículas interagem com os ions produzidos, dando origem a partículas sem carga, o que resulta na abertura do circuito, baixando a corrente entre as placas do detector. (1)elétrons; (2) fonte de partículas alfa; (3) câmara de amostragem; (4) corrente elétrica; (5) partículas de fumaça. Detector de Chama Detectores de chama detectam o fogo pela visão direta da chama e são limitados pela distância e pelo ângulo da visão. Em sistemas sem lentes óticas, no ângulo de 45º, a sensibilidade diminui para a metade da sensibilidade do ângulo de 90º (em relação à superfície plana do receptor). Com lentes apropriadas, os ângulos de visão podem ser alterados. 12
13 Detector de Chama Detector de Chama 50% 75% parede paralela ao eixo de visão do detector Detector Dx0, o D x 0,5 D x 0,75 1cm Área com sensibilidade reduzida 15,40cm 45 o 100% 1,33cm 50% 2cm 62,5% 75% 1,67cm 2,41cm VISTA SUPERIOR 13
14 Detectores de Amostragem Os detectores de amostragem te um princípio de funcionamento simples, mas sua sensibilidade é bem maior e é usado em ambientes onde se exige um monitoramento mais preciso. O ar é tragado, por um aspirador de alta eficiência, para dentro da sub-central através da rede de tubos de amostras. Dentro dessa sub-central, a amostra de ar passa pela câmara de detecção a laser através de um filtro de ar de dois estágios. Detectores de Amostragem 14
15 Detectores Lineares Estes sistemas são baseados na emissão e detecção de um feixe luminoso colimado, emitido ao longo de um amplo espaço aberto, normalmente em grandes corredores ou zonas com vãos muito altos. Em caso se de fumaça dentro desses espaços, o feixe emitido chega atenuado ao fotodetector. ENSAIOS LABORATORIAIS 15
16 Ensaios laboratoriais a) Operação normal b) Uniformidade c) Estabilidade d) Direcionalidade e) Sobretensão e subtensão f) Sobrecorrente e subcorrente g) Transientes e interferências h) Sobrecarga i) Durabilidade j) Isolamento e rigidez dielétrica k) Inversão de polaridade l) Velocidade do ar m) Redução da luz emitida n) Luz ambiente o) Temperatura p) Vibração q) Choque r) Impacto s) Umidade t) Corrosão u) Poeira v) Pintura w) Classificação a incêndios simulados. Ensaios laboratoriais Verificar o desempenho dos detectores levando em conta as condições específicas do ambiente como: Instalações elétricas, aterramento, luminosidade, rigidez elétrica, etc. 16
17 Ensaios laboratoriais Verificar o desempenho do detector sujeito a impactos acidentais Ensaios laboratoriais Analisar deterioração do detectores submetidos a ambientes agressivos, poeira e umidade 17
18 Ensaios laboratoriais Permitir que o projetista do sistema conheça o desempenho de cada componente para que, no projeto de instalação, sejam usados detectores com melhores características para cada ambiente. Ensaios laboratoriais Verificar a necessidade de tropicalização de componentes importados 18
19 SALA DE SIMULAÇÃO DE INCÊNDIO 9 metros Tomadas p/ detectores Ar condicionado EXAUSTOR Barreira Ótica Mirex MIC Luminária 16 BASES DE DETECTORES Luz óptica TERMOPAR Recipiente de Combustível TERMOPAR 6 metros Tomadas p/ detectores TERMOPAR TOMADAS LATERAL Luminária Dimensões da sala - comprimento 9 metros, largura 6 metros e altura 4 metros Definição da sensibilidade de detectores no sistema de coordenadas (T;m;y) m Absorção ótica da luz Db/m Classe C (60 C ; 2dB/m ; 6) T Variação de temperatura Classe B (30 C ; 1dB/m; 3) Classe A (15 C ; 0,5dB/m ; 1,5) y Y = adimensional (corrente iônica) 19
20 Características principais de cada tipo de fogo TF Tipo de Fogo Desenvolvimen to do calor Características Principais Movimentação ascendente do ar Fumaça TF1 Madeira Alto Alta sim TF2 TF3 Madeira (sem chama) Algodão (sem chama) Desprezível Fraca sim Desprezível Muito fraca sim TF4 Poliuretano Alto Alta sim TF5 Papel Médio Média sim TF6 PVC (sem chama) Desprezível Fraca sim TF7 N-heptana Alto Alta sim Espectro do Aerossol Predominantemente invisível Predominantemente invisível Predominantemente invisível Parcialmente invisível Parcialmente invisível Parcialmente invisível Predominantemente invisível Porção visível Escura Clara, alta difusão da luz Clara, alta difusão da luz Muito escura Cinza Muito escura Muito escura TF8 Álcool Alto alta não nenhum nenhuma Ensaios laboratoriais TF2 - Queima pedaços de madeira TF3 - Queima com algodão 20
21 Ensaios laboratoriais Classe C : 2dB/m Classe B : 1dB/m Classe A : 0,5dB/m Dados coletados 21
22 Ensaios laboratoriais Verificar desempenho dos componentes do sistema de detecção e alarme de incêndio, comparando com as informações técnicas fornecidas pelo fabricante, analisando alarmes falsos, composição de defeitos, análise de desvios e possíveis falhas ; REQUISITOS DE PROJETO 22
23 Dimensionamento O dimensionamento de um sistema de alarme de incêndio deve considerar os seguintes itens: detectar o foco de incêndio o mais rápido possível; alertar todos os ocupantes da edificação; localizar facilmente a área do foco de incêndio para facilitar o combate o mais rápido possível; fácil visualização e configuração da Central de Alarmes; evacuar de forma rápida e eficiente todas as pessoas da edificação; minimizar a ocorrência de alarmes falsos no sistema; garantir a disponibilidade do sistema por, pelo menos, 95% do ano; fácil manutenção corretiva; rápida reposição de componentes do sistema (menos de 24 horas no local); baixo custo dos materiais de reposição; completa documentação do sistema; vida útil elevada do sistema; acompanhamento periódico do fabricante; garantir a responsabilidade técnica do sistema pelo fabricante. Análise de Risco a análise dos riscos específicos nos locais supervisionados no interior da edificação e dos riscos oriundos da própria edificação (localização, altura, escadas, acessos e espaço livre para movimentação dos bombeiros, condições de tráfego e das ruas de acesso); tempo disponível para evacuação e intervenção em caso de incêndio, nos vários pontos das áreas consideradas, especialmente nos locais mais perigosos da edificação, em função da possibilidade do crescimento do incêndio; definição do nível de segurança a ser mantido nas áreas e locais de passagem obrigatórias dos ocupantes para garantir a segurança no abandono e para as equipes de intervenção; 23
24 Análise de Risco definição das necessidades e exigências relativas ao funcionamento do sistema no decorrer do incêndio para cada parte: alarmes e sinalização, para que se possa garantir a perda mínima de bens; definição dos tempos mínimos de funcionamento de cada subsistema para garantir a segurança no abandono e para as equipes de intervenção; definição dos componentes dos subsistemas e suas especificações incluindo a fiação dos acionadores manuais, avisadores e da central; Análise de Risco garantia do funcionamento e do nível aceitável de falhas, podendo ser expressos em porcentagem de disponibilidade do total dos componentes instalados no decorrer de um ano. Essa garantia inclui, também, falhas na fiação. O nível aceitável de falhas deve ser definido tanto para o período correspondente ao tempo de garantia assim como para o tempo fora da garantia. A norma nacional fornece valores básicos para falhas, mas o usuário deve exigir os valores do fabricante e do instalador de acordo com o seu estudo de risco; garantias assumidas pelo projetista e instalador para o funcionamento das diferentes partes do sistema em caso de alarme de incêndio; 24
25 Análise de Risco o sistema funcionará no estado em que se encontra no princípio do incêndio, degradando-se, inevitavelmente: isto implica que o projeto deve prever estas situações e o lay-out da rede ou do sistema deve manter o funcionamento da detecção, dos alarmes e das sinalizações em todos os locais não diretamente atingidos pelo fogo no tempo estimado pela análise dos riscos para garantir a segurança da vida humana; as garantias são baseadas na elaboração consciente do projeto do sistema de segurança, nos componentes, nas aprovações nacionais e internacionais, assim como na qualidade da execução da instalação. na supervisão do sistema também deve ser levada em conta, a interação entre homem/sistema. No caso de incêndio, informações detalhadas da edificação devem ser passadas a um maior número de pessoas no menor tempo possível (e também para os bombeiros que nem sempre conhecem o local em detalhes). Esta informação deve ser mantida ativa o tempo mais prolongado possível para facilitar a utilização da comunicação visual por meio do quadros sinóticos em conjunto com a comunicação sonora; o operador não pode ficar estressado além da sua capacidade emocional em caso de emergência. A seleção do pessoal para essa atividade é tão importante como o treinamento, assim como a sofisticação das informações do sistema. Decreto São Paulo 2011 As edificações são classificadas conforme sua ocupação, sua altura e áreas de risco quanto à carga de incêndio. O Corpo de Bombeiros Militares do Estado de São Paulo elaborou Instruções Técnicas que tem como objetivo regulamentar as medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco. 25
26 IT 19 Sistema de Detecção e Alarme de incêndio 5.21 Em edifícios residenciais com altura até 30 metros, o sistema de alarme pode ser substituído pelo sistema de interfone, desde que cada apartamento possua um ramal ligado à central que deve ficar em portaria com vigilância humana de 24 horas, e tenha fonte autônoma com duração mínima de 60 minutos NBRs - Normas Brasileiras 26
27 NBR ISO - Normas Brasileiras NBRs - Normas Brasileiras (cancelada) 27
28 NORMA ABNT NBR 17240/2010 Detectores Pontuais de Fumaça 28
29 Detectores Pontuais de Fumaça Detectores Pontuais de Fumaça 29
30 Detectores Pontuais de Fumaça Detectores Pontuais de Fumaça 30
31 Detectores Pontuais de Fumaça Detectores Pontuais de Fumaça 31
32 Detectores Pontuais de Temperatura Detectores Pontuais de Temperatura 32
33 Acionadores Manuais (NBR 17240) A distância máxima a ser percorrida: não pode ser superior a 30m; Nas edificações com mais de um pavimento, cada pavimento da edificação deve possuir pelo menos um acionador manual; Os mezaninos só estarão dispensados desta exigência se a distância percorrida por uma pessoa, do ponto mais desfavorável do mezanino até o acionador manual mais próximo, for inferior a 30 m. Acionadores Manuais (NBR 9050) Mecanismos e dispositivos de emergência devem conter informações táteis e visuais, representadas através de símbolos; As informações visuais devem seguir premissas de textura, dimensionamento e contraste de cor dos textos e das figuras para que sejam perceptíveis por pessoas com baixa visão; As informações visuais podem estar associadas aos caracteres em relevo.ou em Braile (as informações em Braile não dispensam a sinalização visual com caracteres ou figuras em relevo). Na NBR Acionadores manuais : entre 0,90 m e 1,35 m do piso acabado; NBR 9050 Acionadores manuais: entre 0,60m e 1,00m do piso acabado. Para que pessoas em cadeiras de rodas possam ter acesso ao acionador manual. 1,35 0,90 33
34 Avisadores (NBR 17240) Apresentar funcionamento continuo por pelo menos 60 minutos, em caso de alarme Os avisadores sonoros e/ou visuais devem ser instalados a uma altura entre 2,20 m a 3,50 m; Os avisadores visuais devem ser pulsantes, com freqüência entre 1 Hz e 6 Hz; Intensidade luminosa mínima de 15 cd e máxima de 300 cd. Avisadores (NBR 9050) instalação de avisadores visuais a uma altura superior a 2,20m acima do piso, ou 0,15m inferior em relação ao teto mais baixo; Intensidade luminosa mínima de 75 cd; Os avisadores visuais devem ser pulsantes, com freqüência entre 1 Hz e 5 Hz; luz em xenônio de efeito estroboscópico ou equivalente. 34
35 Comparação dos símbolos gráficos usados em projetos de sistema de alarme de incêndio entre a NBR (ABNT, 2010) e a NBR Proteção contra incêndio Símbolos gráficos para projeto (ABNT, 1998b) 35
36 Comparação dos símbolos gráficos usados em projetos de sistema de alarme de incêndio entre a NBR (ABNT, 2010) e a NBR Proteção contra incêndio Símbolos gráficos para projeto (ABNT, 1998b) PROJETOS 36
37 Projetos O projeto de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve conter todos os elementos necessários ao seu completo funcionamento, de forma a garantir a detecção de um princípio de incêndio, no menor tempo possível. Requisitos Desenho indicando a localização de todos os equipamentos do sistema considerando características ambientais reais Especificação dos equipamentos Trajeto dos condutores elétricos Diagrama multifilar 37
38 Requisitos Lista completa de equipamentos Cálculo de fontes de alimentação e baterias Quadro resumo da instalação Manuais de operação, manutenção preventiva e corretiva do sistema Garantias Projetos 38
39 Projetos Em caso de curto circuito, devido a todo o sistema estar instalado somente entre 2 isoladores do lado da central e apenas uma linha, todo o sistema ficará desativado Isolador Central Isolador Controlador Sinalização dos componentes do sistema de detecção e alarme de incêndio Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação 20 Alarme sonoro Indicação do local de instalação do alarme de incêndio 21 Acionador manual Ponto de acionamento de alarme de incêndio Símbolo: quadrado Deve vir sempre acompanhado de uma 21 Comando manual de da bomba de incêndio Fundo: vermelha Pictograma: fotoluminescente mensagem escrita, designando o equipamento acionado por aquele ponto Indicação da posição 22 Telefone ou interfone de emergência do interfone para comunicação de situações de emergência a uma central Fonte: NBR (ABNT, 204b, p.11) 39
40 Conforme a IT 20 (São Paulo, 2011) Em complementação a essa sinalização, deve ser aplicado, na entrada principal da edificação, uma placa indicando todos os sistemas de proteção contra incêndio instalados na edificação. 40
41 COMISSIONAMENTO DO SISTEMA Desempenho 41
42 Comissionamento A questão não é: Qual a probabilidade do detector atuar? a questão é Qual a probabilidade do detector atuar quando o incêndio atingir 1kw, 5kw, 10kw, 50kw,...nkw? Comissionamento 42
43 Confiabilidade Confiabilidade 43
44 Comissionamento Verificar se sistema de detecção e alarme de incêndio, após sua instalação, está de acordo com as necessidades ambientais, requisitos operacionais e normas vigentes Comissionamento 88 44
45 Comissionamento Extratificação da fumaça: fenômeno que impede que os gases gerados na combustão alcancem os detectores A fumaça não sobe no ar quente. Quando a temperatura entre ambiente e da fumaça é equilibrada, forma-se o plume em uma distancia considerável abaixo do teto. Detectores automáticos Comissionamento Luminárias Colchão de ar quente impenetrável para a fumaça 90 45
46 Comissionamento Sistema de ar-condicionado: Instalação de detectores próximos a saída de ar. Comissionamento Sistema de ar-condicionado 46
47 Comissionamento Distância a percorrer esta dentro da norma??? 93 Bauer W Comissionamento O sistema de fiação de detecção deve ser instalado para detectar e transmitir um alarme até a central antes de ser queimado pelo calor do incêndio. Como os detectores automáticos estão hoje na maioria de material plástico, a fiação da detecção deve suportar o calor que suporta um detector
48 Comissionamento: 95 Comissionamento: 48
49 Comissionamento: 49
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